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CASA DE FARINHA
(Capacidade 10.000 Kg/dia)
01 – Nome da Agroindústria:
03 – Denominação do estabelecimento:
Casa de Farinha
04 – Localização do estabelecimento e telefones de contato:
05 – Categoria do estabelecimento:
Agroindústria de Beneficiamento de Mandioca
06 – Capacidade máxima de recepção diária:
A capacidade de recepção e industrialização diária será de 10.000kg/dia
07 – Produtos que pretende fabricar:
O estabelecimento pretende fabricar Farinha de Mandioca e Farinha de
Puba.
08 – Procedência da matéria-prima:
A matéria prima será dos pequenos agricultores referidos no Projeto.
09 – Mercado de consumo:
Todos os produtos serão comercializados a nível Estadual.
10 – Número aproximado de empregados:
O número aproximado de empregados deverá será de 5 funcionários.
11.1 – Procedência:
Vazão:___________m³
12-Energia Elétrica:
A rede de distribuição é ( ) Monofásica ( ) Bifásica ( )Trifásica e fica á
uma distância de ____________m do local aonde será construído a
agroindústria.
PROCESSAMENTO DE 3000Kg/dia de MANDIOCA
1.5. Repinicagem
As raízes de mandioca tem formas variadas e irregulares provenientes
da genética da variedade em questão, ou por serem cultivadas em terrenos
fortemente argilosos. Especialmente as colhidas fora do tempo apresentam
más condições de limpeza, retendo película e terra. Para contornar este
problema, após a lavagem, faz-se um repasse manual, para limpá-las e para
eliminar os pedaços de caules remanescentes e as partes danificadas.
Esta operação chama-se repinicagem e tem como finalidade fazer um
repasse manual das raízes, que, por força de sua forma possui cinturas onde o
atrito não é possível e consequentemente fica retida alguma película. O
procedimento também serve para eliminar algum pedúnculo ou mesmo alguma
parte deteriorada. As raízes assim trabalhadas são misturadas àquelas já
descascadas.
A repinicagem exige um depósito de raízes já lavadas, de onde são
conduzidas por caixas e levadas ao ralador já no interior da agroindústria. Os
resíduos da repinicagem podem ser misturados a outros para fabricação de
ração ou para uso em outra forma de aproveitamento.
2.3. Prensagem
Após o corte, os pedaços são conduzidos a prensas fechadas, onde são
submetidos a uma pressão de 250 kg/cm2, com a finalidade de eliminar parte
da água que contêm. Aí são eliminados de 25 a 40% de umidade. Esta água,
que encerra até 7% de polvilho, é encaminhada a tanques para decantação,
para obtenção do amido residual, como já descrito anteriormente. As raspas
prensadas são conduzidas aos secadores para a desidratação, de diversos tipos,
de acordo com o fabricante.
2.4. Secagem das Raspas
A operação de remoção de umidade pode ser feita ao sol ou em
aparelhos secadores. Ao se tratar da fabricação de raspa não se pode deixar de
considerar o sol, principalmente naquelas regiões onde a intensidade e o
período do ano são grandes. Por exemplo, no Nordeste esta é uma excelente
forma de secagem, onde 1.000 kg de mandioca são secas ao fim de 3 dias,
usando-se uma área de 100 m2 .
Descartes,
Adubação Resíduos Fabricação
cascas, crueira
orgânica varredura Sólidos de raspas
Planta de
produção de
farinha torrada
resíduos líquidos
Decantação amido
3.2.1. Manipueira:
A manipueira, quando acumulada em lagos, possui poder poluente equivalente
a uma população de 200 habitantes. Sua aplicação pura e simples para
irrigação exerce efeitos fitotóxicos e sua aplicação direta pode causar
profundos desequilíbrios ecológicos atingindo a fauna e flora. O potencial
poluente de um resíduo pode ser avaliado através de uma medida de referência
chamada demanda bioquímica de oxigênio (DBO) que corresponde à
quantidade de oxigênio necessária aos microorganismos para oxidar, ou seja,
decompor a matéria orgânica. A água residual do processamento de mandioca
chega a apresentar uma DBO de 18.000 a uma concentração de 2.500 ppm,
sendo necessário ser reduzida a fim de apresentar índices de poluição
toleráveis.
efluentes líquidos
material sólido
Peneiramento
em suspensão
Caixa de
areia
Lagoa
anaeróbica
Lagoa
facultativa
4.1.2. Pé direito
No caso deste perfil em especial, dimencionado para as regiões do
Norte e Nordeste o uso de meio parede com 1,50m de altura devido ao forte
calor destas regiões e com o pé direito de 3,33m
4.1.4. Pisos
O piso deve ser antiderrapante, resistente ao tráfego e à corrosão.
Poderá ser de material liso e impermeável, como cerâmica ou equivalente. O
acabamento final deve propiciar uma limpeza sem deixar acúmulo de umidade
e resíduos, deve ter boa resistência mecânica e boa resistência ao desgaste.
Deverá ser prevista uma declividade no piso, para o escoamento da
água, de 1 a 2 % no sentido das canaletas de drenagem, as quais deverão ser
lisas e cantos arredondados com raio mínimo de 5 cm. As canaletas devem ser
evitadas nas áreas de produção e manipulação dos alimentos mas quando
necessárias devem ser estreitas com aproximadamente 10 cm de largura,
apenas o suficiente para permitir o escoamento da água.
Ralos também devem ser evitados nos setores de processamento, mas
quando existirem devem permitir livre acesso para limpeza e for dotados de
sistema de fechamento.
5. Equipamentos
Sessadeira
DP 1 Triturador
Mesa Inox
Balança Eletrônica
Empacotadeira
Seladora
Uniforme completo
6- Bibliografia