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JOINVILLE
2012
HELEN FEUSER FERNANDES
JOINVILLE
2012
HELEN FEUSER FERNANDES
Banca Examinadora:
Orientador: __________________________________________________________
Prof. Dr. Itamar Ribeiro Gomes
Universidade do Estado de Santa Catarina
Membro: ____________________________________________________________
Prof. Msc. Nelson Álvares Trigo
Universidade do Estado de Santa Catarina
Membro:____________________________________________________________
Prof. Dra. Marianna Coelho Lorencet
Universidade do Estado de Santa Catarina
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 10
1.1 APRESENTAÇÃO DO TEMA .......................................................................... 10
1.2 JUSTIFICATIVA ............................................................................................... 11
1.3 OBJETIVOS ..................................................................................................... 11
1.3.1 OBJETIVOS GERAIS ................................................................................... 11
1.3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ......................................................................... 11
1.4 METODOLOGIA .............................................................................................. 12
1.5 ESTRUTURA DO TRABALHO......................................................................... 12
2. REVISÃO ............................................................................................................ 14
3. CONCRETO ARMADO ....................................................................................... 20
4. ELEMENTOS FINITOS ...................................................................................... 26
4.1 INTRODUÇÃO ................................................................................................. 26
4.2 DISCRETIZAÇÃO ............................................................................................ 26
4.3 GRAUS DE LIBERDADE ................................................................................. 27
4.4 MATRIZ DE RIGIDEZ ...................................................................................... 28
4.5 CONDIÇÕES DE CONTORNO........................................................................ 31
4.6 ETAPAS DE ANÁLISE ..................................................................................... 31
4.7 TRABALHOS VIRTUAIS .................................................................................. 31
5. PLASTICIDADE ................................................................................................. 34
5.1 HIPÓTESES BÁSICAS .................................................................................... 34
5.2 CONCEITOS FUNDAMENTAIS DA PLASTICIDADE ...................................... 38
5.3 CRITÉRIOS DE ESCOAMENTO ..................................................................... 41
5.3.1 CRITÉRIO DE VON MISES .......................................................................... 41
5.4 ENDURECIMENTO ......................................................................................... 42
5.4.1 ENDURECIMENTO ISOTRÓPICO ............................................................... 42
5.4.2 ENDURECIMENTO CINEMÁTICO ............................................................... 43
5.4.3 ENDURECIMENTO MISTO .......................................................................... 44
5.5 NORMALIDADE ............................................................................................... 44
5.6 MATRIZ CONSTITUTIVA ELASTOPLÁSTICA ................................................ 45
6. MECÂNICA DA FRATURA E SOLUÇÃO DO PROBLEMA NÃO LINEAR ....... 48
9
1. INTRODUÇÃO
1.2 JUSTIFICATIVA
1.3 OBJETIVOS
1.4 METODOLOGIA
2. REVISÃO
FIGURA 2.5 – Hipótese das vigas apoiadas sobre uma base deformável do concreto.
3. CONCRETO ARMADO
(3.1)
(3.2)
(3.3)
4. ELEMENTOS FINITOS
4.1 INTRODUÇÃO
4.2 DISCRETIZAÇÃO
{ } [ ] { } (4.1)
Sendo:
{ } Vetor com as cargas nodais;
[ ] Matriz de rigidez da estrutura;
{ } Vetor com os deslocamentos nodais.
apenas se o trabalho virtual externo for igual ao sistema de trabalho virtual interno
(equação 4.2) para todo o sistema de forças virtuais e tensões e satisfizer as
condições de equilíbrio (MCGUIRE, GALLAGHER, ZIEMIAN, 2000).
(4.2)
{ } [ ] { } (4.3)
{ } [ ]{ } (4.4)
resulta em,
{ } [ ][ ]{ } (4.5)
{ } [ ]{ } (4.6)
{ } [ ]{ } (4.7)
{ }=[ ] [ ] { } (4.8)
33
(4.2)
{ } { } (4.9)
∫{ } { } (4.10)
∫ [ ]{ } [ ][ ]{ }
∫{ } [ ] [ ][ ]{ }
{ } ∫[ ] [ ][ ] { } (4.11)
{ } { } { } ∫[ ] [ ][ ] { }
{ } ∫[ ] [ ][ ] { } (4.12)
5. PLASTICIDADE
(5.1)
(5.2)
E a tensão normal:
(5.3)
(5.4)
(5.5)
̇ ̇ ̇ (5.6)
– (5.7)
̇ ̇ ̇ ̇ (5.8)
em relação ao tempo.
OBSERVAÇÃO:
Em plasticidade, assume-se que a deformação não seja função da
velocidade de carga. Em consequência, o tempo indica apenas a ordem em que os
eventos ocorrem.
̇ ̇ (5.9)
̇ ̇ ̇
̇ ̇ [ ]=[ ]=[ ̇ ̇ ̇ ] (5.10)
̇ ̇ ̇
(5.11)
c) Critério de consistência:
Durante o processo de deformação elastoplástica, as componentes do
tensor de tensões { } nos pontos que estão sofrendo deformações permanentes
devem permanecer sobre a superfície de carga. Esta condição é assegurada,
tomando-se a derivada total em relação ao tempo da expressão (5.11) e igualando-
se a zero:
̇ ̇ ̇ (5.12)
̇ (5.13)
̇ (5.14)
A situação em que
̇ (5.15)
FIGURA 5.3 – Representação geométrica dos processos de carga, descarga e carga neutra.
̇ (5.16)
41
√ (5.17)
(5.18)
(5.19)
[ ]
(5.20)
(5.21)
42
FIGURA 5.4 – Projeções das superfícies dos critérios de falha de Tresca e de von Mises.
5.4 ENDURECIMENTO
a) Endurecimento isotrópico;
b) Endurecimento cinemático;
c) Endurecimento misto.
̇ (5.25)
(5.26)
̇ ̇ (5.27)
5.5 NORMALIDADE
̇ (5.28)
(5.29)
̇ (5.30)
̇ ̇ (5.31)
{ ̇} { ̇ ̇ ̇ } (5.32)
{ } { } (5.33)
̇ (5.34)
̇ ̇ ou ̇ ̇ (5.35)
[ ] (5.36)
Da normalidade
̇ (5.37)
̇ ̇ (5.38)
46
̇ ̇ (5.39)
̇ (5.40)
Isolando , obtém-se
̇
(5.41)
̇ ̇ ̇ (5.42)
̇ ̇ ̇ (5.43)
̇ ̇ (5.44)
̇ [ ] ̇ (5.45)
Ou
̇ ̇ (5.46)
Onde
(5.47)
história de tensões no ponto, e não é mais uma constante, como na análise elástica,
ver equação 5.10.
48
trabalho necessário para a criação de uma nova superfície de fissura. Este balanço
de energia pode ser dado pela taxa de liberação de energia:
(6.1)
é definido como:
(6.2)
(6.3)
(6.4)
(6.5)
{[ ] [ ] } (6.6)
[ ] (6.7)
{[ ] } (6.8)
[ ] (6.9)
(6.10)
√
FIGURA 6.1 – As tensões que estão atuando na frente de uma fissura que está carregada.
(6.11)
(6.12)
FIGURA 6.3 – Região plástica para o estado plano de tensões e estado plano de deformações.
6.2 VCCT
(6.2)
(6.13)
(6.14)
(6.15)
54
(6.16)
(6.17)
(6.18)
FIGURA 6.5 – Malha de elementos finitos quadráticas, contribuição dos nós intermediários.
(6.13)
[ ] { ̇} { ̇} (6.14)
̇ ̇ (6.15)
̇
̇ (6.16)
̇
ou
[ ] { } (6.17)
[ ]{ } { } { } (6.18)
{ } { } { } (6.19)
56
(6.20)
{ } { } { } (6.21)
{ } [ ][ ]{ } (4.8)
{ } [ ]{ } (4.6)
{ } { } { } (6.22)
{ } { }{ } (6.23)
{ } { }{ } (6.24)
( ) ( ) ( ( ))
( ) (6.27)
√ | || |
| |
(6.28)
onde
( ) ( ) ( ) (6.29)
( ) (6.30)
( ) ( ) ( ) (6.31)
onde | | indicam que a grandeza deve ser tomada em seu valor absoluto e o sinal
positivo dentro da raiz quadrada é devido à . O sinal negativo antes da raiz
quadrada não tem sentido, pois resultaria em , ou seja, um acréscimo de
carga negativa.
(6.32)
59
7. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Coeficiente de Poisson –
Resistência à tração - ;
Resistência à compressão –
Módulo de elasticidade - ;
Energia de fratura - .
Pela figura 7.3, tem-se quatro seções de vigas. Optou-se como modelo a
viga ET1, pois há maior quantidade de resultados apresentados e sua geometria é
mais simples que as demais.
A figura 7.6 mostra a evolução da flecha ao longo do carregamento, de
acordo com os dados experimentais e o modelo proposto.
O número total de fissuras ao longo do carregamento no elemento 17
(figura 7.2) é apresentado na figura 7.7. A primeira geração de fissuras acontece
para uma carga igual a 19 KN e a segunda geração de fissuras surge para uma
carga de 48 KN.
Na figura 7.8, compara-se as tensões nos estribos, entre os valores
obtidos experimentalmente e pelo modelo proposto. A região analisada é entre 38 e
71 centímetros a partir do apoio.
FIGURA 7.8 – Comparação das tensões nos estribos, entre os resultados obtidos experimentalmente
e o modelo proposto.
Propriedades do aço:
Para o estribo:
– refere-se à soma
transversal da armadura, as duas hastes verticais;
Curva de endurecimeto
700
650
600
Tensão (N/mm²)
550
500
Estribo
450
Longitudinal Inferior
400
Longitudinal Superior
350
300
0 0,02 0,04 0,06 0,08 0,1
Deformação Plástica
FIGURA 7.12 - Tela de entrada de dados para propagação de fissuras VCCT – Programa
Computacional Marc Mentat.
70
7.4 RESULTADOS
120
100
Carga (KN)
80
60 Experimental
Brisotto
40
Proposto
20
0
0 2 4 6 8 10 12 14
Deslocamento (mm)
FIGURA 7.15 – Aproximação das fissuras propagadas no centro do vão. Modo I de propagação de
fissuras.
72
FIGURA 7.16 – Aproximação da fissura propagada nos apoios. Modo misto de propagação, I e II.
FIGURA 7.17 – Gráfico carga x deslocamento para diferentes quantidades de fissuras incorporadas
ao modelo numérico.
200
180
160
140
120
Carga (KN)
100
Sem fissura
80
1 fissura
60 3 fissuras
40 5 fissuras
20
0
0 1 2 3 4 5
Deslocamento (mm)
FIGURA 7.19 – Deformação plástica equivalente total do modelo proposto para cargas muito
elevadas.
75
8. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS