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Documentação Necessária

Antes mesmo que o colaborador inicie qualquer atividade, e exigido exames e testes para
filtrar a saúde do mesmo, com o objetivo de não prejudicar sua atividade e sua integridade

Esses exames são:

Exames Periódicos

Aso

Audiometria.

Eletrocardiograma.

Hemograma Completo.

Acuidade Visual.

Glicemia.

Exames etílicos

Permissão de Trabalho

A PET estabelece os requisitos mínimos de saúde e segurança para trabalho em espaços


confinados. Também de acordo com a NR 33, o empregador deve garantir que o trabalho só se
inicie após a emissão da PET.

Oque deve conter na PET

objetivo da entrada;

data e duração da autorização da permissão de entrada;

) trabalhadores autorizados a entrar num espaço confinado, que devem ser relacionados e
identificados pelo nome e

pela função que irão desempenhar;

assinatura e identificação do supervisor que autorizou a entrada;

riscos do espaço confinado a ser adentrado;


medidas usadas para isolar o espaço confinado e para eliminar ou controlar os riscos do
espaço confinado antes da

entrada.

A PET deve ser preenchida em três vias datadas e assinadas

Exigências

Exigências para seguir antes e depois da conclusão da atividade

Inspeção e testes dos equipamentos, pelo supervisor ou responsável por preencher a PET;

Conhecimento dos riscos e medidas de controle, bem como direitos e deveres, de todos os
envolvidos direta e indiretamente no trabalho;

Formação de equipe com vigias, supervisores de entrada e trabalhadores autorizados. O


número de funcionários deve ser definido a partir da análise de riscos, sendo vedados os
trabalhos individuais. Os trabalhadores também devem ter treinamento adequado para sua
função, conforme a NR 33;

Preenchimento da PET, com as devidas adaptações de acordo com empresa, trabalho e local.
O formulário está disponível no anexo II da NR 33.

Autorização

Trabalhador autorizado: Profissional com capacitação que recebe autorização do empregador,


ou seu representante

com habilitação legal, para entrar em um espaço confinado permitido.

Normas que disciplinam o trabalho em espaço


confinado?
A norma NBR-16577, também conhecida como “Espaço confinado — prevenção de acidentes,
procedimentos e medidas de proteção”. Ela determina requisitos para identificar e caracterizar
espaços confinados, bem como para implantar um sistema de gestão a fim de garantir a
segurança dos trabalhadores que estão em contato com esses locais.

Além disso, também existe a NR-33, que trata de Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços
Confinados.

Exemplos de Espaços Confinados

tanques;

silos;

vasos de pressão;

colunas;

casas de bombas;

fornos;

asas de avião

Seus riscos

riscos físicos — ruído, calor e umidade são encontrados com frequência nesses ambientes;

riscos químicos — a presença de contaminantes e deficiência de oxigênio provocam asfixia,


intoxicação e até mesmo a morte em casos mais graves;

riscos biológicos — ratos, morcegos e insetos têm acesso fácil a espaços confinados e são
vetores de doenças contagiosas como hospedeiros intermediários, o que torna esses locais
ambientes propícios para micro-organismos patogênicos;

riscos ergonômicos — visto que o acesso e a movimentação são limitados, ambientes


confinados podem exigir posturas desconfortáveis ou esforços excessivos;

riscos mecânicos — refere-se a trabalho em altura, inundação, impacto de ferramentas e


materiais, erosões e desabamentos.
Novidades na aplicação da NR 35 na Construção Civil

Em setembro de 2016, o Ministério do Trabalho, por meio da portaria nº 1.113, instituiu


mudanças na NR 35, em relação aos Sistemas de Proteção contra Quedas e de Ancoragem.

O item 35.5, que falava de equipamentos de proteção individual, acessórios e sistemas de


ancoragem, passou, a partir desta portaria, a falar sobre Sistemas de Proteção contra Quedas.

Segundo a nova versão da NR 35, os sistemas de proteção contra quedas passam então a ser
obrigatórios sempre que não for possível evitar o trabalho em altura, e devem:

Ser adequados à tarefa a ser executada;

Ser selecionado de acordo com a análise de risco, considerando, além dos riscos a que o
trabalhador está exposto, os riscos adicionais;

Ser selecionado por profissional qualificado em segurança do trabalho;

Ter resistência para suportar a força máxima aplicável prevista quando de uma queda;

Atender às normas técnicas nacionais ou, na sua inexistência, às normas internacionais


aplicáveis;

Ter todos os seus elementos compatíveis e submetidos a uma sistemática de inspeção.

O sistema de proteção adotado para determinado trabalho em altura poderá ser o sistema de
proteção coletiva contra quedas (SPCQ) ou o sistema de proteção individual contra quedas
(SPIQ). O sistema individual só poderá ser adotado caso não seja possível a adoção do SPCQ ou
sempre que o SPCQ não ofereça completa proteção aos envolvidos ou, ainda, para atender
emergências.

Essa versão da NR 35, diz que o sistema de proteção individual contra quedas (SPIQ) pode ser
de restrição de movimentação, retenção da queda, de posicionamento no trabalho ou de
acesso por cordas, sendo formado por:

Sistema de ancoragem;

Elemento de ligação;

Equipamentos de proteção individual, que devem ser certificados e adequados ao uso na


atividade.

Já o sistema de proteção coletiva contra quedas (SPCQ) ainda será complementado para tratar
de barreiras de proteção, redes de proteção, entre outras ferramentas.

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