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DOMINGO DE RAMOS
OBJETOS A PREPARAR
III) SACRISTIA.
1. BISPO: a) para a cerimônia dos ramos: amito, alva, cíngulo, estola e pluvial vermelhos, cruz
peitoral (cordão verde-amarelo), mitra preciosa, báculo; não usa luvas.
b) para a missa: tunicelas, casula, manípulo, luvas roxas; mitra: só a dourada (pois é
missa penitencial de roxo).
2. PRESBÍTERO ASSISTENTE: sobrepeliz, amito e pluvial (vermelho para bênção dos ramos;
roxo para a missa).
3. DIÁCONO E SUBDIÁCONO: amito, alva, cíngulo, tunicela, estola e dalmática vermelhas, sem
manípulos; para a missa paramentos roxos com manípulo.
4. CANTORES DA PASSIO: amito, alva, cíngulo, estola diaconal roxa, livros da Passio.
5. Prepara-se também a cruz processional descoberta.
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DESCRIÇÃO DA CERIMÔNIA
2. Terminada a antífona Hosanna, o Bispo, depois de tirar a mitra, canta a oração da bênção dos
ramos, que lhe é apresentada pelo porta-livro e porta-candela. Terminada a oração, porta-livro e
porta-candela voltam aos seus lugares; o diácono põe a mitra no Bispo e, em seguida, lhe apresenta
o hissope para aspergir os ramos. Depois da aspersão, o Bispo impõe incenso no turíbulo e incensa
três vezes os ramos bentos. Terminada a incensação, o turiferário vai para a sacristia.
3. Terminada a bênção dos ramos, o Bispo recebe o báculo, faz a reverência ao altar (fig. 2) e se
dirige para o trono, onde devolve o báculo e, sentado, começa a distribuir os ramos aos ministros e
ao clero presente. Ordem da distribuição: presbítero assistente, diácono, subdiácono, clero; o
cerimoniário, os acólitos e os porta-insígnias não recebem ramos; o turiferário pode deixar o
turíbulo na sacristia e receber junto com o clero. Não se oferece o ramo bento ao Bispo.
Terminada a distribuição dos ramos ao clero, o Bispo, com mitra e sem báculo, se dirige
para a mesa de comunhão, acompanhado pelo diácono e subdiácono, onde distribui os ramos ao
povo (reverência ao passar diante do altar). O Bispo pode se ajudado por sacerdotes revestidos de
sobrepeliz e estola vermelha, ou pode também permanecer sentado durante a distribuição dos ramos
ao povo, sendo substituído por estes sacerdotes. Como aqui em Campos, em geral, não há padres assistindo à
cerimônia, coloca-se o diácono e o subdiácono para substituir ao Bispo. Quando o Bispo distribui, dado o grande
número de fiéis, o diácono o ajuda distribuindo na outra mesa de comunhão junto com um acólito, o subdiácono
acompanha ao Bispo e o presbítero assistente permanece no trono.
Terminada a distribuição dos ramos, o Bispo faz a reverência ao altar e dirige-se para o
trono, onde faz um lavabo. Caso o Bispo não distribua os ramos ao povo, este lavabo pode ser feito
logo depois da distribuição ao clero.
IV) PROCISSÃO.
6. Depois do evangelho, o Bispo entrega o báculo, recebe a mitra e impõe incenso para a procissão.
Enquanto isso, o crucífero (que durante o evangelho tinha ido à sacristia buscar a cruz processional
descoberta) se coloca à entrada do presbitério; ao crucífero juntam-se os acólitos com os castiçais.
Terminada a imposição do incenso, o diácono entrega um ramo bento para o Bispo e, voltando-se
para o povo desde o seu lugar no trono, canta o Procedamus in pace. Inicia-se então a procissão na
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seguinte ordem: o turiferário com o turíbulo na mão direita; o crucífero entre os acólitos; o povo; o
clero; o cerimoniário, o subdiácono, o Bispo acompanhado pelo presbítero assistente à direita e pelo
diácono à esquerda (que não levam ramos, pois seguram o pluvial do Bispo) e, por último, os porta-
insígnias.
8. O Bispo e os ministros trocam então os paramentos vermelhos por roxos. O Bispo já põe o
manípulo, recebe a mitra dourada e impõe incenso no trono. Então, dirige-se para o altar e, omitidas
as orações ao pé do altar, beija o altar e o evangelho e começa a incensação1.
9. Durante a epístola, ao cantar-se In nomine Iesu omne genu flectatur... todos se ajoelham,
inclusive o Bispo se ajoelha no trono, mas com a mitra.
10. Começado o tractus, os acólitos colocam as estantes para o canto da Paixão no lado do
evangelho, de frente para o Bispo e vão para a sacristia a fim de acompanhar os cantores. Se o
presbítero assistente, o diácono ou o subdiácono forem cantar a Paixão, eles saem nesse momento
atrás dos acólitos. Quando estiver no fim do tracto, os cantores (revestidos de amito, alva, cíngulo e
estola diaconal roxa) entram em procissão para o altar, na seguinte ordem: na frente vem o Cronista,
em seguida a Sinagoga e, por último entre os acólitos, o Cristo; os três entram tendo nas mãos o
próprio livro de canto. Dirigem-se diretamente ao altar: Cronista no centro, Cristo à direita,
Sinagoga à esquerda e um acólito de cada lado. Ao chegar genufletem; os três cantores se ajoelham
(os acólitos não) e rezam em voz baixa o Munda cor meum. Em seguida se dirigem ao trono como
que em fila: o acólito 2 na frente, depois a Sinagoga, o Cronista, o Cristo e o acólito 1, de modo a
guardar, diante do Bispo, a mesma posição que tinham diante do altar. No trono pedem a bênção:
Iube domne benedicere. Recebida a bênção vão para as estantes mantendo a mesma posição:
Cronista na estante do meio, Cristo à direita, Sinagoga à esquerda e os acólitos um de cada lado,
virados um para o outro (fig. 3). O Bispo escuta a Paixão sem a mitra e com o báculo entre as mãos;
assim, depois da bênção dos cantores, o diácono lhe tira a mitra. Caso os três ministros sejam os
cantores da Paixão, um deles, depois de receber a bênção, entrega seu livro a um acólito e cuida de
tirar a mitra antes de ir para a estante. No emisit spiritum todos se ajoelham.
11. Terminada a Paixão, o Bispo não beija nenhum livro, nem é incensado. Os cantores e os acólitos
genufletem ao Bispo, ao altar e vão para a sacristia. Em seguida se canta o Credo; os acólitos
retiram as estantes quando voltarem da sacristia, e a Missa continua normal. Prefácio da Santa Cruz.
QUINTA-FEIRA SANTA
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Isso é o que diz o Ritus Pontificalis Ordinis Hebdomadae Sanctae Instaurati. Como os porta-insígnias devem trocar
também os pluviais ou as palas vermelhas por roxas, o que fica um pouco complicado no altar, o que se tem feito, por
ser mais prático, é que o Bispo vá para a sacristia depois da oração final dos ramos para trocar os paramentos. Nesse
caso, ele impõe o incenso no altar.
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A MISSA CRISMAL
OBJETOS A PREPARAR
I) NA SACRISTIA.
a) Tudo o que é necessário para uma Missa Pontifical com paramentos brancos.
b) Três urnas com o óleo a ser bento, cobertas, cada uma, com seu véu: roxo para o Óleo dos
Enfermos; branco para o S. Crisma e rosa para o Óleo dos Catecúmenos. Atenção: o véu do S.
Crisma é duplo: um pequeno para cobrir a tampa da ampola, e outro maior para cobrir o corpo da
mesma, pois durante a cerimônia é necessário tirar a tampa, sem descobrir a ampola.
c) Três véus de ombro (para levar os S. Óleos): roxo para o Óleo dos Enfermos; branco simples
para o dos Catecúmenos; branco mais rico para o S. Crisma.
d) Pequena ampola contendo o bálsamo.
e) Cruz processional velada de roxo.
f) Paramentos brancos como para a missa solene (portanto com manípulo) para os sacerdotes,
diáconos e subdiáconos paramentados.
a) Os bancos que serão usados pelos ministros paramentados devem ser colocados em coro (ou seja,
voltados um para o outro).
b) Na entrada do presbitério coloca-se a mesa das bênçãos com o faldistório para o Bispo e três
banquinhos; no lado da epístola coloca-se a credência das bênçãos; no lado do evangelho a
credência do lavabo (na Igreja do Carmo, coloca-se a mesa fora do presbitério, imediatamente diante do primeiro
banco dos fiéis)
c) Altar: a cruz está velada de branco.
d) Credência do trono: além dos objetos de sempre, acrescenta-se o Pontifical, tomo III.
e) Credência da Missa: além dos objetos de sempre, acrescenta-se um cálice vazio com um
sangüíneo.
f) Mesa das bênçãos: deve estar coberta de branco; em cima coloca-se uma estante para o Pontifical.
g) Credência das bênçãos:
- um vaso para misturar o óleo com o bálsamo;
- colher para tomar o bálsamo e concha para tirar o óleo: ambos dentro de uma pequena
bandeja; tudo isso deverá ser purificado depois da cerimônia;
- uma salva com algodão;
- se vão ser consagradas várias urnas de cada óleo, só uma será trazida cada vez da sacristia;
as demais serão colocadas na credência das bênçãos, cobertas com um só véu branco;
h) Credência do lavabo: jarro e bacia (distintos dos que estão na credência da epístola) com limão,
miolo de pão, pétalas de rosa, sabonete (não é necessário colocar de tudo).
DESCRIÇÃO DA CERIMÔNIA
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DA MISSA CRISMAL
I) PRAENOTANDA.
1. Além dos ministros habituais da Missa Pontifical, a Missa Crismal requer a presença de doze
sacerdotes, sete diáconos e sete subdiáconos, todos paramentados. Em caso de haver poucos
sacerdotes, diáconos e subdiáconos, não se pode suprir o número de diáconos e subdiáconos por
clérigos paramentados; deve-se reduzir o número de sacerdotes, diáconos e subdiáconos, mas
guardando sempre uma certa proporção entre as três ordens.
2. Na sacristia todos se paramentam como para uma missa pontifical normal; os ministros
paramentados se paramentam como para a missa solene (portanto com manípulo).
A procissão de entrada faz-se na seguinte ordem: turiferário, subdiácono crucífero (ou um
crucífero vestido de sobrepeliz) entre os dois acólitos; o clero presente à cerimônia; o cerimoniário
2; os subdiáconos, diáconos e sacerdotes paramentados; o cerimoniário 1; por fim o Bispo co os
demais ministros, como na missa pontifical. (fig. 4)
6. Durante o Nobis quoque, os ministros inferiores também se preparam para a bênção do Óleo dos
Enfermos:
- O cerimoniário 2, ao voltar do altar (onde deixou o cálice), toma a salva do solidéu na
credência e a passa ao cerimoniário 1. Em seguida se dirige para o lado do evangelho (posição de
entrada), onde espera a saída da procissão.
- O acólito 1, ao voltar do altar, toma, juntamente com o acólito 2, os castiçais, e ambos se
colocam na entrada do presbitério (na Igreja do Carmo, colocam-se imediatamente abaixo dos cinco degraus do
presbitério). O crucífero não participa desta bênção.
- Os quatro porta-insígnias se levantam. O porta-livro e o porta-candela vão à credência,
onde o porta-livro toma o pontifical; em seguida, permanecem no lado do evangelho do altar in
plano: quando o Bispo fizer genuflexão para purificar os dedos no lado da epístola, o porta-candela
genuflete e sobe ao altar para apanhar a candela; em seguida ele desce, genuflete e os dois se
colocam no mesmo lugar que ocuparam na genuflexão da chegada da cerimônia.
7. Quando todos estão em seu lugar, o cerimoniário 1 marca a genuflexão, que é dupla 2. Depois, o
cerimoniário 1 põe o solidéu no Bispo, o diácono a mitra e o porta-báculo lhe dá o báculo. A
procissão vai para a mesa das bênçãos na ordem indicada na figura (fig. 6). Ao passar pelo coro, o
Bispo não abençoa. Os ministros paramentados se colocam face a face na medida em que o Bispo
vai passando, e voltam-se para a mesa das bênçãos. A procissão contorna a mesa das bênçãos pela
direita, onde todos tomam lugar como na figura (fig. 7). O Bispo entrega o báculo e senta-se. O
subdiácono põe o pontifical (que recebeu do porta-livro) sobre a estante e o porta-candela deixa a
candela ao lado do pontifical. Depois o subdiácono senta-se com o diácono. É o subdiácono quem
cuidará de indicar as orações ao Bispo.
8. Quando todos estão em seu lugar, o presbítero assistente, que permaneceu de pé, volta-se para os
subdiáconos paramentados e canta: Oleum Infirmorum; em seguida se senta. O cerimoniário 2 vai
então convidar o sétimo subdiácono para colocar-se diante do Bispo; ele vem colocar-se entre os
acólitos (que também se colocaram diante do Bispo com seus castiçais), e todos os quatro fazem a
genuflexão ao Bispo (cerimoniário atrás do subdiácono) (fig. 8). Então o cerimoniário precede o
subdiácono (que está entre os acólitos), fazem genuflexão dupla ao altar e se dirigem para a
2
Se houver diáconos assistentes, estes não farão a genuflexão: durante a bênção do Óleo dos Enfermos eles
permanecerão em seu lugar diante do altar, mas voltados para a mesa das bênçãos (cuidando de não dar totalmente as
costas ao Santíssimo).
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sacristia3. Chegando à sacristia, o subdiácono recebe o véu de ombro roxo e toma a ampola com o
óleo dos enfermos, que sustenta com a mão direita e cobre (até a metade) com a esquerda, usando o
véu de ombro. Voltando à igreja, fazem genuflexão dupla ao altar e simples ao Bispo: o
cerimoniário 2 retoma seu lugar, enquanto que o subdiácono e os acólitos se colocam diante da
mesa. O subdiácono entrega a ampola ao presbítero assistente dizendo, em voz baixa: Oleum
Infirmorum. O presbítero assistente toma a urna e a coloca diante do Bispo dizendo também Oleum
Infirmorum. O diácono tira então o véu e a tampa da ampola. Enquanto isso, o subdiácono
paramentado se dirige à credência junto com os acólitos.
9. Conservando a mitra, o Bispo se levanta e reza o exorcismo do óleo, de modo a ser escutado
pelos padres. Todos respondem Amen, e o diácono tira a mitra do Bispo. Este último reza então a
oração Emitte quaesumus (não há Amen no fim) e se senta. O diácono então, põe a mitra no Bispo,
fecha a ampola e a cobre com seu véu.
10. O subdiácono paramentado, com os acólitos e o cerimoniário 2 voltam então à mesa das
bênçãos. Depois de receber a ampola das mãos do presbítero assistente, eles a levam de volta para a
sacristia com as mesmas cerimônias da vinda. Ao voltar da sacristia, eles farão a genuflexão dupla
na entrada do presbitério: os acólitos vão diretamente para o seu lugar no presbitério (o Bispo já
estará de volta), e o cerimoniário conduzirá o subdiácono ao seu lugar entre os demais ministros
paramentados, e depois voltará para o seu lugar no presbitério.
11. O Bispo, depois de benzer o óleo dos enfermos, faz um lavabo. Esse lavabo é apresentado por
dois seminaristas que estiverem assistindo à cerimônia 4. O diácono se encarregará de segurar o anel
(não o presbítero assistente). Depois desse lavabo, o porta-livro e o porta-candela retomarão o
pontifical e a candela. Então o Bispo se levanta, toma o báculo e todos voltam em procissão ao
altar. Os ministros paramentados se voltam para o altar na medida em que o Bispo for passando.
12. Chegando ao altar, os ministros se colocam na seguinte posição: o diácono à direita do Bispo, o
subdiácono à esquerda e o presbítero assistente à esquerda do subdiácono. O Bispo entrega o
báculo, o diácono tira-lhe a mitra e o solidéu, e todos fazem genuflexão dupla. Em seguida, o
Bispo, acompanhado pelo presbítero assistente (à esquerda) e pelo diácono (à direita), sobe ao altar
(genuflexão simples em cima), enquanto que o subdiácono volta ao seu lugar no plano. Depois que
todos estão em seu lugar, o cerimoniário 1 guarda a salva com o solidéu na credência.
13. A Missa continua onde tinha sido interrompida: no Per quem haec omnia. O diácono descobre
em seguida o cálice para a pequena elevação com as genuflexões habituais.
No Pater Noster o subdiácono não sobe ao altar: o diácono apresentará a patena ao Bispo
sozinho.
No Agnus Dei se responde três vezes miserere nobis e se omitem a primeira oração antes
da comunhão e o ósculo da paz. Portanto, o presbítero assistente e o diácono não mudam de lugar
depois do Agnus Dei, mas permanecem na mesma posição até as abluções.
14. Não se distribui a comunhão nem ao clero, nem ao povo nesta Missa. Assim, logo que o Bispo
comungou o Precioso Sangue, o diácono faz as abluções (as galhetas ficaram em cima do altar),
entrega o sangüíneo ao Bispo e lança no cálice da Missa a água e o vinho contidos no cálice da
3
Na igreja do Carmo, eles saem pela porta que está dentro do presbitério, ao lado da mesa de comunhão.
4
O que se tem feito aqui em Campos é que o lavabo seja apresentado pelo porta-livro e porta-candela. Isso tem sido
feito por ser mais prático e porque os porta-insígnias não têm usado pluvial. Caso usem pluvial, eles não poderão fazer
o lavabo, devendo-se então recorrer a dois seminaristas do coro.
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purificação. Durante o lavabo do Bispo, o subdiácono enxugará os dois cálices, mas os deixará
sobre o altar, pois em seguida terá início a bênção do S. Crisma.
V) BÊNÇÃO DO S. CRISMA.
15. Depois do lavado que segue às abluções, interrompe-se a Missa para a Bênção do S. Crisma.
Para isso5:
- Quando o presbítero assistente mudar missal de lado, o porta-candela tomará a candela do
altar, mas não o acompanhará: juntamente com o porta-livro, que toma o pontifical da credência, se
dirige para a posição da genuflexão inicial. O presbítero assistente, depois de colocar o missal no
altar, coloca-se in plano no lado da epístola (posição que ocupou na chegada) (fig. 9).
- Depois do lavabo, o Bispo se dirige para o meio do altar, saúda a cruz com o diácono e
subdiácono, e desce ao pé do altar, onde recebe o báculo. Enquanto isso, os acólitos guardam o
lavabo, tomam os castiçais e se juntam ao crucífero e se colocam na entrada do presbitério 6. Neste
momento, o turiferário (que tinha ido à sacristia depois do Agnus Dei preparar o turíbulo) entra,
colocando-se diretamente atrás do crucífero, na entrada do presbitério.
Uma vez que todos estão nos seus lugares, o cerimoniário 1 marca a reverência, e todos
vão em procissão para a mesa das bênçãos na mesma ordem em que foram para a bênção do óleo
dos enfermos. Chegando à mesa, todos tomam os mesmos lugares de antes, ficando o crucífero os
acólitos e o turiferário na credência. O porta-livro deixa o pontifical na estante e o porta-candela
coloca a candela ao lado.
16. Estando o Bispo sentado, o presbítero assistente, de pé, canta: Oleum ad Sanctum Chrisma, e,
depois de um breve pausa: Oleum Catechumenorum. Então, o cerimoniário 1 e o turiferário se
aproximam do Bispo para a imposição de incenso, sendo o diácono quem apresenta a naveta.
Durante a imposição de incenso, o cerimoniário 2 começará a formar a procissão que irá buscar os
S. Óleos na sacristia diante do Bispo, na seguinte ordem: turiferário, crucífero entre os dois acólitos,
dois cantores, cerimoniário 2, subdiáconos, diáconos e sacerdotes paramentados (fig. 10). O
turiferário, em razão da imposição de incenso, será o último a chegar; assim, quando ele chegar, o
cerimoniário 2 dará o sinal de partida. Ao deixar a igreja, todos se viram para o altar e fazem
genuflexão; em seguida voltam a virar-se para o Bispo, nova genuflexão e se dirigem para a
sacristia7.
Atenção: A ordem das genuflexões da procissão, tanto agora como na próxima vez,
depende da colocação da porta de saída. Podemos enunciar a seguinte regra geral: a última
genuflexão sempre se faz para quem está na direção da porta de saída; exemplo: na igreja do
Carmo, a porta de saída está ao lado do Bispo; então, a procissão fará a genuflexão primeiro ao altar
e depois ao Bispo, pois assim já estará na posição de saída.
17. Chegando à sacristia, a procissão fará um contorno e se deterá na porta de saída, de modo que
ninguém saia do seu lugar (cf. fig. 10). Só irão sair os que tiverem alguma função a cumprir: o
mesmo subdiácono que levou óleo dos enfermos, tomará o pequeno vaso com o bálsamo, e dois
diáconos irão levar a ampola com o óleo do S. Crisma e com o óleo dos Catecúmenos. Para isso, os
dois diáconos usarão véus umerais brancos (o mais rico para o S. Crisma), sustentarão as ampolas
com o braço esquerdo e, com o direito, cobrirão a ampola até a metade com o véu umeral (posição
inversa à do subdiácono que levou o óleo dos enfermos!). Então, a procissão volta à igreja na
seguinte ordem: o turiferário; o crucífero entre os acólitos; os dois cantores, que entoam o O
Redemptor; o cerimoniário 2; os subdiáconos e diáconos paramentados, andando dois a dois; o
5
Se houver diáconos assistentes, depois da comunhão do Precioso Sangue, eles se dirigem para o trono, de onde
assistirão à cerimônia.
6
Na Igreja do Carmo, em baixo dos cinco degraus.
7
Na Igreja do Carmo a saída se faz pela porta da nave, que está perto do primeiro banco dos fiéis.
9
subdiácono que traz o bálsamo; os dois diáconos com as ampolas, S. Crisma à direita, Catecúmenos
à esquerda; por fim os sacerdotes paramentados.
18. Chegando à igreja, todos genufletem ao altar-mor, e depois ao Bispo. Os que tomam parte da
procissão colocam-se nos seguintes lugares:
- O crucífero, os acólitos e o turiferário se colocam um pouco de lado no lado da epístola,
permanecendo perto do altar8 ; os dois cantores farão a mesma coisa, mas do lado do evangelho.
- Os ministros paramentados se abrem, ficando uma fila de cada lado, como antes, mas de
modo que os sacerdotes estejam mais perto do Bispo.
- Os diáconos que trazem as ampolas e o subdiácono que traz o bálsamo se colocam diante
da mesa das bênçãos; o diácono que traz a ampola do S. Crisma a entrega ao presbítero assistente
(nihil dicens) e o subdiácono entrega o bálsamo. Em seguida, os três vão colocar-se no lado do
evangelho, um pouco atrás do presbítero assistente: o diácono que trouxe o S. Crisma no meio
(permanece com o véu umeral); o segundo diácono, que ainda conserva consigo a ampola com o
óleo dos catecúmenos, à direita; o subdiácono à esquerda e o cerimoniário 2 à esquerda do
subdiácono.
- Enquanto o presbítero assistente coloca a ampola sobre a mesa, o cerimoniário 1 ali coloca
também o pequeno vaso de metal para a mistura do bálsamo, a bandeja com a colher e a concha, e a
salva com algodão.
19. O diácono abre então a tampa do bálsamo e, em seguida tira a mitra do Bispo, que se levanta
para proceder à bênção do bálsamo. Para isso, ele reza duas orações: Deus mysteriorum
coelestium... e Creaturarum omnium Domine... No fim dessa oração, recebe de novo a mitra. Em
seguida, o diácono abre a ampola do S. Crisma, mas sem tirar o véu que a envolve, e passa a colher
ao Bispo, com os ósculos de regra. O Bispo coloca então o bálsamo no vaso9; em seguida, recebe do
diácono a concha e coloca um pouco de óleo no vaso, e procede à mistura. O diácono deve
depositar sobre a bandeja todos os utensílios tocados nos S. Óleos. Terminada a mistura, o Bispo lê
o convite à oração Oremus Dominum Deum Nostrum...
20. Terminado este convite, o Bispo, sempre conservando a mitra, sopra três vezes sobre a ampola
em forma de cruz, depois se senta. O diácono coloca então a ampola na borda da mesa, para facilitar
aos padres que, a exemplo do Bispo, irão soprar sobre a ampola. O movimento se faz da seguinte
maneira: cada um dos doze sacerdotes paramentados, ao convite dos cerimoniários (que vão se
alternando, a começar pelo cerimoniário 2), e começando pelo que estiver mais perto do altar no
lado do evangelho, depois de fazer a genuflexão ao altar, a fará ao Bispo e soprará três vezes em
forma de cruz sobre a ampola. Depois, ele se afasta um pouquinho para o seu lado (direita se está no
lado do evangelho, esquerda se no lado da epístola), genuflete ao Bispo, e volta ao seu lugar,
fazendo nova genuflexão ao altar. O cerimoniário que o acompanha fará com ele todas as
reverências.
21. Depois que o último sacerdote voltou ao seu lugar, o Bispo se levanta, conservando mitra, e lê o
exorcismo Exorciso te, creatura olei... No fim, ele depõe a mitra, estende as mãos e começa o canto
do prefácio consecratório, que conclui lendo. Depois, ele toma o vaso contendo a mistura do Óleo
com o bálsamo e a lança na ampola, dizendo: Haec commixtio liquorum...10 . O diácono tira então o
véu que cobre a ampola.
22. O Bispo saúda então o S. Crisma três vezes, inclinando a cabeça e cantando Ave Sanctum
Chrisma. Em cada vez, ele eleva o tom da voz. Em seguida se senta; o diácono lhe põe a mitra e
aproxima a ampola da outra borda da mesa. Então, os doze sacerdotes vêm de novo para saudar o S.
Crisma. Os dois cerimoniários dirigem o movimento, começando pelo sacerdote que está mais perto
8
Na Igreja do Carmo, em baixo dos cinco degraus do presbitério.
9
Pode-se também já trazer o bálsamo dentro de um vaso apto para a mistura: é muito mais prático para o Bispo.
10
Se há várias ampolas, o Bispo lança um pouco da mistura em cada uma delas, mas só diz a fórmula na primeira vez.
10
do altar, no lado do evangelho. O sacerdote e o cerimoniário genufletem juntos ao altar; depois, ao
avançar para a mesa, o sacerdote (e não o cerimoniário) genuflete três vezes, cantando Ave Sanctum
Chrisma, e elevando a cada vez o tom de voz. Depois de cantar pela terceira vez,ele beija a abertura
da ampola, se afasta para o lado, genuflete ao Bispo, e volta ao seu lugar. Depois que todos os
sacerdotes fizeram a saudação, o diácono fecha a ampola, a cobre com seu véu e a coloca ao lado da
mesa.
23. Então o diácono que está segurando a ampola com o óleo dos catecúmenos, se aproxima e a
entrega ao sacerdote assistente (nihil dicens), que a coloca no meio da mesa. O diácono tira então o
véu e a tampa. O Bispo se levanta e, conservando a mitra, sopra três vezes sobre a ampola em forma
de cruz, como o tinha feito para o S. Crisma. Em seguida ele se senta, e os doze sacerdotes vêm de
novo soprar sobre o óleo.
24. Depois que todos sopraram sobre a ampola, o Bispo se levanta e, sempre com a mitra, reza, sem
canto, o exorcismo do óleo Exorciso te, creatura olei... Em seguida ele tira a mitra e reza, sem
canto, a oração Deus, incrementorum omnium... Terminada a oração, ele saúda três vezes o Óleo,
inclinando a cabeça e cantando Ave Sanctum Oleum. A cada vez, ele elevará o tom de voz. Depois
da terceira vez, ele se senta; o diácono lhe põe a mitra e coloca a ampola do outro lado da mesa. Os
doze sacerdotes vêm então saudar o Óleo dos Catecúmenos, observando as mesmas cerimônias do
S. Crisma, mas, em lugar de três genuflexões, farão três inclinações profundas de corpo.
25. Depois que todos saudaram o Óleo dos Catecúmenos, o diácono fecha a ampola, cobre-a com
seu véu, e a entrega ao diácono que a trouxe; entrega também ao outro diácono a ampola com o S.
Crisma. Em seguida o turiferário, ao convite do cerimoniário 1, se apresenta para a imposição de
incenso, sendo o diácono quem oferece a naveta. Enquanto isso, o cerimoniário 2 começa a formar
a procissão na mesma ordem de antes, salvo o subdiácono que trouxe o bálsamo, pois este voltará
para junto dos demais de sua ordem. Para formar a procissão, as duas filas de ministros
paramentados unicamente se juntarão, pois já estão na ordem certa; assim, a cruz ficará, desta vez,
mais perto do altar. Ao chegar o turiferário, todos fazem genuflexão ao Bispo, depois ao altar e se
dirigem para a mesma porta pela qual entraram, de modo que a procissão fará uma curva (fig. 11)11.
Saindo a procissão, os cantores retomam o hino O Redemptor. Na sacristia, os dois diáconos
guardam as ampolas. Depois a procissão volta para a igreja, mas de modo que os ministros
paramentados invertam sua ordem: sacerdotes na frente, depois diáconos e subdiáconos: deste modo
eles encontrarão a colocação devida no presbitério para a continuação da Missa (sacerdotes mais
perto do altar). Chegando à igreja, todos fazem genuflexão ao altar, depois ao Bispo. O turiferário,
crucífero e acólitos se colocarão em um lado 12, deixando o centro livre para a passagem do Bispo.
Os ministros paramentados se abrem e se colocam face a face.
26. Quando a procissão saiu da igreja, o Bispo fará um lavabo, que será apresentado por dois
seminaristas (deve-se levar limão, pão, etc.). Terminado o lavabo, o porta-livro e o porta-candela
retomam o pontifical e a candela. Depois que a procissão chegou à igreja, o Bispo se levanta, recebe
o báculo, e todos voltam para o altar, guardando a ordem habitual. Chegando ao altar, o presbítero
assistente se coloca à direita do diácono, no lado epístola, e o subdiácono à esquerda, como sempre.
Então, todos fazem a reverência e o Bispo depõe as insígnias.
27. A Missa retoma seu curso normal, onde tinha sido interrompida: na antífona de comunhão 13. O
subdiácono, depois de fazer a reverência, irá guardar o cálice da missa, que tinha ficado sobre o
altar; o cerimoniário 2 o acompanhará, guardando o cálice da ablução. O porta-livro e o porta-
candela vão para o lado da epístola: pois o porta-candela colocará a candela junto ao missal.
28. O fim da Missa não traz nenhuma modificação. Todos voltam à sacristia na mesma ordem da
entrada.
13
ATENÇÃO: deve-se avisar ao coro que só agora é que se canta a antífona de comunhão.
12
Pc Pb D2 DM S S S S S S D D D Sd Sd Sd A2
1. Entrada: B SM C1 D Sd C2 + T
Pl Pm D1 PA S S S S S S D D D Sd Sd Sd A1
2. Posição no presbitério:
Colocam-se no presbitério de modo que os sacerdotes fiquem mais perto do altar e os subdiáconos
mais longe. Ficam voltados um para o outro e, na medida que o Bispo for passando, voltam-se para o altar.
Genufletem com o Bispo e seguem seus movimentos para sentar-se e levantar-se. Quando estão de pé, ficam
virados para o altar. No ofertório, para serem incensados, se colocam face a face; depois de incensados,
voltam-se de novo para o altar. Só se ajoelham para a consagração.
3. Bênção do Óleo dos Enfermos:
Ao Per quem, quando o Bispo descer para a mesa das bênçãos, todos se viram para esta. Quando o
presbítero assistente cantar: Oleum Infirmorum, um dos Subdiáconos paramentados (Sd), ao convite do
cerimoniário, vai diante do Bispo, saúda-o com uma genuflexão, faz genuflexão dupla ao altar, e vai para a
sacristia buscar a ampola com óleo. Os demais ministros paramentados não têm nenhuma função durante
esta bênção.
De volta, o Sd. faz genuflexão dupla ao altar, simples ao Bispo e entrega a ampola ao presbítero
assistente, dizendo Oleum Infirmorum. Depois se retira para junto da credência, lado da epístola, entre os
acólitos. Finda a bênção, retorna com as mesmas cerimônias à sacristia, onde guarda o Óleo. Quando volta
da sacristia, faz genuflexão dupla ao altar e volta ao seu lugar.
Quando o Bispo for para o altar, os demais ministros paramentados voltam-se para ele.
4. Bênção do S. Crisma:
a) Depois das abluções, quando o Bispo descer para a mesa das bênçãos, todos se voltam para ela. Quando o
Pres. Ass. pedir os S. Óleos, ao sinal do cerimoniário, os ministros paramentados formam a procissão atrás
da cruz, voltados para o Bispo. Ao sinal do cerimoniário, todos genufletem primeiro ao altar, depois ao
Bispo, e partem para a sacristia. A ordem da procissão é a seguinte:
S S S S S S D D D Sd Sd Sd Cantor A2
D Sd + T
S S S S S S D D D Sd Sd Sd Cantor A1
b) Na sacristia, um Sd. apanha o vaso com o bálsamo, e dois diáconos (D) apanham a ampola com o S.
Crisma e com os Catecúmenos, respectivamente. Todos voltam então em procissão para a igreja na mesma
ordem.
c) Chegando à Igreja, todos os da procissão genufletem ao altar, depois ao Bispo, e tomam as seguintes
posições:
- O D que traz o Óleo dos Catecúmenos o conserva, dirigindo-se para o lado do evangelho, atrás do
presbítero assistente;
- D que traz o S. Crisma e Sd. que traz o bálsamo, o entregam ao presbítero assistente e se dirigem
para o lado do evangelho, colocando-se junto ao D que segura o O. dos Catecúmenos, de modo que fiquem:
D. do S. Crisma no meio, D. do O. dos Cat. à direita, Sd do bálsamo à esquerda.
d) Depois que o Bispo soprar 3 vezes sobre a ampola em forma de cruz, os doze sacerdotes (S) fazem o
mesmo. Devem fazer genuflexão ao altar e em seguida ao Bispo antes e depois de soprar.
e) Saudação do S. Crisma: cada S saúda o S. Crisma genufletindo 3 vezes e cantando quando genuflete: Ave
Sanctum Chrisma, elevando a voz cada vez; em seguida beija a borda da ampola, afasta-se um pouco para o
lado e saúda o Bispo.
f) Óleo dos Catecúmenos: o Bispo sopra sobre o óleo: os S fazem o mesmo, como para o S. Crisma.
g) Saudação ao Óleo: cada S saúda o Óleo inclinando-se profundamente 3 vezes e cantando, em tom cada
vez mais alto: Ave Sanctum Oleum.
h) Terminada a bênção, a procissão volta para a sacristia na mesma ordem da vinda.
5. Fim da Missa:
Ao voltar para a igreja, os ministros paramentados invertem a ordem: S na frente, depois D e Sd,
pois assim ocuparão os devidos lugares no presbitério (S mais perto do altar).
Terminada a Missa, a saída é na mesma ordem da entrada.
13
OBJETOS A PREPARAR
I) NA SARISTIA.
a) Para o Bispo:
Para a missa (cor branca): amito, alva, cíngulo, cruz peitoral, estola, tunicelas, casula, luvas,
mitras dourada e preciosa, báculo.
Para a procissão: pluvial branco, que deve ser levado ao presbitério em hora conveniente.
b) Para o diácono e subdiácono: amitos, alvas, cíngulos, manípulos, estola diaconal, dalmática e
tunicela,
c) Para o Presbítero assistente: sobrepeliz, amito e pluvial branco.
d) Objetos para a procissão:
Dois turíbulos e duas navetas;
Umbela; caso haja espaço, deve-se usar também o palio.
II) ALTAR: Adornado como para os dias festivos: flores..., cruz velada de branco.
III) CREDÊNCIAS:
a) da missa:
deve ser arrumada como para a missa pontifical normal;
duas matracas;
junto ao lavabo do Bispo, deve haver um sabonete;
objetos para o lava-pés: um jarro e uma bacia para o lava-pés, uma bandeja com doze pães
para os apóstolos;14
ao lado desta credência coloca-se a cruz processional.
b) do trono: além dos objetos de costume, deve-se acrescentar uma toalha branca, com a qual o
Bispo se cingirá para o lava-pés.
14
É um costume que há na diocese.
14
DESCRIÇÃO DA CERIMÔNIA
DA MISSA IN COENA DOMINI
I) PRAENOTANDA.
1. O sacrário deve estar vazio. Para a comunhão do clero e do povo, hoje e amanhã, deve-se colocar
no altar âmbulas com hóstias consagradas na missa de hoje.
4. Terminado o sermão, o Bispo vai se preparar para o lava-pés: tira o anel, as luvas, o manípulo, a
mitra, a casula, a dalmática e tunicela; cinge-se com a toalha, recebe a mitra dourada e senta-se. O
diácono e o subdiácono tiram seus manípulos.
5. Então, o diácono e o subdiácono convidam os doze meninos que, dois a dois, se dirigem para o
lugar preparado, enquanto que a schola começa o canto das antífonas. A antífona Ubi caritas com
seus versos nunca se omite. Uma vez que estão todos em seus lugares, o diácono e o subdiácono
voltam ao trono para acompanhar o Bispo. Enquanto o diácono e subdiácono foram chamar os
apóstolos, os acólitos tomaram o jarro e a bacia destinados ao lava-pés. O Bispo, acompanhado pelo
diácono, subdiácono e cerimoniário (que traz a bandeja com os pães), e os acólitos, se colocam ao
pé do altar e fazem a reverência (fig. 12). O presbítero assistente permanece no trono.
6. Feita a reverência, todos se dirigem para diante do primeiro apóstolo (o lava-pé começa com os
apóstolos que estão no lado da epístola, e depois é que se passa para o lado do evangelho). Para
isso, guardam a ordem da fig. 13, sendo que os acólitos se cruzam ao sair, como também o diácono
e o subdiácono. Chegando diante do primeiro apóstolo, todos se ajoelham, com exceção do
cerimoniário, que permanece atrás, de pé, com a bandeja nas mãos. O subdiácono levanta o pé do
apóstolo, o acólito 2 coloca a bacia em baixo, o acólito 1 derrama a água e o diácono ajuda o
celebrante a apanhar a toalha; o celebrante se contenta em enxugar o pé (o beijo não é prescrito).
Em seguida, todos se levantam e se dirigem para o segundo apóstolo. Quando todos saem, o
cerimoniário entrega um pão para o apóstolo. Estas mesmas cerimônias se repetem para cada
apóstolo. Depois do sexto apóstolo, todos fazem reverência ao altar e continuam a cerimônia com
os apóstolos do lado do evangelho (fig. 14).
7. Terminado o lava-pés, todos os ministros sobem ao altar, fazem a reverência. O Bispo se dirige
para o trono, onde, conservando mitra dourada, lava as mãos. Os acólitos, depois de guardar o jarro
15
e a bacia do lava-pés, se dirigem imediatamente ao trono para o lavabo, levando um sabonete.
Depois do lavabo, o Bispo recebe de novo o anel, mas não as luvas. Em seguida, depõe a mitra e a
toalha com a qual estava cingido, se levante e toma a tunicela, a dalmática, a casula e o manípulo.
10. Depois da comunhão, a âmbula permanece sobre o corporal, e a Missa continua com as
cerimônias próprias diante do Ssmo. exposto:
a) por isso, o cerimoniário não irá colocar o solidéu no Bispo ao fechar o sacrário;
b) os quatro tocheiros (deve haver nesta cerimônia, em razão da procissão) permanecerão de joelhos
em seu lugar até a hora da procissão;
c) todas as vezes que o diácono, subdiácono ou o presbítero assistente trocam de lugar, devem fazer
genuflexão ao sair e ao chegar;
d) o cerimoniário e os acólitos devem fazer genuflexão antes de subir o supedâneo e depois de
descer;
e) para enxugar o cálice, o subdiácono não tira o corporal, pois a âmbula está sobre ele. Ao guardar
o cálice, ele deixará o corporal e a bolsa sobre o altar.
f) antes de ir para o missal rezar a antífona de comunhão, o Bispo genuflete. Para o Dominus
vobiscum, o Bispo e o diácono genufletem, depois o Bispo volta-se para o povo e diz o Dñus vob.,
sem dar as costas para o Ssmo.; logo em seguida ele genuflete com o diácono e volta para o missal
para a postcommunio. Terminada a postcommunio, o celebrante e o diácono (e o subdiácono, se já
estiver), genufletem no centro, o Bispo se volta para o povo e canta o Dñus. Vob.; logo em seguida
ele vira de novo para o altar, e o diácono canta Benedicamus Domino15, voltado para o altar.
Terminado o canto do Benedicamus, o Bispo, diácono e subdiácono genufletem. O diácono e o
subdiácono sobem ao altar colocando-se aos lados do Bispo; neste momento, o presbítero assistente,
que estava ao lado do missal, coloca-se à direita do diácono (fig. 15) . Terminado o Placeat (omite-
se o último evangelho), os quatro fazem genuflexão simples, descem ao pé do altar e fazem
genuflexão dupla. O Bispo dirige-se então para o trono, com a cabeça descoberta e sem báculo; é
acompanhado por seus ministros. Os porta-insígnias, como não terão nenhuma função especial, não
acompanharão o Bispo ao trono; antes permanecerão de joelhos, ocupando o seu lugar diante do
altar.
12. No trono, o diácono e o subdiácono tiram os manípulos e ajudam o Bispo a tirar a casula, o
manípulo, a dalmática e a tunicela, e o ajudam a revestir o pluvial branco, que é trazido pelo
cerimoniário. O presbítero assistente não troca os paramentos. Enquanto o Bispo troca os
paramentos, os dois turiferários, o porta umbela e o crucífero 16, entram e procissão. Os dois
turiferários se colocarão cada um num dos extremos de cada lado do altar; o porta umbela ficará
15
Canta-se o Benedicamus Domino em razão da procissão que irá seguir-se.
16
Subdiácono, se houver; se não, um seminarista com sobrepeliz.
16
perto da credência da epístola. O crucífero irá buscar a cruz na credência, e, juntamente com os
acólitos, que o acompanham com seus castiçais, se colocará na entrada do presbitério (fig. 16). Ao
mesmo tempo, se houver pálio, os encarregados de levá-lo o prepararão no lugar oportuno.
13. O Bispo, de pé no trono e sem mitra, põe incenso nos dois turíbulos, sem bênção, ministrado
pelo presbítero assistente, que apresentará sucessivamente as duas navetas. Imposto o incenso, os
turiferários voltarão imediatamente aos seus lugares no altar. Em seguida, o Bispo, com a cabeça
descoberta e sem báculo, volta para o altar, acompanhado por seus ministros. Chegando ao altar,
fazem genuflexão dupla, diácono à direita, subdiácono à esquerda e presbítero assistente à esquerda
do subdiácono. Em seguida o Bispo, ajoelhado no ínfimo degrau, incensa três vezes o Ssmo., como
de costume. Recebe então o véu umeral do cerimoniário, sobe ao altar e, ajudado pelo diácono,
toma a âmbula, cobre-a com as extremidades do véu e volta-se para o povo. Neste momento, o coro
faz genuflexão dupla, preparando-se para a saída.
14. Os cantores entoam o hino Pange, lingua gloriosi Corporis (que durante a procissão se canta
até o Tantum ergo exclusive), e começa a procissão na seguinte ordem:
O crucífero entre os dois acólitos;
O clero presente, que deve levar velas;
O cerimoniário;
O presbítero assistente;
Os dois turiferários, balançando seu turíbulo para dentro, o da direita com a mão esquerda, e
o da esquerda com a mão direita;
O pálio, com o Bispo, diácono e subdiácono, cercado pelos quatro tocheiros;
O porta-umbela (fig. 17).
Os dois turiferários, como também o diácono e o subdiácono se cruzam ao sair.
15. Chegando à capela da reposição, o Bispo, acompanhado por seus ministros, exceto pelo
presbítero assistente, que permanece de joelhos ao pé do altar, no lado epístola, sobe ao altar e
depõe a âmbula, ajudado pelo diácono. Em seguida, genuflete, desce e ajoelha-se no plano. Neste
momento entoa-se o Tantum ergo. O Bispo depõe o véu umeral, e impõe incenso nos dois turíbulos,
como de costume.
Terminado o hino, o diácono sobe ao altar e repõe a âmbula na urna a ela destinada.
Fechada a urna, o diácono volta para a direita do Bispo.
16. Todos adoram o Ssmo. em silêncio por um breve espaço de tempo. Dado o sinal, todos fazem
genuflexão dupla e se dirigem em procissão para a sacristia 17. Na sacristia, os ministros se preparam
para a denudação dos altares: o Bispo depõe os paramentos e retoma a mursa sobre o roquete; o
presbítero assistente fica com a sobrepeliz e vai para o coro; o diácono e o subdiácono depõem seus
paramentos e vestem a sobrepeliz.
18. Tendo iniciado o salmo, o Bispo, acompanhado pelo diácono e pelo subdiácono, começa a
remover as toalhas do altar, que o cerimoniário entrega a algum clérigo, para serem levadas à
sacristia. Enquanto isso, o acólito 1 tira as flores do altar e o acólito dois apaga as velas.
19. Terminada a denudação, todos se colocam de novo ao pé do altar, o coro interrompe o canto do
salmo, o diácono apresenta de novo o livro ao Bispo, o qual repete a antífona Dividunt sibi.
Repetida a antífona, todos fazem a devida reverência ao altar e voltam para a sacristia.
SEXTA-FEIRA SANTA
18
OBJETOS A PREPARAR
I) ALTAR.
a) totalmente vazio: sem cruz, sem velas, sem toalhas, etc.
b) diante do altar, no centro do presbitério, o faldistório coberto de roxo.
c) o trono deve estar sem nenhum enfeite.
IV) SACRISTIA.
a) Bispo: amito, alva, cíngulo, cruz peitoral, estola e pluvial negros, mitra branca.
b) Presbítero Assistente: entra só de sobrepeliz.
c) Diácono e Subdiácono: amito, alva, cíngulo e estola preta para o Diácono.
d) Três amitos, alvas, cíngulos e estolas pretas para os cantores da Paixão; junto os três
livros de canto.
e) Sobre a mesa: o crucifixo que será usado na adoração coberto de roxo, dois castiçais com
vela, um de cada lado (1 cx. de fósforos).
V) NO ALTAR DA REPOSIÇÃO: umbela, dois castiçais com velas acesas, véu umeral branco,
matraca.
DESCRIÇÃO DA CERIMÔNIA
19
DA AÇÃO LITÚRGICA
I) PRAENOTANDA.
1. No dia de hoje e no de amanhã, até a Vigília Pascal exclusive, o Bispo não usa anel, nem báculo,
nem almofadas, nem candela. Não abençoa a ninguém, nem com a palavra, nem com a mão. Não se
oscula sua mão.
2. Regras para as reverências:
a) antes da adoração da cruz nem os ministros, nem os assistentes fazem genuflexão à cruz;
faz-se somente uma inclinação simples de cabeça.
b) depois da adoração da cruz até a vigília pascal exclusive, todos, inclusive o Bispo, fazem
genuflexão diante da cruz do altar.
3. A entrada se faz na seguinte ordem: acólitos 1 e 2, seguidos pelos acólitos 3 e 4, todos de mãos
postas; o cerimoniário; o presbítero assistente, que usa só a sobrepeliz; o Bispo, revestido de amito,
alva, cíngulo, cruz peitoral, estola, pluvial e mitra branca, entre o diácono (direita: amito alva,
cíngulo e estola) e o subdiácono (esquerda: amito, alva e cíngulo); por último o porta-mitra à direita
e o porta-livro à esquerda, com o Ordo Hebdomadae Sanctae nas mãos (palas roxas, que usarão
durante toda a cerimônia). (fig. 20)
4. Chegando ao altar, os quatro acólitos fazem uma vênia de cabeça e vão para as credências: 1 e 2
lado epístola, 3 e 4 lado evangelho. Os demais colocam-se na seguinte ordem: o Bispo diante do
faldistório (posto no centro do presbitério); o diácono à direita do Bispo; o subdiácono à esquerda; o
presbítero assistente à esquerda do subdiácono; cerimoniário perto do diácono; porta-mitra lado
epístola, porta-livro lado evangelho. (fig. 21)
Todos fazem uma vênia ao altar. Em seguida, o diácono tira a mitra; o Bispo se inclina sobre
o faldistório e todos os demais se ajoelham, fazendo uma inclinação profunda (portanto, no rito
pontifical, não há prostração). Depois de alguns momentos de oração silenciosa (mais ou menos o
tempo de um Padre-Nosso e uma Ave-Maria), ao sinal do cerimoniário, o Bispo se levanta para
cantar a oração Deus qui peccati veteris: o porta-livro entrega o livro ao presbítero assistente, que o
apresenta ao Bispo.
Terminada esta oração, todos se levantam; o Bispo recebe a mitra, todos fazem reverência ao
altar e se dirigem para o trono (o porta-mitra ficará à direita do bispo, de costas para o povo; o
porta-livro à esquerda, de frente para o povo).
5. Uma vez que o Bispo se sentou, começarão as leituras. O acólito 1 colocará uma estante com o
livro das leituras no meio do presbitério e voltada para o altar (se for cantada; se a lição for lida em
português, a estante será colocada no lado epístola, voltada para o povo). O cerimoniário então
convidará ao leitor (atenção: só pode fazer esta leitura quem já recebeu a ordem de leitor; quando
não há nenhum seminarista com esta ordem, aqui em Campos, é costume que o diácono faça esta
leitura), acompanhando-o à esquerda; fazem genuflexão ao Bispo, reverência ao altar e se inicia o
canto ou leitura. No fim o cerimoniário conduz o leitor ao seu lugar: reverência ao altar, genuflexão
ao Bispo. Uma vez terminada a leitura, o coro canta o responsório. No fim do responsório, o
diácono tira a mitra do Bispo e o presbítero assistente apresenta-lhe o livro; o Bispo então, de pé,
canta Oremus; o diácono Flectamus genua, e o Bispo canta a oração Deus, a quo et Iudas, com as
mãos postas.
20
6. Terminada a oração, o Bispo senta-se, recebe a mitra e escuta a segunda lição, que deve ser
cantada pelo subdiácono. O cerimoniário acompanha ao subdiácono do mesmo modo que antes.
Terminada a leitura, os acólitos 3 e 4 saem para acompanhar os três cantores da Paixão, enquanto
que os acólitos 1 e 2 colocam as três estantes para a Paixão no lado evangelho, de frente para o
Bispo.
7. No fim do responsório, os três cantores, revestidos de amito, alva, cíngulo e estola diaconal preta,
entram em procissão. A cerimônia para o canto da Paixão é a mesma que a do Domingo de Ramos,
mas com as seguintes diferenças:
a) não se reza o Munda cor meum: por isso os cantores, feita a reverência ao altar, vão direto
para o trono;
b) no trono, os cantores se ajoelham e, sem dizer nada, recebem a bênção; no fim da bênção
respondem Amen.
Depois de dar a bênção aos cantores, o Bispo se levanta sem mitra e assim escuta a Paixão (se o
presbítero assistente, o diácono e o subdiácono vão cantar a Paixão, é o cerimoniário quem tira a
mitra). Depois das palavras Tradidit spiritum, todos se ajoelham. No fim, os cantores fazem
genuflexão ao Bispo, reverência ao altar, e voltam para a sacristia. O Bispo senta-se e recebe a
mitra.
Se houver Sermão, este se pronuncia agora, depois do canto da Paixão.
8. Terminado o canto da Paixão, o presbítero assistente veste o pluvial negro, diácono e subdiácono
a dalmática e tunicela negras (sem manípulo): estes paramentos são trazidos da credência pelos
acólitos 3 e 4, que os ajudam a paramentar-se.
Enquanto isso, os acólitos 1 e 2 estendem uma toalha sobre o altar e depois o acólito 1
coloca uma estante com o missal (Ordo Hebdomadae Sanctae) no meio do altar. Então o Bispo se
dirige com seus ministros para o altar, faz a reverência, depõe a mitra, sobe ao altar, beija-o e
começa as orações, tendo o presbítero assistente à direita, o diácono e o subdiácono à esquerda (fig.
22). O porta-mitra recebe a mitra do diácono e a conserva durante todas as orações. Terminadas as
orações, o bispo recebe a mitra do diácono, todos fazem a reverência ao altar e voltam para o trono.
9. Chegando ao trono, o Bispo depõe a mitra e o pluvial e senta-se; o presbítero assistente o pluvial;
diácono e subdiácono a dalmática e tunicela (sempre ajudados pelos acólitos 3 e 4). Então o
diácono, acompanhado pelos quatro acólitos, faz genuflexão ao Bispo, reverência ao altar e se
dirige à sacristia para buscar a cruz (fig. 7). De volta ao presbitério, a procissão tem a seguinte
ordem: acólitos 1 e 2 na frente com as mãos postas; o diácono com a cruz, entre os acólitos 3 e 4
com as velas acesas (fig. 23).
11. Feita a última adoração, o Bispo entrega a cruz para os acólitos 1 e 2 que, de joelhos, a
sustentam pelos braços no supedâneo; os acólitos 3 e 4 ajoelham-se um de cada lado, ficando face a
face com os castiçais no chão. Então o Bispo, acompanhado por seus ministros, desce ao plano,
genuflete à cruz e vai para o trono sem mitra (fig. 26). O porta-mitra e o porta-livro não vão para o
trono desta vez: permanecem em seus lugares para facilitar o movimento de adoração da cruz.
Chegando ao trono o Bispo tira os sapatos e o diácono lhe tira o solidéu. Então o Bispo começa a
adorar a cruz: genuflete três vezes, ajoelha-se diante da cruz, adora-a, faz nova genuflexão e volta
para o trono, onde calça seus sapatos. Os ministros fazem o mesmo na seguinte ordem: presbítero
assistente, diácono, subdiácono, cerimoniário, acólitos 3, 4, 1 e 2, porta-mitra e porta-livro (só os
ministros maiores tiram os sapatos, os demais não). Os acólitos e os porta-insígnias adoram de dois
a dois. Depois que os acólitos 3 e 4 adorarem, eles seguram a cruz para que os acólitos 1 e 2 possam
adorar. O diácono, chegando ao trono, põe o solidéu no bispo. Os porta-insígnias, depois de adorar,
voltam para o seu lugar no trono. Depois dos ministros, o clero e os seminaristas também adoram,
sempre de dois a dois. Durante toda a adoração, o Bispo permanece sentado sem mitra.
12. Depois que o clero adorou a cruz, os quatro acólitos a levam para a entrada do presbitério para a
adoração do povo na seguinte ordem: os acólitos 3 e 4 vão à frente com as velas acesas, seguidos
pelos acólitos 1 e 2 com a cruz. Então se ajoelham na mesma posição que tinham no supedâneo.
Quando passarem com a cruz, o Bispo e os ministros se ajoelham. Terminada a adoração do povo,
os acólitos voltam para o altar na mesma ordem (todos se ajoelham ao passar a cruz); então os
acólitos 1 e 2 colocam a cruz no lugar que ela costuma ocupar no altar, e os acólitos 3 e 4 colocam
os castiçais acesos na banqueta, um de cada lado. Em seguida os acólitos retomam seus lugares nas
credência.
13. Colocada a cruz no altar, o Bispo veste a estola e casula roxas e senta-se com mitra. Depois de
ajudarem ao Bispo, os ministros também se paramentam: o presbítero assistente veste o pluvial
roxo, diácono estola e dalmática roxas, subdiácono tunicela roxa (sem manípulos). Como sempre os
acólitos 3 e 4 ajudarão na troca dos paramentos.
14. Então, o diácono recebe do cerimoniário a bolsa com corporal e vai estendê-lo no altar; antes de
abrir o corporal, coloca a estante com o livro no lado evangelho. Enquanto isso, o acólito 1 coloca o
purificatório sobre o altar, junto ao corporal. Então o diácono, acompanhado pelos quatro acólitos,
genuflete ao altar, ao Bispo e vai para o altar da reposição (fig. 27).
15. No altar da reposição, todos fazem genuflexão dupla. Os acólitos 1 e 2 pegam os castiçais (que
devem ser iguais aos da adoração da cruz). O acólito 3 põe o véu de ombro branco no diácono e
pega a matraca; o acólito 4 segura a umbela. A procissão tem a seguinte ordem: acólitos 1 e 2 com
as velas; acólito 3 com a matraca; o diácono acompanhado pelo acólito 4 com a umbela (fig. 28).
16. Quando o Ssmo. chegar ao presbitério, o subdiácono tira a mitra do Bispo, o cerimoniário o
solidéu, e todos se ajoelham. O diácono se dirige ao altar e deposita o Ssmo. sobre o corporal. Os
acólitos 1 e 2 colocam os castiçais na banqueta ao lado dos que já estavam. O acólito 3 entrega a
matraca ao acólito 2 e volta para a credência; o acólito 1 vem receber o véu de ombro do diácono; o
acólito 4 guarda a umbela e vai para a credência. O diácono genuflete, tira o véu de ombro e se
coloca no lado epístola, sobre o supedâneo. Então o Bispo, com o presbítero assistente à direta e o
subdiácono à esquerda, se dirige para o altar. Fazem a genuflexão dupla; o Bispo sobe ao altar com
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o presbítero assistente, que vai para junto do livro; o subdiácono permanece no centro in plano. O
cerimoniário permanece in plano lado epístola; os acólitos 3 e 4 na credência; os acólitos 1 e 2 se
ajoelham um de cada lado do altar, virados um para o outro, cuidando de bater a matraca no Domine
non sum dignus do Bispo. O cerimoniário e os quatro acólitos estão de pé durante o Pater Noster
(que todos rezam com o Bispo), depois do qual se ajoelham (fig. 29 e 30).
17. Terminado o Pater Noster, todos respondem Amen ao Libera nos, que o Bispo reza em voz alta.
Terminada a oração Perceptio corporis, o diácono destampa uma âmbula e o Bispo comunga.
Terminada a comunhão do Bispo, o presbítero assitente se ajoelha no supedâneo para comungar; o
subdiácono vai para o lado epístola onde se inclina, acompanhando ao diácono que canta o
Confiteor em recto tono. Durante o Confiteor, o cerimoniário e os acólitos se preparam para
comungar, ajoelhando-se in plano. Depois do Confiteor, o diácono e o subdiácono se ajoelham
junto ao presbítero assistente para comungar; ao ajoelhar-se, o diácono receberá a patena do
cerimoniário. (fig. 31). Depois de comungarem, o presbítero assistente vai ajoelhar-se no lado
evangelho, o diácono e o subdiácono se colocam aos lados do Bispo e o acompanham. Depois que
os ministros comungarem, o cerimoniário e os acólitos sobem ao altar, comungam e voltam para
seus lugares. Se houver algum padre para ajudar a dar a comunhão, o acólito 1 levará a patena.
18. Terminada a comunhão, o Bispo purifica os dedos e o diácono põe o Ssmo. no sacrário. Uma
vez que se fechou o sacrário, todos se levantam: o presbítero assistente volta para o livro e o
subdiácono retorna para seu lugar in plano (cfr. fig. 30); os demais permanecem nos mesmos
lugares. O diácono, depois de fechar o sacrário, dobra o corporal e o presbítero assistente coloca a
estante com o livro no meio do altar, diante do Bispo; o cerimoniário coloca o solidéu no Bispo. O
Bispo começa então as três orações finais; ao começar a última oração, os quatro acólitos se
colocam na posição de saída (fig. 32). Terminadas as orações, o Bispo desce ao pé do altar, todos
fazem a genuflexão final; o Bispo recebe a mitra e todos saem na mesma ordem da entrada.
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SÁBADO SANTO
OBJETOS A PREPARAR
I) NA SACRISTIA.
a) Bispo:
- Para a vigília: amito, alva, cíngulo, cruz peitoral, estola e pluvial roxos, mitra dourada;
báculo.
- Para a missa: estola, manípulo, tunicelas e casula brancas; mitras dourada e preciosa;
báculo.
b) Presbítero Assistente: sobrepeliz, amito e pluvial roxo para a vigília; branco para a missa.
c) Diácono e Subdiácono: amito, alva, cíngulo, estola (diácono), dalmática e tunicela roxas; sem
manípulos. Para a missa: dalmática, tunicela, estola e manípulos brancos.
d) Cruz processional descoberta; turíbulo vazio e naveta; castiçais com velas ( para a missa).
e) Para o porta-livro: dentro do Ordo Hebdomadae Sanctae que irá levar, colocar o texto da
renovação das promessas do batismo em português.
III) NO PRESBITÉRIO.
a) O altar e as duas credências já estarão preparados para a Missa Pontifical, como de costume;
porém, por cima do véu de ombro branco que cobre o cálice, se colocará um véu roxo, que será
tirado depois da vigília; colocar-se-á também um OHS (Ordo Hebdomadae Sanctae), que servirá
para o canto do precônio e para a ladainha. Na credência do trono deve-se colocar uma vela para o
presbítero assistente para o Exsultet. O altar ficará velado por uma grande cortina roxa durante toda
a vigília.
b) Diante da cortina roxa:
- No centro do presbitério o suporte do círio pascal; voltada para o suporte, no lado epístola,
uma estante coberta de branco para o canto do Exsultet.
- Perto da credência dos acólitos (ou no lugar que for mais prático) deve-se colocar o
faldistório (o mesmo que foi usado para a bênção do fogo) com uma almofada roxa.
- Na credência batismal (lado epístola):
Um vaso com a água que será benta;
Pratinho com as ampolas do óleo do Santo Crisma e dos Catecúmenos e com algodão;
Uma caldeirinha de água benta vazia com hissope;
Uma concha para pôr a água na caldeirinha;
Duas toalhas: uma para enxugar as mãos do celebrante e outra para enxugar o círio;
Salva com miolo de pão e limão.
DESCRIÇÃO DA CERIMÔNIA DA
VIGÍLIA PASCAL
I) PRAENOTANDA.
1. A bênção do fogo novo e do círio pascal pode ser feita na porta da igreja, ou em uma área a ela
anexa, ou dentro dela, ou seja, no lugar em que o povo possa acompanhar melhor a cerimônia.
2. Se o Bispo está presente à vigília, convém que ele celebre; a missa da vigília, porém, pode ser
celebrada por outro sacerdote, com a assistência do Bispo.
3. Na sacristia o Bispo reveste amito, alva, cíngulo, cruz peitoral, estola e pluvial roxos, mitra
dourada; em seguida recebe o báculo. Os demais ministros revestem os paramentos roxos.
Forma-se então a procissão na seguinte ordem: turiferário (com o turíbulo vazio), o
subdiácono com a cruz, ladeado pelos acólitos (sem velas, com as mãos postas), o cerimoniário, o
Bispo, com o presbítero assistente à direita e o diácono à esquerda; por fim, os quatro porta-
insígnias, como de costume. Todos se dirigem à porta da igreja. O subdiácono, com a cruz, coloca-
se de costas para a porta, voltado para o Bispo; o turiferário e os acólitos se colocam junto à
credência; o Bispo se dirige ao faldistório, sempre com o presbítero assistente à direita e o diácono à
esquerda; os porta-insígnias se colocam atrás do Bispo. (fig. 33) O presbítero assistente se encarrega
de entregar os objetos ao Bispo e o diácono de pôr e tirar a mitra e de apontar as orações.
4. Chegando ao faldistório, o Bispo depõe a mitra, que o diácono conserva, e, de pé, canta a oração
da bênção do fogo, apresentada pelo porta-livro e porta-candela, que se aproximam pela esquerda.
Em seguida recebe a mitra e asperge o fogo três vezes, nihil dicens (é o cerimoniário quem toma os
objetos da credência e os entrega ao presbítero assistente). Feita a aspersão, o Bispo senta-se. Então,
o turiferário se aproxima do fogareiro com o acólito 2, que coloca as brasas no turíbulo. Colocadas
as brasas, o Bispo impõe o incenso como de costume (presbítero assistente apresenta naveta),
levanta-se e incensa o fogo três vezes.
6. Então o diácono vai à credência onde, ajudado pelo acólito 2, irá trocar os paramentos roxos por
brancos. Enquanto isso, o Bispo impõe incenso no turíbulo como de costume. Imposto o incenso, o
turiferário vai colocar-se ao lado do subdiácono crucífero esperando a ordem para começar a
procissão. O diácono toma o círio do acólito 1; o Bispo e os acólitos recebem uma vela apagada.
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Forma-se então a procissão na seguinte ordem: o turiferário; o subdiácono com a cruz; o
diácono com o círio pascal; o Bispo (com mitra, sem báculo, segurando a vela na mão direita),
tendo à direita o presbítero assistente e à esquerda o cerimoniário (que não levam velas, pois
seguram a capa do Bispo); os quatro porta-insígnias; os dois acólitos; por fim, o clero e os
seminaristas presentes (não é necessário que o clero e os seminaristas participem da procissão,
principalmente quando há falta de espaço). (fig. 34)
7. Inicia-se então a procissão. Quando o Bispo entra na igreja, a procissão pára; então o diácono
canta Lumen Christi, todos respondem Deo gratias e se ajoelham, exceto o turiferário e o
subdiácono; o Bispo ajoelha-se com mitra. Em seguida todos se levantam e o Bispo acende sua vela
no círio. Continua a procissão. Quando o diácono chega ao meio da igreja, canta o Lumen Christi
num tom mais elevado e repete-se a mesma cerimônia; então os acólitos acendem suas velas no
círio e transmitem a chama ao clero. Por fim, diante do altar e no meio do presbitério, o diácono
canta pela terceira vez o Lumen Christi, sempre num tom mais elevado; acendem-se então as luzes
da igreja e os acólitos acendem as velas do povo.
V) PRECÔNIO PASCAL.
8. Então, o turiferário se dirige para o lado evangelho, perto do trono; o subdiácono com a cruz
também coloca-se no lado evangelho perto do trono, face à estante onde se cantará o precônio. O
diácono coloca o círio na base e o Bispo dirige-se para o trono com seus assistentes, onde senta-se e
entrega a vela ao cerimoniário (fig. 35). Em seguida, o Bispo impõe incenso como de costume.
Enquanto isso, o diácono recebe do acólito 1 o livro para o canto do Exsultet (Ordo Hebdomadae
Sanctae) e se dirige para o trono, onde pede a bênção, como na missa pontifical (porém o Bispo
recita fórmula própria: ... ut annunties suum paschale praeconium..). Em seguida, o diácono se
levanta e, acompanhado pelo cerimoniário e turiferário, dirige-se para a estante, onde põe o livro e o
incensa como na missa solene; em seguida, sozinho, dá uma volta em torno do círio, começando por
sua direita, e o incensa com três golpes simples. Então, todos se levantam e escutam o precônio de
pé com as velas acesas. O Bispo está sem mitra e com a vela (depois da bênção do diácono, o
presbítero assistente tirou a mitra e o cerimoniário se encarrega de dar uma vela para o Bispo e para
o presbítero assistente). (fig. 36)
9. Terminado o canto do precônio, todos apagam as velas e sentam-se; o diácono põe a mitra no
Bispo e em seguida troca os paramentos brancos por roxos. O subdiácono deixa a cruz (encostada
na parece perto do trono) e vai para o seu lugar no trono; o turiferário vai para a sacristia e o acólito
1 tira o véu branco que cobria a estante para o precônio.
VI) LEITURAS.
10. O cerimoniário convida então os leitores, que fazem genuflexão ao Bispo e cantam (ou lêem em
português) as leituras no mesmo lugar em que o diácono cantou o precônio; cerimoniário sempre à
esquerda (atenção: para ler ou cantar estas leituras deve-se ter recebido a ordem de leitor; se não
houver nenhum leitor ou sacerdote assistindo, aqui em Campos, os ministros maiores costumam
revezar-se). Terminada a leitura, o leitor e o cerimoniário genufletem e voltam aos seus lugares. As
orações depois da leitura ou dos cânticos, se fazem do seguinte modo: o Bispo se levanta sem mitra
e diz Oremus; o diácono diz Flectamus genua... levate; o Bispo canta a oração que lhe é apresentada
pelo presbítero assistente. Depois da última leitura, o acólito 1 tira a estante.
11. Começada a última oração, os acólitos 1 e 2 colocam, diante do círio pascal, o faldistório e uma
almofada roxa para o Bispo se ajoelhar. O Bispo então, com mitra e báculo, se dirige ao faldistório,
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onde entrega o báculo e se ajoelha com mitra para o canto da ladainha, acompanhado por seus
ministros. O cerimoniário toma então um OHS da credência e o passa ao diácono, que o abre no
faldistório para que o Bispo acompanhe a ladainha. (fig. 37)
12. Terminado o canto da primeira parte da ladainha, o Bispo se dirige para a mesa da água
batismal, que deverá estar no lado epístola, voltada para os fiéis. O diácono ficará à direita do Bispo
e cuidará de passar-lhe os objetos; o presbítero assistente ficará à esquerda e cuidará do livro. O
subdiácono tomará a cruz processional e se colocará à esquerda da mesa com a cruz voltada para o
Bispo. O porta-livro, acompanhado do porta-candela, sustentará o livro à esquerda do Bispo (junto
ao presbítero assistente). O cerimoniário ficará ao lado do diácono. O porta-báculo irá para o lado
evangelho. (fig. 38) Quando o Bispo deixar o faldistório, os acólitos se encarregarão de retirá-lo,
juntamente com a almofada.
13. Então o Bispo, se mitra, canta a oração e o prefácio, como está no OHS. Depois que o Bispo
aspergir com a água os quatro pontos cardeais, ele irá recitar uma frase do prefácio sem canto: então
o cerimoniário tira o círio pascal da base e o entrega ao diácono. Depois da imersão do círio, o
cerimoniário enxuga a parte inferior deste, o recebe do diácono e o coloca de novo na base. Depois
que o cerimoniário colocou o círio na base, o turiferário entra e coloca-se junto aos acólitos na
credência (ou, se não houver espaço, atrás do diácono, ao lado do círio).
14. Na conclusão do prefácio (Per Dominum Nostrum... sem canto), o cerimoniário tira um pouco
da água e a coloca na caldeirinha, para ser usada na aspersão dos fiéis. Terminado o prefácio, o
Bispo recebe a mitra e faz a mistura dos Santos Óleos. Em seguida, faz o lavabo, que os acólitos
apresentam pela esquerda; o presbítero assistente se afasta um pouco e apresenta a toalha; porta-
livro e porta-candela também se afastam. (fig. 39)
15. Terminado o lavabo, o Bispo tira a mitra e, de pé, diz em tom ferial e com as mãos postas a
oração Omnipotens sempiterne Deus, respice... sobre a água batismal. Em seguida recebe a mitra,
impõe incenso (o diácono apresenta a naveta) e incensa a água batismal. Terminada a incensação,
recebe o báculo e volta para o trono, onde entrega o báculo e senta-se. Acompanham-no o
presbítero assistente e o subdiácono, que deixa a cruz processional junto à credência. O diácono
permanece junto à mesa da água batismal, pois ele é quem presidirá a procissão; os quatro porta-
insígnias retomam seu lugar no trono.
16. Forma-se então a procissão para o batistério na seguinte ordem: os dois acólitos com as mãos
postas; em seguida quatro clérigos, convidados pelo cerimoniário, dos quais os dois últimos levam o
vaso com a água batismal; por fim o diácono (fig. 40). No batistério, o diácono derrama a água na
pia batismal; em seguida a procissão volta em silêncio pelo meio da igreja na mesma ordem.
Durante a procissão o turiferário permaneceu perto da credência como de costume.
N.B. - Esses quatro clérigos estão expressamente nomeados no Ritus Pontificalis Ordinis
Hebdomadae Sanctae Instaurati. Na sua falta, cremos que os próprios acólitos podem levar o vaso;
- pela descrição acima, vê-se que o Rito Pontifical difere bastante do rito sacerdotal
no referente à procissão ao batistério.
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X) RENOVAÇÃO DAS PROMESSAS DO BATISMO.
17. Terminada a procissão, o Bispo troca a estola e a capa roxa por brancas e recebe a mitra
preciosa; os demais ministros permanecem de roxo. Enquanto o Bispo muda os paramentos, os
acólitos acendem suas velas no círio pascal e vão acender as velas do povo; todos, salvo o Bispo e
seus ministros, devem ter as velas acesas. Terminada a troca de paramentos, o Bispo senta-se e
impõe incenso no turíbulo como de costume. Imposto o incenso, o turiferário volta ao seu lugar. O
Bispo então, recebe o báculo e se dirige para diante do círio pascal com seus ministros. Chegando
diante do círio, o Bispo entrega o báculo, recebe o turíbulo do diácono e dá uma volta em torno do
círio incensando-o, acompanhado pelo diácono e subdiácono que seguram a capa (se não houver
espaço, o diácono e o subdiácono permanecem em seus lugares e o Bispo dá a volta sozinho). (fig.
41)
18. Terminada a incensação, o Bispo entrega o turíbulo ao diácono e recebe o báculo; então o porta-
livro e o porta-candela se aproximam, o subdiácono abre o livro e o Bispo começa a renovação das
promessas do batismo (fig. 42). Terminado o convite para o Pater Noster, o Bispo depõe a mitra e o
báculo e reza o Pater de mãos postas, juntamente com o povo. Terminado o Pater, retoma a mitra
(não o báculo) e lê a conclusão da renovação. Terminada a leitura, o porta-livro e o porta-candela
voltam aos seus lugares; o Bispo recebe o hissope do diácono e, acompanhado pelo diácono e
subdiácono (que não se cruzam) asperge o povo (caminhando pelo meio da igreja) com a água
lustral, tirada antes da infusão dos S. Óleos.
19. Quando o Bispo começar a aspersão do povo, o turiferário e os acólitos se colocam na entrada
do presbitério, mas deixando o meio livre para o Bispo passar; quando o Bispo voltar para o
presbitério, eles se colocam no meio. Chegando diante do círio, o Bispo entrega o hissope ao
diácono, que o passa ao cerimoniário; recebe o báculo e, feita uma reverência de cabeça (fig. 43),
vai para a sacristia com todos os ministros e ajudantes. Então o coro inicia o canto da segunda parte
da Ladainha.
20. Na sacristia, todos colocam os paramentos brancos para a Missa Pontifical; o Bispo já entrará
com o manípulo. Enquanto isso, os sacristãos preparam o presbitério.
N.B. Os movimentos são como na Missa Pontifical normal, salvo as diferenças abaixo.
21. Terminada a ladainha, o coro começa o Kyrie e o Bispo entra em procissão com seus ministros.
Chegando ao presbitério, o Bispo e os ministros penetram na cortina; reverência ao altar. Não há
orações ao pé do altar: então o Bispo sobe, beija o altar e o evangelho e começa a incensação, como
de costume.
22. Depois de incensado, o Bispo faz a reverência ao altar e vai para o trono. No trono o Bispo tira a
mitra e reza o Kyrie (não há intróito). Em seguida entoa o Gloria; durante todo o Gloria rezado, os
acólitos tocarão a campainha; porém, os sinos da igreja podem tocar durante todo o Gloria cantado.
Ao ser entoado o Gloria, o sacristão abre a cortina do altar e descobre as imagens da igreja.
25. No fim da Missa, canta-se Laudes da Páscoa, com as seguintes cerimônias: terminada a
comunhão do povo, o turiferário vai à sacristia apanhar o turíbulo e volta para seu lugar perto da
credência.
Nas abluções, o porta-livro entrega o missal (no caso o OHS) ao presbítero assistente, como
de costume, e toma para si o outro missal que foi usado para o canto da epístola e evangelho;
enquanto isso o porta-candela pega a candela, e ambos permanecem junto à credência do trono,
esperando o começo de Laudes.
Terminado o lavabo das abluções, o Bispo recebe o báculo, faz reverência ao altar com
todos os seus ministros e vai para o trono, onde senta-se. Então o coro começa a antífona Alleluia e
o salmo 150. Durante Laudes o Bispo usará só a mitra preciosa.
26. Repetida a antífona do salmo, o Bispo se levanta sem mitra e entoa a antífona do Benedictus: Et
valde mane, no livro apresentado pelo presbítero assistente. Em seguida senta-se, recebe a mitra e
impõe incenso, como de costume; o turiferário volta imediatamente ao seu lugar junto à credência.
Quando o Bispo se levantar (com mitra), o coro entoa o Benedictus. Depois de fazer o sinal da cruz,
o Bispo recebe o báculo e vai para o altar, acompanhado por todos os ministros.
27. Feita a reverência ao altar, o Bispo entrega o báculo e o diácono tira-lhe a mitra. O Bispo sobe
então ao altar, onde recebe o turíbulo do presbítero assistente (o diácono se afasta um pouco) e
incensa o altar, como de costume. Depois de entregar o turíbulo ao Bispo, o presbítero assistente
tira o missal do altar e permanece in plano, ao lado do cerimoniário; uma vez incensado o lado
epístola, devolve o livro ao seu lugar e volta para o plano (fig. 44). No fim da incensação, o
presbítero assistente recebe o turíbulo do Bispo e o passa ao turiferário. O Bispo recebe então a
mitra e o báculo e volta para o trono com seus ministros.
28. Chegando ao trono, o Bispo entrega o báculo e, com mitra, é incensado pelo presbítero
assistente; em seguida, tira a mitra, recebe o báculo e permanece todo o cântico de pé com o báculo
entre as mãos, como para o canto do evangelho. Depois de incensar o Bispo, o presbítero assistente
entrega o turíbulo para o turiferário, que o passa para o diácono. O diácono então, acompanhado
pelo turiferário e fazendo as devidas genuflexões ao Bispo e ao altar, incensa o presbítero assistente,
o clero e seminaristas presentes e o subdiácono; depois devolve o turíbulo ao turiferário, volta para
seu lugar e é incensado. Em seguida, o turiferário incensa o cerimoniário, os acólitos e o povo.
29. Na repetição da antífona, o Bispo entrega o báculo, senta-se e recebe a mitra. Terminada a
antífona, o Bispo volta ao altar com seus ministros. Feita a reverência, entrega o báculo e o diácono
tira-lhe a mitra; sobe então ao altar, beija-o e canta a Post-communio (que é ao mesmo tempo a
oração de Laudes). Começada a Post-communio, os acólitos tomam as velas e, precedidos pelo
turiferário, se colocam na entrada do presbitério. Depois da Post-communio a missa termina normal:
o diácono canta o Ite Missa est (com duplo Alleluia); bênção final e todos saem guardando a mesma
ordem da Missa Pontifical normal.
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