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REMOTAS DE COMUNICAÇÃO
(GATEWAYS)
ET-DD-006/2010
2. REFERÊNCIAS
2.1. Referências técnicas
2.1.1. ABNT – NBR 14519 - Medidores eletrônicos de energia elétrica (estáticos) –
Especificação
2.1.2. ABNT – NBR 14520 - Medidores eletrônicos de energia elétrica (estáticos) - Método de
Ensaio
2.1.3. ABNT – NBR 14521 - Aceitação de lotes de medidores eletrônicos de energia elétrica –
Procedimento
2.1.4. ABNT – NBR 14522 - Intercâmbio de Informações para Sistemas de Medição de Energia
Elétrica – Padronização
2.1.5. ABNT - NBR IEC 60529 - Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos
(código IP)
2.1.6. ABNT – NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão
2.1.7. Resolução ANATEL2 242/2000 - Regulamento para Certificação e Homologação de
Produtos para Telecomunicações;
2.1.8. Resolução ANATEL 323/2002 – Norma para Certificação de Produtos para
Telecomunicações.
Nota:
Devem ser consideradas aplicáveis às últimas revisões das normas técnicas listadas
anteriormente, na data da abertura da Licitação.
2.2. Legislação Federal sobre o meio ambiente
2.2.1. Constituição da República Federativa do Brasil - Título VIII: Da Ordem Social - Capítulo
VI: Do Meio Ambiente.
2.2.2. Lei nº 5.357, de 17.11.67 - Estabelece penalidades para embarcações e terminais
marítimos ou fluviais que lançarem detritos ou óleo em águas brasileiras, e dá outras
providências.
2.2.3. Lei nº 7.347, de 24.07.85 - Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos
causados ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético,
histórico, turístico e paisagístico, e dá outras providências.
2.2.4. Lei nº 9.605, de 12.02.98 - Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas
de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências.
2.2.5. Decreto Legislativo nº 43, de 29.05.98 - Aprova o texto da convenção internacional sobre
preparo, resposta e cooperação em caso de poluição por óleo.
2.2.6. Portaria Interministerial nº 19, de 29.01.81 - Contaminação do meio ambiente por bifenis
policlorados - PCBs (Askarel, Aroclor, Clophen, Phenoclor, Kanechlor, etc.).
2.2.7. Portaria do Ministério dos Transportes nº 204, de 20.05.97 - Regulamento dos transportes
rodoviários e ferroviários de produtos perigosos.
2.2.8. Resolução do CONAMA3 nº 1, de 23.01.86 - Dispõe sobre o Estudo e o Relatório de
Impacto Ambiental - EIA e RIMA.
2.2.9. Resolução CONAMA nº 9, de 31.08.93 - Óleos lubrificantes e resíduos.
2.2.10. Resolução CONAMA nº 23, de 12.12.96 - Controle de movimentos transfronteiriços de
resíduos perigosos e seu depósito.
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Módulo de Comunicação Wireless
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Agência Nacional de Telecomunicações
3 Conselho Nacional do Meio Ambiente
3. MEIO AMBIENTE
3.1. Em todas as etapas da fabricação, do transporte e recebimento e da instalação dos
gateways de comunicação devem ser rigorosamente cumpridas a legislação ambiental
brasileira e as demais legislações estaduais e municipais aplicáveis.
3.2. Fornecedores estrangeiros devem cumprir a legislação ambiental vigente nos seus países
de origem e as normas internacionais relacionadas à produção, ao manuseio e ao
transporte, até o seu aporte no Brasil.
3.3. O FORNECEDOR é responsável pelo pagamento de multas e pelas ações decorrentes de
práticas lesivas ao meio ambiente, que possam incidir sobre o COMPRADOR, quando
derivadas de condutas praticadas por ele ou por seus SUBCONTRATADOS.
3.4. O COMPRADOR poderá verificar, nos órgãos oficiais de controle ambiental, a validade
das licenças de operação e de transporte do FORNECEDOR e SUBCONTRATADOS.
4. DESCRIÇÃO
4.1. O gateway é um equipamento a ser instalado junto ao medidor eletrônico da UC,
possuindo inteligência para realizar interface com este através de porta de óptica e
interface para transferência dos dados de medição e alarmes ao Centro de Medição de
Brasília - CM, através de tecnologia GSM/GPRS/EDGE/3G (Global System for Mobile
communications)/(General Packet Radio Service), conforme descrito na ET-DD-010/2010,
de forma bidirecional.
5. CONDIÇÕES GERAIS
5.1. Geral
5.1.1. O projeto, componentes empregados, fabricação e acabamento devem incorporar, tanto
quanto possível, as mais recentes técnicas, mesmo que tais condições não sejam
mencionadas nesta especificação.
5.1.2. Os equipamentos constantes de um mesmo item do Pedido de Compra devem possuir,
todos eles, o mesmo projeto e serem essencialmente idênticos.
5.1.3. O sistema de comunicação no qual se insere o gateway destina-se a coleta de dados e
alarmes de UC do grupo A4 e maiores consumidores do grupo B5.
5.1.4. O gateway de comunicação ofertado deve:
5.1.4.1. Ser fornecido completo com todos os acessórios necessários ao seu perfeito
funcionamento, mesmo os não explicitamente citados nesta ET, no Edital de Licitação e
no Pedido de Compra.
5.1.4.2. Ter todas as peças correspondentes intercambiáveis quando de mesmas características
nominais e fornecidas pelo mesmo FORNECEDOR, de acordo com esta ET.
5.1.5. O modelo ofertado pelo FORNECEDOR deve atender a legislação vigente da ANATEL6.
5.2. Acondicionamento e marcação:
5.2.1. Os gateways devem ser acondicionados com todos os acessórios em embalagens
individuais. As embalagens individuais devem ser acondicionadas em conjuntos com até
12 (doze) unidades de modo a permitir o transporte e armazenamento. Todas as
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São unidades consumidoras com fornecimento em tensão igual ou superior a 2,3 kV (em caráter opcional para as definidas na resolução 414/2010 da
ANEEL), ou, ainda, opcionalmente às atendidas em tensão inferior a 2,3 kV a partir de sistema subterrâneo de distribuição. Este grupo é caracterizado pela
estruturação tarifária binômia (faturamento do consumo de energia elétrica e da demanda).
5 São unidades consumidoras com fornecimento em tensão inferior a 2,3 kV (em caráter opcional para as atendidas a partir de sistema subterrâneo de
distribuição), ou, ainda, atendidas em tensão superior a 2,3 kV e faturadas neste grupo opcionalmente segundo os termos definidos na resolução nº
414/2010 da ANEEL. Este grupo é caracterizado pela estruturação tarifária monômia (faturadas unicamente pelo consumo de energia elétrica ativa).
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Agência Nacional de Telecomunicações
6. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
6.1. Características mínimas da gateway
6.1.1. Possuir tecnologia de acesso de comunicação bidirecional via pacotes
GSM/GPRS/EDGE/3G (General Packet Radio Service) com operação em modo Quad
Band, para as faixas de 850/900/1800/1900 MHz.
6.1.2. Ter capacidade para se integrar a qualquer SGM. Caso a integração exija um novo driver,
este será desenvolvido pelo FORNECEDOR, o qual deverá obter as informações
necessárias junto ao provedor do SGM, mesmo que para isto seja necessário firmar termo
de confiabilidade. .
6.1.3. Possuir opção de comunicação via SMS (Short Message Service).
6.1.4. O gateway deve permitir no mínimo:
6.1.4.1. Leitura automatizada da medição das UC com transferência dos dados através da rede
GSM/GPRS/EDGE/3G;
6.1.4.2. Integração com o CM com reconhecimento automático e transmissão permanente das
informações programadas quando da habilitação em campo. O gateway deve ser capaz
de conectar-se, automaticamente, ao CM, caso ocorra sua desconexão da rede
GSM/GPRS/EDGE/3G;
6.1.4.3. Atualização automática, permitindo a configuração do intervalo de tempo entre as
atualizações de dados enviados ao CM. O intervalo de atualização deverá ser de no
mínimo 15 minutos, para comunicação através de rede GSM/GPRS/EDGE/3G.
6.1.4.4. A parametrização do intervalo de tempo para a atualização dos dados da medição através
de um aplicativo no CM. O intervalo de atualização para as UC será de 60 minutos;
6.1.4.5. Detecção local e envio de alarmes para o SGM;
6.1.4.6. Atualização do firmware (software embarcado) de forma remota, permitindo evolução das
funcionalidades;
6.1.4.7. Comunicação com medidores eletrônicos programáveis, inclusive os compatíveis com as
NBR 14519, NBR 14520 e NBR 14522 em todas as suas versões;
6.1.4.8. Parametrização dos medidores eletrônicos pelo SGM;
6.1.4.9. Fechamento de fatura por agendamento ou por requisição especifica;
6.1.4.10. Verificação, recuperação e leitura da memória de massa dos medidores com
disponibilização dos dados para o SGM;
6.1.4.11. Disponibilização das grandezas elétricas instantâneas (tensão, corrente e etc) e da página
fiscal para o SGM;
6.1.4.12. Leitura de medidores eletrônicos com 21 canais, disponibilizando os dados para o SGM;
Nota:
A disponibilização dos itens 6.1.6.11 e 6.1.6.12 ficam condicionadas a existência destas
funcionalidades no medidor.
6.1.4.13. Medir e enviar, a cada atualização no CM, a temperatura do gateway e o nível do sinal de
recepção (GSM/GPRS/EDGE/3G);
ET-DD-006/2010 - Remotas de Comunicação (Gateways) Pág. 5 de 13
6.1.4.14. A transmissão de dados de forma segura, de modo que somente as aplicações do SGM,
devidamente autorizadas, tenham acesso às informações.
6.1.5. Possuir porta de comunicação serial compatível com porta óptica e/ou serial do medidor
eletrônico para comunicação por meio de protocolo público.
6.1.5.1. Deverá ser fornecida, junto com o gateway, um cabo para conexão com a porta óptica do
medidor, seja esta conexão através de conector magnético ou rosqueável. A proporção de
fornecimento de cada tipo de conector (magnético ou rosqueável) será informada na
assinatura do contrato.
6.1.5.2. Possuir porta de comunicação serial, padrão RS-232, para conexão com medidores
eletrônicos, com no mínimo os terminais Rx, Tx, RTS e GND. Os condutores para
conexão com os medidores devem possuir bitola máxima de 0,3 mm2 com cores
diferenciadas e com identificação, sendo que o cabo “neutro” deverá ter cor azul. As
terminações devem ser estanhadas para conexão com o medidor.
6.1.5.3. Deve ser fornecido com cabo de 0,6 metros de comprimento para conexão com o
medidor, sendo que o quantitativo de cabo serial será informado na assinatura do
contrato.
6.1.6. Possuir capacidade para interface simultânea com dois medidores.
6.1.7. Possuir fonte de alimentação interna ao invólucro do gateway, conectores através de
bornes apropriados, em corrente alternada com faixa de operação de entrada 90 - 280
Volts e freqüência de 60 Hz. Deve possuir proteção contra curto circuito interno.
Nota:
O gateway deve permitir detecção e alarme de falta do fornecimento de energia elétrica
em qualquer fase.
6.1.7.1. Os cabos destinados para conexão das fases e neutro/terra devem ser de 0,75 mm2 com
terminais tipo forquilha para conexão na chave de aferição. Os cabos devem possuir
comprimento mínimo de 0,6 metros. A cor do cabo de neutro deve ser azul e do cabo
terra (se existir) deve ser verde. A cor do cabo da fase A deve ser preta, da fase B
amarela e da fase C vermelha.
6.1.8. Possuir no mínimo duas entradas digitais distintas, através de conector apropriado, para
detecção de estado do contato seco (posição Normalmente Aberto - NA e posição
Normalmente Fechado - NF) de sensores externos.
Nota:
Uma das entradas digitais será utilizada para a detecção de abertura de tampa da caixa
de medição.
6.1.9. Ser fornecida com dois conjuntos de sensores magnéticos tipo “reed switch” com contato
seco para detecção de abertura da tampa da caixa de medição. Um sensor deve possuir
cabos de ligação com comprimento mínimo de 0,8 metros e o outro com comprimento
mínimo de 1,5 metros.
Nota:
Os contatos dos sensores devem ser NF (Normalmente Fechado) na condição em que a
tampa da caixa de medição estiver fechada.
6.1.10. Possibilitar a conexão de câmera, com resolução VGA (640x480) e compressão JPEG.
Quando um sensor de porta sinalizar a abertura, o gateway deve capturar imagem a cada
10 segundos por um tempo máximo parametrizável, comprimir no formato JPEG e enviar
para o SGM, aonde é armazenada. Deve permitir resolução de imagem variada do VGA
(640x480) ou CIF (64x80), com baixo consumo de energia (60mA em 3,3 Vdc) e tamanho
reduzido (20x28 mm). Esta funcionalidade deverá estar disponibilizada em 2% dos
gateways fornecidos pelo FORNECEDOR.
6.1.11. Permitir o funcionamento com dois SIM (Subscriber Identity Module) Cards de operadoras
diferentes, com fácil acesso para substituição.
Notas:
1) O número de série a ser gravado no medidor corresponde aos 8 (oito) dígitos finais do
número de série presente na placa de características do medidor, o qual será definido
pelo COMPRADOR.
6.2.4.2. 2) O número de série deverá ser gravado, em fábrica, no campo destinado ao Código da
instalação. A informação presente nesse campo (Código da instalação), não deve ser
passível de modificação pelo usuário. Caso o projeto do medidor permita alteração dessa
informação, essa só deve ser passível de ocorrer após o rompimento dos lacres do
medidor, por parte do fabricante e/ou reformador de medidores.Os 5 octetos inseridos no
frame não entram no cálculo de CRC – Cyclic Redundancy Check, permanecendo o
cálculo definido no protocolo.
6.2.4.3. Caso o protocolo dos medidores F1 e F2 seja ABNT, o mesmo deve contemplar as
seguintes características:
6.2.4.3.1. O frame de resposta fica inalterado, ou seja, conforme definido na NBR 14522.
6.2.4.3.2. Não são utilizados caracteres sinalizadores como ENQ, ACK, NAK, WAIT.
6.2.4.3.3. Na ocorrência de erro no leitor o comando deverá ser reenviado. Se o erro ocorrer no
medidor esse não enviará nenhuma resposta. A ausência de resposta força o dispositivo
leitor a reenviar o comando.
6.2.4.3.4. No caso de comando composto utilizado na leitura de memória de massa, o qual, com o
protocolo da NBR 14522 deveria ser enviado um ACK para que o próximo pacote seja
enviado, é introduzido um octeto com a função de indicar se é uma requisição de primeiro
pacote, se é uma requisição de próximo pacote (ACK) ou se é uma requisição para repetir
o último pacote enviado (NAK).
7. GARANTIA
7.1. O FORNECEDOR deve dar garantia mínima de 24 (vinte e quatro) meses, a partir da data
de entrega no local especificado no Pedido de Compra, ou no mínimo 18 (dezoito) meses
a partir da data de entrada em operação, prevalecendo o que ocorrer primeiro, contra
qualquer defeito de projeto, material ou fabricação. Se necessário, deve substituir
qualquer componente que compõe a solução proposta sem ônus para o COMPRADOR.
7.1.1. É exigida uma taxa de falhas inferior a 2,0% calculada ao final da garantia. Caso se
verifique uma taxa de falhas igual ou superior a 2,0%, a garantia deve ser estendida
automaticamente por mais 12 (doze) meses, para todos os gateways fornecidos no
Pedido de Compra. Ao final da garantia estendida a taxa de falhas será recalculada
baseando-se no período dos últimos 12 (doze) meses e assim sucessivamente, até que
seja atingida a taxa de falhas inferior a 2,0% ao ano.
7.2. O FORNECEDOR é responsável, durante o período de garantia, pela substituição de
qualquer componente fornecido que venha a compor o gateway, a partir do comunicado
oficial do defeito pelo COMPRADOR, que deve ser feito por escrito.
7.3. Independentemente do prazo de garantia estar ou não vencido, o FORNECEDOR deve
promover, sem ônus para o COMPRADOR, a correção ou substituição de qualquer
componente da solução ofertada devido a problemas de projeto posteriormente
encontrados, mesmo que estes tenham se manifestado em ambiente de operação do
COMPRADOR.
8. INSPEÇÃO
8.1. A inspeção compreende a execução de ensaios em uma amostra do lote de inspeção e
será realizada preferencialmente nas dependências do FORNECEDOR.
8.2. O lote para inspeção compreende todas as unidades de mesmas características
fornecidas de uma só vez.