Você está na página 1de 33

Europa

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A Europa é, por convenção, um dos seis


continentes do mundo. Compreendendo a
Europa
península ocidental da Eurásia, a Europa

geralmente divide-se da Ásia a leste pela


divisória de águas dos montes Urais, o rio
Ural, o mar Cáspio, o Cáucaso,[1] e o mar
Negro a sudeste.[2] A Europa é limitada pelo
oceano Glacial Ártico e outros corpos de água
no norte, pelo oceano Atlântico a oeste, pelo
mar Mediterrâneo ao sul, e pelo mar Negro e
por vias navegáveis interligadas ao sudeste.
No entanto, as fronteiras para a Europa, um
conceito que remonta à Antiguidade clássica,
são um tanto arbitrárias, visto que o termo
"Europa" pode referir-se a uma distinção
cultural e política ou geográfica.

A Europa é o segundo menor continente em


superfície do mundo, cobrindo cerca de


Localização da Europa no globo terrestre.
10 180 000 km² ou 2% da superfície da Terra
e cerca de 6,8% da área acima do nível do Gentílico Europeu
mar. Dos cerca de 50 países da Europa, a
Vizinhos Ásia, África e América do
Rússia é o maior tanto em área quanto em
população (sendo que a Rússia se estende por Norte
dois continentes, a Europa e a Ásia) e o Divisões  
Vaticano é o menor. A Europa é o quarto  - Países 50 (lista)
continente mais populoso do mundo, após a  - Dependências 8
Ásia, a África e a(s) América(s), com 740
milhões de habitantes em 2015, cerca de 11% Área  
da população mundial naquele ano,[3] isto é, a  - Total 10 180 000 km²
cada 100 pessoas no mundo neste período, 11  - Maior país Rússia
viviam no continente. No entanto, de acordo  - Menor país Vaticano
com a Organização das Nações Unidas Extremos de elevação  
(estimativa média), o peso europeu pode cair Monte Elbrus (5 642 m),
para cerca de 7% em 2050.[4] Em 1900, por  - Ponto mais alto
Rússia.
exemplo, a população europeia representava  - Ponto mais baixo Mar Cáspio (-28 m), Rússia
25% da população mundial (ou seja, a cada 4
habitantes do mundo naquele ano, 1 vivia População  
 - Total 741 447 158 habitantes
dentro dos limites do continente).[5]
 - Densidade 72,9 hab./km²
A Europa, nomeadamente a Grécia Antiga, é Idiomas Línguas europeias
considerada o berço da cultura ocidental.[6]
Tendo desempenhado um papel
preponderante na cena mundial a partir do século XVI, especialmente após o início do colonialismo. Entre os
séculos XVI e XX, as nações europeias controlaram em vários momentos as Américas, a maior parte da
África, a Oceânia e grande parte da Ásia. Ambas as guerras mundiais foram em grande parte centradas na
Europa, sendo considerado como o principal fator para um declínio do domínio da Europa Ocidental na
política e economia mundial a partir de meados do século XX, com os Estados Unidos e a União Soviética
ganhando maior protagonismo.[7] Durante a Guerra Fria, a Europa estava dividida politicamente ao longo da
Cortina de Ferro entre a Organização do Tratado do Atlântico Norte, a oeste, e o Pacto de Varsóvia, a leste. A
vontade de evitar outra guerra acelerou o processo de integração europeia e levou à formação do Conselho
Europeu e da União Europeia na Europa Ocidental, os quais, desde a queda do Muro de Berlim e do fim da
União Soviética em 1991, têm vindo a expandir-se para o leste. A moeda da maior parte dos países da União
Europeia, o euro, é mais comumente usada por europeus; O Acordo de Schengen aboliu controles de
imigração fortes nas fronteiras de países membros da União Europeia. O hino à Alegria é o hino do Conselho
Europeu e da União Europeia.

Índice
Definição
Etimologia
História
Pré-história
Antiguidade clássica
Idade Média
Idade Moderna
Renascimento e Reforma
A Era dos Descobrimentos
Iluminismo
Idade Contemporânea
Revoluções políticas
A formação das nações e dos impérios
Revolução Industrial
Guerras mundiais
Guerra Fria
Reunificação e integração
Geografia
Relevo
Hidrografia
Clima
Demografia
Línguas
Religião
Política
União Europeia
Outras organizações
Subdivisões
Regiões
Economia
Pré-1945: crescimento industrial
1945-1990: A Guerra Fria
1991-2013: O crescimento da UE
2008-2009: Recessão
Cultura
Desporto
Ver também
Referências
Bibliografia
Ligações externas

Definição
O uso do termo "Europa" desenvolveu-se gradualmente ao longo da
história.[8][9] Na antiguidade, o historiador grego Heródoto
provavelmente em referência a mapas de Hecateu de Mileto embora
sem o nomear explicitamente, descreve o mundo como tendo sido
dividido em três continentes, sendo eles a Europa, a Ásia e a Líbia
(África), com o Nilo e o rio Fásis formando de suas fronteiras,
embora também afirme que alguns consideravam o rio Don, em vez
do Fásis, como a fronteira entre Europa e Ásia.[10] Flávio Josefo e o
Livro dos Jubileus descrevem os continentes como as terras dadas por
Noé aos seus três filhos, sendo a Europa definida entre as Colunas de
Hércules no Estreito de Gibraltar, separando-a da África, e o rio Don,
O mapa medieval T e O, de 1472,
separando-o da Ásia.[11]
mostrando a divisão do mundo em 3
A definição cultural da Europa como terras da cristandade latina
continentes, atribuídos aos três
consolidou-se no século VIII, significando um novo local cultural
filhos de Noé
criado através da confluência de tradições germânicas e da cultura
cristã-latina, definidas em parte, em contraste com o Islão e Império
Bizantino, e limitado a norte pela Ibéria (no Cáucaso), Ilhas Britânicas, França, Alemanha ocidental
cristianizada, e as regiões alpinas do norte e no centro da Itália.[12] Esta divisão, tanto geográfica como
cultural, foi utilizada até a Baixa Idade Média, quando foi desafiada pela Era dos descobrimentos.[13][14] O
problema da redefinição da Europa, finalmente foi resolvido em 1730 quando, em vez de canais, o geógrafo e
cartógrafo sueco von Strahlenberg propôs os Montes Urais como a fronteira mais importante do leste, uma
sugestão que foi aceita na Rússia e em toda a Europa.[15]

A Europa está agora em geral, definida pelos geógrafos, como a península ocidental da Eurásia, com seus
limites marcados por grandes massas de água para o norte, oeste e sul; limites da Europa para o Extremo
Oriente são normalmente tomadas para os Urais, o rio Ural, e o Mar Cáspio, a sudeste, as montanhas do
Cáucaso, o Mar Negro e nas vias que ligam o Mar Negro ao Mar Mediterrâneo.[16]

Às vezes, a palavra "Europa" é utilizada de forma geopoliticamente limitada[17] para se referir apenas à
União Europeia ou, ainda mais exclusiva, a um núcleo cultural definido. Por outro lado, o Conselho da
Europa tem 47 países membros, e apenas 28 estados-membros são parte da União Europeia.[18] Além disso,
pessoas que vivem em áreas insulares, como a Irlanda, o Reino Unido, no Atlântico Norte e Mediterrâneo e
ilhas também na Escandinávia podem rotineiramente se referir a parte "continental" ou ao "continente" da
Europa ou simplesmente como "o continente".[19]
Mapa da Europa, mostrando as fronteiras geográficas mais utilizadas[20]
(legenda:
azul = países transcontinentais• verde = países historicamente europeus, mas fora das fronteiras europeias).

Oceano Ártico

Baía de Baffin
Gronelândia (Din.) Svalbard (Nor.)

Mar de Barents
Mar da Gronelândia

Islândia

Mar da
Noruega
Faroé (Din.)
Finlândia
Oceano

Atlântico Noruega
Norte Suécia Estónia Rússia
Letónia
Mar do
Cazaquistão
Dinamarca
Norte Lituânia
Irlanda
Mar Reino Bielorrússia
Celta Unido P. Baixos Polónia
BélgicaAlemanha
Lux. Ucrânia Mar

Rep.
Cáspio
Checa
Eslováquia
Golfo de França Moldávia
Biscaia Suíça ÁustriaHungria Mar de Geórgia Azer.
Liec. Roménia
Eslovénia
Croácia Mar
Azov Arménia
And. Mon. S. Mar.Bósnia Sérvia Negro
Portugal Mar Mar Bulgária
ItáliaAdri Mont.
Kos.
Espanha Lígure Vat. ático Turquia
Mac. do N.
Alb.
Golfo de
Grécia
CádisEstreito de Gibraltar
Mar Mediterrâneo
Mar
Egeu Chipre
Malta

Etimologia
Na mitologia grega, Europa era uma princesa fenícia que Zeus sequestrou
depois de assumir a forma de um touro branco deslumbrante. Ele a levou para
a ilha de Creta, onde ela deu à luz Minos, Radamanto e Sarpedão. Para
Homero, Europa (em grego: Εὐρώπη, Eurṓpē) era uma rainha mitológica de
Creta e não uma designação geográfica. Mais tarde, o termo Europa foi
usado para se referir ao centro-norte da Grécia, e em 500 a.C., seu significado
foi estendido para as terras ao norte.

O nome Europa é de etimologia incerta.[21] Uma teoria sugere que a palavra


é derivada do grego εὐρύς (eurus), que significa "largo, amplo"[22] e ὤψ/
ὠπ-/ὀπτ- (ōps/ōp-/opt-) significa "olho, rosto, semblante",[23] portanto
Eurṓpē seria algo como "ampla contemplação". Amplo era um epíteto da
própria Terra na religião protoindo-europeia.[24] Outra teoria sugere que o Enlèvement d'Europe de
termo é baseado em uma palavra semita como o mesmo significado do Nöel-Nicolas Coypel, c.
acadiano erebu, algo como "para ir para baixo, pôr-se" (cf. Ocidente),[25] um 1726
cognato do fenício ereb "noite; oeste" e do árabe do Magreb, do hebraico ma'ariv (ver Érebo, PIE *h1 regʷos,
"escuridão"). No entanto, M. L. West afirma que "fonologicamente, a correspondência entre o nome de
Europa e qualquer forma da palavra semítica é muito pobre".[26]

As principais línguas do mundo usam palavras derivadas de "Europa" para se referir ao "continente"
(península). O chinês, por exemplo, usa a palavra Ōuzhōu ( 歐洲 ); este termo também é usado para se referir à
União Europeia nas relações diplomáticas em língua japonesa, apesar do termo katakana ( ヨーロッパ
Yōroppa ? ) ser mais comumente usado. No entanto, em algumas línguas turcas, o nome originalmente persa
Frangistan (terra dos francos) é usado casualmente para se referir à grande parte da Europa, além de nomes
oficiais, como Avrupa ou Evropa.[27]

História

Pré-história

Os Homo erectus e os Neanderthalis habitavam a Europa bem antes


do surgimento dos humanos modernos, os Homo sapiens.[28] Os
ossos dos primeiros europeus foram achados em Dmanisi, Geórgia, e
datados de 1,8 milhões de anos.[29] O primeiro aparecimento do povo
anatomicamente moderno na Europa é datado de 35  000 a.C.[30]
Evidências de assentamentos permanentes datam do 7º milénio a.C.
na Bulgária, Roménia e Grécia.[30] O período neolítico chegou na
Sol sobre o Stonehenge, no Reino Europa central no 6º milénio a.C. e em partes da Europa Setentrional
Unido, durante o solstício de inverno no 5º e 4º milénio a.C.. A civilização Tripiliana (5 508-2 750 a.C.) foi
a primeira grande civilização da Europa e uma das primeiras do
mundo; era localizada na Ucrânia moderna e também na Moldávia e
Roménia. Foi provavelmente mais antiga que os Sumérios no Oriente Próximo, e tinha cidades com 15 000
habitantes que cobriam 450 hectares.[31]

Começando no Neolítico, tem-se a civilização dos Camunos no Val Camonica, Itália, que deixou mais de
350 000 petróglifos, o maior sítio arqueológico da Europa.

Também conhecido como Idade do Cobre, o Calcolítico europeu foi um tempo de mudanças e confusão. O
fato mais relevante foi a infiltração e invasão de imensas partes do território por povos originários da Ásia
Central, considerado pelos principais historiadores como sendo os originais indo-europeus, mas há ainda
diversas teorias em debate. Outro fenómeno foi a expansão do Megalitismo e o aparecimento da primeira
significante estratificação económica e, relacionado a isso, as primeiras monarquias conhecidas da região dos
Balcãs.[28] A primeira civilização bem conhecida da Europa foi as dos Minoicos da ilha de Creta e depois os
Micenas em adjacentes partes da Grécia, no começo do 2º milénio a.C..[28]

Embora o uso do ferro fosse de conhecimento dos povos egeus por volta de 1 100 a.C., não chegou à Europa
Central antes de 800 a.C., levando ao início da Cultura de Hallstatt, uma evolução da Idade do Ferro (que até
então se encontrava na Cultura dos Campos de Urnas). Provavelmente como subproduto desta superioridade
tecnológica, pouco depois os indo-europeus consolidam claramente suas posições na Itália e na Península
Ibérica, penetrando profundamente naquelas penínsulas (Roma foi fundada em 753 a.C.).

Antiguidade clássica
Os gregos e romanos deixaram um legado na Europa que é evidente
nos pensamentos, leis, mentes e línguas actuais. A Grécia Antiga foi
uma união de cidades-estado, na qual uma primitiva forma de
democracia se desenvolveu. Atenas foi sua cidade mais poderosa e
desenvolvida, e um berço de ensinamento nos tempos de Péricles.
Fóruns de cidadãos aconteciam e o policiamento do estado deu
ordem ao aparecimento dos mais notáveis filósofos clássicos, como
Sócrates, Platão e Aristóteles. Como rei do Reino Grego da
O templo grego de Apolo, em Pesto,
Macedónia, as campanhas militares de Alexandre o Grande
Itália
espalharam a cultura helénica até às nascentes do rio Indo.

Mas a República Romana, alicerçada pela vitória sobre Cartago nas


Guerras Púnicas, estava crescendo na região. A sabedoria grega
passada às instituições romanas, assim como a própria Atenas foi
absorvida sob a bandeira do senado e do povo de Roma. Os romanos
expandiram seu império desde a Arábia até a Bretanha. Em 44 a.C.
quando atingiu o seu ápice, seu líder, Júlio César foi morto sob
suspeitas de estar corrompendo a república para se tornar um ditador.
Na sucessão, Otaviano usurpou as raízes do poder e dissolveu o
Império Romano na sua extensão senado romano. Quando proclamou o renascimento da república ele,
máxima de facto, transferiu o poder do senado romano quando república para
um império, o Império Romano.

Idade Média

Quando o Imperador Constantino reconquistou Roma sob a bandeira


da Cruz em 312, ele rapidamente editou o Édito de Milão em 313,
declarando legal o cristianismo no Império Romano. Além disso,
Constantino mudou oficialmente a capital do império, Roma, para a
colónia grega de Bizâncio, que ele renomeou para Constantinopla
("Cidade de Constantino"). Em 395, Teodósio, que tornou o
cristianismo religião oficial do Império Romano, iria ser o último
imperador a comandar o Império Romano em toda a sua unidade,
sendo depois o império dividido em duas partes: O Império Romano Fronteiras da Europa em 450
do Ocidente, centrado em Ravena, e o Império Romano do Oriente
(depois referido como Império Bizantino) centrado em
Constantinopla. A parte ocidental foi seguidamente atacada por tribos nómadas germânicas, e em 476
finalmente caiu sob a invasão dos Hérulos comandados por Odoacro.

A autoridade romana no Oeste entrou em colapso e as províncias


ocidentais logo tornaram-se pedaços de reinos germânicos.
Entretanto, a cidade de Roma, sob o comando da Igreja Católica
Romana permaneceu como um centro de ensino, e fez muito para
preservar o pensamento clássico romano na Europa Ocidental.[28]
Nesse meio-tempo, o imperador romano em Constantinopla,
Justiniano I, conseguiu com sucesso, montar toda a lei romana no
Corpo do Direito Civil (529–534). Por todo o século VI, o Império
Romano do Oriente esteve envolvido numa série de conflitos
Papa Adriano I pede ajuda a Carlos sangrentos, primeiro contra o Império Sassânida, depois contra o
Magno, rei dos Francos, contra a Califado Ortodoxo. Em 650, as províncias do Egito, Palestina e Síria
invasão de 772 foram perdidas para forças muçulmanas.
Na Europa Ocidental, uma estrutura política surgia: no vácuo do poder deixado pelo colapso de Roma,
hierarquias locais foram construídas sob a união das pessoas nas terras que eram trabalhadas. Dízimos eram
pagos ao senhor da terra e este senhor devia tributos ao príncipe regional. Os dízimos eram usados para
financiar o estado e as guerras. Esse foi o sistema feudal, no qual novos príncipes e reis apareceram, no qual o
maior deles foi o líder Franco Carlos Magno. Em 800, Carlos Magno, após as suas grandes conquistas
territoriais, foi coroado Imperador dos Romanos ("Imperator Romanorum") pelo Papa Leão III, afirmando
efectivamente o seu poder na Europa Ocidental. O reinado de Carlos Magno marcou o começo dum novo
império germânico no oeste, o Sacro Império Romano. Para além das suas fronteiras novas forças estavam
crescendo. A Rússia de Quieve estava delimitando o seu território, a Grande Morávia estava crescendo,
enquanto os anglos e os saxões estavam confirmando as suas fronteiras.

Idade Moderna

Renascimento e Reforma

O Renascimento foi um movimento cultural que afectou


profundamente a vida intelectual europeia no seu período pré-
moderno. Começando em Itália, e espalhando-se de norte a oeste, o
renascimento durou aproximadamente 250 anos e a sua influência
afectou a literatura, filosofia, arte, política, ciência, história, religião
entre outros aspectos de indagação intelectual.[28]

O italiano Francesco Petrarca (Francesco di Petracco), suposto


primeiro legítimo humanista, escreveu na década de 1330: "Estou
vivo agora, ainda que eu prefira ter nascido noutro tempo". Ele era A Escola de Atenas por Rafael
um entusiasta da antiguidade romana e grega. Nos séculos XV e Sanzio; os contemporâneos, como
XVI, o contínuo entusiasmo pela antiguidade clássica foi reforçado Michelangelo e Leonardo da Vinci
pela ideia de que a cultura herdada estava se dissipando e de que (centro) são retratados como
eruditos clássicos
havia um conjunto de ideias e atitudes com que seria possível
reconstruí-la. Matteo Palmieri escreveu em 1430: "Agora, com
certeza, todo espírito pensante deve agradecer a Deus, porque a ele foi permitido nascer numa nova era". O
Renascimento fez nascer uma nova era em que aprender era muito importante.

Importantes precedentes políticos aconteceram neste período. O político Nicolau Maquiavel escreveu "O
Príncipe" que influenciou o posterior absolutismo e a política pragmática. Também foram importantes os
diversos líderes que governaram estados e usaram a arte da Renascença como sinal de seus poderes.

Durante esse período, a corrupção da Igreja Católica levou a uma


dura reação, na Reforma Protestante.[28] E ela ganhou muitos
seguidores, especialmente entre príncipes e reis buscando um estado
forte para acabar com a influência da igreja católica. Figuras como
Martinho Lutero começaram a surgir, assim também como João
Calvino com o seu Calvinismo que teve influência em muitos países e
o rei Henrique VIII da Inglaterra que rompeu com a igreja católica e
fundou a Igreja Anglicana. Essas divisões religiosas trouxeram uma
onda de guerras inspiradas e conduzidas religiosamente, mas também
As 95 Teses do monge alemão pela ambição dos monarcas na Europa Ocidental que se tornavam
Martinho Lutero que quebraram a cada vez mais centralizadas e poderosas.
autocracia papal
A reforma protestante também levou a um forte movimento
reformista na igreja católica chamado Contra-Reforma, que tinha
como objectivo reduzir a corrupção, assim como aumentar e fortalecer o dogma católico. Um importante
grupo da igreja católica que surgiu nessa época foram os Jesuítas, que ajudaram a manter a Europa Oriental
na linha católica de pensamento. Mesmo assim, a igreja católica foi fortemente enfraquecida pela reforma e,
grande parte do continente não estava mais sob sua influência e os reis nos países que continuaram no
catolicismo começaram a anexar as terras da igreja para os seus próprios domínios.

A Era dos Descobrimentos

As numerosas guerras não impediram que os novos estados


explorassem e conquistassem largas porções do mundo,
particularmente na Ásia (Sibéria)[32] e a recém-descoberta
América.[33] No século XV, Portugal liderou a exploração
geográfica, seguido pela Espanha no começo no século XVI. Eles
foram os primeiros estados a fundar colónias na América e estações
de troca nas costas da África e da Ásia, porém logo foram seguidos
pela França, Inglaterra e Holanda. Em 1552, o czar Russo Ivan, o
Terrível conquistou os dois maiores canatos tártaros, Cazã e Astracã, Réplica de caravela, utilizada a partir
e a viagem de Yermak em 1580, que levou a anexação da Sibéria de meados do século XV na
pela Rússia. exploração oceânica

A expansão colonial prosseguiu-se nos anos seguintes (mesmo com


alguns empecilhos, como a Revolução Americana e as guerras pela independência em muitas colónias
americanas). A Espanha controlou parte da América do Norte e grande parte da América Central e do Sul, as
Caraíbas/o Caribe e Filipinas.;[34] Portugal teve em suas mãos o Brasil e a maior parte dos territórios costeiros
em África e na Ásia (Índia e pequenos territórios na China etc);[35] Os britânicos comandavam a Austrália,
Nova Zelândia, maior parte da Índia e grande parte da África e América do Norte;[36] a França comandou
partes do Canadá e da Índia (porém quase tudo foi perdido para os britânicos em 1763), a Indochina, grandes
terras na África e Caribe; a Holanda ganhou as Índias Orientais (hoje Indonésia) e algumas ilhas nas
Caraíbas/no Caribe; países como Alemanha, Bélgica, Itália e Rússia conquistaram colónias posteriormente.

Essa expansão ajudou a economia dos países que a fizeram. O comércio prosperou, por causa da menor
estabilidade entre os impérios. No final do século XVI, a prata americana era responsável por 1/5 de todo o
comércio da Espanha.[37] Os países europeus travaram guerras que foram pagas através do dinheiro
conseguido com a exploração das colónias. No entanto, os lucros com o tráfico de escravos e as plantações
das Índias Ocidentais, a mais rentável das colônias britânicas naquele momento, representavam apenas 5% de
toda a economia do Império Britânico no final do século XVIII, tempo da Revolução Industrial.

Iluminismo

A partir do início deste período, o capitalismo substituía o


feudalismo como principal forma de organização económica,
ao menos no oeste da Europa. A expansão das fronteiras
coloniais resultou numa Revolução Comercial. Nota-se no
período o crescimento da ciência moderna e a aplicação de
suas descobertas em melhorias tecnológicas, que culminaram
com a revolução Industrial. Descobertas ibéricas do Novo
A batalha de Nördlingen na Guerra dos
Mundo, que começaram com a jornada de Cristóvão Colombo
Trinta Anos
ao oeste com a busca de uma rota fácil para as Índias Orientais
em 1492, foram logo adaptadas por explorações inglesas e
francesas na América do Norte. Novas formas de comércio e a expansão dos horizontes fizeram necessária
uma mudança no direito internacional.
A reforma protestante produziu efeitos profundos na unidade europeia. Não apenas dividindo as nações uma
das outras pela sua orientação religiosa, mas alguns estados foram afectados internamente por lutas religiosas,
fortemente encorajadas por seus inimigos externos. A França viveu essa situação no século XVI com uma
série de conflitos, como as guerras religiosas na França, que culminaram no triunfo da Dinastia Bourbon. A
Inglaterra preveniu-se desse facto/fato com a consolidação sob a Rainha Elizabeth do moderado
Anglicanismo. Quase toda a parte da atual Alemanha estava dividida em inúmeros estados sob o comando
teórico do Sacro Império Romano Germânico, que também estava dividido dentro do próprio governo. A
única exceção a isso era a Comunidade Polaco-Lituana, uma união criada pela União de Lublin, expressando
uma grande tolerância religiosa. Esse embate religioso aconteceu até à Guerra dos Trinta Anos quando o
nacionalismo substituiu a religião como principal motor dos conflitos na Europa.[38]

A Guerra dos Trinta Anos aconteceu entre 1618 e 1648,[39]


principalmente no território da atual Alemanha, e envolveu as
principais potências europeias. Começou como um conflito religioso
entre Protestantes e Católicos no Sacro Império Romano Germânico,
e gradualmente desenvolveu-se numa guerra geral, envolvendo boa
parte da Europa, por razões não necessariamente ligadas à
religião.[40] O maior impacto da guerra, na qual exércitos de
mercenários foram largamente utilizados, foi a devastação de regiões
inteiras na busca do exército inimigo. Episódios como a disseminação
da fome e das doenças devastaram a população dos estados Mapa da Europa em 1648 após o
germânicos e, em menor grau, dos Países Baixos e da Itália, onde Tratado de Vestfália. A área em
levaram à falência muito dos poderes regionais envolvidos. Entre um cinza representa os estados
quarto e um terço da população alemã pereceu por causas diretamente alemães do Sacro Império
ligadas à guerra ou ainda de doenças e miséria causadas pelo conflito
armado.[41] A guerra durou trinta anos, mas os conflitos que ela deu início ainda continuaram sem solução
por muito tempo.

Depois da Paz de Vestfália, que permitiu aos países que eles escolhessem a sua orientação religiosa, o
Absolutismo tornou-se o padrão do continente, enquanto a Inglaterra caminhava rumo ao liberalismo com a
Guerra Civil Inglesa e a Revolução Gloriosa.[42] Os conflitos militares na europa não acabaram, mas tiveram
menos impacto na vida dos seus cidadãos. No noroeste, o Iluminismo deu a base filosófica para um novo
ponto de vista na sociedade, e a contínua difusão da literatura foi possível com a invenção da prensa, criando
novas formas de avanço do pensamento humano. Ainda, nesse segmento, a Comunidade Polaco-Lituana foi
uma exceção, com a sua quase democrática "liberdade dourada".

A Europa Oriental era uma arena de conflito disputada pela Suécia, Comunidade Polaco-Lituana e Império
Otomano. Nesse período observou-se um gradual declínio destes três poderes que foram eventualmente
substituídos pelas novas monarquias absolutistas, Rússia, Prússia e Áustria.[43] Na virada para o século XIX,
eles tornaram-se as novas potências, dividindo a Polónia entre si, com Suécia e Turquia perdendo territórios
substanciais para a Rússia e a Áustria respetivamente/respectivamente. Uma grande parte de judeus
polacos/poloneses emigrou para a Europa Ocidental, fundando comunidades judaicas em lugares de onde
foram expulsos durante a Idade Média.

Idade Contemporânea

Revoluções políticas

A intervenção francesa na Guerra de Independência dos EUA levou o estado francês à falência.[44] Depois
de diversas tentativas falhas de uma reforma financeira, Luis XVI foi forçado a reavivar a Assembleia dos
Estados Gerais, um corpo representativo do país feito pelas três classes do estado: o clero, os nobres e o povo.
Os membros dos Estados-Gerais reuniram-se no Palácio de Versalhes
em maio de 1789, mas o debate e a forma de votação que seria usada
criaram um impasse. Veio junho, e o terceiro estado, associado a
membros dos dois outros estados, declarou-se uma Assembleia
Nacional e prometeu não se dissolver até que França tivesse uma
constituição e criasse, em julho, uma Assembleia Nacional
Constituinte. No mesmo tempo, os parisienses revoltaram-se,
celebremente derrubando a prisão da Bastilha em 14 de julho de
1789.[44]
A Tomada da Bastilha, durante a
Revolução Francesa em 1789 Nesse tempo, a assembleia criou uma monarquia constitucional, e nos
dois anos que se passaram várias leis foram criadas como a
Declaração dos direitos do Homem e do Cidadão, a abolição do
feudalismo e uma mudança fundamental das relações entre a França e Roma.[44] No início, o rei continuou
no trono ao longo dessas mudanças e gozou de uma popularidade razoável com o povo, mas a anti-realeza
crescia com o perigo de uma invasão estrangeira. Então o rei, sem poderes, decidiu fugir com a sua família,
mas ele foi reconhecido de volta a Paris. Em 12 de janeiro de 1793, sendo condenada a sua traição, ele foi
executado.

Em 20 de setembro de 1792, a convenção nacional aboliu a monarquia e declarou a França uma


república.[44] Devido à iminência das guerras, a convenção nacional criou o Comitê de Salvação Pública
controlado por Maximilien Robespierre do Partido dos Jacobinos, para atuar como executivo do país. Sob
Robespierre o comitê iniciava o Reino do Terror, no qual cerca de 40  000 pessoas foram executadas em
Paris, na maioria nobres, apesar de, frequentemente, faltarem evidências. Por todo o país, insurreições contra-
revolução foram brutalmente reprimidas. O regime foi posto abaixo no golpe de 9 Termidor (27 de Julho de
1794) e Robespierre foi executado. O regime que se seguiu acabou com o Terror e afrouxou a maioria das
regras extremas de Robespierre.[44]

Napoleão Bonaparte foi o general francês que mais obteve


sucesso nas guerras da Revolução, tendo conquistado grandes
porções da península Itálica e forçado os austríacos à paz. Em
1799, retornou do Egito e em 18 de Brumário (9 de
Novembro) subjugou o governo, substituindo-o pelo seu
Consulado, do qual tornou-se o primeiro Cônsul.[45] Em 2 de
Dezembro de 1804, depois duma tentativa de assassinato, ele
coroou-se imperador. Em 1805, Napoleão planeou invadir a A batalha de Waterloo, onde Napoleão foi
Grã-Bretanha, mas a recém-criada aliança entre britânicos, derrotado pelo Duque de Wellington em
russos e austríacos (Terceira Coalizão) forçou-o a direcionar a 1815
atenção para o continente, quando ao mesmo tempo ele tinha
falhado em desviar a Armada Superior Britânica para longe do Canal da Mancha, ocasionando uma decisiva
derrota francesa na batalha de Trafalgar em 21 de outubro, e colocando um fim às suas esperanças de invadir
a Grã-Bretanha. Em 2 de dezembro de 1805, Napoleão derrotou o exército austro-russo, numericamente
superior, em Austerlitz, forçando a Áustria desistir da coalizão e levando à fragmentação do Sacro Império
Romano Germânico.[45] Em 1806, a Quarta coalizão foi formada; em 14 de Outubro Napoleão derrotou os
prussianos na Batalha de Jena-Auerstedt, marchando através da Alemanha e derrotando os russos em 14 de
junho de 1807 em Friedland. Os Tratados de Tilsit dividiram a Europa entre França e Rússia e criaram o
Ducado de Varsóvia.[45]

Em 12 de junho de 1812, Napoleão invadiu a Rússia com a sua Grande Armée de aproximadamente 700 000
soldados.[45] Após as vitórias em Smolensk e Borodino, Napoleão ocupou Moscovo, apenas para encontrá-la
queimada pelo exército russo em retirada. Assim, ele foi forçado a bater com seu exército em retirada. Na
volta o seu exército foi arrasado pelos cossacos e sofreu de doenças, fome e com o rigoroso inverno russo.
Apenas 20  000 soldados sobreviveram a essa campanha.[45] Em 1813, começou o declínio de Napoleão,
sendo derrotado pelo Exército das Sete Nações na Batalha de Leipzig em outubro de 1813. Ele foi forçado a
abdicar depois da Campanha dos Seis Dias e a ocupação de Paris. Sob o Tratado de Fontainebleau ele foi
exilado na Ilha de Elba. Retornou à França em 1 de março de 1815 e convocou um exército leal, mas foi
compreensivelmente derrotado por forças britânicas e prussianas na Batalha de Waterloo em 18 de junho de
1815.[45]

A formação das nações e dos impérios

Depois da derrota da França revolucionária, outras grandes forças


tentaram restaurar a situação existente antes de 1789. Em 1815, no
Congresso de Viena, as maiores forças da Europa organizaram-se
para produzir um pacífico equilíbrio de poder entre os impérios
depois das Guerrras Napoleónicas (embora estivessem ocorrendo
movimentos internos revolucionários) sob o sistema de
Matternich.[46] Entretanto, os seus esforços foram incapazes de parar
a propagação de movimentos revolucionários: a classe média foi
profundamente influenciada pelos ideais de democracia da Revolução
Populares apoiando a Revolução de Francesa, a revolução Industrial trouxe importantes mudanças sócio-
1848 em Berlim económicas, as classes baixas começaram a ser influenciadas pelas
ideias socialistas, comunistas e anarquistas (especialmente unidas por
Karl Marx no Manifesto Comunista),[47] e a preferência dos novos capitalistas era o liberalismo.

Uma nova onda de instabilidade veio da formação de diversos


movimentos nacionalistas (na Alemanha, Itália, Polônia, etc.),
buscando uma unidade nacional e/ou liberação do domínio
estrangeiro. Como resultado, o período entre 1815 e 1871 foi palco
de um grande número de conflitos e guerras de independência.
Napoleão III, sobrinho de Napoleão I, retornou do exílio na Inglaterra
em 1848 para ser eleito pelo parlamento francês, como o então
"Presidente-Príncipe" e num golpe de estado eleger-se imperador,
aprovado depois pela grande maioria do eleitorado francês. Ele
ajudou na unificação da Itália lutando contra o Império Austríaco[48]
Em 1815, as fronteiras da Europa
e lutou a Guerra da Crimeia com a Inglaterra e o Império Otomano
foram refeitas, quando as suas
contra a Rússia. Seu império ruiu depois duma infame derrota para a
raízes já haviam sido sacudidas
Prússia, na qual ele foi capturado. A França então se tornou uma
pelos exércitos de Napoleão
fraca república que recusava-se a negociar e foi derrotada pela
Prússia em poucos meses. Em Versalhes, o Rei Guilherme I da
Prússia foi proclamado Imperador da Alemanha e a Alemanha moderna nasceu.[49] Mesmo que a maioria dos
revolucionários tenha sido derrotada, muitos estados europeus tornaram-se monarquias constitucionais, e em
1871 Alemanha e Itália se desenvolveram em estados-nação. Foi no século XIX também que se observou o
Império Britânico emergir como o primeiro poder global do mundo devido, em grande parte, à Revolução
Industrial e a vitória nas Guerras Napoleónicas.[50]

A paz iria apenas durar até que o Império Otomano declinasse suficientemente para se tornar alvo de
outros.[51] Isso incitou a Guerra da Crimeia em 1854,[52] e começou um tenso período de pequenos conflitos
entre as nações dominantes da Europa que deram o primeiro passo para a posterior Primeira Guerra Mundial.
Isso mudou uma terceira vez com o fim de várias guerras que transformaram o Reino da Sardenha e o Reino
da Prússia nas nações da Itália e da Alemanha, mudando significativamente o balanço do poder na Europa. A
partir de 1870, a hegemonia Bismarquiana na Europa pôs a França em uma situação crítica.[53] Ela devagar
reconstruiu suas relações internacionais, buscando alianças com a Grã-Bretanha e Rússia, para controlar o
crescente poder da Alemanha sobre a Europa. Desse modo, dois lados opostos se formaram na Europa,
incrementando suas forças militares e suas alianças ano a ano.[54]
Revolução Industrial

A Revolução Industrial foi um período compreendido entre o fim do


século XVIII e o começo do século XIX, no qual ocorreram grandes
mudanças na agricultura, manufatura e transporte e foi produzido um
profundo efeito socioeconómico e cultural na Grã-Bretanha, que
posteriormente se espalhou por toda a Europa, América do Norte, e
depois para todo o mundo, num processo que ainda continua: a
Industrialização. Na parte final dos anos de 1700 a economia baseada
na força manual no Reino da Grã-Bretanha começou a ser substituída
por outra dominada pela indústria e pelas máquinas. Começou com a
A Revolução Industrial iniciou-se na
mecanização das indústrias têxteis, o desenvolvimento de técnicas
Grã-Bretanha
avançadas de produção de ferro e o aumento do uso de carvão
refinado. A expansão do comércio foi possibilitada com a introdução
de canais, rodovias e auto-estradas. A introdução das máquinas a vapor (abastecidas primeiramente com
carvão) e maquinaria bruta (principalmente na manufatura têxtil) deram a base para grandes aumentos na
capacidade produtiva inglesa.[55] O desenvolvimento de máquinas de ferramentas nas duas primeiras décadas
do século XIX facilitou a produção de mais máquinas para serem utilizadas noutras indústrias. Durante o
século XIX, a industrialização se alastrou pelo resto da Europa Ocidental e América do Norte, afetando
posteriormente grande parte do mundo.

Guerras mundiais

Depois da relativa paz na maior parte do século XIX, a rivalidade


entre as potências europeias explodiu em 1914, quando a Primeira
Guerra Mundial começou. Mais de 60 milhões de soldados europeus
foram mobilizados entre 1914 e 1918.[56] De um lado estavam
Alemanha, Áustria-Hungria, o Império Otomano e a Bulgária
(Poderes Centrais/Tríplice Aliança), enquanto que no outro lado
estavam a Sérvia e a Tríplice Entente – a elástica coligação entre
França, Reino Unido e Rússia, que ganhou a participação da Itália
em 1915 e dos Estados Unidos em 1917. Embora a Rússia tenha sido
derrotada em 1917 (a guerra foi uma das maiores causas da
Revolução Russa, levando à formação da comunista União
Sistema de alianças na Europa Soviética), a Entente finalmente prevaleceu no outono de 1918.
antes da Primeira Guerra Mundial:
   Tríplice Entente No Tratado de Versalhes (1919) os vencedores impuseram severas
condições à Alemanha e aos novos estados reconhecidos (tais como
   Tríplice Aliança
Polónia, Checoslováquia, Hungria, Áustria, Jugoslávia, Finlândia,
   Países neutros Estónia, Letónia, Lituânia) criados na Europa Central a partir dos
extintos impérios Alemão, Austro-Húngaro e Russo, supostamente na
base da auto-definição. A maioria desses países entraria em guerras locais, sendo a maior delas a Guerra
Polaco-Soviética (1919–1921). Nas décadas seguintes, o medo do comunismo e a Grande Depressão
(1929–1943) levaram grupos extremistas nacionalistas — sob a categoria do fascismo — na Itália (1922),
Alemanha (1933), Espanha (depois da guerra civil, terminada em 1939) e em outros países como a Hungria.

Depois de aliar-se com a Itália de Mussolini no Pacto de Aço e assinar o pacto de não agressão com a União
Soviética, o ditador alemão Adolf Hitler começou a Segunda Guerra Mundial em 1 de Setembro de 1939
invadindo a Polónia, depois de uma expansão militar ocorrida no final da década de 1930. Após sucessos
iniciais (principalmente a conquista do oeste da Polónia, grande parte da Escandinávia, França e os Balcãs
antes de 1941), as forças do Eixo começaram a enfraquecer-se em 1941. Os principais oponentes ideológicos
de Hitler eram os comunistas da União Soviética, mas por causa da falha alemã em derrotar o Reino Unido e
das falhas italianas no norte da África e no Mediterrâneo, as forças do Eixo
se resumiram à Europa Ocidental, Escandinávia, além de ataques a África.
O ataque feito posteriormente à União Soviética (que junto com a
Alemanha dividiu a Europa central em 1939-1940) não foi feito com a força
necessária. Apesar de um sucesso inicial, o exército alemão foi parado perto
de Moscovo em dezembro de 1941.

Apenas no ano seguinte é que o avanço alemão seria parado e eles


começariam a sofrer uma série de derrotas, como por exemplo, nas batalhas
de Stalingrado e Kursk. Nesse ínterim, o Japão (aliado de Alemanha e Itália
desde setembro de 1940) atacou os britânicos no Sudeste Asiático e os
Estados Unidos no Havaí em 7 de Dezembro de 1941; a Alemanha e a
Itália declararam guerra aos Estados Unidos em união com seu aliado. A
guerra aumentou a tensão entre o Eixo (Alemanha, Itália e Japão) e os Hitler e Mussolini formaram o
Aliados (Reino Unido, União Soviética e os Estados Unidos). As forças Pacto do Eixo e dominaram a
Aliadas venceram no norte da África e invadiram a Itália em 1943, e a maior parte da Europa na fase
ocupada França em 1944. Na primavera de 1945, a Alemanha foi invadida inicial da Segunda Guerra
pelo leste pela União Soviética e pelo oeste pelos Aliados; Hitler cometeu Mundial
suicídio e a Alemanha se rendeu no começo de maio acabando com a
guerra na Europa.

O período foi marcado também por um industrializado e planeado genocídio de mais de 11 milhões de
pessoas, incluindo a maioria dos judeus da Europa e ciganos, assim como milhões de polacos e eslavos
soviéticos. O sistema soviético de trabalho forçado, as expulsões da população da União Soviética e a grande
fome da Ucrânia tiveram semelhante carga de mortes. Durante e depois da guerra, milhões de civis foram
afetados pelas forçadas transferências da população.

Guerra Fria

A Primeira e especialmente a Segunda Guerra Mundial acabaram


com a preponderante posição da Europa Ocidental. O mapa do
continente foi redesenhado na Conferência de Yalta[57] e dividido se
tornou a principal zona de contenção na Guerra Fria entre dois
blocos, os países ocidentais e o bloco Oriental. Os Estados Unidos e
a Europa Ocidental (Reino Unido, França, Itália, Portugal, Países
Baixos, Alemanha Ocidental, Noruega, etc.) estabeleceram a aliança
da OTAN como proteção contra uma possível invasão soviética.[58]
Alemães em pé em cima do Muro de
Depois, a União Soviética e o Leste Europeu (Polónia,
Berlim em 1989. O muro começaria Checoslováquia, Hungria, Roménia, Bulgária e Alemanha Oriental)
a ser destruído no dia seguinte estabeleceram o Pacto de Varsóvia como proteção contra uma
possível invasão dos Estados Unidos.[59]

Na mesma época, a Europa Ocidental lentamente começou um processo de integração política e


económica,[60] desejando um continente unido e integrado para prevenir outra guerra. Esse processo resultou
naturalmente no desenvolvimento de organizações como a União Europeia[60] e o Conselho da Europa.[61]
O movimento Solidarność que aconteceu na década de 1980 enfraqueceu o governo comunista na Polônia,
foi o começo do fim do domínio comunista na Europa Oriental e o declínio da União Soviética.[62] O líder
soviético Mikhail Gorbachev instituiu a Perestroika e a Glasnost, que enfraqueceram oficialmente a influência
soviética na Europa Oriental.[62] Os governos que davam suporte aos soviéticos entraram em colapso e a
Alemanha Ocidental anexou a Oriental em 1990. Em 1991, a própria União Soviética ruiu, dividindo-se em
15 estados, com a Rússia tomando o lugar da União Soviética no Conselho de Segurança da ONU.
Entretanto, a separação mais violenta aconteceu na Jugoslávia, nos Bálcãs. Quatro (Eslovénia, Croácia,
Bósnia e Herzegovina e a então designada Macedónia) das seis repúblicas jugoslavas declararam
independência e para a maioria delas uma violenta guerra se seguiu, em algumas partes até 1995. Em 2006,
Montenegro se separou e declarou independência, seguido por Kosovo, formalmente uma província
autónoma da Sérvia, em 2008, e descaracterizando completamente o antigo mapa da Jugoslávia/Iugoslávia.
Na era pós-guerra fria, OTAN e a União Europeia foram gradualmente admitindo a maioria dos antigos
estados membros do Pacto de Varsóvia.[60]

Reunificação e integração

Em 1992, o Tratado de Maastricht foi assinado pelos então membros


da União Europeia. Isso transformou o "Projeto Europeu" de ser uma
comunidade económica com certos aspectos políticos, numa união
com uma intensa cooperação e prosperidade baseada numa união de
soberanias nacionais.[60] Em 1985, o Acordo de Schengen criou uma
área sem fronteiras e sem controle de passaporte entre os estados que
o assinaram.[63]
Bandeira europeia, símbolo da
Uma moeda comum para a maioria dos estados membros da União
reunificação do continente e de
Europeia, o euro, foi estabelecida eletronicamente em 1999,[64]
organizações como a União Europeia
oficialmente partilhando todas as moedas de cada participante com os e o Conselho da Europa
outros. A nova moeda foi posta em circulação em 2002 e as velhas
foram retiradas dos mercados.[64] Apenas três países dos quinze
estados membros decidiram não aderir ao euro (Reino Unido, Dinamarca e Suécia). Em 2004, a UE deu
ordem à sua maior expansão, admitindo 10 novos membros (oito dos quais antigos estados comunistas).
Outros dois ingressaram no grupo em 2007, num total de 27 nações.

Um tratado estabelecendo uma constituição para a UE foi assinado em Roma em 2004, com a intenção de
substituir todos os antigos tratados com apenas um só documento. Entretanto, a sua ratificação nunca foi feita
devido à rejeição de franceses e holandeses, via referendo. Em 2007, concordou-se em substituir aquela
proposta com um novo tratado reformado, o Tratado de Lisboa, que iria entrar como uma emenda em vez de
substituir os tratados existentes.[65] Esse tratado foi assinado em 13 de dezembro de 2007 e entraria em vigor
em janeiro de 2009, se ratificado até essa data. Isso daria à União Europeia seu primeiro presidente e ministro
de relações exteriores.[65]

Os Bálcãs são a região do continente que mais desejam aderir à União Europeia, com a Croácia sendo o
último país a ser aceito no bloco, em 2013. As negociações formais para a entrada da Albânia e Macedônia
do Norte estão em andamento.[66][67]

Geografia
Fisiograficamente, a Europa é o componente noroeste da maior massa de terra do planeta, conhecida como a
Eurásia, ou Eurafrásia: a Ásia ocupa a maior parte leste dessa porção de terra contínua e todos partilham uma
plataforma continental comum. A fronteira oriental da Europa agora é comumente definida pelos montes
Urais, na Rússia.[16] O geógrafo do século I d.C. Estrabão, considerava o rio Dom (Tánais) como o limite
para o mar Negro,[68] como diziam as primeiras fontes judaicas.

A fronteira sudeste com a Ásia não é universalmente definida, sendo que o rio Ural, ou, alternativamente, o
rio Emba servem mais comummente como limites possíveis. O limite continua até ao mar Cáspio, a crista das
montanhas do Cáucaso, ou, alternativamente, o rio Cura no Cáucaso, e o mar Negro, Bósforo, o mar de
Mármara, o estreito de Dardanelos, o mar Egeu concluem o limite com a Ásia. O mar Mediterrâneo ao sul
separa a Europa da África. A fronteira ocidental é o oceano Atlântico, a Islândia, embora mais perto da
Gronelândia (América do Norte) do que da Europa continental, são geralmente incluídos na Europa.
Por causa das diferenças sócio-políticas e culturais, existem várias
descrições de fronteira da Europa, sendo que em algumas fontes
alguns territórios não estão incluídos na Europa, enquanto outras
fontes incluem-nos. Por exemplo, os geógrafos da Rússia e de outros
países pós-soviéticos geralmente incluem os Urais na Europa,
incluindo o Cáucaso na Ásia. Da mesma forma, o Chipre é mais
próximo da Anatólia (ou Ásia Menor), mas é muitas vezes
considerado parte da Europa e atualmente é um estado membro da
UE. Além disso, Malta já foi considerado uma ilha da África ao
longo de vários séculos.[69]

Imagem de satélite do continente


europeu Relevo

O relevo europeu mostra grande variação dentro de áreas


relativamente pequenas. As regiões do sul são mais montanhosas, e
enquanto se move a norte o terreno desce dos altos Alpes, Pirenéus e
Cárpatos, através de planaltos montanhosos e baixas planícies do
norte, que são vastas a leste.[70] Esta planície estendida é conhecida
como a Grande Planície Europeia, e em seu coração encontra-se a
Planície do Norte da Alemanha.[71] Um arco de terras altas, também
existe ao longo da costa norte-ocidental, que começa na parte
ocidental da ilha da Grã-Bretanha e da Irlanda, e continua ao longo Monte Elbrus, na Rússia, o ponto
da montanhosa coluna, com fiordes cortados, da Noruega.[72] mais alto do país e de toda a Europa

Esta descrição é simplificada. Sub-regiões como a Península Ibérica e


a península Itálica contêm suas próprias características complexas, como faz a própria Europa Central
continental, onde o relevo contém muitos planaltos, vales de rios e bacias que complicam a tendência geral.
Sub-regiões como a Islândia, a Grã-Bretanha e a Irlanda são casos especiais. A primeira é uma terra
independente no oceano do norte, que é considerada como parte da Europa, enquanto as outras duas são
zonas de montanha que outrora foram parte do continente até o nível do mar cortá-las da massa de terra
principal.

Hidrografia

O continente apresenta uma complexa rede hidrográfica, com grandes


rios como o Volga, na Rússia, e o Danúbio, que atravessa territórios
(ou delimita fronteiras) da Alemanha, Áustria, República Checa,
Croácia, Hungria, Sérvia, Romênia, Bulgária e Ucrânia. O rio Volga
é o maior rio da Europa. Começa no Lago Ládoga e atravessa no
sentido norte-sul a região oeste da Rússia até desaguar no mar
Cáspio.[73]
Rio Oder, Estetino, Polónia
Entre os lagos europeus destacam-se o mar Cáspio, localizado na
divisa com a Ásia e que possui 371 mil  km²; e o lago Ládoga, na
Federação Russa, este último o maior localizado totalmente no continente, com 17 700 km² de área. Outros
lagos extensos são o Onega, o Vener, o Saimaa, o Veter, entre outros.[74]

Clima
A Europa encontra-se principalmente nas zonas de clima temperado,
sendo submetido a correntes de ventos do oeste. O clima é mais
ameno em comparação com outras áreas da mesma latitude de todo o
mundo devido à influência da Corrente do Golfo.[75] A Corrente do
Golfo é o apelido de "aquecimento central da Europa", porque torna
o clima da Europa mais quente e mais húmido do que seria de outra
maneira. A Corrente do Golfo não só leva água quente à costa da
Europa, mas também aquece os ventos que sopram de oeste em todo
o continente do Oceano Atlântico. Mapa climático da Europa de acordo
com a classificação climática de
Portanto, a temperatura média durante todo o ano de Nápoles, é de 16 Köppen-Geiger
°C (60,8 °F), enquanto ela fica a apenas 12 °C (53,6 °F), em Nova
Iorque, que é quase na mesma latitude. Berlim, na Alemanha;
Calgary, no Canadá, e Irkutsk, na parte asiática da Rússia, estão em torno da mesma latitude, as temperaturas
de janeiro, em Berlim, são em média em torno de 8 °C (15 °F), mais elevadas do que aquelas registradas em
Calgary, e são quase 22 °C (40 °F) mais elevadas do que as temperaturas médias em Irkutsk.[75]

Demografia
Desde o Renascimento, a Europa teve uma grande influência na
cultura, economia e movimentos sociais no mundo. As invenções
mais significativas tiveram origem no mundo ocidental,
principalmente na Europa e nos Estados Unidos.[77] Algumas
questões atuais e passadas na demografia europeia incluíram
emigração religiosa, relações raciais, imigração econômica, a taxa de
natalidade decrescente e o envelhecimento da população.

Em alguns países, como a Irlanda e a Polónia, o acesso ao aborto é


Crescimento populacional e declínio atualmente limitado. No passado, tais restrições e também as
por toda a Europa.[76] restrições sobre o controle artificial da natalidade eram comuns em
toda a Europa. O aborto continua sendo ilegal na ilha de Malta, onde
o catolicismo é a religião do Estado. Além disso, três países europeus
(Países Baixos, Bélgica e Suíça) e a Comunidade Autónoma da
Andaluzia (Espanha)[78][79] têm permitido uma forma limitada de
eutanásia voluntária para doentes terminais.

Em 2005, a população da Europa era estimada em 731 milhões de


acordo com as Nações Unidas,[4] que é um pouco mais do que um
nono da população mundial. Um século antes, a Europa tinha quase
um quarto da população mundial. A população da Europa cresceu no
Imagem de satélite da Europa à
século XX passado, mas nas outras regiões do mundo (especialmente
noite na África e na Ásia), a população tem crescido muito mais
rapidamente.[4] Dentre os continentes, a Europa tem uma densidade
populacional relativamente alta, perdendo apenas para a Ásia. O país
mais densamente povoado da Europa são os Países Baixos, terceiro no ranking mundial após a Coreia do Sul
e Bangladesh. Pan e Pfeil (2004) contam 87 distintos "povos da Europa", dos quais 33 formam a maioria da
população em pelo menos um Estado soberano, enquanto os 54 restantes constituem minorias étnicas.[80]

Segundo a projeção de população da ONU, a população da Europa pode cair para cerca de 7% da população
mundial até 2050, ou 653 milhões de pessoas (variante média, 556 a 777 milhões em baixa e alta variante,
respetivamente/respectivamente).[4] Neste contexto, existem disparidades significativas entre regiões em
relação às taxas de fertilidade. O número médio de filhos por mulher em idade reprodutiva é de 1,52.[81] De
acordo com algumas fontes,[82] essa taxa é maior entre os europeus muçulmanos. A ONU prevê o declínio
contínuo da população de vastas áreas da Europa Oriental.[83] A população da Rússia está diminuindo em
pelo menos 700 mil pessoas a cada ano.[84] O país tem hoje 13 mil aldeias desabitadas.[85]

A Europa é o lar do maior número de migrantes de todas as regiões do mundo, em 70,6 milhões de pessoas,
segundo um relatório da OIM.[86] Em 2005, a UE teve um ganho líquido global de imigração de 1,8 milhão
de pessoas, apesar de ter uma das maiores densidades populacionais do mundo. Isso representou quase 85%
do crescimento populacional total da Europa.[87] A União Europeia pretende abrir centros de emprego para
trabalhadores migrantes legais da África.[88][89]

Emigração da Europa começou com os colonos espanhóis e portugueses no século XVI, e com colonos
franceses e ingleses no século XVII.[90] Mas os números mantiveram-se relativamente pequenas até ondas de
emigração em massa no século XIX, quando milhões de famílias pobres, deixaram a Europa.[91]

Hoje, uma grande população de ascendência europeia é encontrada em todos os continentes. A ascendência
europeia predomina na América do Norte e, em menor grau, na América do Sul (principalmente na
Argentina, Chile, Uruguai e Centro-Sul do Brasil). Além disso, a Austrália e a Nova Zelândia têm grandes
populações de descendentes europeus. A África não tem países de maioria de descendentes de europeus, mas
há minorias significativas, como a dos brancos sul-africanos. Na Ásia, as populações descendentes de
europeus (mais especificamente russos) predominam no Ásia Setentrional.

Línguas

As línguas europeias pertencem principalmente a três grupos de


Línguas indo-europeias: as línguas românicas, derivadas do latim do
Império Romano, as línguas germânicas, cujos ancestrais vieram de
língua do sul da Escandinávia, e as línguas eslavas.[92] Apesar de ter
a maioria de seu vocabulário descendente de línguas românicas, o
idioma Inglês é classificado como uma língua germânica.

As línguas românicas são faladas principalmente no sudoeste da


Europa, bem como na Roménia e na Moldávia. As línguas
germânicas são faladas no noroeste da Europa e algumas partes da
Europa Central. As línguas eslavas são faladas na Europa Central,
Oriental e sudeste da Europa.[92]

Muitas outras línguas fora dos três grupos principais grupos existem
na Europa. Outras línguas indo-europeias incluem o grupo do Báltico
(ie, Letã e Lituana), o grupo Céltico (ie, Irlandês, Gaélico Escocês,
Manês, Galês, Córnico e Bretão),[92] Grego, Albanês, e Arménio. Mapa das línguas da Europa
Um grupo diferente de línguas urálicas são o Estónio, Finlandês e
Húngaro, falado nos respetivos/respectivos países, bem como em partes da Roménia, Rússia, Sérvia e
Eslováquia.

Outras línguas não indo-europeias são o maltês (a única língua oficial semita da UE), o Basco, Geórgio,
Azerbaijão, Turco no leste da Trácia Oriental e as línguas das nações minoritárias na Rússia.

O multilinguismo e a proteção das línguas regionais e minoritárias são objetivos políticos reconhecidos na
Europa de hoje. A Convenção para a Proteção das Minorias Nacionais e a Carta Europeia das Línguas
Regionais ou Minoritárias do Conselho da Europa estabelecem um quadro jurídico para os direitos
linguísticos na Europa.
Línguas europeias
não pertencentes ao
Mapa cronológico que mostra o grupo indo-
Mapa linguístico simplificado com as desenvolvimento das línguas do europeu:Basco
nações do Conselho Europeu sudoeste da Europa (língua
isolada)EstonianoFinlan

Religião

Historicamente, a religião na Europa tem tido uma grande influência na arte, cultura, filosofia e direito
europeu. A religião maioritária na Europa é o cristianismo praticado por católicos, ortodoxos orientais e
protestantes.

Na sequência, é o Islão, concentrado principalmente no sudeste (Bósnia e Herzegovina, Albânia, Kosovo,


Cazaquistão, Chipre do Norte, Turquia e Azerbaijão), e o Budismo Tibetano, majoritário na região russa da
Kalmykia. As outras religiões, incluindo o Judaísmo e o Hinduísmo, são minoritárias.

A Europa é um continente relativamente secular e tem o maior número e proporção de pessoas sem religião,
agnósticas e ateias no mundo ocidental, com um número particularmente elevado de pessoas que se
autodescrevem como não religiosas na República Checa, Estónia, Suécia, Alemanha (Oeste) e França.[93]

Política

União Europeia

Uma união constituída por mais de uma dezena de países, que fazem transações comerciais utilizando uma
moeda única - Euro - e cujos interesses são representados por instituições comuns. Essa nova Europa
começou a ganhar corpo em dezembro de 1991, quando os 12 países-membros da União Europeia
concluíram o Tratado de Maastricht, que objetivava a união política, económica e monetária dos participantes,
sem fechar espaço para novas adesões.[94]

Através desse acordo, Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Espanha, França, Grécia, Irlanda, Itália, Luxemburgo,
Países Baixos, Portugal e Reino Unido iniciaram a caminhada da integração europeia. Áustria, Finlândia e
Suécia são uns dos mais novos membros e vários outros países já entraram com seu pedido de adesão.[94]

A reunião na cidade neerlandensa de Maastricht - que, em dezembro de 1991, consolidou a formação da


União Europeia - representou um capítulo de várias etapas, cujas iniciativas pioneiras surgiram logo após a
Segunda Guerra Mundial.[95]
Benelux
(België/Belgique,
Nederland e
Luxembourg) -
Países-membros: Islândia
Bélgica, Países
Baixos e
Luxemburgo.
Finlândia
Suécia
Foi a primeira Noruega Rússia
organização
Estónia
(1948) e tornou-se
modelo e estímulo Letónia
para as demais. Lituânia
Visava ao Reino

Irlanda Unido
Dinamarca
Bielorrússia
desenvolvimento
econômico dos Países Baixos Polónia
três países- Bélgica
Alemanha Ucrânia
Rep.

membros e à Checa Eslováquia


Luxemburgo
ampliação do Moldávia
Áustria Hungria
comércio entre França  Suíça Roménia
eles.[95] Eslovénia
Croácia
Bos.
Sérvia Bulgária
CECA & Herz.
(Comunidade Portugal Itália Mont.
Mac.
Europeia do Espanha
Albânia Turquia
Carvão e do Aço) - Grécia
Países-membros:
os integrantes do Chipre
Benelux e mais Malta→
Alemanha, O território continental dos Estados-membros da União Europeia (Comunidades
Dinamarca, Europeias pré-1993), animados por ordem de adesão.
França, Reino
Unido e Itália.[95]

Primeira entidade que, já em 1951, reunia vencedores e vencidos da Segunda Guerra


Mundial, a CECA tinha como objetivo principais a livre circulação de ferro, carvão, aço e
outros minerais no interior da comunidade. Através da redução dos gastos com transportes e
das tarifas alfandegárias, facilitava-se o escoamento daqueles produtos, essenciais à
industrialização.[95]
AELC (Associação Europeia de Livre Comércio) - Países-membros: Islândia, Liechtenstein,
Noruega e Suíça (países da Europa Ocidental).[95]

Criada em 1960, a AELC objetivava a eliminação de tarifas internacionais sobre produtos


industrializados e negociação de acordos bilaterais sobre produtos agrícolas. Era prevista a
unificação da AELC com a União Europeia a partir de 1995, mas a Islândia, a Noruega e a
Suíça decidiram ficar de fora. A união dos dois blocos receberia o nome de Espaço
Econômico Europeu ou Área Econômica Europeia.[95]

A Comunidade Económica Europeia (CEE) ou Mercado Comum Europeu (MCE) foi o embrião da atual
União Europeia (UE). Seus países membros são: Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Espanha,
Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Países Baixos, Portugal, Reino Unido e Suécia.[95]

Quando de sua formação, em 1957, a entidade era constituída apenas por Alemanha, Bélgica, França, Itália,
Luxemburgo e Países Baixos. Em 1973, ingressaram a Dinamarca, a Irlanda e o Reino Unido; em 1981, a
Grécia, e em 1986, Espanha e Portugal. Em 1995, a chamada Europa dos Doze cresceu ainda mais,
ganhando a adesão de Áustria, Finlândia e Suécia.[96]
A partir de 1994, os países-membros da Comunidade Económica Europeia, que adotou então o nome de
União Europeia, se integrariam para formar um mercado único, em que seriam abolidos os sistemas
alfandegários e as diferentes taxas de impostos, além das restrições ao comércio, serviços e à circulação de
capitais. Isso significaria, entre outras coisas, que os habitantes da União Europeia teriam trânsito livre em
todos os países-membros, inclusive para trabalho; os impostos seriam aos poucos unificados e haveria livre
acesso às mercadorias e serviços de todos os países-membros dentro da comunidade.[96]

Desde 1995, para facilitar a circulação de pessoas por alguns países da União Europeia, entrou em vigor um
acordo entre Portugal, Espanha, França, Bélgica, Países Baixos, Luxemburgo e Alemanha para eliminar as
barreiras alfandegárias e a obrigação da apresentação do passaporte entre esses países. Essa área recebeu o
nome de Espaço Schengen, tirado da cidade luxemburguesa onde o acordo foi assinado.[96]

No sentido da integração económica, outro passo importante seria a utilização de uma moeda comum. O
ECU (European Currency Unity ou Unidade Monetária Europeia) circula, desde 1993, como padrão em
operações financeiras e, apesar da discordância de alguns membros, pretendeu-se que, gradualmente, ele
fosse adotado nas operações cotidianas até 1999, quando o euro entrou em vigor como moeda escritural e
como moeda oficial desde 2002.[96]

Todos os países que integram a União Europeia apresentam economia desenvolvida, ainda que existam
diferenças extraordinárias entre eles, como entre Irlanda e Alemanha, por exemplo, ou Grécia e Dinamarca.
A meta, no entanto, é reduzir esses contrastes, tornando a comunidade cada vez mais homógena.[97]

Apesar das metas em comum, há divergências entre os países-membros da União Europeia e são frequentes
os atritos e necessários os ajustes para garantir a execução de tais metas. O ano de 1994 foi de provas para a
integridade da União Europeia, já que ocorreram, nos países, plebiscitos para ratificar seus objetivos e
confirmar ou não a adesão à União.

Na Dinamarca e no Reino Unido, as opiniões estavam muito divididas, mas o apoio à comunidade
prevaleceu. Na Noruega, entretanto, sua população decidiu não ingressar na União Europeia, apesar da
solicitação de adesão feita anteriormente.[97]

Outras organizações

Os países europeus ocidentais estão vinculados a importantes organizações que agregam países de outros
continentes, como a OTAN e a OCDE.[98]

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), criada em 1949, tem caráter militar. Além de países
europeus, inclui outros dois banhados pelo oceano Atlântico Norte: Canadá e Estados Unidos. Seu objetivo
fundamental é a cooperação militar e a defesa de seus membros, no caso de agressão internacional.[98]

Com o fim da Guerra Fria, o papel da OTAN tem estado em segundo plano. A aliança assumiu um caráter
preponderantemente político em 1990, desenvolvendo o papel de resolver crises localizadas. Vários países do
Leste Europeu solicitaram o ingresso à OTAN.[98]

A OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) foi estabelecida em 1961 para
promover bem-estar econômico e social entre seus membros e harmonizar a qualidade de vida nos países em
desenvolvimento. Além de 18 países europeus, engloba também Austrália, Canadá, Japão, Nova Zelândia e
Estados Unidos.[98]

Subdivisões
De acordo com definições diferentes, os territórios podem ser sujeitos
a várias categorizações. Os 27 Estados Membros da União Europeia
são altamente integrados economicamente e politicamente, a própria
União Europeia faz parte da geografia política da Europa. A tabela
abaixo mostra o esquema de sub-regiões geográficas utilizado pela
Organização das Nações Unidas,[99] ao lado do grupo regional
publicado no CIA World Factbook.

A Europa, de acordo com a definição


mais aceita, é mostrada em verde
(países, por vezes associados com
a cultura europeia, em azul escuro,
partes de estados asiáticos e
europeus em azul claro)

Divisão política da Europa

Divisão contemporânea da Europa


por regiões de acordo com as
Nações Unidas (a definição da ONU
para Europa Ocidental estão
marcadas em azul claro):.
   Europa setentrional
   Europa ocidental
   Leste Europeu
   Europa meridional
Grupos regionais de acordo com o
The World Factbook

União Europeia e seus países candidatos

Nações do Conselho da Europa

Mapa mostrando os países membros da União


Europeia e da OTAN

Nome do país, com a Área


População Densidade Capital
bandeira (km²) (1 de Julho de 2002 populacional

est.) (per km²)


 Albânia 28 748 3 600 523 125,2 Tirana
 Alemanha 357 021 83 251 851 233,2 Berlim
 Andorra 468 68 403 146,2 Andorra-a-Velha
 Armênia 29 800 3 229 900 101 Erevã
 Áustria 83 858 8 169 929 97,4 Viena
 Azerbaijão 86 600 8 621 000 97 Bacu
 Bélgica 30 510 10 274 595 336,8 Bruxelas
 Bielorrússia 207 600 10 335 382 49,8 Minsque
 Bósnia e Herzegovina 51 129 4 448 500 77,5 Saraievo
 Bulgária 110 910 7 621 337 68,7 Sófia
Cazaquistão 2 724 900 15 217 711 5,6 Nur-Sultã
 Chipre 9 251 788 457 85 Nicósia
 Croácia 56 542 4 437 460 77,7 Zagrebe
 Dinamarca 43 094 5 368 854 124,6 Copenhague
 Eslováquia 48 845 5 422 366 111,0 Bratislava
 Eslovênia 20 273 1 932 917 95,3 Liubliana
Espanha 504 851 45 061 274 89,3 Madrid
 Estónia 45 226 1 415 681 31,3 Taline
 Finlândia 336 593 5 157 537 15,3 Helsinque
 França 547 030 59 765 983 109,3 Paris
 Geórgia 69 700 4 661 473 64 Tiblíssi
 Grécia 131 940 10 645 343 80,7 Atenas
 Hungria 93 030 10 075 034 108,3 Budapeste
 Irlanda 70 280 4 234 925 60,3 Dublim
 Islândia 103 000 307 261 2,7 Reiquiavique
 Itália 301 230 58 751 711 191,6 Roma
 Letônia 64 589 2 366 515 36,6 Riga
 Liechtenstein 160 32 842 205,3 Vaduz
 Lituânia 65 200 3 601 138 55,2 Vilnius

 Luxemburgo Cidade de
2 586 448 569 173,5
Luxemburgo
 Macedônia do Norte 25 333 2 054 800 81,1 Escópia
 Malta 316 397 499 1 257,9 Valetta
 Moldávia 33 843 4 434 547 131,0 Quixinau
Mónaco 1,95 31 987 16 403,6 Mônaco
 Montenegro 13 812 616 258 44,6 Podgoritza
 Noruega 324 220 4 525 116 14,0 Oslo
 Países Baixos 41 526 16 318 199 393,0 Amsterdã
 Polónia 312 685 38 625 478 123,5 Varsóvia
 Portugal 91 568 10 409 995 110,1 Lisboa
 Reino Unido 244 820 61 100 835 244,2 Londres
 Chéquia 78 866 10 256 760 130,1 Praga
Roménia 238 391 21 698 181 91,0 Bucareste
 Rússia 17 075 400 142 200 000 26,8 Moscou
 San Marino 61 27 730 454,6 San Marino
 Sérvia[100] 88 361 7 495 742 89,4 Belgrado
 Suécia 449 964 9 090 113 19,7 Estocolmo
Suíça 41 290 7 507 000 176,8 Berna
 Turquia 783 562 71 517 100 93 Ancara
 Ucrânia 603 700 48 396 470 80,2 Kiev
Vaticano 0,44 900 2 045,5 Cidade do Vaticano

Total 10 180 000 731 000 000 70

Dentro dos referidos Estados existem várias regiões, desfrutando de ampla autonomia, bem como de vários
países independentes de facto com reconhecimento internacional limitado ou reconhecido, nenhum deles é
membro da ONU:

População Densidade
Área

Nome do país, com a bandeira (1 de Julho de 2002 populacional


Capital
(km²)
est.) (per km²)
Abecásia 8 432 216 000 29 Sucumi
 Ilhas Åland (Finlândia) 1 552 26 008 16,8 Mariehamn
Ilhas Feroé (Dinamarca) 1 399 46 011 32,9 Tórshavn
Gibraltar (UK) 5,9 27 714 4 697,3 Gibraltar

Guernsey (UK) Porto de S.


78 64 587 828,0
Pedro
 Ilha de Man (UK) 572 73 873 129,1 Douglas
Jersey (UK) 116 89 775 773,9 Santo Helério
Kosovo 10 887 2 126 708 220 Pristina
Artsaque 11 458 138 800 12 Estepanaquerte

Chipre do Norte Nicósia do


3 355 265 100 78
Norte
Ossétia do Sul 3 900 70 000 18 Tsequinváli
Svalbard e Jan Mayen
62 049 2 868 0,046 Longyearbyen
(Noruega)
Transnístria 4 163 537 000 133 Tiraspol

Regiões

De acordo com os pontos de vista espacial e económico, podemos dividir o continente em: Europa Ocidental,
Europa Setentrional, Europa Centro-Oriental e Europa Meridional. Sendo:
Europa Ocidental: região que abrange alguns
dos chamados países atlânticos, ou seja,
banhados pelo oceano Atlântico (Reino Unido,
Irlanda e França); os que mantêm relação
direta com o Atlântico através do mar do Norte:
Países Baixos, Bélgica e Alemanha; e os
países sem saída para o mar, mas que estão
direta ou indiretamente vinculados ao Ocidente
(Áustria, Suíça, Luxemburgo e Liechtenstein).
Europa Setentrional: região que engloba a
Noruega e a Suécia, localizadas na península
Escandinava, além da Finlândia, Islândia e
Dinamarca; abrange também a Estônia,
Letônia e Lituânia, que a partir de 1990 se
tornaram independentes da então União
Soviética. A inclusão desses países na região
justifica-se por motivos económicos e pela sua
proximidade étnica e cultural com os
finlandeses. Grupos regionais de Europa
Europa Centro-Oriental: É formada pelo
conjunto dos antigos países socialistas do Leste - Polónia, Chéquia, Eslováquia, Hungria,
Roménia, Bulgária, Albânia, Sérvia, Montenegro, Kosovo, Eslovénia, Croácia, Bósnia e
Herzegovina e Macedónia do Norte - e pelas repúblicas que constituíam a antiga União
Soviética, em sua parte europeia: Bielorrússia, Ucrânia, Moldávia, Geórgia, Arménia,
Azerbaijão e a Rússia Europeia.
Europa Meridional: região que, também chamada de mediterrânea, compreende os países
situados no sul do continente, quase todos banhados pelo mar Mediterrâneo: Portugal,
Espanha, Itália, Grécia e Turquia europeia, além de vários micro-estados - Vaticano, San
Marino, Mónaco, Malta e Andorra.

Economia
Como um continente, a economia da Europa é atualmente a maior do
planeta e é a região mais rica como medido por ativos sob gestão,
com mais de 32,7 trilhões de dólares em relação ao 27,1 trilhões de
dólares da América do Norte.[101] Tal como acontece com outros
continentes, a Europa tem uma grande variação da riqueza entre os
seus países. Os países mais ricos tendem a estar no Ocidente,
enquanto algumas das economias do Leste ainda estão emergindo do
As nações europeias segundo o seu colapso da União Soviética e da Iugoslávia.
PIB (nominal) per capita em 2002
A União Europeia, um organismo intergovernamental composto por
28 estados europeus, compreende o maior espaço económico único
no mundo. Atualmente, para 19 países da UE, o euro é a moeda comum. Cinco países europeus classificam-
se entre as dez maiores economias nacionais do mundo por PIB (PPC). Isso inclui (classificação de acordo
com a CIA): Alemanha (5), Reino Unido (6), Rússia (7), França (8) e Itália (10).[102]

Pré-1945: crescimento industrial

O capitalismo tem sido dominante no mundo ocidental desde o fim do feudalismo.[103] Da Grã-Bretanha, que
gradualmente se espalhou pela Europa.[104] A Revolução Industrial começou na Europa, mais concretamente
ao Reino Unido no final do século XVIII,[105] e no século XIX impulsionou a industrialização da Europa
ocidental. Economias foram interrompidas pela Primeira Guerra Mundial, mas até o início da Segunda Guerra
Mundial já tinham se recuperado e estavam tendo que competir com a crescente força económica dos Estados
Unidos. A Segunda Guerra Mundial, novamente, danificados muito as indústrias europeias.

1945-1990: A Guerra Fria

Após a Segunda Guerra Mundial, a economia do Reino Unido estava


em estado de ruína,[106] e continuou a sofrer um relativo declínio
econômico nas décadas seguintes.[107] A Itália também estava em má
condição económica, mas recuperou um elevado nível de crescimento
na década de 1950. A Alemanha Ocidental recuperou-se rapidamente
e dobrou a produção de níveis pré-guerra na década de 1950.[108] A
França também organizou um retorno notável a um crescimento
rápido e a modernização e, mais tarde a Espanha, sob a liderança de
Franco, também recuperou-se, e a nação obteve um enorme Queda do Muro de Berlim em 1989
crescimento econômico sem precedentes no início da década de
1960, em que é chamado de milagre espanhol.[109] A maioria dos
estados da Europa Oriental ficou sob o controle da URSS e, portanto, eram membros do Conselho para
Assistência Econômica Mútua (COMECON).[110]

Os estados que mantiveram um sistema de livre mercado foram agraciados com uma grande quantidade de
ajuda dos Estados Unidos ao abrigo do Plano Marshall.[111] Os Estados ocidentais mudaram para ligar as
suas economias em conjunto, fornecendo a base para a UE e o aumento do comércio transfronteiriço. Isso
ajudou-os a desfrutar de uma rápida melhora de suas economias, enquanto os estados da COMECON
estavam lutando em grande parte devido ao custo da Guerra Fria. Até 1990, a Comunidade Europeia foi
ampliado de 6 para 12 membros fundadores. A ênfase na ressurreição da economia da Alemanha Ocidental
levou a ultrapassagem do Reino Unido como a maior economia da Europa.

1991-2013: O crescimento da UE

Com a queda do comunismo na Europa Oriental, em 1991, os


estados do Leste tiveram de se adaptar a um sistema de mercado livre.
Havia vários graus de sucesso com os países centro-europeus, como
Polónia, Hungria e Eslovénia, que se adaptaram razoavelmente
rápido, enquanto estados do Leste como a Ucrânia e a Rússia, estão
levando muito mais tempo. A Europa Ocidental ajudou a Europa
Oriental, formando laços ao nível da economia.

Após o Leste e o Oeste da Alemanha se reunirem em 1990, a


economia da Alemanha Ocidental, apoiou a reconstrução da infra- Notas do euro, a moeda da Zona
estrutura da Alemanha Oriental. A Jugoslávia mostrou um atraso Euro
maior, sendo devastada pela guerra e em 2003 ainda havia muitas
tropas de paz da e da OTAN no Kosovo, na Macedónia do Norte, na Bósnia e Herzegovina, sendo apenas a
Eslovénia que conseguiu fazer algum progresso real.

Na mudança do milênio, a União Europeia dominou a economia da Europa, que inclui os cinco maiores
economias europeias da época a Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Espanha. Em 1999, 12 dos 15
membros da UE aderiram à Zona Euro substituindo suas antigas moedas nacionais pelo euro comum. Os três
que optaram por permanecer fora da zona euro foram Reino Unido Dinamarca e Suécia.
2008-2009: Recessão

A Zona Euro entrou em sua primeira recessão oficial no terceiro trimestre de 2008, os números oficiais
confirmados em janeiro de 2009.[112] A crise econômica do final dos anos 2000, que teve início nos Estados
Unidos, propagou-se de forma rápida para a Europa e afetou grande parte da região.[113] A taxa de
desemprego oficial nos 16 países que usam o euro subiu para 9,5% em maio de 2009.[114] Os jovens
trabalhadores da Europa têm sido especialmente atingidos.[115] No primeiro trimestre de 2009, a taxa de
desemprego na UE-27 para pessoas entre 15-24 anos foi de 18,3%.[116]

Cultura
A cultura europeia pode ser melhor descrita como uma série de culturas sobrepostas e que envolve questões
de Ocidente contra Oriente e Cristianismo contra Islão. Existem várias linhas de ruptura culturais através do
continente e movimentos culturais inovadores discordam uns dos outros. De acordo com Andreas Kaplan, o
continente Europeu pode ser definido como "diversidade cultural máxima a uma distância geográfica
mínima".[117] Assim, uma "cultura comum europeia" ou "valores comuns europeus", é algo cuja definição é
mais complexa do que parece.

Desporto

Na Europa pratica-se uma considerável quantidade de modalidades


desportivas. O desporto mais popular é o futebol, representado pela
UEFA. O torneio mais importante de seleções é o Campeonato
Europeu de Futebol, enquanto que o de clubes é a Liga dos
Campeões da UEFA. Em relação ao Campeonato do Mundo de
Futebol, em dez edições países europeus sediaram o evento e cinco
seleções europeias já venceram o torneio.

Ver também Camp Nou, o maior estádio de


futebol do continente, em Barcelona,
Lista de países europeus por Índice de Desenvolvimento Espanha.
Humano
Lista de países europeus por população
Euroesfera
Geopolítica da Europa
Organização do Tratado do Atlântico Norte

Referências
... is formed by the Ural Mountains, Ural
1. Encyclopædia Britannica Online River, Caspian Sea, Caucasus Mountains,
Encyclopaedia 2009. « "Europe" » (http://ww and the Black Sea with its outlets, the
w.britannica.com/EBchecked/topic/195686/ Bosporus and Dardanelles."
Europe). Consultado em 21 de agosto de
3. «World Population Prospects - Population
2009
Division - United Nations» (https://populatio
2. National Geographic Atlas of the World 7th n.un.org/wpp/Download/Standard/Populatio
ed. Washington, DC: National Geographic. n/). population.un.org. Consultado em 3 de
1999. ISBN 0-7922-7528-4 "Europe" (pp. outubro de 2021
68-9); "Asia" (pp. 90-1): "A commonly
4. «World Population Prospects: The 2006
accepted division between Asia and Europe
Revision Population Database» (https://we
b.archive.org/web/20100107202528/http://e Elsewhere: The Rule of European
sa.un.org/unpp). UN — Department of Difference' (http://papers.ssrn.com/sol3/pape
Economic and Social Affairs. Consultado rs.cfm?abstract_id=1082435), Comparative
em 10 de junho de 2008. Arquivado do Studies in Society and History, 110–36,
original (http://esa.un.org/unpp) em 7 de 2006, or Attila Melegh, On the East-West
janeiro de 2010 Slope: Globalisation, nationalism, racism
5. World Population Growth, 1950–2050 (http:// and discourses on Central and Eastern
www.prb.org/Educators/TeachersGuides/Hu Europe (http://www.ceupress.com/books/htm
manPopulation/PopulationGrowth.aspx?p= l/OnTheEast-WestSlope.htm) Arquivado em
1) Arquivado em (https://web.archive.org/we (https://web.archive.org/web/201211270419
b/20130722202806/http://www.prb.org/Educ 30/http://www.ceupress.com/books/html/OnT
ators/TeachersGuides/HumanPopulation/Po heEast-WestSlope.htm) 27 de novembro de
pulationGrowth.aspx?p=1) 22 de julho de 2012, no Wayback Machine., Budapest:
2013, no Wayback Machine.. Population Central European University Press, 2006.
Reference Bureau. 18. «About the Council of Europe» (http://www.c
6. Lewis & Wigen 1997 oe.int/T/e/Com/about_coe/). Council of
Europe. Consultado em 9 de junho de 2008
7. National Geographic, 534.
19. «Europe — Noun» (http://wordnet.princeton.
8. Lewis, Martin W.; Wigen, Kären (1997).
edu/perl/webwn?s=europe). Princeton
«The myth of continents: a critique of
University. Consultado em 9 de junho de
metageography». University of California
Press. ISBN 0-520-20743-2 2008[ligação inativa]
9. Jordan-Bychkov, Terry G.; Jordan, Bella 20. The map shows one of the most commonly
Bychkova (2001). The European culture accepted delineations of the geographical
area: a systematic geography. [S.l.]: boundaries of Europe, as used by National
Rowman & Littlefield. ISBN 0742516288 Geographic and Encyclopedia Britannica.
Whether countries are considered in Europe
10. Herodotus, 4:45
or Asia can vary in sources, for example in
11. Franxman, Thomas W. (1979). Genesis and the classification of the World Factbook or
the Jewish antiquities of Flavius Josephus. that of the BBC.
[S.l.]: Pontificium Institutum Biblicum.
21. Teorias menores, tais como a de que
pp. 101–102. ISBN 8876533354
Europa é decorrente de εὐρώς
12. Norman F. Cantor, The Civilization of the (gen:Εὐρῶτος), ou "molde", não são
Middle Ages, 1993, ""Culture and Society in discutidas na seção
the First Europe", pp185ff.
22. εὐρύς (http://www.perseus.tufts.edu/hopper/t
13. Lewis & Wigen 1997, p. 23–25 ext?doc=Perseus%3Atext%3A1999.04.005
14. Europe: A History, by Norman Davies, p. 8 7%3Aentry%3Deu%29ru%2Fs), Henry
(http://books.google.com/books?id=jrVW9W George Liddell, Robert Scott, A Greek-
9eiYMC&pg=PA8&dq=%22suggested+that+ English Lexicon, on Perseus
Europe%27s+boundary%22)
23. ὤψ (http://www.perseus.tufts.edu/hopper/tex
15. Lewis & Wigen 1997, p. 27–28 t?doc=Perseus%3Atext%3A1999.04.0057%
16. Microsoft Encarta Online Encyclopaedia 3Aentry%3Dw%29%2Fy), Henry George
2007. « "Europe" » (https://www.webcitation. Liddell, Robert Scott, A Greek-English
org/5kwbxqnne?url=http://encarta.msn.com/ Lexicon, on Perseus
encyclopedia_761570768/Europe.html). 24. M. L. West (2007). Indo-European poetry
Consultado em 27 de dezembro de 2007. and myth. Oxford [Oxfordshire]: Oxford
Arquivado do original (https://encarta.msn.c University Press. pp. 178–179. ISBN 0-19-
om/encyclopaedia_761570768/Europe.htm 928075-4
l) em 31 de outubro de 2009
25. «Etymonline: European» (http://www.etymon
17. See, e.g., Merje Kuus, 'Europe's eastern line.com/index.php?term=European).
expansion and the reinscription of otherness Consultado em 10 de setembro de 2006
in East-Central Europe' (http://phg.sagepub.
26. M. L. West (1997). The east face of Helicon:
com/cgi/content/abstract/28/4/472) Progress
west Asiatic elements in Greek poetry and
in Human Geography, Vol. 28, No. 4, 472–
myth. Oxford: Clarendon Press. p. 451.
489 (2004), József Böröcz, 'Goodness Is
ISBN 0-19-815221-3
27. Davidson, Roderic H. (1960). «Where is the a.msn.com/encyclopedia_761575057_13/sp
Middle East?». Foreign Affairs. 38 (4): 665– ain.html). Consultado em 7 de agosto de
675. JSTOR 20029452 (https://www.jstor.or 2009. Arquivado do original (https://encarta.
g/stable/20029452). doi:10.2307/20029452 msn.com/encyclopedia_761575057_13/spai
(https://dx.doi.org/10.2307%2F20029452) n.html) em 31 de outubro de 2009
28. Gilberto Cotrim (2007). História Global. 38. LESSA, 2005, p. 19.
Brasil e Geral 8ª ed. São Paulo, SP: 39. LESSA, 2005, p. 20.
Saraiva. 605 páginas. ISBN 978-85-02- 40. «Thirty Years' War | Summary, Causes,
5256-7 Verifique |isbn= (ajuda) Combatants, Map, & Significance» (https://w
29. «New Fossils Offer Glimpse of Human ww.britannica.com/event/Thirty-Years-War).
Ancestors» (http://www.nytimes.com/2007/0 Encyclopædia Britannica (em inglês).
9/19/science/19cnd-fossil.html?ex=1347854 Consultado em 22 de abril de 2021
400&en=1406d5607b073b50&ei=5088&par 41. «Alemanha – A Guerra dos Trinta Anos – A
tner=rssnyt&emc=rss) (em inglês). 19 de Paz de Vestfália» (http://historymedren.abou
Setembro de 2008. Consultado em 21 de t.com/library/text/bltxtgermany16.htm)
outubro de 2008
42. LESSA, 2005, p. 30.
30. Jaime Pinsky (1994). As primeiras
43. LESSA, 2001, p. 21.
civilizações. São Paulo: Atual. 98 páginas.
ISBN 85-7056-532-1 44. «Revolução Francesa» (https://web.archive.
org/web/20091104035156/http://www.many
31. «The cucuteni culture» (http://www.culture.g
anga.ac.mz/discip/hist/rf.pdf) (PDF).
ouv.fr/culture/arcnat/harsova/en/balk4.htm).
Consultado em 21 de outubro de 2008.
Consultado em 21 de outubro de 2008
Arquivado do original (http://www.manyang
32. «Projeto Sibéria» (https://web.archive.org/w a.ac.mz/discip/hist/rf.pdf) (PDF) em 4 de
eb/20081118165548/http://www.jocumpr.co novembro de 2009
m.br/projetosiberia/novosibirsck.htm).
45. «Napoleão Bonaparte - Biografia, história,
Consultado em 19 de outubro de 2008.
etc» (http://www.suapesquisa.com/biografia
Arquivado do original (http://www.jocumpr.c
s/napoleao.htm). Consultado em 21 de
om.br/projetosiberia/novosibirsck.htm) em
outubro de 2008
18 de novembro de 2008
46. «Ordem e desordem no mundo» (http://educ
33. «A Conquista do Novo Mundo» (http://www.
aterra.terra.com.br/voltaire/mundo/2003/03/2
historianet.com.br/conteudo/default.aspx?co
6/001.htm). 19 de outubro de 2008
digo=36). Consultado em 19 de outubro de
2008 47. «Socialismo e Sistema Socialista» (http://w
ww.renascebrasil.com.br/a_socialismo2.ht
34. «História do Império Espanhol — FCSH» (h
m). Consultado em 19 de outubro de 2008
ttps://web.archive.org/web/2011052212113
9/http://www.fcsh.unl.pt/cursos/2007/Estudo 48. «Unificação italiana» (http://www.brasilescol
s-Portugueses-e-Espanhois.4048/uc-71105 a.com/historiag/unificacao-italia.htm).
1132.7). Consultado em 19 de outubro de Consultado em 19 de outubro de 2008
2008. Arquivado do original (http://www.fcs 49. «Guerra franco-prussiana» (http://www.ricar
h.unl.pt/cursos/2007/Estudos-Portugueses-e doorlandini.net/content/DetalheConteudo2.a
-Espanhois.4048/uc-711051132.7) em 22 sp?cntId=8539)
de maio de 2011 50. Ellen Meiksins Wood. «Imperialismo dos
35. «Império Colonial Português» (https://web.a EUA: Hegemonia econômica e militar» (http
rchive.org/web/20090130061917/http://tecn s://web.archive.org/web/20070127035402/ht
et.pt/portugal/37819.html). Consultado em tp://www.unicamp.br/cemarx/criticamarxista/
19 de outubro de 2008. Arquivado do critica19-A-wood.pdf) (PDF). Consultado em
original (http://www.tecnet.pt/portugal/37819. 19 de outubro de 2008. Arquivado do
html) em 30 de janeiro de 2009 original (http://www.unicamp.br/cemarx/critic
36. «Império Inglês - História do Império Inglês» amarxista/critica19-A-wood.pdf) (PDF) em 27
(http://www.historiadomundo.com.br/inglesa/ de janeiro de 2007
imperio-ingles/). Consultado em 19 de 51. «O Império Otomano» (https://web.archive.o
outubro de 2008 rg/web/20081212045804/http://www.islam.o
37. «A Conquista das Américas» (https://www.w rg.br/o_imperio_otomano.htm). Consultado
ebcitation.org/5kwQDCbGf?url=http://encart em 19 de outubro de 2008. Arquivado do
original (http://www.islam.org.br/o_imperio_ 64. «Euro - definição, saiba o que é Euro,
otomano.htm) em 12 de dezembro de 2008 imagem, etc» (http://www.suapesquisa.com/
52. «Guerra da Crimeia» (http://guerras.brasiles o_que_e/euro.htm). Consultado em 25 de
cola.com/seculo-xvi-xix/guerra-crimeia.htm). outubro de 2008
Consultado em 19 de outubro de 2008 65. «Tratado de Lisboa» (http://www.eu2007.pt/
53. «século XIX» (https://web.archive.org/web/2 NR/rdonlyres/1D96311C-F90D-4E97-B355-
0081219165957/http://www.geocities.com/vi DFEA0DD1ABEA/0/TLconsolidado.pdf)
enna/strasse/8454/historia5.htm). (PDF) . Consultado em 25 de outubro de
Consultado em 19 de outubro de 2008. 2008
Arquivado do original (http://www.geocities.c 66. «Croácia ganha apoio para entrar na União
om/vienna/strasse/8454/historia5.htm) em Europeia em 2010» (http://www.parana-onli
19 de dezembro de 2008 ne.com.br/editoria/mundo/news/286339/).
54. «Primeira Guerra Mundial - Antecedentes» Consultado em 25 de outubro de 2008
(http://www.suapesquisa.com/primeiraguerr 67. «Croácia mais perto da União Europeia» (ht
a/.htm). Consultado em 19 de outubro de tps://web.archive.org/web/20070611112940/
2008 http://www.dn.sapo.pt/2005/12/09/internacio
55. Business and Economics. Leading Issues in nal/croacia_mais_perto_uniao_europeia.ht
Economic Development, Oxford University ml). Consultado em 25 de outubro de 2008.
Press US. ISBN 0-19-511589-9 (em inglês) Arquivado do original (http://dn.sapo.pt/200
56. «O tratado de Versalhes e as suas 5/12/09/internacional/croacia_mais_perto_u
consequências» (https://web.archive.org/we niao_europeia.html) em 11 de junho de
b/20080512224100/http://www.jimmyatkinso 2007
n.com/papers/versaillestreaty.html). 68. Strabo Geography 11.1
Consultado em 7 de agosto de 2009. 69. Falconer, William; Falconer, Thomas (1872).
Arquivado do original (http://www.jimmyatkin Dissertation on St. Paul's Voyage (http://boo
son.com/papers/versaillestreaty.html) em 12 ks.google.com/books?id=B3Q29kWRdtgC&
de maio de 2008 pg=PA50&dq=Strabo+Theophrastus+Melita
57. «A Conferência de Yalta» (http://educaterra.t #v=onepage&f=false). [S.l.]: BiblioLife
erra.com.br/voltaire/seculo/2003/11/28/004. (BiblioBazaar). p. 50. ISBN 1-113-68809-2.
htm). Consultado em 25 de outubro de 2008 "These islands Pliny, as well as Strabo and
58. «OTAN» (http://www.mundoeducacao.com.b Ptolemy, included in the African sea:"
r/geografia/otan.htm). Consultado em 25 de 70. «Relevo da Europa» (https://web.archive.or
outubro de 2008 g/web/20100629033312/http://www.minerv
59. «Pacto de Varsóvia» (http://www.historiado a.uevora.pt/pag2002/geoatlas/paginas/relev
mundo.com.br/idade-contemporanea/pacto- o.htm). Núcleo UE Minerva. Consultado em
de-varsovia/). Consultado em 25 de outubro 25 de julho de 2010. Arquivado do original
de 2008 (http://www.minerva.uevora.pt/pag2002/geo
atlas/paginas/relevo.htm) em 29 de junho de
60. «União Europeia - O que é, países
2010
membros, mapa, etc» (http://www.suapesqui
sa.com/uniaoeuropeia/). Consultado em 25 71. «Relevo da Europa» (http://www.passeiweb.
de outubro de 2008 com/na_ponta_lingua/sala_de_aula/geograf
ia/geografia_geral/europa/geral_europa_2_r
61. «Europa - O Conselho Europeu» (http://euro
elevo). Passei Web. Consultado em 25 de
pa.eu/european_council/index_pt.htm).
julho de 2010
Consultado em 25 de outubro de 2008
72. «Fiordes da Noruega» (http://www.destinos
62. «Ascensão e declínio de Superpotências»
eviagens.com/2009/viagens/europa/fiordes-
(https://web.archive.org/web/200812021506
noruega/). Destinos & Viagens. Consultado
59/http://www.espacoacademico.com.br/07
em 25 de julho de 2010
7/77rattner.htm). Consultado em 25 de
outubro de 2008. Arquivado do original (htt 73. «The Volga River» (https://web.archive.org/
p://www.espacoacademico.com.br/077/77rat web/20100620141913/http://www.volgawrite
tner.htm) em 2 de dezembro de 2008 r.com/VW%20Volga%20River.htm) (em
inglês). Volga-Writer© . Consultado em 25 de
63. «Uma Europa sem fronteiras» (http://europa.
julho de 2010. Arquivado do original (http://
eu/abc/history/1990-1999/index_en.htm)
www.volgawriter.com/VW%20Volga%20Riv 83. UN predicts huge migration to rich countries
er.htm) em 20 de junho de 2010 (http://www.telegraph.co.uk/news/worldnew
74. «Quais são os maiores lagos da Europa?» s/1545634/UN-predicts-huge-migration-to-ri
(http://www.oragoo.net/quais-sao-os-maiore ch-countries.html). Telegraph. 15 March
s-lagos-da-europa/). Oragoo.net. 2007.
Consultado em 25 de julho de 2010 84. Russia faces demographic disaster (http://ne
75. «European Climate» (https://web.archive.or ws.bbc.co.uk/2/hi/europe/5056672.stm).
g/web/20061109230709/http://www.worldbo BBC News. 7 June 2006.
ok.com/wb/Students?content_spotlight%2Fc 85. No country for old men (http://www.guardian.
limates%2Feuropean_climate). World Book. co.uk/world/2008/feb/11/russia). The
World Book, Inc. Consultado em 16 de Guardian. 11 February 2008.
junho de 2008. Arquivado do original (http:// 86. "Rich world needs more foreign workers:
www.worldbook.com/wb/Students?content_ report (http://www.foxnews.com/wires/2008D
spotlight/climates/european_climate) em 9 ec02/0,4670,EUWorldMigrationReport,00.ht
de novembro de 2006 ml)", FOXNews.com. 2 December 2008.
76. [1] (https://www.cia.gov/library/publications/t 87. «Europe: Population and Migration in 2005»
he-world-factbook/rankorder/2002rank.html) (http://www.migrationinformation.org/Featur
CIA population growth rankings, CIA World e/display.cfm?ID=402). Migration
Factbook Information Source. Consultado em 10 de
77. Encyclopædia Britannica's Great Inventions junho de 2008
(http://corporate.britannica.com/press/inventi 88. "EU job centres to target Africans (http://new
ons.html) Arquivado em (https://web.archive. s.bbc.co.uk/2/hi/africa/6341487.stm)". BBC
org/web/20060513185450/http://corporate.br News, 8 February 2007.
itannica.com/press/inventions.html) 13 de
89. "50 million invited to Europe (http://www.exp
maio de 2006, no Wayback Machine.,
ress.co.uk/posts/view/78180/50million-invite
Encyclopædia Britannica
d-to-Europe)". Daily Express, 3 January
78. "Andalucía permitirá por ley la eutanasia 2009.
pasiva para enfermos incurables" (http://ww
90. Axtell, James (setembro–outubro de 1991),
w.20minutos.es/noticia/384485/), 20
«Cópia arquivada» (https://web.archive.org/
Minutos. 31 May 2008
web/20080517052031/http://www.millersvill
79. "Andalusia euthanasia law unnecessary, e.edu/~columbus/data/art/AXTELL01.ART),
expert warns" (http://www.catholicnewsagen Humanities, 12 (5): 12–18, consultado em
cy.com/new.php?n=13065), Catholic News 14 de maio de 2010
Agency. 26 Jun 2008
91. "Indirect passage from Europe (http://www.j
80. Christoph Pan, Beate Sibylle mr.nmm.ac.uk/server/show/conJmrArticle.2
Pfeil,Minderheitenrechte in Europa. 8/setPaginate/No) Arquivado em (https://we
Handbuch der europäischen Volksgruppen b.archive.org/web/20091016085731/http://w
(2002).[2] (http://www.living-diversity.eu/Intro ww.jmr.nmm.ac.uk/server/show/conJmrArticl
duction.html), English translation 2004. e.28/setPaginate/No) 16 de outubro de
81. «White Europeans: An endangered 2009, no Wayback Machine.". Journal for
species?» (https://web.archive.org/web/200 Maritime Research.
80619050440/http://www.yaledailynews.co 92. «Europe» (http://www.britannica.com/eb/arti
m/articles/view/23784). Yale Daily News. cle-9106055). Encyclopædia Britannica.
Consultado em 10 de junho de 2008. 2007. Consultado em 10 de junho de 2008
Arquivado do original (http://www.yaledailyn
93. Dogan, Mattei (1998). «The Decline of
ews.com/articles/view/23784) em 19 de
junho de 2008 Traditional Values in Western Europe».
Sage. International Journal of Comparative
82. «Brookings Institute Report» (http://www.bro Sociology. 39: 77–90.
okings.edu/views/op-ed/fellows/taspinar200 doi:10.1177/002071529803900106 (https://d
30301.htm) See also: «Muslims in Europe: x.doi.org/10.1177%2F00207152980390010
Country guide» (http://news.bbc.co.uk/1/hi/w 6)
orld/europe/4385768.stm). BBC news. 23 de
94. ANTUNES, Celso (1996). Geografia e
dezembro de 2005. Consultado em 4 de
participação: Europa, Ásia, África e
janeiro de 2010
Oceania. São Paulo: Scipione. p. 47
95. ANTUNES, Celso (1996). Geografia e 108. Dornbusch, Rudiger; Nölling, Wilhelm P.;
participação: Europa, Ásia, África e Layard, Richard G. Postwar Economic
Oceania. São Paulo: Scipione. p. 48 Reconstruction and Lessons for the East
96. ANTUNES, Celso (1996). Geografia e Today, pg. 29
participação: Europa, Ásia, África e 109. Harrop, Martin. Power and Policy in Liberal
Oceania. São Paulo: Scipione. p. 49 Democracies, pg. 23
97. ANTUNES, Celso (1996). Geografia e 110. "Germany (East)", Library of Congress
participação: Europa, Ásia, África e Country Study, Appendix B: The Council for
Oceania. São Paulo: Scipione. p. 50 Mutual Economic Assistance (http://memory.
98. ANTUNES, Celso (1996). Geografia e loc.gov/frd/cs/germany_east/gx_appnb.html)
participação: Europa, Ásia, África e 111. «Marshall Plan» (https://web.archive.org/we
Oceania. São Paulo: Scipione. p. 51 b/20080613222930/http://usinfo.state.gov/pr
99. «United Nations Statistics Division — oducts/pubs/marshallplan/). US Department
Countries of Europe» (http://millenniumindic of State. Consultado em 10 de junho de
ators.un.org/unsd/methods/m49/m49regin.ht 2008. Arquivado do original (http://usinfo.sta
m#europe). Consultado em 10 de junho de te.gov/products/pubs/marshallplan) em 13
2008 de junho de 2008
100. «Cópia arquivada» (https://web.archive.org/ 112. EU data confirms eurozone's first recession
web/20080919165149/http://webrzs.statser (http://www.eubusiness.com/news-eu/12314
b.sr.gov.yu/axd/en/popis.htm). Consultado 09822.27/) Arquivado em (https://web.archiv
em 7 de agosto de 2009. Arquivado do e.org/web/20101230075057/http://www.eub
original (http://webrzs.statserb.sr.gov.yu/axd/ usiness.com/news-eu/1231409822.27/) 30
en/popis.htm) em 19 de setembro de 2008 de dezembro de 2010, no Wayback
Machine.. EUbusiness.com. 8 January
101. [3] (http://www.bloomberg.com/apps/news?p
2009.
id=20601085&sid=aL5a46f2RjVA)
113. Thanks to the Bank it's a crisis; in the
🔗
102. «The CIA World Factbook – GDP
(PPP)»  (https://www.cia.gov/library/publi
cations/the-world-factbook/rankorder/2001ra
eurozone it's a total catastrophe (http://www.t
elegraph.co.uk/finance/comment/ambroseev
ans_pritchard/4958395/Thanks-to-the-Bank-
nk.html). CIA. 15 de julho de 2008.
its-a-crisis-in-the-eurozone-its-a-total-catastr
Consultado em 19 de julho de 2008
ophe.html). Telegraph. 8 March 2009.
103. Capitalism (http://www.britannica.com/EBch
114. Euro zone unemployment reaches 15
ecked/topic/93927/capitalism).
million (http://www.cbc.ca/money/story/2009/
Encyclopædia Britannica.
07/02/euro-zone-unemployment-may.html).
104. Scott, John (2005). Industrialism: A CBCNews.ca. 2 July 2009.
Dictionary of Sociology. [S.l.]: Oxford
115. Europe's New Lost Generation (http://www.f
University Press
oreignpolicy.com/articles/2009/07/13/europe
105. Steven Kreis (11 de outubro de 2006). «The s_new_lost_generation). Foreign Policy. 13
Origins of the Industrial Revolution in July 2009.
England» (http://www.historyguide.org/intell
116. Youth unemployment (http://europa.eu/rapid/
ect/lecture17a.html). The History Guide.
pressReleasesAction.do?reference=STAT/0
Consultado em 1 de janeiro de 2007
9/109&type=HTML&aged=0&language=EN
106. Dornbusch, Rudiger; Nölling, Wilhelm P.; &guiLanguage=en). Eurostat. 23-7-2009.
Layard, Richard G. Postwar Economic
117. European Management Journal, ed. (2014).
Reconstruction and Lessons for the East
«Andreas Kaplan: European Management
Today, pg. 117
and European Business Schools: Insights
107. Emadi-Coffin, Barbara (2002). Rethinking from the History of Business Schools» (http
International Organisation: Deregulation and s://dx.doi.org/10.1016/j.emj.2014.03.006).
Global Governance. [S.l.]: Routledge. Consultado em 31 de maio de 2015
64 páginas. ISBN 0415195403

Bibliografia
ANTUNES, Celso (1991). Geografia e participação. Europa, Ásia, África e Oceania 3ª ed. São
Paulo: Scipione. 160 páginas. ISBN 8526227459
AUTORES DIVERSOS (2007). Almanaque Abril 2007 33ª ed. São Paulo: Abril. 730 páginas
Williams, Glyndwr (1968). The Expansion of Europe in the Eighteenth Century. Blandford
Press. Londres: [s.n.] ISBN 9780713732726

Ligações externas

Conselho Europeu (http://www.coe.int/)


União Europeia (http://europa.eu/)
Europa (https://web.archive.org/web/20100528011118/https://www.cia.gov/library/publication
s/the-world-factbook/region/region_eur.html) no The World Factbook
The Columbia Gazetteer of the World Online (http://www.columbiagazetteer.org/)Columbia
University Press

Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Europa&oldid=62752406"

Esta página foi editada pela última vez às 19h01min de 4 de janeiro de 2022.

Este texto é disponibilizado nos termos da licença Atribuição-CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada (CC BY-SA 3.0) da
Creative Commons;
pode estar sujeito a condições adicionais.
Para mais detalhes, consulte as condições de
utilização.

Política de privacidade
Sobre a Wikipédia
Avisos gerais

Programadores
Estatísticas
Declaração sobre ''cookies''

Você também pode gostar