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Nome: Alberto Jonathas Maia


Resumo: Alberto Jonathas é Doutorando em Direito pela UFPE. Mestre e Graduado em Direito
pela UNICAP. Fundador do Grupo Marco Maciel de Mediação e Arbitragem da UNICAP.
Professor de Graduação e Pós-graduação de Mediação e Arbitragem. Membro da lista de
árbitros da CAMES e CMAA ACIF. Advogado em Recife, Belo Horizonte e Brasília. Autor do
Livro: Fazenda Pública e Arbitragem: do contrato ao processo pela Editora Juspodivm.
Linkedin: https://www.linkedin.com/in/albertojmaia/
Instagram: @albertojmaia

Pasta Onedrive:
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%2147975&cid=8AD5BD4FCFF9BDAC

Orientações: Após o preenchimento dos itens abaixo, o presente documento deverá ser salvo
em formato ".docx" e colocado na pasta do Onedrive, cujo link está indicado acima.

 Título

Escreva o título abaixo!

[O momento adequado de pactuação de convenção de arbitragem]

 Texto (500-750 palavras):

Escreva o texto abaixo!

[Dando uma breve pausa em um momento da coluna que tratávamos sobre conciliação e
mediação, trataremos sobre uma interessante questão envolvendo arbitragem.
Ao fim do período eleitoral um determinado gestor público municipal eleito questionou-me algo
que já tinha tratado há tempos atrás em meu livro1: qual o momento mais adequado para
pactuação da convenção de arbitragem?
A pergunta é pertinente e justificável uma vez que escapa ao conhecimento do público em geral
a pactuação de convenção de arbitragem após a celebração do contrato. Nesse sentido a
recomendação a seguir tem um caráter preventivo e que é de interesse dos advogados e
interessados em estabelecer arbitragem como forma de solução de conflitos.
Pois bem, no início da relação negocial, ambas as partes buscam benefícios mútuos, há
convergência de interesses e a comunicação tende a fluir de forma pacífica. De modo diverso
ocorre quando as divergências começam a vir à tona: assim, se o dissenso, em regra, advém da
própria relação contratual, como seria possível garantir uma nova pactuação? As dificuldades
nesse segundo quadro são latentes.

1
Cf. MAIA, Alberto Jonathas. Fazenda Pública e Arbitragem: do contrato ao processo, Salvador: Editora
Juspodivm, 2019.
A doutrina recomenda que, assim como qualquer ajuste processual, a convenção seja celebrada
durante a elaboração do contrato. Antonio do Passo Cabral elucida que “as convenções pré-
processuais são muito úteis e tendem a ser as mais utilizadas na pratica porque, antes do
processo (e muitas vezes antes do próprio conflito), os ânimos ainda não estão acirrados” 2.
A questão é tão séria que, até nos casos em que existe cláusula compromissória no contrato, é
possível que as partes aleguem que determinada matéria ou sujeito não se insere no bojo da
convenção. Nesses casos, será necessário entender toda a conjuntura negocial e o estado de
ânimos dos envolvidos para avaliar o alcance objetivo e subjetivo da convenção de arbitragem.
No contexto público, onde determinados cargos e gestões têm caráter transitório, há, por vezes,
falha na comunicação entre os órgãos e setores. Assim, inserir cláusula compromissória no
início da negociação é garantir, minimamente, uma boa resolução contratual. Dará segurança
jurídica, impedirá revogação ou modificação de assuntos já tratados e já incluídos na
racionalização econômica dos contratantes, como se verá em breve.
É bem verdade que ainda que não haja cláusula compromissória, a Administração Pública
poderá celebrar compromisso arbitral3. Ainda assim, no caso da Administração Pública, é ideal
que, no edital de licitação, convênio, ou contrato de concessão, já esteja inserida a cláusula
compromissória como um dos termos do contrato.
A título exemplificativo, a Lei 11.079/04, que institui normas gerais para licitação e contratação
de parceria público-privada no âmbito da administração pública, determina que o instrumento
convocatório da licitação deve conter minuta do contrato. Pode-se, ainda, prever o emprego dos
mecanismos privados de resolução de disputas, inclusive a arbitragem, para dirimir conflitos
decorrentes ou relacionados ao contrato (art. 11, III).
Ainda conforme André Junqueira, aponta que “por ser elemento que pode impactar no sucesso
de um projeto de parceria entre Estado e a iniciativa privada, a cláusla compromissória merece
ser incluída na matriz de riscos do contrato”. Para o autor, tal cláusula “seria compreendida
como elemento mitigador desse risco, por delimitar um foro teoricamente especializado e neutro
para resolução de contendas relativas a direitos patrimoniais disponíveis”. 4
É autorizado que, no mesmo contrato, sejam estabelecidas regras de direito material
consubstanciadas no próprio mérito administrativo e, também, regras de direito processual.
Possibilita-se, assim, a indicação da jurisdição privada para resolver eventual e futuro conflito
por meio de convenção de arbitragem. ]

 Descrição (50 – 80 palavras):

Escreva abaixo a descrição. Apesar de breve, ela servirá para introduzir ao leitor um pouco do
que ele encontrará no texto.

[Qual o momento mais adequado para pactuação da convenção de arbitragem? A convenção de


arbitragem pode ser utilizada como mitigador de riscos do contrato, seja na esfera pública seja
na esfera privada. Deve ser incluída, preferencialmente, antes do encerramento dos ajustes
contratuais. A ideia é de que o momento adequado para estipular arbitragem como solução de
conflitos deve ser antes da existência de um conflito.
2
CABRAL, Antonio do Passo. Convenções Processuais. Salvador: Editora Juspodivm, 2016, p. 143.
3
Enunciado n.2 da I Jornada Prevenção e Solução Extrajudicial de Litígios
4
JUNQUEIRA, André. Arbitragem nas parcerias público-privadas. São Paulo: Editora Forum,2019, p. 237.
]

 Hashtags (02 – 05 hashtags):

Assim como na descrição, as hahtags devem guardar relação com o assunto abordado no texto.

[Exemplo: #modelomultiportas #Arbitragem #clausulacompromissória #contrato]

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