Você está na página 1de 31

1

DOMINGO DE RAMOS

OBJETOS A PREPARAR

I) LUGAR DA DISTRIBUIÇÃO DOS RAMOS.


1. ALTAR:
a) cor litúrgica: vermelho
b) cruz do altar velada de roxo.
2. CREDÊNCIAS:
a) primeira credência: -jarro, bacia e manustérgio;
-caldeirinha de água benta;
b) credência dos ramos: estará posta no lado da epístola com os ramos que serão bentos.
Obs.- O lugar da distribuição dos ramos pode ser o mesmo lugar da missa: nesse caso,
durante a procissão, o sacristão deve preparar tudo para a missa.

II) LUGAR DA MISSA.


1. ALTAR: cor litúrgica: roxo.
2. CREDÊNCIA DA MISSA: preparada para uma missa pontifical normal. Junto dela colocam-se
as três estantes que servirão para o canto da Paixão.
3. CREDÊNCIA DO TRONO: preparada para missa pontifical normal. Junto dela coloca-se outra
mesa com os paramentos roxos para a missa (se o presbitério não tiver espaço, os paramentos
ficarão na sacristia e o sacristão os passará no momento oportuno).

III) SACRISTIA.
1. BISPO: a) para a cerimônia dos ramos: amito, alva, cíngulo, estola e pluvial vermelhos, cruz
peitoral (cordão verde-amarelo), mitra preciosa, báculo; não usa luvas.
b) para a missa: tunicelas, casula, manípulo, luvas roxas; mitra: só a dourada (pois é
missa penitencial de roxo).
2. PRESBÍTERO ASSISTENTE: sobrepeliz, amito e pluvial (vermelho para bênção dos ramos;
roxo para a missa).
3. DIÁCONO E SUBDIÁCONO: amito, alva, cíngulo, tunicela, estola e dalmática vermelhas, sem
manípulos; para a missa paramentos roxos com manípulo.
4. CANTORES DA PASSIO: amito, alva, cíngulo, estola diaconal roxa, livros da Passio.
5. Prepara-se também a cruz processional descoberta.
2

DESCRIÇÃO DA CERIMÔNIA

I) BÊNÇÃO DOS RAMOS.

1. A procissão de entrada se faz como em todas as missas pontificais. Chegando ao altar há as


seguintes alterações:
a) o turiferário se dirige para o lado do evangelho;
b) o porta-livro e porta-candela para o lado da epístola.
Feita a reverência inicial, o Bispo, depois de entregar o báculo, mas conservando a mitra, dirige-se
para a mesa dos ramos, acompanhado por seus ministros, que mudam suas posições (figura 1).
Porta-mitra e porta-báculo irão colocar-se no lado do evangelho, no lugar onde estariam o porta-
livro e o porta-candela.

2. Terminada a antífona Hosanna, o Bispo, depois de tirar a mitra, canta a oração da bênção dos
ramos, que lhe é apresentada pelo porta-livro e porta-candela. Terminada a oração, porta-livro e
porta-candela voltam aos seus lugares; o diácono põe a mitra no Bispo e, em seguida, lhe apresenta
o hissope para aspergir os ramos. Depois da aspersão, o Bispo impõe incenso no turíbulo e incensa
três vezes os ramos bentos. Terminada a incensação, o turiferário vai para a sacristia.

II) DISTRIBUIÇÃO DOS RAMOS.

3. Terminada a bênção dos ramos, o Bispo recebe o báculo, faz a reverência ao altar (fig. 2) e se
dirige para o trono, onde devolve o báculo e, sentado, começa a distribuir os ramos aos ministros e
ao clero presente. Ordem da distribuição: presbítero assistente, diácono, subdiácono, clero; o
cerimoniário, os acólitos e os porta-insígnias não recebem ramos; o turiferário pode deixar o
turíbulo na sacristia e receber junto com o clero. Não se oferece o ramo bento ao Bispo.
Terminada a distribuição dos ramos ao clero, o Bispo, com mitra e sem báculo, se dirige
para a mesa de comunhão, acompanhado pelo diácono e subdiácono, onde distribui os ramos ao
povo (reverência ao passar diante do altar). O Bispo pode se ajudado por sacerdotes revestidos de
sobrepeliz e estola vermelha, ou pode também permanecer sentado durante a distribuição dos ramos
ao povo, sendo substituído por estes sacerdotes. Como aqui em Campos, em geral, não há padres assistindo à
cerimônia, coloca-se o diácono e o subdiácono para substituir ao Bispo. Quando o Bispo distribui, dado o grande
número de fiéis, o diácono o ajuda distribuindo na outra mesa de comunhão junto com um acólito, o subdiácono
acompanha ao Bispo e o presbítero assistente permanece no trono.
Terminada a distribuição dos ramos, o Bispo faz a reverência ao altar e dirige-se para o
trono, onde faz um lavabo. Caso o Bispo não distribua os ramos ao povo, este lavabo pode ser feito
logo depois da distribuição ao clero.

III) EVANGELHO DOS RAMOS.

5. Terminado o lavabo, o Bispo, sentado no trono, impõe incenso no turíbulo e se inicia o


movimento do evangelho como na missa pontifical comum; a única diferença é que o Bispo não é
incensado no fim do evangelho.

IV) PROCISSÃO.

6. Depois do evangelho, o Bispo entrega o báculo, recebe a mitra e impõe incenso para a procissão.
Enquanto isso, o crucífero (que durante o evangelho tinha ido à sacristia buscar a cruz processional
descoberta) se coloca à entrada do presbitério; ao crucífero juntam-se os acólitos com os castiçais.
Terminada a imposição do incenso, o diácono entrega um ramo bento para o Bispo e, voltando-se
para o povo desde o seu lugar no trono, canta o Procedamus in pace. Inicia-se então a procissão na
3
seguinte ordem: o turiferário com o turíbulo na mão direita; o crucífero entre os acólitos; o povo; o
clero; o cerimoniário, o subdiácono, o Bispo acompanhado pelo presbítero assistente à direita e pelo
diácono à esquerda (que não levam ramos, pois seguram o pluvial do Bispo) e, por último, os porta-
insígnias.

7. Terminada a procissão, o crucífero se dirige diretamente para a sacristia e os acólitos para a


credência; o Bispo dirige-se para o trono, onde, depois de entregar o ramo bento e tirar a mitra,
canta a oração final, que lhe é apresentada pelo presbítero assistente. Com essa oração termina a
cerimônia dos ramos.

V) MISSA E O CANTO DA PAIXÃO.

8. O Bispo e os ministros trocam então os paramentos vermelhos por roxos. O Bispo já põe o
manípulo, recebe a mitra dourada e impõe incenso no trono. Então, dirige-se para o altar e, omitidas
as orações ao pé do altar, beija o altar e o evangelho e começa a incensação1.

9. Durante a epístola, ao cantar-se In nomine Iesu omne genu flectatur... todos se ajoelham,
inclusive o Bispo se ajoelha no trono, mas com a mitra.

10. Começado o tractus, os acólitos colocam as estantes para o canto da Paixão no lado do
evangelho, de frente para o Bispo e vão para a sacristia a fim de acompanhar os cantores. Se o
presbítero assistente, o diácono ou o subdiácono forem cantar a Paixão, eles saem nesse momento
atrás dos acólitos. Quando estiver no fim do tracto, os cantores (revestidos de amito, alva, cíngulo e
estola diaconal roxa) entram em procissão para o altar, na seguinte ordem: na frente vem o Cronista,
em seguida a Sinagoga e, por último entre os acólitos, o Cristo; os três entram tendo nas mãos o
próprio livro de canto. Dirigem-se diretamente ao altar: Cronista no centro, Cristo à direita,
Sinagoga à esquerda e um acólito de cada lado. Ao chegar genufletem; os três cantores se ajoelham
(os acólitos não) e rezam em voz baixa o Munda cor meum. Em seguida se dirigem ao trono como
que em fila: o acólito 2 na frente, depois a Sinagoga, o Cronista, o Cristo e o acólito 1, de modo a
guardar, diante do Bispo, a mesma posição que tinham diante do altar. No trono pedem a bênção:
Iube domne benedicere. Recebida a bênção vão para as estantes mantendo a mesma posição:
Cronista na estante do meio, Cristo à direita, Sinagoga à esquerda e os acólitos um de cada lado,
virados um para o outro (fig. 3). O Bispo escuta a Paixão sem a mitra e com o báculo entre as mãos;
assim, depois da bênção dos cantores, o diácono lhe tira a mitra. Caso os três ministros sejam os
cantores da Paixão, um deles, depois de receber a bênção, entrega seu livro a um acólito e cuida de
tirar a mitra antes de ir para a estante. No emisit spiritum todos se ajoelham.

11. Terminada a Paixão, o Bispo não beija nenhum livro, nem é incensado. Os cantores e os acólitos
genufletem ao Bispo, ao altar e vão para a sacristia. Em seguida se canta o Credo; os acólitos
retiram as estantes quando voltarem da sacristia, e a Missa continua normal. Prefácio da Santa Cruz.

QUINTA-FEIRA SANTA
1
Isso é o que diz o Ritus Pontificalis Ordinis Hebdomadae Sanctae Instaurati. Como os porta-insígnias devem trocar
também os pluviais ou as palas vermelhas por roxas, o que fica um pouco complicado no altar, o que se tem feito, por
ser mais prático, é que o Bispo vá para a sacristia depois da oração final dos ramos para trocar os paramentos. Nesse
caso, ele impõe o incenso no altar.
4

A MISSA CRISMAL

OBJETOS A PREPARAR

I) NA SACRISTIA.

a) Tudo o que é necessário para uma Missa Pontifical com paramentos brancos.
b) Três urnas com o óleo a ser bento, cobertas, cada uma, com seu véu: roxo para o Óleo dos
Enfermos; branco para o S. Crisma e rosa para o Óleo dos Catecúmenos. Atenção: o véu do S.
Crisma é duplo: um pequeno para cobrir a tampa da ampola, e outro maior para cobrir o corpo da
mesma, pois durante a cerimônia é necessário tirar a tampa, sem descobrir a ampola.
c) Três véus de ombro (para levar os S. Óleos): roxo para o Óleo dos Enfermos; branco simples
para o dos Catecúmenos; branco mais rico para o S. Crisma.
d) Pequena ampola contendo o bálsamo.
e) Cruz processional velada de roxo.
f) Paramentos brancos como para a missa solene (portanto com manípulo) para os sacerdotes,
diáconos e subdiáconos paramentados.

II) DISPOSIÇÃO DO PRESBITÉRIO.

a) Os bancos que serão usados pelos ministros paramentados devem ser colocados em coro (ou seja,
voltados um para o outro).
b) Na entrada do presbitério coloca-se a mesa das bênçãos com o faldistório para o Bispo e três
banquinhos; no lado da epístola coloca-se a credência das bênçãos; no lado do evangelho a
credência do lavabo (na Igreja do Carmo, coloca-se a mesa fora do presbitério, imediatamente diante do primeiro
banco dos fiéis)
c) Altar: a cruz está velada de branco.
d) Credência do trono: além dos objetos de sempre, acrescenta-se o Pontifical, tomo III.
e) Credência da Missa: além dos objetos de sempre, acrescenta-se um cálice vazio com um
sangüíneo.
f) Mesa das bênçãos: deve estar coberta de branco; em cima coloca-se uma estante para o Pontifical.
g) Credência das bênçãos:
- um vaso para misturar o óleo com o bálsamo;
- colher para tomar o bálsamo e concha para tirar o óleo: ambos dentro de uma pequena
bandeja; tudo isso deverá ser purificado depois da cerimônia;
- uma salva com algodão;
- se vão ser consagradas várias urnas de cada óleo, só uma será trazida cada vez da sacristia;
as demais serão colocadas na credência das bênçãos, cobertas com um só véu branco;
h) Credência do lavabo: jarro e bacia (distintos dos que estão na credência da epístola) com limão,
miolo de pão, pétalas de rosa, sabonete (não é necessário colocar de tudo).

DESCRIÇÃO DA CERIMÔNIA
5

DA MISSA CRISMAL
I) PRAENOTANDA.

1. Além dos ministros habituais da Missa Pontifical, a Missa Crismal requer a presença de doze
sacerdotes, sete diáconos e sete subdiáconos, todos paramentados. Em caso de haver poucos
sacerdotes, diáconos e subdiáconos, não se pode suprir o número de diáconos e subdiáconos por
clérigos paramentados; deve-se reduzir o número de sacerdotes, diáconos e subdiáconos, mas
guardando sempre uma certa proporção entre as três ordens.

II) A MISSA CRISMAL ATÉ AO NOBIS QUOQUE PECCATORIBUS.

2. Na sacristia todos se paramentam como para uma missa pontifical normal; os ministros
paramentados se paramentam como para a missa solene (portanto com manípulo).
A procissão de entrada faz-se na seguinte ordem: turiferário, subdiácono crucífero (ou um
crucífero vestido de sobrepeliz) entre os dois acólitos; o clero presente à cerimônia; o cerimoniário
2; os subdiáconos, diáconos e sacerdotes paramentados; o cerimoniário 1; por fim o Bispo co os
demais ministros, como na missa pontifical. (fig. 4)

3. Chegando ao presbitério, o turiferário, crucífero e acólitos se colocam no lugar de costume (o


crucífero se coloca junto aos acólitos perto da credência, ou no lugar que for mais prático; na Igreja
do Carmo, costuma ficar no lado do evangelho, perto da lamparina do Santíssimo ). Quanto aos ministros
paramentados, eles se colocam nos lugares que lhes estão reservados, sem fazer nenhuma
reverência ao altar (farão depois com o Bispo). Eles se colocam de tal modo que os sacerdotes
estejam mais perto do altar, depois os diáconos e por fim os subdiáconos. Uma vez que chegaram
ao seu lugar, eles permanecem voltados um para o outro e só irão voltar-se para o altar na medida
em que o Bispo for passando entre eles. Chegando ao altar, o Bispo faz a reverência e começa a
missa. Durante a missa, os ministros paramentados seguirão os movimentos do Bispo. Eles
permanecerão voltados para o altar durante toda a missa, salvo quando estão sentados. Eles rezarão
com o Bispo o Kyrie, Gloria, Sanctus e Agnus Dei.

4. A missa, até o Nobis quoque, tem as seguintes diferenças:


- Omite-se o Sl. 42 e o Gloria Patri no intróito e lavabo. Reza-se o Gloria, mas não há
Credo.
- No ofertório, depois de colocar a gota d’água no cálice, o subdiácono tira o véu de ombro
(quem o recebe é o cerimoniário 2), em razão da bênção dos S. Óleos que vai seguir-se. Ele toma
seu lugar de costume ao pé do altar (unus post alium), mas sem a patena. Acompanha a incensação
do altar e se encarrega de colocar a mitra para a incensação do Bispo; em seguida retoma seu lugar
ao pé do altar, fazendo genuflexão ao chegar. Portanto, o presbítero assistente não acompanha a
incensação do altar, mas desce ao plano, lado do evangelho; em seguida volta ao seu lugar, onde
recebe o missal.
- Ordem da incensação: o diácono da missa, depois de incensar o presbítero assistente,
incensa os ministros paramentados: primeiro os sacerdotes (dos dois lados: evangelho e epístola),
depois os diáconos e subdiáconos. Em seguida incensa o restante do clero e seminaristas, e os
demais ministros como de costume.
- Para a consagração, todos se ajoelham, inclusive os ministros paramentados, os quais se
levantarão depois da segunda elevação. Quanto ao subdiácono, ele irá incensar o Ssmo. Durante a
consagração: no Quam oblationem, ele genuflete atrás do diácono e vai para o lado da epístola do
altar, onde recebe o turíbulo e se ajoelha no degrau inferior. Terminada a incensação, ele volta ao
seu lugar, com genuflexão ao chegar.
6
5. Antes de proceder à bênção do Óleo dos enfermos, o Bispo irá purificar os dedos. Deve-se
observar os seguintes movimentos:
- No Nobis quoque, o cerimoniário 2 toma um cálice vazio que aí está preparado com um
sangüíneo; ele vai para o lado da epístola do altar, acompanhado pelo acólito 1 (à sua direita), que
leva o pratinho com as galhetas . Antes de subir ao supedâneo, eles genufletem; em seguida deixam
o cálice e as galhetas sobre o altar e retornam aos seus lugares; genuflexão ao sair.
- Quando o cerimoniário e o acólito fizerem a genuflexão, o diácono e o subdiácono fazem o
mesmo e sobem ao altar, lado da epístola (como na missa solene para o Pater Noster). O
subdiácono prepara as galhetas, enquanto que o diácono permanece à direita do Bispo. Depois de
rezar non aestimator meriti, sed veniae... per Christum Dominum Nostrum, o Bispo, acompanhado
pelo diácono, faz a genuflexão e ambos se dirigem para o lado da epístola. O Bispo toma o cálice
vazio como para as abluções, o subdiácono derrama vinho e água e o diácono apresenta o
sangüíneo. No fim, o diácono põe o sangüíneo sobre o cálice, o qual permanece no lado da epístola.
Depois, os ministros maiores acompanham o Bispo ao meio do altar, onde os quatro (com o
presbítero assistente, que está junto ao livro) fazem uma genuflexão simples e descem ao pé do
altar. (fig. 5)

6. Durante o Nobis quoque, os ministros inferiores também se preparam para a bênção do Óleo dos
Enfermos:
- O cerimoniário 2, ao voltar do altar (onde deixou o cálice), toma a salva do solidéu na
credência e a passa ao cerimoniário 1. Em seguida se dirige para o lado do evangelho (posição de
entrada), onde espera a saída da procissão.
- O acólito 1, ao voltar do altar, toma, juntamente com o acólito 2, os castiçais, e ambos se
colocam na entrada do presbitério (na Igreja do Carmo, colocam-se imediatamente abaixo dos cinco degraus do
presbitério). O crucífero não participa desta bênção.
- Os quatro porta-insígnias se levantam. O porta-livro e o porta-candela vão à credência,
onde o porta-livro toma o pontifical; em seguida, permanecem no lado do evangelho do altar in
plano: quando o Bispo fizer genuflexão para purificar os dedos no lado da epístola, o porta-candela
genuflete e sobe ao altar para apanhar a candela; em seguida ele desce, genuflete e os dois se
colocam no mesmo lugar que ocuparam na genuflexão da chegada da cerimônia.

III) A BÊNÇÃO DO ÓLEO DOS ENFERMOS.

7. Quando todos estão em seu lugar, o cerimoniário 1 marca a genuflexão, que é dupla 2. Depois, o
cerimoniário 1 põe o solidéu no Bispo, o diácono a mitra e o porta-báculo lhe dá o báculo. A
procissão vai para a mesa das bênçãos na ordem indicada na figura (fig. 6). Ao passar pelo coro, o
Bispo não abençoa. Os ministros paramentados se colocam face a face na medida em que o Bispo
vai passando, e voltam-se para a mesa das bênçãos. A procissão contorna a mesa das bênçãos pela
direita, onde todos tomam lugar como na figura (fig. 7). O Bispo entrega o báculo e senta-se. O
subdiácono põe o pontifical (que recebeu do porta-livro) sobre a estante e o porta-candela deixa a
candela ao lado do pontifical. Depois o subdiácono senta-se com o diácono. É o subdiácono quem
cuidará de indicar as orações ao Bispo.

8. Quando todos estão em seu lugar, o presbítero assistente, que permaneceu de pé, volta-se para os
subdiáconos paramentados e canta: Oleum Infirmorum; em seguida se senta. O cerimoniário 2 vai
então convidar o sétimo subdiácono para colocar-se diante do Bispo; ele vem colocar-se entre os
acólitos (que também se colocaram diante do Bispo com seus castiçais), e todos os quatro fazem a
genuflexão ao Bispo (cerimoniário atrás do subdiácono) (fig. 8). Então o cerimoniário precede o
subdiácono (que está entre os acólitos), fazem genuflexão dupla ao altar e se dirigem para a

2
Se houver diáconos assistentes, estes não farão a genuflexão: durante a bênção do Óleo dos Enfermos eles
permanecerão em seu lugar diante do altar, mas voltados para a mesa das bênçãos (cuidando de não dar totalmente as
costas ao Santíssimo).
7
sacristia3. Chegando à sacristia, o subdiácono recebe o véu de ombro roxo e toma a ampola com o
óleo dos enfermos, que sustenta com a mão direita e cobre (até a metade) com a esquerda, usando o
véu de ombro. Voltando à igreja, fazem genuflexão dupla ao altar e simples ao Bispo: o
cerimoniário 2 retoma seu lugar, enquanto que o subdiácono e os acólitos se colocam diante da
mesa. O subdiácono entrega a ampola ao presbítero assistente dizendo, em voz baixa: Oleum
Infirmorum. O presbítero assistente toma a urna e a coloca diante do Bispo dizendo também Oleum
Infirmorum. O diácono tira então o véu e a tampa da ampola. Enquanto isso, o subdiácono
paramentado se dirige à credência junto com os acólitos.

9. Conservando a mitra, o Bispo se levanta e reza o exorcismo do óleo, de modo a ser escutado
pelos padres. Todos respondem Amen, e o diácono tira a mitra do Bispo. Este último reza então a
oração Emitte quaesumus (não há Amen no fim) e se senta. O diácono então, põe a mitra no Bispo,
fecha a ampola e a cobre com seu véu.

10. O subdiácono paramentado, com os acólitos e o cerimoniário 2 voltam então à mesa das
bênçãos. Depois de receber a ampola das mãos do presbítero assistente, eles a levam de volta para a
sacristia com as mesmas cerimônias da vinda. Ao voltar da sacristia, eles farão a genuflexão dupla
na entrada do presbitério: os acólitos vão diretamente para o seu lugar no presbitério (o Bispo já
estará de volta), e o cerimoniário conduzirá o subdiácono ao seu lugar entre os demais ministros
paramentados, e depois voltará para o seu lugar no presbitério.

11. O Bispo, depois de benzer o óleo dos enfermos, faz um lavabo. Esse lavabo é apresentado por
dois seminaristas que estiverem assistindo à cerimônia 4. O diácono se encarregará de segurar o anel
(não o presbítero assistente). Depois desse lavabo, o porta-livro e o porta-candela retomarão o
pontifical e a candela. Então o Bispo se levanta, toma o báculo e todos voltam em procissão ao
altar. Os ministros paramentados se voltam para o altar na medida em que o Bispo for passando.

12. Chegando ao altar, os ministros se colocam na seguinte posição: o diácono à direita do Bispo, o
subdiácono à esquerda e o presbítero assistente à esquerda do subdiácono. O Bispo entrega o
báculo, o diácono tira-lhe a mitra e o solidéu, e todos fazem genuflexão dupla. Em seguida, o
Bispo, acompanhado pelo presbítero assistente (à esquerda) e pelo diácono (à direita), sobe ao altar
(genuflexão simples em cima), enquanto que o subdiácono volta ao seu lugar no plano. Depois que
todos estão em seu lugar, o cerimoniário 1 guarda a salva com o solidéu na credência.

IV) CONTINUAÇÃO DA MISSA.

13. A Missa continua onde tinha sido interrompida: no Per quem haec omnia. O diácono descobre
em seguida o cálice para a pequena elevação com as genuflexões habituais.
No Pater Noster o subdiácono não sobe ao altar: o diácono apresentará a patena ao Bispo
sozinho.
No Agnus Dei se responde três vezes miserere nobis e se omitem a primeira oração antes
da comunhão e o ósculo da paz. Portanto, o presbítero assistente e o diácono não mudam de lugar
depois do Agnus Dei, mas permanecem na mesma posição até as abluções.

14. Não se distribui a comunhão nem ao clero, nem ao povo nesta Missa. Assim, logo que o Bispo
comungou o Precioso Sangue, o diácono faz as abluções (as galhetas ficaram em cima do altar),
entrega o sangüíneo ao Bispo e lança no cálice da Missa a água e o vinho contidos no cálice da

3
Na igreja do Carmo, eles saem pela porta que está dentro do presbitério, ao lado da mesa de comunhão.
4
O que se tem feito aqui em Campos é que o lavabo seja apresentado pelo porta-livro e porta-candela. Isso tem sido
feito por ser mais prático e porque os porta-insígnias não têm usado pluvial. Caso usem pluvial, eles não poderão fazer
o lavabo, devendo-se então recorrer a dois seminaristas do coro.
8
purificação. Durante o lavabo do Bispo, o subdiácono enxugará os dois cálices, mas os deixará
sobre o altar, pois em seguida terá início a bênção do S. Crisma.

V) BÊNÇÃO DO S. CRISMA.

15. Depois do lavado que segue às abluções, interrompe-se a Missa para a Bênção do S. Crisma.
Para isso5:
- Quando o presbítero assistente mudar missal de lado, o porta-candela tomará a candela do
altar, mas não o acompanhará: juntamente com o porta-livro, que toma o pontifical da credência, se
dirige para a posição da genuflexão inicial. O presbítero assistente, depois de colocar o missal no
altar, coloca-se in plano no lado da epístola (posição que ocupou na chegada) (fig. 9).
- Depois do lavabo, o Bispo se dirige para o meio do altar, saúda a cruz com o diácono e
subdiácono, e desce ao pé do altar, onde recebe o báculo. Enquanto isso, os acólitos guardam o
lavabo, tomam os castiçais e se juntam ao crucífero e se colocam na entrada do presbitério 6. Neste
momento, o turiferário (que tinha ido à sacristia depois do Agnus Dei preparar o turíbulo) entra,
colocando-se diretamente atrás do crucífero, na entrada do presbitério.
Uma vez que todos estão nos seus lugares, o cerimoniário 1 marca a reverência, e todos
vão em procissão para a mesa das bênçãos na mesma ordem em que foram para a bênção do óleo
dos enfermos. Chegando à mesa, todos tomam os mesmos lugares de antes, ficando o crucífero os
acólitos e o turiferário na credência. O porta-livro deixa o pontifical na estante e o porta-candela
coloca a candela ao lado.

16. Estando o Bispo sentado, o presbítero assistente, de pé, canta: Oleum ad Sanctum Chrisma, e,
depois de um breve pausa: Oleum Catechumenorum. Então, o cerimoniário 1 e o turiferário se
aproximam do Bispo para a imposição de incenso, sendo o diácono quem apresenta a naveta.
Durante a imposição de incenso, o cerimoniário 2 começará a formar a procissão que irá buscar os
S. Óleos na sacristia diante do Bispo, na seguinte ordem: turiferário, crucífero entre os dois acólitos,
dois cantores, cerimoniário 2, subdiáconos, diáconos e sacerdotes paramentados (fig. 10). O
turiferário, em razão da imposição de incenso, será o último a chegar; assim, quando ele chegar, o
cerimoniário 2 dará o sinal de partida. Ao deixar a igreja, todos se viram para o altar e fazem
genuflexão; em seguida voltam a virar-se para o Bispo, nova genuflexão e se dirigem para a
sacristia7.
Atenção: A ordem das genuflexões da procissão, tanto agora como na próxima vez,
depende da colocação da porta de saída. Podemos enunciar a seguinte regra geral: a última
genuflexão sempre se faz para quem está na direção da porta de saída; exemplo: na igreja do
Carmo, a porta de saída está ao lado do Bispo; então, a procissão fará a genuflexão primeiro ao altar
e depois ao Bispo, pois assim já estará na posição de saída.

17. Chegando à sacristia, a procissão fará um contorno e se deterá na porta de saída, de modo que
ninguém saia do seu lugar (cf. fig. 10). Só irão sair os que tiverem alguma função a cumprir: o
mesmo subdiácono que levou óleo dos enfermos, tomará o pequeno vaso com o bálsamo, e dois
diáconos irão levar a ampola com o óleo do S. Crisma e com o óleo dos Catecúmenos. Para isso, os
dois diáconos usarão véus umerais brancos (o mais rico para o S. Crisma), sustentarão as ampolas
com o braço esquerdo e, com o direito, cobrirão a ampola até a metade com o véu umeral (posição
inversa à do subdiácono que levou o óleo dos enfermos!). Então, a procissão volta à igreja na
seguinte ordem: o turiferário; o crucífero entre os acólitos; os dois cantores, que entoam o O
Redemptor; o cerimoniário 2; os subdiáconos e diáconos paramentados, andando dois a dois; o

5
Se houver diáconos assistentes, depois da comunhão do Precioso Sangue, eles se dirigem para o trono, de onde
assistirão à cerimônia.
6
Na Igreja do Carmo, em baixo dos cinco degraus.
7
Na Igreja do Carmo a saída se faz pela porta da nave, que está perto do primeiro banco dos fiéis.
9
subdiácono que traz o bálsamo; os dois diáconos com as ampolas, S. Crisma à direita, Catecúmenos
à esquerda; por fim os sacerdotes paramentados.

18. Chegando à igreja, todos genufletem ao altar-mor, e depois ao Bispo. Os que tomam parte da
procissão colocam-se nos seguintes lugares:
- O crucífero, os acólitos e o turiferário se colocam um pouco de lado no lado da epístola,
permanecendo perto do altar8 ; os dois cantores farão a mesma coisa, mas do lado do evangelho.
- Os ministros paramentados se abrem, ficando uma fila de cada lado, como antes, mas de
modo que os sacerdotes estejam mais perto do Bispo.
- Os diáconos que trazem as ampolas e o subdiácono que traz o bálsamo se colocam diante
da mesa das bênçãos; o diácono que traz a ampola do S. Crisma a entrega ao presbítero assistente
(nihil dicens) e o subdiácono entrega o bálsamo. Em seguida, os três vão colocar-se no lado do
evangelho, um pouco atrás do presbítero assistente: o diácono que trouxe o S. Crisma no meio
(permanece com o véu umeral); o segundo diácono, que ainda conserva consigo a ampola com o
óleo dos catecúmenos, à direita; o subdiácono à esquerda e o cerimoniário 2 à esquerda do
subdiácono.
- Enquanto o presbítero assistente coloca a ampola sobre a mesa, o cerimoniário 1 ali coloca
também o pequeno vaso de metal para a mistura do bálsamo, a bandeja com a colher e a concha, e a
salva com algodão.

19. O diácono abre então a tampa do bálsamo e, em seguida tira a mitra do Bispo, que se levanta
para proceder à bênção do bálsamo. Para isso, ele reza duas orações: Deus mysteriorum
coelestium... e Creaturarum omnium Domine... No fim dessa oração, recebe de novo a mitra. Em
seguida, o diácono abre a ampola do S. Crisma, mas sem tirar o véu que a envolve, e passa a colher
ao Bispo, com os ósculos de regra. O Bispo coloca então o bálsamo no vaso9; em seguida, recebe do
diácono a concha e coloca um pouco de óleo no vaso, e procede à mistura. O diácono deve
depositar sobre a bandeja todos os utensílios tocados nos S. Óleos. Terminada a mistura, o Bispo lê
o convite à oração Oremus Dominum Deum Nostrum...
20. Terminado este convite, o Bispo, sempre conservando a mitra, sopra três vezes sobre a ampola
em forma de cruz, depois se senta. O diácono coloca então a ampola na borda da mesa, para facilitar
aos padres que, a exemplo do Bispo, irão soprar sobre a ampola. O movimento se faz da seguinte
maneira: cada um dos doze sacerdotes paramentados, ao convite dos cerimoniários (que vão se
alternando, a começar pelo cerimoniário 2), e começando pelo que estiver mais perto do altar no
lado do evangelho, depois de fazer a genuflexão ao altar, a fará ao Bispo e soprará três vezes em
forma de cruz sobre a ampola. Depois, ele se afasta um pouquinho para o seu lado (direita se está no
lado do evangelho, esquerda se no lado da epístola), genuflete ao Bispo, e volta ao seu lugar,
fazendo nova genuflexão ao altar. O cerimoniário que o acompanha fará com ele todas as
reverências.

21. Depois que o último sacerdote voltou ao seu lugar, o Bispo se levanta, conservando mitra, e lê o
exorcismo Exorciso te, creatura olei... No fim, ele depõe a mitra, estende as mãos e começa o canto
do prefácio consecratório, que conclui lendo. Depois, ele toma o vaso contendo a mistura do Óleo
com o bálsamo e a lança na ampola, dizendo: Haec commixtio liquorum...10 . O diácono tira então o
véu que cobre a ampola.

22. O Bispo saúda então o S. Crisma três vezes, inclinando a cabeça e cantando Ave Sanctum
Chrisma. Em cada vez, ele eleva o tom da voz. Em seguida se senta; o diácono lhe põe a mitra e
aproxima a ampola da outra borda da mesa. Então, os doze sacerdotes vêm de novo para saudar o S.
Crisma. Os dois cerimoniários dirigem o movimento, começando pelo sacerdote que está mais perto

8
Na Igreja do Carmo, em baixo dos cinco degraus do presbitério.
9
Pode-se também já trazer o bálsamo dentro de um vaso apto para a mistura: é muito mais prático para o Bispo.
10
Se há várias ampolas, o Bispo lança um pouco da mistura em cada uma delas, mas só diz a fórmula na primeira vez.
10
do altar, no lado do evangelho. O sacerdote e o cerimoniário genufletem juntos ao altar; depois, ao
avançar para a mesa, o sacerdote (e não o cerimoniário) genuflete três vezes, cantando Ave Sanctum
Chrisma, e elevando a cada vez o tom de voz. Depois de cantar pela terceira vez,ele beija a abertura
da ampola, se afasta para o lado, genuflete ao Bispo, e volta ao seu lugar. Depois que todos os
sacerdotes fizeram a saudação, o diácono fecha a ampola, a cobre com seu véu e a coloca ao lado da
mesa.

VI) BÊNÇÃO DO ÓLEO DOS CATECÚMENOS.

23. Então o diácono que está segurando a ampola com o óleo dos catecúmenos, se aproxima e a
entrega ao sacerdote assistente (nihil dicens), que a coloca no meio da mesa. O diácono tira então o
véu e a tampa. O Bispo se levanta e, conservando a mitra, sopra três vezes sobre a ampola em forma
de cruz, como o tinha feito para o S. Crisma. Em seguida ele se senta, e os doze sacerdotes vêm de
novo soprar sobre o óleo.

24. Depois que todos sopraram sobre a ampola, o Bispo se levanta e, sempre com a mitra, reza, sem
canto, o exorcismo do óleo Exorciso te, creatura olei... Em seguida ele tira a mitra e reza, sem
canto, a oração Deus, incrementorum omnium... Terminada a oração, ele saúda três vezes o Óleo,
inclinando a cabeça e cantando Ave Sanctum Oleum. A cada vez, ele elevará o tom de voz. Depois
da terceira vez, ele se senta; o diácono lhe põe a mitra e coloca a ampola do outro lado da mesa. Os
doze sacerdotes vêm então saudar o Óleo dos Catecúmenos, observando as mesmas cerimônias do
S. Crisma, mas, em lugar de três genuflexões, farão três inclinações profundas de corpo.

25. Depois que todos saudaram o Óleo dos Catecúmenos, o diácono fecha a ampola, cobre-a com
seu véu, e a entrega ao diácono que a trouxe; entrega também ao outro diácono a ampola com o S.
Crisma. Em seguida o turiferário, ao convite do cerimoniário 1, se apresenta para a imposição de
incenso, sendo o diácono quem oferece a naveta. Enquanto isso, o cerimoniário 2 começa a formar
a procissão na mesma ordem de antes, salvo o subdiácono que trouxe o bálsamo, pois este voltará
para junto dos demais de sua ordem. Para formar a procissão, as duas filas de ministros
paramentados unicamente se juntarão, pois já estão na ordem certa; assim, a cruz ficará, desta vez,
mais perto do altar. Ao chegar o turiferário, todos fazem genuflexão ao Bispo, depois ao altar e se
dirigem para a mesma porta pela qual entraram, de modo que a procissão fará uma curva (fig. 11)11.
Saindo a procissão, os cantores retomam o hino O Redemptor. Na sacristia, os dois diáconos
guardam as ampolas. Depois a procissão volta para a igreja, mas de modo que os ministros
paramentados invertam sua ordem: sacerdotes na frente, depois diáconos e subdiáconos: deste modo
eles encontrarão a colocação devida no presbitério para a continuação da Missa (sacerdotes mais
perto do altar). Chegando à igreja, todos fazem genuflexão ao altar, depois ao Bispo. O turiferário,
crucífero e acólitos se colocarão em um lado 12, deixando o centro livre para a passagem do Bispo.
Os ministros paramentados se abrem e se colocam face a face.

26. Quando a procissão saiu da igreja, o Bispo fará um lavabo, que será apresentado por dois
seminaristas (deve-se levar limão, pão, etc.). Terminado o lavabo, o porta-livro e o porta-candela
retomam o pontifical e a candela. Depois que a procissão chegou à igreja, o Bispo se levanta, recebe
o báculo, e todos voltam para o altar, guardando a ordem habitual. Chegando ao altar, o presbítero
assistente se coloca à direita do diácono, no lado epístola, e o subdiácono à esquerda, como sempre.
Então, todos fazem a reverência e o Bispo depõe as insígnias.

VII) FIM DA MISSA.


11
Na igreja do Carmo já se formou esta procissão do mesmo modo que da primeira vez: o crucífero ficou perto do
Bispo, todos fizeram genuflexão ao altar e depois ao Bispo. Isso por duas razões: a igreja é um pouco apertada para que
a procissão faça a curva, e havia poucos diáconos e subdiáconos. Caso haja muitos diáconos e subdiáconos, como supõe
o rito, é melhor fazer como foi dito acima, mesmo que a curva fique um pouco apertada.
12
Na igreja do Carmo ao pé dos cinco degraus, no lado do evangelho.
11

27. A Missa retoma seu curso normal, onde tinha sido interrompida: na antífona de comunhão 13. O
subdiácono, depois de fazer a reverência, irá guardar o cálice da missa, que tinha ficado sobre o
altar; o cerimoniário 2 o acompanhará, guardando o cálice da ablução. O porta-livro e o porta-
candela vão para o lado da epístola: pois o porta-candela colocará a candela junto ao missal.

28. O fim da Missa não traz nenhuma modificação. Todos voltam à sacristia na mesma ordem da
entrada.

APÊNDICE: FUNÇÃO DOS MINISTROS PARAMENTADOS NA MISSA CRISMAL.

13
ATENÇÃO: deve-se avisar ao coro que só agora é que se canta a antífona de comunhão.
12

Pc Pb D2 DM S S S S S S D D D Sd Sd Sd A2
1. Entrada: B SM C1 D Sd C2 + T
Pl Pm D1 PA S S S S S S D D D Sd Sd Sd A1
2. Posição no presbitério:
Colocam-se no presbitério de modo que os sacerdotes fiquem mais perto do altar e os subdiáconos
mais longe. Ficam voltados um para o outro e, na medida que o Bispo for passando, voltam-se para o altar.
Genufletem com o Bispo e seguem seus movimentos para sentar-se e levantar-se. Quando estão de pé, ficam
virados para o altar. No ofertório, para serem incensados, se colocam face a face; depois de incensados,
voltam-se de novo para o altar. Só se ajoelham para a consagração.
3. Bênção do Óleo dos Enfermos:
Ao Per quem, quando o Bispo descer para a mesa das bênçãos, todos se viram para esta. Quando o
presbítero assistente cantar: Oleum Infirmorum, um dos Subdiáconos paramentados (Sd), ao convite do
cerimoniário, vai diante do Bispo, saúda-o com uma genuflexão, faz genuflexão dupla ao altar, e vai para a
sacristia buscar a ampola com óleo. Os demais ministros paramentados não têm nenhuma função durante
esta bênção.
De volta, o Sd. faz genuflexão dupla ao altar, simples ao Bispo e entrega a ampola ao presbítero
assistente, dizendo Oleum Infirmorum. Depois se retira para junto da credência, lado da epístola, entre os
acólitos. Finda a bênção, retorna com as mesmas cerimônias à sacristia, onde guarda o Óleo. Quando volta
da sacristia, faz genuflexão dupla ao altar e volta ao seu lugar.
Quando o Bispo for para o altar, os demais ministros paramentados voltam-se para ele.
4. Bênção do S. Crisma:
a) Depois das abluções, quando o Bispo descer para a mesa das bênçãos, todos se voltam para ela. Quando o
Pres. Ass. pedir os S. Óleos, ao sinal do cerimoniário, os ministros paramentados formam a procissão atrás
da cruz, voltados para o Bispo. Ao sinal do cerimoniário, todos genufletem primeiro ao altar, depois ao
Bispo, e partem para a sacristia. A ordem da procissão é a seguinte:
S S S S S S D D D Sd Sd Sd Cantor A2
D Sd + T
S S S S S S D D D Sd Sd Sd Cantor A1
b) Na sacristia, um Sd. apanha o vaso com o bálsamo, e dois diáconos (D) apanham a ampola com o S.
Crisma e com os Catecúmenos, respectivamente. Todos voltam então em procissão para a igreja na mesma
ordem.
c) Chegando à Igreja, todos os da procissão genufletem ao altar, depois ao Bispo, e tomam as seguintes
posições:
- O D que traz o Óleo dos Catecúmenos o conserva, dirigindo-se para o lado do evangelho, atrás do
presbítero assistente;
- D que traz o S. Crisma e Sd. que traz o bálsamo, o entregam ao presbítero assistente e se dirigem
para o lado do evangelho, colocando-se junto ao D que segura o O. dos Catecúmenos, de modo que fiquem:
D. do S. Crisma no meio, D. do O. dos Cat. à direita, Sd do bálsamo à esquerda.
d) Depois que o Bispo soprar 3 vezes sobre a ampola em forma de cruz, os doze sacerdotes (S) fazem o
mesmo. Devem fazer genuflexão ao altar e em seguida ao Bispo antes e depois de soprar.
e) Saudação do S. Crisma: cada S saúda o S. Crisma genufletindo 3 vezes e cantando quando genuflete: Ave
Sanctum Chrisma, elevando a voz cada vez; em seguida beija a borda da ampola, afasta-se um pouco para o
lado e saúda o Bispo.
f) Óleo dos Catecúmenos: o Bispo sopra sobre o óleo: os S fazem o mesmo, como para o S. Crisma.
g) Saudação ao Óleo: cada S saúda o Óleo inclinando-se profundamente 3 vezes e cantando, em tom cada
vez mais alto: Ave Sanctum Oleum.
h) Terminada a bênção, a procissão volta para a sacristia na mesma ordem da vinda.
5. Fim da Missa:
Ao voltar para a igreja, os ministros paramentados invertem a ordem: S na frente, depois D e Sd,
pois assim ocuparão os devidos lugares no presbitério (S mais perto do altar).
Terminada a Missa, a saída é na mesma ordem da entrada.
13

MISSA IN COENA DOMINI

OBJETOS A PREPARAR

I) NA SARISTIA.

a) Para o Bispo:
 Para a missa (cor branca): amito, alva, cíngulo, cruz peitoral, estola, tunicelas, casula, luvas,
mitras dourada e preciosa, báculo.
 Para a procissão: pluvial branco, que deve ser levado ao presbitério em hora conveniente.
b) Para o diácono e subdiácono: amitos, alvas, cíngulos, manípulos, estola diaconal, dalmática e
tunicela,
c) Para o Presbítero assistente: sobrepeliz, amito e pluvial branco.
d) Objetos para a procissão:
 Dois turíbulos e duas navetas;
 Umbela; caso haja espaço, deve-se usar também o palio.

II) ALTAR: Adornado como para os dias festivos: flores..., cruz velada de branco.

III) CREDÊNCIAS:
a) da missa:
 deve ser arrumada como para a missa pontifical normal;
 duas matracas;
 junto ao lavabo do Bispo, deve haver um sabonete;
 objetos para o lava-pés: um jarro e uma bacia para o lava-pés, uma bandeja com doze pães
para os apóstolos;14
 ao lado desta credência coloca-se a cruz processional.
b) do trono: além dos objetos de costume, deve-se acrescentar uma toalha branca, com a qual o
Bispo se cingirá para o lava-pés.

IV) ALTAR DA REPOSIÇÃO.


 Deve ser adornado com flores e velas;
 Não se coloca crucifixo, nem quadros, nem imagens de santos;
 Permitem-se imagens de anjos adoradores;
 Coloca-se a urna para o Ssmo. com sua chave e uma bolsa com corporal.

14
É um costume que há na diocese.
14

DESCRIÇÃO DA CERIMÔNIA
DA MISSA IN COENA DOMINI
I) PRAENOTANDA.

1. O sacrário deve estar vazio. Para a comunhão do clero e do povo, hoje e amanhã, deve-se colocar
no altar âmbulas com hóstias consagradas na missa de hoje.

2. Os sacerdotes e diáconos presentes, devem usar estola branca.

II) DO COMEÇO DA MISSA AO SERMÃO.

3. A missa é normal, com as seguintes variações:


a) Omitem-se o Sl. Iudica me e o Gloria Patri do intróito.
b) Diz-se o Gloria in excelsis. Durante todo o Gloria rezado tocam-se as campainhas; durante todo
o Gloria cantado, toca-se o órgão e os sinos da igreja, os quais irão silenciar-se até o Gloria da
missa da vigília pascal.
c) O movimento do evangelho se fará imediatamente depois que o Bispo rezar o gradual, pois não
há tracto nesta missa.
d) Convém que depois do evangelho haja uma breve homilia ilustrando os temas fundamentais
desta festa: a instituição da Eucaristia e do Sacerdócio, e o mandamento novo da caridade.
e) Não há Credo.

III) O LAVA-PÉS OU MANDATUM.

4. Terminado o sermão, o Bispo vai se preparar para o lava-pés: tira o anel, as luvas, o manípulo, a
mitra, a casula, a dalmática e tunicela; cinge-se com a toalha, recebe a mitra dourada e senta-se. O
diácono e o subdiácono tiram seus manípulos.

5. Então, o diácono e o subdiácono convidam os doze meninos que, dois a dois, se dirigem para o
lugar preparado, enquanto que a schola começa o canto das antífonas. A antífona Ubi caritas com
seus versos nunca se omite. Uma vez que estão todos em seus lugares, o diácono e o subdiácono
voltam ao trono para acompanhar o Bispo. Enquanto o diácono e subdiácono foram chamar os
apóstolos, os acólitos tomaram o jarro e a bacia destinados ao lava-pés. O Bispo, acompanhado pelo
diácono, subdiácono e cerimoniário (que traz a bandeja com os pães), e os acólitos, se colocam ao
pé do altar e fazem a reverência (fig. 12). O presbítero assistente permanece no trono.

6. Feita a reverência, todos se dirigem para diante do primeiro apóstolo (o lava-pé começa com os
apóstolos que estão no lado da epístola, e depois é que se passa para o lado do evangelho). Para
isso, guardam a ordem da fig. 13, sendo que os acólitos se cruzam ao sair, como também o diácono
e o subdiácono. Chegando diante do primeiro apóstolo, todos se ajoelham, com exceção do
cerimoniário, que permanece atrás, de pé, com a bandeja nas mãos. O subdiácono levanta o pé do
apóstolo, o acólito 2 coloca a bacia em baixo, o acólito 1 derrama a água e o diácono ajuda o
celebrante a apanhar a toalha; o celebrante se contenta em enxugar o pé (o beijo não é prescrito).
Em seguida, todos se levantam e se dirigem para o segundo apóstolo. Quando todos saem, o
cerimoniário entrega um pão para o apóstolo. Estas mesmas cerimônias se repetem para cada
apóstolo. Depois do sexto apóstolo, todos fazem reverência ao altar e continuam a cerimônia com
os apóstolos do lado do evangelho (fig. 14).

7. Terminado o lava-pés, todos os ministros sobem ao altar, fazem a reverência. O Bispo se dirige
para o trono, onde, conservando mitra dourada, lava as mãos. Os acólitos, depois de guardar o jarro
15
e a bacia do lava-pés, se dirigem imediatamente ao trono para o lavabo, levando um sabonete.
Depois do lavabo, o Bispo recebe de novo o anel, mas não as luvas. Em seguida, depõe a mitra e a
toalha com a qual estava cingido, se levante e toma a tunicela, a dalmática, a casula e o manípulo.

8. O presbítero assistente recebe o missal e, acompanhado pelo porta-livro e porta-candela, o


apresenta ao Bispo; este, de pé, sem mitra e com as mãos postas, diz, em tom ferial, o Pater Noster,
os versículos e a oração final do lava-pés.

IV) DO OFERTÓRIO AO FIM DA MISSA.

9. A Missa continua normal, com as seguintes modificações:


a) Não há Credo;
b) Diz-se o prefácio da S. Cruz;
c) O Communicantes, Hanc igitur e Qui pridie são próprios;
d) No Agnus Dei, responde-se três vezes Miserere nobis; omite-se a oração Domine Iesu Christe,
qui dixisti, e não se dá o ósculo da paz;
e) Depois de comungar o Precioso Sangue, omite-se o Confiteor e a absolvição, e o Bispo começa
imediatamente pelo Ecce Agnus Dei e Dñe non sum dignus.

10. Depois da comunhão, a âmbula permanece sobre o corporal, e a Missa continua com as
cerimônias próprias diante do Ssmo. exposto:
a) por isso, o cerimoniário não irá colocar o solidéu no Bispo ao fechar o sacrário;
b) os quatro tocheiros (deve haver nesta cerimônia, em razão da procissão) permanecerão de joelhos
em seu lugar até a hora da procissão;
c) todas as vezes que o diácono, subdiácono ou o presbítero assistente trocam de lugar, devem fazer
genuflexão ao sair e ao chegar;
d) o cerimoniário e os acólitos devem fazer genuflexão antes de subir o supedâneo e depois de
descer;
e) para enxugar o cálice, o subdiácono não tira o corporal, pois a âmbula está sobre ele. Ao guardar
o cálice, ele deixará o corporal e a bolsa sobre o altar.
f) antes de ir para o missal rezar a antífona de comunhão, o Bispo genuflete. Para o Dominus
vobiscum, o Bispo e o diácono genufletem, depois o Bispo volta-se para o povo e diz o Dñus vob.,
sem dar as costas para o Ssmo.; logo em seguida ele genuflete com o diácono e volta para o missal
para a postcommunio. Terminada a postcommunio, o celebrante e o diácono (e o subdiácono, se já
estiver), genufletem no centro, o Bispo se volta para o povo e canta o Dñus. Vob.; logo em seguida
ele vira de novo para o altar, e o diácono canta Benedicamus Domino15, voltado para o altar.
Terminado o canto do Benedicamus, o Bispo, diácono e subdiácono genufletem. O diácono e o
subdiácono sobem ao altar colocando-se aos lados do Bispo; neste momento, o presbítero assistente,
que estava ao lado do missal, coloca-se à direita do diácono (fig. 15) . Terminado o Placeat (omite-
se o último evangelho), os quatro fazem genuflexão simples, descem ao pé do altar e fazem
genuflexão dupla. O Bispo dirige-se então para o trono, com a cabeça descoberta e sem báculo; é
acompanhado por seus ministros. Os porta-insígnias, como não terão nenhuma função especial, não
acompanharão o Bispo ao trono; antes permanecerão de joelhos, ocupando o seu lugar diante do
altar.

12. No trono, o diácono e o subdiácono tiram os manípulos e ajudam o Bispo a tirar a casula, o
manípulo, a dalmática e a tunicela, e o ajudam a revestir o pluvial branco, que é trazido pelo
cerimoniário. O presbítero assistente não troca os paramentos. Enquanto o Bispo troca os
paramentos, os dois turiferários, o porta umbela e o crucífero 16, entram e procissão. Os dois
turiferários se colocarão cada um num dos extremos de cada lado do altar; o porta umbela ficará
15
Canta-se o Benedicamus Domino em razão da procissão que irá seguir-se.
16
Subdiácono, se houver; se não, um seminarista com sobrepeliz.
16
perto da credência da epístola. O crucífero irá buscar a cruz na credência, e, juntamente com os
acólitos, que o acompanham com seus castiçais, se colocará na entrada do presbitério (fig. 16). Ao
mesmo tempo, se houver pálio, os encarregados de levá-lo o prepararão no lugar oportuno.

13. O Bispo, de pé no trono e sem mitra, põe incenso nos dois turíbulos, sem bênção, ministrado
pelo presbítero assistente, que apresentará sucessivamente as duas navetas. Imposto o incenso, os
turiferários voltarão imediatamente aos seus lugares no altar. Em seguida, o Bispo, com a cabeça
descoberta e sem báculo, volta para o altar, acompanhado por seus ministros. Chegando ao altar,
fazem genuflexão dupla, diácono à direita, subdiácono à esquerda e presbítero assistente à esquerda
do subdiácono. Em seguida o Bispo, ajoelhado no ínfimo degrau, incensa três vezes o Ssmo., como
de costume. Recebe então o véu umeral do cerimoniário, sobe ao altar e, ajudado pelo diácono,
toma a âmbula, cobre-a com as extremidades do véu e volta-se para o povo. Neste momento, o coro
faz genuflexão dupla, preparando-se para a saída.

V) SOLENE TRASLADAÇÃO DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO.

14. Os cantores entoam o hino Pange, lingua gloriosi Corporis (que durante a procissão se canta
até o Tantum ergo exclusive), e começa a procissão na seguinte ordem:
 O crucífero entre os dois acólitos;
 O clero presente, que deve levar velas;
 O cerimoniário;
 O presbítero assistente;
 Os dois turiferários, balançando seu turíbulo para dentro, o da direita com a mão esquerda, e
o da esquerda com a mão direita;
 O pálio, com o Bispo, diácono e subdiácono, cercado pelos quatro tocheiros;
 O porta-umbela (fig. 17).
Os dois turiferários, como também o diácono e o subdiácono se cruzam ao sair.

15. Chegando à capela da reposição, o Bispo, acompanhado por seus ministros, exceto pelo
presbítero assistente, que permanece de joelhos ao pé do altar, no lado epístola, sobe ao altar e
depõe a âmbula, ajudado pelo diácono. Em seguida, genuflete, desce e ajoelha-se no plano. Neste
momento entoa-se o Tantum ergo. O Bispo depõe o véu umeral, e impõe incenso nos dois turíbulos,
como de costume.
Terminado o hino, o diácono sobe ao altar e repõe a âmbula na urna a ela destinada.
Fechada a urna, o diácono volta para a direita do Bispo.

16. Todos adoram o Ssmo. em silêncio por um breve espaço de tempo. Dado o sinal, todos fazem
genuflexão dupla e se dirigem em procissão para a sacristia 17. Na sacristia, os ministros se preparam
para a denudação dos altares: o Bispo depõe os paramentos e retoma a mursa sobre o roquete; o
presbítero assistente fica com a sobrepeliz e vai para o coro; o diácono e o subdiácono depõem seus
paramentos e vestem a sobrepeliz.

VI) A DENUDAÇÃO DO ALTAR18.

17. Todos prontos, entram em procissão para o presbitério na seguinte ordem:


 Os dois acólitos, com as mãos postas;
 Atrás dos acólitos entram os quatro porta-insígnias, de sobrepeliz e mãos postas, mas isso só
se for necessário para ajudar. Caso haja uma porta atrás do altar, o mais prático é que eles não
17
O Ritus Pontificalis O.H. Sanctae diz que devem voltar todos para o altar, e que o Bispo deve tirar os paramentos no
trono. Como depois de João XXIII, já não há o costume de os Bispos paramentarem-se no trono, mas na sacristia,
julgamos mais prático indicar este último lugar para a troca de paramentos.
18
Durante a procissão alguns sacristãos devem adiantar a denudação do altar: tirando os tapetes e as credências.
17
entrem em procissão, mas que permaneçam atrás do altar, recebendo os objetos das mãos dos
acólitos;
 O cerimoniário, trazendo nas mãos o Ordo Hebdomadae Sanctae;
 O Bispo, acompanhado pelo diácono e pelo subdiácono (fig. 18).
Chegando ao altar, os acólitos se colocam um em cada extremo do altar; o diácono fica à
direita do Bispo, o cerimoniário à direita do diácono e o subdiácono à esquerda (fig. 19). Feita a
devida reverência, o diácono apresenta o livro ao Bispo, que diz a antífona Dividunt sibi e o
começo do salmo Deus, Deus meus, quare me dereliquisti?, o qual o coro prossegue até que se
termine a denudação do altar.

18. Tendo iniciado o salmo, o Bispo, acompanhado pelo diácono e pelo subdiácono, começa a
remover as toalhas do altar, que o cerimoniário entrega a algum clérigo, para serem levadas à
sacristia. Enquanto isso, o acólito 1 tira as flores do altar e o acólito dois apaga as velas.

19. Terminada a denudação, todos se colocam de novo ao pé do altar, o coro interrompe o canto do
salmo, o diácono apresenta de novo o livro ao Bispo, o qual repete a antífona Dividunt sibi.
Repetida a antífona, todos fazem a devida reverência ao altar e voltam para a sacristia.

SEXTA-FEIRA SANTA
18

OBJETOS A PREPARAR

I) ALTAR.
a) totalmente vazio: sem cruz, sem velas, sem toalhas, etc.
b) diante do altar, no centro do presbitério, o faldistório coberto de roxo.
c) o trono deve estar sem nenhum enfeite.

II) CREDÊNCIA LADO EPÍSTOLA.


a) uma tolha de altar dobrada, que seja das mesmas dimensões do altar e que não caia para
nenhum lado.
b) uma estante e um Ordo Hebdomadae Sanctae.
c) eventualmente, um livro com as leituras em português.
d) uma matraca.
e) um purificatório com sangüíneo.
f) duas patenas para comunhão dos fiéis.
g) junto a esta credência, colocam-se as três estantes que serão usadas no canto da Paixão.

III) CREDÊNCIA DO TRONO.


a) paramentos roxos: casula, dalmática, tunicela, estolas, não há manípulos, pluvial.
b) paramentos negros (por cima dos roxos): pluvial (para o presbítero assistente), dalmática
e tunicela; não há estola nem manípulos.
c) uma bolsa roxa com corporal.
d) uma salva para o solidéu.

IV) SACRISTIA.
a) Bispo: amito, alva, cíngulo, cruz peitoral, estola e pluvial negros, mitra branca.
b) Presbítero Assistente: entra só de sobrepeliz.
c) Diácono e Subdiácono: amito, alva, cíngulo e estola preta para o Diácono.
d) Três amitos, alvas, cíngulos e estolas pretas para os cantores da Paixão; junto os três
livros de canto.
e) Sobre a mesa: o crucifixo que será usado na adoração coberto de roxo, dois castiçais com
vela, um de cada lado (1 cx. de fósforos).

V) NO ALTAR DA REPOSIÇÃO: umbela, dois castiçais com velas acesas, véu umeral branco,
matraca.

DESCRIÇÃO DA CERIMÔNIA
19

DA AÇÃO LITÚRGICA

I) PRAENOTANDA.

1. No dia de hoje e no de amanhã, até a Vigília Pascal exclusive, o Bispo não usa anel, nem báculo,
nem almofadas, nem candela. Não abençoa a ninguém, nem com a palavra, nem com a mão. Não se
oscula sua mão.
2. Regras para as reverências:
a) antes da adoração da cruz nem os ministros, nem os assistentes fazem genuflexão à cruz;
faz-se somente uma inclinação simples de cabeça.
b) depois da adoração da cruz até a vigília pascal exclusive, todos, inclusive o Bispo, fazem
genuflexão diante da cruz do altar.

II) PRIMEIRA PARTE DA AÇÃO LITÚRGICA: LEITURAS E PAIXÃO (cor preta).

3. A entrada se faz na seguinte ordem: acólitos 1 e 2, seguidos pelos acólitos 3 e 4, todos de mãos
postas; o cerimoniário; o presbítero assistente, que usa só a sobrepeliz; o Bispo, revestido de amito,
alva, cíngulo, cruz peitoral, estola, pluvial e mitra branca, entre o diácono (direita: amito alva,
cíngulo e estola) e o subdiácono (esquerda: amito, alva e cíngulo); por último o porta-mitra à direita
e o porta-livro à esquerda, com o Ordo Hebdomadae Sanctae nas mãos (palas roxas, que usarão
durante toda a cerimônia). (fig. 20)

4. Chegando ao altar, os quatro acólitos fazem uma vênia de cabeça e vão para as credências: 1 e 2
lado epístola, 3 e 4 lado evangelho. Os demais colocam-se na seguinte ordem: o Bispo diante do
faldistório (posto no centro do presbitério); o diácono à direita do Bispo; o subdiácono à esquerda; o
presbítero assistente à esquerda do subdiácono; cerimoniário perto do diácono; porta-mitra lado
epístola, porta-livro lado evangelho. (fig. 21)
Todos fazem uma vênia ao altar. Em seguida, o diácono tira a mitra; o Bispo se inclina sobre
o faldistório e todos os demais se ajoelham, fazendo uma inclinação profunda (portanto, no rito
pontifical, não há prostração). Depois de alguns momentos de oração silenciosa (mais ou menos o
tempo de um Padre-Nosso e uma Ave-Maria), ao sinal do cerimoniário, o Bispo se levanta para
cantar a oração Deus qui peccati veteris: o porta-livro entrega o livro ao presbítero assistente, que o
apresenta ao Bispo.
Terminada esta oração, todos se levantam; o Bispo recebe a mitra, todos fazem reverência ao
altar e se dirigem para o trono (o porta-mitra ficará à direita do bispo, de costas para o povo; o
porta-livro à esquerda, de frente para o povo).

5. Uma vez que o Bispo se sentou, começarão as leituras. O acólito 1 colocará uma estante com o
livro das leituras no meio do presbitério e voltada para o altar (se for cantada; se a lição for lida em
português, a estante será colocada no lado epístola, voltada para o povo). O cerimoniário então
convidará ao leitor (atenção: só pode fazer esta leitura quem já recebeu a ordem de leitor; quando
não há nenhum seminarista com esta ordem, aqui em Campos, é costume que o diácono faça esta
leitura), acompanhando-o à esquerda; fazem genuflexão ao Bispo, reverência ao altar e se inicia o
canto ou leitura. No fim o cerimoniário conduz o leitor ao seu lugar: reverência ao altar, genuflexão
ao Bispo. Uma vez terminada a leitura, o coro canta o responsório. No fim do responsório, o
diácono tira a mitra do Bispo e o presbítero assistente apresenta-lhe o livro; o Bispo então, de pé,
canta Oremus; o diácono Flectamus genua, e o Bispo canta a oração Deus, a quo et Iudas, com as
mãos postas.
20
6. Terminada a oração, o Bispo senta-se, recebe a mitra e escuta a segunda lição, que deve ser
cantada pelo subdiácono. O cerimoniário acompanha ao subdiácono do mesmo modo que antes.
Terminada a leitura, os acólitos 3 e 4 saem para acompanhar os três cantores da Paixão, enquanto
que os acólitos 1 e 2 colocam as três estantes para a Paixão no lado evangelho, de frente para o
Bispo.

7. No fim do responsório, os três cantores, revestidos de amito, alva, cíngulo e estola diaconal preta,
entram em procissão. A cerimônia para o canto da Paixão é a mesma que a do Domingo de Ramos,
mas com as seguintes diferenças:
a) não se reza o Munda cor meum: por isso os cantores, feita a reverência ao altar, vão direto
para o trono;
b) no trono, os cantores se ajoelham e, sem dizer nada, recebem a bênção; no fim da bênção
respondem Amen.
Depois de dar a bênção aos cantores, o Bispo se levanta sem mitra e assim escuta a Paixão (se o
presbítero assistente, o diácono e o subdiácono vão cantar a Paixão, é o cerimoniário quem tira a
mitra). Depois das palavras Tradidit spiritum, todos se ajoelham. No fim, os cantores fazem
genuflexão ao Bispo, reverência ao altar, e voltam para a sacristia. O Bispo senta-se e recebe a
mitra.
 Se houver Sermão, este se pronuncia agora, depois do canto da Paixão.

III) SEGUNDA PARTE: AS ORAÇÕES SOLENES (cor preta).

8. Terminado o canto da Paixão, o presbítero assistente veste o pluvial negro, diácono e subdiácono
a dalmática e tunicela negras (sem manípulo): estes paramentos são trazidos da credência pelos
acólitos 3 e 4, que os ajudam a paramentar-se.
Enquanto isso, os acólitos 1 e 2 estendem uma toalha sobre o altar e depois o acólito 1
coloca uma estante com o missal (Ordo Hebdomadae Sanctae) no meio do altar. Então o Bispo se
dirige com seus ministros para o altar, faz a reverência, depõe a mitra, sobe ao altar, beija-o e
começa as orações, tendo o presbítero assistente à direita, o diácono e o subdiácono à esquerda (fig.
22). O porta-mitra recebe a mitra do diácono e a conserva durante todas as orações. Terminadas as
orações, o bispo recebe a mitra do diácono, todos fazem a reverência ao altar e voltam para o trono.

IV) TERCEIRA PARTE: ADORAÇÃO DA CRUZ (cor preta).

9. Chegando ao trono, o Bispo depõe a mitra e o pluvial e senta-se; o presbítero assistente o pluvial;
diácono e subdiácono a dalmática e tunicela (sempre ajudados pelos acólitos 3 e 4). Então o
diácono, acompanhado pelos quatro acólitos, faz genuflexão ao Bispo, reverência ao altar e se
dirige à sacristia para buscar a cruz (fig. 7). De volta ao presbitério, a procissão tem a seguinte
ordem: acólitos 1 e 2 na frente com as mãos postas; o diácono com a cruz, entre os acólitos 3 e 4
com as velas acesas (fig. 23).

10. Quando a procissão chega ao presbitério, os acólitos 1 e 2 se dirigem diretamente para a


credência; o Bispo (sem mitra) vem ao encontro do diácono, acompanhado pelo presbítero
assistente à direita e pelo subdiácono à esquerda; o diácono entrega a cruz ao Bispo e se coloca à
sua direita (entre o Bispo e o presbítero ass.) e os acólitos 3 e 4 com as velas colocam-se nos
extremos (fig. 24). Então dirigem-se para o plano do lado epístola, voltados para o povo. O
cerimoniário ficará perto do acólito 4 acompanhando o movimento. Depois que o Bispo se dirigiu
para o lado epístola, os porta-insígnias se dirigem para o seu lugar um de cada lado do presbitério,
face ao altar. O presbítero assistente apresenta o livro; o Bispo descobre a parte de cima da cruz e
começa a cantar Ecce lignum crucis; os ministros se unem ao Bispo no in quo salus e todos
respondem Venite adoremus. Terminado o canto, todos se ajoelham por alguns momentos para
adorar a cruz, exceto o Bispo e os acólitos com as velas (fig. 25). Em seguida o Biso, acompanhado
21
pelos ministros, coloca-se no supedâneo, lado epístola, onde descobre o braço direito da cruz e
repete a mesma cerimônia, cantando em tom mais elevado. Por fim, o Bispo coloca-se no meio do
supedâneo, onde descobre toda a cruz e canta pela última vez, num tom ainda mais elevado.

11. Feita a última adoração, o Bispo entrega a cruz para os acólitos 1 e 2 que, de joelhos, a
sustentam pelos braços no supedâneo; os acólitos 3 e 4 ajoelham-se um de cada lado, ficando face a
face com os castiçais no chão. Então o Bispo, acompanhado por seus ministros, desce ao plano,
genuflete à cruz e vai para o trono sem mitra (fig. 26). O porta-mitra e o porta-livro não vão para o
trono desta vez: permanecem em seus lugares para facilitar o movimento de adoração da cruz.
Chegando ao trono o Bispo tira os sapatos e o diácono lhe tira o solidéu. Então o Bispo começa a
adorar a cruz: genuflete três vezes, ajoelha-se diante da cruz, adora-a, faz nova genuflexão e volta
para o trono, onde calça seus sapatos. Os ministros fazem o mesmo na seguinte ordem: presbítero
assistente, diácono, subdiácono, cerimoniário, acólitos 3, 4, 1 e 2, porta-mitra e porta-livro (só os
ministros maiores tiram os sapatos, os demais não). Os acólitos e os porta-insígnias adoram de dois
a dois. Depois que os acólitos 3 e 4 adorarem, eles seguram a cruz para que os acólitos 1 e 2 possam
adorar. O diácono, chegando ao trono, põe o solidéu no bispo. Os porta-insígnias, depois de adorar,
voltam para o seu lugar no trono. Depois dos ministros, o clero e os seminaristas também adoram,
sempre de dois a dois. Durante toda a adoração, o Bispo permanece sentado sem mitra.

12. Depois que o clero adorou a cruz, os quatro acólitos a levam para a entrada do presbitério para a
adoração do povo na seguinte ordem: os acólitos 3 e 4 vão à frente com as velas acesas, seguidos
pelos acólitos 1 e 2 com a cruz. Então se ajoelham na mesma posição que tinham no supedâneo.
Quando passarem com a cruz, o Bispo e os ministros se ajoelham. Terminada a adoração do povo,
os acólitos voltam para o altar na mesma ordem (todos se ajoelham ao passar a cruz); então os
acólitos 1 e 2 colocam a cruz no lugar que ela costuma ocupar no altar, e os acólitos 3 e 4 colocam
os castiçais acesos na banqueta, um de cada lado. Em seguida os acólitos retomam seus lugares nas
credência.

V) QUARTA PARTE: COMUNHÃO (cor roxa).

13. Colocada a cruz no altar, o Bispo veste a estola e casula roxas e senta-se com mitra. Depois de
ajudarem ao Bispo, os ministros também se paramentam: o presbítero assistente veste o pluvial
roxo, diácono estola e dalmática roxas, subdiácono tunicela roxa (sem manípulos). Como sempre os
acólitos 3 e 4 ajudarão na troca dos paramentos.

14. Então, o diácono recebe do cerimoniário a bolsa com corporal e vai estendê-lo no altar; antes de
abrir o corporal, coloca a estante com o livro no lado evangelho. Enquanto isso, o acólito 1 coloca o
purificatório sobre o altar, junto ao corporal. Então o diácono, acompanhado pelos quatro acólitos,
genuflete ao altar, ao Bispo e vai para o altar da reposição (fig. 27).

15. No altar da reposição, todos fazem genuflexão dupla. Os acólitos 1 e 2 pegam os castiçais (que
devem ser iguais aos da adoração da cruz). O acólito 3 põe o véu de ombro branco no diácono e
pega a matraca; o acólito 4 segura a umbela. A procissão tem a seguinte ordem: acólitos 1 e 2 com
as velas; acólito 3 com a matraca; o diácono acompanhado pelo acólito 4 com a umbela (fig. 28).

16. Quando o Ssmo. chegar ao presbitério, o subdiácono tira a mitra do Bispo, o cerimoniário o
solidéu, e todos se ajoelham. O diácono se dirige ao altar e deposita o Ssmo. sobre o corporal. Os
acólitos 1 e 2 colocam os castiçais na banqueta ao lado dos que já estavam. O acólito 3 entrega a
matraca ao acólito 2 e volta para a credência; o acólito 1 vem receber o véu de ombro do diácono; o
acólito 4 guarda a umbela e vai para a credência. O diácono genuflete, tira o véu de ombro e se
coloca no lado epístola, sobre o supedâneo. Então o Bispo, com o presbítero assistente à direta e o
subdiácono à esquerda, se dirige para o altar. Fazem a genuflexão dupla; o Bispo sobe ao altar com
22
o presbítero assistente, que vai para junto do livro; o subdiácono permanece no centro in plano. O
cerimoniário permanece in plano lado epístola; os acólitos 3 e 4 na credência; os acólitos 1 e 2 se
ajoelham um de cada lado do altar, virados um para o outro, cuidando de bater a matraca no Domine
non sum dignus do Bispo. O cerimoniário e os quatro acólitos estão de pé durante o Pater Noster
(que todos rezam com o Bispo), depois do qual se ajoelham (fig. 29 e 30).

17. Terminado o Pater Noster, todos respondem Amen ao Libera nos, que o Bispo reza em voz alta.
Terminada a oração Perceptio corporis, o diácono destampa uma âmbula e o Bispo comunga.
Terminada a comunhão do Bispo, o presbítero assitente se ajoelha no supedâneo para comungar; o
subdiácono vai para o lado epístola onde se inclina, acompanhando ao diácono que canta o
Confiteor em recto tono. Durante o Confiteor, o cerimoniário e os acólitos se preparam para
comungar, ajoelhando-se in plano. Depois do Confiteor, o diácono e o subdiácono se ajoelham
junto ao presbítero assistente para comungar; ao ajoelhar-se, o diácono receberá a patena do
cerimoniário. (fig. 31). Depois de comungarem, o presbítero assistente vai ajoelhar-se no lado
evangelho, o diácono e o subdiácono se colocam aos lados do Bispo e o acompanham. Depois que
os ministros comungarem, o cerimoniário e os acólitos sobem ao altar, comungam e voltam para
seus lugares. Se houver algum padre para ajudar a dar a comunhão, o acólito 1 levará a patena.

18. Terminada a comunhão, o Bispo purifica os dedos e o diácono põe o Ssmo. no sacrário. Uma
vez que se fechou o sacrário, todos se levantam: o presbítero assistente volta para o livro e o
subdiácono retorna para seu lugar in plano (cfr. fig. 30); os demais permanecem nos mesmos
lugares. O diácono, depois de fechar o sacrário, dobra o corporal e o presbítero assistente coloca a
estante com o livro no meio do altar, diante do Bispo; o cerimoniário coloca o solidéu no Bispo. O
Bispo começa então as três orações finais; ao começar a última oração, os quatro acólitos se
colocam na posição de saída (fig. 32). Terminadas as orações, o Bispo desce ao pé do altar, todos
fazem a genuflexão final; o Bispo recebe a mitra e todos saem na mesma ordem da entrada.
23

SÁBADO SANTO
OBJETOS A PREPARAR
I) NA SACRISTIA.
a) Bispo:
- Para a vigília: amito, alva, cíngulo, cruz peitoral, estola e pluvial roxos, mitra dourada;
báculo.
- Para a missa: estola, manípulo, tunicelas e casula brancas; mitras dourada e preciosa;
báculo.
b) Presbítero Assistente: sobrepeliz, amito e pluvial roxo para a vigília; branco para a missa.
c) Diácono e Subdiácono: amito, alva, cíngulo, estola (diácono), dalmática e tunicela roxas; sem
manípulos. Para a missa: dalmática, tunicela, estola e manípulos brancos.
d) Cruz processional descoberta; turíbulo vazio e naveta; castiçais com velas ( para a missa).
e) Para o porta-livro: dentro do Ordo Hebdomadae Sanctae que irá levar, colocar o texto da
renovação das promessas do batismo em português.

II) NO LUGAR DO FOGO PASCAL.

a) Fogareiro com carvões acesos com fogo tirado da pedra.


b) Faldistório.
c) Na credência:
- Uma dalmática e estola diaconal branca;
- O círio pascal, um pratinho com os cinco grãos de incenso e um estilete para marcar o círio;
- A caldeirinha de água benta (com água benta); um frasco com álcool para acender a chama
no fogo bento; uma tenaz para tirar as brasas;
- Quatro velas: uma para acender o círio; as outras: uma para o bispo e duas para os acólitos.

III) NO PRESBITÉRIO.

a) O altar e as duas credências já estarão preparados para a Missa Pontifical, como de costume;
porém, por cima do véu de ombro branco que cobre o cálice, se colocará um véu roxo, que será
tirado depois da vigília; colocar-se-á também um OHS (Ordo Hebdomadae Sanctae), que servirá
para o canto do precônio e para a ladainha. Na credência do trono deve-se colocar uma vela para o
presbítero assistente para o Exsultet. O altar ficará velado por uma grande cortina roxa durante toda
a vigília.
b) Diante da cortina roxa:
- No centro do presbitério o suporte do círio pascal; voltada para o suporte, no lado epístola,
uma estante coberta de branco para o canto do Exsultet.
- Perto da credência dos acólitos (ou no lugar que for mais prático) deve-se colocar o
faldistório (o mesmo que foi usado para a bênção do fogo) com uma almofada roxa.
- Na credência batismal (lado epístola):
 Um vaso com a água que será benta;
 Pratinho com as ampolas do óleo do Santo Crisma e dos Catecúmenos e com algodão;
 Uma caldeirinha de água benta vazia com hissope;
 Uma concha para pôr a água na caldeirinha;
 Duas toalhas: uma para enxugar as mãos do celebrante e outra para enxugar o círio;
 Salva com miolo de pão e limão.

N. B. Limpar antes a Pia Batismal.


24

DESCRIÇÃO DA CERIMÔNIA DA
VIGÍLIA PASCAL

I) PRAENOTANDA.

1. A bênção do fogo novo e do círio pascal pode ser feita na porta da igreja, ou em uma área a ela
anexa, ou dentro dela, ou seja, no lugar em que o povo possa acompanhar melhor a cerimônia.

2. Se o Bispo está presente à vigília, convém que ele celebre; a missa da vigília, porém, pode ser
celebrada por outro sacerdote, com a assistência do Bispo.

II) BÊNÇÃO DO FOGO.

3. Na sacristia o Bispo reveste amito, alva, cíngulo, cruz peitoral, estola e pluvial roxos, mitra
dourada; em seguida recebe o báculo. Os demais ministros revestem os paramentos roxos.
Forma-se então a procissão na seguinte ordem: turiferário (com o turíbulo vazio), o
subdiácono com a cruz, ladeado pelos acólitos (sem velas, com as mãos postas), o cerimoniário, o
Bispo, com o presbítero assistente à direita e o diácono à esquerda; por fim, os quatro porta-
insígnias, como de costume. Todos se dirigem à porta da igreja. O subdiácono, com a cruz, coloca-
se de costas para a porta, voltado para o Bispo; o turiferário e os acólitos se colocam junto à
credência; o Bispo se dirige ao faldistório, sempre com o presbítero assistente à direita e o diácono à
esquerda; os porta-insígnias se colocam atrás do Bispo. (fig. 33) O presbítero assistente se encarrega
de entregar os objetos ao Bispo e o diácono de pôr e tirar a mitra e de apontar as orações.

4. Chegando ao faldistório, o Bispo depõe a mitra, que o diácono conserva, e, de pé, canta a oração
da bênção do fogo, apresentada pelo porta-livro e porta-candela, que se aproximam pela esquerda.
Em seguida recebe a mitra e asperge o fogo três vezes, nihil dicens (é o cerimoniário quem toma os
objetos da credência e os entrega ao presbítero assistente). Feita a aspersão, o Bispo senta-se. Então,
o turiferário se aproxima do fogareiro com o acólito 2, que coloca as brasas no turíbulo. Colocadas
as brasas, o Bispo impõe o incenso como de costume (presbítero assistente apresenta naveta),
levanta-se e incensa o fogo três vezes.

III) BÊNÇÃO DO CÍRIO PASCAL.

5. Terminada a incensação, o acólito 1 se coloca diante do Bispo, sustentando o círio. O Bispo


então, permanecendo em pé e com mitra, recebe o estilete do presbítero assistente e grava as
inscrições no círio. Em seguida recebe os grãos de incenso, que fixa no círio (nota: se os grãos de
incenso não estiverem bentos, o Bispo os asperge três vezes com água benta, nihil dicens, e os
incensa). Enquanto isso, o cerimoniário acende uma vela no fogo bento (usando álcool, se for
preciso) e a passa ao presbítero assistente, que a entrega ao Bispo, o qual acende o círio. Uma vez
aceso o círio, o Bispo tira a mitra e, de pé, canta a oração da bênção do círio. Em seguida senta-se e
recebe a mitra. Neste momento apagam-se as luzes da igreja.

IV) PROCISSÃO COM O CÍRIO PASCAL.

6. Então o diácono vai à credência onde, ajudado pelo acólito 2, irá trocar os paramentos roxos por
brancos. Enquanto isso, o Bispo impõe incenso no turíbulo como de costume. Imposto o incenso, o
turiferário vai colocar-se ao lado do subdiácono crucífero esperando a ordem para começar a
procissão. O diácono toma o círio do acólito 1; o Bispo e os acólitos recebem uma vela apagada.
25
Forma-se então a procissão na seguinte ordem: o turiferário; o subdiácono com a cruz; o
diácono com o círio pascal; o Bispo (com mitra, sem báculo, segurando a vela na mão direita),
tendo à direita o presbítero assistente e à esquerda o cerimoniário (que não levam velas, pois
seguram a capa do Bispo); os quatro porta-insígnias; os dois acólitos; por fim, o clero e os
seminaristas presentes (não é necessário que o clero e os seminaristas participem da procissão,
principalmente quando há falta de espaço). (fig. 34)

7. Inicia-se então a procissão. Quando o Bispo entra na igreja, a procissão pára; então o diácono
canta Lumen Christi, todos respondem Deo gratias e se ajoelham, exceto o turiferário e o
subdiácono; o Bispo ajoelha-se com mitra. Em seguida todos se levantam e o Bispo acende sua vela
no círio. Continua a procissão. Quando o diácono chega ao meio da igreja, canta o Lumen Christi
num tom mais elevado e repete-se a mesma cerimônia; então os acólitos acendem suas velas no
círio e transmitem a chama ao clero. Por fim, diante do altar e no meio do presbitério, o diácono
canta pela terceira vez o Lumen Christi, sempre num tom mais elevado; acendem-se então as luzes
da igreja e os acólitos acendem as velas do povo.

V) PRECÔNIO PASCAL.

8. Então, o turiferário se dirige para o lado evangelho, perto do trono; o subdiácono com a cruz
também coloca-se no lado evangelho perto do trono, face à estante onde se cantará o precônio. O
diácono coloca o círio na base e o Bispo dirige-se para o trono com seus assistentes, onde senta-se e
entrega a vela ao cerimoniário (fig. 35). Em seguida, o Bispo impõe incenso como de costume.
Enquanto isso, o diácono recebe do acólito 1 o livro para o canto do Exsultet (Ordo Hebdomadae
Sanctae) e se dirige para o trono, onde pede a bênção, como na missa pontifical (porém o Bispo
recita fórmula própria: ... ut annunties suum paschale praeconium..). Em seguida, o diácono se
levanta e, acompanhado pelo cerimoniário e turiferário, dirige-se para a estante, onde põe o livro e o
incensa como na missa solene; em seguida, sozinho, dá uma volta em torno do círio, começando por
sua direita, e o incensa com três golpes simples. Então, todos se levantam e escutam o precônio de
pé com as velas acesas. O Bispo está sem mitra e com a vela (depois da bênção do diácono, o
presbítero assistente tirou a mitra e o cerimoniário se encarrega de dar uma vela para o Bispo e para
o presbítero assistente). (fig. 36)

9. Terminado o canto do precônio, todos apagam as velas e sentam-se; o diácono põe a mitra no
Bispo e em seguida troca os paramentos brancos por roxos. O subdiácono deixa a cruz (encostada
na parece perto do trono) e vai para o seu lugar no trono; o turiferário vai para a sacristia e o acólito
1 tira o véu branco que cobria a estante para o precônio.

VI) LEITURAS.

10. O cerimoniário convida então os leitores, que fazem genuflexão ao Bispo e cantam (ou lêem em
português) as leituras no mesmo lugar em que o diácono cantou o precônio; cerimoniário sempre à
esquerda (atenção: para ler ou cantar estas leituras deve-se ter recebido a ordem de leitor; se não
houver nenhum leitor ou sacerdote assistindo, aqui em Campos, os ministros maiores costumam
revezar-se). Terminada a leitura, o leitor e o cerimoniário genufletem e voltam aos seus lugares. As
orações depois da leitura ou dos cânticos, se fazem do seguinte modo: o Bispo se levanta sem mitra
e diz Oremus; o diácono diz Flectamus genua... levate; o Bispo canta a oração que lhe é apresentada
pelo presbítero assistente. Depois da última leitura, o acólito 1 tira a estante.

VII) 1a. PARTE DA LADAINHA.

11. Começada a última oração, os acólitos 1 e 2 colocam, diante do círio pascal, o faldistório e uma
almofada roxa para o Bispo se ajoelhar. O Bispo então, com mitra e báculo, se dirige ao faldistório,
26
onde entrega o báculo e se ajoelha com mitra para o canto da ladainha, acompanhado por seus
ministros. O cerimoniário toma então um OHS da credência e o passa ao diácono, que o abre no
faldistório para que o Bispo acompanhe a ladainha. (fig. 37)

VIII) BÊNÇÃO DA ÁGUA BATISMAL.

12. Terminado o canto da primeira parte da ladainha, o Bispo se dirige para a mesa da água
batismal, que deverá estar no lado epístola, voltada para os fiéis. O diácono ficará à direita do Bispo
e cuidará de passar-lhe os objetos; o presbítero assistente ficará à esquerda e cuidará do livro. O
subdiácono tomará a cruz processional e se colocará à esquerda da mesa com a cruz voltada para o
Bispo. O porta-livro, acompanhado do porta-candela, sustentará o livro à esquerda do Bispo (junto
ao presbítero assistente). O cerimoniário ficará ao lado do diácono. O porta-báculo irá para o lado
evangelho. (fig. 38) Quando o Bispo deixar o faldistório, os acólitos se encarregarão de retirá-lo,
juntamente com a almofada.

13. Então o Bispo, se mitra, canta a oração e o prefácio, como está no OHS. Depois que o Bispo
aspergir com a água os quatro pontos cardeais, ele irá recitar uma frase do prefácio sem canto: então
o cerimoniário tira o círio pascal da base e o entrega ao diácono. Depois da imersão do círio, o
cerimoniário enxuga a parte inferior deste, o recebe do diácono e o coloca de novo na base. Depois
que o cerimoniário colocou o círio na base, o turiferário entra e coloca-se junto aos acólitos na
credência (ou, se não houver espaço, atrás do diácono, ao lado do círio).

14. Na conclusão do prefácio (Per Dominum Nostrum... sem canto), o cerimoniário tira um pouco
da água e a coloca na caldeirinha, para ser usada na aspersão dos fiéis. Terminado o prefácio, o
Bispo recebe a mitra e faz a mistura dos Santos Óleos. Em seguida, faz o lavabo, que os acólitos
apresentam pela esquerda; o presbítero assistente se afasta um pouco e apresenta a toalha; porta-
livro e porta-candela também se afastam. (fig. 39)

IX) PROCISSÃO AO BATISTÉRIO.

15. Terminado o lavabo, o Bispo tira a mitra e, de pé, diz em tom ferial e com as mãos postas a
oração Omnipotens sempiterne Deus, respice... sobre a água batismal. Em seguida recebe a mitra,
impõe incenso (o diácono apresenta a naveta) e incensa a água batismal. Terminada a incensação,
recebe o báculo e volta para o trono, onde entrega o báculo e senta-se. Acompanham-no o
presbítero assistente e o subdiácono, que deixa a cruz processional junto à credência. O diácono
permanece junto à mesa da água batismal, pois ele é quem presidirá a procissão; os quatro porta-
insígnias retomam seu lugar no trono.

16. Forma-se então a procissão para o batistério na seguinte ordem: os dois acólitos com as mãos
postas; em seguida quatro clérigos, convidados pelo cerimoniário, dos quais os dois últimos levam o
vaso com a água batismal; por fim o diácono (fig. 40). No batistério, o diácono derrama a água na
pia batismal; em seguida a procissão volta em silêncio pelo meio da igreja na mesma ordem.
Durante a procissão o turiferário permaneceu perto da credência como de costume.
N.B. - Esses quatro clérigos estão expressamente nomeados no Ritus Pontificalis Ordinis
Hebdomadae Sanctae Instaurati. Na sua falta, cremos que os próprios acólitos podem levar o vaso;
- pela descrição acima, vê-se que o Rito Pontifical difere bastante do rito sacerdotal
no referente à procissão ao batistério.
27
X) RENOVAÇÃO DAS PROMESSAS DO BATISMO.

17. Terminada a procissão, o Bispo troca a estola e a capa roxa por brancas e recebe a mitra
preciosa; os demais ministros permanecem de roxo. Enquanto o Bispo muda os paramentos, os
acólitos acendem suas velas no círio pascal e vão acender as velas do povo; todos, salvo o Bispo e
seus ministros, devem ter as velas acesas. Terminada a troca de paramentos, o Bispo senta-se e
impõe incenso no turíbulo como de costume. Imposto o incenso, o turiferário volta ao seu lugar. O
Bispo então, recebe o báculo e se dirige para diante do círio pascal com seus ministros. Chegando
diante do círio, o Bispo entrega o báculo, recebe o turíbulo do diácono e dá uma volta em torno do
círio incensando-o, acompanhado pelo diácono e subdiácono que seguram a capa (se não houver
espaço, o diácono e o subdiácono permanecem em seus lugares e o Bispo dá a volta sozinho). (fig.
41)
18. Terminada a incensação, o Bispo entrega o turíbulo ao diácono e recebe o báculo; então o porta-
livro e o porta-candela se aproximam, o subdiácono abre o livro e o Bispo começa a renovação das
promessas do batismo (fig. 42). Terminado o convite para o Pater Noster, o Bispo depõe a mitra e o
báculo e reza o Pater de mãos postas, juntamente com o povo. Terminado o Pater, retoma a mitra
(não o báculo) e lê a conclusão da renovação. Terminada a leitura, o porta-livro e o porta-candela
voltam aos seus lugares; o Bispo recebe o hissope do diácono e, acompanhado pelo diácono e
subdiácono (que não se cruzam) asperge o povo (caminhando pelo meio da igreja) com a água
lustral, tirada antes da infusão dos S. Óleos.

XI) 2a. PARTE DA LADAINHA.

19. Quando o Bispo começar a aspersão do povo, o turiferário e os acólitos se colocam na entrada
do presbitério, mas deixando o meio livre para o Bispo passar; quando o Bispo voltar para o
presbitério, eles se colocam no meio. Chegando diante do círio, o Bispo entrega o hissope ao
diácono, que o passa ao cerimoniário; recebe o báculo e, feita uma reverência de cabeça (fig. 43),
vai para a sacristia com todos os ministros e ajudantes. Então o coro inicia o canto da segunda parte
da Ladainha.

20. Na sacristia, todos colocam os paramentos brancos para a Missa Pontifical; o Bispo já entrará
com o manípulo. Enquanto isso, os sacristãos preparam o presbitério.

XII) MISSA DA VIGÍLIA PASCAL.

N.B. Os movimentos são como na Missa Pontifical normal, salvo as diferenças abaixo.

21. Terminada a ladainha, o coro começa o Kyrie e o Bispo entra em procissão com seus ministros.
Chegando ao presbitério, o Bispo e os ministros penetram na cortina; reverência ao altar. Não há
orações ao pé do altar: então o Bispo sobe, beija o altar e o evangelho e começa a incensação, como
de costume.

22. Depois de incensado, o Bispo faz a reverência ao altar e vai para o trono. No trono o Bispo tira a
mitra e reza o Kyrie (não há intróito). Em seguida entoa o Gloria; durante todo o Gloria rezado, os
acólitos tocarão a campainha; porém, os sinos da igreja podem tocar durante todo o Gloria cantado.
Ao ser entoado o Gloria, o sacristão abre a cortina do altar e descobre as imagens da igreja.

23. Terminada a epístola, o subdiácono entrega o livro ao cerimoniário, coloca-se de pé diante do


Bispo e lhe diz: Reverendissime Pater, annuntio vobis gaudium magnum quod est Alleluia. Então
beija o anel e volta ao seu lugar. Em seguida o Bispo tira a mitra e, de pé, canta três vezes o
Alleluia, no livro apresentado pelo presbítero assistente; em seguida senta-se e lê o versículo
Confitemini: o presbítero assistente passa o livro para o porta-livro.
28
24. A Missa segue normal com as seguintes diferenças:
- O evangelho se canta como de costume: a única diferença é que os acólitos vão de mãos
postas, sem levar as velas.
- Não há Credo.
- Diz-se Dominus vobiscum e Oremus, mas não há antífona de ofertório.
- Não há Agnus Dei nem ósculo da paz.

XIII) LAUDES E FIM DA MISSA.

25. No fim da Missa, canta-se Laudes da Páscoa, com as seguintes cerimônias: terminada a
comunhão do povo, o turiferário vai à sacristia apanhar o turíbulo e volta para seu lugar perto da
credência.
Nas abluções, o porta-livro entrega o missal (no caso o OHS) ao presbítero assistente, como
de costume, e toma para si o outro missal que foi usado para o canto da epístola e evangelho;
enquanto isso o porta-candela pega a candela, e ambos permanecem junto à credência do trono,
esperando o começo de Laudes.
Terminado o lavabo das abluções, o Bispo recebe o báculo, faz reverência ao altar com
todos os seus ministros e vai para o trono, onde senta-se. Então o coro começa a antífona Alleluia e
o salmo 150. Durante Laudes o Bispo usará só a mitra preciosa.

26. Repetida a antífona do salmo, o Bispo se levanta sem mitra e entoa a antífona do Benedictus: Et
valde mane, no livro apresentado pelo presbítero assistente. Em seguida senta-se, recebe a mitra e
impõe incenso, como de costume; o turiferário volta imediatamente ao seu lugar junto à credência.
Quando o Bispo se levantar (com mitra), o coro entoa o Benedictus. Depois de fazer o sinal da cruz,
o Bispo recebe o báculo e vai para o altar, acompanhado por todos os ministros.

27. Feita a reverência ao altar, o Bispo entrega o báculo e o diácono tira-lhe a mitra. O Bispo sobe
então ao altar, onde recebe o turíbulo do presbítero assistente (o diácono se afasta um pouco) e
incensa o altar, como de costume. Depois de entregar o turíbulo ao Bispo, o presbítero assistente
tira o missal do altar e permanece in plano, ao lado do cerimoniário; uma vez incensado o lado
epístola, devolve o livro ao seu lugar e volta para o plano (fig. 44). No fim da incensação, o
presbítero assistente recebe o turíbulo do Bispo e o passa ao turiferário. O Bispo recebe então a
mitra e o báculo e volta para o trono com seus ministros.

28. Chegando ao trono, o Bispo entrega o báculo e, com mitra, é incensado pelo presbítero
assistente; em seguida, tira a mitra, recebe o báculo e permanece todo o cântico de pé com o báculo
entre as mãos, como para o canto do evangelho. Depois de incensar o Bispo, o presbítero assistente
entrega o turíbulo para o turiferário, que o passa para o diácono. O diácono então, acompanhado
pelo turiferário e fazendo as devidas genuflexões ao Bispo e ao altar, incensa o presbítero assistente,
o clero e seminaristas presentes e o subdiácono; depois devolve o turíbulo ao turiferário, volta para
seu lugar e é incensado. Em seguida, o turiferário incensa o cerimoniário, os acólitos e o povo.

29. Na repetição da antífona, o Bispo entrega o báculo, senta-se e recebe a mitra. Terminada a
antífona, o Bispo volta ao altar com seus ministros. Feita a reverência, entrega o báculo e o diácono
tira-lhe a mitra; sobe então ao altar, beija-o e canta a Post-communio (que é ao mesmo tempo a
oração de Laudes). Começada a Post-communio, os acólitos tomam as velas e, precedidos pelo
turiferário, se colocam na entrada do presbitério. Depois da Post-communio a missa termina normal:
o diácono canta o Ite Missa est (com duplo Alleluia); bênção final e todos saem guardando a mesma
ordem da Missa Pontifical normal.
29

FIGURAS COM AS POSIÇÕES


30
31

Você também pode gostar