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2 - EXTINTORES
Fonte: CBMERJ
Em situações onde são encontrados equipamentos energizados, deve-se utilizar extintores não
condutores de eletricidade, observando a distância máxima a ser percorrida de 10 m pelo operador.
Nas instalações industriais, depósitos, galpões, oficinas e similares, com exceção das áreas
administrativas das referidas ocupações, deve ser pintada de vermelho, com bordas amarelas, uma área
de piso sob o extintor, a fim de evitar que seu acesso seja obstruído. Esta área deve ter no mínimo, as
seguintes dimensões:
— Área pintada de vermelho: 0,70 m x 0,70 m;
— Bordas amarelas: 0,15 m de largura.
Extintores de incêndio halogenados (gases limpos) devem estar de acordo com as resoluções
267/2000 e 340/2003 do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama).
3 - SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA
3.1 – INSTALAÇÃO
A Sinalização de Emergência deverá ser adotada nas áreas comuns, como:
✓ Salão de festas;
✓ Centro social;
✓ Administração;
✓ Interior de Escadas;
✓ Área de refúgio;
✓ Nas rotas de fuga.
Em situação que o extintor de incêndio for instalado em locais que possa haver obstrução, o local
deve ser sinalizado com um quadrado vermelho e amarelo pintado no piso logo abaixo do equipamento
com as seguintes dimensões:
— Quadrado fundo vermelho: 1,00 m x 1,00 m
— Borda amarela: 0,70 m x 0,70 m (com largura de 0,15 m)
Imagem 1
3.2 – MATERIAL
Os seguintes materiais podem ser utilizados para a confecção das sinalizações de emergência:
✓ Plástico;
✓ Chapas metálicas;
✓ Outros materiais semelhantes.
Os materiais que constituem a pintura das placas e películas devem ser atóxicos e não radioativos,
devendo atender às propriedades colorimétricas, de resistência à luz e resistência mecânica.
O material fotoluminescente deve atender à norma NBR 13434-3 – Requisitos e métodos de
ensaio.
A sinalização de emergência complementar de rotas de saída aplicadas nos pisos acabados deve
atender aos mesmos padrões exigidos para os materiais empregados na sinalização aérea do mesmo tipo.
As demais sinalizações aplicadas em pisos acabados podem ser executadas em tinta que resista a
desgaste, por um período considerável, decorrente de tráfego de pessoas, veículos e utilização de
produtos e materiais utilizados para limpeza de pisos.
As placas utilizadas na sinalização podem ser do tipo plana ou angular; quando angular, devem
possuir ângulo de 45º da parede e no seu cume fazer um ângulo de 90º.
Toda sinalização de emergência instalada nas edificações e áreas de risco deverão possuir a
marcação e rotulagem conforme a norma brasileira, NBR 13434-3, onde os elementos de sinalização
devem ser identificados, de forma legível, na face exposta, com a identificação do fabricante (nome do
fabricante ou marca registrada ou número do CNPJ – Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica),
independente da apresentação do documento técnico expedido pelo conselho de classe do responsável
da execução e / ou instalação do equipamento. Adicionalmente, os elementos de sinalização com
características fotoluminescentes devem apresentar os seguintes dados:
✓ Intensidade luminosa em milicandelas por metro quadrado, a 10 min e 60 min após a
remoção daextinção de luz a 22ºC +/- 3ºC.
✓ Tempo de atenuação, em minutos, 22ºC +/- 3ºC;
✓ Cor durante a excitação, conforme DIN 67510-1;
✓ Cor da fotoluminescência, conforme DIN 67510-1.
3.3 – MANUTENÇÃO
A sinalização de emergência utilizada na edificação e áreas de risco deve ser objeto de inspeção
periódica para efeito de manutenção, desde a simples limpeza até a substituição por outra nova, quando
suas propriedades físicas e químicas deixarem de produzir o efeito visual para as quais foram
confeccionadas.
Esta relação é válida para L < 50 m, sendo que deve ser observada a distância mínima de 4 m
conforme Tabela C, que apresenta valores de referência para algumas distâncias predefinidas.
No caso do emprego de letras, elas devem ser grafadas obedecendo à relação h > L/125, onde:
✓ h é a altura da letra em metros;
✓ L é a distância do observador à placa em metros.
A Tabela C apresenta valores de altura de letra para distâncias predefinidas. Todas as palavras e
sentenças devem apresentar letras em caixa alta, fonte Univers 65 ou Helvetica Bold.
SINALIZAÇÃO DE PROIBIÇÃO
SINALIZAÇÃO DE ALERTA
SINALIZAÇÃO DE ORIENTAÇÃO E SALVAMENTO
SINALIZAÇÃO DE EQUIPAMENTO
SINALIZAÇÃO DE EQUIPAMENTO
SINALIZAÇÃO COMPLEMENTAR
4.1 – INSTALAÇÃO
As luminárias de emergência devem ser instaladas nas escadas, halls de acesso às escadas,
áreas de refúgio, demais áreas comuns e ao longo das rotas de saída.
Nas escadas devem ser instalados no nível do pavimento e no nível do patamar intermediário,
ressaltando o fato de que não poderá existir ponto de sombra.
As luminárias ou blocos autônomos devem estar aprovados de acordo com as exigências da NBR
IEC 60079-2.
Segunda a ABNT NBR 10897, a edificação é classificada no Risco Ordinário - Grupo 2, conforme
tabela abaixo:
CLASSIFICAÇÃO DE OCUPAÇÕES
Classificação Ocupações das edificações
Igrejas
Clubes
Escolas Públicas e Privadas
Hospitais com ambulatórios, cirurgia e
centros de saúde
Hóteis, edificações residenciais e similares
Bibliotecas e salas de leitura, exceto salas
com prateleiras altas
Risco Leve Museus
Asilos e casa de repouso
Edificações de escritórios, incluindo
processamento de dados
Restaurantes, exceto áreas de serviço
Teatros e auditórios, exceto palcos e
proscênios
Edificação da administração pública
✓ Banheiros, lavatórios e lavabos, cabendo tal exigência para vestiários, bem como para
subestações, salas de medidores e de PC de energia elétrica, desde que estes três últimos
ambientes possuam área interna máxima de 20m;
✓ Câmaras frigoríficas que operem com temperaturas inferiores a 5°C e que possuam área
interna máxima de 12m;
Os chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes de cobertura padrão pode ser usados
em todos os tipos de riscos e tetos.
Os chuveiros automáticos tipo spray laterais de cobertura padrão só pode ser usados em
ocupações de risco leve com tetos lisos e planos. Excepcionalmente, podem ser usados em
ocupações de risco ordinário com tetos lisos e planos, quando especificamente ensaiados e
aprovados para tal fim.
Revestimentos Especiais:
Canoplas e Invólucros:
Canoplas e invólucros não metálicos devem ser fornecidos pelo fabricante do chuveiro
automático;
Canoplas e invólucros usados com chuveiros automáticos embutidos ou não aparentes devem
ser fornecidos em conjunto com os chuveiros automáticos.
Proteções:
Temperatura:
5.3 - DIMENSIONAMENTO:
A área máxima a ser utilizada para a proteção de um pavimento por uma coluna principal de
alimentação deve estar de acordo com a Tabela G.
Cada coluna pode alimentar vários pavimentos, desde que cada pavimento possua área igual
ou inferior à indicada na Tabela I. No caso de necessidade de uma área maior por pavimento que a
especificada na referida Tabela I, devem ser utilizadas tantas colunas quantas forem necessárias
para o atendimento da
Tabela I.
Distância máxima entre chuveiros automáticos do tipo spray em pé, e pendentes de cobertura
padrão:
A distância máxima permitida entre chuveiros automáticos deve ser baseada na distância
entre chuveiros automáticos no mesmo ramal ou em ramais adjacentes. A distância máxima deve ser
medida ao longo da inclinação do telhado. Ver Tabela J.
Tabela J - Áreas de Cobertura Máxima e Distância Máxima dos Chuveiros Automáticos do Tipo Spray em
Pé e Pendentes de Cobertura Padrão
Fonte NBR 10897
Quando a distância entre o defletor e o nível mais alto for igual ou menor que 900 mm, é
permitido manter o espaçamento entre chuveiros como se o telhado fosse plano, desde que
observadas as regras de obstrução.
Sob tetos com obstruções, o defletor do chuveiro automático deve ser posicionado entre 25
mm e 150 mm abaixo da superfície inferior do elemento estrutural e a no máximo 560 mm de
distância do teto, com exceção do seguinte:
✓ o defletor pode ser instalado no mesmo nível ou acima da superfície inferior do elemento
estrutural, caso as distâncias laterais recomendadas sejam respeitadas e o defletor fique no
máximo a 560 mm de distância do teto;
✓ o defletor pode ser instalado entre 25 mm e 300 mm do teto, desde que haja um chuveiro
automático em cada vão formado por dois elementos estruturais.
Os tubos utilizados nos sistemas de chuveiros automáticos devem atender a norma ABNT
NBR 10987. O tipo e a classe de tubos, bem como as proteções adicionais para uma instalação
específica, devem ser determinados considerando-se a sua resistência ao fogo, pressão máxima de
serviço etc.
Devem ser instalados tubos de aço:
✓ Tubos de aço (com ou sem costura) devem ser conforme as ABNT NBR 5580 ou ABNT
NBR 5590
✓ Tubos de aço unidos por solda ou por acoplamento mecânico, para pressões até 2,07 MPa,
devem ser conforme a ABNT NBR 5580 (classe leve) ou ABNT NBR 5590. Ver Tabela K
✓ Tubos de aço unidos por conexões roscadas, para pressões até 2,07 MPa, devem ser
conforme as ABNT NBR 5580 (classe leve) e ABNT NBR 5590 (classe normal)
Espessura de Parede para Tubos Unidos por Solda ou por Acoplamento Mecânico,
Fabricados Conforme a ABNT NBR 5590
Diâmetro Nominal mm Espessura Mínima de Parede mm
25 2,77
32 2,77
40 2,77
50 2,77
65 3,05
80 3,05
90 3,05
100 3,05
125 3,4
150 3,4
200 4,78
250 4,78
300 8,38
Tabela K - Espessura de Parede para Tubos Unidos por Solda ou por Acoplamento Mecânico,
Fabricados Conforme a ABNT NBR 5590
Fonte: NBR 10897
Conexões:
Conexões do tipo uniões roscadas (uniões com rosca) não podem ser usadas em tubulações
de diâmetros maior que DN 50. Uniões que não sejam do tipo roscadas (uniões sem rosca) devem
ser do tipo especificamente indicadas para uso em sistemas de chuveiros automáticos.
Luvas de redução ou buchas de redução devem ser usadas sempre que houver alguma
mudança no diâmetro da tubulação. Deve ser dada preferência ao uso de luvas de redução.
As rocas dos tubos e conexões roscadas devem estar em conformidade com as ABNT NBR
12912 e ABNT NBR NM ISO 7-1.
Vedantes podem ser utilizados, desde que garantam a vedação quando aplicados somente na
rosca externa. No caso de utilização de fibras vegetais, deve ser aplicado zarcão ou primer.
Recomenda-se que os métodos para solda em rubos e conexões estejam conforme a AWS
B2.1.
Tubos de aço com diâmetro inferior a DN 65 podem receber derivações através de soldagem
somente se as conexões utilizadas forem indicadas para uso em sistemas de chuveiros automáticos.
os furos devem ser feitos em bancada, com serra tipo copo ou tecnologia similar. o uso de maçarico
não é permitido.
Os tubos de aço podem ser soldados topo a topo, desde que biselados.
Onde for empregado o processo de soldagem, devem ser observados os seguintes
procedimentos:
✓ devem ser executados furos nos tubos com diâmetros iguais aos internos das conexões
antes de estas serem soldadas;
✓ materiais resultantes das aberturas nos tubos devem ser retirados e descartados;
✓ cortes de abertura nos tubos devem ser lixados e todas as saliências internas e resíduos
de solda devem ser retirados;
✓ Conexões não podem transpassar para a região interna dos tubos;
✓ Chapas de aço não podem ser soldadas na terminação de tubos ou conexões;
✓ Conexões não podem ser modificadas;
✓ Acessórios de suporte e fixação de tubulação (tirantes, grampos, porcas etc.) não podem
ser utilizados na soldagem de tubos ou conexões;
✓ Na mudança de diâmetro nominais da tubulação, devem ser empregadas conexões
apropriadas.
Válvulas:
NBR 13434-2
NBR 13434-3
NBR 10897
NBR 10898