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CRJonline nº 258 – editado Yvone

A ser publicado em 14 de dezembro 2021

TÍTULO: SBDI-2 decide que acordo firmado por sindicato não


alcança substituídos que não declararam anuência expressa

SUBTÍTULO: De forma unânime, ministros da SBDI-2 deram provimento a


recurso ordinário do MPT-Campinas
A Subseção 2 Especializada em Dissídios Individuais (SBDI-2) do Tribunal Superior do
Trabalho (TST) desconstituiu termo de homologação de acordo judicial referente a 62
trabalhadores que não firmaram declaração expressa de anuência em relação aos
termos da negociação feita nos autos de ação coletiva movida pelo sindicato laboral.
Os ministros, por unanimidade, deram provimento ao recurso ordinário interposto
pelo Ministério Público do Trabalho em Campinas (MPT-Campinas) e determinaram o
prosseguimento da reclamação trabalhista originária (0048300-04.2007.5.15.0099) em
relação aos 62 substituídos.
O MPT requereu a invalidação do acordo por entender que o sindicato, titular de
direito material, não poderia realizar qualquer ato que implicasse disposição do direito
de terceiro, uma vez que sua esfera de atuação se restringe ao aspecto processual de
tutela do direito dos substituídos. O acordo celebrado entre a empresa e o sindicato
deveria ter a anuência de todos os substituídos.
“Impõe-se afirmar que o substituto processual, in casu o Sindicato Réu, não poderia
dispor do direito material desses 62 substituídos, cuja titularidade lhes pertencia única
e exclusivamente, sem sua autorização”, concluiu o relator do processo, ministro Luiz
José Dezena da Silva. O magistrado ressaltou que o acordo, diante da ausência de
autorização dos 62 substituídos para transacionar ou renunciar a direitos, não pode
produzir os efeitos próprios da coisa julgada, conforme afirmado pelo MPT. “O
substituto processual pode atuar na defesa dos direitos dos substituídos, mas não
pode praticar atos de disposição desses direitos, dos quais não detém a titularidade,
sem que haja autorização expressa dos substituídos nesse sentido.”
O ministro destacou ainda que mesmo os termos do acordo tendo sido aprovados em
votação realizada em assembleia sindical, “essa aprovação não estende seus efeitos
sobre aqueles substituídos que não participaram da votação, porque o substituído
votante é titular apenas do seu direito material e somente sobre este pode deliberar,
não possuindo legitimidade para, com seu voto, deliberar sobre direitos de terceiros”.
O processo está sendo acompanhado, na Coordenadoria de Recursos Judiciais (CRJ) da
Procuradoria Geral do Trabalho (PGT), pela subprocuradora-geral do Trabalho Cristina
Aparecida Ribeiro Brasiliano Leia o acórdão do STJ. Clique aqui.
Leia o acórdão da SBDI-2 e o recurso ordinário do MPT-Campinas. Clique aqui.
Processo TST - RO-5049-58.2015.5.15.0000

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TÍTULO: Agravo da CRJ é provido e frigorífico condenado em


dano moral coletivo por descumprimento da cota de aprendizes

SUBTÍTULO: Ministros da SBDI-1 deram provimento a recurso da CRJ e


condenaram empresa nos autos de ACP movida pelo MPT-MT
A Subseção 1 Especializada em Dissídios Individuais (SBDI-1) do Tribunal Superior do
Trabalho (TST) deu provimento ao recurso interposto pela Coordenadoria de Recursos
Judiciais (CRJ) da Procuradoria Geral do Trabalho (PGT) e condenou a BRF S.A. ao
pagamento de indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 150 mil em razão
do descumprimento da cota de aprendizes.
A empresa havia sido condenada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região
(TRT23) ao cumprimento da cota prevista no artigo 429 da CLT. Porém, o pedido de
condenação ao pagamento de valores a título de dano moral coletivo, formulado pelo
Ministério Público do Trabalho no Mato Grosso (MPT-MT), foi julgado improcedente.
No TST, a Oitava Turma não conheceu do agravo de instrumento interposto pelo MPT-
MT, o que levou a subprocuradora e vice-procuradora geral do Trabalho Maria
Aparecida Gugel a interpor recurso de embargos à SBDI-1 e, posteriormente, agravo à
SBDI-1.
“O descumprimento da cota de aprendizes que proporciona o preparo de jovens
aprendizes para o mercado de trabalho, prevista nos artigos 428 e 429 da CLT, gera
danos coletivos porque fere um dos princípios da atividade econômica que é a função
social da empresa (artigo 170, III da Constituição da República). Ou seja, a empresa ré
mitigou a ordem constitucional que comanda a profissionalização de jovens para o
mundo do trabalho, tal como prevê o artigo 227 da Constituição da República”,
defendeu Maria Aparecida Gugel.
Os ministros da SBDI-1, por unanimidade, deram provimento ao recurso da CRJ e
condenaram a BRF ao pagamento de indenização por dano moral coletivo no importe
de R$ 150 mil. O acórdão ainda não foi publicado.
O processo está sendo acompanhado, na Coordenadoria de Recursos Judiciais (CRJ) da
Procuradoria Geral do Trabalho (PGT), pela subprocuradora e vice procuradora-geral
do Trabalho Maria Aparecida Gugel.
Leia o agravo da CRJ. Clique aqui.
Processo TST- RR - 612-17.2011.5.23.0056 

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TÍTULO: Empreiteiras que descumpriram normas de segurança


fazem acordo com MPT no valor de R$ 16 milhões

SUBTÍTULO: Acordo nos autos de ação movida pelo MPT-DF/TO foi


realizada por meio de audiência telepresencial no TST
O Ministério Público do Trabalho (MPT) realizou acordo com o Consórcio Brasília 2014 e as
empresas consorciadas Andrade Gutierrez S.A. e Via Engenharia S.A (em recuperação judicial)
por meio do qual as consorciadas se comprometeram ao pagamento, cada uma, do valor de R$
4 milhões a título de indenização por danos morais coletivos.

As empresas haviam sido condenadas pelo Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região
(TRT10) em ação civil pública movida pelo Ministério Público do Trabalho no Distrito Federal e
Tocantins (MPT-DF/TO). O descumprimento de normas de saúde e segurança do trabalho
durante a realização das obras de construção do Estádio Nacional de Brasilia resultaram na
morte de um trabalhador, no ano de 2012.

O processo chegou ao Tribunal Superior do Trabalho (TST), porque as empresas recorreram da


condenação imposta pela Justiça do Trabalho no Distrito Federal. O acordo foi feito em
audiência de conciliação telepresencial designada pelo ministro relator Cláudio Brandão, e
celebrado entre os representantes das empresas e a subprocuradora-geral do Trabalho,
Cristina Aparecida Ribeiro Brasiliano, membra da Coordenadoria de Recursos Judiciais (CRJ) da
Procuradoria-Geral do Trabalho (PGT).

Os valores serão destinados à Universidade de Brasília (UnB) - como subsídio referente ao


projeto apresentado pelo LAB, por meio de convênio firmado com MPT -, e a outras
instituições a serem determinadas pelo MPT. A Andrade Gutierrez terá ainda que patrocinar
campanha publicitária em defesa do Trabalho Seguro, a ser aprovada pelo MPT e veiculada no
Distrito Federal. A importância devida pela Via Engenharia deverá ser habilitada como crédito
da Fazenda Pública junto ao Juízo da Recuperação Judicial.

Leia a ata da audiência de conciliação. Clique aqui.


Processo TST- AIRR - 1537-80.2012.5.10.0010

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TÍTULO: Atividades judiciais na Justiça do Trabalho serão


encerradas nesta sexta-feira (17)

SUBTÍTULO: CRJonline voltará a ser publicado na última semana de janeiro


de 2022
O Órgão Especial do Tribunal Superior do Trabalho (TST) realiza nesta sexta-feira (17) a
sessão de encerramento do Ano Judiciário 2021, com horário de início previsto para as
9h. A sessão será realizada na modalidade telepresencial, com transmissão por meio
da plataforma Zoom.
Nesta última semana de julgamentos, estão em pauta 29 processos de interesse do
Ministério Público do Trabalho (MPT) que deverão ser julgados pelas Sessões
Especializadas e Turmas, na modalidade telepresencial. Os resultados serão divulgados
pela Coordenadoria de Recursos Judiciais (CRJ) na última edição do CRJonline de 2020,
a ser publicada na próxima segunda-feira (20/12).
Durante o recesso forense, não haverá publicação do CRJonline. A primeira edição do
informativo, no próximo ano, será publicada no dia 31/01, com a divulgação das
pautas de julgamento agendadas pelo TST para o ano de 2022. A sessão de abertura
do Ano Judiciário está prevista para ser realizada pelo Órgão Especial do TST no dia
01/02.
Clique aqui para ver o calendário oficial da Corte Trabalhista para 2022, com as datas
das sessões de julgamento, feriados, recessos e eventos institucionais.
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Leia a notícia completa e as principais peças


do processo. Os arquivos estão
disponíveis em www.mpt.mp.br , página
da CRJ, na aba O MPT. Ou acesse o link
em nossa Bio.

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