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SEGURANÇA

Operações da Polícia já
retiraram mais de meio
bilhão do crime
organizado, diz André
Mendonça
Vinicius Sales
2 de Agosto de 2020 às 11:19

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Em entrevista à Jovem Pan, o


ministro da Justiça e Segurança
Pública divulgou que a PRF
bateu recorde no número de
apreensões de drogas

Ao falar sobre a atuação do Ministério da


Justiça e Segurança Pública ao programa
Pingos nos Is, na última sexta feira (31), o
ministro André Mendonça antecipou os
números que a pasta obteve no combate à
criminalidade e ressaltou recordes das
operações policiais.

Só em danos financeiros ao crime


organizado, Mendonça divulgou que mais
de meio bilhão foram retirados do tráfico.
Ele também divulgou que houve aumento
no número de policiais em operação e
recorde em apreensão de drogas.

“Nesses três meses a PRF bateu todos os


recordes de apreensão de drogas, a polícia
federal tem atuado com um grande número
de operações. O que mais eu tenho buscado
é a consolidação do SUSP, que é Sistema
Único de Segurança Pública. Nós estamos
encerrando aqui a construção de um
balanço desses primeiros três meses: Mas
dou aqui em primeira mão alguns números
da Secretaria de Operações Integradas do
MJSP”.

“Nós tivemos na apenas na Operação Hórus,


em três meses, nós ampliamos o número em
efetivo de operação por dia: De 261 policiais
para quase 700. O que isso significou na
prática? Nós prendemos em três meses uma
vez e meia mais drogas do que em um ano.
Nós prendemos 1.423 agentes envolvidos
em organizações criminosas em três meses
e nós causamos um prejuízo de 518 milhões
de reais ao crime organizado em três
meses”.

Questionado sobre os números de


homicídio no país, André afirmou que o
ministério ainda está fechando os números
de abril, mas que há um leve crescimento
em comparação com o mesmo período do
ano passado. Porém ele afirmou que a
pandemia causada pelo coronavírus pode
causar mudanças nas avaliações do índice
de violência no país para os próximos
meses.

No entanto o ministro afirmou que os


municípios participantes do programa “Em
frente Brasil” já demonstram sinais de
diminuição no número de crimes violentos.
O programa engloba cinco municípios das
cinco regiões do pais e conta com atuação
conjunta do MJSP, Polícia Federal, Polícia
Rodoviária Federal, Polícia Civil, Força
Nacional de Segurança e outras entidades
de segurança pública.

“Nas cinco cidades que foram selecionadas


no programa que integra União, Estados e
Municípios, na grande maioria desses
municípios os índices de homicídios caíram.
Se na média geral teve um crescimento nos
três primeiros meses, nesses 5 municípios
houve em média uma redução. O que
demonstra a necessidade de um trabalho
cooperativo e sistêmico nesse tipo de
combate à criminalidade violenta”.

ESCRITÓRIO

Na mesma entrevista o ministro esclareceu


que a pasta não atua como “escritório” do
presidente Jair Bolsonaro. Mendonça foi
questionado sobre o pedido de inquérito
feito pelo Ministério da Justiça contra uma
charge que associava Bolsonaro ao nazismo.

Em responsa, ele afirmou que a própria lei


o impelia a tomar providências sobre o
assunto. A Lei de Segurança Nacional
compete ao Ministério da Justiça a
requisição da apuração dos fatos.

“Se houver alguma divulgação em que o


presidente se sinta vítima de injúria,
difamação, calúnia, ele tem o direito de se
sentir ofendido”.

LAVA JATO

Ele também comentou as críticas de


Augusto Aras à Lava Jato e disse que a
operação iniciada em Curitiba foi um
“marco histórico da sociedade brasileira” e
que os “eventuais equívocos” da operação
não podem desqualificá-la.

“A Lava Jato trouxe à luz uma corrupção


sistêmica, e esses sim são os verdadeiros
atos antidemocráticos praticados contra a
sociedade brasileira. Nós estamos buscando
a construção do estado democrático de
direito e também temos que avaliar
eventuais ajustes que podem ser feitos. Se
erros ocorrem, precisam ser sanados”,
concluiu.

DOSSIÊ

Recentemente, foi divulgado um dossiê


sobre pessoas da área de segurança pública
supostamente envolvidas no movimento
antifascista. Sobre o documento, o ministro
informou que soube de existência dele por
meio da imprensa e disse que, por questões
de sigilo, não pode negar nem confirmar a
existência de um relatório, porém garantiu
que não há investigação contra qualquer
pessoa possivelmente envolvida com os
“antifas”.

“Tomei conhecimento desse possível dossiê


pela imprensa, não era algo de que nós
tínhamos conhecimento no Ministério. Da
minha pessoa e por questões até de sigilo,
no que tange às atividades de inteligência,
não posso confirmar nem negar a existência
de qualquer relatório”.

Ainda de acordo com Mendonça, “é de


rotina que se produzam relatórios para se
prevenir situações que gerem até
insegurança para as pessoas, com potenciais
de conflito, de depredação, de violência
contra o patrimônio público”.

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