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Volume 1
São Paulo
2005
AUTORIZO A REPRODUÇÃO E DIVULGAÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE
TRABALHO, POR QUALQUER MEIO CONVENCIONAL OU ELETRÔNICO,
PARA FINS DE ESTUDO E PESQUISA, DESDE QUE CITADA A FONTE.
ASSINATURA:
E-MAIL: zilsa@ufc.br
CDU 72-056.2
Dedico esta dissertação aos meus pais,
Salustiano e Maria Zilda Pinto (in memoriam),
por terem investido em mim e
me feito acreditar no trabalho sério
que cada cidadão é capaz de fazer para
construção de uma sociedade mais humana.
À Prof.ª Dr.ª Cibele Haddad Taralli, minha orientadora, que com seu conhecimento,
experiência e dedicação me conduziu e incentivou no desenvolvimento deste trabalho.
À Coordenadora do MINTER, Prof.ª Dr.ª Heliana Comin Vargas, pela sua determinação e
competência na coordenação deste ensino à distância.
À CPG e ao Presidente desta Comissão, Prof. Dr. Wilson Jorge, pelo apoio e
compreensão das necessidades dos alunos do MINTER – FAUUSP.
Aos professores Neudson Braga e Liberal de Castro, eternos mestres que, com
experiência e sabedoria, me apoiaram em todos os momentos.
Aos integrantes do VIDA, especialmente a Nadja Pinho Pessoa, Gerlene Eugênia Melo
de Lima e Daniel Melo de Cordeiro, a quem muito admiro, que me fizeram repensar sobre
arquitetura para todos.
Aos arquitetos Geraldo Duarte Junior, pela concepção da capa, Virgínia Hatsue, pelas
traduções, e Denise Bessa, pelo apoio durante a pesquisa e elaboração de desenhos.
Aos alunos de Arquitetura, Marianna Pouchain, Cynthia Melo e Rafael Magalhães, pela
colaboração na pesquisa de campo e nos desenhos do autocad.
Ao Secretário da SEDAS, Prof. Dr. Idevaldo da Silva Bodião, pela confiança e crédito no
desenvolvimento do meu trabalho.
À Prof.ª Dr.ª Eloísa Maia Vidal, Coordenadora da CDTP da SEDUC, pela autorização e
apresentação inicial aos diretores das escolas públicas de Fortaleza.
Aos diretores, professores, funcionários e alunos das escolas visitadas, pela presteza da
informação e atenção dispensadas que viabilizaram a realização do meu trabalho de
campo.
Aos meus colegas de mestrado, turma amiga e coesa que partilhou dos momentos
difíceis e das vitórias conquistadas.
Aos meus familiares e amigos, a quem deixei muitas vezes do convívio e da atenção.
E, principalmente a Deus, que torna tudo possível para aqueles que nEle acreditam.
“O prédio escolar se confunde
com o próprio serviço escolar
e com o direito à educação.
Embora colocado no rol dos itens
secundários dos programas educativos,
é o prédio da escola que estabelece
concretamente os limites e as
características do atendimento.
E é ainda esse objeto concreto
que a população identifica e dá sentido”.
(LIMA, 1988) 1 .
1
Extraído do texto apresentado para exame geral de qualificação/doutorado Faculdade de
Educação, USP, 1988 de Mayumi Watanabe de Souza Lima (in LIMA, 1995, p. 75).
Resumo
Palavras-chave:
Acessibilidade, Desenho Universal, Escola Inclusiva, Avaliação Pós-Ocupação
(APO).
Abstract
This work analyzes the conditions of physical accessibility in the built environment
of public elementary schools in Fortaleza nowadays, by verifying the use of the concept of
universal design in the field of Architecture and Urbanism. It was taken as case-study
twenty schools that were built between 1990 and 2003, located in the six regional
executive secretariats of the city. It has been identified positive and negative points
relating to physical accessibility to these buildings, according to their adequacy
concerning circulation and permanence for people with disabilities. It is being presented
the concepts and classification of disabilities, the approach on human diversity, its relation
with physical accessibility and universal design as well as being revised existing literature
on anthropometric data; the concept of inclusive school and relevant legislation
concerning the rights of students with special educational necessities; the accessibility to
urban space and buildings, as a form of getting criteria of evaluation for the analysis of the
schools selected. The application of post-occupancy evaluation as a methodology of field
research made possible the analysis of satisfaction level and commitment of the user with
the subject studied. As a result of this research, subsidies and recommendations are
supplied in the scope of public policies and the performance of the involved agencies,
more specifically in the field Architecture and Urbanism, applicable in the adaptation of
existing buildings, as well as in the conception of future school projects.
Keywords:
Accessibility, Universal Design, Inclusive School, Post-Occupancy Evaluation -
(POE).
Lista de Abreviaturas e Siglas
Capítulo 3
3.1 Principais variáveis usadas em medidas antropométricas estáticas do corpo (em pé)..........48
3.2 Principais variáveis usadas em medidas antropométricas estáticas do corpo (sentada)......48
3.3 Proporções das partes do corpo em relação à estatura.........................................................49
3.4 Crescimento da criança de 0 a 7 anos...................................................................................51
3.5 Crescimento da criança de 10 a idade adulta.........................................................................52
3.6 Três meninos de 5 a 12 anos.................................................................................................52
3.7 Três meninas de 5 a 11 anos.................................................................................................52
3.8 Diferença menino/menina 12 e 13 anos.................................................................................53
3.9 Diferença menino/menina 14 e 15 anos.................................................................................53
3.10 Dimensões de cadeira de rodas (medidas em cm)................................................................55
3.11 Cadeira Taíba.........................................................................................................................57
3.12 Espaços utilizados por pessoas com dificuldade de mobilidade............................................58
3.13 Módulo de projeção pessoa em cadeira de roda (medidas em m).........................................60
3.14 Cadeira de rodas - adulto (medidas em m)............................................................................60
3.15 Cadeira de rodas – infantil (medidas em cm)........................................................................61
3.16 Alcance manual frontal criança (8 a 12 anos) em pé..............................................................62
3.17 Alcance manual frontal – criança sentada (8 a 12 anos).......................................................62
3.18 Alcance manual frontal – criança em cadeira de rodas..........................................................63
3.19 Alcance manual lateral – criança em cadeira de rodas..........................................................63
3.20 Alcance no plano horizontal....................................................................................................64
3.21 Dois tipos básicos de manejo.................................................................................................65
Capítulo 5
5.1 Mapa de Fortaleza com divisão em regionais e níveis de renda..........................................126
5.2 Mapa de Fortaleza com divisão dos bairros e regionais com localização das escolas........128
Capítulo6
6.1 Mapa de Fortaleza com divisão de bairros [adaptação da autora].......................................141
6.2 Planta Baixa Escola JSA......................................................................................................143
6.3 Planta Baixa e Pavimento Superior Escola CBO.................................................................145
6.4 Planta Baixa e Planta Pavimento Superior GMS..................................................................147
6.5 Planta Baixa e Planta Pavimento Superior Escola DHC......................................................149
6.6 Planta Baixa Térreo Escola RMM.........................................................................................151
6.7 Planta Pavimento Superior Escola RMM..............................................................................152
Lista de Fotos
Nº Título
Capítulo 4
4.1 Escola N. Sra. Aparecida.......................................................................................................78
4.2 Escola N. Sra. Aparecida.......................................................................................................78
4.3 Escola N. Sra. Aparecida.......................................................................................................78
4.4 Grupo Escolar do Benfica (Atual Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade
e Atuária/(UFC).....................................................................................................................79
4.5 Grupo Escolar Juvenal Galeno .............................................................................................80
4.6 Atual de E.E.F.M. Juvenal Galeno..........................................................................................80
4.7 Prédio do Liceu na Praça dos Voluntários.............................................................................81
4.8 Prédio do Liceu na Praça dos Voluntários.............................................................................81
4.9 Liceu do Ceará na Praça Gustavo Barroso...........................................................................81
4.10 Liceu do Ceará - Pátio interno/escadaria................................................................................82
4.11 Liceu do Ceará - Pátio interno/circulação...............................................................................82
4.12 Escola Normal D. Pedro II (1907)..........................................................................................83
4.13 Escola Normal 1924................................................................................................................84
4.14 Atual Colégio Estadual Justiniano de Serpa..........................................................................84
4.15 Colégio da Imaculada Conceição...........................................................................................85
4.16 Colégio da Imaculada Conceição Parque infantil...................................................................85
4.17 Escola Alba Frota (Parque da Liberdade)..............................................................................86
4.18 Parque da Liberdade (atual Parque da Criança)....................................................................86
4.19 Instituto de Educação do Ceará –IEC.....................................................................................86
4.20 Instituto de Educação do Ceará – IEC....................................................................................86
4.21 IEC – Circulação.....................................................................................................................87
4.22 IEC – Sala de aula..................................................................................................................87
4.23 Corrimão com dupla altura....................................................................................................111
4.24 Banheiro com barras de apoio..............................................................................................111
4.25 Torneira com acionamento em fibra ótica.............................................................................111
4.26 Bebedouro com área de aproximação..................................................................................111
4.27 Sinalização reserva de vaga estacionamento......................................................................116
4.28 Sinalização elevador.............................................................................................................116
4.29 Entrada - corrimão duplo......................................................................................................117
4.30 Elevador................................................................................................................................117
Capítulo 5
5.1 CERE – Maria José Santos Ferreira Gomes – Pátio aberto/ vista rampa ...........................120
5.2 CERE - Vista Acesso Escola................................................................................................120
5.3 CAIC - Circulação e Parque infantil ....................................................................................121
5.4 CAIC – Sala de aula.............................................................................................................121
5.5 CAIC – Auditório...................................................................................................................121
5.6 CAIC – Espaço da plataforma vertical..................................................................................121
5.7 Liceu de Messejana – Entrada.............................................................................................122
5.8 Liceu de Messejana – Pátio aberto/escadaria......................................................................122
5.9 Liceu de Messejana – Pátio coberto/rampa.........................................................................122
Capítulo 6
6.1 Grupo Focal Escola DHC......................................................................................................139
6.2 Grupo Focal Escola JSA.......................................................................................................139
6.3 Grupo Focal Escola RMM.....................................................................................................139
6.4 Acesso escola CMES JSA....................................................................................................144
6.5 Pátio coberto CMES JSA......................................................................................................144
6.6 Acesso escola CBO .............................................................................................................146
6.7 Pátio descoberto CBO..........................................................................................................146
6.8 Vista interna – Pátio coberto GMS........................................................................................148
6.9 Recuo Lateral/Vedação pré-moldados GMS.........................................................................148
6.10 Vista interna – Pátio descoberto DHC...................................................................................150
6.11 Vista interna – Pátio coberto DHC .......................................................................................150
6.12 Vista externa RMM ...............................................................................................................153
6.13 Vista interna – Pátio coberto RMM........................................................................................153
6.14 Vista externa RMM ...............................................................................................................153
6.15 Pátio coberto RMM ...............................................................................................................154
6.16 Vista externa bloco pedagógico RMM...................................................................................154
6.17 Ampliação do setor pedagógico RMM..................................................................................154
6.18 Entorno escola RMM.............................................................................................................156
6.19 Entorno escola JSA...............................................................................................................156
6.20 Entorno escola DHC..............................................................................................................157
6.21 Faixa de pedestre escola RMM.............................................................................................157
6.22 Escola RMM Faixa de pedestre............................................................................................157
6.23 Acesso hall escola JSA.........................................................................................................161
6.24 Balcão Secretaria Escola DHC.............................................................................................162
6.25 Balcão Secretaria Escola JSA ..............................................................................................162
6.26 Balcão Secretaria Escola RMM.............................................................................................162
6.27 Sala Apoio Pedagógico Escola CBO....................................................................................163
6.28 Acesso biblioteca (JSA)........................................................................................................164
6.29 Acesso pavimento superior (DHC)........................................................................................165
6.30 Acesso pavimento superior (RMM).......................................................................................165
6.31 Acesso pavimento superior (GMS)...................................................................................... 166
6.32 Acesso pavimento superior (GMS).......................................................................................166
6.33 Sala de aula escola DHC......................................................................................................167
6.34 Mobiliário escolar DHC..........................................................................................................168
6.35 Mobiliário escolar RMM.........................................................................................................168
6.36 Mobiliário escolar RMM.........................................................................................................168
6.37 Pátio/estacionamento escola DHC .......................................................................................169
6.38 Parque infantil escola JSA ...............................................................................................................169
6.39 Rampa de acesso à quadra RMM.........................................................................................171
6.40 Acesso à quadra escola CBO...............................................................................................172
6.41 Acesso à quadra escola DHC...............................................................................................172
6.42 Bebedouro duas alturas RMM...............................................................................................173
6.43 Bebedouro (infantil) escola GMS..........................................................................................173
6.44 Telefone público JSA............................................................................................................174
6.45 Telefone público CBO...........................................................................................................174
6.46 Telefone público RMM..........................................................................................................174
6.47 Acesso banheiro CBO.......................................................................................................... 175
6.48 Acesso banheiro GMS..........................................................................................................175
6.49 Bancada do banheiro GMS...................................................................................................175
6.50 Cozinha Escola JSA..............................................................................................................176
6.51 Cozinha Escola GMS............................................................................................................176
6.52 Portão de entrada CBO ........................................................................................................184
6.53 Entrada alunos Escola DHC..................................................................................................184
6.54 Portão de entrada alunos Escola RMM ................................................................................184
6.55 Rampa de acesso ao hall Escola JSA.................................................................................189
6.56 Porta secretaria CBO............................................................................................................189
6.57 Porta banheiro Administração CBO......................................................................................189
6.58 Escola CBO – degrau............................................................................................................191
6.59 Acesso piso superior DHC....................................................................................................191
6.60 Acesso piso superior RMM...................................................................................................191
6.61 Banheiro alunos GMS...........................................................................................................194
6.62 Banheiro alunos CBO............................................................................................................194
6.63 Banheiro alunos RMM...........................................................................................................194
6.64 Entrega merenda escolar (CBO)...........................................................................................194
6.65 Balcão de atendimento escola JSA .....................................................................................195
6.66 Balcão de atendimento escola GMS.....................................................................................195
6.67 Balcão de atendimento escola RMM.....................................................................................195
6.68 Mesa refeitório escola JSA ..................................................................................................195
6.69 Mesa refeitório escola GMS .................................................................................................195
6.70 Mesa refeitório escola RMM .................................................................................................195
6.71 Telefone público escola CBO................................................................................................196
6.72 Telefone público escola JSA ................................................................................................196
6.73 Telefone público escola GMS ..............................................................................................196
6.74 Bebedouro escola DHC........................................................................................................196
6.75 Bebedouro escola JSA ........................................................................................................196
6.76 Bebedouro escola RMM......................................................................................................196
6.77 Portão estacionamento escola JSA .....................................................................................199
6.78 Portão estacionamento escola CBO.....................................................................................199
6.79 Estacionamento escola DHC ...............................................................................................199
Lista de Gráficos
Nº Título
Capítulo 4
4.1 Matrícula de ensino fundamental ...........................................................................................96
4.2 Matrícula em Educação Especial - Ceará 1996-2003...........................................................108
Capítulo 6
6.1 Gênero dos respondentes.....................................................................................................178
6.2 Idade dos Respondentes Professores..................................................................................179
6.3 Idade dos Respondentes Funcionários.................................................................................179
6.4 Transportes utilizados por professores por escola................................................................180
6.5 Transportes utilizados por funcionários por escola...............................................................181
6.6 Avaliação dos Aspectos Gerais das Escolas segundo os scores (média dos valores)........186
6.7 Avaliação de Acessibilidade no Setor Administrativo por Escola..........................................188
6.8 Avaliação Acessibilidade no Setor Pedagógico segundo opinião dos Professores e
Funcionários..........................................................................................................................190
6.9 Avaliação Acessibilidade no Setor Vivência segundo opinião dos Prof. e Funcionários......192
6.10 Ranking das Escolas a partir da Média da Avaliação dos Setores na opinião dos
Professores e Funcionários...................................................................................................200
6.11 Locais Inacessíveis das Escolas segundo opinião dos Professores e Funcionários............202
6.12 Sugestões para melhorar a Escola por Professores e Funcionários....................................204
6.13 Locais que Faltam nas Escolas Segundo Opinião dos Professores e Funcionários............207
6.14 Professores com Cursos de Especialização.........................................................................209
6.15 Funcionários com Cursos de Especialização.......................................................................209
Lista de Quadros
Nº Título
Capítulo 1
1.1 Categorias de deficiência segundo definição do Hanbook of Barrier Free Design................15
1.2 Categorias de deficiência no Brasil.........................................................................................16
1.3 Número de pessoas por tipo de deficiência no Ceará............................................................20
1.4 População residente por tipo de deficiência no Município de Fortaleza.................................21
Capítulo 3
3.1 Dados antropométricos estáticos (adulto) – (Anexo A).........................................................236
3.2 Relação de proporcionalidade entre as partes do corpo.........................................................49
3.3 Crescimento dos meninos – braços/tronco.............................................................................51
3.4 Dados antropométricos estáticos (meninos e meninas de 6 a 14 anos) – (Anexo B)...........246
3.5 Dimensões de CR – levantamento bibliográfico......................................................................56
3.6 Dimensões de CR manual - levanto. de existentes no mercado nacional (Anexo C)..........253
3.7 Dimensões de CR motorizada - levanto. de existentes no mercado nacional (Anexo C)....254
3.8 Dimensões de cadeira de rodas fabricada no Ceará x NBR 9050..........................................57
3.9 Parâmetros para pessoas com deficiência ambulatorial.........................................................59
Capítulo 4
4.1 Matrícula Inicial Educação Especial Incluídos e Educação Especial em Fortaleza.............106
4.2 Escolas Municipais por Secretaria Regional: Salas de Apoio, Classes Especiais,
Escolas Especiais..................................................................................................................106
Capítulo5
5.1 Distribuição das escolas construídas entre 1990 – 2003 nas respectivas Regionais..........125
5.2 Quantidade e tipologia das escolas municipais de Ensino Fundamental.............................127
5.3 Quantidade de escolas visitadas em cada grupo de tipologia..............................................127
5.4 Resultado da avaliação física nas 20 escolas visitadas.......................................................132
Capítulo 6
6.1 Alunos com deficiência física em cada tipologia de escola..................................................138
6.2 Características gerais das escolas.......................................................................................142
6.3 Programa arquitetônico das escolas.....................................................................................159
6.4 Crianças participantes dos grupos focais.............................................................................182
6.5 Avaliação da localização das escolas segundo opinião dos alunos.....................................183
6.6 Avaliação das condições de acesso às escolas segundo opinião dos alunos.....................184
6.7 Avaliação dos aspectos físicos gerais das escolas segundo opinião dos alunos................186
6.8 Avaliação das áreas livres e de recreação segundo opinião dos alunos.............................197
6.9 Opinião dos alunos sobre o que mais gostam na escola.....................................................197
6.10 Ranking das escolas a partir da avaliação técnica e visitas com os alunos.........................201
6.11 Sugestões dos GF para tornar a Escola mais Adequada ao Convívio dos Alunos..............205
6.12 Sugestões dos GF sobre ambientes/locais que faltam nas escolas.....................................208
Lista de Tabelas
Nº Título
Capítulo 1
1.1 Percentual da População Residente, por Tipo de Deficiência.................................................20
Capítulo 4
4.1 Matrícula de ensino fundamental - Censo escolar 1996 – 2000.............................................95
Capítulo 6
6.1 População, número de alfabetizados, renda por bairro...........................................................142
6.2 Alunos matriculados na Educ. Infantil e 1º Ciclo em relação ao total de alunos por escola...170
6.3 Composição da Amostra de Professores e Funcionários.......................................................178
6.4 Distância local de residência professores e funcionários por escola......................................180
6.5 Avaliação da localização das escolas segundo opinião dos professores e funcionários........183
6.6 Avaliação acessibilidade nos serviços gerais segundo opinião dos prof. e funcionários........198
6.7 Ranking das escolas: méd. da avaliação dos setores na opinião dos prof. e funcionários.....199
6.8 Escola preparada p/ receber alunos com def. segundo opinião dos prof. e funcionários.......209
Sumário
VOLUME 1
EPÍGRAFE
DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
RESUMO
ABSTRACT
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE FOTOS
LISTA DE GRÁFICOS
LISTA DE QUADROS
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
NOTAS INICIAIS
INTRODUÇÃO...................................................................................................................21
BIBLIOGRAFIA
Referências Bibliográficas....................................................................................241
Bibliografia Consultada.........................................................................................248
Sites consultados..................................................................................................250
VOLUME 2
ANEXOS
2
O Movimento VIDA atua em Fortaleza, sendo composto por pessoas com deficiência ou não,
interessadas na elaboração e proposição de políticas públicas, objetivando alavancar ações
promotoras de inclusão social e de melhoria na qualidade de vida das pessoas com deficiência.
Tem caráter político e baseia-se em pressupostos humanísticos que buscam a igualdade de
direitos e oportunidades, considerando a diferença e a diversidade.
21
Introdução
1
Projeto de Acessibilidade Física em Escolas Públicas de Ensino Fundamental e Médio de
Fortaleza, desenvolvido sob a coordenação da pesquisadora, com a participação de arquitetas do
Movimento VIDA e alunos do curso de Arquitetura e Urbanismo da UFC. A realização deste
projeto também é uma forma de envolver os alunos do citado curso numa atividade que, além de
extensão universitária, investiga e vivencia a acessibilidade e o desenho universal em situações
espaciais reais.
22
2
Garantia de acessibilidade nos espaços públicos prevista pela Lei nº 10.098/2000.
3
Obrigatoriedade da inclusão de alunos com deficiência na rede regular de ensino pela Lei nº
9.394/1996.
23
Martins (1997), numa visão sociológica sobre o assunto, assinala que não existe
exclusão e sim contradição. O autor considera que existem vítimas de processos sociais,
políticos e econômicos excludentes, e que a exclusão é apenas um momento da
percepção que cada um e todos podem ter daquilo que concretamente se traduz em
privação: carência de emprego, de meios para participar do mercado de consumo, de
bem-estar, de direitos, de liberdade e destituição de esperanças.
Esta mesma abordagem de exclusão pode ser considerada em se tratando das
pessoas com deficiência física, constituintes de uma minoria que, muitas vezes, se
encontra em estado de supressão dos seus direitos como cidadão. E o que fazer para
reverter este quadro? É preciso um esforço conjunto da sociedade, para se alcançar à
inclusão social, que, na opinião de Sassaki (1997, p. 41), é
Objetivos
sentido apenas da condição da aprendizagem, mas é todo um contexto que vai propiciar
a inclusão desse aluno na escola e na sociedade.
Considera-se que a discussão e o desenvolvimento, na universidade, de um tema
que integra o processo de inclusão social, vem agregar insumos e proporcionar uma
maior conscientização dos docentes e dos futuros profissionais de Arquitetura e
Urbanismo em relação às questões de acessibilidade no ambiente construído.
Capítulo 1
Pessoas com deficiência:
quem são?
33
4
Obras conhecidas como as de Jannuzzi (A luta pela educação do deficiente mental no Brasil),
Ribas (O que são pessoas deficientes), Goffman (Estigma: notas sobre a manipulação da
identidade deteriorada) e Sombra (Educação e integração profissional de pessoas excepcionais;
análise da legislação).
5
Segundo Goffman [tradução de Márcia Bandeira de Mello Leite Nunes, 1988, p. 11], “os gregos
[...] criaram o termo estigma para se referirem a sinais corporais com os quais se procurava
evidenciar alguma coisa de extraordinário ou mau sobre o status moral de quem os apresentava”.
34
1.2 Classificação
Quadro 1.1
Categorias de Deficiência segundo Definição do Hanbook of Barrier Free Design
CATEGORIA DE DEFICIÊNCIAS
TEMPORÁRIA (refere-se a fraturas, gravidez, pós-operatório)
Debilitação de atividade (por artrite, obesidade, idade)
DE MOBILIDADE Debilitação ambulatorial (paraplegia, tetraplegia)
Debilitação semi-ambulatorial (amputação, artrite, hemiplegia, uso de
auxílios mecânicos tais como andador, muleta)
Debilitação de coordenação (paralisia cerebral, distrofia muscular,
deficiência múltipla)
VISUAL (resultante da perda parcial ou total da visão, incluindo catarata, glaucoma,
deslocamento de retina);
AUDIÇÃO (surdez parcial ou total);
MENTAL.
Fonte: AINO, 1978 [Traduziu-se]
36
Quadro 1.2
Categorias de Deficiência no Brasil
CATEGORIA DE DEFICIÊNCIAS
SENSORIAL Deficiência visual – perda total ou parcial da visão
Deficiência auditiva – perda total ou parcial da audição
DE FALA: refere-se a um padrão de fala limitada ou dificultada
MENTAL: padrão intelectual reduzido, consideravelmente abaixo da média normal
Paraplegia – paralisia total ou parcial da metade inferior
FÍSICA: perda ou redução do corpo, comprometendo as funções das pernas, sendo
da capacidade motora,
englobando vários tipos de geralmente causadas por lesões traumáticas ou doenças
limitação motora, sendo os Tetraplegia - paralisia total ou parcial do corpo,
principais:
comprometendo as funções dos braços e pernas
Hemiplegia - paralisia total ou parcial das funções de um
lado do corpo, como conseqüência de lesões cerebrais
causadas, em geral, por derrames
Amputação – falta total ou parcial de um ou mais
membros do corpo
Paralisia Cerebral: termo amplo para designar um grupo de limitações psicomotoras
resultantes de uma lesão do sistema nervoso central durante o seu desenvolvimento
Deficiência Múltipla: é resultante do efeito conjugado de duas ou mais deficiências
anteriormente citadas
Fonte: BAHIA et all. ,1998
37
6
A Pesquisa Retratos da Deficiência no Brasil (2003) informa que isto ocorreu não pelo aumento
do número de pessoas com deficiência, mas pela diferença conceitual dos instrumentos de coleta
de informações considerados na realização do Censo. Foi atribuído o conceito de pessoas com
deficiência não somente àquelas que se consideram incapazes, mas a todas as pessoas que
possuem alguma ou grande dificuldade permanente de enxergar, ouvir e caminhar, foi abordada a
limitação de atividades, conceito este que é compatível com a Classificação Internacional de
Funcionalidade, Incapacidade e Saúde, utilizado pela OMS.
40
Com estes dados, pode-se fazer uma analogia ao que acontece nas escolas
públicas municipais de Fortaleza, onde se observou a quase-inexistência de alunos com
deficiência física matriculados na rede regular de ensino em 2003.
No total de casos declarados de portadores das deficiências investigadas no
Censo 2000 no Brasil, apresenta-se a seguinte distribuição por categoria:
TABELA 1.1
Percentual da População Residente, por Tipo de Deficiência
Quadro 1.3
Número de Pessoas por Tipo de Deficiência no Ceará
DEFICIÊNCIA Nº DE PESSOAS
MENTAL PERMANENTE 118.012
FÍSICA (com tetraplegia, paraplegia, hemiplegia permanente) 48.332
7
Vale ressaltar que estes dados são oficiais, e a eles somam-se as pessoas com dificuldades
temporárias como os acidentados, pós-cirúrgicos, entre outros.
41
Quadro 1.4
População Residente por Tipo de Deficiência no Município de Fortaleza
DEFICIÊNCIA Nº DE PESSOAS
Pelo menos uma das deficiências 291.809
Deficiência mental permanente 30.311
termo preferencial usado pelos próprios deficientes e “faz parte do texto da Convenção
Internacional para Proteção e Promoção dos Direitos e Dignidade das Pessoas com
Deficiência, ONU em 2003”.
Na exemplificação dos grupos, relacionados na seqüência, foram elencadas todas
as possíveis classificações de pessoas com deficiência temporária ou permanente,
incluídas na conceituação daquelas com dificuldades de locomoção: ambulantes e
usuários de cadeira de rodas.
• Ambulantes
Definido o universo das pessoas com deficiência física, foco da pesquisa, procurou-se
entender como, ao longo do tempo, se tratou a diversidade humana, incluindo aí os
deficientes físicos, e sua relação com o espaço construído. Este assunto será abordado
no próximo capítulo.
Capítulo 2
A diversidade humana,
acessibilidade e arquitetura:
conceitos, normas e legislação
45
8
Vitrúvio (séc.I, a. C.) - “Os Dez livros de Arquitetura”; Dionísio (Idade Média) – O corpo humano
como “nove cabeças de altura”; Cennino Cennini (séc. XV) – altura do homem igual a sua largura
com os braços estendidos; Leonardo da Vinci (Renascença) – desenho da figura humana baseado
no homem-padrão de Vitrúvio; Gibson e Bonomi (séc. XIX) - redesenharam o homem de Vitrúvio;
Le Corbusier (década de 40) – O Modulor.
9
Tradução do latim e comentado por Dom Joseph Ortiz y Sanz. Madrid: Imprensa Real, 1787.
46
10
LOPES FILHO, J.A; SILVA, S.S. da. Antropometria. Sobre o homem como parte integrante dos
fatores ambientais. Sua funcionalidade, alcance e uso. Artigo elaborado com base no publicado
originalmente na Revista Nacional de Reabilitação, Ano VI, número 30, jan/fev/2003. p. 13-15, São
Paulo.
48
Figura 2.4: Alturas médias de meninos de 5 anos de idade de países desenvolvidos e de estratos sócio-
econômicos altos e baixos de países em desenvolvimento
Fonte: Folha de S. Paulo. 4/set/1983. p.23 (in BOUERI, 1999, p. 29)
Na década de 1960, a visão da sociedade sobre o homem padrão foi aos poucos
se modificando. Diante de maior número de estudos sobre a população, a constatação de
uma parcela portadora de deficiências, bem como o questionamento sobre os direitos
sociais e as necessidades das pessoas idosas, induziram a um maior entendimento
social sobre as diferenças.
Como um dos resultados do Congresso de Copenhagem (1967), onde se
discutiram sobre as barreiras arquitetônicas, foi publicado um manual de orientação para
as pessoas com deficiências, e uma série de propostas no sentido de informar ao público
sobre as “barreiras arquitetônicas”, adotar medidas legislativas que indicassem as
normas fundamentais como orientação na área urbanística e formas de acesso a meios
públicos e privados, aos transportes, implementar o ensino sobre o assunto nas
universidades e institutos especializados.
A partir daí verificam-se mudanças na forma de apresentar a figura humana, como
também na literatura relativa à antropometria. Dreyfuss (1955) 11 apresenta medidas das
posições estáticas do homem, da mulher e da criança. Goldsmith (1976) 12 exibe dados
antropométricos de pessoas com diferentes idades, crianças, idosos, inclusive em
cadeira de rodas. Posteriormente, Panero e Zelnik (1989) 13 confirmam que muitos são os
fatores de variação de medidas do corpo humano, sejam por idade, sexo, raça ou grupos
sociais. Apresentam, também, um capítulo sobre anciãos e pessoas portadoras de
deficiência física ambulatorial, incluindo desenhos de pessoas utilizando órteses e em
cadeira de rodas.
11
Em Designing for People.
12
No livro Designing for Disabled.
13
No livro Las Dimensiones Humanas em los Espacios Interiores.
50
14
As primeiras manifestações dos profissionais de Arquitetura na busca de conceber uma cidade
mais democrática, com parâmetros com base na escala humana e de forma a atender a todas as
atividades necessárias do homem, foi a partir da Carta de Atenas (1933).
15
Palestra “Arquitetura para Todos” proferida pelo arquiteto Guillermo Cabezas Conde, no VI
Seminário sobre Acessibilidade ao Meio Físico, Rio de Janeiro, 1994.
16
[...] não somente as pessoas portadoras de deficiências, mas uma porcentagem muito grande
da própria população que mora nas cidades sofre conseqüências ou inconvenientes de uma
arquitetura e de um urbanismo que não é concebido nem pensado para pessoas com problemas
de mobilidade [...] É necessário, é imprescindível realizar uma arquitetura para todos. (CONDE, In:
Anais do VI Seminário sobre Acessibilidade ao Meio Físico - VI SIAMF. Brasília: CORDE, 1994, p.
94)
17
ONE IN ELEVEN, HANDICAPPED ADULTS IN AMERICA. Base nos dados do censo -
President’s Committee on Employment of the Handicapped, Washington, D.C. (in Ohio Governor’s
Committee on Employment of the Handicapped. Access for All. Columbus, Ohio, 1978, p. 20).
52
18
Ver mais sobre ADA em PREISER, Wolfgang F.E.; OSTROFF Elaine. Universal Design
Handbook. NY: McGraw-Hill, 2001.
19
Leila de Macedo Varela Blanco, Professora e Diretora do Instituto Helena Antipoff (IHA),
departamento que cuida da educação especial na Secretaria Municipal de Educação da Prefeitura
da Cidade do Rio de Janeiro desde 1974, comenta que no Rio de Janeiro se tem “atendimento de
educação especial desde a época em que éramos Distrito Federal e, principalmente, quando
estivemos como Estado da Guanabara. Temos, portanto, uma situação diferenciada em relação a
maior parte dos municípios brasileiros que só após a Lei de Diretrizes e Bases, começaram a ser
responsáveis pelo ensino fundamental”.
53
20
European Concept for Acessibility – ECA 2003. Disponível em
www.eca.lu/documents/eca_full.pdf.
54
21
A prova é que se encontram edificações em que existem entradas separadas para deficientes,
ou são adaptações feitas por exigências de um ou grupo de pessoas deficientes, mas não foram
idealizadas no projeto original.
22
Conforme artigo “Ergonomia, Ergodesign e Usabilidade: Algumas Histórias, Precursores;
Divergências e Convergências” de Anamaria de Moraes, a prova disto foi o prêmio Jack A. Kraft
Award da “Human Factors and Ergonomics Society, recebido em 1971, “por seus esforços
56
significantes para ampliar e diversificar a aplicação dos princípios e métodos da ergonomia para
novas áreas de trabalho”. Disponível em: http://posdesign.com.br/artigos.asp. Acesso em
31/01/2005.
57
Nos países centrais, a inclusão das pessoas com deficiência física nas atividades
da vida urbana vem sendo trabalhada de forma ampla, tanto no que se refere à
23
Palestra proferida pelo arquiteto Edward Steinfeld, In: Anais do VI Seminário sobre
Acessibilidade ao Meio Físico - VI SIAMF. Brasília: CORDE, 1994, p. 87.
58
24
Cambiaghi (2004, p. 51-54) faz um estudo detalhado sobre os sete princípios do Desenho
Universal.
59
25
Oficina "Educação Inclusiva no Brasil – Diagnóstico Atual e Desafios para o Futuro", evento
realizado no Rio de Janeiro, entre os dias 24, 25 e 26 de Março de 2003, contou com o apoio do
Banco Mundial em parceria com a Cnotinfor, de Portugal.
60
das Pessoas Deficientes, apelando à ação nacional e internacional para assegurar seu
uso como base comum de referência para a proteção destes direitos (CORDE, 1997).
É importante lembrar que, em alguns parágrafos dessa Declaração, referente aos
direitos das pessoas deficientes, está implícita a necessidade de uma ação no campo do
Planejamento Urbano, das edificações e nos transportes em relação à acessibilidade.
Esta parcela da população foi deixada de fora do planejamento social para o uso
do tempo de lazer, por muito tempo. Na década de 1980, com o advento das leis dos
direitos civis relacionados à deficiência, e com o incremento da consciência social a
respeito da deficiência, começaram a ser implementados esforços para corrigir os erros
na disposição física e na elaboração de programas inclusivos.
Vash (1988) comenta que grupos ativistas estão voltando sua atenção para a
ampla gama de recursos culturais e de lazer, internos e externos, como museus, galerias,
parques, centros de diversão, praias, praças de esportes, teatros, pavilhões de patinação,
e muitos outros. A exigência é de que todos os espaços de recreação pública sejam
projetados ou modificados de forma que as barreiras ambientais não eliminem estas
opções para uso por parte dos cidadãos deficientes.
No setor de lazer, foi produzido pela EMBRATUR o Manual de Recepção e
Acessibilidade de Pessoas Portadoras de Deficiência a Empreendimentos e
26
Equipamentos Turísticos , com o objetivo de definir e fixar os padrões e critérios que
visam a propiciar, às pessoas com deficiência, condições adequadas e seguras de
recepção e acessibilidade autônoma a edificações e equipamentos de interesse turístico.
Hoje, percebe-se longa distância entre o discurso e a realidade brasileira, porém a
mobilização das entidades e organizações civis das pessoas com deficiência e seus
familiares torna-se indispensável, a fim de que os direitos há pouco proclamados sejam
garantidos e efetivados em todas as instâncias e para todas as pessoas com deficiência
física, independentemente de classe social e poder aquisitivo.
O ano de 1981 foi o marco de uma nova postura em relação às necessidades
destas pessoas. No Brasil, com a instituição da Comissão Nacional do Ano Internacional
das Pessoas Deficientes, buscou-se atualizar toda a legislação relativa às pessoas com
deficiência de forma a adequá-las à realidade do País.
Em 1985, entra em vigor a Lei nº 7.405, que "torna obrigatória a colocação do
Símbolo Internacional de Acesso em todos os locais e serviços que permitam sua
utilização por pessoas portadoras de deficiência”.
26
O referido manual foi elaborado com base nas normas brasileiras 9050/94; 9077/93; 14020/97; 14021/97;
14022/97; 13994/97; 14237/99. Disponível em :
http://www.embratur.gov.br/0-catalogo-documentos/arquivos-internos/manual_acessibilidade.pdf Acesso em
10/01/2005.
61
27
III Feira do SENAC de Educação Profissional e Novas Tecnologias. Mesa-
Redonda:”Acessibilidade e Tecnologia”. Realização do SENAC, Fortaleza, 18 a 22 de outubro de
2004.
28
Mesa-Redonda “Acessibilidade das pessoas com deficiência:barreiras arquitetônicas no Ensino
Superior”realizado pela Universidade Estadual do Ceará (UECE), 8 de maio de 2003.
29
Realização do 1º Encontro Cearense da Família PPD, realizado pela Secretaria de Ação Social
do Estado do Ceará no período de 9 a 12 de dezembro de 2004.
62
30
Lei nº 12.810/1998 – Dispõe sobre a obrigatoriedade da adaptação dos Bancos 24 horas para
uso de deficientes físicos e dá outras providências; Lei nº 12.916/1999 – Dispõe sobre as normas
de adaptação de prédios de uso público, a fim de assegurar o acesso adequado aos portadores de
deficiência; Lei nº 13.094/2001 – Dispõe sobre o Sistema de Transporte Rodoviário Intermunicipal
de Passageiros do Estado do Ceará
31
Lei nº 6.917/1991 - Dispõe sobre o estacionamento de carros de deficientes físicos em
Fortaleza; Lei nº 6.918/1991 – Determina que a cada linha de ônibus seja destinado um veículo
adaptado com rampa de acesso aos deficientes; Lei nº 7.713/1992 - Garante aos deficientes
físicos paraplégicos, a instalação de telefone público nos principais logradouros públicos, na altura
adequada de ser usados pelos mesmos; Lei nº 7.758/1995 – Dispõe sobre a obrigatoriedade da
construção de sanitários para deficientes físicos nos prédios de uso público; Lei nº 7.761/1995 –
Torna obrigatório a edificação ou adaptação de obras para facilitar o acesso de deficientes físicos
aos shoppings centers e demais edificações múltiplas afins; Lei nº 7.944/1996 – Obriga as escolas
de 1º e 2º Graus a adequarem-se a receber estudantes e professores de deficientes físicos;
Lei nº 8.065/1997 – Dispõe sobre a adequação das unidades educacionais, desportivas e
recreativas do Município, ao deficiente; Lei nº 8.093/1997 – Dispõe sobre a obrigatoriedade da
instalação de rampas de acesso e banheiros adaptados aos deficientes, em bares, restaurantes,
cinemas e locais similares, com capacidade para reunirem mais de cem pessoas; Lei nº
8.890/2004 – Assegura ao aluno com deficiência de locomoção a matrícula na escola municipal
mais próxima de sua residência.
32
NBR12892/93 – Projeto, fabricação e instalação de elevador unifamiliar; NBR 13994/00 -
Elevadores de passageiros – elevadores de transporte de pessoa portadora de deficiência; NBR
14020 – Acessibilidade a Pessoa Portadora de Deficiência – Trem de Longo Percurso; NBR
14021 – Acessibilidade a Pessoa Portadora de Deficiência – Trem de Metropolitano; NBR 14022
– Acessibilidade a Pessoa Portadora de Deficiência em Ônibus e Trólebus para Atendimento
63
A NBR 9050 teve sua primeira revisão em 1994, sendo novamente revisada e
publicada em maio de 2004, além de fixar os padrões e critérios que visam a propiciar às
pessoas portadoras de deficiências condições adequadas e seguras de acessibilidade
autônoma a edificações, espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, atendendo aos
preceitos de desenho universal, aplica-se tanto a novos projetos quanto a adequações de
edificações, espaço, mobiliário e equipamento urbanos, em caráter provisório ou
permanente.
A Lei Municipal nº 8.149/98 que dispõe sobre a acessibilidade das pessoas
portadoras de deficiências aos edifícios de uso público, ao espaço e mobiliário urbano no
Município de Fortaleza é fundamentada nas recomendações da NBR 9050. Esta lei é
ainda pouco conhecida por profissionais da área de Arquitetura e de Engenharia, como
também por grande parte da população e pelas pessoas com deficiência. Além disso,
ainda não se tem percebido maior repercussão na aprovação de projetos e reformas de
edificações escolares, da vigência reguladora desta lei.
Neste sentido, a Norma Técnica (NBR 9050/2004) 33 foi tomada como referência
fundamental deste trabalho, utilizando-se dos seus parâmetros na análise das condições
de acessibilidade das escolas públicas municipais de ensino fundamental de Fortaleza.
Sabe-se, contudo, que a implantação efetiva da acessibilidade não depende
apenas das leis, mas, também, da força de pressão exercida pela sociedade e pelos
técnicos sobre as questões pertinentes ao assunto. A função dos profissionais das áreas
de Educação, Planejamento e Arquitetura é de fundamental importância na execução de
projetos e esclarecimentos dessas questões junto à clientela e à sociedade em geral.
No capítulo 3 é apresentado um estudo comparativo dos itens referentes à
acessibilidade do espaço físico e equipamentos (bebedouro, telefone público, balcão de
atendimento, dentre outros) com base na NBR 9050 e com normas, códigos e referências
de autores de outros países, no intuito de se obter um panorama das similaridades e
divergências de posturas e recomendações sobre o assunto focalizado.
34
Conceito e situação da Escola inclusiva serão abordados no capítulo 4.
66
3.1 Antropometria
35
Conforme Iida (1997, p. 1), define-se concisamente ergonomia como “... o estudo do
relacionamento entre o homem e o seu trabalho, equipamento e ambiente, e particularmente a
aplicação dos conhecimentos de anatomia, fisiologia e psicologia na solução dos problemas
surgidos desse relacionamento” (Ergonomics Research Society, Inglaterra).
67
36
Em consonância com a Declaração de Hamburgo sobre Educação de Adultos, como um ‘direito
de aprender por toda a vida’, e reforçada pelas determinações da Lei nº 9.394/96, o aluno é aceito,
no período noturno das escolas públicas, em qualquer idade.
37
A Associação Brasileira de Normas Técnicas tem projeto para normalizá-las, mas são baseadas
em medidas norte-americanas.
38
Para consultar os dados antropométricos brasileiros constantes no Quadro 3.1, ver Anexo A, p.
236.
39
Dreyfuss (1955); Goldsmith (1976); Croney (1978) dados da população adulta inglesa (p. 38); de
Panero e Zelnik (1989) dados de diversas origens: adultos de 18 a 24 anos, 75 a 79 anos, 18 a 79
anos; de Iida (1997) dados da população da alemã, e dos EUA.
40
No Brasil, encontram-se os trabalhos de Boueri (1999) medidas corporais, fonte: IBGE/1975; do
INT (1988) - Pesquisa Antropométrica e Biométrica dos operários da Indústria de Transformação
do Rio de Janeiro; de Iida (1997) amostra 257 homens 320 mulheres de empresa em São Paulo.
68
Posição de Pé Posição de Pé
Já Contini e Drillis (1966, apud IIDA, 1997, p. 113) apresentam uma relação de
proporcionalidade entre as partes do corpo a partir da estatura (Figura 3.3).
Quadro 3.2
Relação de Proporcionalidade entre as Partes do Corpo
Alt. ombro/ 61,7 (35,2%) 57.7 (33,3%) 61,0 (35,1%) 56.5 (33,3%) 59,5 (35,0%) 58,5 (35,1%)
assento
Alt. joelho sentado 55,8 (31,8%) 54,4 (31,3%) 53,5 (30,8%) 55,0 (32,4%) 53,0 (31,1%) 52,5 (31,5%)
Alt. poplítea 48,2 (27,5%) 43,9 (25,3%) 44,2 (25,5%) - 42,5 (25,0%) 42,0 (25,2%)
sentado
Fonte: Dados elaborados pela autora a partir de Dreyfuss(1955), Panero e Zelnik (1989),
Iida (1997), INT (1988), e Contini e Drillis,1966 apud IiDA, 1997.
41
O dados extraídos do Quadro 3.1 foram apresentados com percentual correspondente, e os que
não constavam no Quadro 3.1 foram calculados a partir da proporcionalidade estabelecida por
Contini e Drillis.
70
Atualmente, encontram-se vários estudos sobre etnias, acerca dos idosos, porém
ainda há carência na literatura a respeito das medidas antropométricas da criança e do
adolescente, quadro que se acentua quando considerados aqueles com deficiência física.
Croney (1978), em suas observações sobre antropometria relativa à criança,
relata que, ao estudar o desenvolvimento do corpo humano, encontram-se muitas
dificuldades em razão de fatores diferenciados de crescimento (Figuras 3.5 e 3.6):
42
Sobre a questão de dados antropométricos e sua simulação ver GUIMARÃES, Lia. B. M;
BIASOLI, P.K. Levantamento antropométrico: o Brasil ainda precisa ter o seu? In: Anais do
ERGODESIGN 2002. Artigo disponível em www.produção.ufrgs.br/ergonomia/anais. Acesso em
20.12.2004
71
Quadro 3.3
Crescimento dos meninos – braços/tronco
Idade Crescimento
Ao nascer Os braços têm comprimento similar ao tronco
Aos 2 anos Os braços são 15% mais compridos que o tronco
Aos 7 anos Os braços são 25% mais compridos que o tronco
Nos adultos Os braços são 50% mais compridos que o tronco
Fonte: Croney, J. Antropometria para Diseñadores (1978, p. 21) [traduziu-se]
Ainda segundo Croney (1978), a criança se desenvolve até os nove anos com
crescimento similar em ambos os sexos. Na pré-adolescência, o crescimento se
concentra na fortificação do esqueleto e nos tecidos de extensão.
Entre os dez e onze anos, adquire cada vez mais estatura, em razão do constante
crescimento dos membros inferiores (Figura 3.5: 10 e 12 anos). Nesta fase o tronco se
conserva com uma aparência pequena em relação ao resto do corpo.
72
Figura 3.8: Diferença menino/menina 12 e 13 anos Figura 3.9: Diferença menino/menina 14 e 15 anos
Fonte: Croney, J. (1978, p.36) Fonte: Croney, J. (1978, p.37)
43
Dados antropométricos de Pheasant (1986) sobre crianças de seis a quatorze anos (5° percentil) foram
compilados no Quadro 3.4, no Anexo B deste trabalho.
74
44
No capítulo 3: “Anciãos e Pessoas Deficientes Físicas”, do Livro “As dimensões humanas e os
espaços interiores”.
45
GOMES, Ângela de Mérica. Pesquisa antropométrica, estatura de alunos. Brasília:
FUNDESCOLA/MEC, 2002. Em função desta pesquisa, foram medidos, no Ceará, 11.191 alunos
de escolas vinculadas ao FUNDESCOLA. Apresentaram estatura média de 150,4 cm. Na análise
dos alunos do sexo feminino, 55,8% têm entre 143 e 157cm, com idade variando de 15 a 18 anos.
Na análise dos alunos do sexo masculino, 40,02% estão entre 158 e 172 cm e têm em sua
maioria, entre 15 e 18 anos.
75
46
Estas, apesar de terem uma clientela muito seleta, e pouco provável de serem encontradas em
uso pela população do universo estudado, foram aqui abordadas, de todo modo, para verificação
do dimensionamento em relação ao espaço necessário para seu uso.
76
Quadro 3. 5
Dimensões de Cadeira de rodas – levantamento bibliográfico
Fonte: GOLDSMITH (1976); PANERO & ZELNIK (1989); MEC/CEBRACE, 1977; AINO (1978); UBIERNA (1997); CPA/SEHAB/SP(2002); NBR 9050/2004.
47
CEBRACE. Designing Schools for the Physically Handicapped. ONTÁRIO, Canadá. Ministry of Education. Tradução de Maria Eliane Moraes de Rose. Rio de Janeiro:
MEC/CEBRACE, 1977.
48
Cadeira para uso infantil
77
Quadro 3.8
Dimensões de cadeira de rodas fabricada no Ceará x NBR 9050
ORIGEM CARONE NBR 9050/2004
Modelo Taíba CD 10 Dimensões referenciais
(Dimensões em cm) a 100 95 - 115
b 63 60 - 70
c 92 92,5
d 71,5 71 – 72,5
e 44 42 – 45
f 41 40 – 46
g 52 49 - 53
h __ 7
i __ __
j __ 30 - 40
l __ 25
m 25,5 33
n 1,5 1,5
Peso máximo usuário (kg) 85 Não especificado
Fonte: Elaborado a partir da dimensões referenciais da NBR 9050/2004 e Catálogo do fabricante
49
Entrevista concedida à autora pelo Sr. Píndaro Custódio Cardoso , proprietário da Fábrica
CARONE, situada na Região Metropolitana de Fortaleza, com mercado consumidor em todo
Brasil, sendo a maior parcela da clientela do Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
50
Unidade de tração e direção, com chassi de fixação nas cadeiras de rodas comuns. Funciona a
bateria, sendo solução de deslocamento e transporte, a custo razoável, para a clientela de baixa e
média renda.
78
Quadro 3.9
Parâmetros para Pessoas com Deficiência Ambulatorial
Espaços utilizados por pessoa (adulta) com dificuldade de mobilidade.
população de menor estatura e não a de estatura média, para aplicar aos alcances
manuais, pois, com a deficiência física, os alcances ficam menores pela diminuição da
mobilidade.
Além das cadeiras de rodas existentes no mercado, foram confrontados os dados
obtidos com as medidas encontradas nos trabalhos de Goldsmith (1976),
CEBRACE/MEC, (1977), Handbook of Barrier Free Design (1978, p. 35), Panero e Zelnik
(1989), Ubierna (1997, p. 77), CPA/SEHAB/SP (2002), NBR 9050/2004.
Como módulo-padrão mínimo, foi utilizada a dimensão máxima obtida como
projeção do conjunto “indivíduo-cadeira de rodas”, que resulta num retângulo de 0,80 x
1,20m. Neste retângulo está inserido o conjunto “indivíduo-cadeira de rodas”.
51
Trecho extraído do Central Coordinating Commission for the Promotion of Accessibility – CCPT. European
concept for Accessibility. Holland: CCPT, 1990.
52
Goldsmith (1976), CEBRACE/MEC (1977), Aino (1978), Diffrient (1981), Panero e Zelnik (1989),
CPA/SEHAB/SP (2002).
82
• Manejo e empunhadura
Segundo Iida (1997, p. 178 - 179), manejo, “é a forma de ‘engate’ que ocorre
entre o homem e a máquina, pelo qual, torna-se possível, ao homem, transmitir
movimentos de comando à máquina. O manejo geralmente é feito com os membros
superiores ou inferiores e tem uma grande influência no desempenho do sistema homem-
máquina”. Portanto, o manejo e a empunhadura são elementos-chaves, dentre os
requisitos de acessibilidade, no auxílio de utilização de componentes construtivos e
equipamentos por pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.
Conforme o mesmo autor, os tipos básicos de manejo são: manejo fino,
executado com a ponta dos dedos, e o manejo grosseiro, em que os dedos têm a função
de prender, e os movimentos são realizados pelo punho e braço (Figura 3.21).
53
As Instruções citadas em Castelo (1970, p. 98-114), determinavam a modalidade de ensino, as
matérias ministradas; o método e a divisão de classes; os livros de leitura; além de fazer
referências a mobília e higiene da casa (escola); castigos correcionais; prêmios e recompensas;
ano escolar, férias, horas de aula,exames; sobre provimentos, deveres, ordenados,
aposentadorias e licenças dos professores; e a inspeção escolar.
89
54
Naquela época era comum a escola funcionar em residência adaptada ou utilizando-se a sala
principal da casa para sala de aula.
90
Cada escola teria (Art. 13), acima da porta exterior da entrada principal, uma
tabuleta com alguns dos seguintes dísticos (conforme couber), em letras que à distância
se pudessem ler: Escola Pública para meninos, Escola Pública para meninas, Escola
Pública mista, e Grupo Escolar.
A busca por flexibilidade no mobiliário, que antes era pesado e fixo ao piso, foram
mudanças inseridas pelo Arquiteto que possibilitaram novos arranjos e novas atitudes na
sala de aula. Outra característica do trabalho de Duarte era a implantação de escolas
alegres e acolhedoras, funcionando como centro irradiador de cultura para a comunidade.
Na concretização de tais mudanças, os projetos foram dotados de uma composição de
blocos distintos para cada função específica: ensino, administração e recreação,
interligados por circulações externas.
A contribuição do Convênio Escolar, em termos de construção de prédios
escolares, aliando arquitetura moderna e uma proposta pedagógica renovadora, é muito
significante não só em São Paulo, e na Bahia, onde foi criado o Centro Popular de
Educação Carneiro Ribeiro, a escola-parque modelo de Anísio Teixeira, que também
contou com participação de Hélio Duarte, mas também em todo o País pode ser notada a
influência nos novos programas arquitetônicos escolares.
55
Em 1924, Lourenço Filho, no Ceará, a que foi chamado para reorganizar o ensino primário;
Anísio Teixeira, na Bahia, onde ensaia as atividades de reformador que deviam desenvolver-se,
em toda sua plenitude, no Distrito Federal (1932-35), de volta de sua viagem de estudos nos
Estados Unidos; Carneiro Leão, no Rio de Janeiro, e Lisímaco da costa, no Paraná, já se orientam
por uma ação [...] para a renovação escolar, semeando novas idéias e técnicas pedagógicas
(AZEVEDO, 1964, p. 645).
95
outras, aplicando práticas escolares que se fundam nos princípios da “escola nova”.
Segundo Sousa [196-?, p. 165],
56
Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos.
97
57
Relatório 2003/ Comissão de Defesa do Direito à Educação elaborado por professores da
Faculdade de Educação da Universidade Federal do Ceará e do Centro de Educação da
Universidade Estadual do Ceará (p.42) – “Além de registrar a delicada situação encontrada, bem
como de reconhecer algum grau de melhoria, interessa discutir de que forma os responsáveis
pelas políticas públicas de educação, na cidade de Fortaleza, se têm mostrado empenhados, ou
não, no processo de recuperação de uma nova qualidade dessas escolas. [...] todos os aspectos
abordados apresentavam-se, muitas vezes, em grande número de escolas, sempre desenhados
com fortes traços de precariedade, fazendo de cada escola um ambiente desagradável,
malcuidado e muito pouco convidativo, parece legítimo que se pergunte: como é possível que
esses estabelecimentos continuassem (e continuam) a funcionar?”.
58
Professora Nildes Alencar, ex-Secretária de Educação do Estado, Conselheira do Conselho
Estadual de Educação do Ceará, em entrevista concedida à pesquisadora em 25 de julho de 2004
(ver Anexo H, p. 515).
98
59
Edificações com piso elevado em relação ao nível da rua, por vezes, de porão alto, com acesso
principal através de escadaria central, sem condições de acessibilidade.
99
Foto 4.5: Grupo Escolar Juvenal Galeno Foto 4.6: Atual de E.E.F.M. Juvenal Galeno
Fonte: C.B.A. Vol.9, p. 8 Fonte: Foto da autora, 2004
Liceu do Ceará
O Liceu foi criado pela lei nº 304 de 15 de julho de 1844, que estabelece em seu
Art. 1º. - “Fica criado nesta capital um Lycêo, que se comporá das cadeiras seguintes:
philosophia racional e moral, rhetórica e poética; aritmética, geometria, trigonometria,
geographia e história, latim, francez e inglez.” Era na época governador da Província do
Ceará o Marechal José Maria da Silva Bitencourt.
Tendo inicialmente se instalado no dia 19 de outubro de 1845 na sala do sobrado
de Odorico de Arnaut, somente em 1872 teve a autorização para que se “adquirir um
prédio que ofereça as necessárias acomodações, para servir de Liceu, bem assim,
vender o em que funcionava.” (CASTELO, 1970, p.130)
Segundo Sabóia (1995), o Liceu passou a ter sede própria, prédio construído pelo
tenente João Arnoso na praça dos Voluntários, inaugurado a 15 de março de 1894. Sobre
a nova sede do Liceu, Castelo (op.cit. p.325) comenta suas características:
Foto 4.7: Prédio do Liceu na Praça dos Voluntários Foto 4.8: Prédio do Liceu na Praça dos Voluntários
Fonte: Sabóia, 1995, p. 86 Fonte: Bezerra de Menezes, 1992, p. 47
60
O Liceu era muito bem conceituado na sociedade. Segundo Sabóia (1995, p. 57) “o Liceu não
era voltado só para instrução, mas, notadamente, para a educação dentro de uma cosmovisão
humanística.”
102
Escola Normal
61
A Escola Normal foi concretizada com a Lei Provincial nº 1790, de 29 de dezembro de 1878.
103
Na Foto 4.12, vê-se o primeiro prédio construído para a Escola Normal D. Pedro
II, projeto do engenheiro Henrique Foglare e construção do engenheiro Henrique
Theberge, que, tudo indica, era pintado de cor escura, tendo os detalhes e ornamentos
retirados posteriormente.
Quando a Escola foi transferida para a nova sede, em 1923, recebe o nome de
Justiniano de Serpa. Segundo Castro (in FABRIS, 1987, p. 240), na época da
inauguração, a imprensa fazia a seguinte alusão ao prédio: ‘o estilo da composição é
flamengo moderno. A sua composição lembra a nova bibliotheca de Lausanne’. O autor
explica que a elegante escadaria da entrada “entalada” entre dois torreões do tipo
Klokgevel 62 , por certo lhe conferia características do “estylo flamengo”. Comenta, ainda,
que o prédio atendia às últimas exigências da pedagogia, concretizando as aspirações do
governador Justiniano de Serpa de modernizar o ensino público no Estado.
Neste prédio, na Praça Filgueiras de Melo, projeto e construção de
responsabilidade do engenheiro José Gonçalves da Justa, funciona hoje o Colégio
Estadual Justiniano de Serpa.
62
Conforme notas do autor, “Klokgevel (empena-relógio) – uma das formas típicas de coroamento
dos frontões na edificação vernacular holandesa”.
104
Foto 4.13: Escola Normal 1924 Foto 4.14: Atual Colégio Estadual
Fonte: Cavalcante, 2000, p. 185 Justiniano de Serpa
Fonte: Foto da autora, 2004
Foto 4.15: Colégio da Imaculada Conceição. Foto 4.16: Colégio da Imaculada Conceição
Fonte: Foto da autora, 2004 Parque infantil
Fonte: http://www.imaculadafortaleza.com.br/
105
Foto 4.17: Escola Alba Frota (Parque da Liberdade) Foto 4.18: Parque da Liberdade
Fonte: CALS , 2002, p. 83 (atual Parque da Criança)
Fonte: CALS, 2002, p. 84
Funcionou ali até os primeiros anos da década de 90, quando foi transferida para
uma nova sede 63 , na Praça da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL).
Foto 4.19: Instituto de Educação do Ceará - IEC Foto 4. 20: Instituto de Educação do Ceará - IEC
Fonte: Foto da autora, 2004 Fonte: Foto da autora, 2004
63
O novo projeto (1993) da escola Alba Frota é único, de autoria do arquiteto Geraldo Jereissati,
atendendo aos princípios pedagógicos da educação infantil.
107
sido utilizado nas salas de aula o sistema de ventilação cruzada, ora com esquadria
externa inserida em brises de proteção solar, ora com elementos vazados do tipo
combogó de um lado e brises horizontais em altura acima da circulação. Utiliza laje de
teto inclinada.
Pouca literatura se tem sobre a arquitetura dos edifícios escolares públicos deste
período em Fortaleza, contudo, por meio de entrevistas com técnicos da Secretaria de
Educação que vivenciaram as mudanças desde a década de 1960 e, pela leitura dos
Códigos Urbanos de 1962 e 1981, verificaram-se os requisitos sobre construções de
escolas e salas de aula, que contribuíram para uma visão das modificações e exigências
ocorridas de uma década para outra.
Procurou-se analisar o contexto referente ao ensino fundamental, que nas
legislações educacionais anteriores a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDB) Lei nº 9.394/96, se caracterizavam como escolas de 1º grau.
A partir da entrevista concedida pela professora Nildes Alencar, que participou da
história da Secretaria de Educação, e vivenciou os problemas pelos quais a educação do
Ceará passou, podem-se esclarecer as condições das construções escolares das
décadas de 1950/60.
[...] todas são com janelas altas, que não são janelas, são janelões de
combogós, nem basculantes são, articuladas nunca, como se fossem,
como se fossem não, são grades de alvenaria. Altas, que as crianças
sentadas não vêem lá fora, estão sufocadas dentro das salas de aula,
até a circulação do vento passa por cima das cabeças, e aí os tetos de
amianto, que foi um crime que aconteceu, as crianças lavadas de suor.
Tudo isso porque era o custo baixo que ficava, e também era como
fábrica, pacotes idênticos, como uma caixa de rapadura, que vêm todas
iguais. As escolas tinham todas estas características, se você for ver,
porque elas ainda existem por aí. [...]
108
organização pedagógica do ensino, bem como da rede física, que estava estagnada, não
havendo previsão de expansão.
Analisando-se as determinações sobre escolas e salas de aula do Código Urbano
de 1962 65 , observa-se a instituição de parâmetros sobre: a salubridade do local da
escola; da escolha do terreno; da segurança no acesso; com o espaço da sala de aula e
com instalações sanitárias. Não há porém, referência sobre a orientação dos prédios
visando ao conforto ambiental, à conformação espacial, programa de necessidades
espaciais mínimo, ventilação e acessibilidade.
No Código de Obras e Postura do Município de Fortaleza de 1981 66 , o capítulo
sobre escolas amplia as exigências contidas no código anterior, colocando
determinações precisas sobre programa com áreas mínimas e requisitos a serem
considerados na elaboração dos projetos arquitetônicos no que se referem a: circulações
e acessos; instalações sanitárias; pavimentações; revestimento dos ambientes; novos
espaços, como refeitório, biblioteca, dentre outros; dimensionamento de acesso e
circulação. Já trata o acesso através de rampas (mesmo não havendo nesta época
legislação estadual e municipal a respeito do assunto), determinando que “as rampas de
uso comum ou coletivo terão largura mínima de 1,50m e declividade máxima de 10%
(dez por cento).”
É notória a diferença do nível de detalhamento entre um código e o outro. Isto
demonstra que neste intervalo de tempo foi implementada uma organização
sistematizada nos padrões dos prédios da rede escolar e, conseqüentemente, a melhoria
do espaço da escola.
Este contexto de mudanças do Código de 1981 é respaldado pela LDB/Lei nº
5.692/71, que reformulou o ensino de 1ª a 8ª séries, cingindo os cursos: primário (de
quatro anos), e o curso médio ginasial (de três anos) no ensino de 1º grau. Isto
demandou transformações para acomodar no espaço escolar à nova organização
educacional.
Informações fornecidas pela arquiteta Ana Vetorrazzi, da Secretaria de Educação
do Município de Fortaleza, indicam que até a década de 1970 havia em Fortaleza muitas
escolas funcionando em casas adaptadas, prédios cedidos ou alugados. Esta afirmação
se confirma com os dados do Guia Educacional de Fortaleza (1974), onde consta que até
a década mencionada, ainda havia várias classificações de escolas: grupos escolares,
escolas isoladas, escola reunidas, institutos, escolas estaduais e municipais, além de
escolas particulares. Havia, naquele período, 163 escolas estaduais, das quais 31
65
Capítulo III do Título III, do Código Urbano, Lei nº 2004, de 06 de agosto de 1962.
66
Lei 5.530, de 17 de dezembro de 1981, em seu Capítulo XXVI, sobre Escolas, Seção I, Regras
Gerais,
110
67
Entrevista da arquiteta Isabel Parente Lira do Departamento de Departamento de Edificações,
Rodovias e Transportes (DERT) concedida à pesquisadora em 2004.
111
Pode-se considerar que neste intervalo de 1960 a 1980 houve uma evolução na
preocupação com a qualidade dos espaços escolares e na sistematização do parque
escolar estadual. Enquanto que em relação à rede municipal não se teve informação
sobre melhorias nos procedimentos de projeto nas escolas construídas neste período.
Ainda, segundo a professora Nildes Alencar, antes do processo de
municipalização do ensino, que ocorreria após a Constituição Federal de 1988, a
educação no Município de Fortaleza não era estruturada, tinha apenas pessoas
encarregadas da educação ligadas ao Gabinete do Prefeito, “isso sempre colocou o
município numa situação de inferioridade imensa diante do Estado”.
68
Conferência Convocada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a
Cultura (UNESCO); Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF); Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Banco Mundial,
112
69
[Plano Decenal Estadual] Dentre outros, grande índice de analfabetismo, em virtude da baixa
oferta de cursos para jovens e adultos; altos índices de evasão, reprovação e repetência escolar;
falta de escolas com uma programação especial para atendimento aos alunos portadores de
deficiências e dificuldades de aprendizagem; existência de um número significativo de escolas
funcionando na casa da professora ou em prédios cedidos ou alugados; classes superlotadas com
turnos intermediários em algumas escolas e salas ociosas em outras, em razão da falta de
racionalização no atendimento da demanda e da má distribuição dos prédios escolares, pela
ausência de planejamento da rede escolar no município; insuficiência de equipamento e mobiliário
escolar, especialmente nas escolas municipais;má conservação dos prédios escolares;
inexistência de ambiente adequado ao funcionamento das bibliotecas/salas de leitura, oficinas
pedagógicas e demais atividades relacionadas ao desenvolvimento do currículo; existência de
poucas bibliotecas nas escolas e ainda funcionando com acervo desatualizado e com pessoal
despreparado;inexistência de laboratórios e fontes de estudo e pesquisa científica nas
escolas;inexistência de espaços físicos nas escolas para o desenvolvimento das atividades sócio-
esportivo-culturais; problemas de ventilação, iluminação e acústica em grande parte das escolas,
em virtude de projetos arquitetônicos inadequados ao desenvolvimento das atividades
educacionais.
113
70
[Plano Decenal Estadual] Construção de escolas nas sedes dos distritos para atender a
demanda do meio rural; em cidades de porte médio, nos bairros de crescimento acentuados por
movimentos migratórios, as construções deveriam apoiar-se em projetos de engenharia e
arquitetura que permitissem a ampliação paulatina das escolas; e em locais com rede escolar
superlotada, cidade de porte médio e área metropolitana [caso de Fortaleza], as alternativas
orientariam-se para reorganização espacial da rede, com melhorias qualitativas, construções
novas, inclusive centros de atendimento integrado.
71
[Plano Decenal Estadual] Adoção de novas tecnologias na construção e ampliação da rede
escolar, a fim de assegurar a funcionalidade e adequação dos espaços ao trabalho administrativo,
ao desempenho e rendimento pedagógico; estabelecimentos de padrões mínimos e máximos de
número de alunos, por turma, de modo que se mantenha ocupado o conjunto de salas de aulas
existentes e se atinja uma melhor relação professor/aluno.
72
[Plano Decenal Estadual] Construção de creches para ampliar o atendimento à educação
infantil; construção de unidades escolares nas localidades de comprovada carência, apontadas
pelo planejamento da rede física escolar; construção de ginásios e quadras para o
desenvolvimento de atividades socioculturais e esportivas; construção de centros integrados de
atendimento à criança nos locais de maior densidade populacional; construção de prédios para as
secretarias municipais de Educação; ampliação de unidades escolares para a melhoria e
expansão do atendimento à demanda escolar mediante a construção de salas, auditórios,
cisternas, refeitórios, sanitários etc.; recuperação permanente do parque escolar; equipamento e
reequipamento das unidades escolares; implantação de laboratórios para estudos e pesquisas;
implantação de bibliotecas escolares/salas de leitura e renovação do acervo.
114
1.400.000
1.200.000
1.000.000
800.000
600.000
400.000
200.000
0
1996 1997 1998 1999 2000
73
Consoante informação da diretora, os alunos desta escola, em conseqüência de parceria com a
Fundação Raimundo Fagner, participam de eventos artísticos e com o Banco Real, conseguiram a
construção da quadra coberta.
118
várias camadas sociais. Além de altas taxas de mortalidade, deixou também seqüelas
como profundas cicatrizes e a “cegueira”. Muitas crianças cegas eram vistas mendigando
nas ruas.
As condições sanitárias, médicas e hospitalares em Fortaleza àquela época eram
precárias e insuficientes para receber o contingente de pessoas acometidas por doenças
e epidemias: havia apenas a Santa Casa de Misericórdia e o Lazareto da Lagoa Funda.
Este atendimento, segundo a mesma autora, demonstrava a preocupação da
sociedade que se estruturava àquela época em afastar das elites e dos segmentos mais
remediados aquelas pessoas de aspecto repulsivo, em que se apresentavam tais
desvalidos, imersos em fome e doenças.
Iniciativa tomada pelo Poder público, em evidente atitude de expulsão e exclusão
relativas às vítimas da seca, foi oficializar um programa de emigração. Oriundos do
sertão do Ceará, os retirantes, ao chegarem à Capital, eram obrigados a tomar novos
caminhos, eram recrutados para atuar na tarefa da extração da borracha no Pará ou na
colheita e beneficiamento de cacau na Bahia.
Nas décadas de 1940/50, segundo Leitão (1997), as preocupações médicas no
Brasil e no Exterior (América do Norte e Europa) são voltadas para os problemas visuais,
motivados pelos diagnósticos de vários casos de cegueira decorrentes da Segunda
Grande Guerra Mundial.
No Ceará, foi fundada, a 2 de agosto de 1942, a Sociedade de Assistência aos
Cegos (SAC) por profissionais especializados comprometidos com os problemas sociais
daquela população deficiente, sem apoio oficial de início.
Vale salientar que o atendimento aos portadores de deficiência neste momento
não é caracterizado como educacional, pois tudo leva a crer que as ações tinham caráter
essencialmente assistencial e médico-terapêutico.
Quanto às edificações escolares, lembra a professora Nildes Alencar, que
Somente no início dos anos de 1960, as ações desenvolvidas em prol dos cegos
no Ceará tomam feições educacionais, surgindo oportunidades de formação de
119
professores especializados, em São Paulo, por meio da Fundação para o Livro dos
Cegos do Brasil, em colaboração com o Ministério da Educação (LEITÃO, 1997).
Quanto ao atendimento aos portadores de deficiência mental, surge como pioneiro
na Ceará, em 1956, o Instituto Pestalozzi, fruto de um ideal de criar uma escola para
atendimento à criança deficiente pela professora Eunice Damasceno, especialista em
Organização Psicopedagógica.
Em 1965, o Instituto Pestalozzi promovia a I Semana Nacional do Excepcional em
Fortaleza. Durante o evento, foi criada mais uma entidade especializada: a Associação
de Pais e Amigos dos Excepcionais de Fortaleza (APAE de Fortaleza), tendo como
primeira presidente a sra. Eunice Barroso Damasceno. Somente em 1976, a Associação
inaugurou a Minha Escola Profissionalizante, destinada à educação de pessoas
portadoras de deficiência mental maiores de dez anos, privilegiando as atividades em
oficinas pedagógicas (LEITÃO, 1997).
Ainda citando Leitão (op. cit., p. 115), percebe-se o não-comprometimento do
Poder público nas primeiras iniciativas de atendimento aos deficientes no Ceará, quando
comenta que,
74
Como conseqüência dos apelos lançados pela Campanha para a Educação do Surdo Brasileiro
(CESB).
75
Segundo comentários e entrevistas citadas em Leitão (1997).
76
Entrevista concedida a autora pelo fisioterapeuta, ex-professor da Universidade de Fortaleza,
Píndaro Custódio Cardoso em 2004.
120
77
Com a criação deste órgão em 1973, foram extintas a Campanha Nacional de Educação de
Cegos e a Campanha Nacional de Educação e Reabilitação de Deficientes Mentais.
121
Hoje existe uma mobilidade das pessoas com deficiência e seus familiares, que,
mediante suas ações e reivindicações, têm conseguido sensibilizar, informar o público em
geral e aos profissionais da área, e, principalmente, pressionar os representantes
políticos no sentido de criar condições e incentivar ações que visem à inclusão social.
Falar de necessidade de inclusão social é um sinal da presença de grupos excluídos, ou
seja, pessoas que não têm acesso aos direitos que pertencem a todos – educação,
saúde, trabalho, transporte, esporte, cultura e lazer.
78
Terminologia utilizada na década de 60 e 70 reportando-se aos portadores de deficiências.
122
79
Fixa, ainda, as normas mínimas para cumprimento do disposto neste artigo, em que o aluno
com deficiência mental poderá ser matriculado em “classe normal” ou em classe própria, conforme
o grau de desvio em relação à normalidade, sendo que o aluno em atraso considerável quanto à
idade escolar poderá participar de classe de aceleração, e o superdotado receberá orientação
especial tanto do professor como da escola.
80
Segundo informações contidas em Leitão (1977, p.123), este grupo da Secretaria de Educação
do Ceará foi constituído pela Portaria nº 5/72, com o objetivo de “apresentar um Plano
Educacional de Orientação e Assistência Técnico-Pedagógica às instituições que se dediquem à
Educação Especial”.
123
regular desde o início de sua escolarização”. Reforçando esta idéia, Glat (1995)
considera que o grupo de pessoas portadoras de deficiência física não se constitui,
tradicionalmente, como clientela da Educação Especial.
O mérito de escolas inclusivas não reside somente no fato de que elas sejam
capazes de prover uma educação de alta qualidade a todas as crianças: o
estabelecimento de tais escolas é um passo crucial no sentido de modificar atitudes
discriminatórias, de criar comunidades acolhedoras e de desenvolver uma sociedade
inclusiva.
A LDB Lei 9.394/96 reserva um capítulo específico (Cap. V, Art. 58 a 60) referente
à educação especial, definindo-a como a modalidade de educação escolar destinada aos
educandos portadores de necessidades especiais, oferecida preferencialmente na rede
regular de ensino, sendo também ofertada em instituições especializadas (Art.58).
Esta lei favorece o acesso à educação para pessoas com necessidades especiais,
dando abertura à escola para formular sua proposta pedagógica, focalizando o
qprendizado e o rendimento dos alunos 81 .
81
Para Vieira (2001), este fato pode revelar o reconhecimento social dos trabalhos realizados na
área ou ser fruto das lutas pelos avanços e conquistas de direitos para pessoas com necessidades
especiais. Reflete, ainda, o consenso prevalecente nos movimentos internacionais que indicam a
preferência pela educação inclusiva.
126
Quadro 4.1
Matrícula Inicial Educação Especial Incluídos e Educação Especial em Fortaleza
DEPENDÊNCIA ENSINO FUNDAMENTAL EDUCAÇÃO ESPECIAL
ADMINISTRATIVA REGULAR
Educ. Especial Total Total Fundamental
Incluídos Educ. Especial (Classes especiais)
TOTAL 352 431.665 4.197 1.979
ESTADUAL 136 115.185 1.595 1.241
FEDERAL __ 508 __ __
MUNICIPAL 130 197.073 162 11
PRIVADA 86 118.899 2.440 727
Fonte: Censo Escolar Municipal, 2004
Quadro 4.2
Escolas Municipais por Regional: Salas de Apoio, Classes Especiais, Escolas Especiais
82
As 20 escolas visitadas na primeira etapa da pesquisa, apresentadas no capítulo 5.
83
Somente as escolas estaduais possuem os núcleos de atendimento especializado aos
portadores de deficiências, e mantêm salas de educação especial.
128
84
No âmbito nacional, o documento mais recente sobre a inserção dos portadores de deficiência
na rede regular de ensino, após a Lei nº 9394/96, é a Resolução nº 2, de 11 de setembro de 2001,
a qual institui Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Esta resolução
veio apontar para uma mudança de paradigma da educação, de forma que sua repercussão já
está se fazendo notar nos estados.O Conselho de Educação do Ceará encontra-se em plena
dinamização no sentido de adaptar-se à nova realidade, começando pela reestruturação das
resoluções sobre a educação especial, como já foi mencionada, bem como a reestruturação da
Resolução nº 372, que dispõe sobre credenciamento, autorização e reconhecimento de cursos
das instituições de ensino fundamental e médio da Educação Básica.
129
85
Os conceitos de acessibilidade já foram discutidos no capítulo 2.
130
86
Toda tecnologia “assistiva” (sic) – uso de computador, sistema Doz-vox, dentre outros
equipamentos e acessórios que auxiliam os deficientes em suas atividades diárias.
87
Segundo relatório de viagem de estudos da Coordenação de Instalações Escolares (CIE) do
MEC (1998), do Projeto “Espaço Educativo - Arquitetando uma escola para o futuro”, cada estado
americano tem sistema próprio de financiamento. Algumas escolas são financiadas pelo estado,
outras pelos municípios e outras pela combinação dos dois. O Governo federal não financia
escolas públicas. A educação é gerenciada através de distritos escolares.
131
- banheiro para portadores de deficiência com barras de apoio (Foto 4.24), pias em
alturas diferentes para atender ao usuário de cadeira de rodas e às crianças
menores;
- bebedouro com espaço de aproximação (Foto 4.26);
- nos desníveis da quadra apresentam revestimento emborrachado e rampado, que
tanto protege as crianças nas quedas, como fica acessível para o usuário de
cadeira de rodas.
Foto 4.23: Corrimão com dupla altura Foto 4.24: Banheiro com barras de apoio
Fonte: FUNDESCOLA/ MEC (1998) Fonte: FUNDESCOLA/ MEC (1998)
Foto 4.25: Torneira com acionamento em fibra óptica Foto 4.26: Bebedouro com área de aproximação
Fonte: FUNDESCOLA/ MEC (1998) Fonte: FUNDESCOLA/ MEC (1998)
132
92
Publicações do FUNDESCOLA/MEC – Espaços educativos. Ensino Fundamental. Subsídios
para elaboração de projetos e Adequação de edificações escolares/ Elaboração Rogério Vieira
Cortez e Mário Braga Silva. (Coord.) José Maria de Araújo Souza. Brasília: Fundescola/MEC,
2002. 2v (Cadernos Técnicos I, nº 4).
134
- para passagem de cadeira de rodas entre os móveis em geral deve ser de, no
mínimo, 1,20m, prevendo colisões; os cantos devem ser boleados ou
arredondados;
- as mesas de trabalho devem ter um ressalto de 15mm encabeçando três lados da
superfície de trabalho, de modo a evitar a queda de objetos em uso;
- utilização de mesas com recorte em forma de “baia” para aqueles que necessitam
apoiar os braços para trabalhar e manter o tronco na vertical;
- nos refeitórios, deve deixar altura de 75cm livre entre o piso e a face inferior da
mesa;
- nos laboratórios e oficinas deve haver posto de trabalho para alunos em cadeira
de rodas. Para isto a parte inferior da bancada deve ter 75cm livre com 70cm de
profundidade, deixando tomadas de eletricidade dispostas na lateral para que o
aluno possa ter acesso;
- os quadros de giz, de avisos e magnéticos devem ser colocados a partir de 61cm
do piso; é interessante que possuam corrimão de apoio;
- prateleiras e estantes, cabides e toalheiros devem estar dispostos com altura
máxima de 150cm; e
- estima-se que a existência de algumas peças especiais na escola (andadores,
cadeiras de rodas, estabilizadores etc) podem contribuir para o desenvolvimento
de uma mentalidade receptiva à integração de alunos com deficiência locomotora.
Outra referência sobre acessibilidade para espaços escolares pode ser
encontrada no Manual para Elaboração de Projetos de Edifícios Escolares na Cidade do
Rio de Janeiro (1996) 93 , onde são encontrados todos os parâmetros de acessibilidade,
como rampas com corrimãos duplos, banheiros adaptados com barras de apoio e área de
transferência, largura de circulação considerando a cadeira de rodas, dentre outros.
Quanto à adequação das edificações existentes aos parâmetros de
acessibilidade, o Plano Nacional de Educação 94 , instituído pela Lei nº 10.072, de 2001,
estipula um prazo de cinco anos, ou seja, até 2006, para sua viabilização, segundo os
padrões exigidos na norma brasileira.
Apesar de avanços isolados, o espaço físico das cidades brasileiras continua
sendo um determinante fator de exclusão social. Camisão (2003) considera que, uma
vez estando a escola incluída na cidade, de nada adianta a escola com sede acessível se
não há como o aluno com deficiência chegar a ela.
93
Anterior as normas citadas do MEC/FDE.
94
Disponível em: www.mec.gov.br/sees/pdf/plano1.pdf
135
95
Na pesquisa sobre Acessibilidade & Educação Inclusiva, a autora mostra que estão em
andamento programas para implantação de rampas de acesso nas travessias, em diversas
cidades brasileiras, tanto de grande como de pequeno porte, dentre elas, Rio de Janeiro, São
Paulo, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Salvador, Recife, Fortaleza, Natal, Campo Grande, e
muitas cidades nos estados. O Rio de Janeiro contou com a oportunidade incomum de aplicação
de práticas que modificaram o panorama da Cidade do Rio de Janeiro no que se refere à
acessibilidade com o Projeto Rio Cidade (1994).
96
Segundo informações da professora Leila de Macedo Varela Blanco, diretora do Instituto Helena
Antipoff, desde 1974, com a municipalização do ensino fundamental no Rio de Janeiro, a
educação especial desenvolvida nas escolas públicas comuns ou regulares e nas escolas
especiais passou a ser de responsabilidade do Instituto Helena Antipoff, assim como a
capacitação das equipes multiprofissionais, a criação de salas de recursos, a avaliação de alunos.
97
Dados da revista Pátio – Revista Pedagógica, Ano VIII nº 32, novembro2004/janeiro2005, ISSN
1518-305X.
98
Camisão (2003) comenta ainda que os centros integrados de educação pública (CIEPs) , em
grande número no Estado do Rio de Janeiro, apresentam rampas ao invés de escadas como
forma de interligação entre os andares, sendo considerados como edificações já acessíveis. O que
ela contesta, devido à excessiva declividade das rampas, e inexistência de sanitários adaptados.
Reconhece, contudo, que para a época em que foram construídos os CIEPs (1986) já foi um
avanço na concepção do projeto em propor “rampa” como forma de circulação vertical para todos.
99
Informações sobre o assunto consultar DISCHINGER, Marta; ELY, Vera Helena M.B.;
PADARATZ, Rejane; ANTONINI, Camile. Avaliação das condições de acessibilidade nas escolas
da rede municipal de ensino de Florianópolis. In: Anais do Seminário Internacional NUTAU 2004:
136
Foto 4.27: Sinalização reserva de vaga estacionamento Foto 4.28: Sinalização elevador
Fonte: SSO/PMSP, 2003 Fonte: SSO/PMSP, 2003
Demandas sociais, inovações tecnológicas e a cidade. São Paulo: NUTAU/USP, 2004. 1 CD-
ROM.
137
A maior parte dos recursos procede de fontes do aparato fiscal, enquanto parcela
razoável provém das contribuições sociais; outra parte advém de operações de crédito
com agências internacionais, e, por fim, fontes de aplicações financeiras do Fundo
Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) até recursos arrecadados
diretamente pelas instituições vinculadas.
Visando à redução dos impactos que as desigualdades sociais regionais
acarretam ao desempenho do sistema educacional, o governo, por meio do MEC,
promoveu, a partir de 1993, a alocação de recursos tendo como uma das prioridades a
região Nordeste, propondo vários projetos, como o Projeto Nordeste, que iniciou uma
série de ações, seguido por outros programas.
O Projeto de Educação Básica para o Nordeste (Projeto Nordeste) foi criado em
1993 pelo Ministério da Educação e do Desporto, sendo que parte da sua dotação global
140
Foto 5.1: – CERE – Pátio aberto/ Foto 5.2: – CERE Vista Acesso Escola
vista rampa Fonte: Arquivo Escritório Leonardo Fontenele Arquitetos
Fonte: Arquivo Escritório Leonardo
Fontenele Arquitetos
100
Entrevista com técnicos da Secretaria de Educação Básica do Ceará (SEDUC).
141
Foto 5.3: CAIC - Circulação e Parque infantil Foto 5.4: CAIC – Sala de aula
Fonte: Foto da autora, 2002 Fonte: Foto da autora, 2002
Foto 5.7: Liceu de Messejana – Foto 5.8: Liceu de Messejana – Foto 5.9: Liceu de Messejana –
Entrada Pátio aberto/escadaria Pátio coberto/rampa
Fonte: Foto da autora, 2004 Fonte: Foto da autora, 2004 Fonte: Foto da autora, 2004
101
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do PNUD, aceito internacionalmente como um
indicador-síntese do grau de desenvolvimento da população, considerando três dimensões
básicas: a renda, a longevidade e a educação. Na primeira etapa do Projeto, chamada de Plano
de Apoio aos Estados de Menor IDH, foram identificados os 14 estados com índice inferior à
mediana do País, sendo eles Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba,
Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins.
102
Informações sobre escolas beneficiadas pelo Projeto Alvorada. Disponível em <
http://www.mec.gov.br/semtec/ensmed/alvorada/Conhe%C3%A7a.shtm> Acesso em 20/out/2003.
103
Programa do governo federal, é um Programa do Departamento de Projetos Educacionais da
Secretaria de Educação Fundamental do Ministério da Educação (SEIF/MEC), desenvolvido em
parceria com as secretarias estaduais e municipais de educação das regiões Norte, Nordeste e
Centro-Oeste. Disponível em www.fundescola.mec.gov.br . Acesso 05/10/2003.
143
104
Entrevista concedida pelas arquitetas Nélia Romero e Isabel Parente Lira em 20 de março de
2004.
105
Será uma das tipologias avaliadas na primeira etapa da pesquisa (avaliação física), ainda neste capítulo,
e na segunda etapa da pesquisa (avaliação pós-ocupação) apresentada no capítulo 6.
144
106
O site da Prefeitura Municipal de Fortaleza disponibiliza a relação de todas as escolas
municipais distribuídas nas seis secretarias executivas regionais. < www.fortaleza.ce.gov.br >
Acesso em 09/02/2004.
107
Informações obtidas a partir de contatos com profissionais das “Regionais”, arquitetos da
Secretaria de Educação e Ação Social do Município – SEDAS, bem como por contatos diretos
com alguns diretores das escolas. Obteve-se a confirmação de que, dentre as 172 escolas
municipais patrimoniais, 62 foram construídas no período de 1990 a 2003, reforçando, portanto, o
universo a ser pesquisado. As escolas municipais em construção ou que foram inauguradas em
2004 não foram incluídas nesta pesquisa em virtude da metodologia de Avaliação Pós- Ocupação
a ser aplicada, que requer um período de uso do espaço a ser avaliado.
145
Quadro 5.1
Distribuição das Escolas construídas no período de 1990 – 2003
nas respectivas Regionais.
Regional Quantidade de escolas
62 - total
Fonte: SEDAS, 2003
Quadro 5.2
Quantidade e Tipologia das Escolas Municipais de Ensino Fundamental
Quantidade Tipologia
Quadro 5.3
Quantidade de Escolas visitadas em cada Grupo de Tipologia
Oceno Atlântic o
SER I
SER II
Caucaia SER III Oc eno Atlântico
SER IV
SER VI
SER V
Maracanaú
LEGENDA
CMES
CMES
MODELO 12 SALAS
Modelo 12 Salas
PRÉ-MOLDADA
Pré-Moldada
MODELO DIFERENCIADO
Projetos diferenciados
MODELO PADRÃO CEARÁ
Padrão-Ceará
108
Grupo Tipologia 4 do quadro 5.3.
109
A avaliação física se constituiu da análise de elementos extraídos do conjunto de variáveis que
compõem a Avaliação Técnico-Construtiva e Técnico-Funcional (ORNSTEIN e ROMERO, 1992), a
serem consideradas em uma Avaliação Pós-Ocupação (metodologia de avaliação do ambiente
construído, aplicada na segunda etapa da pesquisa a ser apresentada no capítulo 6).
110
Nas escolas onde havia alunos com deficiência física.
149
111
Segundo Ornstein e Romero (1992), “Verbete em Inglês utilizado por projetistas de arquitetura
que significa ‘como construído’. É utilizado para indicar as medidas reais executadas na obra. No
caso da APO, verificam-se as dimensões de todos os ambientes na data da pesquisa”.
150
deficiente. Não foi avaliado o mobiliário escolar, apenas equipamentos fixos pertinentes à
construção do edifício.
Utilizou-se o método de comparação entre o item especificado pela norma e o
existente na escola por meio de vistoria detalhada da edificação, procurando detectar os
principais problemas de acessibilidade para as pessoas com dificuldade de locomoção
que utilizam a escola atualmente.
Na comparação entre recomendações da norma brasileira e os itens observados,
verificou-se que esta não faz referência a parâmetros de alcance para criança, exceto de
alcance visual. Em virtude da escassez de dados adequados à antropometria infantil, a
alternativa viável foi a adoção das dimensões da cadeira de rodas como elemento
fundamental para a análise.
Os dados obtidos nesta etapa foram sistematizados em fichas de catalogação
com as seguintes informações:
- nome da escola/ endereço/ regional em que está localizada
- modalidade de ensino/ turnos de funcionamento
- número de alunos/ número de professores/ número de funcionários
- planta da escola: atualizada
- relatório sucinto das visitas exploratórias, apontando dados gerais sobre a
edificação, os pontos positivos e negativos referentes à acessibilidade,
acompanhado de registro fotográfico.
- além das informações básicas, algumas observações sob as especificidades
de cada escola, bem como suas modificações, foram registradas, como forma
de insumos, para melhor analisar os espaços visitados.
Quadro 5.4
Resultado da Avaliação Físicas nas 20 Escolas Visitadas
112
Em 1984, na FAUUSP, foi ministrada pela primeira vez a disciplina “APO em Edificações” sob a
responsabilidade do Prof. Dr. Ualfrido del Carlo, contando com a participação do professor
visitante Dr. Wolfgang F. E. Preiser. Junto ao Departamento de Tecnologia da FAU, vem se
desenvolvendo com enfoque nas áreas de edificações, habitações de interesse social, edifícios
institucionais, como escolas e hospitais, edifícios de escritórios e de áreas livres, como praças e
parques.
158
Quadro 6.1
Alunos com Deficiência Física em cada Tipologia de Escola
113
Como foi visto no Capítulo 5, a primeira etapa da pesquisa constou de uma amostragem de
vinte escolas onde foram realizadas avaliações físicas a partir de um roteiro de vistoria técnica
previamente elaborado pela pesquisadora para verificação das condições de acessibilidade destas
escolas.
114
Optou-se por usar doravante as siglas e não os nomes das escolas para facilitar a
apresentação em gráficos, quadros e tabelas.
159
Foto 6.1: Grupo Focal Foto 6.2: Grupo Focal Foto 6.3: Grupo Focal
Escola DHC Escola JSA Escola RMM
Fonte: foto da autora Fonte: foto da autora Fonte: foto da autora
115
Segundo Sanoff, 1994 (apud ROMERO [Coord.] et. al., 1999, p.26) “os grupos focais
consistem, basicamente, de discussões informais porém estruturadas sobre temas específicos de
investigação. Seu caráter informal e introspecto, torna possível a obtenção de informações que
entrevistas individuais e diretas não possibilitam. Neste caso, seu objetivo é melhorar a
compreensão dos fatores psicológicos e sócio econômicos subjacentes ao comportamento do
consumidor, fornecendo desta forma subsídios para a identificação de métodos para influenciar tal
comportamento”.
160
A avaliação técnica foi baseada em vistorias, por meio dos “walk-throughs” com
observação direta e registros fotográficos, enfocando os aspectos técnico-funcionais e
construtivos referentes à acessibilidade de pessoas com deficiência física.
A APO nas escolas selecionadas observou as seguintes etapas:
Localização das
Escolas:
- JSA
- CBO
- GMS
- DHC
- RMM
116
Todos os dados mencionados no texto deste capítulo são fundamentados na vistoria técnica,
na tabulação dos questionários e nos resultados dos grupos focais aplicados nas escolas (ver o
Anexo G).
162
Tabela 6.1
População, número de alfabetizados, renda por bairro
Bairro/ População Pop. De 5 anos ou mais Renda mensal média
Escola Total Homem Mulher Total alfabetiza não chefe de domicílio (R$)
da alfab.
Quadro 6.2
Características Gerais das Escolas
Tópico Escolas
analisado JSA CBO GMS DHC RMM
• Características do projeto
Muitas escolas desta tipologia passaram por muitas ampliações. No caso desta
unidade, a única ampliação que ocorreu foi a construção de uma pequena
biblioteca.
Os centros municipais de educação e saúde (CMES), atuavam em conjunto escola
e posto de saúde; hoje atuam independentes.
166
• Características do projeto
• Características do projeto
Este pátio coberto divide, portanto, o volume compacto em duas partes: na primeira,
encontram-se, no térreo, a entrada da escola, o setor administrativo, além de auditório
e banheiro feminino. No pavimento superior, estão as salas para laboratório de
ciências e de informática, ainda não equipadas, sala de artes (utilizada como sala de
aula comum) e biblioteca. No segundo segmento, encontram-se no térreo as salas de
educação infantil com banheiros individuais e apropriados para crianças menores,
como também o setor de serviço composto de refeitório, cozinha e demais
dependências para funcionários de serviços gerais, além do banheiro masculino. No
pavimento superior estão sete salas de aula e banheiro masculino de alunos.
170
• Características do projeto
• Características do projeto
Foto 6.13: Vista interna – Pátio coberto Foto 6.14: Vista externa
Fonte: foto da autora Fonte: foto da autora
174
117
Posteriormente são apresentados os resultados referentes à percepção dos usuários.
118
A expressão “Rota Acessível” é definida pela norma técnica como sendo um “trajeto contínuo,
desobstruído e sinalizado que conecta os ambientes externos ou internos de espaços e
edificações, e que possa ser utilizado de forma autônoma e segura por todas as pessoas, inclusive
aquelas com deficiência. A rota acessível externa pode incorporar estacionamentos, calçadas
rebaixadas, faixas de travessia de pedestres, rampas, etc. A rota acessível interna pode incorporar
corredores, pisos, rampas, escadas, elevadores, etc” (NBR9050/2004, p. 4). Guimarães (1995
apud BAHIA et al., 1998, p. 55) defende a importância de se ter uma ‘rota acessível’, que ele
define como a “linha de interligação contínua e sistêmica entre os elementos que compõem a
acessibilidade, compreendendo espaços externos e internos à edificação e, pelo menos uma de
suas entradas”. Para uma rota acessível acontecer, é preciso que todos os elementos se
apresentem de forma associada, pois um obstáculo pode invalidar todo o processo.
176
Foto 6.18: Entorno escola RMM – desnível Foto 6.19: Entorno escola JSA – desníveis
excessivo interrompendo a continuidade da consecutivos nas calçadas adjacentes à escola
circulação na calçada Fonte: foto da autora
Fonte: foto da autora
Apenas a escola RMM apresenta faixa de pedestre com a guia rebaixada e rampa
na calçada em frente ao portão de entrada dos alunos, porém sem rebaixamento com
rampa correspondente do outro lado da rua, impedindo continuidade de circulação do
usuário de cadeira de rodas.
A escola GMS também apresenta rebaixamento de guia com rampa em frente à
escola, porém não existe a faixa de pedestre no local nem nas esquinas mais próximas.
Foto 6.21: Faixa de pedestre escola RMM Foto 6.22: Escola RMM Faixa de pedestre sem
Fonte: foto da autora rebaixamento de guia
Fonte: foto da autora
6.3.1.4 Sinalização
119
A sinalização sonora em Fortaleza só foi implantada na avenida Bezerra de Menezes em frente ao
Instituto dos Cegos.
179
Quadro 6.3
Programa Arquitetônico das Escolas
ESCOLA
Setor Ambiente J.S.A C.B.O G.M.S. D.H.C. R.M.M. Total
Recepção/entrada 1 1 1 1 1 5
Secretaria 1 1 1 1 1 5
Administrativo Diretoria 1 1 1 1 1 5
Arquivo __ __ __ __ 1 1
Almoxarifado 1 1 1 __ 1 4
Coordenação __ 1 1 __ 1 3
S. Professores 1 1 1 1 1 5
WC professores 1 1 1 1 1 5
Depósito __ __ 1 __ 1 2
total 6 7 8 5 9 35
percentual 66,67% 77,78% 88,89% 55,56% 100,00%
Sala de aula 10 19 14 14 14 71
Biblioteca 1 1* 1 1 1* 5
Pedagógico S. de leitura __ 1* 1 1 1* 4
e apoio S. informática __ 1* 1 1 1* 4
pedagógico S. vídeo __ __ 1 1 1* 3
S. Apoio Pedagógico __ 1 __ 1 __ 2
SOE __ __ __ __ 1 1
Auditório __ __ 1 __ __ 1
total 2 5 6 6 6 25
percentual 25,00% 62,50% 75,00% 75,00% 75,00%
Rádio __ __ __ 1 __ 1
Grêmio 1 __ 1 __ 1 3
Pátio coberto 1 1 1 1 1 5
Setor de Pátio descoberto 1 1 __ 1 1 4
Vivência Quadra coberta __ 1 __ 1 1 3
parque infantil 1 __ __ __ __ 1
Refeitório 1 __ 1 __ 1 3
Escovódromo __ __ 1 1 __ 2
total 5 3 4 5 5 21
percentual 71,43% 42,86% 57,14% 71,43% 71,43%
Dep. Material limpeza __ __ 1 __ 1 2
Cozinha/dep.Mer.Esc. 1 1 1 1 1 5
Serviços Gerais WC funcionários 1 1 1 1 1 5
Estacionamento 1 1 __ 1 1 4
total 3 3 3 3 4
percentual 75,00% 75,00% 75,00% 75,00% 100,00%
Fonte: Pesquisa direta
120
O MEC, através do FUNDESCOLA, publicou o documento Espaço Educativo: arquitetando uma
escola para o futuro. Referencial do Programa arquitetônico Escola com 10 a 12 salas. Brasília:
MEC, 1998. Este documento determina um programa básico dimensionado para escolas de
ensino fundamental.
180
• Sinalização
Não existe nenhum tipo de sinalização visual ou sonora para deficientes físicos
neste setor em nenhuma das escolas visitadas. A sinalização e comunicação
encontradas referem-se à informação da função de cada ambiente descrita acima ou ao
lado da porta de entrada, utilizando-se de cartaz ou pintura na própria parede.
• Acesso ao prédio
No acesso ao prédio que se dá por este setor, através da recepção ou hall de um
modo geral, não foi encontrado obstáculo em nenhuma das escolas avaliadas que
impossibilitasse o acesso a pessoas portadoras de deficiência locomotora ou as demais
deficiências físicas.
No tocante à localização do portão de entrada dos alunos, as escolas JSA, CBO,
GMS e DHC estão de acordo com as recomendações da NBR9050, proporcionando este
acesso em vias de menor fluxo de tráfego de veículos. Já na escola RMM a entrada dos
alunos acontece pela rua de maior fluxo de veículos.
• Condições de circulação
No tocante às condições de circulação interna dos ambientes do setor
administrativo, a maioria das escolas apresenta espaço suficiente para a passagem de
uma cadeira de rodas 121, à exceção das secretarias das escolas JSA e DHC, onde o lay
out e o mobiliário não permitem circulação interna, nem o acesso do usuário de cadeira
de rodas.
121
Conforme recomendações da NBR 9050, para circulação de cadeira de rodas, a largura
mínima necessária para a transposição de obstáculos isolados com extensão de no máximo
0,40m deve ser de 0,80m, e a largura mínima necessária para a transposição de obstáculos
isolados com extensão acima de 0,40m deve ser de 0,90m.
122
A NBR9050 recomenda um espaço mínimo de 0,80m x 1,20m para área de transferência.
182
apoio lateral existente ficou mais distante do sanitário do que o recomendado pelas
normas 123.
Foto 6.24: Balcão Secretaria Foto 6.25: Balcão Secretaria Foto 6.26: Balcão Secretaria
escola DHC – não permite escola JSA - alto escola RMM - alto
aproximação frontal Fonte: foto da autora Fonte: foto da autora
Fonte: foto da autora
123
Conforme a NBR9050, tópico 7.3.1.2. Localização de barras de apoio, item c – a distância entre
a barra e o eixo da bacia deve ser de 0,40m.
124
Dentre os raros estudos antropométricos sobre a criança portadora de deficiência física
locomotora, o portfólio de informação do Manual Humanscale 1/2/3 de Niels Diffrient, 1979,
aponta vários aspectos sobre dimensionamento de alcance manual, inclusive de crianças.
183
Nas escolas CBO e RMM, a biblioteca e a sala de leitura estão sendo utilizadas
como sala de aula pelo fato de a matrícula de 2004 superar as vagas em as salas de
aula. Nas referidas escolas a sala de informática ainda não está equipada, sendo
utilizada também como sala de aula.
Apenas a escola JSA não dispõe de sala para informática. Isto se observa pela
tipologia de projeto desta escola, que se enquadra na mais antiga do grupo analisado 125,
não tendo recebido ainda adaptação de sala para este fim.
125
A escola JSA pertence à tipologia dos CMES inaugurados entre 1992 e 1994 (ver capítulo 5).
126
Os documentos do MEC tomados como referência para análise do programa de escolas de
ensino fundamental, “Referencial do Programa arquitetônico Escola com 12 salas”. (1998), e
”Ensino Fundamental. Subsídios para elaboração de projetos e Adequação de edificações
escolares”. 2v. (Cadernos Técnicos I, nº 4, 2002) não fazem nenhuma alusão ao ambiente do
auditório no programa destas escolas.
184
• Sinalização
Neste setor, as escolas avaliadas também não apresentaram nenhum tipo de
sinalização visual ou sonora para deficientes físicos. A sinalização e comunicação
encontradas referem-se à informação da função de cada ambiente, como descrito no
setor administrativo. Mesmo na escola GMS, que possui rampa ligando o térreo ao
pavimento superior, onde se encontra a maioria das salas de aula, não consta esta
sinalização de acesso.
127
A NBR 9050/2004, no tópico 6.9.2.3., recomenda que as portas, “quando localizadas em rotas
acessíveis, (...) tenham na sua parte inferior, inclusive no seu batente, revestimento resistente a
impactos provocados por bengalas, muletas e cadeiras de rodas, até a altura de 0,40m a partir de
do piso”.
185
Esta escola GMS, construída em 2002, ainda não segue os padrões da Norma
Brasileira, nem o Código de Obras e Postura do Município 128 de Fortaleza (de 1981).
Nesta mesma escola, o corrimão da escada não é de dupla altura e não há
corrimão do lado da parede. O diâmetro é de 6cm, quando o recomendado pela norma é
de 3 a 4,5cm.
Foto 6.31: Acesso pavimento superior (GMS) – Foto 6.32: Acesso pavimento superior (GMS) –
inexistência de corrimão duplo na escada inexistência de corrimão na rampa
Fonte: foto da autora Fonte: foto da autora
• Condições de circulação
No tocante às condições de circulação interna dos ambientes do setor
pedagógico, a maioria das escolas apresenta espaço adequado para cadeira de rodas, à
exceção de algumas salas de aula das escolas DHC e RMM.
Na escola DHC, o número de alunos por sala faz com que a quantidade de
carteiras não permita boa circulação interna, nem facilidade para novos arranjos na sala.
As salas de aula que possuem em média 35 alunos são de 44,00 m2, dimensões
inferiores aos parâmetros utilizados pelo IBAM/CPU/SMURJ (1996) 129 e aos padrões
estabelecidos pelo Referencial do Programa Arquitetônico para escolas com 10 ou mais
salas (FUNDESCOLA/MEC/1998).
128
No Capítulo XXVI do Código de Obras e Postura, onde se refere às escolas, determina, no Art.
387, item IV, que as rampas de uso comum ou coletivo teriam largura mínima de 1,50m e
declividade máxima de 10% (dez por cento).
129
Condiciona área mínima por usuário 1,30m² , tendo como largura mínima de sala de aula
5,00m e comprimento máximo de 8,50m.
187
• Mobiliário escolar
Desde 1970, estudos foram desenvolvidos pelo Instituto de Desenho Industrial do
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro para o CEBRACE, referente ao
dimensionamento do mobiliário escolar, onde três padrões dimensionais de conjunto
mesa/cadeira para alunos foram implantados.
Em 1977, a ABNT editou duas normas 130 referentes ao mobiliário escolar,
indicando claramente que a preocupação com as questões de postura do aluno em sala
de aula constitui-se um assunto de saúde pública.
130
A NBR 14006 – Móveis escolares – Assentos e mesas para instituições educacionais – Classes
e dimensões; e a NBR 14007 - Móveis escolares – Assentos e mesas para instituições
educacionais – Requisitos. A primeira trata das questões relativas a recomendações ergonômicas
(postura) e antropométricas (dimensões) deste tipo de mobiliário.
188
Foto 6.34: Mobiliário escolar DHC - com dimensões Foto 6.35: Mobiliário escolar RMM - com
inadequadas para uso das primeiras séries dimensões inadequadas para uso de crianças
Fonte: foto da autora Fonte: foto da autora
(A) (B)
Foto 6.36: Mobiliário escolar RMM
Fonte: foto da autora
189
Foto 6.37: Pátio/estacionamento escola DHC Foto 6.38: Parque infantil escola JSA - brinquedos
Fonte: foto da autora sem manutenção/ grade com riscos de acidentes
Fonte: foto da autora
190
Tabela 6.2
Alunos matriculados na Educação Infantil e 1º Ciclo em relação ao total de alunos por escola
Escola Educação infantil 1º Ciclo Total de
valor absoluto Percentual alunos
JSA 180 18,83% 427 44,67% 956
CBO 175 11,35% 625 40,53% 1542
GMS 291 31,12% 489 52,30% 935
DHC 170 17,60% 380 39,34% 966
RMM 240 12,50% 545 28,39% 1920
Total 1056 16,71% 2466 39,03% 6319
Fonte: Pesquisa direta
131
O vol.2 da Série Cadernos Técnico I “Centro Desportivo para o Ensino Fundamental”,
elaborado pelo Fundo de Fortalecimento da Escola – FUNDESCOLA/MEC (1999), repassa aos
organismos das redes físicas estaduais e municipais das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste
as exigências e padrões técnicos aplicáveis às instalações esportivas nas escolas de ensino
fundamental.
132
AGUIAR (2004) – Educação Inclusiva: jogos para o ensino de conceitos; NIEMEYER (2002) –
Parques Infantis de São Paulo: lazer como expressão de cidadania; BLASCOVI-ASSIS (1997) –
Lazer e deficiência mental; MARQUES (1997) - O lugar da brincadeira na infância, na educação e
na vida social : um rastreamento sociocultural das manifestações lúdicas na cidade de Fortaleza.
191
Foto 6.40: Acesso à quadra escola CBO Foto 6.41: Acesso à quadra escola DHC –
através de passarela com degraus rampa com inclinação acima de 10%
Fonte: foto da autora Fonte: foto da autora
133
Inclinação admissível em cada segmento de rampa entre 8,33% a 10%.
134
Conforme recomendações da NBR 9050/2004, o balcão de atendimento recomendado para
trocas rápidas é de no máximo 1,05m.
193
135
Para não repetir a ilustração, optou-se por colocar as fotos nos itens subseqüentes que
apresentam a percepção dos usuários.
194
Foto 6.44: Telefone público Foto 6.45: Telefone público Foto 6.46: Telefone público
Escola JSA – altura inacessível Escola CBO - localização dificulta Escola RMM - alto
para usuário de cadeira de rodas o acesso Fonte: foto da autora
Fonte: foto da autora Fonte: foto da autora
136
Este assunto foi abordado no capítulo 4, p. 129.
195
Foto 6.47: Acesso banheiro Foto 6.48: Banheiro alunos Foto 6.49: Bancada do banheiro
alunos com desnível na entrada escola GMS – barras com dos alunos é acessível
- Escola CBO diâmetro inadequado Escola GMS
Fonte: foto da autora Fonte: foto da autora Fonte: foto da autora
• Sinalização
Neste setor, como nos anteriores, não existe nenhum tipo de sinalização visual ou
sonora para deficientes físicos.
Nos estacionamentos destas escolas, como o número de vagas não ultrapassa a
quantidade estipulada pela NBR 9050 para reserva de vagas para deficientes, não existe
nenhuma sinalização vertical ou no piso determinando a reserva de vagas.
Foto 6.50: Cozinha - escola JSA – Foto 6.51: Cozinha - escola GMS –
Espaço interno mínimo ampla circulação interna
Fonte: foto da autora Fonte: foto da autora
137
Ver NBR 9050/2004, tópico 6.12: Vagas para veículos.
197
• Condição de circulação
No tocante às condições de circulação interna dos ambientes do setor de serviços
gerais, a maioria das escolas apresenta espaço inadequado para cadeira de rodas, à
exceção das dependências de serviço das escolas GMS e RMM que apresentam
dimensões maiores dos ambientes, favorecendo esta circulação.
Tabela 6.3
Composição da Amostra de Professores e Funcionários
16
14
12
10
8
6
4
2
0
Masculino Feminino Masculino Feminino
Professores Funcionários
138
A identificação de cinco tipologias foi obtida a partir de consultas aos órgãos públicos
municipais e de visitas in loco (ver capítulo 5).
199
10
0
JSA CBO GMS DHC RMM
0
JSA CBO GMS DHC RMM
Por meio das respostas dos questionários, obteve-se o local de moradia (bairro)
dos professores e funcionários. Para se ter uma visão da distância e da proximidade do
local de trabalho, no caso a escola, foram empregados os seguintes critérios: 1. mesmo
bairro da escola; 2. bairro adjacente; 3. bairro distante. Para identificar o bairro distante,
se considerou todo bairro que não fosse adjacente, partindo da localização por meio do
mapa da Cidade.
Com isto, constatou-se que, de um modo geral, os funcionários moram mais perto
do local de trabalho (30% no mesmo bairro e 40% em bairro adjacente). Já o
200
deslocamento dos professores (49%) até o local de trabalho é maior, sendo que 29%
destes residam no mesmo bairro da escola.
Tabela 6.4
Distância local de Residência Professores e Funcionários por Escola
PROFESSORES/Bairro onde mora FUNCIONÁRIOS
ESCOLA O da Adjacente Distante TOTAL O da Adjacente Distante TOTAL
escola escola escola
JSA 3 3 3 9 __ 5 1 6
CBO 1 3 10 14 2 2 1 5
GMS __ 1 9 10 2 __ 4 6
DHC 6 4 4 14 2 1 1 4
RMM 9 3 6 18 3 4 2 9
Total 19 14 32 65 9 12 9 30
Percentual 29% 22% 49% 100% 30% 40% 30% 100%
Fonte: Pesquisa direta
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
JSA CBO GMS DHC RMM
Escola
ÔNIBUS BICICLETA TREM
A PÉ MOTO VAN
CARRO OUTRO
0
JSA CBO GMS DHC RMM
Escolas
ÔNIBUS BICICLETA TREM
A PÉ MOTO VAN
CARRO OUTRO
139
Ver nota de rodapé nº 115 página 159 (SANOFF, 1994, apud ROMERO [Coord.] et.al., 1999, p.
26).
202
Quadro 6.4
Estudantes Participantes dos Grupos Focais
ESCOLAS Estudantes
Meninos Meninas TOTAL
JSA 7 12 19
CBO 4 6 10
GMS 8 12 20
DHC 8 15 23
RMM 8 11 19
Total 35 56 91
Fonte: Pesquisa direta
Para coletar dados que dizem respeito à estrutura física da escola, com ênfase
aos aspectos relativos à acessibilidade dos espaços, foi elaborado para o grupo de
professores e funcionários um questionário, ressaltando, inicialmente, a percepção do
usuário em relação ao entorno da escola, o acesso ao prédio, para depois verificar as
condições internas da edificação sobre vários aspectos da acessibilidade. A análise das
condições de acessibilidade na edificação foi dividida conforme os setores da escola:
administrativo, pedagógico, de vivência e de serviços gerais.
O questionário foi estruturado de forma que o respondente avaliasse vários
tópicos de acordo com a seguinte escala de valores: P – péssimo; R – ruim; B – bom; O –
ótimo; e NA – nenhuma das alternativas. O valor atribuído a “nenhuma das alternativas”
foi utilizado pelos respondentes de duas formas: na ausência do elemento solicitado para
avaliação ou na dúvida da resposta pelo entrevistado.
Conforme sistemática já utilizada por Elali (2002, p. 220), em pesquisa de APO, os
valores foram transformados em escalas numéricas (1 a 4) e decodificados em base 10,
para melhor compreensão da leitura. Assim sendo, comparando-se a escala inicial de
conceitos, os valores maiores que 7,5 equivalem a um conceito ótimo; entre 5 e 7,5, bom;
2,5 e 5, ruim; e abaixo de 2,5, péssimo. Portanto, os resultados são apresentados a partir
de suas médias totais, e quando necessário são ressaltadas discrepâncias, por escola.
No final do questionário foram elaboradas três questões abertas em que o
respondente pudesse expor a opinião sobre o que sente falta na escola, o que pode
203
melhorar e por fim, se acha que sua escola está preparada para receber alunos
portadores de alguma deficiência física.
A coleta foi realizada com a gravação das respostas e das discussões sobre o
assunto com o “grupo focal” (alunos) e também pela experimentação da simulação feita
com os alunos em cadeira de rodas.
Tabela 6.5
Avaliação da Localização das Escolas segundo Opinião dos Professores e Funcionários
JSA CBO GMS DHC RMM Média
prof. func. prof. func. prof. func. prof. func. prof. func. Geral
Valor 9,4 7,9 8,9 9,00 8 7,5 6,9 8,12 7,91 8,33
Media p/ escola 8,65 8,95 7,75 7,51 8,12 8,19
Fonte: Pesquisa direta
Quadro 6.5
Avaliação da Localização das Escolas segundo Opinião dos Alunos
ESCOLA LOCALIZAÇÃO
JSA - É bom pra todo mundo, porque é perto.
- Alguns moram longe, mas vem a pé ou de ônibus.
CBO - É boa, só um aluno deste grupo mora longe.
GMS - É boa para a maioria que mora perto.
DHC - É boa, quase todo mundo mora perto e vem a pé ou de bicicleta.
RMM - É boa; para mim é longe.
Fonte: Pesquisa direta
Quadro 6.6
Avaliação das Condições de acesso às Escolas segundo Opinião dos Alunos
ESCOLA CONDIÇÕES DE ACESSO
JSA - Venho pelo meio da rua. A calçada é horrível. As calçadas não têm aquelas
rampas, são quebradas. Minha dificuldade de sair é realmente muito
grande.(depoimento aluna deficiente)
- Não tem referência de entrada, o portão é numa rua sem saída.
CBO - O portão é estreito, mas não tem degrau.
GMS - À noite é muito escuro nas proximidades da escola;
- A aluna que usa cadeira de rodas vem com o pai dela de carro.
DHC - Só tem rebaixo na calçada em frente ao portão de carro e tem areia.
- Não tem faixa de pedestre em frente à escola.
RMM - A entrada da escola é pela avenida e tem muito movimento de carro.
Fonte: Pesquisa direta
Foto 6.52: Portão de entrada Foto 6.53: Entrada alunos Escola Foto 6.54: Portão de entrada
alunos Escola CBO – portão DHC - sem rebaixo de guia e alunos Escola RMM – faixa de
estreito porém a nível faixa de pedestre pedestre com rebaixo de guia
Fonte: foto da autora Fonte: foto da autora só de um lado da rua
Fonte: foto da autora
Este fato demonstra que, mesmo se a escola estiver com seus espaços
adequados, o entorno e mesmo o percurso não atende ou garante autonomia de
circulação e acesso para o aluno em cadeira de rodas.
Os critérios de observação definidos para análise do entorno sob o ponto de vista
técnico utilizados no item 6.3.1 foram vistos, na avaliação dos usuários, como obstáculos
físicos de acesso à escola ao portador de deficiência física, visual e auditiva.
• a escola RMM obteve os melhores escores nesta avaliação, tendo como média
8,46, seguida das escolas GMS (7,79), CBO (7,33), DHC (7,08), enquanto que a
escola JSA (6,80) obteve os piores. Pode-se considerar sobre este resultado o
fato de que a escola JSA é das primeiras construídas (1993) do grupo avaliado,
enquanto a RMM é de construção mais recente (2002).
5,00
4,00
3,00
2,00
1,00
0,00
J.S.A. CBO G. M. S. D. H. C. R. M. M.
Escola
Aparência externa med Aparência interna med
Material do piso med Tamanho da escola med
Segurança relativo a acidentes med Desníveis entre os ambientes med
Gráfico 6.6: Avaliação dos Aspectos Gerais das Escolas segundo os scores
obtidos pelo Cálculo da Média dos Valores postos pelos Respondentes
Fonte: Pesquisa direta
Os resultados relativos aos aspectos gerais das escolas junto aos “grupos focais”
(alunos) foram aproximados ao do quadro anterior (de professores e funcionários).
Quadro 6.7
Avaliação dos Aspectos Físicos Gerais das Escolas segundo Opinião dos Alunos
(Detalhamento por aspecto enfocado)
ESCOLA TAMANHO
É pequena, tem muitos alunos.
JSA Acho que tá bom.
Tamanho não importa.
Se viesse todo mundo que se matricula tava cheia, mas falta muita gente
10
8
Média 6
4
2
0
J.S.A. CONS. B. º G. M. S. D. H. C. R. M. M.
Foto 6.55: Rampa de acesso ao hall da Escola JSA – inclinação acima de 10% e sem corrimão
Fonte: foto da autora
Eles constataram, também, que as larguras das portas são suficientes para o
acesso em cadeira de rodas. Nas escolas DHC e JSA, entretanto, não é possível entrar
na secretaria em razão do posicionamento do mobiliário que impede a total abertura da
porta. Nestas mesmas escolas, a largura das portas dos banheiros torna estes ambientes
inacessíveis.
9
8
7
6
Média
5
4
3
2
1
0
J.S.A. C.B.O G. M. S. D. H. C. R. M. M.
Escola
1. Acesso Sala de aula
2. Condições de desenv. atividades
2. Condições de circulação
4. Acesso biblioteca
encontrados nas escolas DHC (2,85) e JSA (3,26), onde o acesso à biblioteca é
feito pela escada (DHC) ou com degraus (JSA);
• a escola GMS obteve os melhores escores nesta avaliação, tendo como média
7,57, seguida das escolas RMM (6,80), CBO (6,80). As escolas JSA (5,56) e
DHC (5,31) atingiram as menores médias. Pode-se considerar sobre este
resultado, assim como no item anterior, o fato de que a escola JSA é uma das
primeiras construídas (1993) do grupo avaliado, tendo seus ambientes dimensões
inferiores aos das escolas GMS e RMM, últimas escolas construídas.
Foto 6.58: Escola CBO –degrau Foto 6.59: Acesso piso superior Foto 6.60: Acesso piso superior
acima do padrão vigente (0,18m) escola DHC – acesso único pela por escada escola RMM –
e escada sem corrimão escada plataforma vertical não instalada
Fonte: foto da autora Fonte: foto da autora Fonte: foto da autora
8,00
7,00
6,00
Média
5,00
4,00
3,00
2,00
1,00
0,00
J.S.A. C.B.O G. M. S. D. H. C. R. M. M.
Escola
Foto 6.61: Banheiro alunos Foto 6.62: Banheiro alunos Foto 6.63: Banheiro alunos
Escola GMS - acessível Escola CBO - acessível Escola RMM - acessível
Fonte: foto da autora Fonte: foto da autora Fonte: foto da autora
• a escola JSA apresentou os menores escores nos itens: acesso aos banheiros;
condições de uso do lavatório; alcance do balcão-refeitório e condições de uso do
refeitório. Os dois primeiros itens se justificam pelo fato de a escola não
apresentar nenhum banheiro acessível. Nos dois últimos, constata-se que o
balcão é inacessível pela sua altura, e as mesas e bancos fixos de alvenaria do
refeitório inviabilizam a aproximação de pessoa usuária de cadeira de rodas (Foto
6.68).
• o item 13 – condição do uso do refeitório - também atingiu baixo escore (3,60),
pelo mesmo motivo, pois as escolas CBO e DHC não dispõem deste ambiente.
rodas, pois sua altura se enquadra nos padrões recomendados pela NBR 9050,
faltando apenas o recuo para aproximação, mas esta pode ser feita pela lateral
(Foto 6.67);
Foto 6.65: Balcão de Foto 6.66: Balcão refeitório Foto 6.67: Balcão de
atendimento escola JSA - escola GMS - relativa atendimento escola RMM -
inacessível acessibilidade altura adequada
Fonte: foto da autora Fonte: foto da autora Fonte: foto da autora
• Os alunos perceberam que as mesas dos refeitórios das escolas GMS e RMM,
feitas em estrutura de ferro, possibilitam a aproximação da cadeira de rodas,
podendo o aluno participar da merenda juntamente com os outros. O mesmo não
acontece na escola JSA, onde a mesa e os bancos fixos são em alvenaria.
Foto 6.68: Mesa-refeitório escola Foto 6.69: Mesa-refeitório escola Foto 6.70: Mesa-refeitório
JSA – inacessível à cadeira de GMS – altura e estrutura da mesa escola RMM – situação
rodas favorecem aproximação da cadeira semelhante à anterior
Fonte: foto da autora Fonte: foto da autora Fonte: foto da autora
216
Foto 6.71: Telefone público Foto 6.72: Telefone público Foto 6.73: Telefone público
escola CBO – sem condição de escola JSA – altura escola GMS – altura
aproximação inadequada inadequada
Fonte: foto da autora Fonte: foto da autora Fonte: foto da autora
Os bebedouros das escolas são do tipo móvel industrial com duas alturas e o
embutido na parede. No primeiro, encontrado nas escolas JSA, CBO, GMS e DHC, existe
área de aproximação, contudo exige esforço do usuário de cadeira de rodas. No segundo
tipo, o embutido na parede, encontrado na escola RMM, o alcance lateral dificulta o uso
direto do bebedouro, a não ser com o auxílio de um copo.
Foto 6.74: Bebedouro escola DHC Foto 6.75: Bebedouro JSA – Foto 6.76: Bebedouro embutido
– área de aproximação insuficiente não alcança o bico d’água escola RMM – inacessível
Fonte: foto da autora Fonte: foto da autora Fonte: foto da autora
217
Na avaliação dos alunos, o Setor de Vivência foi bem explorado mediante walk-
throughs. Alguns pontos foram ressaltados e agrupados nos quadros seguintes:
Quadro 6.8
Avaliação das Áreas Livres e de Recreação segundo Opinião dos Alunos
ESCOLA COMENTÁRIOS
- Pouca área livre;
- Recreação no pátio coberto e na quadra;
JSA
- Lugar de brincar é embaixo da mangueira, ou no parque.
- O tamanho em relação ao número de alunos fica pequeno;
- Não tem parquinho;
CBO - Brinca no pátio e na quadra;
- A cadeira de rodas não chega na quadra.
- Tem pouca área livre;
- Não existe, seria mais confortável se houvesse;
- Único lugar de brincar é o pátio central coberto;
GMS
- Tem muita poeira no pátio;
- Não tem quadra nem parque infantil.
- É difícil chegar na quadra de cadeira de rodas;
DHC - As áreas livres são boas, mas a da frente tá proibida porque um aluno riscou o
carro do professor. Agora é só para estacionamento.
- É boa.
RMM - Tem quadra, pátio coberto e áreas livres
- A cadeira de rodas chega à quadra pelo pátio coberto, é rampa.
Fonte: Pesquisa direta
Quadro 6.9
Opinião dos Alunos sobre o que mais gostam na Escola
ESCOLA COMENTÁRIOS
- O recreio, a merenda;
JSA
- A sala de aula;
- Os professores.
- A quadra;
- Os professores.
CBO
GMS - Sala de aula;
- O pátio.
- A quadra;
- A biblioteca;
- A aula.
DHC
- A quadra
RMM
Fonte: Pesquisa direta
218
Tabela 6.6
Avaliação Acessibilidade no Setor Serviços Gerais segundo Opinião dos
Professores e Funcionários
Fatores J.S.A. C.B.O G. M. S. D. H. C. R. M. M. Média/
prof. func. prof. func. prof. func. prof. func. prof. func. Fator
Estacionamento valor 3,05 5,83 4,64 6,00 0,00 0,40 4,64 4,37 6,38 6,11 4,14
Tabela 6.7
Ranking das Escolas a partir da Média da Avaliação dos Setores na Opinião dos
Professores e Funcionários
0
Entorno Aspectos Gerais Administrativo Pedagógico Vivência Serviços Gerais Média p/ escola
Gráfico 6.10: Ranking das Escolas a partir da Média da Avaliação dos Setores na Opinião dos
Professores e Funcionários
Fonte: Pesquisa direta
Já na percepção dos alunos por meio dos walk-throughs, com simulação através
de cadeira de rodas e pela vistoria técnica, o resultado muda porque o foco se concentra
nos pontos de acessibilidade, como pode ser visto no quadro 6.10. A escola GMS figura
com 63% dos itens acessíveis, ficando em seguida a escola RMM, com 59%, a CBO,
com 45%, a DHC, com 37% e por último a JSA, com 25%.
221
Quadro 6.10
Ranking das Escolas a partir da Avaliação Técnica e Visitas Acompanhadas com os Alunos
ITEM ESCOLA
JSA CBO GMS DHC RMM
1.Calçada acessível no entorno da escola N N N N N
2.Existência de faixa de pedestre N N N N S
3.Rebaixamento de guia S N S N N
4.Sinalização (SIA) N N N N N
5.Portão de entrada acessível S N S S S
6.Hall da escola acessível S N S S S
7.Circulação interna acessível S S S S S
8.Acesso sala diretoria S S S S S
9.Acesso sala secretaria N S S N S
10.Acesso sala professores S S S S S
11.Acesso biblioteca N S S N S
12.Acesso sala de computação __ __ S N N
13.Acesso auditório __ __ S __ __
14.Acesso pátio coberto S S S S S
15.Acesso pátio Aberto S S __ S S
16.Acesso sala de aula térreo S S S S S
17.Acesso sala de aula pavimento superior __ N S N N
18.Acesso refeitório S __ S __ S
19.Acesso mesa do refeitório N __ S __ S
20.Alcance balcão atendimento secretaria N S N S N
21.Alcance balcão atendimento cozinha/refeitório N N N N S
22.Alcance telefone público N N N N N
23.Alcance bebedouro N N N N N
24.Acesso quadra de esportes N N __ N S
25.Acesso parque infantil N __ __ __ __
26.Acesso banheiro N S S S S
27.Uso do lavatório N S S S S
28.Uso do sanitário N S S N S
29.Acesso estacionamento N N __ S N
30.Piso alerta/tátil N N N N N
31.Comunicação em Braille N N N N N
Acessível 25% 45% 63% 37% 59%
Classificação 5º 3º 1º 4º 2º
Fonte: Pesquisa direta
(S) – sim
(N) – não
(_ _) – não existe o item
222
Ao final dos questionários, uma questão de múltipla escolha foi proposta aos
usuários referente aos ambientes considerados inacessíveis aos portadores de
deficiência locomotora. Conforme o gráfico 6.11, na opinião dos professores e
funcionários, os mais apontados como inacessíveis foram: sala de aula do 2º piso,
biblioteca, quadra, banheiros, secretaria, sala de leitura, refeitório, sala de informática,
área livre.
180
160
140
120
100
80
60
40
20
0
JSA CBO GMS DHC RMM
Escolas
Gráfico 6.11: Locais Inacessíveis das Escolas segundo Opinião dos Professores e Funcionários
Fonte: Pesquisa direta
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
JSA CBO GMS DHC RMM
Escolas
Serviço de saúde p/ alunos Adequar escola p/ defic. Alargar as portas
Arborização Assistência aos pais Atividades artísticas
Aumentar a secretaria Aumentar janelas p/ ventilação Aumentar sala de aula
Banheiros p/ deficiente Biblioteca funcionar melhora Corrimão na rampa
elevador (espaço existente) Equipar c/ bancos Equipar sala informática
Funcionário no recreio Maior espaço p/ crianças Material adequado p/ def.
Máximo de 30 alunos (1ª a 4ª Melhorar a entrada Rampa acesso quadra
Rampa p/ 2º piso Sinalização
Quadro 6.11
Sugestões dos Grupos Focais para tornar a Escola mais Adequada ao Convívio dos Alunos
ESCOLA SUGESTÕES
Os banheiros, é a primeira coisa; trocar ventiladores das salas de aula; cobrir a
quadra de esportes; cadeiras para canhoto; só uma sala, a da 5ª série tem
carteira de mesa e eles não deixam mudar, nas outras são carteiras para
JSA
destros;
Tirar desnível na entrada do banheiro; fazer rampa no bloco novo;
CBO
Aumentar locais para brincadeira; corrimão na rampa; baixar o balcão da
secretaria; áreas abertas e verdes; merenda no turno da noite; oferecer outros
cursos; bancos no pátio
GMS
Melhorar a ventilação das salas de aula (ventilador); ajeitar as rampas e os
banheiros
DHC
Colocar bebedouro acessível; colocar o elevador; ter mais esportes;
RMM
Fonte: Pesquisa direta
0,9
0,8
0,7
0,6
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0
JSA CBO GMS DHC RMM
Escolas
Ambiente repouso prof. Área recreação Educ. Inf. Auditório
Banheiro p/ Educ. Infantil Banheiro p/ deficiente Biblioteca grande
Brinquedoteca Depósito Material limpeza Enfermaria
Escovódromo Estacionamento Lab. Informática
Lab. Ciências Local p/ aula de dança Local p/ material professor
Parque infantil Piscina p/ natação Quadra esportiva
Refeitório Sala apoio pedagógico Sala de artes
Sala de rádio Sala exclusiva Educ.Infantil Sala video
SOE -Serviço de Orient. Edu
Gráfico 6.13: Locais que Faltam nas Escolas Segundo Opinião dos Professores e Funcionários
Fonte: Pesquisa direta
228
A opinião dos alunos sobre os ambientes/locais que sentem falta em sua escola é
semelhante a dos professores e funcionários. Os principais pontos estão apresentados
no quadro seguinte.
Quadro 6.12
Sugestões dos Grupos Focais Sobre Ambientes/Locais que Faltam nas Escolas
ESCOLA SUGESTÕES
Biblioteca; sala de informática faz falta
JSA
Refeitório; Sala de informática
CBO
Quadra de esportes; parque infantil
GMS
Sala de computação;refeitório;
DHC
RMM Parque infantil; biblioteca; sala de informática; piscina para aula de natação; sala
de brinquedos.
Fonte: Pesquisa direta
O último item levado aos usuários foi quanto a escola estar ou não preparada
para receber alunos com deficiência (física , mental, auditiva e visual), ao que
responderam, quase por unanimidade, com o despreparo deste ambiente nos aspectos
físicos, nos recursos humanos e técnicos (tabela 6.8), embora, na tabulação dos
resultados, 38,46% dos professores entrevistados tinham algum curso especializado para
receber alunos com necessidades educacionais especiais; já entre os funcionários,
apenas 10% tinham algum curso especializado no assunto (ver gráficos 6.14 e 6.15).
A única escola que apresentou um percentual positivo foi a GMS, onde os
usuários, tanto professores, funcionários e grupo de alunos, denotaram que a escola
229
apresenta estrutura física acessível, e tem no seu quadro docente alguns professores
capacitados para receber tal clientela.
Tabela 6.8
Escola Preparada para Receber Alunos com Deficiência segundo Opinião
dos Professores e Funcionários
ESPECIFICAÇÃO ESCOLA – FREQUÊNCIA RELATIVA
JSA CBO GMS DHC RMM
PROF FUNC PROF FUNC PROF FUNC PROF FUNC PROF FUNC
SIM 20 33
NÃO 100 100 100 100 80 67 100 100 100 100
Fonte:Pesquisa direta
80
60
40
20
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
professores
100
80
60
40
20
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
funcionários
Tem curso deCurso de Não tem curso de Especialização
Para finalizar a apresentação dos resultados da APO realizada nas cinco escolas
JSA, CBO, GMS, DHC e RMM cabe destacar alguns pontos sobre dois aspectos: o
primeiro considerando os pontos de vista dos entrevistados e participantes da pesquisa, e
o segundo, referente as considerações sobre o espaço da escola e sua adequação aos
requisitos da acessibilidade.
230
140
A inadequação do mobiliário é algo que requer um estudo específico, que extrapola o foco
desta pesquisa, porquanto não chega somente às crianças com necessidades especiais mas afeta
todo o sistema escolar.
232
O acesso ao espaço público da escola é fator básico para que toda criança e
adolescente, independentemente da sua condição física e/ou social, possa vir a exercer o
seu direito de cidadão.
Diante dos movimentos ocorridos nos Estados Unidos e na Europa, desde o Ano
Internacional do Deficiente (1981), por um espaço urbano mais democrático quanto ao
aspecto da mobilidade de pessoas com dificuldade de locomoção, os conceitos do
“Desenho universal” estão sendo amplamente divulgados a todos os cidadãos, mas ainda
é preciso perceber, como diria Vash (1988), as mudanças ‘ambientais’ necessárias, ou
seja, tudo o que extrapola o universo físico e material da pessoa, o meio ambiente, o
meio sócio-político, as fontes de serviços e produtos, de forma a reduzir o sofrimento
psicológico e melhorar a qualidade de vida desta parcela da população.
Constata-se que a cidadania destas pessoas ainda está caminhando de forma
lenta no Brasil, mesmo sendo um país avançado no que se refere à legislação de apoio a
esta parcela da população. No Ceará, a situação é a mesma, ou mais grave, pois se
observa que o conhecimento e o cumprimento das leis é fato ainda a se desenvolver
culturalmente.
Assim, este trabalho conclui que a questão da acessibilidade se encontra em
diferentes níveis de debate e prática nas cidades brasileiras. Em Fortaleza, esta
discussão é recente, a exemplo disto, a Lei Municipal (Lei nº 8.149/98) ainda não foi
completamente implementada. Os novos projetos urbanos e arquitetônicos estão
iniciando timidamente a incorporação da acessibilidade.
Fortaleza, uma cidade de mais de dois milhões de habitantes, dispõe de um
atendimento às pessoas deficientes em idade escolar ainda muito precário. As escolas
municipais construídas até 1996 não têm uma proposta arquitetônica acessível, conforme
mostram os 34 centros municipais de educação e saúde e as 10 escolas municipais de
projetos diferenciados visitados na primeira etapa da pesquisa, o que corresponde a mais
de 50% das escolas municipais construídas a partir da década de 1990.
Observa-se que a maioria destas escolas já passou por alguma reforma e muitas
não consideraram os requisitos de acessibilidade, ou realizam adaptações inadequadas,
verificando-se a falta de respaldo e conhecimento profissional que incorpore os
parâmetros arquitetônicos para execução conforme as recomendações da Norma
Técnica (NBR 9050) e uma fiscalização por parte dos setores públicos competentes.
Os problemas de adaptação, às vezes, estão na execução da obra, como
acontece em escolas cujo projeto prevê a plataforma vertical, sem viabilizar a instalação
do equipamento, vindo a inviabilizar todo o processo de acessibilidade ao pavimento
superior. Outro exemplo freqüente é a construção de rampas com inclinação inadequada,
e/ou sem corrimão.
237
141
O Centro de Apoio as Mães de Portadores de Eficiência (CAMPE) em campanha feita no bairro
Henrique Jorge encontrou, antes do período de matrícula de 2005, mais de quinze crianças com
deficiências que nunca tinham ido à escola.
239
Espera-se que, além dos conceitos aqui discutidos, este trabalho possa servir de
subsídio para outras pesquisas, e contribuir de alguma forma para instigar os
profissionais de Arquitetura, de Engenharia e de áreas afins a conhecerem mais de perto
a problemática das pessoas com deficiência, de forma a que venham projetar
considerando os aspectos voltados para o bem-estar de todos. Aqui se incluem as
pessoas com deficiências temporárias e permanentes, as crianças, os idosos, as
grávidas, os obesos, e todos os que não se enquadram no modelo de homem-ideal.
Mesmo com a existência das leis, é necessário, para se propor soluções, que o
problema seja analisado dentro de uma visão sistêmica de trabalhos e relações, com um
empenho coletivo de esforços para quebrar as barreiras e culturas profissionais, visando
a uma atuação conjunta das instituições governamentais, organizações de portadores de
deficiência, escolas, pais de alunos, técnicos, intelectuais, profissionais envolvidos, para
que os processos se traduzam em realidade na vida prática, e para que se possa
vislumbrar uma sociedade mais democrática, de equiparação de condições de
oportunidades para todos e respeitando as diferenças e os potenciais de cada cidadão.
Diante de um processo complexo de construção da cidadania das pessoas com
deficiências em geral, e enfatizando aquelas com dificuldade de locomoção ou
mobilidade reduzida, no que se refere à acessibilidade não somente ao edifício mas
também à cidade, propõe-se, para reflexão final deste trabalho, uma citação feita há onze
anos, na qual Ubierna (1994) assinala que
Bibliografia
Referências Bibliográficas
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Associates (ed.). Ohio: Special Press, Columbus, 1978.
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Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, consolida as normas de
proteção e dá outras providências.
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discrimina. 2. ed. Brasília: MEC/Secretaria dos Desportos, 1994. 230p.
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Volume 2
São Paulo
2005
AUTORIZO A REPRODUÇÃO E DIVULGAÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE
TRABALHO, POR QUALQUER MEIO CONVENCIONAL OU ELETRÔNICO,
PARA FINS DE ESTUDO E PESQUISA, DESDE QUE CITADA A FONTE.
ASSINATURA:
E-MAIL: zilsa@ufc.br
Sumário
VOLUME 1
EPÍGRAFE
DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
RESUMO
ABSTRACT
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE FOTOS
LISTA DE GRÁFICOS
LISTA DE QUADROS
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
NOTAS INICIAIS
INTRODUÇÃO...................................................................................................................21
BIBLIOGRAFIA
Referências Bibliográficas....................................................................................241
Bibliografia Consultada.........................................................................................248
Sites consultados..................................................................................................250
VOLUME 2
ANEXOS
Anexo A
Quadro 3.1:
Dados antropométricos estáticos
(adulto)
257
1
Quadro 3.1 baseado nos trabalhos de: LOPES, Maria Elisabete; BURJATO Ana Lúcia de Faria Trabalho de pesquisa realizado para a revisão do capítulo de parâmetros
antropométricos da NBR 9050. 2001-2003.
2
GOLDSMITH (1976). Designing for the Disabled. Ambulante homem/mulher 18-60 ( p. 120).
3
CRONEY (1978). Antropometria para diseñadores. Dimensões do corpo humano 5º e 95º percentil (p. 165).
4
DREYFUSS (1955) Designing for People. Medidas humanas (p. 32 – 35).
5
IIDA (1997) Ergonomia: projeto e produção. População alemã (p. 116-117).
258
PANERO & ZELNIK PANERO & ZELNIK (1989) PANERO & ZELNIK (1989) 6 IIDA (1997) 7
(1989) 75 A 79 ANOS ADULTOS 18 A 79 ANOS
18 A 24 ANOS
item Percentis 5 50 95 5 50 95 5 50 95 5 50 95
1. Pessoa em pé
1.1 Estatura Homens 163,3 174,2 185,7 155,7 168,1 179,1 161,5 173,5 184,9 161,5 173,5 184,9
Mulheres 152,4 162,3 172,5 140,5 157,0 164,8 149,9 159,8 170,4 149,9 159,8 170,4
1.2 Altura do nível dos Homens 154,4 174,2
olhos – em pé mulheres 143,0 162,8
1.3 Altura dos ombros Homens
Mulheres
1.4 Altura do cotovelo Homens 104,9 120,1
mulheres 098,0 110,7
1.5 Altura do centro Homens
da mão_braço Mulheres
pendido
1.6 Altura do centro Homens 195,1 224,8
da mão – braço mulheres 185,2 213,4
erguido
1.7 Alcance max. Homens 082,3 097,3
Horizontal mão Mulheres 075,9 092,2
estendida
1.8 Alcance max. Homens
Oblíquo mão p/ mulheres
frente do corpo
1.9 Largura dos Homens 034,4 042,2
quadris Mulheres 035,4 041,6
1.10 Largura dos Homens 044,4 052,9
ombros mulheres 038,6 046,8
6
PANERO & ZELNIK (1989). Las dimensiones humanas en los espacios interiores. Várias fontes (p. 97-100).
7
IIDA (1997) Ergonomia: projeto e produção. População origem: EUA (p. 119).
259
item Percentis 5 50 95 5 50 95 5 50 95 5 50 95
2 Pessoa sentada
2.1 Altura da cabeça - Homens 85,5 92,4 99,3 88,5 99,0 84,9 90,7 96,2
assento Mulheres 78,5 84,5 90,5 85,5 81,2 91,5 80,5 85,7 91,4
2.2 Altura dos olhos - Homens 76,4 86,5 73,9 79,0 84,4
assento mulheres 68,5 74,5 80,5 121,6 69,5 79,6 68,0 73,5 78,5
2.3 Altura dos ombros – Homens 61,7 60,6 69,6 56,1 61,0 65,5
assento Mulheres 50 55,5 61 60,1 54,2 63,1 53,8 58,5 63,1
2.4 Altura do cotovelo – Homens 21,3 24,3 27,3 21,0 29,7 19,3 23,0 28,0
assento mulheres 24,6 19,2 27,1 19,1 23,3 27,8
2.5 Altura da coxa Homens 17,5 20,5 23,6 14,5 19,1 11,7 13,6 15,7
Mulheres 14,5 19,5 10,4 14,9 11,8 14,4 17,3
2.6 Altura do piso ao Homens 52,5 55,8 59,1 52,1 60,3 49,3 53,5 57,4
joelho mulheres 52 56 48,5 46,7 54,3 46,2 50,2 54,2
2.7 Altura poplítea – Homens 45,2 48,2 51,3 40,4 47,8 39,9 44,2 48,0
pessoa sentada Mulheres 43 45,9 37,8 44,2 35,1 39,5 43,4
2.8 Comprimento Homens 32,7 36,2 38,9
antebraço – horiz. ao mulheres 29,2 32,2 36,4
centro da mão
2.9 Comprimento nádega Homens 44,7 48,0 51,3 46,4 55,1 45,2 50,0 55,2
- poplítea Mulheres 46,2 43,7 52,7 42,6 48,4 53,2
2.10 Comprimento nádega Homens 56,3 59,9 63,5 56,4 65,4 55,4 59,9 64,5
- joelho Mulheres 56,8 53,3 62,0 53,0 58,7 63,1
260
8
GOLDSMITH (1976). Designing for the Disabled. Ambulante homem/mulher 18-60 ( p. 120).
9
DREYFUSS (1955) Designing for People. Medidas humanas (p. 32 – 35).
10
PANERO & ZELNIK (1989). Las dimensiones humanas en los espacios interiores. Várias fontes (p. 97-100).
11
IIDA (1997) Ergonomia: projeto e produção. População alemã (p. 116-117)
261
PANERO & ZELNIK PANERO & ZELNIK PANERO & ZELNIK IIDA (1997)
(1989) (1989) (1989)
18 A 24 ANOS 75 A 79 ANOS ADULTOS 18 A 79 ANOS
item Percentis 5 50 95 5 50 95 5 50 95 5 50 95
2 Pessoa sentada
2.1 Altura da cabeça - Homens 84,6 91,2 97,3 80,8 87,1 93,2 84,3 90,7 96,5 84,3 90,7 96,5
assento Mulheres 79,8 85,6 91,2 71,4 81,5 88,4 78,5 84,8 90,7 78,5 84,8 90,7
2.2 Altura dos olhos - Homens
assento mulheres
2.3 Altura dos ombros – Homens
assento Mulheres
2.4 Altura do cotovelo – Homens 19,3 24,4 30,2 16,5 21,8 26,9 18,8 24,1 29,5 18,8 24,1 29,5
assento mulheres 18,3 23,1 27,4 16,3 21,3 25,4 18,0 23,4 27,9 18,0 23,4 27,9
2.5 Altura da coxa Homens 10,9 14,5 17,5 10,4 13,2 16,8 10,9 14,5 17,5 10,9 14,9 17,5
Mulheres 10,4 13,7 17,0 10,1 13,2 16,5 10,4 13,7 17,5 10,4 13,7 17,5
2.6 Altura do piso ao Homens 49,3 54,6 59,4 48,3 52,6 57,7 49,0 54,4 59,4 49,0 54,4 59,4
joelho mulheres 46,0 50,0 54,9 43,9 49,3 53,1 45,5 49,8 54,6 45,5 49,8 54,6
2.7 Altura poplítea – Homens 40,6 44,5 49,8 38,6 42,2 46,7 39,3 43,9 49,0 39,4 43,9 49,0
pessoa sentada Mulheres 36,1 40,9 45,2 34,3 39,6 43,7 35,6 39,9 44,5 35,6 39,9 44,5
2.8 Comprimento Homens
antebraço – horiz. ao mulheres
centro da mão
2.9 Comprimento nádega Homens 44,2 49,0 54,9 43,2 48,0 53,8 43,9 49,0 54,9 43,9 49,5 54,9
– poplítea Mulheres 42,9 47,8 53,6 43,2 47,5 50,8 43,2 48,0 53,3 43,2 48,0 53,5
2.10 Comprimento nádega Homens 54,1 59,2 64,5 53,3 57,4 62,7 54,1 59,2 43,2 48,0 53,8 64
– joelho Mulheres 51,6 56,4 62,5 50,5 56,4 60,7 51,8 56,9 43,2 47,5 50,8 62,5
2.11 Comprimento nádega Homens
até o pé, perna
estendida na Mulheres
horizontal
262
PANERO & ZELNIK PANERO & ZELNIK PANERO & ZELNIK IIDA (1997) 13
12
(1989) (1989) (1989)
18 A 24 ANOS 75 A 79 ANOS ADULTOS 18 A 79 ANOS
2.12 Largura entre Homens 33,3 39,1 49,3 35,6 41,7 49,5 34,8 41,9 50,5 34,8 41,9 50,5
cotovelos - sentada mulheres 29,7 35,1 42,9 33,3 39,9 48,5 31,2 38,4 40,9 31,2 38,4 49,0
2.13 Largura dos ombros – Homens
sentada Mulheres
2.14 Largura dos quadris Homens 30,5 34,3 40,1 30,7 34,5 39,4 31,0 35,6 40,4 31,0 35,6 40,4
mulheres 30,7 35,1 40,4 29,7 35,6 42,7 31,2 36,3 43,4 31,2 36,3 43,4
2.15 Alcance max. Vertical Homens
da mão – sentada mulheres
2.16 Alcance max. Homens
Horizontal da mão – Mulheres
sentada
12
PANERO & ZELNIK (1989). Las dimensiones humanas en los espacios interiores. Várias fontes (p. 97-100).
13
IIDA (1997) Ergonomia: projeto e produção. População origem:EUA (p. 119)
263
INT – Instituto Nacional de INT – Instituto Nacional de IIDA (1997): Iida e BOUERI (1999)
Tecnologia (1988) 14 Tecnologia (1988) Wierzbicki, 1973 – Amostra Dados do IBGE/1975 –20-24
Origem Região V: NE Síntese dos resultados 257 homens e 320 mulheres anos Região NE/Brasil.
de empresa em São Paulo.
item Percentis 5 50 95 5 50 95 5 50 95 5 50 95
1. Pessoa em pé
1.1 Estatura Homens 156,5 166,5 177,5 159,5 170,0 181,0 157,4 169,7 182,0 165,2
Mulheres 147,8 157,3 166,8 154,3
1.2 Altura do nível dos Homens 146,0 157,0 167,0 149,0 159,5 170,0
olhos – em pé mulheres
1.3 Altura dos ombros Homens 129,5 139,0 148,0 131,5 141,0 151,0
Mulheres
1.4 Altura do cotovelo Homens 94,0 102,0 110,0 96,5 104,5 112,0
mulheres
1.5 Altura do centro Homens
da mão_braço Mulheres
pendido
1.6 Altura do centro Homens
da mão – braço mulheres
erguido
1.7 Alcance max. Homens 79,0 85,0 91,0 79,5 85,5 92,0
Horizontal mão Mulheres
estendida
1.8 Alcance max. Homens
Oblíquo mão p/ mulheres
frente do corpo
1.9 Largura dos Homens 29,5 32,5 36,0 29,5 32,4 35,8
quadris Mulheres
1.10 Largura dos Homens
ombros mulheres
14
INSTITUTO NACIONAL DE TECNOLOGIA. Pesquisa Antropométrica e Biomecânica dos Operários da Indústria de Transformação do Rio de Janeiro –RJ. Vol. 1. (1988) .
Dados dos operários de origem da Região Nordeste.
264
Anexo B
Quadro 3.4:
Dados antropométricos estáticos
(meninos e meninas de 6 a 14 anos)
267
Quadro 3.4: Dados Antropométricos Estáticos (Dados de meninos e meninas de 6 a 14 anos de idade)
DIFFRIE
DREYFUSS (1955) 1 ONTÁRIO, Canadá 2
(1977) PANERO & ZELNIK (1989) 3 NT
(1981)
item Idades 6 8 11 14 6 8 10 12 14 6 8 10 11 7
1. Pessoa em pé
1.1 Estatura Menino 114,3 127 144,5 156,2 117 128 139 147,8 163 110,7 120,3 129,3 134,6 122,4
menina 116 128 139 150 159 108,3 119,1 129,5 135,4 -
1.2 Altura do nível Menino 114,3 123,1 134,6 140,9 154,9 113,0
dos olhos – em menina 114,3 123,1 134,6 143,5 152,4
pé
1.3 Altura dos Menino 93,9 104,1 117,6 125,7 97,0
ombros menina
1.4 Altura do Menino 72,0
cotovelo menina
1.5 Altura do centro Menino
da mão_braço menina
pendido
1.6 Altura do centro Menino
da mão – braço menina
erguido
1.7 Alcance max. Menino
Horizontal mão menina
estendida
1.8 Alcance max. Menino 125,7 139,7 152,4 165,1 180,3 122,0
Oblíquo mão p/ menina 125,7 139,7 152,4 166,3 176,5
frente do corpo
1.9 Largura dos Menino 21,3 23,1 26,1 29,4
quadris menina
1.10 Largura dos Menino 26,1 28,4 29,2 35,5
ombros menina
1
DREYFUSS (1955) Designing for People. Medidas humanas: crianças de 6,8,11,14 anos (p. 34 – 35).
2
ONTÁRIO, Canadá. Ministry of Education. Designing Schools for the Physically Handicapped. Tradução de Maria Eliane Moraes de Rose. Rio de Janeiro:
MEC/CEBRACE, 1977.
3
PANERO & ZELNIK (1989) Medidas de crianças de 6,8,10,11 anos 5° percentil (p. 106-110).
268
Quadro 3.4: Dados Antropométricos Estáticos (Dados de meninos e meninas de 6 a 14 anos de idade)
item Idade 6 7 8 9 10 11 12 13 14 7
1. Pessoa em pé
1.1 Estatura Menino 107 114,0 118,0 122,5 129,0 132,5 136,0 140,0 148,0 122,4
menina 107 112,5 118,5 122,0 127,0 131,0 137,0 143,0 148,0 -
1.2 Altura do nível dos Menino 95,0 102,0 107,0 100,5 118,0 121,5 124,5 128,5 136,0 113,0
olhos – em pé menina 93,5 99,5 107,0 110,5 115,5 119,5 125,5 131,5 136,5
1.3 Altura dos ombros Menino 84,5 88,5 93,0 96,3 102,5 106,0 109,5 113,0 120,5 97,0
menina 82,5 87,0 93,0 95,5 101,5 105,0 110,0 114,5 119,0
1.4 Altura do cotovelo Menino 63,5 68,0 70,5 74,0 77,0 79,5 84,0 87,0 91,5 72,0
menina 62,5 66,5 70,5 72,0 76,5 80,0 84,0 87,5 90,0
1.5 Altura do centro da Menino 42,5 46,0 48,0 50,5 54,0 56,0 58,0 60,0 63,0
mão_braço pendido menina 43,0 46,5 49,5 53,0 55,5 57,5 59,0 60,5 64,0
1.6 Altura do centro da Menino 123,5 135,0 142,5 147,5 154,0 157,5 165,5 172,0 182,5
mão – braço erguido menina 125,5 132,5 140,5 146,0 154,0 157,5 165,0 170,0 176,5
1.7 Alcance max. Menino 43,5 47,0 47,5 49,5 52,5 53,5 55,0 57,5 61,,5
Horizontal mão menina 43,5 45,5 47,5 48,5 52,0 53,0 55,0 57,5 59,5
estendida
1.8 Alcance max. Menino 122,0
Oblíquo mão p/ menina
frente do corpo
1.9 Largura dos quadris Menino 18,0 19,0 20,0 20,5 21,5 22,0 23,0 24,5 26,0
menina 19,0 19,5 20,5 21,0 21,5 22,5 23,5 26,5 28,5
1.10 Largura dos ombros Menino 24,5 26,5 27,5 28,0 29,0 30,0 31,5 32,5 34,5
menina 25,0 25,5 27,0 28,5 28,0 28,5 30,5 32,5 34,5
4
PHEASANT, Stephen. Bodyspace: anthropometric, ergonomics and design. London: Taylor & Francis, 1986. p. 93-101.
269
Quadro 3.4: Dados Antropométricos Estáticos (Dados de meninos e meninas de 6 a 14 anos de idade)
DREYFUSS (1955) ONTÁRIO, Canadá (1977) PANERO & ZELNIK (1989) DIFFRIENT
(1981)
ite idades 6 8 11 14 6 8 10 12 14 6 8 10 11 7
m
2 Pessoa sentada (cm)
2.1 Altura da cabeça - Menino 64,0 68,0 73,9 82,0 64,5 69,5 74,5 78,5 85 60,2 64,5 67,4 70,1 69,0
assento menina 63,5 69,0 74,5 79,5 83,5 58,8 63,1 67,8 69,7
2.2 Altura dos olhos - Menino 53,3 57,1 63,5 73,6 54 58,5 63,5 68 74 59,0
assento menina 53,5 59,0 64,0 69,0 73,0
2.3 Altura dos ombros – Menino 43,0
assento menina
2.4 Altura do cotovelo – Menino 16,0
assento menina
2.5 Altura da coxa Menino 7,4 8,3 9,0 9,3 12,0
menina 7,4 8,2 9,0 9,4
2.6 Altura do joelho ao Menino 34,5 39,3 43,9 47,2 35,5 39,5 43 46,5 51,5 32,9 36,3 39,7 41,7 38,0
piso menina 35,5 39,5 43,0 46,5 50,0 32,4 36,3 39,6 42,1
2.7 Altura poplítea – Menino 27,9 31,7 35,5 38,1 29,5 32,5 35,5 38,5 42,0 26,3 29,2 32,2 33,7 28,5
pessoa sentada menina 29,0 32,5 35,0 38,0 40,5 26,0 29,1 31,8 33,3
2.8 Comp. antebraço Menino 34,0
horiz. Ponta dedos menina
2.9 Comprimento nádega Menino 28,6 32,3 35,3 36,9 31,0
- poplítea menina 28,8 32,7 35,8 38,1
2.1 Comprimento nádega Menino 36,5 41,0 45,0 49,0 54,5 31,5 35,7 39,8 42,2 40,0
0 - joelho menina 37,0 42,0 46,0 50,5 54,0 32,2 37,1 40,5 43,7
2.1 Comp. nádega ao pé, Menino
1 perna estendida menina
horiz.
2.1 Largura entre Menino 21,7 23,1 23,5 25,6
2 cotovelos - sentada menina 21,0 21,4 23,4 24,5
2.1 Largura dos Menino
3 ombros – sentada menina
270
5 DIFFRIENT
DREYFUSS (1955) ONTÁRIO, Canadá (1977) PANERO & ZELNIK (1989)
(1981)
item idades 6 8 11 14 6 8 10 12 14 6 8 10 11 7
2.14 Largura dos quadris Menino 18,1 19,6 21,1 22,1
menina 18,1 19,7 21,3 22,3
2.15 Alcance Vert. da Menino 73,1 82,0 87,1 94,9 102,6 70,0
mão braço oblíquo menina 72,3 81,5 87,1 95,7 101,0
2.16 Alcance max. Horiz. Menino
da mão – sentada menina
5
ONTÁRIO, Canadá. Ministry of Education. Designing Schools for the Physically Handicapped. Tradução de Maria Eliane Moraes de Rose. Rio de Janeiro:
MEC/CEBRACE, 1977.
271
Quadro 3.4: Dados Antropométricos Estáticos (Dados de meninos e meninas de 6 a 14 anos de idade)
item idades 6 7 8 9 10 11 12 13 14 7
2 Pessoa sentada (cm)
2.1 Altura da cabeça - Menino 58,5 61,5 63,0 65,0 67,0 68,5 70,0 71,0 75,0 69,0
assento menina 58,5 61,0 64,0 64,5 66,5 68,0 70,0 74,0 77,0
2.2 Altura dos olhos - Menino 47,5 50,5 52,0 53,0 55,0 57,5 59,0 60,5 64,0 59,0
assento menina 47,0 50,0 52,5 54,0 55,5 57,0 60,0 63,0 66,0
2.3 Altura dos ombros – Menino 34,0 36,0 38,0 39,0 41,0 42,5 44,0 45,0 47,0 43,0
assento menina 33,5 35,0 37,0 38,5 40,0 41,5 43,5 45,5 47,0
2.4 Altura do cotovelo – Menino 13,0 14,0 14,5 15,0 16,0 16,0 16,0 50,5 52,0 16,0
assento menina 12,5 14,0 14,5 14,0 15,0 15,5 15,5 50,5 52,0
2.5 Altura da coxa Menino 12,0
menina
2.6 Altura do joelho ao Menino 32,0 34,0 36,0 37,5 39,5 42,0 43,0 44,0 46,5 38,0
piso menina 32,0 33,5 35,5 37,5 39,5 40,5 42,0 44,0 45,0
2.7 Altura poplítea – Menino 26,0 28,5 29,5 30,0 33,0 33,0 35,0 35,5 38,0 28,5
pessoa sentada menina 26,5 27,5 29,5 30,0 32,5 33,5 34,5 35,0 35,5
2.8 Comp. antebraço Menino 27,5 29,5 31,0 32,0 33,5 35,0 36,0 37,0 40,0 34,0
horiz. Ponta dedos menina 27,5 29,0 30,5 31,0 33,0 34,0 35,5 37,5 38,5
2.9 Comprimento nádega Menino 27,0 28,0 30,5 32,5 34,0 34,5 37,5 37,5 40,5 31,0
- poplítea menina 27,5 29,0 31,0 33,0 35,0 36,5 38,0 40,0 41,5
2.10 Comprimento nádega Menino 33,0 35,5 37,5 39,5 41,5 43,5 44,5 46,5 49,5 40,0
- joelho menina 33,0 35,5 37,5 39,5 41,5 43,0 45,0 48,0 49,5
2.11 Comp. nádega ao pé, Menino
perna estendida horiz. menina
2.12 Largura entre Menino
cotovelos - sentadamenina
2.13 Largura dos ombros Menino 24,5 26,5 27,5 28,0 29,0 30,0 31,5 32,5 34,5
– sentada menina 25,0 25,5 27,0 28,5 28,0 28,5 30,5 32,5 34,5
2.14 Largura dos quadris Menino
menina
272
item idades 6 7 8 9 10 11 12 13 14 7
2.15 Alcance Vert. da Menino 72,0 77,0 80,5 83,0 87,0 89,5 92,5 95,5 101,5 70,0
mão braço oblíquo menina 70,5 74,5 78,5 81,5 85,0 90,0 92,5 94,5 98,0
2.16 Alcance max. Horiz. Menino 54,5 59,0 61,0 63,0 66,5 68,5 71,0 73,0 77,5
da mão – sentada menina 52,5 57,0 60,0 61,5 64,5 66,0 68,5 72,0 75,5
273
Anexo C
Quadro 3.6:
Dimensões de cadeira de rodas manual
levantamento de modelos existentes no
mercado nacional
Quadro 3.7:
Dimensões de cadeira de rodas motorizada
levantamento de modelos existentes no
mercado nacional
274
Quadro 3.6 1
Dimensões de Cadeira de rodas manuais –
levantamento de modelos existentes no mercado nacional
1
Quadros 3.6 e 3.7 baseados nos trabalhos de:
LOPES, Maria Elisabete; BURJATO, Ana Lúcia de Faria. Trabalho de pesquisa realizado para a
revisão do capítulo de parâmetros antropométricos da NBR 9050. 2001-2003.
275
Fá Modelo a b c d e f g h i j l m n (KG)
bri (cm) usuá
ca rio
*A cadeira CD11- (cadeira dobrável) presta-se exclusivamente para pessoas que não
dispõem de condições físicas para acionar a cadeira. Sistema de rodas diferente.
** Cadeira Especial adequada a tetraplégicos que eventualmente são acometidos de
espasmos musculares.
Quadro 3.7
Anexo D
Parâmetros de alcance manual
adulto e criança
277
Quadro D.1
Conjunto mesa/cadeira – medidas básicas
Conjunto mesa/cadeira – medidas básicas
Tamanho Altura criança H – altura mesa (m) H – altura cadeira (m)
1º Grau 1 Até 1,40 O,58 O,32
2 1,41, a 1,60 0,66 0,38
3 Acima de 1,60 0,72 0,42
Fonte: Manual de Elaboração de Projetos IBAM/CPU/SMU, 1996
1
Manual de Elaboração de Projetos de Edifícios Escolares na Cidade do Rio de Janeiro.
IBAM/CPU/SMU (1996).
284
Anexo E
Requisitos espaciais
requeridos para acessibilidade de
usuários de cadeira de rodas
285
1. Circulação
1
Os desenhos foram elaborados a partir dos dados das referências bibliográficas do Quadro E.2.
286
ao item (A3), a NBR 9050 contempla o intervalo de 120 a 150cm que abrange todas as
outras referências.
1.1. Passagem
Figura E.2: Passagem por porta e objetos (ver medidas no Quadro E.2)
Fonte: Pesquisa bibliográfica (ver nota de rodapé nº 1)
Giro de 360°
Figura E.4: Área de manobra (ver medidas no Quadro E.2)
Fonte: Pesquisa bibliográfica (ver nota de rodapé nº 1)
288
1.4.1. Rampas
que se verifica que para conforto de quem se desloca na rampa, a atual medida da norma
revisada (2004) é mais adequada.
As rampas devem dispor de corrimão com dupla altura (0,70m e 0,92m) de ambos
os lados.
1.4.2. Escadas
As escadas, quando seguras, são preferidas pela maioria das pessoas, mesmo as
que têm dificuldade de locomoção que não são usuárias de cadeira de rodas. Para maior
segurança e garantia do fluxo de pessoas na circulação, os degraus de início e final da
escada devem estar 0,30m da faixa de circulação adjacente, como se vê no item “L” do
Quadro E.2.
Figura E.7: Desenho Escada: medidas levantadas (ver medidas no Quadro E.2)
Fonte: Pesquisa bibliográfica (ver nota de rodapé nº 1)
Building Code com intervalo entre 3,1 a 5cm. No item (M2), o dado da NBR9050
apresentou-se na média (4cm) dos demais, que variam de 3,8 a 5,1cm.
Escada sem bocel escada com bocel escada com espelho vazado
Figura E.9: Desenho de degraus
Fonte: Pesquisa bibliográfica (ver nota de rodapé nº 1)
• Elevador
• Plataforma Vertical
2. Área de transferência
Figura E.12: Áreas de transferência - (banheiro sem lavatório ver dimensões no Quadro E.2)
Fonte: Pesquisa bibliográfica (ver nota de rodapé nº1)
3. Área de aproximação
Para que o usuário de cadeira de rodas tenha alcance nas diversas atividades da
vida cotidiana como trabalhar numa mesa, atender um telefone, usar uma pia, é preciso
que se tenha previsto uma área sob estas superfícies para que a cadeira de rodas possa
aproximar-se o suficiente para possibilitar que a pessoa alcance o necessário para
realização da atividade.
Figura E.13: Área de aproximação e alcance visual (Ver dimensões no Quadro E.2)
Fonte: Pesquisa bibliográfica (ver nota de rodapé nº 1)
295
3.2. Equipamentos:
• Bebedouro
O bebedouro pode ter aproximação frontal e lateral. Nem todas as pessoas com
deficiência locomotora conseguem se movimentar para alcançar o bebedouro pela lateral.
Figura E.14: Bebedouro com Área de Aproximação e bebedouro com alcance lateral - (Ver Quadro E.2)
Fonte: Pesquisa bibliográfica (ver nota de rodapé nº 1)
• Telefone público
5. Sinalização
Quadro E.2
Parâmetros Espaciais requeridos pelo usuário de Cadeira de Rodas – Espaços utilizados por pessoa (adulta)
Dimen- GOLDSMITH PANERO & AINO (1978) CEBRACE/ CALIFORNIA ADA NBR 9050/
sões (1976) ZELNIK MEC BUILDING (1993) 2004
(cm) (1989) (1977) CODE (1989)
A0 - 76,2 x121,9 - - 76,2 x 121,9 76,2x121,9 80 X 120
A1 90 91,4 - 91,5 111,7 91,5 90,0
A2 - 137,2 - - 122 120 – 150
A3 180 152,4 152,5 152,0 152,4 167,6 150 – 180
A4 - 167,7 - - - -
B 80-90-100 81,3 81,5 81,0 81,2 81,5 80,0
C 80 91,4 81,5 - 81,2 81,5 80,0
D 30 50,8-61 - 30,5 45,7- 60,9 42,0 60,0
E 150,0 - 152,5 152,0 106,6 203,0 150,0
F1 90 - 140,0 111,7 91,5 90,0
F2 152,4 152,5 200,0
G 180 - - 157,5 152,4 150,0
H 140 137,2 137,0 140,0 - 120,0
I1 150 160 160,0 157,5 152,4 152,5 150,0
I2 170 182,8 183,0 - - -
J1 100 83,8- 86,4 81,5 - 106,0 86,5-96,5 92,0
J2 85 76,2-86,4 81,5 71,0 81,2 - 70,0
K - - 71,0 - 76,2 - -
L 30 30,5-45,7 30,0 - 30,4 30,0 30,0
M1 3,5 3,8 4,0 - 3,1-5,0 32-38 3,5-4,5
M2 5,0 5,1 - - 3,8 38 4,0
N 110,0 - 129,5 - 129,5 129,1 140,0
O 140,0 - 129,5 - - 137,0 172,5
P1 190 182,9 - - 198,1 174,5 170,0
P2 170 - - -- - 174,5 170,0
P3 180 182,9 152,5 - 157,4 142,2 170,0
Q1 80 106,7 91,5 - 81,2 91,5 97,0
Q2 150 - 152,5 - - 122,0 150,0
Q3 140 167,6 - - - 152,4 150,0
Q4 - - - 81,28 - 80,0
R1 - - - - - - -
R2 40-45 45,7 46,0 46,0 39,3-48,2 45,2 40,0
S 50 45,7 46,0 - -- 43,0 50,0
T 35 - - 25,5 - 20,3 25,0
U1 - 76,2 76,0 66,0 - 68,5 73,0
U2 75 86,4 87,0 81,0 - 86,3 78,0 -80,0
U3 - 101,6 - - - 101,6 90,0-10,0
V1 75 - - - - - 37,0
V2 106 - - - - - 115,0
V3 135 - - - - - 152,0
W1 90 - 87,0 - 68,5 73,0
W2 - - - 91,5 90,0
W3 - 76,2 - - -
X 35-40 20,3 (min) - - 45,7 43,0-48,5 50,0
Y1 - - 137,0 - 137,1 137,0 -
Y2 90,0-100,0 121,9 - 122,0 121,9 - 120,0
Fonte: Dados compilados pela autora a partir de: Goldsmith (1976); Panero e Zelnik (1989); Aino (1978);
CEBRACE/MEC (1977); CALIFORNIA BUILDING CODE (1989); ADA (1993); NBR 9050/2004
301
Anexo F
Resultado do Levantamento de campo:
20 fichas com análise das condições de
acessibilidade das escolas públicas
municipais de ensino fundamental
construídas no período de
1990-2003 em Fortaleza;
Roteiro de Vistoria Técnica
302
1. IDENTIFICAÇÃO
CENTRO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E SAÚDE (CMES) FRANCISCO DOMINGOS DA SILVA
Tipologia: Projeto: (?) Projeto SER I
Oceno Atlântico
CA IS DO
PO RTO
CO NJ.
1993
SÃO
JOSE SA PIR ANG A/ C OI TÉ
BO M A
J RDI M SA BIA GUA BA
M ANO EL
SÁ TIR O
PAR QU E
SI QUEI RA O I RACE MA
IH
N
DEZ CA MBE BA ALA GAD IÇ O
NIN PAS SARÉ NO VO
CA
SA
RO NT
SER VI
Localização:
SA A BA RRO SO
PR ES. M OND UBI M CU RI Ó
VAR GAS
M ESSE JANA LAG OA RE DON DA
SER V GU AJER Ú
PR EFEI TO JOS ÉWALTE R
Maracanaú
Av. Presidente Castelo Branco, nº 4707 – Bairro da Barra JAN GUR USS U
AN CUR I
PAU PIN A
CO AÇU
CMES
MODELO 12 SALAS
2. DADOS FUNCIONAIS
A Escola : n.º alunos: 1.895 Funcionamento: 3 turnos
turno manhã tarde noite
n.º alunos 687 699 509
Modalidade Educação Educação 5ª a 8ª séries.
de ensino/ Infantil, infantil, Educação de
Níveis Fundamental: 1ª Fundamental: 1ª Jovens e adultos -
a 8ª série a 8ª série EJA
Nº de professores: 55 Nº de funcionários: 20
Foto F.1: Secretaria Foto F.2: Hall/ sala Foto F.3: Diretoria
Fonte: Foto da autora 1 professores
Foto F.4: Circulação salas Foto F.5: Sala ampliada Foto F.6: Sala
ampliadas ampliada/biblioteca
1
Todas as fotos apresentadas nas 20 fichas de escolas visitadas são da autora da pesquisa.
304
Foto F.7: Entrada da escola Foto F.8: Estacionamento/entrada Foto F.9: Acesso pátio
Foto F.10: Entrada da escola com Foto F.11: Detalhe rampa Foto F.12: Pátio coberto
rampa
Foto F.13: Entorno da quadra esportiva Foto F.14: Circulação de acesso à quadra
Foto F.17: Bebedouro Foto F.18: Telefone público Foto F.19: Refeitório
4.6. Sanitários
Localização próxima ao pátio central.
A área do interior do banheiro é suficiente para manobra, contudo a porta não
tem largura adequada para passagem de cadeira de rodas, nem tem box
adaptado.
O lavatório de coluna é inadequado a aproximação da cadeira de rodas.
O comando da torneira não é de alavanca, e sim de giro.
A porta do banheiro das crianças menores também não tem largura para
passagem de uma cadeira de rodas, bem como seu interior não é adaptado.
306
Foto F.22: Circulação Foto F.23: Circulação de Foto F.24: Sala de aula
administração entrada
4.9. Dispositivos
• Todos os comandos de energia (tomada, interruptor) têm altura de 90cm ou
1,00m, estão de acordo com as normas.
5. Observações:
De um modo geral a escola apresenta muitos pontos críticos em relação à
acessibilidade para pessoas deficientes de locomoção. Embora tenham sido feitas
adaptações, estas não estão de acordo com as recomendações da NBR9050.
A planta baixa atualizada da escola, bem como a implantação no terreno, estão
representadas a seguir.
310
1. IDENTIFICAÇÃO
CENTRO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E SAÚDE (CMES) JOSÉ REBOUÇAS MACAMBIRA
Tipologia: Projeto: (?) Projeto SER I
Oc eno Atlântico
CMES Ampliação:
CA IS DO
PO RTO
SER II
Regional I Caucaia
AUTRAN
ANTÔN IO
BEZERR A
CO NJ.
CEA RÁ I
AE ROLÂ NDI A
SER IV
Inauguração:
BO M SUCES SO JAR DIM
DA S ED SON Q UEI RO Z
OL IVE IRA S
GRAN JA
GR ANJA LISBO A PORTU GAL
SÃO
1993
JOSE SA PIR ANG A/ C OI TÉ
BO M A
J RDI M SA BIA GUA BA
M ANO EL
SÁ TIR O
SI QUEI RA PAR QU E
O I RACE MA
INH
DEZ PAS SARÉ CA MBE BA ALA GAD IÇ O
NIN NO VO
CA
SA
SER VI
Localização:
RO NT
SA A BA RRO SO
PR ES. M OND UBI M CU RI Ó
VAR GAS
M ESSE JANA LAG OA RE DON DA
SER V GU AJER Ú
PR EFEI TO JOS ÉWALTE R
PE DRAS
MODELO 12 SALAS
PRÉ-MOLDADA
MODELO DIFERENC
MODELO PADRÃO
2. DADOS FUNCIONAIS
A Escola : n.º alunos: 1.483 Funcionamento: 3 turnos
turno manhã tarde noite
n.º alunos 493 529 461
Modalidade Educação Educação 5ª a 8ª séries.
de ensino/ Infantil, infantil, Educação de
Níveis Fundamental: 1ª Fundamental: 1ª Jovens e adultos -
a 8ª série a 8ª série EJA
Nº de professores: 48 Nº de funcionários: 20
Foto F.25: Vista entrada escola Foto F.26: Vista entrada escola
Foto F.27: Sala Foto F.28: Sala ampliada Foto F.29: Sala
ampliada/biblioteca (pav. superior) ampliada/informática
Foto F.30: Entrada da Foto F.31: Estacionamento/ Foto F.32: Acesso hall
escola / desnível entrada da escola entrada/rampa
Foto F.33: Rampa acesso ao pátio Foto F.34: Detalhe desnível Foto F.35: Desnível na
rampa entrada da quadra
Sala de aula – acessível, sem desnível, largura de porta adequada, circulação interna
nas salas existentes é reduzida pelo grande número de carteiras, nas salas novas a
circulação é melhor porque são poucas carteiras.
Secretaria – acessível. A posição dos armários não possibilita circulação da
cadeira de rodas.
Sala de professores – acessível.
Biblioteca – inacessível. Único acesso através de escada, embora tenha amplo
espaço interno.
Refeitório – acessível na entrada.
313
Foto F.39: Bebedouro Foto F.40: Bebedouro Foto F.41: Telefone público
embutido industrial
314
4.6. Sanitários
4.7. Portas
As portas de todas as salas (salas de aula, biblioteca, refeitório, cozinha,
secretaria, diretoria) têm largura mínima 80cm, estão portanto adequadas ao
acesso de cadeira de rodas.
As maçanetas das portas são do tipo alavanca, de altura adequada.
Observou-se o fato de que as alavancas facilmente são quebradas pelo
manuseio das crianças, sendo substituídas por maçanetas tipo bola, por
serem mais resistentes, porém não recomendadas pelas normas para
deficientes físicos, por serem de manuseio menos facilitado.
Observou-se que, por questões de controle de saída dos alunos da sala de
aula, de melhores condições de ventilação e segurança, o diretor da escola
colocou grades nas portas das salas de aula e em outras salas (depósito da
merenda escolar, secretaria) por questão de segurança.
Inexistência de visor e de revestimento resistente a impacto na extremidade
inferior (40cm do piso) como propõe a NBR 9050.
315
Foto F.46: Portas com grades Foto F.47: Portas com grades
4.8. Circulação
A circulação vertical de acesso à biblioteca é feita somente pela escada,
inacessível a cadeira de rodas. Embora o espaço interno seja suficiente para
circulação de cadeira de rodas.
A circulação interna entre o setor administrativo e as salas de educação
infantil é ampla e tem pavimentação do tipo piso industrializado não
escorregadio.
Circulação interna das salas é prejudicada pela quantidade de carteiras na
sala de aula. Nas salas do pavimento superior ainda é pequeno o número de
carteiras.
Foto F.48: Circulação administração Foto F.49: Circulação das salas de aula Foto F.50: Circulação com
rampa
4.9. Dispositivos
• Todos os comandos de energia (tomada, interruptor) têm altura de 90cm ou
1,00m, estão de acordo com as normas.
5. Observações:
De um modo geral a escola apresenta muitos pontos críticos em relação à
acessibilidade para pessoas deficientes de locomoção. Embora tenham sido feitas
adaptações, estas não estão de acordo com as recomendações da NBR9050.
1. IDENTIFICAÇÃO
CENTRO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E SAÚDE (CMES) AIDA SANTOS E SILVA
Tipologia: Projeto: (?) Projeto SER I
Oceno Atlântico
CA IS DO
PO RTO
S. J. TA UAPE
C. 2000
DU NA S
PR AIA DO
FU TURO I I
CO NJ.
16/julho/1992
SÃO
JOSE SA PIR ANG A/ C OI TÉ
BO M A
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M ANO EL
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SI QUEI RA O I RACE MA
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DEZ PAS SARÉ CA MBE BA ALA GAD IÇ O
NIN NO VO
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SA
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SER VI
Localização:
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PR ES. M OND UBI M CU RI Ó
VAR GAS
M ESSE JANA LAG OA RE DON DA
SER V GU AJER Ú
PR EFEI TO JOS ÉWALTE R
Maracanaú
cidade PE DRAS
PRÉ-MOLDADA
MODELO DIFERENCIAD
MODELO PADRÃO CEA
2. DADOS FUNCIONAIS
A Escola : n.º alunos: 1.129 Funcionamento: 3
turnos
turno manhã tarde noite
n.º alunos 411 437 281
Modalidade de Educação Infantil, Educação infantil, 5ª a 8ª séries.
ensino/ Níveis 1ª a 8ª série 1ª a 8ª série EJA
Nº de professores: 44 Nº de funcionários: 20
Foto F.54: Sala de aula/ área ampliada Foto F.55: Escovódromo na Circulação
Foto F.56:Entrada Foto F.57: Entrada de alunos/rampa Foto F.58: Acesso à quadra
alunos/ rampa
Foto F.59:Área livre Foto F.60:: Pátio coberto/ iluminação Foto F.61: Quadra esportiva/sem
reduzida precária rampa de acesso
Bebedouros são do tipo industrializados, com altura não adequada para crianças
menores nem usuários de cadeira de rodas;
Telefone público convencional com altura dos comandos incompatível com
alcance de usuário em cadeira de rodas;
Considerando mesas e bancos fixos como equipamentos do refeitório, estes não
são acessíveis. Não existe espaço de aproximação para a cadeira de rodas;
A sala de escovação parece ter sido um programa implantado na maioria das
escolas municipais, é tanto que se observa não fazer parte do projeto original
das escolas tipo CMES inauguradas entre 1992/94. É uma ampliação que se
verifica nestas escolas com o mesmo padrão.
Observou-se nesta escola que, apesar de atender alunos na educação infantil, a
escola não dispõe de parque infantil.
Foto F.62: Telefone público Foto F.63: Escovódromo Foto F.64: Refeitório
4.6. Sanitários
1. IDENTIFICAÇÃO
CENTRO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E SAÚDE (CMES) FREI TITO DE ALENCAR
Tipologia: Projeto: (?) Projeto SER I
Oceno Atlântico
CA IS DO
PO RTO
S. J. TA UAPE
C. 2000
DU NA S
PR AIA DO
FU TURO I I
CO NJ.
1994
SÃO
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M ANO EL
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SER VI
Localização:
SA A BA RRO SO
PR ES. M OND UBI M CU RI Ó
VAR GAS
M ESSE JANA LAG OA RE DON DA
SER V GU AJER Ú
PR EFEI TO JOS ÉWALTE R
Maracanaú
2. DADOS FUNCIONAIS
A Escola : n.º alunos: 1.775 Funcionamento: 3 turnos
turno manhã tarde noite
n.º alunos 618 729 428
Modalidade Educação Educação 5ª a 8ª séries.
de ensino/ Infantil, infantil, Educação de
Níveis Fundamental: 1ª Fundamental: 1ª Jovens e adultos -
a 8ª série a 8ª série EJA
Nº de professores: 59 Nº de funcionários: 20
4.6. Sanitários
4.9. Dispositivos
5. Observações:
1. IDENTIFICAÇÃO
CENTRO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E SAÚDE PROFESSOR JOSÉ SOBREIRA AMORIM
Tipologia: Projeto: (?) Projeto Ampliação: SER I
Oceno Atlântic o
CA IS DO
PO RTO
CMES Caucaia
ANTÔN IO
BEZERR A
SER III
SER II
Oc eno Atlântico
AUTRAN
CO NJ.
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1993
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Localização:
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M OND UBI M CU RI Ó
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PE DRAS
PAU PIN A CMES
MODELO 12 SALA
PRÉ-MOLDADA
MODELO DIFEREN
MODELO PADRÃO
Figura F. 5: Localização da
escola
Mapa de Fortaleza – PMF, 2004
Área construída: 1.180m² Modalidade de Ensino:
Área ampliada: ------ Ensino Fundamental de 1ª a 8ª série:
Área const. total: 1.180m² Educação Infantil; Educação de Jovens e
Área terreno: 3.650m² adultos – EJA
2. DADOS FUNCIONAIS
A Escola : n.º alunos: 956 Funcionamento: 3 turnos
turno manhã tarde noite
n.º alunos 335 345 276
Modalidade de Educação Educação 5ª a 8ª séries.
ensino/ Níveis Infantil, infantil, Educação de
Fundamental: 1ª Fundamental: 1ª Jovens e adultos -
a 8ª série a 8ª série EJA
Nº de professores: 28 Nº de funcionários: 16
• Similar Ficha nº 1.
Foto F.81: Hall Administração Foto F.82: Pátio coberto Foto F.83: Circulação externa
Foto F.86: Entrada da escola Foto F.87: Estacionamento/entrada Foto F.88: Acesso pátio
Foto F.89: Entrada da escola Foto F.90: Detalhe rampa acesso Foto F.91: Desnível no pátio
Passarela com rampa ao hall/ sem corrimão
Foto F.92: Entorno da quadra esportiva Foto F.93: Circulação de acesso à quadra
Foto F.94: Acesso à sala de aula Foto F.95: Acesso biblioteca Foto F.96: Acesso Secretaria
Foto F.97: Carteira escolar Foto F.98: Sala de aula Foto F.99: Sala educação infantil
Foto F.100: Bebedouro Foto F.101: Telefone público Foto F.102: Refeitório
336
Foto F.105: Banheiro feminino Foto F.106: Banheiro Foto F.107: mictório coletivo
feminino /depósito
4.7. Portas
4.8. Circulação
1. IDENTIFICAÇÃO
CENTRO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E SAÚDE PROFESSOR LUIZ RECAMONDE CAPELO
Tipologia: Projeto: (?) Projeto SER I
Oceno Atlântico
CA IS DO
PO RTO
CO NJ.
1992
SÃO
JOSE SA PIR ANG A/ C OI TÉ
BO M A
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SER VI
Localização:
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PR ES. M OND UBI M CU RI Ó
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Maracanaú
rua Maria Quintela, nº 816, no Bairro do Bom Sucesso, na JAN GUR USS U
AN CUR I
PAU PIN A
CO AÇU
CMES
MODELO 12 SALAS
2. DADOS FUNCIONAIS
A Escola : n.º alunos: 923 Funcionamento: 3
turnos
turno manhã tarde noite
n.º alunos 320 295 308
Modalidade Educação Educação 5ª a 8ª séries.
de ensino/ Infantil, infantil, Educação de
Níveis Fundamental: 1ª Fundamental: 1ª Jovens e adultos -
a 8ª série a 8ª série EJA
Nº de professores:47 Nº de funcionários: 20
Foto F.110: Pátio coberto Foto F.111: Hall - sala Foto F.112: Entrada da
professores escola
Foto F.113: Sala nova/ Foto F.114: Sala ampliada Foto F.115: Cozinha ampliada
professores (térreo)
342
Foto F.122: Sala de aula Foto F.123: Biblioteca Foto F.124: Diretoria
Foto F.125: Bebedouro Foto F.126: Refeitório Foto F.127: Telefone público
344
4.6. Sanitários
Localização próxima ao pátio central.
A área do interior do banheiro é suficiente para manobra, contudo a porta não
tem largura adequada para passagem de cadeira de rodas, nem tem box
adaptado.
O lavatório de coluna, tem altura mas a coluna impede a aproximação da
cadeira de rodas.
O comando da torneira não é de alavanca, e sim de giro.
4.8. Circulação
Foto F.130: Circulação/ escada acesso quadra Foto F.131: Circulação escada/rampa
4.9. Dispositivos
• Todos os comandos de energia (tomada, interruptor) têm altura de 90cm ou
1,00m, estão de acordo com as normas.
5. Observações:
De um modo geral a escola apresenta muitos pontos críticos em relação à
acessibilidade para pessoas deficientes de locomoção. Embora tenham sido feitas
adaptações, estas não estão de acordo com as recomendações da NBR9050.
1. IDENTIFICAÇÃO
CENTRO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E SAÚDE PROF. JOSÉ VALDEVINO DE CARVALHO
Tipologia: Projeto: (?) Projeto SER I
Oceno Atlântico
CA IS DO
PO RTO
CO NJ.
1992
SÃO
JOSE SA PIR ANG A/ C OI TÉ
BO M A
J RDI M SA BIA GUA BA
M ANO EL
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SI QUEI RA O I RACE MA
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DEZ CA MBE BA ALA GAD IÇ O
NIN PAS SARÉ NO VO
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Localização:
SA A BA RRO SO
PR ES. M OND UBI M CU RI Ó
VAR GAS
M ESSE JANA LAG OA RE DON DA
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Maracanaú
Guará s/n, no Bairro Itaoca, na Regional IV, zona centro-sul JAN GUR USS U
AN CUR I
PAU PIN A
CO AÇU
CMES
MODELO 12 SALAS
2. DADOS FUNCIONAIS
A Escola : n.º alunos: 828 Funcionamento: 3
turnos
turno manhã tarde noite
n.º alunos 330 329 169
Modalidade Educação Educação 5ª a 8ª séries.
de ensino/ Infantil, infantil, Educação de
Níveis Fundamental: 1ª Fundamental: 1ª Jovens e adultos -
a 8ª série a 8ª série EJA
Nº de professores:35 Nº de funcionários: 21
Foto F.132: Pátio coberto Foto F.133: Secretaria Foto F.134: Setor administrativo
Foto F.135: Laboratório de Foto F.136: Sala ampliada Foto F.137: Sala de Apoio
informática (térreo) Pedagógico
Foto F.140: Entrada Foto F.141: Pátio Educação infantil Foto F.142: Pátio aberto
escola/rampa pavimentado
Foto F.145: Bebedouro Foto F.146: Telefone público Foto F.147: Refeitório
4.6. Sanitários
Foto F.148: Escovódromo Foto F.149: Pia de coluna Foto F.150: Mictório
352
4.7. Portas
As portas de todas as salas (salas de aula, biblioteca, refeitório, cozinha,
secretaria, diretoria) têm largura mínima 80cm, estão portanto adequadas ao
acesso de cadeira de rodas.
As maçanetas das portas são do tipo alavanca, de altura adequada.
Observou-se o fato de que as alavancas facilmente são quebradas pelo
manuseio das crianças, sendo substituídas por maçanetas tipo bola, por
serem mais resistentes, porém não recomendadas pelas normas para
deficientes físicos, por serem de manuseio menos facilitado.
As portas de entrada dos banheiros não possuem materiais resistentes a
impacto na parte inferior (40cm do piso) como propõe a NBR 9050.
Inexistência de revestimento resistente a impacto na extremidade inferior das
portas.
Inexistência de visor nas portas.
4.8. Circulação
Existe rampa, com inclinação conforme as recomendações da NBR 9050, na
circulação das salas. Contudo, existe grande desnível da circulação para o
pátio de recreação sem nenhuma proteção.
Acesso inadequado à área de recreação, não existem rampas, somente
degraus sem corrimão.
A pavimentação das circulações é do tipo piso industrializado não
escorregadio.
4.9. Dispositivos
• Todos os comandos de energia (tomada, interruptor) têm altura de 90cm ou
1,00m, estão de acordo com as normas.
5. Observações:
1. IDENTIFICAÇÃO
CENTRO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E SAÚDE PROF. OSMÍRIO BARRETO
Tipologia: Projeto: (?) Projeto SER I
Oceno Atlântico
CA IS DO
PO RTO
CO NJ.
1994
SÃO
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Localização:
SA A BA RRO SO
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PR EFEI TO JOS ÉWALTE R
Maracanaú
rua Dez, Sítio Córrego, s/n Novo Mondubim, na Regional JAN GUR USS U
AN CUR I
PAU PIN A
CO AÇU
CMES
MODELO 12 SALAS
2. DADOS FUNCIONAIS
A Escola : n.º alunos: 700 Funcionamento: 3
turnos
turno manhã tarde noite
n.º alunos 348 321 31
Modalidade de Educação Educação 5ª a 8ª séries.
ensino/ Níveis Infantil, infantil, Educação de
Fundamental: 1ª Fundamental: 1ª Jovens e adultos -
a 8ª série a 8ª série EJA
Nº de professores: 26 Nº de funcionários: 12
Foto F.153: Circulação acesso pátio e Foto F.154: Setor administrativo/ hall
salas de aula
foram construídas mais quatro salas de aula, fazendo um total de treze salas
escola ainda não dispõe de alguns ambientes, segundo objetivos a serem
alcançados descritos no seu Projeto Político Pedagógico: implantação de uma
biblioteca (hoje funciona junto ao Serviço de Orientação Educacional), de um
laboratório de informática, de laboratório de ciências, sala de apoio pedagógico,
refeitório, quadra esportiva coberta e parque infantil
A recreação dos alunos maiores é feita na quadra do Pólo de Lazer construído
nas proximidades da escola.
4.2. Sinalização
• Inexistência de qualquer tipo de sinalização para deficientes
O pátio coberto da escola pela sua localização entre as salas de aula tem
pouca iluminação natural, necessitando de luz artificial até mesmo no período
da manhã (Foto F.159).
Além do pátio central, a escola dispõe de uma área coberta livre com mesa de
ping-pong para recreação.
Não existe quadra esportiva na escola devido às pequenas dimensões do terreno.
O portão de entrada para estacionamento dos professores é na mesma área
da entrada dos alunos.
Foto F.155: Entrada Foto F.156: Entrada da escola Foto F.157: Pátio aberto / entrada
hall/rampa
Foto F.160: Sala dos professores Foto F.161: Secretaria Foto F.162: Sala de aula
358
Foto F.163: Bebedouro Foto F.164: Telefone público Foto F.165: Escovódromo
4.6. Sanitários
4.7. Portas
4.8. Circulação
Foto F.168: Circulação rampa/acesso pátio Foto F.169: Circulação acesso salas de aula
coberto
4.9. Dispositivos
• Todos os comandos de energia (tomada, interruptor) têm altura de 90cm ou
1,00m, estão de acordo com as normas.
5. Observações:
1. IDENTIFICAÇÃO
CENTRO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E SAÚDE PROF. ANÍSIO TEIXEIRA
Tipologia: Projeto: (?) Projeto SER I
Oceno Atlântico
CA IS DO
PO RTO
CO NJ.
1992
SÃO
JOSE SA PIR ANG A/ C OI TÉ
BO M A
J RDI M SA BIA GUA BA
M ANO EL
SÁ TIR O
PAR QU E
SI QUEI RA O I RACE MA
INH
DEZ CA MBE BA ALA GAD IÇ O
NIN PAS SARÉ NO VO
CA
SA
RO NT
SER VI
Localização:
SA A BA RRO SO
PR ES. M OND UBI M CU RI Ó
VAR GAS
M ESSE JANA LAG OA RE DON DA
SER V GU AJER Ú
PR EFEI TO JOS ÉWALTE R
Maracanaú
2. DADOS FUNCIONAIS
A Escola : n.º alunos: 1.284 Funcionamento: 3 turnos
turno manhã tarde noite
n.º alunos 546 509 229
Modalidade de Educação Educação 5ª a 8ª séries.
ensino/ Níveis Infantil, infantil, Educação de
Fundamental: 1ª Fundamental: 1ª Jovens e adultos -
a 8ª série a 8ª série EJA
Nº de professores: 42 Nº de funcionários: 14
Foto F.170: Acesso entrada escola Foto F.172: Educação Infantil Foto F.173: Pátio coberto
Foto F.174: Bloco novo /pátio coberto Foto F.175: Vista geral bloco novo (seis salas)
Foto F.179: Portão acesso à quadra Foto F.180: Área livre/ acesso à quadra
4.4. Acesso aos ambientes:
Sala de aula – acessível, sem desnível , largura de porta adequada.
Secretaria – acessível.
Sala de professores – acessível.
Biblioteca – inacessível. A biblioteca foi construída fora do bloco existente, com
acesso acidentado, por desníveis e área livre sem pavimentação.
Refeitório – entrada inacessível. Existem degraus na entrada do refeitório e
ausência de área de aproximação para a cadeira de rodas à mesa fixa.
Foto F.181: Acesso biblioteca Foto F.182: Biblioteca Foto F.183: Acesso refeitório
365
Foto F.184: Bebedouro Foto F.185: Telefone público Foto F.186: Parque infantil
4.6. Sanitários
Localização próxima ao pátio coberto central.
A área do interior do banheiro é suficiente para manobra, contudo a porta não
tem largura adequada para passagem de cadeira de rodas, nem tem box
adaptado.
O lavatório de coluna, tem altura adequada, mas a coluna impede a
aproximação da cadeira de rodas.
O comando da torneira não é de alavanca, e sim de giro.
A porta do banheiro das crianças menores também não tem largura para
passagem de uma cadeira de rodas, bem como seu interior não é adaptado.
Foto F.187: Pia de coluna Foto F.188: WC educação Foto F.189: Portas com
infantil grades
366
4.7. Portas
As portas de todas as salas (salas de aula, biblioteca, refeitório, cozinha,
secretaria, diretoria) têm largura mínima 80cm, estão portanto adequadas ao
acesso de cadeira de rodas.
As maçanetas das portas são do tipo alavanca, de altura adequada.
Observou-se o fato de que as alavancas facilmente são quebradas pelo
manuseio das crianças, sendo substituídas por maçanetas tipo bola, por
serem mais resistentes, porém não recomendadas pelas normas para
deficientes físicos, por serem de manuseio menos facilitado.
As portas de entrada dos banheiros não possuem materiais resistentes a
impacto na parte inferior (40cm do piso) como propõe a NBR 9050.
Inexistência de visor e de revestimento resistente a impacto na extremidade
inferior das portas.
4.8. Circulação
Existe rampa, com inclinação conforme as recomendações da NBR 9050, na
circulação das salas. Contudo, existe grande desnível da circulação para o
pátio de recreação sem nenhuma proteção.
Acesso inadequado à área de recreação, não existem rampas, somente
degraus sem corrimão.
As circulações do bloco novo apresentam vários desníveis (Foto F. 192).
A pavimentação das circulações é tipo piso industrializado não escorregadio.
Foto F.190: Circulação externa Foto F.191:Acesso ao pátio coberto Foto F.192: Circulação bloco
novo
4.9. Dispositivos
• Todos os comandos de energia (tomada, interruptor) têm altura de 90cm ou
1,00m, estão de acordo com as normas.
5. Observações:
1. IDENTIFICAÇÃO
CENTRO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E SAÚDE FRANCISCO MAURÍCIO MATOS DOURADO
Tipologia: Projeto: (?) Projeto SER I
Oceno Atlântico
CA IS DO
PO RTO
CO NJ.
1993
SÃO
JOSE SA PIR ANG A/ C OI TÉ
BO M A
J RDI M SA BIA GUA BA
M ANO EL
SÁ TIR O
PAR QU E
SI QUEI RA O I RACE MA
IH
N
DEZ CA MBE BA ALA GAD IÇ O
NIN PAS SARÉ NO VO
CA
SA
RO NT
SER VI
Localização:
SA A BA RRO SO
PR ES. M OND UBI M CU RI Ó
VAR GAS
M ESSE JANA LAG OA RE DON DA
SER V GU AJER Ú
PR EFEI TO JOS ÉWALTE R
Maracanaú
AN CUR I
PAU PIN A
CO AÇU
CMES
MODELO 12 SALAS
2. DADOS FUNCIONAIS
A Escola : n.º alunos: 1.186 Funcionamento: 3 turnos
turno manhã tarde noite
n.º alunos 476 388 322
Modalidade de Educação Educação 5ª a 8ª séries.
ensino/ Níveis Infantil, infantil, Educação de
Fundamental: 1ª Fundamental: 1ª Jovens e adultos -
a 8ª série a 8ª série EJA
Nº de professores: 35 Nº de funcionários: 16
Foto F.193: Pátio aberto / acesso Foto F.194: Secretaria Foto F.195: Pátio coberto
escola
Foto F.196: Laboratório de Foto F.197: Sala diretoria Foto F.198: Sala da
informática Cidadania
371
Foto F.200: Hall de acesso Foto F.201: Desnível na quadra Foto F.202: Acesso à quadra
alunos
Foto F.205: Acesso Foto F.206: Sala Fundamental Foto F.207: Sala Educação
diretoria/secretaria Básico Infantil
4.5. Equipamentos Utilitários
Bebedouros industrializados em altura não adequada para crianças menores
nem para usuários de cadeira de rodas, pois não têm área de aproximação para
cadeira de rodas.
Telefone público convencional com altura dos comandos não compatível com
alcance de usuário em cadeira de rodas.
A escola não dispõe de um refeitório, sendo a merenda servida nas salas de
aula, o que causa transtorno e não é local apropriado. O balcão da cantina é
alto para as crianças, a merenda é distribuída na sala de aula.
O quadro branco da sala de aula é alto em relação às crianças das séries
iniciais (Foto F.211).
Observou-se nesta escola que, apesar de atender alunos na educação infantil,
a escola não dispõe de parque infantil.
Foto F.208: Balcão Foto F.209: Merenda na Foto F.210: Bebedouro Foto F.211: Quadro
cozinha sala de aula branco/ Educação
infantil
373
4.6. Sanitários
Foto F.212: Lavatório de parede Foto F.213: Sanitário Foto F.214: Porta com
grade
4.7. Portas
4.8. Circulação
4.9. Dispositivos
• Todos os comandos de energia (tomada, interruptor) têm altura de 90cm ou
1,00m, estão de acordo com as normas.
5. Observações:
1. IDENTIFICAÇÃO
ESCOLA MUNICIPAL CONSELHEIRO JOSÉ BATISTA DE OLIVEIRA
CO NJ.
2000
SÃO
JOSE SA PIR ANG A/ C OI TÉ
BO M A
J RDI M SA BIA GUA BA
M ANO EL
SÁ TIR O
PAR QU E
SI QUEI RA O I RACE MA
INH
DEZ CA MBE BA ALA GAD IÇ O
NIN PAS SARÉ NO VO
CA
SA
RO NT
SER VI
Localização:
SA A BA RRO SO
PR ES. M OND UBI M CU RI Ó
VAR GAS
M ESSE JANA LAG OA RE DON DA
SER V GU AJER Ú
PR EFEI TO JOS ÉWALTE R
Maracanaú
rua Goiás s/n, no Bairro do Pan Americano, na Regional IV, JAN GUR USS U
AN CUR I
PAU PIN A
CO AÇU
CMES
MODELO 12 SALAS
2. DADOS FUNCIONAIS
A Escola : n.º alunos: 1.542 Funcionamento: 3 turnos
turno manhã tarde noite
n.º alunos 605 594 343
Modalidade de Educação Educação 5ª a 8ª séries.
ensino/ Níveis Infantil, infantil, Educação de
Fundamental: 1ª Fundamental: 1ª Jovens e adultos -
a 8ª série a 8ª série EJA
Nº de professores: 45 Nº de funcionários: 13
Foto F.217: Vista geral bloco de salas de aula Foto F.218: Sala de aula/ teto inclinado
Foto F219: Sala de aula/janela de madeira Foto F.220: Sala de aula/ combogó cimento
pintado
Foto F.221: Sala de recepção/espera da diretoria Foto F.222: Sala de apoio pedagógico
Foto F.225: Inexistência de faixa de pedestre em frente Foto F.226: Rua de acesso à escola
à escola
4.2. Sinalização
• Inexistência de qualquer tipo de sinalização para deficientes
4.3. Áreas livres do edifício:
Entrada do portão de acesso da escola: este acesso está adequado, somente
na rua não tem rebaixamento de guias nem faixa de pedestres;
O acesso ao hall de entrada da escola é feito sem desníveis.
No acesso ao pátio coberto tem desnível, sendo resolvido coma construção
de duas rampas, uma de cada lado do pátio coberto, cuja inclinação é
adequada, conforme recomendações da NBR 9050.
O acesso ao bloco novo não é adequado a deficientes de locomoção, pois não
fizeram a rampa que seria necessária.
380
Foto F.227: Acesso ao pátio através de rampa Foto F.228: Vista geral da escola/entrada
Foto F.232: Bebedouro Foto F.233: Telefone público Foto F.234: Balcão Cozinha
Foto F.235: Distribuição merenda Foto F.236: Pátio arborizado Foto F.237: Jogos impressos
escolar
4.6. Sanitários
Localização próxima à circulação principal, existe o Box adaptado no banheiro
masculino e no feminino, contudo, como não há na escola aluno deficiente, o
banheiro é trancado.
O lavatório tem altura e profundidade adequadas à aproximação da cadeira de
rodas, porém o comando da torneira não é de alavanca, e sim de giro;
A escola não dispõe de sanitários para as crianças da educação infantil. A pia
e os sanitários possuem altura inadequada para as crianças do pré-escolar.
O mictório dos alunos só tem altura para adultos.
As portas de entrada dos banheiros não possuem materiais resistentes a
impacto na parte inferior (40cm do piso) como propõe a NBR 9050.
Foto F.238: Mictório de aço Foto F.239: Box adaptado Foto F.240: Acesso
sanitário/ desnível
382
4.7. Portas
As portas de todas as salas (salas de aula, biblioteca, refeitório, cozinha,
secretaria, diretoria) têm largura mínima 80cm, estão portanto adequadas ao
acesso de cadeira de rodas.
As maçanetas são tipo alavanca, de altura adequada. Observou-se o fato de
que as alavancas são facilmente quebradas pelo manuseio das crianças,
sendo substituídas por maçanetas tipo bola, por serem mais resistentes,
porém não recomendadas pelas normas para deficientes físicos, por serem de
manuseio menos facilitado.
Inexistência de visor e de revestimento resistente a impacto na extremidade
inferior das portas.
4.8. Circulação
As circulações do bloco original são todas de acordo com as recomendações
das normas em relação à largura e declividade de rampas.
A pavimentação das circulações é do tipo piso industrializado não
escorregadio.
A circulação vertical do bloco novo é feita somente pela escada, inacessível a
cadeira de rodas.
Existem desníveis no acesso a circulação do bloco novo
A biblioteca é acessível. Possui porta de largura adequada (80cm), circulação
interna sem problemas, somente o balcão de empréstimo de livro tem altura
incompatível com aluno em cadeira de rodas e crianças das primeiras séries.
Foto F.241: Circulação Sala de aula Foto F.242: Acesso ao pátio aberto Foto F.243: Acesso circulação
/ externa bloco novo
4.9. Dispositivos
• Todos os comandos de energia (tomada, interruptor) têm altura de 90cm ou
1,00m, estão de acordo com as normas.
5. Observações:
De um modo geral a escola apresenta muitos pontos positivos em relação à
acessibilidade para portadores de deficiência locomotora, principalmente em sua
concepção original. Porém, alguns detalhes não foram completamente executados,
como é o caso das adaptações do banheiro e o acesso à quadra esportiva, que
apresenta problemas com desníveis e falta de pavimentação no seu entorno.
O bloco novo apresenta pontos negativos, a começar pela circulação de
ligação com o bloco existente que se dá com desníveis sem rampa, e o acesso ao
pavimento superior, cujo único acesso é a escada, esta desprovida de corrimão.
A planta baixa atualizada da escola, bem como a implantação no terreno, estão
representadas a seguir.
386
1. IDENTIFICAÇÃO
ESCOLA MUNICIPAL JONATHAN DA ROCHA ALCOFORADO
Tipologia: Projeto: (?) Projeto
Modelo 12 salas Ampliação: SER I
Oceno Atlântico
CA IS DO
PO RTO
SER II
ANTÔN IO
Caucaia BEZERR A
SER III Oc eno Atlântico
Data Projeto: Data Inauguração: CO NJ.
CEA RÁ I
AUTRAN
GE NIBA Ú NUNE SDOM
LUSTOSA
HENR IQUE
JORGE
PI CI
S. J. TA UAPE
C. 2000
D UN A S
PR AIA DO
FU TURO I I
2000
CO NJ.
CEA RÁ I
AE ROLÂ NDI A
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GR ANJA LISBO A PORTU GAL
Localização:
SÃO
JOSE SA PIR ANG A/ C OI TÉ
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SI QUEI RA O I RACE MA
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DEZ CA MBE BA ALA GAD IÇ O
NIN PAS SARÉ NO VO
CA
SA
PAU PIN A
CO AÇU
CMES
AN CUR I
MODELO 12 SALAS
PRÉ-MOLDADA
PE DRAS
MODELO DIFERENCIAD
MODELO PADRÃO CEA
2. DADOS FUNCIONAIS
A Escola : n.º alunos: 1.011 Funcionamento: 3 turnos
turno manhã tarde noite
n.º alunos 408 397 206
Modalidade de Educação Educação 5ª a 8ª séries.
ensino/ Níveis Infantil, infantil, Educação de
Fundamental: 1ª Fundamental: 1ª Jovens e adultos -
a 8ª série a 8ª série EJA
Nº de professores: 41 Nº de funcionários: 14
nas salas de aula são utilizados elementos vazados tipo combogó pintado de
branco (Foto F.246);
revestimento cerâmico branco nas paredes até 1,20m do piso;
todo piso é do tipo industrial, sendo em cerâmica nos banheiros e na cozinha;
a escola não dispõe de refeitório, nem Sala de Apoio Pedagógico.
Foto F.244: Vista geral Fachada /acesso escola Foto F.245: Pátio coberto/ telhado aparente
Foto F.246: Sala de aula/ Foto F.247: Vista externa sala de aula/ Foto F.248: Secretaria
combogó combogó de cimento pintado/ proteção de
insolação pré-moldado de concreto
A única ampliação ocorrida nesta escola foi a construção de uma sala de aula,
que não seguiu os mesmos padrões das existentes quanto a laje de forro.
388
Foto F.249: Sala de aula (ampliação) Foto F.250: Sala de aula (projeto original)
Foto F.251: Acesso à escola sem rebaixamento de Foto F.252: Rua de acesso à
guia escola/estacionamento
4.2. Sinalização
• Inexistência de qualquer tipo de sinalização para deficientes
Foto F.253: Desníveis no Foto F.254: Acesso à quadra esportiva Foto F.255: Acesso ao pátio
final da circulação
4.4. Acesso aos ambientes:
4.6. Sanitários
Foto F.259: Box adaptado Foto F.260: Porta Box adaptado Foto F.261: Porta Box
masculino
4.6. Portas
4.8. Circulação
As circulações da escola são todas de acordo com as recomendações das
normas em relação à largura e declividade de rampas existentes.
A pavimentação das circulações é do tipo piso industrializado não
escorregadio.
Existem desníveis no acesso a quadra
Foto F.263: Circulação Sala de aula Foto F.264: Acesso ao pátio aberto Foto F.265: Acesso circulação
/ externa bloco novo
4.9. Dispositivos
• Todos os comandos de energia (tomada, interruptor) têm altura de 90cm ou
1,00m, estão de acordo com as normas.
5. Observações:
1. IDENTIFICAÇÃO
ESCOLA MUNICIPAL FRANCISCO TEÓFILO GIRÃO
Tipologia: Projeto: (?) Projeto SER I
Oceno Atlântico
CA IS DO
PO RTO
CO NJ.
2000
SÃO
JOSE SA PIR ANG A/ C OI TÉ
BO M A
J RDI M SA BIA GUA BA
M ANO EL
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SI QUEI RA O I RACE MA
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SER VI
Localização:
SA A BA RRO SO
PR ES. M OND UBI M CU RI Ó
VAR GAS
M ESSE JANA LAG OA RE DON DA
SER V GU AJER Ú
PR EFEI TO JOS ÉWALTE R
Maracanaú
2. DADOS FUNCIONAIS
A Escola : n.º alunos: 1.625 Funcionamento: 3 turnos
turno manhã tarde noite
n.º alunos 642 655 328
Modalidade de Educação Educação 5ª a 8ª séries.
ensino/ Níveis Infantil, infantil, Educação de
Fundamental: 1ª Fundamental: 1ª Jovens e adultos -
a 8ª série a 8ª série EJA
Nº de professores: 34 Nº de funcionários: 15
administrativo.
todo piso é do tipo industrial, sendo em cerâmica nos banheiros e na cozinha.
Foto F.266: Vista geral pátio interno original Foto F.267: Circulação sala de aula/ pátio aberto
Foto F.268: Biblioteca utilizada como sala de aula Foto F.269: Sala de aula/ combogó cimento
pintado
Foto F.270: Bloco novo educação Foto F.271: Revestimento bloco Foto F.272: Sala de educação
infantil novo infantil
Foto F.274: Vista geral da Foto F.275: Detalhe Foto F.276: Acesso à área
escola/entrada/ rampa acesso portão livre da escola
Foto F.277: Acesso ao Foto F.278: Acesso à quadra Foto F.279: Acesso
pátio descoberto estacionamento
4.4. Acesso aos ambientes:
Foto F.280: Acesso sala de aula Foto F.281: Desnível /porta WC feminino
398
Foto F.282: Acesso ao banheiro Foto F.283: Acesso ao banheiro Foto F.284: Acesso ao banheiro
feminino feminino feminino
4.6. Sanitários
Foto F.285: WC adaptado Foto F.286: Sanitário infantil Foto F.287: Pia do banheiro
399
4.7. Portas
As portas de todas as salas (salas de aula, biblioteca, refeitório, cozinha,
secretaria, diretoria) têm largura mínima 80cm, estão portanto adequadas ao
acesso de cadeira de rodas.
A porta do banheiro das alunas tem largura de 80cm, porém, existe um
desnível de 10cm, o que dificulta bastante a entrada de uma cadeira de rodas.
As maçanetas são tipo alavanca, de altura adequada. Observou-se o fato de
que as alavancas são facilmente quebradas pelo manuseio das crianças,
sendo substituídas por maçanetas tipo bola, por serem mais resistentes,
porém não recomendadas pelas normas para deficientes físicos, por serem de
manuseio menos facilitado.
Inexistência de visor e de revestimento resistente a impacto na extremidade
inferior das portas.
4.8. Circulação
As circulações do bloco original são todas de acordo com as recomendações
das normas em relação à largura e declividade de rampas.
A pavimentação das circulações é do tipo piso industrializado não
escorregadio ou cimentado.
A biblioteca é acessível. Possui porta de largura adequada (80cm), circulação
interna sem problemas, somente o balcão de empréstimo de livro tem altura
incompatível com aluno em cadeira de rodas e crianças das primeiras séries.
Foto F.288: Circulação Foto F.289: Circulação de ligação do Foto F.290: Circulação entre
sala de aula / bloco original bloco original ao novo/ rampa bloco novo e original
4.9. Dispositivos
• Todos os comandos de energia (tomada, interruptor) têm altura de 90cm ou
1,00m, estão de acordo com as normas.
5. Observações:
De um modo geral a escola apresenta muitos pontos positivos em relação à
acessibilidade para portadores de deficiência locomotora, principalmente em sua
concepção original. Porém, alguns detalhes não foram completamente executados,
como é o caso das adaptações do banheiro infantil, a porta do banheiro das alunas e
o acesso à quadra esportiva, que apresenta problemas com desníveis e falta de
pavimentação no seu entorno.
O bloco novo apresenta pontos positivos na circulação de ligação com o bloco
existente que se dá através de suaves rampas.
O bloco novo apresenta pontos positivos, a começar pela circulação de ligação
com o bloco existente que se dá através de suave rampa.
A planta baixa atualizada da escola, bem como a implantação no terreno, estão
representadas a seguir.
402
1. IDENTIFICAÇÃO
ESCOLA MUNICIPAL GERARDO MILTON DE SÁ
Tipologia: Projeto: Arqto. Projeto SER I
Oceno Atlântico
CA IS DO
PO RTO
S. J. TA UAPE
C. 2000
D UN A S
PR AIA DO
FU TURO I I
CO NJ.
2001 2003
SÃO
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Localização:
SA A BA RRO SO
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PR EFEI TO JOS ÉWALTE R
Maracanaú
Rua Vale Costa s/n - Bairro Antônio Bezerra na Regional JAN GUR USS U
AN CUR I
PAU PIN A
CO AÇU
CMES
MODELO 12 SALAS
2. DADOS FUNCIONAIS
A Escola : n.º alunos: 935 Funcionamento: 3 turnos
turno manhã tarde noite
n.º alunos 385 416 134
Modalidade de Educação Educação 5ª a 8ª séries.
ensino/ Níveis Infantil, infantil, Educação de
Fundamental: 1ª Fundamental: 1ª Jovens e adultos -
a 8ª série a 8ª série EJA
Nº de professores: 31 Nº de funcionários: 14
Foto F.291: Vista geral Fachada /acesso escola Foto F.292: Pátio coberto/ telha metálica
aparente
Foto F.293: Biblioteca/ vedação Foto F.294: Portão de entrada Foto F.295: Detalhe estrutura/painel
painel pré-moldado pré-moldados
Foto F.298: Porta de acesso à escola Foto F.299: Guia rebaixada sem faixa de
pedestre
4.2. Sinalização
• Inexistência de qualquer tipo de sinalização para deficientes
4.3. Áreas livres do edifício:
O acesso de entrada da escola foi feito rebaixamento de guia mas não tem
faixa de pedestres.
A entrada da escola é feita por grande porta de alumínio e vidro (Foto
F.298), tem pequeno desnível.
O pátio coberto é no mesmo nível de todas as dependências existentes no
térreo.
A escola não dispõe de quadra esportiva.
A implantação da escola ocupa quase todo o terreno, os recuos laterais são
mínimos corredores de circulação de ar, onde tem um pequeno recuo que
também é utilizado pelos alunos como área livre. Mesmo com os ajustes do
projeto padrão para este terreno, o espaço é pequeno para a implantação
de uma escola deste porte, praticamente só tem o pátio coberto de área
livre.
405
Foto F.300: Pátio coberto Foto F.301 : Rampa no acesso Foto F.302: Recuo lateral
acessível posterior
4.4. Acesso aos ambientes:
Sala de aula – acessível, sem desnível, largura de porta é de 70cm, não é toda
cadeira que passa, e não está de acordo com a norma brasileira. A circulação
interna das salas é boa, mas até o momento a escola conta com um número
menor de alunos do que sua capacidade.
Biblioteca – acessível. É situada no pavimento superior com acesso através de
escada, e rampa. A rampa tem um lance de inclinação acima do recomendado
pela NBR 9050, além disso não dispõe de corrimão.
Refeitório – acessível na entrada e na mesa, com espaço para aproximação da
cadeira de rodas.
Sala de professores – acessível.
Sala de diretoria – acessível.
Secretaria – acessível.
Foto F.303: Acesso à diretoria Foto F.304: Auditório Foto F.305: Biblioteca
4.5. Equipamentos Utilitários
O refeitório da escola é bastante amplo, localizado ao lado da cozinha, com
balcão de passagem da merenda escolar. A altura do balcão não é
adequada para crianças menores e pessoa em cadeira de rodas.
As mesas e bancos do refeitório não são fixos, o que facilita a aproximação de
cadeira de rodas à mesa.
O Telefone público convencional com altura dos comandos não confortável
para alcance de usuário em cadeira de rodas.
Bebedouro industrializado apropriado para crianças, embora os alunos menores
ainda tenham dificuldade de alcançar. Para usuários de cadeira de rodas, este
tipo é mais acessível, pois tem mais área de aproximação para cadeira de rodas,
no entanto a aluna deficiente ainda não alcança o bico de água.
No projeto desta escola o programa já incluiu a sala de escovação ou
“escovódromo” como é chamada a sala equipada com pias e espelhos para o
treinamento de escovação de dentes das crianças menores.
406
Foto F.306: Refeitório/ Foto F.307: Bebedouro Foto F.308: Telefone Foto F.309: Balcão
balcão cozinha público Secretaria
4.6. Sanitários
Foto F.310: Box adaptado Foto F.311: WC feminino/duas altura Foto F.312: Bancada de pias/
wc feminino
4.7. Portas
As portas de todas as salas têm largura mínima 70cm, já não é
recomendada pela NBR 9050, pois a aluna em cadeira de rodas passa com
dificuldade.
As dos banheiros têm largura de 80cm, estão portanto, adequadas ao
acesso de cadeira de rodas. As maçanetas são tipo alavanca, de altura
adequada.
Inexistência de visor e de revestimento resistente a impacto na extremidade
inferior das portas.
407
4.8. Circulação
As circulações da escola são todas de acordo com as recomendações das
normas em relação à largura e declividade de rampas existentes.
A pavimentação das circulações é do tipo piso industrializado não escorregadio.
As salas de aula são bem dimensionadas para a quantidade de alunos,
garantindo uma boa circulação interna.
A circulação vertical é feita pela escada e rampa, sendo que não existe corrimão
na rampa, e a inclinação é maior que a recomendada pela NBR 9050,
impossibilitando uma pessoa em cadeira de rodas subir ou descer sem auxílio
de outra pessoa.
Foto F.313: Rampa sem Foto F.314: Escada com Foto F.315: Circulação vertical
corrimão corrimão
Foto F.316: Circulação pavimento superior Foto F.317: Circulação de entrada/ acesso
Pátio coberto
4.9. Dispositivos
• Todos os comandos de energia (tomada, interruptor) têm altura de 90cm ou
1,00m, estão de acordo com as normas.
5. Observações:
1. IDENTIFICAÇÃO
ESCOLA MUNICIPAL FLORIVAL ALVES SERAINE
Tipologia: Projeto: Projeto SER I
Oceno Atlântico
CA IS DO
PO RTO
CO NJ.
2001 2003
SÃO
JOSE SA PIR ANG A/ C OI TÉ
BO M A
J RDI M SA BIA GUA BA
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Localização:
SA A BA RRO SO
PR ES. M OND UBI M CU RI Ó
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M ESSE JANA LAG OA RE DON DA
SER V GU AJER Ú
PR EFEI TO JOS ÉWALTE R
Maracanaú
sudoeste da cidade.
Figura F.15: Localização da escola
Mapa de Fortaleza – PMF, 2004
Área construída: 3.584m² Modalidade de Ensino:
Área ampliada: ------- Ensino Fundamental de 1ª a 8ª série:
Área const. total: ------- Educação Infantil; Educação de Jovens e
Área terreno: 3.463m² adultos – EJA
2. DADOS FUNCIONAIS
A Escola : n.º alunos: 1.110 Funcionamento: 3 turnos
turno manhã tarde noite
n.º alunos 474 469 167
Modalidade de Educação Educação Educação de
ensino/ Níveis Infantil, infantil, Jovens e adultos -
Fundamental: 1ª Fundamental: 1ª EJA
a 8ª série a 4ª série
Nº de professores: 36 Nº de funcionários: 17
3. CARACTERÍSTICAS DO PROJETO
Foto F.318: Vista geral Fachada Foto F.319: Pátio coberto/ telha metálica Foto F.320: Sala de aula
/acesso escola aparente
Foto F.321: Detalhe estrutura Foto F.322: Biblioteca/ Detalhe Coberta Foto F.323: Sala de
pré-moldada aula/painel
pré-moldados
Foto F.324: Rua de acesso à escola Foto F.325: Guia rebaixada sem faixa de
pedestre
4.2. Sinalização
• Inexistência de qualquer tipo de sinalização para deficientes
Foto F.326: entrada/pátio Foto F.327: vista geral pátio Foto F.328: Recuo lateral
413
Foto F.331: Acesso à sala de aula sem porta Foto F.332: Porta de entrada da escola
4.5. Equipamentos Utilitários
Bebedouros industrializados em altura não adequada para crianças
menores nem para usuários de cadeira de rodas, pois não têm área de
aproximação para cadeira de rodas.
A escola ainda não dispõe de telefone público.
O refeitório da escola é bastante amplo, localizado ao lado do refeitório, com
balcão de passagem da merenda escolar.
414
Foto F.333: Bebedouro Foto F.334: Telefone público Foto F.335: Mictório
4.6. Sanitários
Foto F.336: Box sem barra de apoio Foto F.337: WC bancada /duas altura Foto F.338: WC feminino
415
4.7. Portas
As salas de aula não têm porta, a abertura é de 1,00m.
As dos banheiros têm largura de 80cm, estão portanto, adequadas ao
acesso de cadeira de rodas. As maçanetas são tipo alavanca, de altura
adequada.
Inexistência de visor e de revestimento resistente a impacto na extremidade
inferior das portas.
4.8. Circulação
A pavimentação das circulações é do tipo piso industrializado não
escorregadio.
A circulação vertical é feita pela escada e rampa, sendo que não existe
corrimão, e a inclinação da rampa é maior que a recomendada pela NBR
9050, impossibilitando uma pessoa em cadeira de rodas subir ou descer
sem auxílio de outra pessoa.
As salas de aula são bem dimensionadas para a quantidade de alunos,
garantindo uma boa circulação interna.
Foto F.339: Rampa sem corrimão Foto F.340: Escada 1º lance sem Foto F.341: Circulação
corrimão pavimento superior
Foto F.342: Escada Foto F. 343: Circulação de entrada/ acesso Pátio coberto
4.9. Dispositivos
• Todos os comandos de energia (tomada, interruptor) têm altura de 90cm ou
1,00m, estão de acordo com as normas.
5. Observações:
De um modo geral, observou-se que no projeto desta escola a questão da
acessibilidade de alunos portadores de deficiência locomotora já foi inserida,
apresentando pontos positivos. Porém a execução das adaptações ainda não está
completamente de acordo com as normas específicas, como a rampa sem o corrimão.
A planta baixa atualizada da escola, bem como a implantação no terreno, estão
representadas a seguir.
419
1. IDENTIFICAÇÃO
ESCOLA 1º GRAU DOM HELDER CÂMARA
Tipologia: Projeto: Arquiteta Projeto SER I
Oceno Atlântico
CA IS DO
PO RTO
S. J. TA UAPE
C. 2000
D UN A S
PR AIA DO
FU TURO I I
CO NJ.
2000
SÃO
JOSE SA PIR ANG A/ C OI TÉ
BO M A
J RDI M SA BIA GUA BA
M ANO EL
SÁ TIR O
PAR QU E
SI QUEI RA O I RACE MA
INH
DEZ CA MBE BA ALA GAD IÇ O
NIN PAS SARÉ NO VO
CA
SA
RO NT
SER VI
Localização:
SA A BA RRO SO
PR ES. M OND UBI M CU RI Ó
VAR GAS
M ESSE JANA LAG OA RE DON DA
SER V GU AJER Ú
PR EFEI TO JOS ÉWALTE R
Maracanaú
da cidade
Figura F.16: Localização da escola
Mapa de Fortaleza – PMF, 2004
Área construída: 855m² Modalidade de Ensino:
Área ampliada: 561m² Ensino Fundamental de 1ª a 8ª série:
Área const. total: 1.416 m² Educação Infantil; Educação de Jovens e
Área terreno: 2.726 m² adultos – EJA
2. DADOS FUNCIONAIS
A Escola : n.º alunos: 966 Funcionamento: 3 turnos
turno manhã tarde noite
n.º alunos 404 316 246
Modalidade de Educação Educação Fundamental: 5ª a
ensino/ Níveis Infantil, infantil, 8ª série
Fundamental: 1ª Fundamental: 1ª Educação de
a 8ª série a 8ª série Jovens e adultos -
EJA
Nº de professores: 43 Nº de funcionários: 10
Foto F.344: Vista geral Pátio interno escola Foto F.345: Vista geral da escola/ quadra
Foto F.346: Circulação de ligação bloco original Foto F.347: Circulação pavimento
com bloco novo superior bloco novo
Foto F.348: Rua de acesso à escola Foto F.349: Entorno sem pavimentação
4.2. Sinalização
• Inexistência de qualquer tipo de sinalização para deficientes
Foto F.350: Portão de acesso/calçada Foto F.351: Vista geral pátio/ acesso Foto F.352: Acesso à
quadra esportiva
4.4. Acesso aos ambientes:
O acesso às salas de aula tem 5cm de desnível, está fora dos padrões
recomendados pela NBR 9050. Mas todas as portas das salas de aula possuem
largura de 80cm, largura de porta adequada.
A secretaria é acessível, mas a disposição do mobiliário impede a circulação da
cadeira de rodas.
Sala de professores – acessível.
Biblioteca – inacessível. Único acesso através de escada.
Diretoria – acessível.
Refeitório – inexistente.
Banheiros – acesso só até o lavabo (WC alunas).
422
Foto F.353: Acesso sala de aula Foto F.354: Acesso sala de aula Foto F.355: Acesso Secretaria
4.5. Equipamentos Utilitários
Bebedouros industrializados em altura não adequada para crianças menores
nem para usuários de cadeira de rodas.
Telefone público convencional com altura dos comandos incompatível com
alcance de usuário em cadeira de rodas.
O quadro branco das salas de educação infantil tem altura igual ao das outras
salas, deixando pouco espaço para a criança utilizar.
Observou-se que a escola não dispõe de refeitório, o que prolonga mais
ainda o tempo de merenda, pois cada aluno pega sua merenda, distribuída
no balcão da cozinha, e vai para a sala de aula ou fica no pátio.
Mesmo atendendo aos alunos na educação infantil, a escola não dispõe de
parque infantil.
Foto F.356: Telefone público Foto F.357: Bebedouro Foto F.358: Quadro branco
4.6. Sanitários
Localização próxima à circulação principal, porta foi modificada para
passagem da cadeira de rodas, área suficiente de manobra do interior do
banheiro, contudo não tem box adaptado.
O lavatório tem altura e profundidade adequadas à aproximação da cadeira de
rodas, porém o comando da torneira não é de alavanca, e sim de giro.
Os banheiros das crianças menores têm o acesso através de uma sala de
aula. Como são três salas, duas de educação infantil e uma de básico
fundamental, ocorre o inconveniente da criança ter que passar por dentro de
uma sala para ir ao banheiro
As portas de entrada dos banheiros não possuem materiais resistentes a
impacto na parte inferior (40cm do piso) como propõe a NBR 9050.
423
Foto F.359: Box não adaptado Foto F.360: WC pia de parede Foto F.361: Mictório
4.7. Portas
As portas de todas as salas (sala de aula, biblioteca, secretaria, diretoria,
cozinha) têm largura mínima 80cm, estão portanto adequadas ao acesso de
cadeira de rodas. As maçanetas são tipo alavanca, de altura adequada.
Observou-se o fato de que as alavancas facilmente são quebradas pelo
manuseio das crianças, sendo substituídas por maçanetas tipo bola, por
serem mais resistentes, porém não recomendadas pelas normas para
deficientes físicos, por serem de manuseio menos facilitado.
Inexistência de visor e de revestimento resistente a impacto na extremidade
inferior das portas.
4.8. Circulação
Desníveis de circulação foram construídas rampas com largura de 1,00m
inferior a recomendada pela NBR9050 (1,20m).
A pavimentação das circulações é do tipo piso industrializado não
escorregadio.
A circulação na sala de aula é prejudicada pelo número excessivo de carteiras
em função da dimensão da sala.
A circulação vertical que leva à biblioteca é feita somente pela escada,
inacessível a cadeira de rodas.
Foto F.362: Escada Foto F.263: Escada com corrimão Foto F.364: Circulação salas
4.9. Dispositivos
• Todos os comandos de energia (tomada, interruptor) têm altura de 90cm ou
1,00m, estão de acordo com as normas.
5. Observações:
De um modo geral, observou-se que no projeto desta escola a questão da
acessibilidade de alunos portadores de deficiência locomotora não foi incorporada no
projeto original, e que as adaptações realizadas não estão completamente satisfatórias
em relação as recomendações da NBR 9050.
A planta baixa atualizada da escola, bem como a implantação no terreno, estão
representadas a seguir.
427
1. IDENTIFICAÇÃO
ESCOLA 1º GRAU ROSELI DE LIMA MESQUITA
Tipologia: Projeto: Projeto SER I
Oceno Atlântico
CA IS DO
PO RTO
Projeto ANTÔN IO
SER II
Caucaia BEZERR A
SER III Oc eno Atlântico
diferenciado CO NJ.
CEA RÁ I
AUTRAN
GE NIBA Ú NUNE SDOM
LUSTOSA
HENR IQUE
JORGE
PI CI
S. J. TA UAPE
C. 2000
D UN A S
PR AIA DO
FU TURO I I
CO NJ.
1996
SÃO
JOSE SA PIR ANG A/ C OI TÉ
BO M A
J RDI M SA BIA GUA BA
M ANO EL
SÁ TIR O
PAR QU E
SI QUEI RA O I RACE MA
INH
DEZ CA MBE BA ALA GAD IÇ O
NIN PAS SARÉ NO VO
CA
SA
RO NT
SER VI
Localização:
SA A BA RRO SO
PR ES. M OND UBI M CU RI Ó
VAR GAS
M ESSE JANA LAG OA RE DON DA
SER V GU AJER Ú
PR EFEI TO JOS ÉWALTE R
Maracanaú
2. DADOS FUNCIONAIS
A Escola : n.º alunos: 1.876 Funcionamento: 3 turnos
turno manhã tarde noite
n.º alunos 732 594 550
Modalidade de Educação Educação 5ª a 8ª séries.
ensino/ Níveis Infantil, infantil, Educação de
Fundamental: 1ª Fundamental: 1ª Jovens e adultos -
a 8ª série a 8ª série EJA
Nº de professores: 47 Nº de funcionários: 26
Foto F.368: Vista geral ampliação Foto F.369: biblioteca Foto F.270:Vista entrada
alunos
Foto F.371: Rua de acesso à escola/ faixa de pedestre Foto F.372: Entorno sem rebaixamento de guias
4.2. Sinalização
• Inexistência de qualquer tipo de sinalização para deficientes
4.3. Áreas livres do edifício:
Foto F.373: Portão/ alunos Foto F.374: Circulação de acesso Foto F.375: Acesso à quadra
menores esportiva
4.4. Acesso aos ambientes:
Foto F.376: Sala de informática Foto F.377: Secretaria Foto F.378: Sala Educação Infantil
4.5. Equipamentos Utilitários
Bebedouros foram construídos embutidos na parede, com revestimento em
granito. Existem duas alturas, adequadas para crianças menores e maiores,
porém não têm área de aproximação para cadeira de rodas.
Telefone público convencional com altura dos comandos incompatível com
alcance de usuário em cadeira de rodas e de crianças menores.
A escola dispõe de refeitório situado ao lado da cozinha, cujo balcão passa a
merenda diretamente para o refeitório.
As mesas e bancos fixos do refeitório não permitem a aproximação de cadeira
de rodas.
Mesmo atendendo aos alunos na educação infantil, a escola não dispõe de
parque infantil.
4.6. Sanitários
Localização próxima à circulação principal, contudo a porta é estreita e não
tem box adaptado.
O lavatório tem altura e profundidade adequadas à aproximação da cadeira de
rodas, porém o comando da torneira não é de alavanca, e sim de giro.
As portas de entrada dos banheiros não possuem materiais resistentes a
impacto na parte inferior (40cm do piso) como propõe a NBR 9050.
4.7. Portas
As portas de todas as salas (salas de aula, biblioteca, refeitório, cozinha,
secretaria, diretoria) têm largura mínima 80cm, estão portanto adequadas ao
acesso de cadeira de rodas.
As maçanetas são tipo alavanca, de altura adequada. Observou-se o fato de
que as alavancas facilmente são quebradas pelo manuseio das crianças,
sendo substituídas por maçanetas tipo bola, por serem mais resistentes,
porém não recomendadas pelas normas para deficientes físicos, por serem de
manuseio menos facilitado.
Inexistência de visor e de revestimento resistente a impacto na extremidade
inferior das portas.
4.8. Circulação
Desníveis de circulação foram construídas rampas com largura de 1,00m
inferior a recomendada pela NBR9050 (1,20m).
A pavimentação das circulações é do tipo piso industrializado não
escorregadio.
Na circulação das salas de aula, foram construídas duas rampas, porém a
inclinação não é adequada, é mais alta que o recomendado pela NBR9050.
As salas de aula são amplas, garantindo uma boa circulação interna.
A circulação vertical que leva à biblioteca é feita somente pela escada,
inacessível a cadeira de rodas.
Foto F.384: Escada Foto F.385: Escada com corrimão Foto F.386: Circ. sala de aula
4.9. Dispositivos
• Todos os comandos de energia (tomada, interruptor) têm altura de 90cm ou
1,00m, estão de acordo com as normas.
5. Observações:
De um modo geral a escola apresenta pontos positivos em relação à
acessibilidade de alunos portadores de deficiência locomotora, contudo as ampliações
feitas no pavimento superior são inacessíveis, bem como os banheiros atuais. O acesso
à quadra pode ser resolvido com uma rampa. Algumas adaptações realizadas não
estão completamente satisfatórias em relação as recomendações da NBR 9050.
A planta baixa atualizada da escola, bem como a implantação no terreno,
estão representadas a seguir.
435
1. IDENTIFICAÇÃO
ESCOLA 1º GRAU PAPA JOÃO XXIII
Tipologia: Projeto: Arquiteta Projeto SER I
Oceno Atlântico
CA IS DO
PO RTO
S. J. TA UAPE
C. 2000
D UN A S
PR AIA DO
FU TURO I I
CO NJ.
1992 1994
SÃO
JOSE SA PIR ANG A/ C OI TÉ
BO M A
J RDI M SA BIA GUA BA
M ANO EL
SÁ TIR O
PAR QU E
SI QUEI RA O I RACE MA
INH
DEZ CA MBE BA ALA GAD IÇ O
NIN PAS SARÉ NO VO
CA
SA
RO NT
SER VI
Localização:
SA A BA RRO SO
PR ES. M OND UBI M CU RI Ó
VAR GAS
M ESSE JANA LAG OA RE DON DA
SER V GU AJER Ú
PR EFEI TO JOS ÉWALTE R
Maracanaú
2. DADOS FUNCIONAIS
A Escola : n.º alunos: 1.144 Funcionamento: 3 turnos
turno manhã tarde noite
n.º alunos 495 445 204
Modalidade de Educação Infantil, Educação Infantil, 5ª a 8ª séries.
ensino/ Níveis Fundamental: 1ª Fundamental: 1ª a Educação de Jovens
a 8ª série 8ª série e adultos - EJA
Nº de professores: 53 Nº de funcionários: 23
Foto F.390: Vista geral bloco novo Foto F.391: Sala de aula/ bloco novo
Foto F.392: Rua de acesso à escola/ faixa de pedestre Foto F.393: Entorno sem rebaixamento de guias
4.2. Sinalização
• Inexistência de qualquer tipo de sinalização para deficientes
4.3. Áreas livres do edifício:
Foto F.394: Acesso pátio Foto F.395: Circulação ligação Foto F.396: Acesso à quadra esportiva
central bloco novo/rampa
4.4. Acesso aos ambientes:
Foto F.397: Bebedouro/ pátio Foto F.398: Bebedouro/ Foto F.399: Telefone
central circulação público
Foto F.400: Parque infantil Foto F.401: Parque infantil Foto F.402: Refeitório
4.6. Sanitários
4.7. Portas
4.8. Circulação
As circulações do bloco original são todas de acordo com as recomendações
das normas em relação à largura, porém não possuem rampas nos desníveis.
A pavimentação das circulações é do tipo piso industrializado não
escorregadio.
A circulação vertical do bloco novo é feita somente pela escada, inacessível a
cadeira de rodas.
Foto F.403: Circulação bloco novo Foto F.404: Escada bloco novo Foto F.405: Circulação sala
de aula/ detalhe escada
4.9. Dispositivos
• Todos os comandos de energia (tomada, interruptor) têm altura de 90cm ou
1,00m, estão de acordo com as normas.
5. Observações:
1. IDENTIFICAÇÃO
ESCOLA MUNICIPAL JÕAO MENDES DE ANDRADE
Tipologia: Projeto: Projeto SER I
Oceno Atlântico
CA IS DO
PO RTO
S. J. TA UAPE
C. 2000
D UN A S
PR AIA DO
FU TURO I I
Data Projeto:
CEA RÁ I
AE ROLÂ NDI A
BO M SUCES SO SER IV JAR DIM
DA S ED SON Q UEI RO Z
OL IVE IRA S
GRAN J
A
GR ANJA LISBO A PORTU GAL
1994
SÃO
JOSE SA PIR ANG A/ C OI TÉ
BO M A
J RDI M SA BIA GUA BA
M ANO EL
SÁ TIR O
PAR QU E
SI QUEI RA O I RACE MA
INH
DEZ CA MBE BA ALA GAD IÇ O
NIN PAS SARÉ NO VO
CA
SA
RO NT
SER VI
Localização:
SA A BA RRO SO
PR ES. M OND UBI M CU RI Ó
VAR GAS
M ESSE JANA LAG OA RE DON DA
SER V GU AJER Ú
PR EFEI TO JOS ÉWALTE R
Maracanaú
cidade.
Figura F.19: Localização da escola
Mapa de Fortaleza – PMF, 2004
Área construída: 1.230m² Modalidade de Ensino:
Área ampliada: 580m² Ensino Fundamental de 1ª a 8ª série:
Área const. total: 1.810m² Educação Infantil; Educação de Jovens e
Área terreno: 4.793m² adultos – EJA
2. DADOS FUNCIONAIS
A Escola : n.º alunos1.379 Funcionamento: 3 turnos
turno manhã tarde noite
n.º alunos 500 514 365
Modalidade de Educação Educação 5ª a 8ª séries.
ensino/ Níveis Infantil, infantil, Educação de
Fundamental: 1ª Fundamental: 1ª Jovens e adultos -
a 8ª série a 8ª série EJA
Nº de professores: 58 Nº de funcionários: 22
tem revestimento lavável até 1,80 do piso somente nas paredes da circulação,
em algumas ambientes não há revestimento cerâmico (biblioteca, sala de aula,
secretaria, sala dos professores, partes das circulações);
todo piso é do tipo industrial, sendo em cerâmica nos banheiros e na cozinha.
a coberta é de barro, tem forro de pvc nas salas de secretaria, diretoria.
Foto F.406: Pátio coberto/ circulação Foto F.407: Sala de aula Educação Foto F.408: Sala de aula
Infantil Ensino Fundamental
Foto F.409: Biblioteca Foto F.410: Secretaria Foto F.411: Sala dos
professores
Foto F.414: Rua de acesso à escola/ sem faixa de Foto F.415: Entorno sem rebaixamento de guias
pedestre
4.2. Sinalização
• Inexistência de qualquer tipo de sinalização para deficientes
4.3. Áreas livres do edifício:
Foto F.416: Entrada pátio/ alunos menores Foto F.417: Circulação de acesso
446
Foto F.418: Quadra esportiva Foto F.419: Acesso à quadra Foto F.420: Acesso à horta/
esportiva recuo lateral
4.4. Acesso aos ambientes:
Sala de aula do bloco original – acessível, sem desnível , largura de porta
adequada.
Secretaria – acessível.
Diretoria – acessível.
Sala de professores – acessível.
Biblioteca – acessível.
Refeitório – acessível na entrada com possibilidade de circulação interna para
cadeira de rodas.
4.5. Equipamentos Utilitários
Bebedouro industrializado apropriado para crianças, embora os alunos
menores ainda tenham dificuldade de alcançar. Para usuários de cadeira de
rodas, este tipo é acessível, pois tem área de aproximação para cadeira de
rodas.
O Telefone público convencional com altura dos comandos não confortável
para alcance de usuário em cadeira de rodas.
Considerando mesas e bancos fixos como equipamentos do refeitório, estes
não são acessíveis. Não existe espaço de aproximação para a cadeira de
rodas, exceto na cabeceira da mesa, mas inviabiliza a circulação.
Nesta escola existe o refeitório dos alunos da educação infantil separado dos
alunos maiores.
A sala de escovação parece ter sido um programa implantado na maioria das
escolas municipais, é tanto que se observa não fazer parte do projeto original
da escola . É uma ampliação que se verifica nesta escola posterior à sua
construção.
Mesmo atendendo aos alunos na educação infantil, a escola não dispõe de
parque infantil.
Foto F.421: Bebedouro Foto F.422: Bebedouro infantil Foto F.423: Telefone
público
447
Foto F.424: Escovódromo Foto F.425: Refeitório infantil Foto F.426: Refeitório
4.6. Sanitários
Localização próxima ao pátio coberto central.
A área do interior do banheiro é suficiente para manobra, contudo a porta não
tem largura adequada para passagem de cadeira de rodas, nem tem box
adaptado.
O banheiro dos alunos tem pia de fácil acesso e altura adequada para
usuários de cadeira de rodas.
O comando da torneira não é de alavanca, e sim de giro.
Nesta escola existem banheiros para os alunos da educação infantil, mas
também não tem acessibilidade para cadeira de rodas.
A porta do banheiro das crianças menores também não tem largura para
passagem de uma cadeira de rodas, bem como seu interior não é adaptado.
Foto F.427: WC alunos Foto F.428: Sanitário sem Foto F.429: Banheiro infantil
adaptação
4.7. Portas
As portas de todas as salas (salas de aula, biblioteca, refeitório, cozinha,
secretaria, diretoria) têm largura mínima 80cm, estão portanto adequadas ao
acesso de cadeira de rodas.
As maçanetas das portas são do tipo alavanca, de altura adequada.
Observou-se o fato de que as alavancas facilmente são quebradas pelo
manuseio das crianças, sendo substituídas por maçanetas tipo bola, por
serem mais resistentes, porém não recomendadas pelas normas para
deficientes físicos, por serem de manuseio menos facilitado.
As portas de entrada dos banheiros não possuem largura suficiente (80cm)
como propõe a NBR 9050.
Inexistência de visor e de revestimento resistente a impacto na extremidade
inferior (40cm do piso) das portas.
448
4.8. Circulação
5. Observações:
1. IDENTIFICAÇÃO
ESCOLA MUNICIPAL RAIMUNDO DE MOURA MATOS
Tipologia: Projeto: Projeto SER I
Oceno Atlântico
CA IS DO
PO RTO
S. J. TA UAPE
C. 2000
D UN A S
PR AIA DO
FU TURO I I
Nélia Romero
CO NJ.
CEA RÁ I
AE ROLÂ NDI A
BO M SUCES SO SER IV JAR DIM
DA S ED SON Q UEI RO Z
OL IVE IRA S
GRAN J
A
GR ANJA LISBO A PORTU GAL
Isabel Lira
SÃO
JOSE SA PIR ANG A/ C OI TÉ
BO M A
J RDI M SA BIA GUA BA
M ANO EL
SÁ TIR O
PAR QU E
SI QUEI RA O I RACE MA
INH
DEZ CA MBE BA ALA GAD IÇ O
NIN PAS SARÉ NO VO
CA
SA
RO NT
SER VI
Data Projeto: Data Inauguração:
SA A BA RRO SO
PR ES. M OND UBI M CU RI Ó
VAR GAS
M ESSE JANA LAG OA RE DON DA
SER V GU AJER Ú
PR EFEI TO JOS ÉWALTE R
Maracanaú
AN CUR I
PAU PIN A
CO AÇU
CMES
MODELO 12 SALAS
Localização: PE DRAS
PRÉ-MOLDADA
MODELO DIFERENCIAD
MODELO PADRÃO CEA
2. DADOS FUNCIONAIS
A Escola : n.º alunos: 1.920 Funcionamento: 3 turnos
turno manhã tarde noite
n.º alunos 620 800 500
Modalidade de Educação Educação 5ª a 8ª séries.
ensino/ Níveis Infantil, infantil, Educação de
Fundamental: 1ª Fundamental: 1ª Jovens e adultos -
a 8ª série a 8ª série EJA
Nº de professores: 59 Nº de funcionários: 22
as janelas das salas de aula são de ferro e vidro tipo basculante na parede
limite com área externa, o que proporciona muita claridade nas salas de
aula. Do outro lado, o da circulação, é utilizado o elemento vazado tipo
combogó;
tem revestimento cerâmico 20x20 branco nas paredes até 1,80m do piso;
todo piso é do tipo industrial, sendo em cerâmica nos banheiros e na
cozinha;
no pátio central a estrutura em madeira da coberta e o telhado são aparentes.
Foto F.433: Acesso principal escola Foto F.434: Vista geral externa
Foto F.435: Sala de aula/ teto inclinado Foto F.436: Pátio coberto
Foto F.438: Rua de acesso à escola/ faixa de pedestre Foto F.439: Entorno /desnível calçadas
4.2. Sinalização
• Inexistência de qualquer tipo de sinalização para deficientes
Foto F.440: Portão/ alunos Foto F.441: Calçada de Foto F.442: Vista setor pedagógico/ acesso
acesso ao pátio aberto
menores
Foto F.443: Imagem do recreio Foto F.444: Detalhe da Foto F.445: Detalhe coberta quadra
estrutura da coberta
Foto F.446: Vista geral área de recreação Foto F.447: Acesso à quadra/rampa
Foto F.450: Refeitório Foto F.451: Balcão refeitório Foto F.452: Pátio coberto/
merenda
4.6. Sanitários
Localização próxima à circulação principal, existe o box adaptado no
banheiro masculino e no feminino.
O lavatório tem altura e profundidade adequadas à aproximação da cadeira
de rodas, porém o comando da torneira não é de alavanca, e sim de giro.
O espelho também não tem inclinação adequada para visualização de
pessoa em cadeira de rodas.
A escola teve que atender a demanda de matrícula na educação infantil,
porém, não dispõe de mobiliário infantil, nem de sanitários para as crianças
da educação infantil. A pia e os sanitários possuem altura inadequada para
as crianças do pré-escolar.
As portas de entrada dos banheiros não possuem materiais resistentes a
impacto na parte inferior (40cm do piso) como propõe a NBR 9050.
457
Foto F.453: WC adaptado Foto F.454: WC/ depósito Foto F.455: Pias do
banheiro feminino
4.7. Portas
As portas de todas as salas (salas de aula, biblioteca, refeitório, cozinha,
secretaria, diretoria) têm largura mínima 80cm, estão portanto adequadas ao
acesso de cadeira de rodas. As maçanetas são tipo alavanca, de altura
adequada.
As portas das salas de aula são de duas folhas e possuem visor.
As portas de entrada dos banheiros não possuem materiais resistentes a
impacto na parte inferior (40cm do piso) como propõe a NBR 9050.
Foto F.456: Porta sala professores/ diretoria Foto F.457: Porta com visor/ sala de
aula
4.8. Circulação
As circulações são todas de acordo com as recomendações das normas em
relação a largura e declividade de rampas.
A pavimentação das circulações é do tipo piso industrial não escorregadio.
A circulação vertical é feita somente pela escada, inacessível a cadeira de
rodas, embora na concepção do projeto esteja contemplado o poço para
receber a plataforma vertical. No entanto, na conclusão da construção, não
foi adquirido o equipamento.
458
Foto F.458: Circulação com Foto F.459: Circulação salas de Foto F.460: Circulação
rampa aula pavimento superior
Foto F.461: Escada Foto F.462: Detalhe corrimão Foto F.463: Circulação
4.9. Dispositivos
• Todos os comandos de energia (tomada, interruptor) têm altura de 90cm ou
1,00m, estão de acordo com as normas.
5. Observações:
De um modo geral a escola apresenta muitos pontos positivos em relação à
acessibilidade para portadores de deficiência locomotora, principalmente em sua
concepção original. A questão que se observa é a não execução de acordo com o
projeto, como é o caso do poço do elevador sem o devido equipamento necessário
invalida todo um processo de acessibilidade concebido.
A planta baixa atualizada da escola, bem como a implantação no terreno,
estão representadas a seguir.
462
I. IDENTIFICAÇÃO
1. UNIDADE:________________________________________________________
2. ENDEREÇO:_____________________________________________Nº_______
BAIRRO:___________________________________Reg:_____tel:___________
3. Data:____________________________________________________________
II. DADOS GERAIS
1. Natureza dos cursos:
( )ensino fundamental ( ) supletivo
( )ensino médio ( ) educação de jovens e adultos
2. Funcionamento por turno:
( ) manhã ( ) tarde ( ) noite
IV. CRITÉRIOS DE ACESSIBILIDADE (s) sim (n) não (/) não possui
1. ENTORNO/ACESSO AO EDIFÍCIO:
1.2. Semáforo( )
3. ESTACIONAMENTO ( )
3.1.Quantidade de vagas ___________ ( ) Dimensões de 2,30 x 5,50m
( ) Faixa de circulação livre de 1,20m ( ) Sinalização vertical
( ) Vagas localizadas próximas ao acesso do edifício
( ) Nenhuma das anteriores
Obs:__________________________________________________________________
4. RAMPAS ( )
( ) Largura mínima 1,20m
( ) Guia de balizamento com altura mínima de 0,05m.
( ) Patamares no início e final de cada segmento de rampa com 1,20 de comprimento
( ) Piso tátil para sinalização, com largura mínima de 0,28m localizado antes do início
e após o término de cada segmento de rampa
( ) Inclinação transversal no máximo 2%.
( ) Nenhuma das anteriores
Obs:__________________________________________________________________
5. CORRIMÃO ( )
( )Corrimão com secção de 3,5 a 4,5cm
( ) Distanciado da parede mínimo 4cm
( ) Sustentação do corrimão pela parte inferior
( ) Acabamento recurvado nas extremidades
( ) Alturas associadas de 0,70m e 0,90m do piso (0,70m p/cadeirante)
( ) Corrimãos contínuos, com prolongamento antes do início e depois do término da
rampa ou escada.
( ) Instalação de corrimão central quando a largura da rampa é superior a 2,40m
( ) Nenhuma das anteriores
Obs:________________________________________________________________
6. EQUIPAMENTOS ELETROMECÂNICOS( )
( ) Existência de plataforma vertical
( ) Existência de plataforma inclinada
( ) Símbolo Internacional de Acessibilidade – SAI visível em todos os pavimentos para
indicar a existência da plataforma móvel
( ) Nenhuma das anteriores
Obs:________________________________________________________________
7. ELEVADORES ( )
8. EQUIPAMENTOS UTILITÁRIOS ( )
8.2.Telefone Público ( )
( ) Altura dos comandos entre 0.80m e 1.20m ( ) SIA visível
( ) Piso Tátil de alerta na projeção do objeto
( ) Aparelho de telefone com indicação em Braille
( ) Área de aproximação frontal para usuário de cadeira de rodas
( ) Nenhuma das anteriores
Obs:________________________________________________________________
8.3.Balcões de Atendimento ( )
( ) Altura máxima de 0,80m na face superior e 0,70m de altura livre
( ) Área de aproximação frontal para usuário de cadeira de rodas
( ) Nenhuma das anteriores
Obs:__________________________________________________________________
1. DENOMINAÇÃO DO AMBIENTE:
Área: m2:
2. EDIFÍCIO (IDENTIFICAÇÃO):
3. NATUREZA DA ATIVIDADE:
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
4. Categoria/Quantidade de pessoas:
( ) professor _______ ( ) aluno______ ( ) funcionário_______ ( ) outros_______
5. CRITÉRIOS DE ACESSIBILIDADE
5.1. ACESSO/CIRCULAÇÃO:
( ) Acesso ao ambiente com desnível máximo de de 1,5cm
( ) Acesso ao ambiente sem desnível
( ) Largura de circulação interna mínima de 0,80m
( ) Em se tratando de biblioteca ou auditório, largura mínima de circulação 1,20m
( ) Nenhuma das anteriores
Obs:__________________________________________________________________
5.2. PORTAS:
( ) Porta de acesso com largura livre mínima de 0,80m, inclusive, porta com mais de
uma folha
( ) Revestimento resistente a impacto na extremidade inferior com altura mínima de
0,40m do piso
( ) Maçaneta do tipo lavanca
( ) Existência de visor nas portas do tipo vai-vem
( ) Área de aproximação de 0,60m para usuários de cadeira de rodas
( ) Nenhuma das anteriores
Obs:__________________________________________________________________
5.3. DISPOSITIVOS:
( ) Interruptor com altura entre 0,80m e 1,00m
( ) Campanhia/alarme com altura entre 0,60m e 1,20m
( ) Tomada com altura entre 0,40m e 1,15m
( ) Comando de janela com altura entre 0,40m e 1,15m
( ) Maçaneta de porta com altura de 1,00m
( ) Registro com altura de 1,00m
( ) Interfone com altura de 1,15m
( ) Quadro de luz com altura de 1,15m
( ) Nenhuma das anteriores
Obs:__________________________________________________________________
5.4. Tipo de piso/dimensões: ___________________________________________________
6. EQUIPAMENTOS ( )
Quant. Discriminação Obs:
7. MOBILIÁRIO( )
Quant. Discriminação dimensões Obs:
Anexo G
Aplicação da Avaliação Pós-Ocupação:
questionários;
resultados da tabulação de dados
dos questionários no conjunto
das cinco escolas;
roteiro e resultados dos grupos focais.
470
MESTRADO INTERINSTITUCIONAL
FAUUSP/DAUUFC
ARQUITETURA E URBANISMO
Esta Pesquisa visa verificar as condições da escola pública em relação à acessibilidade física de
pessoas com deficiência física, com ênfase nas usuárias de cadeira de rodas. Espera-se que os
resultados obtidos possam fornecer informações importantes para novos projetos de unidades
escolares.. Estamos interessados na sua opinião sobre o ambiente escolar, o preenchimento
deste questionário irá colaborar na verificação dos níveis de satisfação dos prédios públicos por
parte de seus usuários. Agradecemos a sua valiosa colaboração. (Profa. Responsável: Zilsa Maria
Pinto Santiago).
Escola: __________________________________________________________________
1. Idade: ..........anos
2. Sexo: (1) feminino (2) masculino
3. Escolaridade:(1) 2ºGrau Completo (2)3ºGI (3)3ºGC (4) Pós-Graduação (5) Outro:...
4. Fez algum curso de atendimento ao aluno com necessidades especiais? ( )sim ( )não
Se a resposta for sim especifique o curso.........................................................................
5. Bairro onde mora...............................................................................................................
6. Tipo de transporte que usa para ir à escola:
(1) ônibus (2) bicicleta (3) trem (4) a pé
(5) moto (6) transporte alternativo (7) carro (8) outro......................
7. Horário de trabalho na escola: (1) manhã (2) tarde (3) noite
8. Tempo que trabalha na escola: .....................................
9. Avalie a escola com a seguinte escala de valores:
P - Péssimo R - Ruim B – Bom O - Ótimo NA – Nenhuma alternativa
ÍTEM P R B O NA
1. Localização
2. Percurso da escola à sua moradia
3. Acesso ao prédio (calçadas, pavimentação das ruas)
4. Acessibilidade ao prédio por deficientes físicos
5. Aparência externa
6. Aparência interna
7. Material de piso da escola
8. Segurança em relação a acidentes
9. Uso de sinalização para deficientes
10. Tamanho da escola
11. Desníveis entre os ambientes
12. SALA DE AULA:
12.1. Condições de acesso
12.2. Condições de desenvolver atividades
12.3. Condições de circulação interna
12.4. Condições de temperatura da sala
12.5. Condições de ventilação natural
12.6. Condições de luz natural
12.7. Condições de iluminação artificial
471
ÍTEM P R B O NA
12.8. Condições gerais de ruídos
13. BIBLIOTECA
13.1. Condições de acesso à biblioteca
13.2. Condições de circulação interna
13.3. Condições gerais de temperatura
13.4. Condições gerais de ventilação
13.5. Condições gerais de luz natural
13.6. Condições de iluminação artificial
13.7. Condições gerais de ruídos
14. SETOR ADMINISTRATIVO
14.1. Condições de acesso
14.2. Condições de circulação interna
14.3. Condições gerais de temperatura
14.4. Condições gerais de luz natural
14.5. Condições de iluminação artificial
14.6. Condições gerais de ruídos
14.7. Condições de alcance do balcão da secretaria para
deficientes em cadeira de rodas (CR)
10. Você acha que um deficiente em Cadeira de Rodas (CR) consegue chegar à escola com
facilidade? ( ) Sim ( ) Não
• Se a resposta for sim vá para pergunta nº12.
12. Existem ambientes na escola que um deficiente em CR não consegue ir devido a obstáculos
físicos encontrados? ( ) Sim ( ) Não
13. Em caso de resposta sim na pergunta anterior, relacione os ambientes não acessíveis:
( ) Sala de aula
( ) Biblioteca
472
( ) Sala de leitura
( ) Sala de Computadores
( ) Diretoria
( ) Secretaria
( ) Sala de Professores
( ) Pátio Coberto
( ) Refeitório
( ) Banheiros
( ) Quadra de esportes
( ) Áreas livres de recreação
( ) Outros ........................................................................................................................
14. O que deveria ser modificado nesta escola para torná-la mais adequada ao convívio
dos alunos, inclusive dos deficientes que usam CR?
.......................................................................................................................................................
.................................................................................................................................
............................................................................................................................................
............................................................................................................................................
16. A sua escola está preparada (fisicamente acessível, profissionais capacitados, recursos de
equipamentos) para receber alunos com alguma deficiência física?
.......................................................................................................................................................
.................................................................................................................................
............................................................................................................................................
473
MESTRADO INTERINSTITUCIONAL
FAUUSP/DAUUFC
ARQUITETURA E URBANISMO
Esta Pesquisa visa verificar as condições da escola pública em relação à acessibilidade física de
pessoas com deficiência física, com ênfase nas usuárias de cadeira de rodas. Espera-se que os
resultados obtidos possam fornecer informações importantes para novos projetos de unidades
escolares.. Estamos interessados na sua opinião sobre o ambiente escolar, o preenchimento
deste questionário irá colaborar na verificação dos níveis de satisfação dos prédios públicos por
parte de seus usuários. Agradecemos a sua valiosa colaboração. (Profa. Responsável: Zilsa Maria
Pinto Santiago).
Escola:___________________________________________________________________
1. Idade: ..........anos
2. Sexo: (1) feminino (2) masculino
3. Escolaridade:
(1) 2ºGrau Completo (2) 3ºGI (3)3ºGC (4)Pós-Graduação (5) Outro:.................
4. Fez algum curso de atendimento ao aluno com necessidades especiais? ( )sim ( )não
Se a resposta for sim especifique o curso...........................................................................
5. Bairro onde mora................................................................................................................
6. Tipo de transporte que usa para ir à escola:
(1) ônibus (2) bicicleta (3) trem (4) a pé
(5) moto (6) transporte alternativo (7) carro (8)outro......................
7. Horário de trabalho na escola: (1) manhã (2) tarde (3) noite
8. Tempo que trabalha na escola: .....................................
9. Avalie a escola com a seguinte escala de valores:
P - Péssimo R - Ruim B – Bom O - Ótimo NA – Nenhuma alternativa
ÍTEM P R B O NA
1. Localização
2. Percurso da escola à sua moradia
3. Acesso ao prédio (calçadas, pavimentação das ruas)
4. Acessibilidade ao prédio por deficientes físicos
5. Aparência externa
6. Aparência interna
7. Material de piso da escola
8. Segurança em relação a acidentes
9. Uso de sinalização para deficientes
10. Tamanho da escola
11. Desníveis entre os ambientes
ÍTEM P R B O NA
12.7. Condições de iluminação artificial
12.8. Condições gerais de ruídos
13. BIBLIOTECA
13.1. Condições de acesso à biblioteca
13.2. Condições de circulação interna
13.3. Condições gerais de temperatura
13.4. Condições gerais de ventilação
13.5. Condições gerais de luz natural
13.6. Condições de iluminação artificial
13.7. Condições gerais de ruídos
10. Você acha que um deficiente em Cadeira de Rodas (CR) consegue chegar à escola com
facilidade? ( ) Sim ( ) Não
• Se a resposta for sim vá para pergunta nº11.
12. Existem ambientes na escola que um deficiente em CR não consegue ir devido a obstáculos
físicos encontrados? ( ) Sim ( ) Não
475
13. Em caso de resposta sim na pergunta anterior, relacione os ambientes que não são
acessíveis:
( ) Sala de aula
( ) Biblioteca
( ) Sala de leitura
( ) Sala de Computadores
( ) Diretoria
( ) Secretaria
( ) Sala de Professores
( ) Pátio Coberto
( ) Refeitório
( ) Banheiros
( ) Quadra de esportes
( ) Áreas livres de recreação
( ) Outros ........................................................................................................................
14. O que deveria ser modificado nesta escola para torná-la mais adequada ao convívio
dos alunos, inclusive dos deficientes que usam CR?
.......................................................................................................................................................
.................................................................................................................................
............................................................................................................................................
............................................................................................................................................
Tabela 01
Gênero dos Respondentes (Professores e Funcionários)
Tabela 02
Idade dos Respondentes (Professores)
IDADE/PROFESSORES
20-30 31-40 41-50 51-60 TOTAL
JSA 2 2 2 3 9
CBO 2 4 4 0 10
GMS 0 3 9 2 14
DHC 2 6 4 2 14
RMM 4 9 4 1 18
TOTAL 10 24 23 8 65
PERCENT 15% 37% 35% 12% 100%
Tabela 03
Idade dos Respondentes (Funcionários)
IDADE/FUNCIONÁRIOS
ESCOLA 20-30 31-40 41-50 51-60 TOTAL
JSA 2 3 1 0 6
CBO 4 2 0 0 6
GMS 3 2 0 0 5
DHC 0 1 2 1 4
RMM 5 3 1 0 9
TOTAL 14 11 4 1 30
PERCENT 47% 37% 13% 3% 100%
Tabela 04
Professores e Funcionários com Curso de Atendimento Especial aos Alunos com Deficiência
ESCOLA
J.S.A. C. B. O G. M. S. D. H. C. R. M. M.
Curso Especial (%) prof. func. prof. func. prof. func. prof. func. prof. func.
Tem curso de Especialização 22 57 60 29 28
Não tem curso de Especialização 78 43 40 71 72
Total (%) 100 0 100 0 100 0 100 0 100 0
477
Tabela 05
Bairro onde moram Professores e Funcionários
PROFESSOR FUNCIONÁRIOS
Adjacent Adjacent
Mesmo da Mesmo
e Distante TOTAL e Distante TOTAL
Escola da Escola
JSA 3 3 3 9 __ 5 1 6
CBO 1 3 10 14 2 2 1 5
GMS __ 1 9 10 2 __ 4 6
DHC 6 4 4 14 2 1 1 4
RMM 9 3 6 18 3 4 2 9
Total 19 14 32 65 9 12 9 30
Percentual 29% 22% 49% 100% 30% 40% 30% 100%
Tabela 06
Transportes utilizados pelos Professores
TRANSPORTE/PROFESSORES
ÔNIBUS BICICLETA TREM A PÉ MOTO VAN CARRO OUTRO TOTAL
JSA 2 __ 2 __ 1 4 __ 9
CBO 9 __ __ __ __ __ 5 __ 14
GMS 4 __ __ 1 __ 2 3 __ 10
DHC 9 __ __ 4 __ __ 1 __ 14
RMM 10 1 __ 2 __ __ 5 __ 18
TOTAL 34 1 9 3 18 65
PERCENT 52% 2% 0% 14% 0% 5% 28% 0% 100%
Tabela 07
Transportes utilizados pelos Funcionários
TRANSPORTE/FUNCIONÁRIOS
ÔNIBUS BICICLETA TREM A PÉ MOTO VAN CARRO OUTRO TOTAL
JSA 3 1 __ 2 __ __ __ 6
CBO 1 __ __ 4 __ __ __ 5
GMS 6 __ __ __ 6
DHC 2 __ 1 1 4
RMM 4 2 __ 3 9
TOTAL 16 3 10 1 30
PERCENT 53% 10% 0% 33% 3% 0% 0% 0% 100%
478
Tabela 08
Avaliação dos Professores e Funcionários sobre:
Percurso Casa-Escola/ Entorno / Acesso ao prédio/ Sinalização Urbana
Acesso ao nota 6,3 7,0 7,3 8,0 7,5 7,5 5,0 8,1 7,22 6,66
prédio
medTotal= 7,06 med 6,65 7,65 7,5 6,56 6,94 7,06
Entorno e nota 3,0 5,0 4,1 4,5 4,25 5 3 4,37 4,44 4,72
acesso ao prédio
para a PDL
medTotal= 4,23 med 4,00 4,3 4,63 3,68 4,58 4,23
Sinalização nota 2,5 2,5 3,2 2,5 3,25 4,16 3 2,5 3,33 4,44
para a PDL
medTotal= 3,13 med 2,5 2,85 3,7 2,75 3,88 3,13
479
Tabela 09
Avaliação dos Professores e Funcionários sobre:
Dificuldades nas vias de acesso para um PDL chegar à escola
Item ESCOLA/ Frequência relativa
JSA CBO GMS DHC RMM
PROF FUNC PROF FUNC PROF FUNC PROF FUNC PROF FUNC
Falta de transporte 14,63
adequado 13,04 20,59 20,00 20,41 20,83 20,90 21,05 18,67 20,00
Falta de rampa na 21,95
travessia das ruas 26,09 20,59 20,00 20,41 20,83 20,90 21,05 20,00 20,00
Material inadequado 19,51
das calçadas 21,74 19,11 20,00 18,36 20,83 19,40 15,80 17,33 20,00
Desníveis e degraus 19,51
nas calçadas 17,39 20,60 20,00 20,41 20,83 19,40 21,05 24,00 20,00
Falta de sinalização 21,95
adequada 21,74 19,11 20,00 20,41 16,68 19,40 21,05 20,00 20,00
2,45
Outro 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
10000% 10000% 10000% 10000% 10000% 10000% 10000% 10000% 10000% 10000%
Tabela 10
Avaliação dos Professores e Funcionários sobre:
Aspectos Gerais das Escolas
Item/Valor/Média ESCOLA MÉDIA/
J.S.A. CBO GMS DHC RMM ITEM
prof func prof func prof func prof func prof func
Aparência valor 5,55 5,83 8,39 8,00 9,50 8,33 7,32 6,25 9,44 8,88
externa med 5,69 8,19 8,91 6,79 9,16 7,75
Aparência valor 7,50 7,50 6,60 7,00 8,75 7,91 6,78 7,50 9,16 8,88
interna med 7,50 6,80 8,33 7,14 9,02 7,76
Material do piso valor 7,22 7,50 7,14 8,00 7,50 8,75 7,32 9,38 7,91 9,16
med 7,36 7,57 8,13 8,34 8,53 7,99
Tamanho da valor 5,27 7,08 8,75 8,00 8,50 9,16 7,67 8,75 9,16 9,44
escola med 6,17 8,37 8,83 8,21 9,30 8,18
Segurança relativo valor 4,44 7,91 6,07 5,50 3,75 4,58 6,42 6,88 6,25 8,05
a acidentes med 6,18 5,78 4,16 6,64 7,15 5,98
Desníveis entre valor 8,33 7,50 7,14 7,50 8,50 8,33 5,17 5,63 7,50 7,77
os ambientes med 7,91 7,32 8,41 5,39 7,63 7,33
Média por escola 6,80 7,33 7,79 7,08 8,46 7,49
Tabela 11
Avaliação dos Professores e Funcionários sobre:
Aspectos Gerais - Média por Escola
Item/Média ESCOLA Media/
J.S.A. CBO G. M. S. D. H. C. R. M. M. Fator
Aparência externa 5,69 8,19 8,91 6,79 9,16 7,75
Aparência interna 7,50 6,80 8,33 7,14 9,02 7,76
Material do piso 7,36 7,57 8,13 8,34 8,53 7,99
Tamanho da escola 6,17 8,37 8,83 8,21 9,30 8,18
Segurança relativo a acidentes 6,18 5,78 4,16 6,64 7,15 5,98
Desníveis entre os ambientes 7,91 7,32 8,41 5,39 7,63 7,33
Média por escola 6,80 7,33 7,79 7,08 8,46 7,49
480
Tabela 12
Avaliação dos Professores e Funcionários sobre
Acessibilidade física do Setor Administrativo
Tabela 13
Avaliação dos Professores e Funcionários sobre
Acessibilidade física do Setor Administrativo - Média por Escola
Tabela 14
Avaliação dos Professores e Funcionários sobre
Acessibilidade física do Setor Pedagógico
Tabela 15
Avaliação dos Professores e Funcionários sobre
Acessibilidade física do Setor Pedagógico – Média por Escola
R. M.
Item/Valor Média J.S.A. C.B.O G. M. S. D. H. C. M. Média
1. Acesso Sala de aula 6,94 7,05 7,75 5,17 5,69 6,52
2. Condições de desenv. atividades 6,94 6,66 8 7,32 7,49 7,28
2. Condições de circulação 7,22 7 8,62 6,69 6,87 7,28
4. Acesso biblioteca 3,26 6,87 6,83 2,85 6,73 5,31
5. Condições de circulação 3,46 6,42 6,66 4,55 7,22 5,66
Média por escola 5,56 6,8 7,57 5,31 6,8 6,41
481
Tabela 16
Avaliação dos Professores e Funcionários sobre
Acessibilidade física do Setor de Vivência das Escolas
Item/ Valor/Média J.S.A. C.B.O G. M. S. D. H. C. R. M. M. Média/
prof. func. prof. func. prof. func. prof. func. prof. func. Fator
1. Acesso areas valor 4,44 7,50 6,07 7,50 7,50 7,91 5,35 5,62 7,91 8,33
livres med 5,97 6,78 7,70 5,48 8,12 6,82
2. Quantidade de valor 4,44 7,08 7,32 7,50 4,75 6,66 6,07 5,62 8,19 7,77
áreas livres med 5,76 7,41 5,70 5,84 7,98 6,54
3. Condições de valor 5,83 7,08 6,78 8,00 7,00 7,50 5,35 6,87 7,77 8,05
deslocamento med 6,45 7,39 7,25 6,11 7,91 7,02
4. Arborização valor 6,66 6,66 6,78 7,00 3,75 3,75 4,64 5,00 4,02 4,72
med 6,66 6,89 3,75 4,82 4,37 5,29
5. Acesso à quadra valor 4,44 5,83 5,17 5,00 0,00 0,00 4,82 5,62 8,05 8,33
med 5,13 5,08 0,00 5,22 8,19 4,73
6. Localização valor 6,94 7,08 0,00 0,00 0,00 0,00 0,71 1,87 0,00 0,00
infantil med 7,01 0,00 0,00 1,29 0,00 1,66
7. Acesso ao valor 7,50 5,83 0,00 0,00 0,00 0,00 0,71 1,87 0,00 0,00
parque med 6,66 0,00 0,00 1,29 0,00 1,59
8. Brinquedos do valor 4,16 5,41 0,00 0,00 0,00 0,00 0,71 1,87 0,00 0,00
parque med 4,78 0,00 0,00 1,29 0,00 1,22
9. Acesso aos valor 2,77 3,75 5,53 8,00 7,50 8,75 6,42 3,12 7,36 7,50
banheiros med 3,26 6,76 8,12 4,77 7,43 6,07
10.Condições de valor 2,77 4,58 5,35 6,50 4,75 7,91 5,17 3,12 5,55 7,22
uso do lavatório med 3,67 5,92 6,33 4,14 6,38 5,29
11. Condições de valor 2,77 3,75 5,00 1,50 4,00 7,50 3,57 3,12 5,27 7,22
uso do sanitário med 3,26 3,25 5,75 3,34 6,24 4,37
12.Alcance balcão valor 2,77 4,58 4,10 5,00 3,50 4,16 4,46 3,75 7,08 6,66
cozinha/refeitório med 3,67 4,55 3,83 4,10 6,87 4,60
13.Condições de valor 2,77 4,58 0,00 0,00 6,25 7,08 0,00 0,00 7,08 8,33
uso do refeitório med 3,67 0,00 6,66 0,00 7,70 3,60
Média por escola 5,07 4,15 4,23 3,66 5,47 4,52
Tabela 17
Avaliação dos Professores e Funcionários sobre
Acessibilidade física do Setor de Vivência da Escola – Média por Escola
D. H. R. M.
Item/ Média J.S.A. C.B.O G. M. S. C. M. Média/
1. Acesso áreas livres 5,97 6,78 7,70 5,48 8,12 6,82
2. Quantidade de áreas livres 5,76 7,41 5,70 5,84 7,98 6,54
3. Condições de deslocamento 6,45 7,39 7,25 6,11 7,91 7,02
4. Arborização 6,66 6,89 3,75 4,82 4,37 5,29
5. Acesso à quadra 5,13 5,08 0,00 5,22 8,19 4,73
6. Localização infantil 7,01 0,00 0,00 1,29 0,00 1,66
7. Acesso ao parque 6,66 0,00 0,00 1,29 0,00 1,59
8. Brinquedos do parque 4,78 0,00 0,00 1,29 0,00 1,22
9. Acesso aos banheiros 3,26 6,76 8,12 4,77 7,43 6,07
10.Condições de uso do lavatório 3,67 5,92 6,33 4,14 6,38 5,29
10.Condições de uso do sanitário 3,26 3,25 5,75 3,34 6,24 4,37
12.Alcance balcão cozinha/refeitório 3,67 4,55 3,83 4,10 6,87 4,60
13.Condições de uso do refeitório 3,67 0,00 6,66 0,00 7,70 3,60
Média por escola 5,07 4,15 4,23 3,66 5,47 4,52
482
Tabela 18
Avaliação dos Professores e Funcionários sobre
Acessibilidade física do Setor de Serviços Gerais da Escola
Tabela 19
Ranking das Escolas a partir da Média da Avaliação dos Setores na opinião dos
Professores e Funcionários
Tabela 20
Locais inacessíveis das Escolas na opinião dos Professores e Funcionários
LOCAL ESCOLA
INACESSÍVEL JSA CBO GMS DHC RMM
PROF FUNC PROF FUNC PROF FUNC PROF FUNC PROF FUNC
Área livre __ __ 17 __ __ __ __ __ __ __
Banheiros 33 26 11 __ __ __ 5 6 4 __
Biblioteca 33 26 __ __ 50 __ 33 24 __ __
Diretoria __ 13 __ __ __ __ __ __ 4 __
Pátio coberto __ __ __ __ __ __ __ __ 4 __
Quadra 7 4 34 50 __ __ 10 10 4 __
Refeitório 19 13 __ __ __ __ __ __ 4 __
Sala de aula 2º piso __ __ 29 50 50 __ 17 24 67 100
Sala Informática __ __ __ __ __ __ 12 __ 5 __
Sala leitura __ __ __ __ __ __ 21 18 __ __
Sala professores __ 6 __ __ __ __ __ 4 __
Secretaria 7 17 __ __ __ __ 18 4 __
Outros __ __ 3 __ __ __ 2 __ __ __
100 100 100 100 100 0 100 100 100 100
483
Tabela 21
Sugestões dos Professores e Funcionários para Melhorar as Escolas
Sugestões para JSA CBO GMS DHC RMM
melhorar a escola (%) PROF FUNC PROF FUNC PROF FUNC PROF FUNC PROF FUNC
Serviço de saúde p/ alunos 8
Adequar escola p/ defic. 17 18 25 33 28 43 32 67
Alargar as portas 8 9 8 11 8
Arborização 24 8
Assistência aos pais 17 8
Atividades artísticas 3 14
Aumentar a secretaria 8 12
Aumentar janelas p/ ventilação 6
Aumentar sala de aula 4
Banheiros p/ deficiente 8
Biblioteca funcionar melhora 8 8 20 8
Corrimão na rampa 12
elevador (espaço existente) 23 33
Equipar c/ bancos 6 29
Equipar sala informática 14
Funcionário no recreio 8 12 8
Maior espaço p/ crianças 17 33 20 20 67
Material adequado p/ def. 8 15
Máximo de 30 alunos (1ª a 4ª 17 4
Melhorar a entrada 8
Rampa acesso quadra 22 54
Rampa p/ 2º piso 22 16 33
Sinalização 24 4
Total 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100
484
Tabela 22
Locais que faltam nas Escolas segundo a opinião dos Professores e Funcionários
Ambiente/local ESCOLA
que falta na escola JSA CBO GMS DHC RMM
PROF FUNC PROF FUNC PROF FUNC PROF FUNC PROF FUNC
Ambiente repouso prof. 4
Área recreação Educ. Inf. 24 14 25
Auditório 10 10
Banheiro p/ Educ. Infantil 8 7
Banheiro p/ deficiente 8
Biblioteca grande 30 29 20 10 14 20
Brinquedoteca 8 29 23 20
Depósito Material limpeza 14
Enfermaria 3
Escovódromo 4
Estacionamento 21 10
Lab. Informática 15 14 12 30 8 7 20
Lab. Ciências 3
Local p/ aula de dança 8
Local p/ material professor 4
Parque infantil 16 30 29 22 30 22 33 50
Piscina p/ natação 8 10
Quadra esportiva 41 29
Refeitório 32 10 35 31
Sala apoio pedagógico 15 10
Sala de artes 4 6
Sala de rádio 14
Sala exclusiva Educ.Infantil 4
Sala video 10 8 7
SOE -Serviço de Orient. Edu 8
Total por escola 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100
Tabela 23
Escola preparada para receber Alunos com Deficiência segundo a opinião dos
Professores e Funcionários
Escola ESCOLA
preparada p/ receber JSA CBO GMS DHC RMM
alunos deficientes? PROF FUNC PROF FUNC PROF FUNC PROF FUNC PROF FUNC
SIM 20% 33%
NÃO 100% 100% 100% 100% 80% 67% 100% 100% 100% 100%
485
Alunos participantes
O procedimento de coleta de dados junto aos alunos constou de reuniões informais com
base num roteiro de discussão previamente elaborado pela pesquisadora. Em cada escola foram
selecionados dois grupos (de 5 a 10 alunos), um no período da manhã e outro à tarde ou à noite,
seguido de uma visita acompanhada por toda a escola com o aluno portador de deficiência
locomotora. Onde não havia o aluno com deficiência, foi realizada uma simulação com um aluno
em cadeira de rodas.
Na escola CBO, no turno da tarde funciona somente até a 2ª série, portanto, sem garantia
prévia de que a técnica teria resultados satisfatórios com crianças muito pequenas, só foi realizado
o grupo da manhã. Já nas escolas JSA e GMS foram realizados entrevistas com grupos pela
manhã e noite, com as alunas portadoras de deficiência do turno da noite.
Participaram destes grupos 91 alunos de 3ª a 8ª série, incluindo alunos do EJA (noite),
sendo 61,5% do sexo feminino e 38,5% do sexo masculino.
Quadro 1
Alunos Participantes dos Grupos Focais
ESCOLAS ALUNOS
Meninos Meninas TOTAL
JSA 7 12 19
CBO 4 6 10
GMS 8 12 20
DHC 8 15 23
RMM 8 11 19
Total 35 56 91
486
Esta Pesquisa visa subsidiar novos projetos de arquitetura para escolas de ensino básico em
Fortaleza. Estamos interessados na sua opinião sobre o ambiente escolar deste estabelecimento
e em suas sugestões para torná-lo melhor. Agradecemos sua colaboração.
(Profa. Responsável: Zilsa Maria Pinto Santiago).
Participantes:
Moderador – Zilsa Santiago (autora)
Assistente – Cynthia Sampaio (estudante de Arquitetura)
Observador: Rafael Magalhães (estudante de Arquitetura)
Obs:(fazer registro fotográfico/ gravar/ anotar)
Estudantes alvo: alunos das séries do EJA/6ª/8ª séries (Grupo 1- Turno da noite)
(série/turma)
Nomes:
1 Silvana (cadeirante) EJA 3
2 Paulo 6ªA
3 Mª Socorro (idosa) EJA 3
4 Rafael (def. Braço) 8ªA
5 Pedro (pedreiro) EJA3
6 Lídia (def. Braço) EJA3
7 Ìris EJA3
8 Eliete EJA 3
11. Que acha do material do piso da escola? È escorregadio? É bom. Não escorrega.
15. Quem usa cadeira de rodas tem obstáculos para chegar à quadra?
O portal é baixo, não tem problema.
17. Quem usa cadeira de rodas tem obstáculos para chegar à quadra?
Sim, o portão é estreito.
19. Onde são os lugares de brincar na escola? Como são eles, coberto, descoberto, com piso,
sem piso?
O pátio, é o lugar de lazer. Ó nosso recreio é tão curto, só dá para beber uma água
È só intervalo.
20. Existe algum obstáculo para quem usa cadeira de rodas circular e brincar nestes lugares?
Quais os obstáculos?
Tem rampas no pátio. Não tem problema. So falta o corrimão na rampa maior, para a gente poder
se apoiar. Nesta rampa quem leva minha cadeira é de costas que eu desço a rampa.
21. Tem play ground na escola? Como é? Existe algum risco de acidentes?
È de dia, mas tem play ground
488
24. O banheiro tem espaço suficiente para entrar em cadeira de rodas? Não
26. Como é a sua sala de aula quanto ao tamanho, ventilação, temperatura, iluminação?
O ventilador está parado. A iluminação não está boa. Sem ventilador é muito quente.
27. Você acha que o número de alunos é adequado para o tamanho da sala?
Tem muito aluno, mas dia de sexta faltam muito.
A quantidade é grande. Eles querem atender todo muito que chega na escola para estudar.
As cadeiras são triste.
Comentários –a Silvana alcança com muito esforço o telefone mas não visualiza os comandos. É
muito alto. O bebedouro também não é acessível, além de não ter espaço de aproximação é alto e
ela não alcança o local de beber água. As rampas existentes são largas porém não possuem
corrimão para apoio e têm a inclinação ainda um pouco alta.
A porta do banheiro não passa a cadeira de rodas.
No Final:
1. O que poderia ser melhorado?
Silvana - Os banheiros é a primeira coisa. Pra mim devia aumentar o horário de aula. Eu quero
mais, estou com 35 anos e acho meu tempo curto, quero correr atrás. Ainda quero me formar em
psicologia.Estudei em casa com professor em casa. Tinha vontade de ir para escola. Me soltar no
mundo. Não estou contra meus pais, mas fui muito protegida. Tinha tudo nas mãos. Sempre tive
tudo. Hoje eu tenho medo, eu não vou negar. Mas o principal, o que me chateia mais e que eu sei
que tenho capacidade. Eu tenho vontade de mostrar isso.
Banheiros, cadeiras para canhoto. Só uma sala, a da 5ª série tem carteira de mesa e eles não
deixam mudar. As outras são carteiras para destros.
2. O que deveria ser acrescentado nesta escola para torná-la mais adequada ao
convívio dos alunos?
O tempo de aula da noite é pequeno, o intervalo também, quase não dá para fazer nada fora aula.
Sala de informática faz falta.
489
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Fortaleza. Estamos interessados na sua opinião sobre o ambiente escolar deste estabelecimento
e em suas sugestões para torná-lo melhor. Agradecemos sua colaboração.
(Profa. Responsável: Zilsa Maria Pinto Santiago).
Participantes:
Moderador – Zilsa Santiago (autora)
Assistente – Cynthia Sampaio (estudante de Arquitetura)
Observador: Rafael Magalhães (estudante de Arquitetura)
Obs:(fazer registro fotográfico/ gravar/ anotar)
15. Quem usa cadeira de rodas também participa da Educação física? Como? Tem condição
A quadra é usada em que horários?
Agora está em reforma, sem condição de usar, vão cobrir.
16. Quem usa cadeira de rodas tem obstáculos para chegar à quadra? Não
18. Onde são os lugares de brincar na escola? Como são eles, coberto, descoberto, com piso,
sem piso?
Na mangueira (árvore); o parquinho está isolado.
19. Existe algum obstáculo para quem usa cadeira de rodas circular e brincar nestes lugares?
Quais os obstáculos?
Tem rampas no pátio, mas tem que segurar.
20. Tem play ground na escola? Como é? Existe algum risco de acidentes?
O parquinho está isolado, tem umas grades com ponta para a gente não pular.
25. Como é a sua sala de aula quanto ao tamanho, ventilação, temperatura, iluminação?
O tamanho é bom; tem sala que tem muitos alunos. Tem ventilador.
491
A iluminação do sol tem , mas é pouca, tem que usar luz (artificial);
Sem ventilador é muito quente.
26. Você acha que o número de alunos é adequado para o tamanho da sala?
Tem 38 e 36 nas salas A e B, tem espaço suficiente;
Tem carteira para todos;
Todo dia falta aluno.
Comentários –
- A biblioteca não é acessível a todos, mas os alunos ainda não notaram isto, só depois do
“walks-through” eles percebem que a cadeira de rodas não consegue chegar lá;
- Não tem sala de computação;
- A quadra está impedida de uso por reforma para colocação da coberta;
- A porta do banheiro não passa a cadeira de rodas.
- Fazendo a simulação com cadeira de rodas, os alunos constatam que não conseguem
subir sozinhos na rampa;
- Os alunos em cadeira de rodas não conseguem beber água no bebedouro sem auxílio de
um copo.
No Final:
2. O que deveria ser acrescentado nesta escola para torná-la mais adequada ao convívio
dos alunos?
Mais área livre. Banheiros. Ter sala de computação.
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(Profa. Responsável: Zilsa Maria Pinto Santiago).
Participantes:
Moderador – Zilsa Santiago
Assistente – Marianna Pouchain
Obs:(fazer registro fotográfico/ gravar/ anotar)
Estudantes alvo grupo 1: alunos das 4ª séries B e 5ªA manhã (GRUPO FOCAL 1)
(série/turma)
Nomes
1. Rafael 5ªA
2. Juliana 5ªA
3. Cibele 5ªA
4. Sâmia 5ªA
5. Brena 5ªA
6. Rosiane 4ªB
7. Jeanine 4ªB
8. Franklin 4ªB
9. Marcelo 4ªB
10.Bruno 4ªB
Questões:
1. Há quantos anos você estuda nesta escola?
Rafael – 1ano; Juliana – 2 anos; Cibele – 3 meses; Sâmia – 10 meses; Brena – 1 ano; Rosiane –
1; Jeanine – 5; Franklin – 3; Marcelo – 4; Bruno – 5.
15. Quem usa cadeira de roda também participa da educação física? Como?
Pode. Mas não chega na quadra tem areia.
17. Quem usa cadeira de rodas tem obstáculos para chegar à quadra?
Sim, tem degrau e areia.
19. Onde são os lugares de brincar na escola? Como são eles, coberto, descoberto, com piso,
sem piso?
Quadra, pátio (aberto)
20. Existe algum obstáculo para quem usa cadeira de rodas circular e brincar nestes lugares?
Quais os obstáculos?
Batentes. Areia.
21. Tem parque infantil na escola? Como é? Existe algum risco de acidentes?
Não. Nem na creche que tem os pequenos.
25. Tem sanitário adaptado com barras laterais ? Não vi. Não sei. Acho que não.
26. Como é a sua sala de aula quanto ao tamanho, ventilação, temperatura, iluminação?
A sala do prédio novo é clara e ventilada. No andar de cima não usa ventilador, mas embaixo usa.
27. Você acha que o número de alunos é adequado para o tamanho da sala?
Não. Mas todo dia falta aluno. Mas se vier todo mundo falta cadeira, não cabe. Na minha sala tem
37 alunos, é apertado.
494
No Final:
1. O que poderia ser melhorado?
Ajeitar o banheiro para receber os deficientes com barras e mais espaço; piso no estacionamento;
piso liso no pátio aberto, e não os pré-moldados que se soltam e causam acidentes; a biblioteca
funcionar.
2. O que deveria ser acrescentado nesta escola para torná-la mais adequada ao convívio
dos alunos?
Parque infantil; brinquedos para o recreio dos pequenos; refeitório; sala de computação.
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(Profa. Responsável: Zilsa Maria Pinto Santiago).
Participantes:
Moderador – Zilsa Santiago
Assistente – Marianna Pouchain
Obs:(fazer registro fotográfico/ gravar/ anotar)
Estudantes alvo: alunos das 3ª séries A (sala 9) e B (sala 12) (Grupo 1- Turno manhã)
(série/turma)
Nomes
1. Luis antônio 3ªB
2. Airton 3ªB
3. Adécio 3ªB
4. Victória 3ªB
5. Jéssica 3ªB
6. Jamerson 3ªA
7. Larissa 3ªA
8. Liziane 3ªA
9. Sara 3ªA
10. João Paulo 3ªA
11.Giovana 3ªA
Questões:
1. Há quantos anos você estuda nesta escola?
Quase todos: 1 ano
Dois alunos: do meio do ano
É no pátio.
Não tem quadra.
15. Quem usa cadeira de roda também participa da educação física? Como?
Poderia, mas não tem.
17. Quem usa cadeira de rodas tem obstáculos para chegar à quadra?
Não tem quadra, só o pátio.
19. Onde são os lugares de brincar na escola? Como são eles, coberto, descoberto, com piso,
sem piso?
Só no pátio.
Eu queria que tivesse uma quadra.
Devia ser primeiro o recreio dos menores depois dos maiores. A gente ta brincando e sem querer
derruba os pequenos que ficam no meio do pátio. Uma vez a criança ficou cortada porque caiu
assim.
Quando tinha o Projeto AMA (de educação ambiental) era bom, no recreio tinha muitas
brincadeiras.
20. Existe algum obstáculo para quem usa cadeira de rodas circular e brincar nestes lugares?
Quais os obstáculos? Não.
497
21. Tem parque infantil na escola? Como é? Existe algum risco de acidentes?
Não tem. Só tem brinquedo para o jardim, mas não tem parque.
Tinha brinquedo, mas os alunos levam os brinquedos para casa, aí deixaram de dar brinquedo na
hora do recreio.
È sujo.
A higiene é muito ruim dos banheiros.
Falta água, às vezes nos banheiros lá de cima tem até tapuru.
Fazem xixi no chão.
Tem só uma mulher para limpar os banheiros.
O banheiro é bom mas é sujo.
O que é barra? Não, não tem não. Eu sei que tem um banheiro maior. Não sei.
26. Como é a sua sala de aula quanto ao tamanho, ventilação, temperatura, iluminação?
27. Você acha que o número de alunos é adequado para o tamanho da sala?
Na 3ªB tem 40 alunos.
Na 4ªA tem 37.
È bom. A sala é grande.
No Final:
1. O que poderia ser melhorado?
Colocar corrimão na rampa.
Baixar os balcões da secretaria e cozinha.
2. O que deveria ser acrescentado nesta escola para torná-la mais adequada ao convívio
dos alunos?
Parque.
Quadra de esporte.
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Participantes:
Moderador – Zilsa Santiago
Assistente – Cynthia Sampaio
Observador: Rafael Magalhães
Obs:(fazer registro fotográfico/ gravar/ anotar)
Não tem quadra, só o pátio, mas à noite não tem educação física.
Era para ter uns bancos, a gente chega não tem onde ficar.
16. Quem usa cadeira de rodas tem obstáculos para chegar à quadra? Não.
18. Onde são os lugares de brincar na escola? Como são eles, coberto, descoberto, com piso,
sem piso?
O pátio, é o só este mesmo coberto, não tem outro lugar.
As crianças sentem falta de mais lugar para brincar, então elas ficam só correndo neste pátio, e a
professora disse que não ia ter parque nem outras áreas de brincar.
19. Existe algum obstáculo para quem usa cadeira de rodas circular e brincar nestes lugares?
Quais os obstáculos?
O pátio é todo num nível só.
A menina que usa cadeira de rodas para subir na rampa para sala de cima tem que alguém ajudar
ela e para descer é de costas.
501
20. Tem parque infantil na escola? Como é? Existe algum risco de acidentes? Não
23. O banheiro tem espaço suficiente para entrar em cadeira de rodas? Sim
25. Como é a sua sala de aula quanto ao tamanho, ventilação, temperatura, iluminação?
Só tem abertura no pré moldado num lado a outra parede é fechada, então para ventilar tem que
abrir a porta da sala.
O teto da sala de cima tem forro de pvc, com ventilador.
Quando desliga o ventilador fica quente. A iluminação está boa. Sem ventilador é muito quente
26. Você acha que o número de alunos é adequado para o tamanho da sala?
Á noite sim, mas de dia as salas estão lotadas de alunos.
Comentários:
a - Nos bebedouros não tem água agora.
b - As crianças que estudam encima estão usando os banheiros de baixo porque os de cima
não estão funcionando.
c - A sala de artes e o laboratório de computação (não tem ainda os computadores) estão
sendo usadas como salas de aula devido a demanda de alunos de dia.
No Final:
2. O que deveria ser acrescentado nesta escola para torná-la mais adequada ao convívio
dos alunos?
Como vão manter. È nova, mas já tem problema, banheiro sem luz, falta de água
Bancos no pátio. Quadra de esporte. Atividade para a comunidade: cursos
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(Profa. Responsável: Zilsa Maria Pinto Santiago).
Participantes:
Moderador – Zilsa Santiago
Assistente – Marianna Pouchain
Obs:(fazer registro fotográfico/ gravar/ anotar)
Estudantes alvo: alunos das _5ª/6ª/7ª/8ª séries (GRUPO 1)
Nomes: (série/turma)
1_Roseani (cadeirante) 5ªB
2_Sergiana 8ªA
4_Alessandra 8ªA
5- Marília 8ªA
6 _Raniel 8ªA
7_Yruza 7ªA
8_Ticiana 8ªA
9- Felipe 5ªA
10-Taís 5ªB
11- Talita 5ªB
12- Gedson 5ªB
16. Quem usa cadeira de rodas tem obstáculos para chegar à quadra?
Tem areia na passagem é ruim.
18. Onde são os lugares de brincar na escola? Como são eles, coberto, descoberto, com piso,
sem piso?
Roseani – pra mim não tem lugar, eu fico na sala, os meninos são muito violentos nas
bricadeiras, e a gente fica conversando na sala de aula.
De manhã tem brincadeiras, mas de tarde tem muitos alunos, então não dá pra brincar todos
os alunos no pátio.
Às vezes iam para o estacionamento (continuação do pátio) mas foi riscado um carro aí a
diretora não quer que brinque mais lá.
504
19. Existe algum obstáculo para quem usa cadeira de rodas circular e brincar nestes lugares?
Quais os obstáculos?
Rosiane -No pátio não tem problema, só porque são muitos meninos eu não fico no
Pátio. Eu tenho dificuldade é com o preconceito, porque no recreio, às vezes, ninguém
fala comigo, por isso que fico na sala de aula.
Uma colega – os alunos deviam ter mais respeito.
20. Tem play ground na escola? Como é? Existe algum risco de acidentes?
Não, não tem
25. Como é a sua sala de aula quanto ao tamanho, ventilação, temperatura, iluminação?
Tem ventilador, mas mesmo assim é quente, tem muito aluno e não tem janela é combogó.
A sala é escura tem que acender a luz, toda aula é com luz acesa.
Sem ventilador é muito quente.
26. Você acha que o número de alunos é adequado para o tamanho da sala?
Tem muito aluno na sala, a sala é pequena.
Comentário 1: para fazer a visita na escola, os alunos que estavam nio grupo ainda não
tinham feito a merenda, então só nos acompanhou a aluna deficientes (Roseani) e a colega
dela.
505
Comentário2:
O bebedouro também não é acessível a Roseani, além de não ter espaço de aproximação
é alto e ela não alcança o local de beber água.
As rampas existentes são largas, porém não possuem corrimão para apoio e tem a
inclinação ainda um pouco alta. Ela precisa da ajuda da colega para subir as rampas.
Para chegar à quadra não tem condições com a cadeira, além da falte de pavimentação a
rampa que termina na areia tem inclinação muito grande.
Nas entradas das salas de aula tem um desnível de 5cm, mas ela consegue passar.
Para chegar ao bloco novo de salas tem rampa mas muito inclinada.
A biblioteca no andar superior torna inviável o acesso da aluna cadeirante.
O balcão da secretaria é acessível, tem altura de 76cm.
Na sala de aula, Roseani não usa a mesa, ela tem uma mesa removível, que recebeu no
tratamento do hospital Sarah.
Saindo da escola, não tem guia rebaixada para pedestre nem faixa de pedestre. Porém é
uma rua sem movimento.
Ao Final:
2. O que deveria ser modificado (ou acrescentado) nesta escola para torná-la mais
adequada ao convívio dos alunos?
O problema é porque tem muito aluno na escola e não cabe todo mundo no recreio, o pátio é
pequeno, os alunos pequenos ficam correndo e se machucam, os grandes tem brincadeiras
violentas.
Ter Parque infantil. Acrescentar sala de computação, refeitório.
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Esta Pesquisa visa subsidiar novos projetos de arquitetura para escolas de ensino básico em
Fortaleza. Estamos interessados na sua opinião sobre o ambiente escolar deste estabelecimento
e em suas sugestões para torná-lo melhor. Agradecemos sua colaboração.
(Profa. Responsável: Zilsa Maria Pinto Santiago).
Participantes:
Moderador – Zilsa Santiago
Assistente – Marianna Pouchain
Observador: -
Obs:(fazer registro fotográfico/ gravar/ anotar)
15. Quem usa cadeira de roda também participa da educação física? Como?
Pode mas é ruim chegar na quadra.
Não.
17. Quem usa cadeira de rodas tem obstáculos para chegar à quadra?
Tem uma rampa mas antes tem areia, só se for empurrando
19. Onde são os lugares de brincar na escola? Como são eles, coberto, descoberto, com piso,
sem piso?
O pátio, as área de frente as salas.
Os pequenos ás vezes vão para a creche.
20. Existe algum obstáculo para quem usa cadeira de rodas circular e brincar nestes lugares?
Quais os obstáculos?
21. Tem parque infantil na escola? Como é? Existe algum risco de acidentes?
Não. Os pequenos ficam correndo no pátio.
Muitas vezes se machucam.
508
26. Como é a sua sala de aula quanto ao tamanho, ventilação, temperatura, iluminação?
4ªA – sala 11: (embaixo) é grande, ventilada, porque tem ventilador, sem ventilador é quente.
Espaço de circular na sala é bom.
3ªA – sala 10: (embaixo) é grande, ventilada com ventilador, luz acesa até de manhã e de tarde.
27. Você acha que o número de alunos é adequado para o tamanho da sala?
Espaço de circular na sala é bom. Mas só é bom onde fica a professora, onde nós sentamos é
estreito para andar com cadeira de rodas.
No Final:
1. O que poderia ser melhorado?
2. O que deveria ser acrescentado nesta escola para torná-la mais adequada ao convívio dos
alunos?
Ter uma sala de vídeo funcionando
Fazer rampa para biblioteca.
509
Esta Pesquisa visa subsidiar novos projetos de arquitetura para escolas de ensino básico em
Fortaleza. Estamos interessados na sua opinião sobre o ambiente escolar deste estabelecimento
e em suas sugestões para torná-lo melhor. Agradecemos sua colaboração.
(Profa. Responsável: Zilsa Maria Pinto Santiago).
Participantes:
Questões:
1. Há quantos anos você estuda nesta escola?
A maioria 3 anos. Mikelson: 2 anos. Dois alunos: no meio do ano
15. Quem usa cadeira de roda também participa da educação física? Como?
Pode. Se for vôley com as mãos.ou handball. Pode para olimpíada, não.
17. Quem usa cadeira de rodas tem obstáculos para chegar à quadra?
Não, tem rampa até lá.
19. Onde são os lugares de brincar na escola? Como são eles, coberto, descoberto, com piso,
sem piso?
Quadra, pátio (aberto)
20. Existe algum obstáculo para quem usa cadeira de rodas circular e brincar nestes lugares?
Quais os obstáculos?
Não, pode andar
21. Tem parque infantil na escola? Como é? Existe algum risco de acidentes?
Não tem.
26. Como é a sua sala de aula quanto ao tamanho, ventilação, temperatura, iluminação?
3ªA: a sala é grande, ventilada, é limpa, espaçosa. Temperatura boa e ilumninação boa sem a luz
acesa porque tem o janelão de vidro. Só em dia chuvoso abre a luz
511
3ªB: a sala é grande, ventilada, é limpa, espaçosa. Temperatura boa e iluminação boa sem a luz
acesa porque tem o janelão de vidro. Só em dia chuvoso abre a luz. Eu sinto frio nos pés.
São 40 alunos
27. Você acha que o número de alunos é adequado para o tamanho da sala?
È bom. A sala é grande.
No Final:
1. O que poderia ser melhorado?
Laboratório de computação já tem mais ainda falta computador.
2. O que deveria ser acrescentado nesta escola para torná-la mais adequada ao convívio
dos alunos?
Piscina. Aula de natação.
Aula de computação.
Parquinho. Mais esporte.
512
Esta Pesquisa visa subsidiar novos projetos de arquitetura para escolas de ensino básico em
Fortaleza. Estamos interessados na sua opinião sobre o ambiente escolar deste estabelecimento
e em suas sugestões para torná-lo melhor. Agradecemos sua colaboração.
(Profa. Responsável: Zilsa Maria Pinto Santiago).
Participantes:
Moderador – Zilsa Santiago
Assistente – Marianna Pouchain
Obs:(fazer registro fotográfico/ gravar/ anotar)
Estudantes alvo grupo 1: alunos das 4ª séries A e 6ªA tarde (GRUPO FOCAL 2)
Nomes (série/turma)
1. Naiara 6ªA
2. Valéria 6ªA
3. Ronaldo 6ªA
4. John Wanderson 6ªA
5. Fabrício 4ªA
6. Márcia 4ªB
7. Márcia 4ªB
8. Naiara 4ªB
9. Joelma 4ªB
Questões:
1. Há quantos anos você estuda nesta escola?
A maioria 3 anos. Mikelson: 2 anos. Dois alunos: no meio do ano
15. Quem usa cadeira de roda também participa da educação física? Como?
Não. Pode ir para a quadra mas não faz educação física, só assiste.
17. Quem usa cadeira de rodas tem obstáculos para chegar à quadra?
Não, tem rampa até lá.
19. Onde são os lugares de brincar na escola? Como são eles, coberto, descoberto, com piso,
sem piso?
Quadra, pátio (aberto)
20. Existe algum obstáculo para quem usa cadeira de rodas circular e brincar nestes lugares?
Quais os obstáculos?
Só a escada. Mas aqui embaixo pode ir para todos os lugares.
21. Tem parque infantil na escola? Como é? Existe algum risco de acidentes?
Não tem.
È grande.
É bom, tem espelho, pia.
26. Como é a sua sala de aula quanto ao tamanho, ventilação, temperatura, iluminação?
6ªA: a sala é grande, ventilada e melhor com ventilador.
514
É limpa, espaçosa.
Temperatura boa e iluminação boa sem a luz acesa porque tem o janelão de vidro.
Só para quem senta atrás é mais quente.
27. Você acha que o número de alunos é adequado para o tamanho da sala?
Na 6ªA tem 45 alunos.
Na 4ªA tem 37.
È bom. A sala é grande.
No Final:
1. O que poderia ser melhorado?
Colocar o elevador.
2. O que deveria ser acrescentado nesta escola para torná-la mais adequada ao convívio
dos alunos?
Parque. Biblioteca. Sala de computação.
515
Anexo H
Entrevista com a
Professora Nildes Alencar
516
Esta entrevista foi realizada no dia 25 de julho de 2004, na residência da Professora Nildes
Alencar, com objetivo de somar subsídios ao desenvolvimento do Trabalho Programado II:
“ACESSIBILIDADE E EDUCAÇÃO: a educação básica e a inclusão dos alunos portadores de
deficiência em Fortaleza”.
Foram formuladas algumas perguntas anteriormente, mas na realização da entrevista, a
professora foi lendo o esboço do meu trabalho programado, e foi comentando e passando
informações sobre o assunto, questões do ponto de vista de uma profissional que dedicou sua
vida à educação.
________________________________xxxxxxxxx_______________________________
ENTREVISTA
Zilsa Pinto Santiago (ZPS): Minha pesquisa de mestrado é sobre Acessibilidade de Pessoas
Deficientes Físicas nas Escolas Municipais de Fortaleza, mas este trabalho programado é sobre
um histórico da educação e inclusão dos deficientes. Sabe-se que as primeiras escolas de
Fortaleza não recebiam deficientes. Nos fale como eram as primeiras escolas de Fortaleza?
NILDES: A escola, antigamente, era construída, supostamente, para os bons, sadios, até porque
os deficientes físicos não tinham nem acesso à escola, e pouca preocupação das famílias em
colocá-los, bastava que se caracterizasse a deficiência física a criança não tinha acesso à escola,
muitas vezes pela própria cultura familiar. Ficava como inválido.
Os deficientes outros, deficientes mentais, e outros tipos de deficientes, eram
completamente isolados. Não era a dificuldade de acesso, ali era uma outra realidade, a realidade
cultural. Os prédios, em absoluto têm a menor característica, e possibilidade de acesso a um
deficiente físico.
Mas tinham características bem diferentes, eram prédios sólidos, bem estruturados, de
uma arquitetura bonita, por exemplo, você olha o conjunto arquitetônico da antiga escola normal,
os grupos escolares Visconde do Rio Branco, José de Alencar, o que fica confrontando o Liceu do
Ceará, o Juvenal de Galeno, preste atenção à estrutura, que tanto são bonitos externamente,
como são por dentro, prédios sólidos, piso, tudo bem construído. Hoje as construções são
singelas, aqui e ali você vê caindo o teto de uma escola, ontem mesmo, viu-se na televisão, o teto
de uma escola que arriou e ficaram muitos feridos. O que comprova assim, a democratização das
construções de escolas para o acesso democratizado dos alunos, em termos de quantidade, mas
enquanto isso os prédios não tem a segurança que tinha antigamente. Ultimamente, depois da
nova legislação, LDB 9.394/96 que se pensou em cuidar mais, porque passou uma certa fase, que
as nossas escolas eram semelhantes a cadeias públicas. Foi interessante isso, foi quando
começaram a construir da década de 50 até 80, por aí assim, a não ser com reformas que têm
acontecido, mas todos são com janelas altas, que não são janelas, são janelões de combogós,
nem basculantes são, articuladas nunca, como se fossem, como se fossem não, são grades de
alvenaria. Altas, que as crianças sentadas não vêem lá fora, estão sufocadas dentro das salas de
aula, até a circulação do vento passa por cima das cabeças, e aí os tetos de amianto, que foi um
crime que aconteceu, as crianças lavadas de suor. Tudo isso porque era o custo baixo que ficava,
e também era como fábrica, pacotes idênticos, como uma caixa de rapadura, que vem todas
iguais. As escolas tinham todas esta característica, se você for ver, porque elas ainda existem por
aí, você vai a uma cadeia pública, uma delegacia pública, uma escola pública, elas são bem
semelhantes, bem parecidas.
Depois que começaram muitas críticas, partindo da educação, foi, porque quando
começou a fase do conhecimento maior das condições ambientais, a pedagogia... nesta época
não se falava de “ensino de boa qualidade”, isso é palavra da moda, mas para melhor ensino, para
que as crianças aprendessem melhor, era assim que se tratava da questão. Então foi que
começou o movimento dos professores e os que tinham grupo de supervisão, porque foram
montados grupos de supervisão do ensino. Na década de 64, a supervisão veio com um objetivo,
era o sistema para fiscalizar, para controlar a educação, para ideologicamente conduzir a
educação dentro do sistema americano, que isso deu uma virada grande, que daí foi que
começaram também as perdas da escola, da aprendizagem, começou por aí, porque os métodos
foram modificados, eram todos implantados vindos do acordo que havia entre o Brasil e os
Estados Unidos, era tudo dentro daquele esquema que montou a supervisão em todo o Brasil. As
supervisoras foram todas conduzidas para trabalharem pedagogicamente, metodologicamente,
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dirigirem a educação dentro de uma ideologia dominante, que na época, era a ditadura militar e
com o acordo feito com os Estados Unidos.
Mas, o tiro saiu pela culatra, as supervisoras foram tomando consciência da realidade e
então, virou-se contra o próprio sistema, e foram havendo transformações neste aspecto. E foi aí
que se viu a questão das condições físicas da escola, do ambiente da escola, das carteiras, que
antes eram carteiras duplas, pesadas, mas pelo menos eram duas crianças que sentavam,
resolveram colocar carteiras universitárias que ainda hoje continuam, todas do lado direito, como
se todas as crianças fossem destras, e essa história toda, tudo isso é uma história que merecia
que um grupo de educadores se reunisse e construísse a história da educação sobre estes
aspectos. É visto em algum trabalho de educador, ou psicólogo,de sociólogo que se remete a
questão da educação, aspectos isolados, não existe um estudo completo, mas a questão da parte
física das escolas passou por essa história toda.
Nessa época do início das construções das nossas escolas, elas tinham pelo menos isso
de bom, eram escolas bonitas, estruturalmente sólidas...
ZPS: mas esta mudança é decorrente de mudança ideológica na educação ou de leis de diretrizes
(LDB)?
NILDES: Foi, depois de uma LDB. Porque até a Lei 4.024/61, o número de escolas não crescia,
na década de 60 a 71, não havia a preocupação da democratização do ensino, era elitizado,
pouca gente tinha acesso à escola. Não tinha a preocupação de construir escolas para receber a
demanda. A demanda que se cuidasse por aí, chegou à escola, muito bem se não chegou, fica por
aí. Então não é por acaso que o analfabetismo no Brasil chegou a uma porcentagem assustadora.
Depois vem programas de alfabetização dos adultos, MOBRAL, supletivo, para cobrir aqueles que
não tiveram acesso à escola. Mas não havia esta preocupação política de educação para todos, a
universalização do ensino se deu mesmo, aqui no Ceará, a partir de Virgílio Távora, por conta de
uma equipe de educadores na Secretaria de Educação do Estado. Esta faz a história, o marco
referencial das mudanças, pode-se dizer assim, até revolucionário. Porque o ensino não tinha
nenhuma organização pedagógica, não tinha uma organização estrutural para a rede física, a rede
física sequer crescia, as escolas particulares complementavam esta rede, porque não havia
construção.
Do ponto de vista pedagógico, cada escola tinha seu programa próprio, bom por um lado,
mas por outro, não tinha acompanhamento, a única coisa que existia era a presença de um
Inspetor de Ensino, que ia à escola, via o diário da professora, os que estavam matriculados e os
que estavam freqüentando, era só quantitativo.
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Então, aqui no Ceará, foi a partir do Governo de Virgílio Távora, que um grupo muito bom
na Secretaria de Educação, deu novos ares à questão da educação, foi quando ele abriu os
anexos, começou abrir a educação para o ensino secundário. Por que a estrutura da escola era
essa: a escola primária, o ginásio e a escola secundária. Nem sequer ensino superior tinha aqui.
Existia apenas a Faculdade de Medicina, a Odontologia e o Direito. E uma faculdade de Filosofia
no Colégio Cearense. Depois foi que abriu a Pedagogia junto a Filosofia do Colégio Cearense.
A maioria dos professores das escolas era leiga, os professores não eram formados em
nível superior, tinham os cursos normais, por sinal, muito bons, mas o ensino estava organizado
desta forma. Então, era bastante seletivo. O curso primário, muitas vezes a seriação era
desdobrada, em alfabetização seção:A, B, C; 1º ano - em 1º ano fraco e forte; 2º ano - em 2º ano
fraco e forte, até 4º ano. Às vezes se recebia um diploma, mas não se tinha terminalidade, ou seja,
não estavam encerrados os estudos, porque você não poderia ter acesso ao ginásio. Havia um
exame de seleção, prestavam muitos alunos para o exame de admissão para poucas vagas,
porque somente dois colégios públicos ofereciam o ginásio: o Liceu do Ceará para os meninos e a
Escola Normal para as mulheres. Outras eram escolas particulares.
Imagine todos os meninos e meninas das escolas públicas, e particulares, porque nesta
época a escola pública era a melhor. Mesmo sem a assistência e organização, as escolas públicas
eram muito melhores que as particulares. Então a corrida para a escola pública era imensa. Estes
dois colégios só ofereciam três turmas, cada um, era numa média de 700 alunos para 120 vagas.
Na época que existia o exame de admissão, era utilizado um livro único para todo Brasil, era o
livro Crestomatia – livro de textos, os livros de história, geografia, matemática. Quem sabia
resolver todos os exercícios, e conhecia todas as lições, passava no exame. Era “peneirado”, só
iam mesmo os melhores, os outros, quando podiam pagar, iam para as particulares, quando não,
ficavam aí, procuravam emprego, casavam-se, mais tarde iam fazer concurso, ou iam para a
Escola Técnica Comercial, que formavam os técnicos, que hoje são os contadores.
ZPS: Nas primeiras décadas do séc. XX havia uma classificação diferenciada das escolas, como
era isso?
NILDES: A estrutura era essa: o grupo escolar, a escola reunida e as escolas isoladas.
A escola Isolada, como o próprio nome está dizendo, era a escolinha de uma professora
com alunos de uma classe multisseriada, ela ensinava de 1ª a 3ª série, da 3ª e 4ª série ela iria
para o grupo escolar.
As escolas Reunidas já tinham, uma professora sozinha, depois chegava outra
professora, com classes diferentes, vinha mais outra, até 12 professoras, eram professoras
isoladas que se reuniam numa mesma edificação, elas trabalhavam o mesmo que um grupo, mas
não tinham uma diretora, é como se fossem várias professoras particulares reunidas, mas tinham
a “cadeira” paga pelo Estado. Muitas vezes era hereditária, ou comprada. A cadeira era o cargo, a
função e recebia o dinheiro, havia também muitos problemas, as vezes por questões políticas uma
professora era exonerada do cargo e outra assumia sua cadeira. Isto acontecia em todas, tanto
nos grupos, nas isoladas, como nas reunidas.
O Grupo Escolar era um grupo de professores, mas ele tinha uma identidade mais
avançada, mais respeitada. Ele tinha o diretor, ou diretora, professoras, as vezes um vice-diretor,
portanto os grupos escolares tinham essa estrutura.
ZPS: Mas poderiam funcionar grupos escolares em prédios que não eram construídos para esse
fim?
NILDES: Não, para elevar a grupo escolar precisava reunir uma quantidade x de professores, a
categoria de grupo escolar era atingida quando a escola atingia a um número x de escolas
reunidas. Essa elevação a grupos escolares veio se dando também a partir de 64 para cá. Houve
muito isso, só por estes critérios, independente do prédio. Depois todas as divisões da Secretaria
simbolizavam os departamentos da escola, o ensino, a merenda, então, quando da elevação para
grupo a Secretaria trabalhava aquele grupo de professores das escolas reunidas para montarem o
grupo, era escolhida a diretora, na época não era eleição. Às vezes elas mesmas escolhiam a
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liderança natural, ou a mais antiga. Interessante, a escola tinha iniciativa própria na organização
interna, na escolha dos livros, depois veio a centralização do Ministério de Educação. Deram uma
certa autonomia às Secretarias, e estas às escolas, mas sob rédeas curtas. Foi aí que se
degenerou a vocação para o magistério, porque o pessoal achava que quem era o responsável
agora era a Secretaria, matou muito a iniciativa da escola, teve muitas causas e circunstâncias,
mas começou por aí. Foram tirando as lideranças naturais, chegou a um ponto tal que as escolas
tinham medo da Secretaria, as decisões eram obrigadas, o excesso de hierarquia e de comando
que existiu matou a vida da escola. Os mais antigos viveram e sabem como foi a mudança, e
naturalmente tira da responsabilidade da escola, a Secretaria mandou se faz, se não der certo
problema não é nosso.
Hoje, saiu o nome grupo escolar, são chamadas escolas de ensino fundamental.
ZPS: E somente nesta última LDB que entra a questão do ensino de jovens e adultos e dos
deficientes?
NILDES: Não, a Lei 5.692/71, ela faz uma abordagem ao ensino, respeitando as diferenças
individuais, dá uma nova dimensão, que se respeitem as características individuais, mas não
definindo o ensino especial como uma responsabilidade, uma modalidade, esta nova é que vem
fazendo novas colocações. Mas é uma mudança que já vem encima de uma cultura que está se
construindo, não é como foi a 5.692/71, que todo mundo estava numa cultura pedagógica e de
repente muda tudo. Esta pelo menos, vem se processando, tudo que tem nesta foi preparada na
anterior.
Prevendo-se pela parte demográfica e pelos censos, que teriam de ser construídas tantas
escolas em tais bairros, conforme a densidade, sabe-se que a densidade é muito maior em uns
que em outros, e organizando esta rede física, só que, os planejadores oferecem o planejamento
para o plano decenal para atender dentro de dez anos a rede física, mas os dirigentes não
querem, não dá, não tem recursos para isso. Resultado constrói dentro de cinco anos um “pingo”
de escolas, e os que estão nas escolas não caminham, há sempre o problema da demanda lá fora
sem acesso e o inchaço na escola. Aí criaram um novo sistema: aceleração é possível, mas tudo
dentro de um tempo, de uma organização e de pessoas preparadas para fazer isso. Não se
reprova: resultado, os alunos terminam a 4ª série, analfabetos, pior ainda, uma camuflagem é feita
ao povo, uma chantagem, digo porque, você está apresentando uma falsidade, que estes alunos
chegam até a 8ª série, mas não estão absolutamente preparados, são analfabetos, pois se pedir
para escreverem por conta própria alguma coisa, eles não escrevem quatro palavras certas dentro
de dez linhas.
Esta questão é um problema, que os pedagogos, os técnicos que estão na Secretaria para
pensar nisso não dão importância nenhuma mais, acabaram os núcleos de técnicos de
planejamento que foram preparados para isso, o que foi construído também não existe. Ter um
planejador educacional, um planejador técnico incomoda terrivelmente ao poder administrativo,
tinha época que na Secretaria de Educação, que aquele grupo de técnicos ficava marginalizado. O
planejamento é feito dentro dos critérios técnicos das necessidades, o pessoal cresceu,
politicamente falando, então os administradores não aceitam porque não é como eles querem.
A gente sabe que grande parte dos problemas administrativos vem da responsabilidade
dos técnicos, e às vezes se submetem a planejar aquilo que o sistema está exigindo, mas muitos
mudaram, então fica um jogo de empurra. Então quando entra um novo secretário ou um novo
poder, que tem uma visão democrática, a Secretaria cresce.
Outra coisa que atrapalhou, e acredito que pode chegar a uma fragmentação dos planos
educacionais, planejamentos da rede física como na questão pedagógica, sob os aspectos de
programas, merenda, preparação de professores, foi a descentralização que foi feita de uma
maneira exclusivamente política. Disseminaram as secretarias pelas várias regiões da cidade para
atender a políticos e vereadores. Então, cada regional é dominada por um vereador X, que é mais
votado na região, e ali adeus. Se as secretarias de educação viviam atreladas ao poder
dominante, agora o domínio está mais perto em cada regional. Acho que foi uma coisa absurda,
não a descentralização, mas a forma como eles fizeram. Não sei quem terá coragem de mudar
isso aí. Pior, é que a idéia desta descentralização, de formar núcleos regionais de educação ,
juntamente com a saúde para dar cobertura à região educacional, e outros serviços, foi tirada das
necessidades, das discussões, mas transformaram.
Gerardo Campos trabalhou nesta idéia. Mas aplicaram modificações , ele não quis se
indispor com o prefeito e saiu. E os que vão para as secretarias regionais seguem a risca, são
pessoas escolhidas para seguir as recomendações. E são pessoas que não querem perder o
cargo nem a gratificação, e fica um ciclo vicioso.
Anexo I
Apresentação da pesquisadora aos diretores das escolas;
Autorização para aplicação da pesquisa, do
registro e identificação das escolas como parte da
pesquisa de campo
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