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DE GRAÇA GRAÚNA
i
Docente de Literatura no Instituto de Letras e Linguística (ILEEL) e do Programa de Pós-graduação em
Estudos Literários na em Letras na Universidade Federal de Uberlândia (PPLET, UFU). ID:
https://orcid.org/0000-0001-9305-9519. E-mail: carlosaug.melo@gmail.com.
ii
Mestranda em Estudos Literários na Universidade Federal de Uberlândia (PPLET, UFU). ID:
https://orcid.org/0000-0002-7875-5927. E-mail: laiscsoares1@gmail.com.
INTRODUÇÃO
Nas últimas décadas, a história da literatura brasileira foi revitalizada intensamente por
meio de vozes artísticas, até antes silenciadas, oriundas das periferias sociais e culturais. É o
caso das instigantes produções literárias indígenas que vêm se consolidando, no circuito
literário do país, como um modo de expressão cujo objetivo central está na busca de
valorização das culturas dos povos ameríndios, colocando em evidência as lutas pela
afirmação de existência/resistência e pela valorização de seus costumes à medida que
realizam a tradução do complexo universo das tradições orais para o contexto - não menos
complexo - da escrita literária em língua portuguesa. A partir do domínio da escrita pelos
povos nativos brasileiros originários, houve a possibilidade de socializar suas vivências a
um público mais amplo, o que possibilitou a visibilidade e a desconstrução do silenciamento
dessas vozes originais, dando (re)significado à história dos povos indígenas, que por muito
tempo estiveram subjugados à posição de “inferioridade” do ponto de vista da elite
intelectual, assim:
[...] a literatura escrita pelos povos indígenas no Brasil pede que se leiam as
várias faces de sua transversalidade, a começar pela estreita relação que
mantém com a literatura de tradição oral, com a história de outras nações
excluídas (as nações africanas, por exemplo), com a mescla cultural e outros
aspectos fronteiriços que se manifestam na literatura estrangeira e,
acentuadamente, no cenário da literatura nacional. (GRAÚNA, 2013, p. 19).
GRAÇA GRAÚNA
A escritora indígena, conhecida pelo seu nome indígena Graça Graúna, é pesquisadora
na área de Letras, com ênfase em Estudos Comparados. Sua atuação é relacionada
principalmente em literatura e direitos humanos, literatura e cultura indígena, além da poesia
brasileira. Além disso, ela lidera o Grupo de Estudos Comparados: Literatura e
Interdisciplinaridade (GRUPEC-UPE). Em seu registro civil é chamada Maria das Graças
Ferreira, poeta de origem potiguar, nasceu na cidade de São José do Campestre, no Rio
Grande do Norte, em 1948. Por conta de sua vida difícil no interior, precisou partir, ainda
jovem, entre os anos de 1958 e 1959, rumo a Pernambuco, região onde atualmente vive.
O gosto pela literatura sempre esteve presente na vida da escritora indígena, porque ela
percebe a poesia em todas as situações que vive ou viveu, uma vez que conhece diversas
histórias contadas pelos mais velhos, como os versos de cordel. Por conseguinte, Graúna fez
alguns vestibulares, passou em todos, no entanto, não tinha condições financeiras de estudar.
Ao prestar o último, optou por Letras, ingressando na UFPE, seguindo pelo campo da
Literatura, dedicando-se à cultura e à história indígenas. Atualmente, ela se dedica, entre
outras atividades, a apresentar a palavra indígena por meio do campo virtual, alimentando
constantemente dois blogs: http://ggrauna.blogspot.com.br/ e
http://www.tecidodevozes.blogspot.com.br/, além de interagir com diversos escritores
indígenas, apresentando sua cultura a nível mundial. Em 2009, o seu blog recebeu do
Topblog, um certificado como um dos cem mais votados do Brasil.
Ela possui formação em Letras pela UFPE e apresentou como defesa da dissertação de
Mestrado o trabalho Mitos Indígenas na Literatura Infantil Brasileira, em 1991, e de
Doutorado, a tese Literatura Indígena Contemporânea no Brasil, em 2001. Atualmente, é
professora adjunta em Literaturas de Língua Portuguesa e Cultura Brasileira na Universidade
de Pernambuco - UPE - Campus Garanhuns, onde atua em diversos projetos que abordam a
produção literária indígena e a área dos Direitos Humanos. Em seu cotidiano, possui como
atividade dar aulas de literatura na universidade, fonte de sua ocupação e preocupação
constantes, principalmente ao abordar em suas práticas a denominada “literatura periférica”.
Graça Graúna vem se destacando no engajamento frente à produção literária indígena
brasileira, produzindo livros teóricos a respeito da temática citada, como: Contrapontos da
literatura indígena contemporânea no Brasil (2013), Impressões de leitura do texto (2015),
Um flagrante do marginalizado na literatura brasileira (1999), Diálogo Multiétnico: história
e memória de negros e índios (2001), Literatura indígena no Brasil contemporâneo e outras
questões em aberto (2012) e Direitos humanos em movimento (2011). Além de produzir livros
literários, dentre eles: Canto mestizo (1999), Tessituras da terra (2001), Tear da palavra
(2007), Flor da mata: poesia indígena (2014), Criatura de Ñanderu (2010) e Lugar e
memória (2008).
A poeta potiguar e suas obras provocam em seus leitores a reflexão sobre a exclusão
de determinados povos de maneira geral, ajudando a romper estereótipos e perceber os povos
nativos como capazes de produzir textos com valor estético e literário. Em suas produções há
o rompimento com determinados preconceitos, que ocorrem muitas vezes por falta de
conhecimento sobre a cultura abordada. Ademais, os livros da escritora rompem com a
antropologia mais tradicional, apresentando aos leitores uma nova visão sobre os povos
ancestrais brasileiros. Sua obra afeta a realidade social ao causar reflexão e revela
representações das vozes exiladas e não reconhecidas por mais de 500 anos de exclusão em
nossa sociedade. Dessa maneira, as obras literárias de Graça Graúna são ricas em aspectos
relacionados à preservação da memória cultural indígena, visto que permitem desconstruir as
“cegueiras”, ou falhas, culturais que muitas vezes impedem o reconhecimento da presença e
da voz do outro, do diferente. Vale dizer que, de acordo com Guimarães e melo (2018, p.
189), as produções da autora apresentam um projeto literário criativo, sofisticado e complexo,
explorando características nas quais se entrelaçam questões de estilísticas, de hibridismos e de
metalinguagem.
Por meio da uma subversão poética que adota a forma e o conteúdo, Graça
busca pela “reapropriação” dos lugares e memórias ancestrais, reencontrando
as matrizes indígenas, a fim de que haja a reconstrução identitária do
indígena em outro espaço. A poética da alteridade baseia-se no “estrangeiro
de dentro”, no desconhecido de si.
Dançar o toré
perto da gameleira
entre os encantados
(GRAÚNA, 2014, p. 43).
Os trinta e cinco poemas são produzidos em forma de haicai – um haicai latino, como
a própria autora nos apresenta em uma de suas composições:
Dias de sol
distendo as velhas asas
num haicai latino
(GRAÚNA, 2014, p. 13).
Observar essa escrita da autora é considerar que a produção poética é uma forma de
libertação, indispensável para sobrevivência de sua memória ancestral e da adquirida ao longo
de sua vivência. Ao escrever, a escritora “distende suas asas” e põe em funcionamento uma
memória literária que expõe sua vivência coletiva (dos ancestrais indígenas) e individual,
possibilitando a recriação do tempo que passou e “revivendo” algumas experiências,
trazendo-as para o tempo presente. As temáticas, por conseguinte, perpassam costumes
indígenas, suas crenças, costumes, valores e concepções, que Graça Graúna desenvolve de
acordo com as experiências vivenciadas em suas peregrinações – a natureza e as diferenças
étnicas e sociais são expostas em todos os poemas lidos. Ademais, a transculturalidade, a qual
decorre dos deslocamentos vividos pela autora, é exposta em alguns haicais, que pela
estrutura poética do gênero mostra a pluralidade da escrita desenvolvida pela autora.
A literatura criada por uma escritora indígena, de origem Potiguar, revela, sob
perspectivas bastante sensíveis e particulares, as culturas e os valores dos povos originários
em comunhão, confirmando que a formação das identidades se dá por meio da interação entre
o indivíduo e o mundo, em diferentes espaços e diferentes instâncias sociais, de acordo com o
que é analisado por Hall (2013). É possível afirmar que a obra da escritora problematiza as
construções de culturas indígenas, pontuando as distorções e os equívocos ocorridos pelos
estereótipos formados socialmente, no sentido de colocar em movimento a dinâmica
multicultural nacional. Em vários momentos, essa poeta potiguar reafirma que o indígena sai
de sua aldeia, mas carrega em si sua origem indígena e seus costumes. O indígena sai da
aldeia para buscar condições de vida para si e para sua família mais dignas, entretanto ele leva
consigo todo seu povo, seus ensinamentos transmitidos de geração em geração, a espera de
um retorno para sua terra, sua casa, seus irmãos.
O poema a seguir sussurra em sua inquietude que:
O tempo de chegada
Transborda o olhar
No tempo de partida
(GRAÚNA, 2014, p. 27).
Nesses concisos versos, retoma-se a ideia de que o indígena carrega consigo em seus
deslocamentos o tempo de seus ensinamentos, de suas crenças e de suas vivências. Vê-se que
a identidade cultural na literatura indígena está associada muitas vezes à diáspora, a
características de escritas migrantes, que experiencia os espaços vividos pelos povos
excluídos socialmente a favor de que ocupem um lugar central nas vivências em movimento.
Tematizam-se, por meio desse poema, a densidade da sensibilidade revelada em silêncio entre
o movimento de chegada e de partida instaurado no tempo dos povos indígenas. Daniel
Munduruku afirma que:
[...] as velhas identidades, que por tanto tempo estabilizaram o mundo social,
estão em declínio, fazendo surgir novas identidades e fragmentando o
indivíduo moderno até aqui visto como sujeito unificado. Assim a chamada
“crise de identidade” é vista como parte de um processo mais amplo de
mudança, que está deslocando as estruturas centrais das sociedades
modernas e abalando os quadros de referência que davam aos indivíduos
uma ancoragem estável no mundo social (HALL, 2013, p. 9).
Para este autor, a identidade não se constitui fixa e imutável, coerente e estável, de
forma que liberta o aborígene da condição de obrigatoriamente manter-se etnicamente “puro”
para ser considerado indígena. Os sujeitos não deveriam ser imaginados como sendo
compostas de uma única identidade social, mas de inúmeras delas, que podem ser, algumas
vezes, contraditórias, e em outras, não resolvidas, o que possibilita a transformação e
surgimento de novas formas de representar sua cultura.
Nesse dinamismo dos deslocamentos, tem-se o sujeito lírico que afirma sua identidade
deambulante:
Mais uma viagem:
nesse vai e vem a utopia
me faz andarilha.
(GRAÚNA, 2014, p. 12).
Esses versos se aproximam das vivências da própria poeta que viaja por diversos
lugares para apresentar a cultura indígena. Graça tem se apresentado constantemente em
congressos, conferências e eventos, com o objetivo de divulgar os valores indígenas. Vê-se
que, numa concepção ainda utópica, ela acredita que suas caminhadas são uma forma de
demonstrar o reconhecimento e a valorização necessários aos seus parentes indígenas.
É interessante notar que as poesias de Graça Graúna apresentam a transculturalidade
contemporânea que proporciona uma nova maneira de entrecruzar os conhecimentos
indígenas e suas expressões artísticas com elementos das culturas não indígenas. Flor da mata
(2014) permite analisar a articulação recriativa entre o imaginário do espaço da mata e as
estratégias de (re)construção das identidades ameríndias na contemporaneidade, a partir de
práticas imemoriais da história:
Em volta da fogueira
memória, história
o mundo se recria
(GRAÚNA, 2014, p. 14)
Recria-se, por sua vez, o universo indígena através da contação de histórias, cujas
possibilidades são de retomar a realidade indígena, tanto no passado quanto no presente. Toda
a base da formação educacional indígena se encontra viva no processo de contar histórias, em
que adultos e crianças se reúnem em torno de uma fogueira para ouvi-las, apresentando mitos
ou lendas, apropriados em uma prática criativa ancestral pelos pajés e anciãos. A prática em
literatura dos indígenas sempre existiu e se efetuou por meio da oralidade, nas vozes
ancestrais que estavam registradas na memória coletivamente, bem como pelo grafismo, pelos
ritos, pelos cantos, pelas danças e pelos costumes; partes fundamentais da produção literária
indígena, que se propaga na atualidade em forma de livros. Segundo Daniel Munduruku
(2002, p. 41), “somos a continuação de um fio que nasceu há muito tempo atrás... Vindo de
outros lugares... Iniciado por outras pessoas... Complementado, remendado, costurado e...
Continuando uma ancestralidade, um passado uma tradição que precisa ser continuada,
costurada, bricolada todo dia”:
No cerrado à tardinha
cantigas de roda
de mãe para filha
(GRAÚNA, 2014, p. 22)
Os ensinamentos transmitidos pelos anciãos, por meio da tradição oral, são a essência
desse poema em que as danças e as canções aparecem como garantias de que as memórias e
as identidades dos povos indígenas se preservam em dispositivos da memória artística ao
longo dos tempos. Torna-se mecanismo poético fundamental que permite compreender as
relações afetivas familiares em espaços naturais acolhedores como o “cerrado à tardinha”.
Esse texto literário aciona no leitor a atenção para questões que perpassam o passado, de
opressão vivido pelos povos nativos, o presente, com os inúmeros desafios apresentados, e o
futuro imprevisível; três elementos temporais que sensibilizam a todos (indígenas, negros,
brancos, mestiços), para o respeito à natureza, às crenças, às diferenças.
Desse modo, é possível afirmar que a literatura indígena possui o caráter de auto-
história, uma vez que se caracteriza como o exercício de representação de si, sob a ótica e as
sensibilidades de quem está dentro, daqueles que realmente vivenciaram e ainda vivenciam as
histórias de resistência e autoafirmação étnica diante do cultivo mnemônico ancestral. Assim
como é apresentado por Melo e Costa (2017, p. 368),
Ipê amarelo,
sonho de primavera
o sol espelha
(GRAÚNA, 2014, p. 22).
Os elementos da natureza são reflexos dos vários planos de existência do ser humano
em planos temporais. Os quatro elementos da terra são trazidos à medida que podem compor
as indeterminações da constituição da existência humana: a água está relacionada às emoções
e aos sentimentos; o elemento fogo associa-se à energia, à intuição, ao plano espiritual; o ar
reporta-se à mente – aos pensamentos, ao entendimento e ao conhecimento; e a terra ligada à
materialidade, remetendo à perseverança, à vitalidade e à força necessária para sobrevivência
humana. Põe-se em evidência que, nos tempos ancestrais, a observação da natureza, como
campo de aprendizagens, é a ferramenta de construir conhecimentos empíricos sobre a
subsistência espiritual.
A obra de Graúna compreende, por conseguinte, a literatura indígena, em seu
movimento de criação e socialização, como forma de alterar o conhecimento em relação à
história dos povos originários e como meio de oferecer novos conceitos para uma educação
que valorize as identidades dos povos brasileiros, apresentando novos olhares a eles. Observa-
se que as produções indígenas são bem mais abrangentes:
ÚLTIMAS PALAVRAS
Não posso matar o meu texto com a arma do outro. Vou é minar a arma do
outro com todos os elementos possíveis do meu texto. Invento outro texto.
Interfiro, desescrevo para que conquiste a partir do instrumento escrita um
texto escrito meu, da minha identidade. Os personagens do meu texto têm de
se movimentar como no outro texto inicial. Têm de cantar. Dançar. Em suma
temos de ser nós. “Nós mesmos”. Assim reforço a identidade com a
literatura. (RUI, 1987, p. 310).
É possível analisar, pela afirmação do escritor, que a literatura possui a potência para
fortalecer identidades. Essa prática valoriza e promove a continuidade das culturas, tradições
e saberes. No caso de Graça Graúna, cultura nativa é importante e deve ser valorizada na
história da literatura brasileira, no que tange ao rompimento de estereótipos criados por anos
de silenciamento e ao reconhecimento de que os sujeitos nativos são capazes de produzir
textos, orais e escritos, com valores estético e literário multifacetados. Em Flor da mata
(2014), os poemas são uma criação individual, como porta-voz das vozes ancestrais
recuperadas da tradição oral e da contação de histórias, a partir do direito de se reativarem e
se recriarem a memória e as identidades.
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