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MEMORIAL DESCRITIVO

MVA ROMANO MODAS LTDA

PROJETO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO DA MVA ROMANO MODAS LTDA


UNIDADE PARQUE SHOPPING JACAREPAGUÁ

GET – GESTÃO E TREINAMNETO


gt@gestaoetreinamento.com
Sumário
QUADRO DE DISPOSITVOS PREVENTIVOS ............................................................................................................. 3
OBJETIVO............................................................................................................................................................. 4
EXTINTORES......................................................................................................................................................... 4
EXTINTORES PORTÁTEIS ................................................................................................................................................. 4
DIMENSIONAMENTO ................................................................................................................................................. 5
CERTIFICAÇÃO, VALIDADE, GARANTIA .................................................................................................................. 5
SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA ............................................................................................................................. 6
INSTALAÇÃO ................................................................................................................................................................... 6
MATERIAL................................................................................................................................................................... 6
MANUTENÇÃO ...................................................................................................................................................... 7
DIMENSÕES, FORMA, CORES DAS PLACAS ....................................................................................................... 7
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA .............................................................................................................................. 8
ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA ........................................................................................................................... 15
INSTALAÇÃO ................................................................................................................................................................. 15
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ......................................................................................................................................... 15
SPRINKLER ......................................................................................................................................................... 16
RISCO DA OCUPAÇÃO ..................................................................................................................................... 16
INSTALAÇÃO .............................................................................................................................................. 18
DIMENSIONAMENTO .............................................................................................................................. 21
TUBULAÇÃO ...................................................................................................................................... 24
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................................................... 28
IDENTIFICAÇÃO DA EDIFICAÇÃO E/OU ÁREA DE RISCO

Endereço: EST DE JACAREPAGUA - N° 6069 LOJA 216 A


Proprietário: MVA ROMANO MODAS LTDA
Responsável técnico de segurança: DORIEDSON SOUSA DIAS
Conselho Técnico: CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA - CREARJ nº de matrícula: 2019106856
Decreto Estadual adotado (nº e ano): Decreto Estadual nº 42/20018 Nº de pavimentos: 02 Ocupação do subsolo: SEM SUBSOLO
SIM ( ) Ano da construção ou do licenciamento:
Edificação construída ou licenciada anterior à vigência do Decreto nº 42/2018:
NÃO ( x ) ---
Lotação prevista (apenas para áreas que desenvolvam ocupação do Grupo F): ---
Descreva como se dá o sistema de condicionamento de ar da edificação (central de ar, split, etc.): CENTRAL DE AR

CLASSIFICAÇÃO – Decreto Estadual nº 42/2018 - Anexo II


Grupo Ocupação Divisão Descrição
C COMERCIAL C1 LOJA
CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES E ÁREAS DE RISCO QUANTO A CARGA DE INCÊNDIO – NT 1-04
Risco Carga de incêndio (MJ/M²) (Apenas para o grupo J)
MÉDIO 1 -

ELEMENTOS ESTRUTURAIS – NT 2-19


Estrutura portante (ex: concreto, aço, madeira, outros): G ESS O CARTO NADO
Estrutura de sustentação da cobertura (ex: concreto, aço, madeira, outros): CONCRETO
Profundidade do subsolo (m): SEM SUBSOLO TRRF: ISENTA
SIM ( ) Tipo de material de proteção:
Aplicação de revestimento
NÃO ( X ) (Conforme modelo do Anexo E, da NT 2-19)

MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO – DECRETO Nº 42/2018


2 Tabela adotada, conforme anexo III do Decreto nº 42/2018
X Extintores
Hidrantes e mangotinhos
X Chuveiros automáticos
X Sinalização de segurança
X Iluminação de emergência
Alarme de incêndio
Detecção de incêndio
X Saídas de emergência
Plano de emergência
SPDA
Controle de fumaça
Hidrante urbano
Acesso de viaturas em edificações
Compartimentação vertical
Compartimentação horizontal
Segurança estrutural contra incêndio
Controle de Materiais de Acabamento
Separação entre edificações
Elevador de emergência
Brigada de incêndio
Sistema de resfriamento
Sistema fixo de gases limpos e CO2
Sistema de espuma

RISCOS ESPECIAIS – DECRETO Nº 42/2018


Armazenamento de líquidos inflamáveis/combustíveis
Gás liquefeito de petróleo
Gás natural
Armazenamento de produtos perigosos
Fogos de artifício
Vaso sob pressão (caldeira)
Grupo motogerador
Sistema de ar condicionado e ventilação mecânica
Exaustão mecânica da(s) cozinha(s)
1 - OBJETIVO

Descrever os dispositivos contemplados no projeto de segurança contra incêndio e orientar na


instalação dos extintores, sinalização de emergência e iluminação de emergência.

2 - EXTINTORES

2.1 – EXTINTORES PORTATEIS


Para instalação dos extintores portáteis, devem ser observadas as seguintes exigências:
✓ Quando forem fixados em paredes ou colunas, os suportes devem resistir a três vezes a
massatotal do extintor;
✓ Quando forem fixados em paredes, devem ser observadas as seguintes alturas de montagem:
— a posição da alça de manuseio não deve exceder 1,60 m do piso acabado;
— a parte inferior deve guardar distância de, no mínimo, 10 cm do piso acabado.
✓ Não devem ficar m contato direto com o piso;
✓ Devem possuir capacidade extintora mínima Tabela A.

CAPACIDADE EXTINTORA PARA EXTINTORES


PORTÁTEIS
Tipo de Agente Capacidade
Extintor Extintora
Mínima
Água 2-A
Espuma Mecânica 2-A : 10-B
Dióxido de Carbono 5-B : C
Pó BC 20-B : C
Pó ABC 2-A : 20-B : C
Compostos
5-B : C
Halogenados
Tabela A: Capacidade Extintora para Extintores Portáteis

Fonte: ABNT NBR 12693

✓ O extintor deve ser instalado de maneira que:


✓ Haja menor probabilidade de o fogo boquear seu acesso;
✓ Seja visível, para que todos os usuários fiquem familiarizados com a sua localização;
✓ Permaneça protegido contra intempéries e danos físicos em potencial;
✓ Não fique obstruído por pilhas de mercadorias, matérias-primas ou qualquer outro material;
✓ Esteja junto ao acesso dos riscos;
✓ Sua remoção não seja dificultada por suporte, base, abrigo etc.; e
✓ Não fique instalado em escadas.
✓ Serão aceitos extintores com acabamento externo em material cromado, latão ou metal
polido,desde que possuam marca de conformidade expedida por órgão credenciado
pelo Sistema Brasileiro de Certificação (In Metro).
2.2 – DIMENSIONAMENTO
A natureza do fogo em função do material combustível, esta compreendida numa das cinco classes
conforme Tabela B:

DIMENSIONAMENTO DE EXTINTORES PARA CLASSES


A,B,C
EXTINTORES / RISCO RISCO
Pequeno Médio 1 e 2 Grande
Área máxima 250 m² 150 m² 100 m²
protegida por 01
unidade extintora
Distância máxima 20 m 15 m 10 m
percorrida
Tabela B: Dimensionamento de Extintores para Classes A, B, C

Fonte: CBMERJ

Em situações onde são encontrados equipamentos energizados, deve-se utilizar extintores não
condutores de eletricidade, observando a distância máxima a ser percorrida de 10 m pelo operador.
Nas instalações industriais, depósitos, galpões, oficinas e similares, com exceção das áreas
administrativas das referidas ocupações, deve ser pintada de vermelho, com bordas amarelas, uma área
de piso sob o extintor, a fim de evitar que seu acesso seja obstruído. Esta área deve ter no mínimo, as
seguintes dimensões:
— Área pintada de vermelho: 0,70 m x 0,70 m;
— Bordas amarelas: 0,15 m de largura.

2.3 – CERTIFICAÇÃO, VALIDADE E GARANTIA


Os extintores devem possuir marca de conformidade concedida por órgão credenciado pelo
Sistema Brasileiro de Certificação.
Para efeito de regularização junto ao CBMERJ, o prazo de validade / garantia de funcionamento
dos extintores deve ser aquele estabelecido pelo fabricante e / ou da empresa de manutenção certificada
pelo Sistema Brasileiro de Certificação.

Extintores de incêndio halogenados (gases limpos) devem estar de acordo com as resoluções
267/2000 e 340/2003 do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama).
3 - SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA

3.1 – INSTALAÇÃO
A Sinalização de Emergência deverá ser adotada nas áreas comuns, como:

✓ Salão de festas;
✓ Centro social;
✓ Administração;
✓ Interior de Escadas;
✓ Área de refúgio;
✓ Nas rotas de fuga.

Em situação que o extintor de incêndio for instalado em locais que possa haver obstrução, o local
deve ser sinalizado com um quadrado vermelho e amarelo pintado no piso logo abaixo do equipamento
com as seguintes dimensões:
— Quadrado fundo vermelho: 1,00 m x 1,00 m
— Borda amarela: 0,70 m x 0,70 m (com largura de 0,15 m)

Imagem 1

3.2 – MATERIAL
Os seguintes materiais podem ser utilizados para a confecção das sinalizações de emergência:
✓ Plástico;
✓ Chapas metálicas;
✓ Outros materiais semelhantes.

Os materiais utilizados para a confecção das sinalizações de emergência devem atender às


seguintes características:
✓ Possuir resistência mecânica;
✓ Possuir espessura suficiente para que não sejam transferidas para a superfície da placa
possíveisirregularidades das superfícies onde forem aplicadas;
✓ Não propagar chamas;
✓ Resistir a agentes químicos e limpeza;
✓ Resistir à água;
✓ Resistir ao intemperismo.
Devem utilizar elemento fotoluminescente para as cores brancas e amarelas dos símbolos, faixas e outros
elementos empregados para indicar:
✓ Sinalizações de orientação e salvamento;
✓ Equipamentos de combate a incêndio e alarme de incêndio;
✓ Sinalização complementar de indicação continuada de rotas de saída;
✓ Sinalização complementar de indicação de obstáculos e de riscos na circulação de rotas de saída.

Os materiais que constituem a pintura das placas e películas devem ser atóxicos e não radioativos,
devendo atender às propriedades colorimétricas, de resistência à luz e resistência mecânica.
O material fotoluminescente deve atender à norma NBR 13434-3 – Requisitos e métodos de
ensaio.
A sinalização de emergência complementar de rotas de saída aplicadas nos pisos acabados deve
atender aos mesmos padrões exigidos para os materiais empregados na sinalização aérea do mesmo tipo.
As demais sinalizações aplicadas em pisos acabados podem ser executadas em tinta que resista a
desgaste, por um período considerável, decorrente de tráfego de pessoas, veículos e utilização de
produtos e materiais utilizados para limpeza de pisos.
As placas utilizadas na sinalização podem ser do tipo plana ou angular; quando angular, devem
possuir ângulo de 45º da parede e no seu cume fazer um ângulo de 90º.
Toda sinalização de emergência instalada nas edificações e áreas de risco deverão possuir a
marcação e rotulagem conforme a norma brasileira, NBR 13434-3, onde os elementos de sinalização
devem ser identificados, de forma legível, na face exposta, com a identificação do fabricante (nome do
fabricante ou marca registrada ou número do CNPJ – Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica),
independente da apresentação do documento técnico expedido pelo conselho de classe do responsável
da execução e / ou instalação do equipamento. Adicionalmente, os elementos de sinalização com
características fotoluminescentes devem apresentar os seguintes dados:
✓ Intensidade luminosa em milicandelas por metro quadrado, a 10 min e 60 min após a
remoção daextinção de luz a 22ºC +/- 3ºC.
✓ Tempo de atenuação, em minutos, 22ºC +/- 3ºC;
✓ Cor durante a excitação, conforme DIN 67510-1;
✓ Cor da fotoluminescência, conforme DIN 67510-1.

3.3 – MANUTENÇÃO
A sinalização de emergência utilizada na edificação e áreas de risco deve ser objeto de inspeção
periódica para efeito de manutenção, desde a simples limpeza até a substituição por outra nova, quando
suas propriedades físicas e químicas deixarem de produzir o efeito visual para as quais foram
confeccionadas.

3.4 – DIMENSÕES, FORMAS E CORES DAS PLACAS


Quanto às dimensões básicas da sinalização, deve ser observada a relação A > L²/2000, onde:
✓ A é a área da laca em metros quadrados;
✓ L é a distância do observador à placa em metros quadrados.

Esta relação é válida para L < 50 m, sendo que deve ser observada a distância mínima de 4 m
conforme Tabela C, que apresenta valores de referência para algumas distâncias predefinidas.
No caso do emprego de letras, elas devem ser grafadas obedecendo à relação h > L/125, onde:
✓ h é a altura da letra em metros;
✓ L é a distância do observador à placa em metros.
A Tabela C apresenta valores de altura de letra para distâncias predefinidas. Todas as palavras e
sentenças devem apresentar letras em caixa alta, fonte Univers 65 ou Helvetica Bold.

Tabela C – Dimensões placas de sinalização.

Fonte: NBR 13434-1 e NBR 13434-2

As placas de sinalização seguem um padrão de formas:


✓ Circular – utilizada para implantar símbolos de proibição e ação de comando;
✓ Triangular – utilizada para implantar símbolos de alerta;
✓ Quadrada e retangular – utilizada para implantar símbolos de orientação, socorro, emergência, e
identificação de equipamentos utilizados no combate a incêndio e alarme;

As placas de sinalização segam um padrão de cores.

✓ Vermelho – utilizada para símbolos de proibição e identificação de equipamentos de


combate a incêndio e alarme;
✓ Verde – utilizada para símbolos de orientação e socorro;
✓ Preta – utilizada para símbolos de alerta e sinais de perigo;
✓ Amarelo e Branco – são cores de contraste, utilizadas para símbolos de proibição e alerta.

As cores de contraste devem ser fotoluminescentes para a sinalização de orientação e


equipamentos.
As cores de segurança devem cobrir no mínimo 50% da área do símbolo, exceto no símbolo de
proibição, onde este valor deve ser no mínimo de 35%.
Cores de Segurança e Contraste
Referência Denominação das
Cores
Vermelha Amarela Verde Preta Branc
a
Munsell Book Of 5R 4/14 5Y 8/12 2.5G ¾ N 1.0 N 9.5
Colors ¹
Pantone ² 485C 108C 350C 419C -
CMYK ³ C0 M100 Y91 C0 M9 Y94 K0 C79 M0 Y87 K76 C0 M0 Y0 -
K0 K100
RGB R255 G0 B23 R255 G255 B0 R0 G61 B0 R0 G0 B0 -
1 – O padrão de cores básico é o Munsell Book Of Colors.
2 – As cores Pantone foram convertidas do sistema Munsell Book Of Colors.
3 – Os valores das tabelas CMYK e RGB para impressão gráfica foram convertidos do sistemaPantone.

Tabela D – Cores de Segurança e Contraste.


Fonte: ABNT NBR 13434-2

3.5 – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

SINALIZAÇÃO DE PROIBIÇÃO
SINALIZAÇÃO DE ALERTA
SINALIZAÇÃO DE ORIENTAÇÃO E SALVAMENTO
SINALIZAÇÃO DE EQUIPAMENTO
SINALIZAÇÃO DE EQUIPAMENTO
SINALIZAÇÃO COMPLEMENTAR

SINALIZAÇÃO PORTA CORTA FOGO


4 - ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA

4.1 – INSTALAÇÃO

O sistema de iluminação de emergência deve ser instalado conforme NBR 10898:2013.

As luminárias de emergência devem ser instaladas nas escadas, halls de acesso às escadas,
áreas de refúgio, demais áreas comuns e ao longo das rotas de saída.
Nas escadas devem ser instalados no nível do pavimento e no nível do patamar intermediário,
ressaltando o fato de que não poderá existir ponto de sombra.
As luminárias ou blocos autônomos devem estar aprovados de acordo com as exigências da NBR
IEC 60079-2.

4.2 – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA LUMINÁRIA DE EMERGÊNCIA


Tipo de iluminação Bloco Autônomo
Tensão de Alimentação 100 à 240VAC – 60Hz
Consumo de Energia 127 v 14 w 220v 35w
Tempo de Recarga da Bateria < 18 horas
Autonomia Superior à 3 horas
Fluxo Luminoso 500 Lumens
Temperatura da cor 6.000k
Bateria 3,6v x 600mA/h Nicd
Conexão do Plug Conforme NBR 14.136
Sinalização Led verde indicação presença da rede
Grau de Proteção IP20
Dimensões 158x68x52
Peso 240g
Material Plástico na cor branca com difusor de acrílico
Tabela E – Especificação Técnica Luminária de Emergência
5.0 - SPRINKLER

5.1 - RISCO DA OCUPAÇÃO:

Segunda a ABNT NBR 10897, a edificação é classificada no Risco Ordinário - Grupo 2, conforme
tabela abaixo:

CLASSIFICAÇÃO DE OCUPAÇÕES
Classificação Ocupações das edificações
Igrejas
Clubes
Escolas Públicas e Privadas
Hospitais com ambulatórios, cirurgia e
centros de saúde
Hóteis, edificações residenciais e similares
Bibliotecas e salas de leitura, exceto salas
com prateleiras altas
Risco Leve Museus
Asilos e casa de repouso
Edificações de escritórios, incluindo
processamento de dados
Restaurantes, exceto áreas de serviço
Teatros e auditórios, exceto palcos e
proscênios
Edificação da administração pública

Estacionamentos de veículos e showrooms


Padarias
Fábrica de bebidas (refrigerantes, sucos)
Fábrica de conservas
Fábrica de produtos lácteos
Risco Ordinário - Grupo 1
Fábrica de produtos eletrônicos
Fábrica de vidro e produtos de vidro
Lavanderias
Áreas de serviço de restaurantes

Tabela F - Classificação das Edificações quanto a sua ocupação


Fonte: NBR 10897
CLASSIFICAÇÃO DE OCUPAÇÕES
Classificação Ocupações das edificações
Moinhos de Grãos Fábrica de produtos
químicos - comuns
Confeitarias
Destilarias
Instalações de lavagem à seco
Fábrica de ração animal
Estábulos Fábrica de produtos de couro
Bibliotecas - áreas de prateleiras altas
Processamento de papel
Risco Ordinário - Grupo 2 Píeres e embarcadouros
Correios
Gráficas
Oficinas mecânicas
Áreas de aplicação de resinas
Palcos Indústrias têxteis
Fábrica de pneus
Fábrica de produtos de tabaco
Processamento de madeira
Montagem de produtos de madeira
Hangares
Áreas de uso de fluidos hidráulicos
combustíveis
Fundições
Extrusão de metais
Fábrica de compensados e aglomerados
Gráficas, que utilizem tintas com ponto de
fulgor menor que 100°F (38°C)
Risco Extraordinário - Grupo 1 Recuperação, formulação, secagem,
moagem e vulcanização de borracha
Serrarias
Processos da indústria têxtil: escolha da
matéria prima, abertura de fardos,
elaboração de misturas, batedores,
cardagem etc.
Estofamento de móveis com espumas
plásticas
Saturação com asfalto
Aplicação de líquidos inflamáveis por spray
Pintura por flowcoating
Manufatura de casas pré-fabricadas ou
componentes pré-fabricados para
construção (quando a estrutura final estiver
Risco Extraordinário - Grupo 2
presente e tiver interiores combustíveis)
Tratamento térmico em tanques de óleo
abertos
Processamento de plásticos
Limpeza com solventes
Pintura e envernizamento por imersão
Tabela F - Classificação das Edificações quanto a sua ocupação
Fonte: NBR 10897
5.2 - INSTALAÇÃO DOS SPRINKLERS:

Os componentes do sistema devem estar em conformidade com as Normas Brasileiras


aplicáveis ou, na falta destas, com as normas internacionalmente reconhecidas.
Recomenda-se que os componentes dos sistemas dos chuveiros automáticos sejam avaliados
com relação à conformidade aos requisitos estabelecidos nas Normas Brasileiras aplicáveis.
Os componentes do sistema devem estar classificados para a máxima pressão de trabalho à
qual serão empregados, porém nunca inferior a 1200 KPa.
Somente chuveiros automáticos não previamente utilizados devem ser instalados.
Os chuveiros automáticos devem ser conforme as ABNT NBR 6125 e ABNMT NBR 6135.
Exceto no caso de chuveiros automáticos decorativos e de chuveiros automáticos resistentes
à corrosão, os chuveiros automáticos de liga fusível devem ter seus braços pintados e os de bulbo de
vidro devem ter o líquido colorido.
Os chuveiros automáticos resistentes à corrosão podem ser identificados de três maneira:
com um ponto no topo do defletor, com revestimento de cores específicas e pela cor dos braços.
O espaçamento dos chuveiros automáticos não pode exceder a maior área de cobertura
permitida por chuveiro.
As válvulas e manômetros do sistema devem estar acessíveis para operação, inspeção e
manutenção. Esses acessórios não precisam necessariamente estar em local aberto, podendo ser
instalados em abrigos com portas, painéis removíveis ou tampas. Os acessórios não podem estar
obstruídos permanentemente por paredes, dutos, colunas ou similares.
Chuveiros automáticos em pé devem ser instalados com os braços paralelos aos ramais.
A edificação deve ser totalmente protegida por chuveiros automáticos, exceto as situações
citadas abaixo:

✓ Banheiros, lavatórios e lavabos, cabendo tal exigência para vestiários, bem como para
subestações, salas de medidores e de PC de energia elétrica, desde que estes três últimos
ambientes possuam área interna máxima de 20m;

✓ Câmaras frigoríficas que operem com temperaturas inferiores a 5°C e que possuam área
interna máxima de 12m;

✓ Varanda permanentemente abertas, o material de acabamento e revestimento deve ser


incombustível.

O projeto e instalação de sistemas de chuveiros automáticos devem atender, além dos


requisitos na norma ABNT NBR 10897, às condições específicas para as quais os equipamentos
foram certificados.
Restrição de uso:

Os chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes de cobertura padrão pode ser usados
em todos os tipos de riscos e tetos.
Os chuveiros automáticos tipo spray laterais de cobertura padrão só pode ser usados em
ocupações de risco leve com tetos lisos e planos. Excepcionalmente, podem ser usados em
ocupações de risco ordinário com tetos lisos e planos, quando especificamente ensaiados e
aprovados para tal fim.

Revestimentos Especiais:

Chuveiros automáticos devem possuir revestimentos especiais, resistentes à corrosão,


quando instalados em locais onde haja a presença de vapores corrosivos, umidade ou outras
condições ambientais capazes de provocar danos;
Os revestimentos anticorrosivos devem ser aplicados exclusivamente pelos fabricantes dos
chuveiros automáticos;
A menos que indicado pelo fabricante, o chuveiro automático não pode ser pintado, e qualquer
chuveiro revestido só pode ser substituído por outro de mesma característica;
Qualquer acabamento ornamental do chuveiro automático deve ser executado pelo fabricante.

Canoplas e Invólucros:

Canoplas e invólucros não metálicos devem ser fornecidos pelo fabricante do chuveiro
automático;
Canoplas e invólucros usados com chuveiros automáticos embutidos ou não aparentes devem
ser fornecidos em conjunto com os chuveiros automáticos.

Proteções:

Os chuveiros automáticos instalados em locais sujeitos a danos mecânicos devem ser


providos com proteção.
Estoque de chuveiros automáticos sobressalentes:
Devem ser mantidos chuveiros automáticos sobressalentes para substituição imediata em
caso de operação ou danos. Esses chuveiros automáticos devem possuir as mesmas características
dos que se encontram instalados e devem ser mantidos em local cuja temperatura não supere 38°C;
Uma chave especial para retirada e instalação dos chuveiros automáticos deve estar
disponível junto aos chuveiros sobressalentes;

O estoque de chuveiros automáticos sobressalentes deve incluir todos os modelos, devendo


ser composto da seguinte forma:
✓ 6 chuveiros, no mínimo, para sistemas com até 300 chuveiros automáticos;
✓ 12 chuveiros, no mínimo, para sistemas com 301 a 1000 chuveiros automáticos;
✓ 24 chuveiros, no mínimo, para sistemas com mais de 1000 chuveiros automáticos.

Temperatura:

Chuveiros automáticos de temperatura ordinária (57°C a 77°C) devem ser preferencialmente


usados em todos os edifícios. Em ocupações de risco ordinários e de risco extraordinário, podem ser
usados chuveiros automáticos de temperatura intermediária e temperatura alta.
Nos casos em que as temperaturas máximas no teto forem superiores a 38°C, a escolha dos
chuveiros automáticos deve ser feita de acordo com os valores de temperatura máxima de tetos
especificados na Tabela G.
Locais que apresentam características especiais de temperatura, como sótãos, vitrines e
locais próximos a fontes de calor, devem utilizar chuveiros automáticos com temperatura de3
operação conforme a Tabela H.
Em caso de alteração de ocupação que acarrete em alteração de temperatura do ambiente, os
chuveiros automáticos devem ser modificados apropriadamente.

Limites de Temperatura, Classificação e Código de Cores dos Chuveiros


Automáticos
Máxima Limites de Classificação Código de Cor do Líquido
Temperatura Temperatura de Cores do Bulbo de
no Teto °C °C Temperatura Vidro
38 57-77 Ordinária Incolor ou Preta Vermelha ou
Laranja
66 79-107 Intermediária Branca Amarela ou
Verde
107 121-149 Alta Azul Azul
149 163-191 Extra Alta Vermelha Roxa
191 204-246 Extra-Extra-Alta Verde Preta
246 260-302 Ultra Alta Laranja Preta
329 343 Ultra Alta Laranja Preta
Tabela G – Limites de Temperatura, Classificação e Código de Cores dos Chuveiros Automáticos
NBR 10897
Classificação de Temperatura de Chuveiros Automáticos em Locais Específicos
Localização Temperatura de Operação
Até 300mm ou 750mm acima de uma
tubulação de vapor isolada ou de outras Intermediária
fintes de calor radiante
Até 2m de uma válvula de purga de baixa
pressão que descarregue livremente em Alta
um grande ambiente
Em equipamentos comerciais de cozinha e Alta, ou extra alta dependendo da
ventilação temperatura presente no equipamento
Claraboias (vidro ou plástico) Intermediária
Sótãos ventilados Ordinária
Sótãos sem ventilação Intermediária
Vitrines ventiladas Ordinária
Vitrines sem ventilação Intermediária
Nota: Poder ser necessário realizar uma medição no local para confirmação da temperatura.

Tabela H - Classificação de Temperatura de Chuveiros Automáticos em Locais Específicos.


NBR 10897

5.3 - DIMENSIONAMENTO:

Área máxima de proteção:

A área máxima a ser utilizada para a proteção de um pavimento por uma coluna principal de
alimentação deve estar de acordo com a Tabela G.
Cada coluna pode alimentar vários pavimentos, desde que cada pavimento possua área igual
ou inferior à indicada na Tabela I. No caso de necessidade de uma área maior por pavimento que a
especificada na referida Tabela I, devem ser utilizadas tantas colunas quantas forem necessárias
para o atendimento da
Tabela I.

Área máxima servida por uma coluna de alimentação por pavimento m²


Tipo de Risco Área máxima servida por coluna de
alimentação por pavimento m²
Leve 4800
Ordinário 4800
Extraordinário (projetado por tabela) 2300
Extraordinário (projetado por cálculo
3700
hidráulico)
Armazenamento 3700
Tabela I - Área máxima servida por uma coluna de alimentação por pavimento m²
Fonte NBR 10897

Área de Cobertura por Chuveiros Automáticos:

Área de cobertura chuveiro automático tipo spray em pé ou pendente de cobertura padrão:


A área de cobertura por chuveiro (A) é estabelecida pela multiplicação da dimensão S pela
dimensão L, ou seja, A = S x L.
✓ S – determina a distância entre chuveiros automáticos (ou até a parede ou obstrução no
caso do último chuveiro no ramal) a montante ou a jusante. Escolher a maior entre as duas
dimensões, o dobro da distância até a parede ou obstrução ou distância até o próximo
chuveiro;
✓ L – determinar a distância perpendicular até o chuveiro no ramal adjacente (ou até a
parede ou obstrução ou no caso o último chuveiro no ramal) em cada lado do ramal no qual
o chuveiro em questão está posicionado. Escolher a maior entre as duas dimensões, o
dobro da distância até a parede ou obstrução ou a distância até o próximo chuveiro
automático. Ver Tabela J.

Espaçamento de Chuveiros Automáticos:

Distância máxima entre chuveiros automáticos do tipo spray em pé, e pendentes de cobertura
padrão:
A distância máxima permitida entre chuveiros automáticos deve ser baseada na distância
entre chuveiros automáticos no mesmo ramal ou em ramais adjacentes. A distância máxima deve ser
medida ao longo da inclinação do telhado. Ver Tabela J.

Distância mínima entre chuveiros automáticos do tipo em pé e pendentes de cobertura


padrão:
A distância mínima permitida entre chuveiros automáticos é de 1,8m. Caso sejam instalados
anteparos entre os chuveiros atendendo a todas as condições a seguir, a distância mínima pode ser
menor que 1,8m:
✓ os anteparos devem ser instalados na metade da distância entre os chuveiros e dispostos
de modo a proteger os elementos termos sensíveis;
✓ os anteparos devem ser de elemento incombustível e devem permanecer na posição
durante a operação dos chuveiros;
✓ os anteparos devem ter dimensão mínima de 200mm de largura e 150mm de altura;
✓ a aresta superior do anteparo deve ficar entre 50mm e 75 mm acima do nível do defletor de
chuveiros em pé;
✓ a aresta inferior deve se estender até o mesmo nível do defletor de chuveiros pendentes.

Áreas de Cobertura Máxima e Distância Máxima dos Chuveiros Automáticos do


Tipo Spray em Pé e Pendentes de Cobertura Padrão
Tipo de Teto Método de Área de Cobertura m² Distância Máxima
Cálculo entre Chuveiros
Automáticos m
Leve Ord. Extra Leve Ord. Extra
Não Calculado por 18,6 12,1 8,4 4,6 3,7
combustível tabela
obstruído e 20,9 9,3 a 3,7 a
não Cálculo hidráulico 12,1 4,6
obstruído;
combustível
não obstruído
Calculado por 15,6 8,4 3,7
Combustível tabela
obstruído Cálculo hidráulico 9,3 a 3,7 a
12,1 4,6
Combustível Calculado por 8,4 3,7
com tabela 12,1
elementos Cálculo hidráulico 9,3 a 3,7 a
estruturais 12,1 4,6
distanciados
a menos de
0,90m
A - Área de cobertura, risco extra: 9,3m², se densidade > 10,2mm/min, e 12,1 m², se densidade < 10,2
mm/min.
B - Espaçamento máximo: 3,7 m², se densidade > 10,2 mm/min, e 4,6 m², se densidade < 10,2 mm/min.

Tabela J - Áreas de Cobertura Máxima e Distância Máxima dos Chuveiros Automáticos do Tipo Spray em
Pé e Pendentes de Cobertura Padrão
Fonte NBR 10897

Distância entre Defletor e Tetos/Forro:

Tetos sem obstrução:


Sob tetos sem obstruções, a distância entre o defletor do chuveiro automático e o teto deve
ser no mínimo de 25mm e no máximo de 30mm.
Para chuveiros automáticos específicos para forros (ocultos, embutidos ou flush), o elemento
de operação pode ficar acima do forro e o defletor pode ficar a menos de 25 mm do forro, desde que
o tipo de chuveiro automático a ser utilizado tenha sido ensaiado e aprovado por entidade ou
laboratório de reconhecida competência técnica.
Quando um desnível no telhado dentro da área de cobertura do chuveiro implica uma
distância entre o defletor e o nível mais alto maior que 900mm, um plano vertical n projeção do
desnível do telhado deve ser considerado como parede para efeito de determinação do espaçamento
de chuveiros.

Quando a distância entre o defletor e o nível mais alto for igual ou menor que 900 mm, é
permitido manter o espaçamento entre chuveiros como se o telhado fosse plano, desde que
observadas as regras de obstrução.

Tetos com obstrução:

Sob tetos com obstruções, o defletor do chuveiro automático deve ser posicionado entre 25
mm e 150 mm abaixo da superfície inferior do elemento estrutural e a no máximo 560 mm de
distância do teto, com exceção do seguinte:
✓ o defletor pode ser instalado no mesmo nível ou acima da superfície inferior do elemento
estrutural, caso as distâncias laterais recomendadas sejam respeitadas e o defletor fique no
máximo a 560 mm de distância do teto;
✓ o defletor pode ser instalado entre 25 mm e 300 mm do teto, desde que haja um chuveiro
automático em cada vão formado por dois elementos estruturais.

5.4 - TUBULAÇÃO SISTEMA DE SPRINKLER:

Os tubos utilizados nos sistemas de chuveiros automáticos devem atender a norma ABNT
NBR 10987. O tipo e a classe de tubos, bem como as proteções adicionais para uma instalação
específica, devem ser determinados considerando-se a sua resistência ao fogo, pressão máxima de
serviço etc.
Devem ser instalados tubos de aço:
✓ Tubos de aço (com ou sem costura) devem ser conforme as ABNT NBR 5580 ou ABNT
NBR 5590
✓ Tubos de aço unidos por solda ou por acoplamento mecânico, para pressões até 2,07 MPa,
devem ser conforme a ABNT NBR 5580 (classe leve) ou ABNT NBR 5590. Ver Tabela K
✓ Tubos de aço unidos por conexões roscadas, para pressões até 2,07 MPa, devem ser
conforme as ABNT NBR 5580 (classe leve) e ABNT NBR 5590 (classe normal)
Espessura de Parede para Tubos Unidos por Solda ou por Acoplamento Mecânico,
Fabricados Conforme a ABNT NBR 5590
Diâmetro Nominal mm Espessura Mínima de Parede mm
25 2,77
32 2,77
40 2,77
50 2,77
65 3,05
80 3,05
90 3,05
100 3,05
125 3,4
150 3,4
200 4,78
250 4,78
300 8,38
Tabela K - Espessura de Parede para Tubos Unidos por Solda ou por Acoplamento Mecânico,
Fabricados Conforme a ABNT NBR 5590
Fonte: NBR 10897

Conexões:

As conexões devem atender aos seguintes requisitos:


✓ ferro fundido maleável - ABNT NBR 6943 e ABNT NBR 6925;
✓ aço para solda – ANSI B16.9;
✓ junta elástica para tubos e conexões - ABNT NBR 7674;
✓ flanges de aço - ANSI B 16.1.

Conexões do tipo uniões roscadas (uniões com rosca) não podem ser usadas em tubulações
de diâmetros maior que DN 50. Uniões que não sejam do tipo roscadas (uniões sem rosca) devem
ser do tipo especificamente indicadas para uso em sistemas de chuveiros automáticos.
Luvas de redução ou buchas de redução devem ser usadas sempre que houver alguma
mudança no diâmetro da tubulação. Deve ser dada preferência ao uso de luvas de redução.
As rocas dos tubos e conexões roscadas devem estar em conformidade com as ABNT NBR
12912 e ABNT NBR NM ISO 7-1.
Vedantes podem ser utilizados, desde que garantam a vedação quando aplicados somente na
rosca externa. No caso de utilização de fibras vegetais, deve ser aplicado zarcão ou primer.
Recomenda-se que os métodos para solda em rubos e conexões estejam conforme a AWS
B2.1.

Tubos de aço com diâmetro inferior a DN 65 podem receber derivações através de soldagem
somente se as conexões utilizadas forem indicadas para uso em sistemas de chuveiros automáticos.
os furos devem ser feitos em bancada, com serra tipo copo ou tecnologia similar. o uso de maçarico
não é permitido.
Os tubos de aço podem ser soldados topo a topo, desde que biselados.
Onde for empregado o processo de soldagem, devem ser observados os seguintes
procedimentos:
✓ devem ser executados furos nos tubos com diâmetros iguais aos internos das conexões
antes de estas serem soldadas;
✓ materiais resultantes das aberturas nos tubos devem ser retirados e descartados;
✓ cortes de abertura nos tubos devem ser lixados e todas as saliências internas e resíduos
de solda devem ser retirados;
✓ Conexões não podem transpassar para a região interna dos tubos;
✓ Chapas de aço não podem ser soldadas na terminação de tubos ou conexões;
✓ Conexões não podem ser modificadas;
✓ Acessórios de suporte e fixação de tubulação (tirantes, grampos, porcas etc.) não podem
ser utilizados na soldagem de tubos ou conexões;
✓ Na mudança de diâmetro nominais da tubulação, devem ser empregadas conexões
apropriadas.

Os procedimentos de solda devem ser preparados e qualificados perlo instalador ou fabricante


antes da realização de qualquer processo de soldagem. Devem ser observadas qualificações do
processo de solda e dos soldadores de a cordo com a AWS B2.1.
Tubos acoplados com conexões encaixadas devem ser executados por uma combinação
aprovada de anéis de vedação e sulcos. Os sulcos devem possuir dimensões compatíveis com as
conexões.
Conexões encaixadas, incluindo juntas utilizadas em sistemas de tubulação seca, devem ser
adequadas para este fim.
Soldagem capilar pode ser utilizada em sistema de tubos molhados em áreas de risco leve,
desde que a temperatura dos chuveiros automáticos não ultrapasse 100°C.
Soldagem capilar pode ser utilizada em sistema de tubos molhados em áreas de risco leve e
ordinário, Grupo I, independente da temperatura de ativação dos chuveiros automáticos, desde que a
tubulação esteja sobre o forro.
Materiais de adição para solda devem estar de acordo com a ABNT NBR 5883. Materiais de
adição para brasagem, se utilizados, não podem ser do tipo corrosivo.
É proibido o uso de solda ou corte por maçarico para reparos ou alterações no sistema de
chuveiros automáticos.

Válvulas:

Todas as válvulas de bloqueio que controlam as ligações entre sistema de alimentação de


água para combate a incêndio e tubulação de chuveiros automáticos devem ser do tipo indicadoras
da posição de abertura/fechamento. Essas válvulas devem ser construídas de tal maneira que não
possam ser fechadas, desde a posição totalmente aberta, em menos de 5 s, considerando a máxima
velocidade possível de operação.
Todas as válvulas de teste, dreno e controle de vazão devem ser providas de placas de
identificação de plástico rígido ou metal à prova de corrosão ou intempéries. Estas placas de
identificação devem ser fixadas por meio de fios ou correntes resistentes à corrosão ou outro meio
aprovado.
6 - REFERÊNCIAS

Decreto Nº42, de 17 de dezembro de 2018 – CBMERJ

NT 2-01 – Sistemas de proteção por extintores de incêndio – CBMERJ


NT 2-05 – Sinalização de segurança contra incêndio e pânico – CBMERJ
NT 2-06 – Iluminação de emergência – CBMERJ

NT 2-03 – Sistemas de chuveiros automáticos sprinklers – parte 1 –


Requisitos Gerais - CBMERJ
NBR 12693
NBR 13434-1

NBR 13434-2

NBR 13434-3

NBR 10897

NBR 10898

NBR IEC 60079-2

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