Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Apostila Ins Predial
Apostila Ins Predial
A norma determina que todos os condutores de fase devem ser seccionados, ou seja, deve ser insta-
lado um dispositivo que interrompa o circuito (interruptor) neste(s) condutor(es). A exemplificação
de um ponto de utilização de lâmpada incandescente na forma de esquemas multifilar e unifilar é
mostrado na figura 2.5.
O número 1 que aparece no Quadro de Distribuição (QD), precedido pelas letras N e R, significa
o número do circuito e, neste caso, representa o primeiro disjuntor que tem a função de proteger,
comandar e desligar eventualmente por ocasião de manutenção. Este circuito é alimentado pelo
condutor fase R e pelo condutor Neutro exclusivo do circuito o condutor de Terra (PE), sendo
utilizado ou não deve sempre estar presente nas instalações. Para entender a execução da instalação
conforme o esquema unifilar, será usado, por exemplo, um cômodo de uma residência. Observe que
a passagem dos condutores, como as ligações dos pontos de comando e ativo (lâmpada) representam
com clareza cada detalhe do esquema, denominado de ponto de utilização. Você deve lembrar que
todos os símbolos representados no esquema da figura 2.6 representam um dispositivo, material
ou equipamento elétrico. Por exemplo: o interruptor (9) necessita de uma caixa de passagem
100x50x50mm para a sua instalação, uma lâmpada no teto (10) precisa de uma caixa octogonal
fundo móvel 100x100x100mm ou 100x100x50mm (4) para fixá-Ia e os eletrodutos (2)-(3)( 8)
representam o caminho por onde passam os condutores. Os eletrodutos servem, também para
interligar as caixas entre si. No esquema unifilar, os números estabelecem uma relação com a
instalação real ao lado, partindo do Quadro de Distribuição-QD (1).
2.1 Linguagem Usada em Instalações 12
Na figura 2.7 a seguir observe a representação correta do esquema unifilar e o significado de cada
símbolo. Mais detalhamentos pode ser observado na simbologia normalizada encontrada na norma
NBR 5410:2004.
Quando se deseja comandar duas lâmpadas separadamente ou dois grupos de lâmpadas funcio-
nando em conjunto, utiliza-se interruptores de duas seções ou duas teclas. A figura 2.8 representa
os esquemas multifilar, unifilar e funcional, que basicamente traduzem a mesma realidade, num
cômodo ou ambiente de uma planta baixa, mostrando como ficaria na elaboração de um projeto elé-
trico. O esquema funcional mostra as ligações de uma forma mais simplificada, comparativamente
aos esquemas multifilar e unifilar. Analisando as três representações podemos ver com clareza a
quantidade de condutores utilizados . A planta baixa mostra com clareza o posicionamento físico
de cada componente no ambiente da figura 2.8:
2.2 Interruptor Paralelo e Intermediário 13
Observamos o comando de iluminação com interruptor de uma e duas teclas ou seções. Para coman-
dar três lâmpadas separadamente ou três grupos de lâmpadas em conjunto, utiliza-se interruptores
com três teclas ou três seções.
Prática 2.1.1 Após compreender a parte teórica acima, agora você irá fazer a montagem do
esquema funcional de uma ligação de duas lâmpadas em série acionadas por um interruptor
simples, em seguida com duas lâmpadas em paralelo acionadas separadamente por um interruptor
de duas seções utilizando o lado da bancada de instalações prediais. Caso tenha alguma dúvida
sobre como montar no painel consulte o manual descritivo da bancada no anexo 1 dessa apostila
ou chame o professor.
Prática 2.2.1 Após compreender a parte teórica acima, agora você irá fazer a montagem do
esquema funcional de uma ligação do interruptor paralelo e intermediário utilizando o lado
da bancada de instalações prediais. Caso tenha alguma dúvida sobre como montar no painel
consulte o manual descritivo da bancada no anexo 1 dessa apostila ou chame o professor.
2.3 Relé Fotoelétrico 15
Prática 2.3.1 Após compreender a parte teórica acima, agora você irá fazer a montagem do
esquema funcional do relé fotoelétrico conforme diagrama colado no relé fotoelétrico no lado
da bancada de instalações prediais. Caso tenha alguma dúvida sobre como montar no painel
consulte o manual descritivo da bancada no anexo 1 dessa apostila ou chame o professor.
2.4 Campainha
As campainhas e as cigarras são aparelhos que podem ser acionados por um ou mais pulsadores
ou botões de campainha instalados junto às portas ou portões de acesso à propriedade. Têm por
finalidade avisar a presença de pessoas que desejam ser atendidas, pois é uma maneira simples
de enviar um sinal de aviso, evitando que a pessoa bata palmas para ser atendida. É utilizada
como meio de sinalização, podendo ser empregada como chamada geral ou sistema de alarmes.
As campainhas de tímpano, (produzem som de alta intensidade) são ideais para serem utilizadas
em grandes ambientes, por exemplo: escolas, indústrias, sítios ou chácaras, grandes armazéns e
postos de gasolina. Existem, também, modelos específicos para uso em linhas telefônicas, como
para pontos de táxi. No comércio de materiais elétricos e supermercados, é possível encontrar os
mais variados tipos e modelos de campainhas e cigarras. Quanto ao funcionamento, podem ser
eletrônicas e eletromagnéticas.
2.5 Sensor de Presença 16
As campainhas eletrônicas são as mais sofisticadas. Podem apresentar diversos tipos de sons, com
alguns modelos musicais. Existem campainhas com e sem fio. A campainha sem fio possui um
transmissor que é o botão externo, a prova de tempo, o qual envia um sinal para o receptor que
fica na parte interna. A distância entre o botão pulsador e o receptor pode chegar a 30 metros com
interferências e a 80 metros sem interferências.
As campainhas eletromagnéticas são mais simples, sendo constituídas basicamente por um eletroímã.
Este aciona um êmbolo móvel que bate num tímpano (timbre) ou em lâminas metálicas, sendo
uma de cada lado da campainha. Pode ter um eletroímã que faz vibrar uma lâmina metálica como
é o caso das cigarras. Algumas campainhas de tímpano podem produzir sons acima de 100db
(decibéis). São utilizados para grandes, áreas e podem funcionar tanto em corrente alternada como
em corrente continua. As cigarras e outros modelos de campainhas produzem um som em torno
de 80db. A figura 2.12 mostra esquemas em detalhes indicando como instalar corretamente uma
campainha ou cigarra. Instalar uma campainha é como instalar uma lâmpada. Observe a instalação
de campainha por pulsadores.
Prática 2.4.1 Após compreender a parte teórica acima, agora você irá fazer a montagem do
esquema funcional da campanhia utilizando o lado da bancada de instalações prediais. Caso
tenha alguma dúvida sobre como montar no painel consulte o manual descritivo da bancada no
anexo 1 dessa apostila ou chame o professor.
A utilização do sensor de presença é uma solução prática, moderna e inteligente e muito utilizada
na automatização predial. Este equipamento não se destina somente a controlar a iluminação de um
determinado ambiente (garagem, circulação, halls, despensas, escadarias, câmaras frigoríficas, e
demais locais onde ocorra movimentação eventual de pessoas), pois também, é usada em grande
escala, no controle de acesso: portas automáticas e circuitos de alarmes. Proporciona grande
economia de energia elétrica, porque o circuito é acionado somente enquanto houver movimento
no seu campo de detecção.
Prática 2.5.1 Após compreender a parte teórica acima, agora você irá fazer a montagem do
esquema funcional do sensor de presença conforme diagrama colado no instrumento no lado
da bancada de instalações prediais. Caso tenha alguma dúvida sobre como montar no painel
consulte o manual descritivo da bancada no anexo 1 dessa apostila ou chame o professor
2.6 Dimmer
É um dispositivo eletrônico que tem como finalidade controlar a tensão de um circuito elétrico e
pode substituir (e com vantagens) o interruptor normal de parede. Devido às suas características,
o interruptor normal autoriza a lâmpada a acender plenamente ou a apagar completamente, sem
qualquer condição intermediária. Com a utilização do variador de tensão elétrica "Dimmer" com
apenas um toque ou o movimento da mão você é capaz de controlar, de modo linear, a tensão
do circuito desde zero até o valor da tensão nominal (127V ou 220V). Esse recurso da eletrônica
é muito utilizado na iluminação de ambientes e recebe o nome de variador de luminosidade,
dispositivo que varia a luminosidade da lâmpada, desde zero (completamente apagada) até 100
por cento (totalmente acesa), porém passando (e "parando", se assim for o desejo do usuário)
em qualquer condição intermediária, como por exemplo: "pouca luz", "meia luz"e "luz plena".
O variador de tensão elétrica pode, também, ser utilizado para o controle de motores universais
(motores com comutadores, tipo CC). Este dispositivo atende perfeitamente as necessidades do
usuário, quanto ao conforto e economia de energia elétrica, podendo também ser utilizado como
variador de velocidade em ventiladores. A figura 2.14 mostra em forma de esquema multifilar,
apresentam os detalhes quanto às ligações para instalar corretamente os variadores de tensão elétrica
“Dimmers” ou variadores de luminosidade.
2.7 Lâmpada Fluorescente 18
Prática 2.6.1 Após compreender a parte teórica acima, agora você irá fazer a montagem do
esquema funcional do dimmer utilizando o lado da bancada de instalações prediais. Caso tenha
alguma dúvida sobre como montar no painel consulte o manual descritivo da bancada no anexo
1 dessa apostila ou chame o professor.
Prática 2.7.1 Após compreender a parte teórica acima, agora você irá fazer a montagem
do esquema funcional de ligação da lâmpada fluorescente utilizando o lado da bancada de
instalações prediais. Caso tenha alguma dúvida sobre como montar no painel consulte o manual
descritivo da bancada no anexo 1 dessa apostila ou chame o professor.