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Diagnóstico por Imagem (ar=traqueia=pulmão=maior dispersão=

Introdução: radiotransparente=menos denso=enegrecido).


- fluorescem certos materiais
 O quanto realmente é importante/necessário - produzem uma imagem em filme fotossensível
para fechar o diagnóstico? Ele é fundamental p (analógico= película/filme dentro do cassete-sala
fechar o diagnóstico? Nesse caso é mais escura-processo de revelação-produto químico-
importante para diagnóstico, exame enxágua e fixa.
laboratorial ou de imagem? - podem produzir íons e causar mudanças biológicas
 Levando em consideração o paciente, tutor, em tecidos.
condição financeira, disposição de exame onde Como formar a imagem?
eu trabalho etc.
 O pq do exame? Quando pedir? A contribuição 1- Na parte de cima = ampola, dentro da
diagnostica e conduta terapêutica – convencer ampola tem filamento de tungstênio que
o tutor, e tb para que ele gaste o mínimo contém um catodo (íons negativo) e um
possível. anodo (íons positivos).
 Exames mais utilizados: raio-x e ultrassom. 2- Liga na energia -feixe de tungstênio
Sendo raio-x o mais barato e fácil acesso. aquece- movimenta os elétrons/diferença
 Importante pra determinar ou excluir e orientar de tensão entre as cargas (catodo atraída
o diagnostico. pelo positivo, anodo pela negativa) - eles
 Qual exame de imagem é a melhor ferramenta se atraem para centro da ampola/anodo
para melhor diagnostico. alvo e se chocam= liberando o feixe do
 Acompanhar a evolução; terapêutica raio x e calor.
(tratamento), foi correta? e ajudar no 3- Cargas se atraem- elétrons se chocam =
prognóstico da doença. calor e raio x.
 Aparelho analógico/indireto - aparelho –
Princípios físicos, fundamentos e interpretações do cassete - digitalizadora - imagem no
diagnóstico por imagem: monitor.
O raio x é mais utilizado, eficiente, rápido e possui  Analógico sem digitalizadora – raio-x – sala
um baixo custo. escura – revelação com produtos químicos (
 Imagem indireta: cassete, digitalizadora = se errar a técnica, repetir o exame).
imagem.  Aparelho digital – bate = imagem (por meio
 Imagem direta: raio-x, circuitos = imagem. de circuitos).

Indicado principalmente: parte óssea, enfermidade Execução do exame: É necessário – aparelho, mesa
torácica (ex: tosse), trauma/acidente, gestação, difusora (bucky), cassete/chassi radiográfico e filme
infecção de útero. radiográfico.
Historia da radiologia:
Raios x : 1985, por Wilhelm Conrad Roentgen.
Descobriu acidentalmente, trabalhando com filme Tipos de imagem:
radiográfico. Esposa colocou a mão sobre o filme e  Analógica: radiografia convencional - filme
ele o identificou ali que havia uma reação diante de fotográfico, chassi/ecran, revelação.
elementos químicos.  Digital (direta ou indireta): impressão
Fundamentos básicos: (filme), gravação.
 Propriedades do raio x Processo da imagem -
Onda eletromagnética de curto comprimento de Analógica: revelação e lavar – fixa e lavar – secar.
onda e alta frequência com alto poder de penetração (filme radiográfico (haletos de prata) – rx - íons de
na matéria (ionizante). prata – revela - prata metálica = forma imagem.
- penetram em materiais que absorvem ou refletem Digital (digitalizado): usa o raio-x pra criar imagem
luz visível. em arquivo digital que pode ser manipulada no pc.
- interagem com a matéria, absorção ou dispersão. Principais fatores que afetam o detalhamento da
(osso=denso=maior absorção=radiopaca= clara). imagem -
-distância foco/filme do objeto: 1 a 1,5m. Interação do rx com a matéria.
-distância objeto/cassete.
-espessura do corpo (p cálculo de técnica).  Grau de absorção dos raiosx depende de:
-posicionamento (se necessário sedar, mas com - Número atômico (z) de cada tecido, densidade,
acompanhamento de anestesista ). espessura do tecido.
Fatores ligados ao aparelho:
1- seletor de quilovoltagem/ velocidade penetração Densidade e opacidade:
do raio (Kv): qualidade da imagem.  Densidade: peso por volume de um tecido do
 Penetração dos raios/ poder de penetração. corpo ou objeto.
 Determina o contraste da imagem
 Quanto + Kv,+ velocidade, - comprimento de (+densidade= área mais clara = radiopaca).
onda/+frequencia, + penetração  Opacidade: medida de enegrecimento do filme.
 Quanto – Kv,- velocidade, + comprimento da
onda, - penetração. (-denso= área escura =
radiotransparente/radioluscente).
2- Seletor de miliamperagem por segundo (mA/s): - Opacidade se dá em decorrência dessa densidade
quantidade de radiação (de elétrons) em um do corpo/objeto avaliado.
determinado tempo. 5 radiopacidades radiográfica:
 Compreende a nitidez da imagem, definição de  Ar (gás) - enegrecido
imagens.  Gordura – cinza mais escura
 Quanto + mA,+ numero de elétrons e-  Liquido ou tecidos mole - claro
desprendidos,+ quantidade de raios,+  Ossos ou minerais – claro
enegrecimento.  Metal – claro
3- Tempo de exposição: fração de segundos.
COLOCAR IMAGEM
Cálculo de Kv: - A diferença de contraste entre as estruturas =
Kv = 2 x espessura (paquímetro) + 30 (constante radiopacidade diferente.
dependente do aparelho) Proteção radiológica : mínima exposição e máximo
mAs: de informação diagnóstica.
Parte óssea= kv*1/Parte mole = kv*0,8/ Perigos associados a radiação: efeito somático,
Tórax= kv*0,05. mutações genéticas, efeito carcinogênico.
Fazer Exemplo: - Raio-x interagem com tecido e geram ionização,
Formação da imagem radiográfica – Interação do rx causar até danos biológicos.
com a matéria e a formação da imagem. - A ionização leva a formação de radicais livres que
- Base da formação da imagem: são responsáveis pelos danos ao DNA.
 Rx interagem de maneira diferente dependendo  Causa ruptura das ligações nas moléculas de DNA.
do tecido.  Afeta células somáticas e germinativas.
 O escurecimento do filme é proporcional ao  Efeitos são acumulados por toda vida.
número de rx que atinge o filme:  Transmitidos pelos genes
- Filme exposto ao rx ou luz visível = região preta. Equipamento de segurança: jaleco, luvas, protetor
- Filme não exposto ao rx ou luz visível = região de tireoide, óculos, uso de dosímetro, salas com
branca. parede de biombo de chumbo.
 Atenuação: diminuição da intensidade de um Posicionamento radiográfico:
raio-x ao longo de sua passagem pela matéria - Região anatômica que deseja avaliar.
- São nomeados e definidos.
- Absorção: fóton que é removido no feixe. (SENTIDO QUE O FEIXE PENETRA – PARA ONDE
- Dispersão: fóton que muda de direção. DISPERSA)
 Transmissão: rx que atravessa a matéria sem  Crânio caudal/caudo cranial
interação.  Médio lateral/latero medial
 Dorso ventral/ventro dorsal 6- Formato
 Dorso palmar/palmar dorsal 7- Função
 Dorso plantar
 Latero lateral direito e esquerdo Junte tudo
 Rostro caudal/caudo rostral Idade, sexo, raça, histórico, exame físico,
 Combinações obliquas, flexões, extensões e diagnósticos diferencias, próxima etapa
boca aberta etc.
Técnicas contrastadas:
1- Raio-x normal/exame convencional e depois
contraste.
2- Com contraste: sist. gastrointestinal
(seriado) – corpo estranho; sist. Urinário;
Canal medular (mielografia, precisa estar
cedado).
3- Contraste: Bário (oral); Iodo (endovenoso,
sonda).
Exames: defe
- Urografia excretora: avaliar função renal
(injetável)
- Uretrocistografia contrastada : sondada
(princ., ruptura de bexiga).
Interpretação radiográfica:
 Fatores exposição correta (técnica) de
tecidos moles e ossos.
 Cuidados com objetos, como sujeira no pelo
pra não sombrear.
 Radiografar o membro contralateral para
comparar, se necessário.
 Ampliar imagem, se necessário.
 Consultar em materiais para auxílio.
 Para filme analógico, boa técnica de
processamento para otimizar o contraste e
definição.
Radiografia de qualidade :
 Equipamento e técnica adequada.
 Filme e revelação.
 Conhecimento anatômico (alt.
anatômicos normais).
 Boa contenção.

AVALIAÇÃO DA IMAGEM
De dentro pra fora, adotar um padrão para
que não passe nada.
Anatomia normal – abordagem sistemática –
Sinais de Roentgen =
1- Numero
2- Tamanho do órgão
3- Opacidade
4- Posição
5- Contorno

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