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FUNÇÕES DO MENU ALINHAMENTO .........................................................................................................................................3
FUNÇÕES DO MENU PREFERÊNCIAS .........................................................................................................................................4
FUNÇÕES DO MENU MANUTENÇÃO ..........................................................................................................................................4
BARRA DE FERRAMENTAS ........................................................................................................................................................5
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA ..........................................................................................................................................6
DIRETRIZES DE MANUTENÇÃO........................................................................................................................................6
MANUSEIO DE CIRCUITOS INTEGRADOS E OUTROS DISPOSITIVOS SENSÍVEIS À ENERGIA ESTÁTICA .......................................7
CÂMERA MONTADA .................................................................................................................................................................8
TEORIA DE OPERAÇÃO .......................................................................................................................................................9
INTRODUÇÃO............................................................................................................................................................................9
HISTÓRIA .................................................................................................................................................................................9
CÂMERAS .................................................................................................................................................................................9
ALVOS ....................................................................................................................................................................................11
AQUISIÇÃO DA POSIÇÃO DOS ALVOS......................................................................................................................................11
TEORIA DA VISÃO EM 3D (TRÊS DIMENSÕES)...........................................................................................................12
PERSPECTIVA .........................................................................................................................................................................12
REDUÇÃO DE DIMENSÕES ATRAVÉS DA PERSPECTIVA ...........................................................................................................13
O CÍRCULO.............................................................................................................................................................................14
SEQÜÊNCIA DE POSICIONAMENTO ..........................................................................................................................................15
DETERMINAÇÃO LADO-A-LADO.............................................................................................................................................16
POSICIONAMENTO RELATIVO DA CÂMERA (RCP)..................................................................................................................17
A BARRA DE CALIBRAÇÃO.....................................................................................................................................................17
MODELANDO O VEÍCULO EM UM ESPAÇO TRIDIMENSIONAL....................................................................................................19
MEDINDO ÂNGULOS DE DIREÇÃO ..........................................................................................................................................19
CHECAGEM, CALIBRAÇÃO E MANUTENÇÃO ............................................................................................................20
DIAGNOSTICANDO O SISTEMA ................................................................................................................................................20
DIRETRIZES ............................................................................................................................................................................20
PROCESSO DE INSTALAÇÃO - WINDOWS XP...........................................................................................................................21
INSTALAÇÃO DO SOFTWARE DE ALINHAMENTO .....................................................................................................................26
INSTALAÇÃO DE ESPECIFICAÇÕES ..........................................................................................................................................29
INSTALAÇÃO DAS ESPECIFICAÇÕES SPECIAL VOLKSWAGEN ..................................................................................................32
INSTALAÇÃO DO SOFTWARE PLATINUM .................................................................................................................................33
CALIBRAÇÃO ..........................................................................................................................................................................34
TID ....................................................................................................................................................................................35
Processo de Identificação de Alvo (TID)...........................................................................................................................35
Montagem da Barra de Calibração RCP ..........................................................................................................................38
Posição Relativa da Câmera (RCP) ..................................................................................................................................38
Calibração das câmeras do suporte ..................................................................................................................................41
Selecionando o tipo de fixador ..........................................................................................................................................41
Motor controlador .............................................................................................................................................................42
Rotação da câmera no suporte ..........................................................................................................................................43
Ativando e Calibrando o Dispositivo de Medição de Altura .............................................................................................44
Identificação da Câmera ...................................................................................................................................................46
Backup de Calibração e de Preferências ..........................................................................................................................47
Imagem da Câmera ...........................................................................................................................................................48
Modo de Exame de Dados .................................................................................................................................................49
Teste da Câmera................................................................................................................................................................51
Verificação da Rampa .......................................................................................................................................................51
FERRAMENTAS DE VISUALIZAÇÃO DE DADOS ARMAZENADOS ..............................................................................................53
Análise da Imagem Armazenada .......................................................................................................................................53
Análise do Arquivo de Diagnóstico Armazenado ..............................................................................................................54
Exportar os Arquivos de Diagnóstico................................................................................................................................55
Utilitários do Windows......................................................................................................................................................56
PROCEDIMENTOS BÁSICOS PARA DIAGNÓSTICO DE PROBLEMAS .............................................................................................56
PREFERÊNCIAS CSR ...............................................................................................................................................................57
Preferências TID ...............................................................................................................................................................58
Parâmetros ........................................................................................................................................................................59
Recuperação do usuário Administrator (Administrador)..................................................................................................60
DIAGNÓSTICO DO SISTEMA OPERACIONAL .............................................................................................................................61
Descrição dos dispositivos USB ........................................................................................................................................62
Diagnóstico da Câmera.....................................................................................................................................................63
Diagnóstico de Dispositivos USB......................................................................................................................................64
DIAGNÓSTICO E SOLUÇÃO DE PROBLEMAS ARAGO .............................................................................................................65
DESCRIÇÃO DA ELETRÔNICA DO ULTRA V3D ..........................................................................................................68
FONTE DE ALIMENTAÇÃO.......................................................................................................................................................68
VERIFICAÇÃO DA INSTALAÇÃO FÍSICA DO ARAGO .................................................................................................................69
LISTA DE PEÇAS DE REPOSIÇÃO ...................................................................................................................................72
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INTRODUÇÃO
Geral
O conteúdo deste Manual de Serviço não esboça ou explica todas as funções do Arago. Para que o Técnico de Serviço possa
diagnosticar corretamente os problemas no Alinhador . É necessário que o técnico tenha uma boa compreensão da operação
do software e das partes que compõe o Alinhador Arago.
O olhos do Arago são as duas câmeras montadas nas extremidades de uma viga. As câmeras são dedicadas e foram
desenhadas e projetadas para esse fim, sendo encerradas por uma capa de proteção tripla. A câmera também tem um filtro
passa-faixa, que limita o espectro de luz que pode entrar na lente. Como qualquer câmera há um campo de visão e isso é
uma característica do projeto da lente. Qualquer um que usou uma câmera sabe que o que você vê é o que você adquire, nem
mais, nem menos. Com as câmeras do Arago não é diferente.
Esta unidade incorpora muitas características de segurança que eliminam totalmente o uso sem autorização do software.
Uma vez que o software foi carregado com sucesso a unidade bloqueia o Key Disk , tornando-o inútil em outra unidades. A
CPU transfere a informação do Key Disk para a PCI da Câmera que em troca transfere isto para o disco rígido. Esta
informação é armazenada em ambos os locais. Se por qualquer razão for necessário reinstalar o software com as mesmas
câmeras, o software usa a informação da câmera que foi armazenada quando se utilizou o Key Disk na primeira vez.
Especificações do Veículo Permite ao operador visualizar as especificações do veículo que foi escolhido
através do botão Seleção de Veículo . O operador tem a possibilidade de editar as especificações e salvá-
las em um banco de dados personalizado.
Menu de Inspeções Oferece um menu de inspeção variado, permitindo ao operador executar inspeções
pré-determinadas. Seis telas de inspeção estão disponíveis: Inspeção de Pré-Alinhamento, Inspeção de
Pneu, Inspeção de Freio, Inspeção sob o Veículo, Inspeção no Compartimento do Motor e Inspeção de
Cortesia.
Menu de Medição Oferece acesso rápido a várias medidas de ângulo interno como Cáster, SAI, Ângulos
de Esterço e Dimensões do Veículo.
Menu de Ajuste Oferece acesso a uma grande variedade de características que ajudam o técnico no
ajuste de ângulos de alinhamento. Algumas dessas características incluem Cáster Vivo,
Dados do Cliente Oferece ao operador fácil controle para localizar, adicionar ou editar qualquer dado do
cliente que foram salvos anteriormente em alinhamentos antigos. As informações podem ser recuperadas e
ordenadas através de uma grande variedade de opções.
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Funções do Menu Preferências
Selecionar o Assistente Permite ao operador selecionar qualquer assistente padrão ou acessar para
personalizar os assistentes a fim de atender suas necessidades específicas de alinhamento.
Gravar o Nome Permite ao operador inserir as informações específicas da loja que serão exibidas nas
impressões.
Ajustes Regionais Permite ao operador escolher o idioma de exibição e um idioma alternativo (se
instalado). Também permite acessar os diversos bancos de dados de especificações.
Configuração do Sistema Permite selecionar entre o sistema de duas ou três câmeras (Arago ).
A manutenção geral do Arago é realizada utilizando-se este Menu de Manutenção. Sempre verifique a versão atual do
software antes de entrar em contato com a Assistência Técnica, já que este menu e seus ícones estão sujeitos a alterações.
Manutenção Preventiva Opção do software que orienta o operador do equipamento a executar uma
manutenção periódica do Alinhador.
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Modo Demonstração Uma opção usada inicialmente por representantes de vendas e pessoal de treinamento.
Este é um programa que demonstra as capacidades do software do Alinhador e os passos de alinhamento sem
utilizar um veículo. É uma ferramenta útil para treinar usuários novos ou experientes sobre as características do
equipamento.
Utilitários do Windows Permite acessar o Desktop do Windows ou bloquear o acesso, e permite também ao
operador executar rotinas de instalação de impressoras, atualização de especificações (o padrão de fábrica é o
acesso permitido ao Desktop, veja como configurar o acesso/bloqueio na página 55).
Utilitários da Base de Dados Esta opção é usada para criar e restaurar backup dos arquivos de banco de
dados de alinhamento, de dados do cliente, etc.
Barra de Ferramentas
Na Barra de Ferramentas existe uma série de botões no topo de cada tela de alinhamento. A Barra de Ferramentas é interativa
e sofre mudanças, dependendo de qual tela do software se está trabalhando. Movendo o ponteiro do mouse em cima de cada
botão é mostrada uma rápida explicação de sua função. Se um botão está ativo, suas cores são exibidas por completo, caso
contrário ele ficará na cor cinza.
Tela Principal Este botão pode ser encontrado em todas as barras de ferramentas, ele permite ao
operador saltar para o Menu Alinhamento de qualquer tela do alinhador.
Gerenciamento da Loja Acessa o Programa de Gerenciamento da Loja caso tenha sido adquirido
(Opcional).
Sistemas de Informação Inicia o Programa Mitchell caso tenha sido adquirido (Opcional).
Ajustes Regionais Permite ao operador executar mudanças rápidas entre Linguagens do programa e
Bancos de Dados de Especificações.
Assistente Permite ao operador escolher entre vários Assistentes Padrão de Alinhamento ou personalizar
o seu próprio assistente.
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Log de Entrada / Saída Permite ao operador configurar os usuários que irão utilizar o equipamento e
alternar entre os diversos perfis.
MKS Acessa o Sistema Mercedes Benz MKS . Somente disponível com software específico para Rede
Mercedes.
Sobre Mostra a versão de Software instalada e a atual revisão do Banco de Dados de Veículos.
Instruções de Segurança
Ao usar este equipamento, procure sempre seguir as precauções de segurança básicas, incluindo o seguinte:
Quando trabalhar com este alinhador, tenha em mente estes três pontos:
Esta unidade é alimentada pela rede elétrica, portanto, existe o risco de choque elétrico.
É muito importante e necessário que a rede elétrica onde está ligado o equipamento esteja aterrada, para diminuir os
riscos de choque elétrico .
Todas as medições de voltagem DC têm como referência o aterramento da placa, não o aterramento do chassi.
Diretrizes de Manutenção
ANTES DE SUBSTITUIR placas de circuito, verifique se a fonte de alimentação principal está operando de acordo com
as especificações.
VERIFIQUE se todos os conectores da placa estão firmemente conectados.
JAMAIS remova placas ou desconecte um conector com a alimentação ligada.
CERTIFIQUE-SE de que você compreende totalmente o funcionamento do alinhador antes de executar qualquer tipo de
manutenção. Consulte o Manual de Operação do Arago.
CONSULTE a Agenda do Boletim de Serviço. Ele pode identificar e explicar como corrigir o problema.
SEJA CAUTELOSO ao manusear placas de circuito impresso! Utilize uma pulseira anti-estática.
QUANDO TRANSPORTAR placas de circuito impresso, utilize bolsas anti-estáticas.
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Manuseio de Circuitos Integrados e Outros Dispositivos Sensíveis à Energia Estática
A maioria dos circuitos integrados são dispositivos de alta impedância. Estas características os torna susceptíveis a danos
causados por cargas eletrostáticas. Grandes cargas eletrostáticas tendem a se formar em ambientes de baixa umidade. Se você
fornecer um caminho de descarga através do CI, você poderá danificá-lo.
Para evitar falhas desnecessárias, aplique estas técnicas quando manusear dispositivos sensíveis à energia estática :
Mantenha a placa de circuito impresso acondicionada em sua embalagem anti-estática até o momento de ser
utilizada;
Jamais remova ou instale placas quando o equipamento estiver energizado.
Quando um equipamento estiver sendo reparado, este deverá estar desligado da rede elétrica e devidamente
aterrado.
Use sua pulseira anti-estática, caso possua uma. Conecte-a ao chassi do equipamento ou ao ponto de aterramento
mais próximo disponível. Neutralize as diferenças de voltagem estática. Toque o chassi, ou qualquer parte metálica
do equipamento.
Segure sempre a placa em duas bordas opostas com seus dedos indicadores.
Coloque as placas removidas sobre uma manta dissipadora de estática devidamente aterrada (faz parte do kit de
serviço de campo).
Sempre:
Evite o contato desnecessário com os componentes internos.
Evite manusear placas sobre superfícies de materiais isolantes propensos à estática como por exemplo papel, vidro,
borracha ou plástico.
AVISO:
A UMIDADE RELATIVA TEM UM EFEITO DIRETO SOBRE A FORMAÇÃO DA CARGA ESTÁTICA. À MEDIDA
EM QUE A UMIDADE DIMINUI, A FORMAÇÃO DA CARGA ESTÁTICA NORMALMENTE AUMENTA.
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Câmera Montada
A câmera é um conjunto de duas placas, a placa estroboscópica e a placa da câmera propriamente dita. Quando a placa
estroboscópica deixar de funcionar, ela pode ser trocada separadamente. A Câmera Montada é alimentada com 5V para os
LED´s Indicadores dos Alvos e LED´s dos Indicadores Direcionais (Setas), e 12V para a placa estroboscópica.
A placa estroboscópica é fixada na câmera montada com 4 parafusos e 4 arruelas. Visualizando o funcionamento dos LED´s
da placa estroboscópica o técnico poderá identificar rapidamente se as tensões 5 e 12V estão presentes. Não estão disponíveis
pontos de testes padronizados. Na figura abaixo todos os Indicadores dos Alvos e Indicadores Direcionais estão iluminados.
Cada um desses LED´s requerem 5V para funcionar, exceto o LED indicador de Strobe On (Estroboscópico Ligado) que
utiliza 12V. Os LED´s da placa estroboscópica são infravermelhos e parecem estar desligados durante o processo de
alinhamento, porém esse LED indicador foi adicionado à placa estroboscópica para avisar o técnico da Assistência ou o
profissional de alinhamento que os LED´s estão em funcionamento. Este LED está localizado atrás da capa de proteção e não
está totalmente visível ao operador, a não ser que seja observado bem de perto.
Quando os alvos estão montados na roda do veículo os LED´s Indicadores dos Alvos passarão de vermelho para verde,
indicando que os alvos foram localizados pelas câmeras.
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Teoria de Operação
Introdução
O Alinhamento por Imagem 3D é um conceito revolucionário na execução de alinhamentos de roda. O sistema utiliza
tecnologia baseada na visão de câmera, que provê muitos benefícios aos donos de lojas e aos técnicos de alinhamento. É o
alinhador mais rápido, mais preciso, e o mais fácil de usar que já foi feito.
Um dos benefícios dessa tecnologia é o uso de componentes e software pré-ajustados, o que torna a tarefa de consertar este
produto muito mais fácil que o conserto dos alinhadores lançados anteriormente. Um das diferenças mais óbvias é a falta de
cabeça sensora eletrônica e cabos de comunicação, que são a fonte de muitas dos fracassos e inexatidões em produtos
convencionais. Este alinhador é diferente dos convencionais, e este manual é o ponto de partida para técnicos de serviço de
campo que são responsáveis por atender os donos de loja que investem neste sistema incrível.
História
O Alinhador por Imagem 3-D foi concebido há muitos anos atrás. Todos têm visto veículos alinhados tão pobremente que o
problema é visível a olho nu. No caso do Arago, um engenheiro de San Jose, na Califórnia, Estados Unidos, estava dirigindo
descendo uma rua e seguindo um carro desalinhado, tendo câmber positivo em um lado, e câmber negativo no outro. Ele
teorizou que se ele podia ver os problemas no alinhamento deste veículo, talvez uma máquina poderia ver isto também, e
fazer medidas com um grau alto de precisão. O conceito dele era ligar uma máquina fotográfica a um computador,
substituindo os olhos e o cérebro dele. No meio da década de 80, quando isto ocorreu, a tecnologia de máquina fotográfica, o
poder da computação, e a matemática associada exigidos para produzir um alinhador de rodas baseado em imagem
(basicamente, uma ferramenta de medida) não estavam disponíveis (a um preço razoável). O engenheiro guardou a idéia,
esperando até que a tecnologia estivesse disponível para tornar a idéia possível.
Ao mesmo tempo, duas companhias, uma em San Jose e uma em Seattle, nos Estados Unidos estavam plantando as sementes
para elevar o poder de computação dos desktops. A Intel com seus microprocessadores e a Microsoft com seus Sistemas
Operacionais tornaram o PC um sistema poderoso e compacto. Enquanto isso, a tecnologia de máquina fotográfica também
melhorou com resoluções mais altas, maiores velocidades , e custos mais baixos. Observando essas tendências da indústria,
um grupo de engenheiros, cientistas e matemáticos se reuniu em San Jose no início dos anos 90 para trazer este conceito para
comercializar.
O desenvolvimento deste produto não era nenhum feito fácil. Antes de tudo, eles decidiram olhar para outras indústrias que
poderiam estar empregando tecnologias semelhantes para adquirir idéias ou possivelmente tecnologias de licença.
Enquanto havia um pouco de tecnologias de medida baseadas em imagem em áreas como robótica e astronomia, nenhuma
era satisfatória à aplicação de medir ângulos de alinhamento de roda. Então os engenheiros começaram do nada, empregando
uma verdadeira pesquisa e metodologias de desenvolvimento. Ocorreram muitos fracassos, que ensinavam e mostravam onde
havia de melhorar.
Foi recentemente em 1995, que os engenheiros acreditaram que o Arago estava perto de ficar pronto. Decidiram promover
uma exibição pública desta nova tecnologia em uma feira de comércio na Europa. O alinhador foi mostrado pela primeira vez
na América do Norte na National Auto Dealers Association Trade em 1996 de fevereiro, mas ainda não estava pronto para a
venda.
Ele foi exposto novamente na Europa no início de 1996, e pela primeira vez foi posto à venda. As vendas européias iniciais
eram bastante boas, confirmando que o concept Arago era um sucesso, e marcava o início de uma nova geração de produtos
de alinhamento de direção.
Câmeras
O olhos do Arago são duas câmeras montadas em uma viga. As câmeras são do tipo CCD de alta resolução de vídeo que
opera em escala de cinza, semelhante às usadas em segurança e aplicações de vigilância. A lente foi desenhada especialmente
para este uso, e está permanentemente montada na câmera e lacrada para proteção contra poeira. A máquina fotográfica
também tem um filtro de passa-faixa, que limita o espectro de luz que pode entrar na lente. Como qualquer câmera, há um
campo de visão ótico, e isso é uma característica do desenho da lente. Qualquer um que usou uma câmera ou único
telescópio de lente sabe que o que você vê é o que você adquire nem mais, nem menos. Com as câmeras do Arago não é
diferente.
O campo de visão fica situado junto a cada lateral da rampa de alinhamento, na forma de um cone que se expande na forma
de um 'túnel" na medida que se afasta das câmeras, conforme as figuras 01 e 02. O túnel mede aproximadamente 76 cm de
diâmetro na proximidade dos pratos giratórios. As linhas de centro dos túneis estão perto da altura do centro do veículo e
aproximadamente 45 centímetros distante da lateral externa da roda de um carro comum. Na realidade, as máquinas
fotográficas são ajustadas inicialmente na fábrica para que, quando os alvos fossem fixados em um veículo comum, seriam
localizados no centro daquele túnel. Isto assegura que qualquer veículo colocado na rampa diante do Arago, do mais largo
para o mais estreito, terá os alvos montados dentro do campo de visão das câmeras. Se qualquer um dos alvos estiver fora do
campo de visão o alinhador não iniciará o alinhamento.
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Figura 01
Figura 02
A Placa Estroboscópica contém 80 LED´s infravermelhos em um arranjo que fornece uma fonte de luz para refletir os alvos
quando a câmera está obtendo as imagens. Estes LED´s são avaliados para operar por 100.000 horas contínuas, e até 50% dos
LED´s podem falhar sem que isso afete a habilidade das câmeras de ver os alvos. Estes LED´s infravermelhos são
sincronizados com as câmeras. Portanto, uma imagem é capturada a cada vez que os LED´s brilham (aproximadamente 2
vezes por segundo).
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Alvos
O visual da superfície dos Alvos é formado por uma série de círculos ou pontos feitos de material refletivo. Este material
retorna qualquer luz que atinja sua superfície num ângulo de 180 graus diretamente para a fonte emissora (Figura 03). Se
você olhar para a luz refletida, notará que ela é mais brilhante ao centro da fonte luminosa. Se nós afastarmos a fonte
luminosa, o brilho da luz diminui rapidamente. Placas de sinalização de trânsito tem material refletivo em determinadas
partes de sua superfície. Este material reflete a luz emitida pelos faróis do veículo de volta para os olhos do motorista. Os
sinais de trânsito que exigem a atenção do motorista são refletivos, enquanto o restante permanece na escuridão. Motoristas
em outros carros não podem ver a luz refletida dos faróis de outros carros porque o ângulo de visão é muito grande. No caso
do Arago, a luz é gerada pelos LED´s, atinge o Alvo, e retorna pelo mesmo caminho até a câmera que está localizada no
centro do arranjo de LED´s.
Figura 03
O material refletivo está colocado num prato de alumínio que assegura que o padrão refletivo permaneça plano. Esse prato é
então montado num plástico ABS resistente para proteger de impacto e danos. Finalmente, uma peça especial de vidro
temperado é colocada sobre o material refletivo para protegê-lo de danos. Esse vidro é especial por duas razões. Primeiro, ele
tem um grau óptico que é livre de imperfeições e impurezas. Isto é necessário para que a imagem refletida que as câmeras
vêem não seja alterada por imperfeições do vidro. Segundo, sob o vidro está um padrão de pontos gravado em uma emulsão
de material preto injetado. Este padrão de pontos criado pelo vidro permite que as câmeras vejam muitos itens únicos que o
Arago reconhece. As várias dimensões deste padrão de pontos tem uma quantidade conhecida que é armazenada dentro do
programa e é usada como uma constante, formando a base de nosso sistema baseado na medição de imagem.
Há 33 pontos em cada Alvo, dispostos de uma maneira muito distinta. Uma grande transação
de tempo e esforço foi empregado para projetar este padrão de pontos. Em algumas linhas, os
pontos parecem ter sido colocados aleatoriamente, porém em outras linhas elas parecem estar em
simetria. Alguns dos pontos são maiores que outros, e há ainda um ponto semelhante a uma
rosquinha . Deve ser notado que estes círculos que nós vemos são geometricamente os
mais redondos possíveis. Isto é necessário para a interpretação de ângulos, como nós
aprenderemos mais adiante. Note também que os pontos nos Alvos Traseiros são maiores que nos
Alvos Dianteiros para permitir a visualização a uma distância maior.
Considerando que os engenheiros projetaram o padrão de pontos com grande precisão, eles sabem as dimensões exatas de
cada ponto e a distância de qualquer ponto para outro. Então torna-se possível criar um modelo de computador deste padrão
que o software do Arago poderia usar quando visualizasse as imagens da câmera. Isto só seria utilizável no programa se nós
tivéssemos certeza que o Alvo fixado no veículo combinasse com o modelo armazenado pelo software. Já que não é prático
ter mão-de-obra de um engenheiro para cada Alvo para a precisão exigida, um processo industrial detalhado foi criado para
ter certeza de que cada Alvo era uma cópia exata do desenho original.
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Teoria da Visão em 3D (Três Dimensões)
Nas explicações dos componentes do Arago vistas até agora tivemos uma compreensão básica de como funciona o hardware
do Arago. Porém, como o software captura essas imagens dos pontos do Alvo e interpreta-as como ângulos de alinhamento
de rodas ?
Perspectiva
Uma das coisas que o Arago deve determinar é quão distante cada Alvo está das câmeras num determinado momento. Como
todos nós sabemos, objetos parecem ser menores quando se distanciam de nós, embora o tamanho original deles permaneça o
mesmo. Se você olhar uma chave de fenda 60 centímetros distante da sua vista ela parece muito maior que a 6 metros de
distância. Este efeito é chamado Perspectiva. Artistas criam a ilusão de profundidade e distância em duas dimensões usando
essa técnica.
No exemplo acima, assuma que a chave de fenda está 6 polegadas distante. Se você tiver uma maneira de medir o exato
tamanho da chave de fenda que seu olho vê a uma certa distância, pela aplicação de matemática do nível colegial você pode
determinar o quão distante a chave de fenda está do seu olho. Segue abaixo uma explicação detalhada dos princípios
matemáticos.
Neste exemplo, a câmera está num ponto fixo do espaço. Toda lente fixa de câmera tem um ponto focal fixo. A distância da
câmera para o ponto focal é um valor conhecido F, determinado pelos projetistas das lentes. O tamanho da caneta é um valor
conhecido P, determinado pelos projetistas da caneta. O tamanho visualizado da caneta é medido pelo software no ponto
focal e chega-se a um valor conhecido A. O objetivo deste exercício é determinar a distância D entre a câmera e a caneta.
A partir do momento que conhecemos A, F, P o Z pode ser calculado e o ângulo pode ser encontrado usando tabelas
trigonométricas. Uma vez que este ângulo é conhecido, nós podemos usá-lo em outra fórmula trigonométrica para encontrar
D:
D = (P/2)_
tan
A partir do momento que conhecemos P e podemos calcular D sabemos agora a distância entre a caneta e a câmera.
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Aplicando isto para o Arago, o software de análise de imagem obtém cada imagem e medidas precisas do tamanho de cada
ponto da imagem capturada este é o tamanho percebido (A). Nós já citamos que os valores da distância focal (F) e o
tamanho dos pontos (P) são conhecidos. Desse modo, utilizando os cálculos da página anterior o Arago pode medir a
distância entre as câmeras e qualquer ponto dos Alvos com um alto grau de precisão ele pode medir um Alvo a
aproximadamente 6 metros de distância (ou menos) com 1 mm de precisão.
Observe o que acontece com o tamanho da chave de fenda quando ela é girada para mais de 90 graus. Para seus olhos, ela
parece menor.
O tamanho observado da chave de fenda se torna menor. Quanto mais se gira, menor ela parece ser. Este efeito é chamado
escorço, ou seja, redução de dimensões. Conforme citado anteriormente, se você sabe que o tamanho original é 6 , medindo
o tamanho observado e aplicando a matemática é possível determinar o ângulo de orientação da chave de fenda com relação à
visão normal.
Neste exemplo, a câmera está num ponto fixo do espaço. Todas as lentes fixas da câmera tem uma distância focal fixa. A
distância entre a câmera e o distância focal é um valor conhecido F, determinado pelos projetistas das lentes. O tamanho da
caneta é um valor conhecido P, determinado pelos projetistas da caneta. O tamanho observado da caneta é medido pelo
software na distância focal e retorna um valor conhecido B. O objetivo desse exercício é determinar o ângulo de orientação R
distante da posição normal.
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O Círculo
Até aqui pudemos compreender um pouco de como o Arago pode determinar o quanto os Alvos estão distantes e o ângulo de
orientação deles. Claro que, quando colocarmos os Alvos em um veículo é provável que os pontos estejam em distâncias
variadas das câmeras e em ângulos de orientação variados em um determinado momento. Um observador da explicação
acima poderia perguntar: Como o alinhador pode medir a diferença entre os efeitos de perspectiva e escorço ? Tudo o que
ele sabe é que as imagens dos Alvos estão menores que o original. Como ele conhece as mudanças de orientação em 3
dimensões ? . A resposta é uma forma geométrica poderosa, o círculo. Como você vai perceber, o círculo foi escolhido
como a forma geométrica dos Alvos devido a suas relações matemáticas. Para essa discussão, assuma que os Alvos do
alinhador consistem em um único ponto grande.
O círculo tem algumas características únicas que o tornam útil para o Arago. Quando se olha para um círculo na posição
normal (reto ou à 90°), o diâmetro é igual, não importa onde se faça a medida. Quando o círculo se move para longe do
observador, o diâmetro aparenta ser menor devido ao efeito de perspectiva discutido anteriormente.
Agora, olhe o que acontece quando o círculo é girado sobre o eixo X em duas dimensões ele aparenta ser uma elipse.
Quanto mais girarmos o círculo sobre o eixo X, menor o diâmetro no eixo Y parece. De fato, existe uma relação matemática
que diz que se você medir o comprimento do eixo Y e o comprimento do eixo X (do diâmetro real do círculo), você pode
determinar o ângulo de rotação. Resumindo, não importa como você gira o círculo em qualquer dimensão (X, Y, Z), o
diâmetro real está sempre visível. Isto é chamado Eixo Longo da Elipse. O Arago mede todos os diâmetros dos círculos do
Alvo e usando os Eixos Longos encontra o diâmetro real para determinar quão distante o Alvo está através da perspectiva.
Então o Arago visualiza os diâmetros em outras dimensões que estão a 90 graus do diâmetro real para encontrar o eixo curto
e determina o ângulo de orientação distante do normal utilizando o conceito de Redução de Dimensões através da
Perspectiva. Usando esses métodos ele pode determinar onde estão os pontos do Alvo num espaço tridimensional com
relação à câmera, a distância e a orientação angular. Estas são características únicas do círculo que permite ao Arago
distinguir entre os efeitos da perspectiva e orientação. Observe abaixo um exemplo de um Alvo rotacionado em diferentes
direções.
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Para essa discussão vamos assumir que o Alvo tem somente um ponto. Na realidade, cada alvo tem 33 pontos (e são 4
Alvos), e o poderoso sistema de computação do Arago analisa cada círculo simultaneamente com incrível precisão e
resolução. Sabemos agora como o Arago usa as imagens da câmera para determinar a localização e orientação dos Alvos
num espaço tridimensional. Ele agora tem a capacidade de medir, porém como ele usa esses princípios para medir ângulos de
alinhamento de rodas ?
Seqüência de Posicionamento
O Arago sabe onde os Alvos estão, porém ele não sabe ainda onde o veículo está. Claro, os Alvos estão fixados nas rodas do
veiculo, e estes permitem obter os ângulos de alinhamento do veículo. O termo alinhamento de rodas é um pouco
enganoso. Nós não ajustamos as rodas, nós ajustamos os componentes da suspensão e direção, resultando em mudanças na
roda. É o centro da roda do veículo que recebe o alinhamento, e as rodas apenas servem para o transporte. Todo
equipamento de alinhamento de rodas usa o centro da roda como ponto de partida, normalmente colocando um dispositivo
qualquer de medição diretamente defronte o centro da roda ou executando uma compensação de aro, ou runout, tendo como
referência a gravidade ou a rampa. O Arago encontra o centro da roda de uma única forma que aumenta a precisão e a
velocidade.
Um único ponto na roda / pneu é representado pela estrela. Se girarmos a roda / pneu e trilharmos a posição da estrela em
vários pontos vamos perceber que o movimento da estrela forma um círculo. Se determinarmos o centro do círculo nós
teremos definido o eixo de rotação da roda / pneu. Em termos automotivos, o eixo de rotação da roda é chamado centro da
roda.
O Arago localiza diretamente o centro da roda do veículo usando um procedimento chamado Posicionamento. No
posicionamento, giramos a roda / pneu / alvo empurrando o veículo para trás. Enquanto o veículo se movimenta, as câmeras
traçam a localização e a orientação dos pontos dos Alvos. Se a roda fizesse uma volta completa de 360° de rotação cada
ponto deveria escrever um círculo conforme ilustrado na figura abaixo. Se pegarmos o círculo escrito e determinar onde o
centro do círculo está localizado, nós encontraremos o centro da roda. O ponto move-se para trás assim como o eixo, isto
permite ao software localizar a posição do centro da roda em 3 dimensões em relação à câmera.
Claro que há mais de um ponto nos Alvos que a câmera pode traçar, são 33 pontos refletivos. Enquanto movemos o carro
para trás, o deslocamento da distância e da orientação de cada ponto é traçado, com o software utilizando estas informações
para criar 33 círculos de tamanhos diferentes. Cada círculo é então analisado com o ponto central, com a média dos
resultados para determinar o centro da roda do veículo. Desde que haja um Alvo em cada roda o software encontra cada um
dos 4 centros da roda simultaneamente.
Nos últimos parágrafos a seqüência de posicionamento descreveu os pontos dos Alvos traçando um círculo numa rotação de
360° da roda. Na prática, uma rotação completa da roda requereria uma rolagem de 1,5m a 2m, dependendo da circunferência
do pneu. A maior parte das rampas de alinhamento não comportam isso. Os engenheiros puderam encurtar o ângulo de
rotação da roda para 35° +/- 5. Isto diminui o rolamento para 15-20 cm, que é fácil de realizar para a maioria dos veículos.
Quando o veículo é deslocado para trás, o software do Arago localiza imediatamente os eixos e passa a conhecer os 4 pontos
distintos no espaço, em relação às câmeras que estão próximas do veículo. Considerando que o veículo está agora distante
dos pratos giratórios , é necessário deslocá-lo para frente para executar qualquer correção. O Arago usa o software quando
desloca o veículo para frente para checar os resultados do deslocamento. Como o operador movimenta o veículo para frente,
repetimos a seqüência de posicionamento. Quando o veículo retorna para os pratos giratórios temos uma nova medição da
localização dos eixos. O software então compara os resultados do deslocamento para trás com os do deslocamento para frente
e se eles coincidirem, o programa se dá por satisfeito e prossegue o procedimento; se os valores não coincidirem, uma
mensagem de erro chamada Escorregamento da Roda aparece e força a repetição do posicionamento até que os valores
sejam os adequados. Este é um dos muitos exemplos que demonstram a forma como o Arago executa checagens de
qualidade para assegurar o maior grau de precisão possível.
15
Determinação Lado-a-Lado
O Arago obtém as imagens utilizando duas câmeras nas extremidades de uma viga. Esta viga está numa posição mais alta
que as rodas do veículo para permitir que as câmeras vejam os Alvos traseiros (os Alvos dianteiros são menores, facilitando a
visualização da traseira). Cada câmera pode ver um Alvo dianteiro e um traseiro no respectivo lado do veículo, e desse modo
determinar suas localizações e orientações, e encontrar os dois centros da roda naquele lado. Porém, cada câmera não pode
ver os Alvos que estão do outro lado do veículo. Quando determinamos ângulos de alinhamento tais como Ângulo de Arrasto
e Setback, é necessário conectar os lados do veículo, para conhecer o relacionamento do lado esquerdo com o lado direito.
Para fazer isso, o Arago deve conhecer as posições de cada câmera em relação à outra.
Para se ter uma idéia do tipo de análise que o software do Arago deve fazer, na figura abaixo há um veículo com todos os
Alvos fixados. O programa pode determinar a distância de cada câmera até os Alvos dianteiros e traseiros no seu lado do
veículo conforme indicado pelos sinais de conferição ( ) usando a perspectiva. O que ele não pode fazer diretamente é
determinar a distância da câmera até os Alvos dianteiros e traseiros do outro lado (pontos de interrogação).
O caminho para encontrar a distância cruzada é conhecer a distância entre as duas câmeras, denominada RCP na figura. Se
RCP é conhecido ele é a matemática direta para determinar a distância cruzada em questão desde que dois lados de um
triângulo retângulo sejam conhecidos Teorema de Pitágoras: a² + b² = c². Porém como os programa conhece a dimensão
RCP? A seguir descreveremos como.
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Posicionamento Relativo da Câmera (RCP)
Seria fácil dizer que sabemos a distância entre as câmeras porque nós projetamos e fabricamos a viga da câmera e as
câmeras. Contudo, o conhecimento que o Arago deve ter sobre o relacionamento de uma câmera com a outra é crítico e deve
ser conhecido para obter um grande nível de precisão tolerância de fabricação na montagem da viga e da câmera são muito
variáveis para serem contadas. Quando o Arago é instalado no cliente, o técnico monta a câmera na viga. Mais tarde, o
técnico executa um ajuste da câmera onde ele altera a posição das câmeras. Uma vez que toda a movimentação da câmera é
concluída é chegado o momento de auxiliar o programa a saber onde uma câmera está em relação à outra. Executamos então
o Posicionamento Relativo da Câmera.
A Barra de Calibração
A Barra de calibração utilizada para executar o RCP é também usada para o ajuste da câmera. Ela consiste basicamente de
uma barra de cerca de 1,67 de comprimento com um Alvo fixado em cada extremidade (um dianteiro e um traseiro). Suportes
são usados para posicioná-la na rampa de alinhamento, que deve estar na altura de trabalho para que os Alvos fiquem visíveis
às câmeras.
Devido às tolerâncias de fabricação e transporte da Barra de Calibração, não podemos afirmar seguramente que as dimensões
são as mesmas do projeto. Precisamos medi-la todas as vezes que executamos o RCP. Claro que, sempre teremos a
disposição uma ferramenta de medição precisa o Arago. Para medir o comprimento da Barra de Calibração posicionamos a
mesma na plataforma direita da rampa, à vista da câmera direita.
A câmera mede a distância do alvo dianteiro até o alvo traseiro e subtrai os dois, obtendo a comprimento da Barra de
Calibração. Esse valor é então armazenado na memória para uso posterior no procedimento RCP.
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Para determinar a Posição Relativa da Câmera precisamos da Barra de Calibração que tem um comprimento já conhecido e
posicioná-la nas duas plataformas, posicionando um Alvo na visão da câmera esquerda e o outro Alvo na visão da câmera
direita.
A câmera direita mede a distância até o Alvo direito, e a câmera esquerda mede a distância até o Alvo esquerdo, e a memória
tem o comprimento da Barra de Calibração. Nós temos três dos quatro lados de um trapézio, e através da aplicação de
cálculos matemáticos nós podemos determinar o quarto RCP.
Podemos conferir os cálculos diversas vezes posicionando a Barra de Calibração novamente nas plataformas em diferentes
pontos antes de prosseguir.
O procedimento RCP estabelece a dimensão perdida que permite a determinação lado-a-lado cada posição de uma câmera
em relação à outra. A precisão desse cálculo depende muito da estabilidade da dimensão obtida da Barra de Calibração
quando a movemos de um ponto ao outro na rampa. O passo final é reconferir a Barra de Calibração para ter a certeza de que
está com o mesmo comprimento.
Fazemos isso posicionando a Barra de Calibração na plataforma esquerda fazendo com que ambos os Alvos estejam no
campo de visão da câmera esquerda. Se medirmos com uma câmera, e em seguida medirmos com uma câmera diferente e
obtermos os mesmos valores, podemos afirmar que a Barra de Calibração permanece estável e o RCP é válido.
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Se a checagem final revelar que as dimensões se modificaram durante o processo será dado um aviso e o procedimento RCP
deverá ser repetido desde o início. pois a viga da câmera é rígida, e as câmeras são montadas firmemente na viga. E a
estrutura é imóvel, não necessitando de manutenção ou calibração periódica. A única forma de afetar a precisão do RCP é
mover uma câmera em relação à outra, o que provavelmente não acontece no cotidiano.
O software do Arago localiza o eixo de direção diretamente num espaço tridimensional da mesma forma que se encontra os
eixos da roda do veículo. Localizamos os eixos colocando os Alvos em movimento sobre eles e girando as rodas.
Primeiro, giramos de 10 a 13 graus em uma direção. O software monitora o movimento dos pontos dos alvos, que escrevem
um arco. O programa encontra o centro de cada um dos 33 arcos, calcula a média, e sabe onde o eixo da direção está
localizado. Com a determinação do eixo da roda, checamos os valores achados girando as rodas para a outra direção. Se os
dois cálculos dos eixos de direção coincidirem, passamos para outras etapas do software que convertem localizações do eixo
para ângulos de Cáster e SAI referenciados com o plano do veículo.
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Checagem, Calibração e Manutenção
Para iniciarmos este tópico, é importante ressaltarmos que o Arago não necessita de calibração,
exceto nos seguintes casos abaixo:
Diagnosticando o Sistema
Este capítulo foi escrito com o propósito de diagnosticar o sistema do Arago. Os sistemas anteriores tem componentes
diferentes que não estão presentes no Arago. Utilize este capítulo para diagnosticar erros e receber e interpretar os resultados
obtidos nos testes de diagnóstico. Antes de usar este guia de diagnóstico, existem alguns passos que precisam ser seguidos. A
não observância destes passos irá resultar em longo tempo de reparo e repetidos retornos ao cliente. Sempre utilize este guia
baseando-se na reclamação do cliente.
Diretrizes
Antes de iniciar qualquer diagnóstico verifique atentamente a reclamação do cliente e as condições de instalação e
configuração do alinhador. Na maioria dos casos o problema não é o equipamento, e sim erro do operador;
Nunca faça mais de uma mudança ou troca de peça ao mesmo tempo em um equipamento com defeito. Isto pode resultar
num tempo muito extenso de reparo e troca desnecessária de peças;
Se a peça substituta não corrigir o problema, reinstale a peça original (Antes de tentar qualquer outra coisa);
Se a peça substituta solucionar o problema da máquina por alguns minutos, reinstale a peça defeituosa, conserte-a se
possível e faça o diagnóstico. Verificando você assegura que o problema foi resolvido e previne uma chamada de
retorno;
Quando enviar uma peça defeituosa para reparo deve-se incluir uma descrição detalhada do defeito. Caso essa
observação não seja seguida, corre-se o risco de receber de volta uma peça com o mesmo defeito.
Todo técnico deve sempre portar o Manual de Serviço ou algum tipo de anotação com descrições dos erros que
podem ser encontrados no equipamento, para evitar ligações desnecessárias. É mais fácil consertar um equipamento
baseado em experiências bem sucedidas do que tentar adivinhar qual o problema da máquina ou se o mesmo já ocorreu
em outras máquinas.
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Processo de Instalação - Windows XP
04. Formatação do HD
A formatação do HD é executada automaticamente pela instalação do XP após a configuração da partição.
21
11. Domínio do Computador ou Grupo de Trabalho
Escolha a opção NÃO e na caixa digite SNAPONSUN .
Na área de Papel de Parede, clique no botão Configurações... e no campo Texto digite ARAGO ;
Clique no botão Escolher Fonte... , escolha a opção Arial Black e clique em OK.;
Em Esquemas de Energia escolha Sempre Ligado. Nos outros campos escolha a opção Nunca;
Clique na guia Configurações e no campo Cores escolha a opção True Color (32 bits) ;
Clique no botão Avançadas... e no campo Tamanho da Fonte escolha Fonte Normal , caso ainda não
esteja selecionado e em seguida clique em OK.
22
17. Atualizações Automáticas
Para evitar eventuais problemas de incompatibilidade com atualizações do Windows XP, é conveniente desabilitar a Atualização
Automática. Para isso, acesse a opção Propriedades do Meu Computador, conforme a figura abaixo ::
Em seguida, acesse a guia Atualizações Automáticas e desmarque a caixa, conforme a figura a seguir :
A. O que é a Ativação ?
A Ativação do Windows XP é uma tecnologia antipirataria projetada para verificar se um produto foi licenciado de forma
legítima.
A Ativação de Produto funciona confirmando que a chave de produto de um software, exigida como parte da instalação de
um produto, não foi usada em mais computadores do que o permitido pela licença de software.
As informações de chave do produto (Product Key), na forma de identificação do produto (Product ID), é enviada juntamente
com um "hash de hardware" (um número não-exclusivo gerado a partir da configuração de hardware do computador) para o
sistema de ativação da Microsoft durante a ativação do produto. A ativação é feita diretamente via Internet ou através de uma
chamada para um representante do atendimento ao cliente.
23
A Ativação de Produto desencoraja a pirataria limitando o número de vezes que uma chave de produto pode ser ativada em
diferentes computadores.
Você pode ativar o Windows acessando a opção pelo o menu Iniciar, ou clicando no balão ou ícone que
periodicamente aparece na barra de tarefas, conforme a figura abaixo ::
B. Se o equipamento possuir acesso à internet e estiver corretamente configurado, selecione a opção Sim, ativar
o Windows pela Internet agora e clique em OK ;
C. Caso o equipamento não tenha acesso à internet, clique na opção Sim, desejo telefonar para um representante
do Atendimento Microsoft e ativar o Windows e pule para o tópico G.
D. Na próxima janela escolha a opção Não, desejo registrar depois ;
E. Caso tenha excedido o número de ativações permitidas ou o Windows tenha sido ativado em outra máquina,
surgirá a seguinte tela no momento da ativação :
Neste caso, não adianta inserir novamente a chave do Windows. É necessário telefonar para um representante do
atendimento Microsoft para solicitar uma nova chave para o Windows.
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F. Para isso, clique no botão Telefone na parte inferior da janela. Surgirá então a janela abaixo :
Selecione Brasil na lista e surgirá o telefone de contato do representante. Se solicitada justificativa para a nova
ativação, informe resumidamente o motivo.
G. Quando solicitado a identificação de instalação, digite no telefone a seqüência de números que estará na janela na Etapa
3 e siga as instruções do Representante.
OBSERVAÇÃO: Quando ocorre uma alteração de hardware, como a substituição da Motherboard ou do Processador, o
Windows solicitará uma nova ativação do Windows, que deverá ser executada num prazo de 3 dias, quando o Windows
deixará de funcionar, permitindo apenas o acesso para a ativação.
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Instalação do Software de Alinhamento
Há muitas versões diferentes de software e as instruções a seguir podem não refletir o processo exato da instalação, porém é
muito semelhante. É recomendado que se siga os procedimentos padrão.
CD Software Installation
CD de Especificações
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7. O local padrão de instalação do software de alinhamento é
C:\Program Files\Snap-on Technologies Inc\Aligner . Clique
em Avançar para prosseguir com a instalação.
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11. Depois de ter sido instalado com sucesso, o Install Shield
Wizard irá exibir uma tela de instalação completa. Agora é
necessário reiniciar o equipamento antes de usar o programa.
Para isso, clique em Concluir .
28
15. Uma vez inicializado o software, ele oferece a seleção de tipo
de sensor (Imagem ou CCD). Selecione o Alvo para Imagem e
clique em OK .
Instalação de Especificações
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3. No menu Interação do Usuário selecione a guia Segurança .
30
7. Clique no botão Utilitários do Windows no menu
Manutenção.
31
11. Siga as instruções na tela usando o diretório padrão para a
instalação. Quando esta terminar, clique em Terminar para
reiniciar o equipamento.
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6. A tela seguinte mostra a porcentagem de instalação do programa.
33
4. No menu de Segurança selecione o radio button Disco Chave .
Insira o disquete denominado Platinum Key Disk no drive de
disquete e clique em Aplicar . Uma vez que o disquete tenha
sido carregado no software é bloqueado tornando-se inútil para
instalações em outras unidades. Solicite ao cliente que
armazene-os em local seguro para futuras instalações.
Calibração
O software de calibração é utilizado para executar
manutenção periódica no alinhador. Ele é usado
principalmente pelos técnicos de reparo. Os módulos
Identificação do Alvo e a Identificação de Fixador
de Pino de Cubo são usados pelo usuário para
executar manutenção geral caso seja necessário
substituir um Alvo.
TID Utilitários usados para executar a Identificação do Alvo para três tipos diferentes de fixação
disponíveis para o usuário final incluindo Fixador Convencional (Padrão), Fixador Universal, e Fixador de
Pino de Cubo.
Foco da Câmera Utilizado para ajustar a câmera depois da instalação. Maximiza o alcance da câmera
para enxergar os Alvos na maior parte dos alinhamentos. Necessário somente quando se executa a troca ou
manutenção de uma das duas câmeras.
Identificação da Câmera Utilizado para ensinar ao software do Arago a câmera correta e sua
localização.
Rotação da câmera no suporte Este procedimento deve ser seguido sempre quando houver troca da
câmera - câmera , câmera - alvo ou quando as colunas forem movimentadas.
Posição Relativa da Câmera (RCP) Processo usado para identificar a distância entre uma câmera e
outra (somente para o sistema de duas câmeras).
Meta de calibração da altura Utilitário usado para calibrar o Alvo de Medição de Altura (se habilitado).
Veja a seção Ativando e Calibrando o Dispositivo de Medição de Altura .
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TID
Fixador Convencional Usado para executar Identificação de Alvo em Fixadores Convencionais. Estes
fixadores e os Alvos vem como padrão no Arago. Veja os procedimentos no tópico Identificação de
Alvo , que será discutido mais adiante.
Fixador Universal Usado para executar Identificação de Alvo usando o Fixador Universal. O
procedimento é o mesmo dos Fixadores Convencionais.
Fixador de Pino de Cubo Usado para executar Identificação de Alvo usando o Fixador de Pino de Cubo.
O procedimento é o mesmo dos Fixadores Convencionais.
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3. Uma vez selecionada a roda, o software irá instruir o operador
a colocar o fixador na roda dianteira e travar o volante usando
a trava de volante. Este passo assegura que as rodas não irão se
mover lateralmente durante o procedimento TID. O próximo
passo na tela é elevar as rodas dianteiras para permitir a elas
rodar o quanto for necessário. Clique em OK quando estiver
pronto para prosseguir.
5. Se a roda girar além dos 25° as setas irão mudar de azul para
vermelho indicando ao operador para girar para trás.
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7. Depois que as leituras foram obtidas a tela instrui com as setas
indicando que as rodas e o alvo 90° para trás. Estes 90° são à
partir dos 25° iniciais. Gire a roda para trás até que um sinal de
parada apareça como no passo 6 e segure firme a roda
enquanto outra leitura é obtida.
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11. A verificação das datas do TID corrente podem ser
determinadas rapidamente, bastando clicar no ícone Data na
Barra de Ferramentas. O software traz para a tela a data
mostrando em uma matriz cada alvo e a última data em que o
TID for feito em cada Alvo.
Observação: A Identificação de Alvo TID é sempre realizada com os Alvos Dianteiros ou Traseiros montados nas
rodas dianteiras. O software Arago deve ser reiniciado após a execução do TID e antes da utilização do equipamento
para que os valores da calibração sejam atualizados.
1. Eleve a rampa até a altura de trabalho, sem veículo. Desça a rampa até apoiar os pés niveladores.
2. A Barra de Calibração RCP deve ser montada antes do uso (caso ainda não esteja). Os componentes consistem em:
Barra de Calibração RCP;
1 Alvo Pequeno (Dianteiro) e 1 Alvo Grande (Traseiro);
Chave Fixa 19mm ou 3/4";
Chave de Fenda de ponta fina.
3. Fixe o Alvo Pequeno à perna curva simples.
4. Fixe o Alvo Grande à perna curva dupla.
5. Limpe os Alvos usando água limpa e uma toalha macia e limpa. NÃO USE UMA TOALHA OU PANO DE SERVIÇO.
O propósito do procedimento de calibração da câmera é medir as posições relativas entre as câmeras. Isto permite ao Arago
realizar medições precisas entre os lados esquerdo e direito do veículo. Por esta razão, o software de alinhamento não
funcionará até que um RCP válido tenha sido executado. O equipamento sai de fábrica com fatores válidos de RCP e não é
necessário executar o RCP a não ser que uma câmera tenha sido modificada.
1. Eleve a rampa até a altura de trabalho (sem veículo). Feche a porta da garagem para impedir a entrada da luz do dia.
2. Prepare a Barra de Calibração.
3. Limpe os dois Alvos, conforme explicado anteriormente. Use água limpa e uma pano macio. Assegure-se de que o vidro
está isento de graxa e sujeira.
4. Ligue o equipamento.
5. No menu Calibração clique no botão Posição Relativa da Câmera para iniciar o processo.
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7. Duas imagens deverão aparecer na parte superior esquerdo da
tela. As imagens irão se alternar entre as cores branco, rosa e
verde. O alinhador está testando as imagens e irá
automaticamente sinalizar ao técnico o momento de avançar.
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11. Mova a Barra de Calibração para trás novamente
aproximadamente 61cm. Clique em OK quando terminado.
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Calibração das câmeras do suporte
Calibração dos motores do suporte
O motor precisa saber a distancia que é preciso se mover sempre que vai procurar os alvos. Nós podemos considerar apenas
a distância pela velocidade do motor cronometrando o tempo que esteve em movimento. A calibração nos dá essa velocidade,
geralmente poucos centímetros por segundo. Nós precisamos de uma distância precisa para adquirir uma velocidade precisa.
O resultado de um motor impreciso pode ser uma busca desordenada onde o motor se move pouco na procura do target.
Antes de começar o processo de calibração das câmeras do suporte deve ser ajustado ambas no fundo ou no topo da coluna.
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3. Selecione o fixador correto clicando no ícone correspondente ao
que irá ser utilizado.
Motor controlador
Os motores são identificados individualmente no Ultra Arago. Isto permite que o software e controle individualmente ambos
os motores. Veja a ilustração para o local correto jumper.
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Rotação da câmera no suporte
Este procedimento deve ser seguido sempre quando houver troca da câmera - câmera , câmera - alvo ou quando as colunas
forem movimentadas.
A fim de melhorar o alinhador, as câmeras foram montadas em uma plataforma giratória. Estas plataformas permite que a
câmera direita e esquerda girem de forma a ver todos os pontos de vista (Estreito, Normal e Largo). O Arago não necessita de
RCP porque a terceira câmera mantém ele constantemente calibrado.
4. Continue o processo até que todas as posições sejam feitas e ao termino da rotação clique no botão (cancelar) para sair.
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NOTA: Se um erro for efetuado durante o processo, o operador
pode simplesmente clicar sobre o botão Reinicializar para refazer
o processo.
Calibração
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6. Quando o círculo 1 estiver com sinal de conferência verde,
incline o Alvo para a posição 2 .
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Identificação da Câmera
Após a instalação da câmera é necessário treinar o sistema de alinhamento para saber de que lado ela foi instalada. Esse
procedimento é protegido por senha. Contate a Assistência Técnica para obter a senha.
Observação: A falha no seguimento deste procedimento após a instalação de uma nova câmera irá resultar em
resultados de alinhamento imprecisos.
Duas Câmeras
Três Câmeras *
Duas Câmeras com Câmera Remota *
Três Câmeras com Câmera Remota *
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Backup de Calibração e de Preferências
Observação: Se o operador não tiver certeza de que os dados do backup estão corretos, recomendamos que a
calibração seja executada. A falha na precisão dos dados de calibração podem e irão causar desgaste excessivo dos
pneus.
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Diagnósticos
Modo de Exame de Dados O modo de exame de dados fornece uma miríade de informações. As
informações são atualizadas em tempo real e podem ser usadas pelo operador quando ocorrer uma falha no
modo de alinhamento.
Teste da Câmera Realizada teste na freqüência do estroboscópico e no ganho das câmeras e permite
visualizar imagens enquanto se altera o ganho e a freqüência do estroboscópico.
Verificação da Rampa Este teste checa o quanto a rampa está nivelada. Embora o equipamento seja
tolerante a problemas na rampa, rampas desniveladas podem introduzir algum erro em seu sistema.
Análise da imagem armazenada Este módulo permite ver e ampliar imagens armazenadas (armazene
usando as teclas Ctrl + Alt + P).
Imagem da Câmera
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Modo de Exame de Dados
O Modo de Exame de Dados mostra uma miríade de informações sem ter que abrir e modificar o arquivo .cmd e utilizar
comandos. A informação é atualizada em tempo real e pode ser usada pelo operador se ocorrer uma falha no modo de
alinhamento. Este teste tem duas páginas de informação. Clicando no pequeno ícone de identificação do Alvo no canto
superior esquerdo de cada quadro, o operador tem acesso à segunda página de informação. Esta opção só está disponível
quando você acessa esta tela do modo menu e não através do botão na barra de ferramentas do menu Imagem da Câmera.
Número de Planos Número de planos (imagens obtidas com êxito) que a câmera adquiriu do respectivo Alvo.
Número de Imagens Número de imagens cruas (ou seja, que não foram analisadas pelo software) que a câmera adquiriu
até o momento.
Adquira dados adicionais clicando no botão de identificação do Alvo. As informações são descritas abaixo.
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O usuário pode facilmente alternar entre as informações dos Alvos clicando no respectivo ícone do Alvo. Esta tela irá exibir
indicações de alerta se qualquer um dos critérios abaixo for excedido ou se algum Alvo não estiver visível:
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Teste da Câmera
Para o alinhador adquirir dados com precisão e mostrar imagens ele precisa adquirir imagens continuamente e enviar essas
informações de volta para a CPU.
Ganho Máximo = 48
Estroboscópica Máxima = 315
Verificação da Rampa
O alinhador foi projetado para executar todas as vezes um alinhamento perfeito. Um pequeno desnível da rampa de uma
plataforma para outra e da traseira para a esquerda é irrelevante, contudo uma rampa que não esteja coplanar (com as
plataformas paralelas) irá induzir a leituras errôneas pois a suspensão do veículo está sob tensão.
Uma rampa com plataformas não-paralelas pode ser observada, quando se olha lateralmente e verifica-se que uma plataforma
está inclinada mais para baixo do que a plataforma oposta.
Este teste checa o quanto a plataforma da rampa está nivelada em relação à outra. O sistema tolera problemas na rampa,
porém rampas não paralelas podem introduzir algum erro no sistema.
Se o desnível entre as plataformas é menor que 0.02 polegadas (0.5mm), a rampa é considerada paralela.
Se o desnível é maior que 0.02 polegadas e menor que 0.3 polegadas o sistema indicará o valor porém ele deixará o operador
decidir o que fazer. Embora esta diferença não cause grandes problemas ela irá afetar as leituras de alinhamento em alguns
casos.
Porém, se o desnível é maior que 0.3 polegadas (7,5mm) é recomendado ao operador que ajuste a rampa de acordo com as
especificações do fabricante, pois esta diferença irá afetar a precisão dos alinhamentos.
Mesmo que o software não solicite ajuste, se o desnível for maior que 1 mm, recomendamos que seja feito o nivelamento,
por determinação da fábrica.
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Este teste requer o uso dos Alvos Traseiros.
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Ferramentas de Visualização de Dados Armazenados
Essas ferramentas são usadas para ver ou analisar dados de diagnóstico armazenado anteriormente. O caminho para
armazenar estes dados é utilizar a combinação das teclas Ctrl + Alt + P. Quando o operador encontrar algum problema com o
alinhador, ele pode carregar este módulo com as imagens salvas de todas as rodas e os dados armazenados no arquivo
Hmain.diag que também contém os dados do arquivo Hmain.txt um pouco antes de ter carregado o software de diagnóstico.
O software permanece neste modo de gravação até que um novo alinhamento seja iniciado ou que o arquivo Hmain.diag seja
visualizado usando-se o utilitário abaixo.
Este modo permite visualizar e ampliar imagens armazenadas (utilizando as teclas Ctrl + Alt + P). Cabe ressaltar que a cada
vez que o conjunto de teclas é pressionado uma nova imagem é armazenada, sobrescrevendo a imagem armazenada
anteriormente. Se os Alvos não estiverem no campo de visão da câmera as imagens não estarão visíveis utilizando esta
função.
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Análise do Arquivo de Diagnóstico Armazenado
Este modo permite ao operador examinar o arquivo Hmain.diag armazenado no disco (arquivo que foi armazenado utilizando
as teclas Ctrl + Alt + P) sem precisar localizá-lo no HD. Este modo também possibilita ao operador visualizar o arquivo
Hmain.txt.
O operador também tem a possibilidade de rodar um playback do modo de exame de dados e simular uma análise em
tempo real dos problemas.
Clicando no botão Análise do Arquivo de Diagnóstico Armazenado o operador tem acesso aos arquivos Hmain.diag e
Hmain.txt . Estes arquivos de diagnósticos fornecem a mesma informação porém de modo mais acessível que nas versões
anteriores do software.
Caso ocorra falhas intermitentes em um equipamento o técnico pode instruir o operador a ativar o software de diagnóstico
utilizando as teclas Ctrl + Alt + P no momento da falha. Isto irá carregar o software de diagnóstico para capturar todos os
dados para o futuro playback, ou Retorno, como é denominada a função na versão em português do software. O arquivo de
diagnóstico irá terminar automaticamente no início do próximo alinhamento.
Se as teclas Ctrl + Alt + P forem pressionadas novamente, um novo arquivo de diagnóstico irá sobrescrever as informações
gravadas anteriormente.
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Clicando no botão de playback denominado Retornar o software irá acessar o arquivo Hmain.diag e iniciar o retorno de
todos os dados que foram capturados. A tela irá abrir no modo Retornar Dados com dados de fácil visualização para o
técnico ver e diagnosticar problemas. O técnico pode facilmente pausar o playback de dados clicando no botão Pause /
Play .
A janela é divida para cada Alvo, e nela podem ser visualizados os dados obtidos de cada Alvo no momento da ativação do
diagnóstico. O significado de cada dado pode ser encontrado no tópico Modo de Exame de Dados , descrito anteriormente.
No quadro inferior podem ser lidos valores brutos obtidos de cada sensor e a data da obtenção de cada dado.
Para sair do Modo de Exame de Dados basta clicar no botão Cancela , o software irá retornar para a tela de Análise do
Arquivo de Diagnóstico Armazenado .
Observação: Se o software de diagnóstico tiver sido carregado, é necessário reiniciar o software do Arago, clicando no botão
Tela Principal na barra de ferramentas e em seguida no botão Iniciar Assistente . A não execução desses passos fará com
que os dados sejam gravados continuamente no arquivo de diagnóstico.
Quando um item é selecionado para ser exportado, o diretório de destino é o diretório onde os arquivos estão armazenados.
Para exportar para um disquete, basta selecionar Disquete de 3½ na caixa de seleção e clicar em Salvar . Se múltiplos
arquivos forem salvos, os mesmos serão exportados com nomes diferentes, conforme descrito abaixo:
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Utilitários do Windows
NetSpecs Futura expansão que irá permitir ao cliente realizar o download de atualização de especificações diretamente do
site da Snap-on (este serviço ainda não está disponível).
Snap-on Hyperlink para o site da Snap-on Inc. e subsidiárias no exterior. Use a tecla F5 para voltar aos utilitários.
1. Verifique a reclamação. Observe se não ocorre erro na operação, seja por falta de treinamento adequado, por utilização
de ferramentas inadequadas ou por mau uso.
2. Obtenha as seguintes informações (com detalhes):
Condições do tempo;
Temperatura;
Hora do dia;
Posição do sol e da iluminação externa;
Ambiente com pouca circulação de ar;
Monitor sob a Câmera;
Freqüência do processador;
Configuração da Motherboard;
Memória RAM (mau contato ou defeito);
Instalação da Impressora;
Revisão ou versão do software;
Número de série do equipamento;
Condições do equipamento;
Software adicional foi instalado (o que ocasiona perda de garantia);
Hardware adicional foi instalado (também ocasiona perda de garantia);
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4. Onde a máquina fica localizada na loja ?
5. A Distância das câmeras até a linha de centro do prato giratório e a altura da câmera estão de acordo com os parâmetros
descritos no Procedimento de Instalação?
6. Existem outros equipamentos sendo utilizados próximo ao Arago (possível interferência por EMI ou de emissores
infravermelhos)?
Assegure-se de que o Alvo de Calibração está visível, e com imagem clara das bolhas;
Limpe os Alvos com água e sabão e seque-os com pano macio e limpo;
Limpe a lente das câmeras (para limpar as lentes utilize ar comprimido, jamais toque-as com os dedos);
8. Verifique se os arquivos de calibração TID e RCP têm datas válidas. A extensão dos arquivos é *.VCD e *.PLD. As
datas do TID e do RCP não devem ser mais antigas que a data de instalação do equipamento.
Observação: Os arquivos rccp.pld e rctp.pld tipicamente irão ter datas mais antigas que a data da instalação. Isto é
normal.
Preferências CSR
Não há razões para modificar as preferências do alinhador. As modificações feitas nas preferências podem afetar a precisão
do Arago. As preferências serão listadas com uma breve explicação de seu uso. Esta opção deve ser usada com extrema
cautela.
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3. Clique no botão Preferências CSR no menu Preferências.
Grupo de Parâmetros
Padrão
OEM (opção habilitada através do botão
Características OEM)
Mostrar
CSR Editado
Permitir Oscilação de Posicionamento (Padrão = Selecionado) Permite ao operador passar adiante quando
ocorrer oscilação, ou seja, escorregamento das rodas no posicionamento. Se essa opção não estiver selecionada, o
operador deverá refazer o posicionamento nas quatro rodas.
Permitir Cáster Dinâmico (Padrão = Selecionado) Permite ao operador passar adiante na tela Rolagem da Roda
durante a leitura de Cáster. Se essa caixa estiver desmarcada o operador deverá voltar atrás e realizar uma leitura de
Cáster válida sem rolagem da roda.
Permita Edição de Convergência Individual (Padrão = Não selecionado) Permite edição individual da
convergência durante os procedimentos de edição de especificações.
5. Clique na guia Preferências TID para acessar e visualizar as preferências TID. Clique em OK para salvar as alterações
e sair.
Preferências TID
Estes valores são usados quando se executa a Identificação de Alvo (TID). Estes preferências são encontradas em
Preferências CSR na guia Preferências TID.
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Parâmetros
Clique na guia Parâmetros para acessar e visualizar comandos de preferências. A opção CSR Editado deve estar
selecionado para que se possa visualizar e editar parâmetros. Clique em OK para salvar as modificações e sair.
Tolerância de Estabilidade Angular (Padrão = 0.5) - Ângulo do Alvo. Mede a largura do Alvo e deve ser constante
para adquirir / identificar um Alvo. Um valor mais baixo fornece medidas mais precisas, porém torna o processo mais
lento. Porém se o valor ajustado é muito baixo o sistema pode interromper a leitura, sem obter a imagem com a
estabilidade exigida.
Ângulo de Posicionamento (Padrão = 40) Determina quantos graus o Alvo deve se deslocar antes de se adquirir a
leitura do posicionamento. Valores maiores melhoram a precisão, porém exigem maior espaço par deslocamento do
veículo.
Tolerância do Ângulo de Posicionamento (Padrão = 10) Mínimo / Máximo valor de tolerância para o Ângulo de
Posicionamento.
Tolerância de Centralização (Padrão = 0.25) O valor máximo que um Alvo deve ser girado antes que o software
solicite ao operador para girar as rodas para a posição reta. Ângulo de giro durante a centralização. Um valor grande
permitirá um processo mais rápido, mas os valores medidos com as rodas para frente, como convergência e câmber
podem ser menos precisos.
Tolerância do Balanço de Posicionamento (Padrão = 0.10) Ângulo máximo que um Alvo pode girar durante o
movimento de posicionamento antes que ocorra erro de balanço das rodas.
Tolerância de Giro do Cáster (Padrão = 0.30) Ângulo máximo que um Alvo pode girar durante a leitura de Cáster
antes que o software indique erro de giro. Este parâmetro especifica o erro aceitável. Uma baixa tolerância dá um grau
maior de precisão mas resulta em mensagens de erro repetidas para o usuário. Uma tolerância alta resulta em poucas
mensagens, mas precisão será ajustada de forma a tolerar maior diferença no local de eixo de direção calculado.
Fator de Atenuação (Padrão = 0.7) Atenua a variação das leituras exibidas, mantendo as leituras estáveis. Os dados
medidos são filtrados (atenuados) antes de exibição, usando um filtro de Kalman (o Filtro de Kalman é um conjunto de
equações matemáticas que constitui um processo eficiente de determinação de valores e diminuição de erros). Um valor
maior do Fator de Atenuação reduz as variações aleatórias de leitura. Um valor zero provê nenhuma suavização. Um
valor 1.0 faz o sistema totalmente indiferente para mudanças de medição.
Queda (Padrão = 350) Quantidade de tempo em ms (milisegundos) que o software deve aguardar para desabilitar um
Alvo quando este estiver bloqueado. Isto representa o intervalo de tempo após o qual uma roda é considerada
'indeterminada" porque não está visível às câmeras, e após isso a roda é exibida em vermelho na tela (um valor de 350 é
igual a 3.5 segundos, ou seja, após esse tempo, se a roda não for identificada a mesma se torna vermelha na tela.
Limiar Inicial Frontal (Padrão = 1.3°) Determina para qual valor o ícone de Ajuste da Dianteira aparecerá em
qualquer uma das telas de leitura da traseira. (Veja o Manual de Operação para maiores detalhes)
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Algumas destas colocações podem ser alterados em um ambiente de demonstração onde o veículo ou superfície de prateleira
é abaixo do ideal, e onde a precisão e repetibilidade não são importantes. Além do mais, alterar estas configurações pode ser
útil em diagnósticos. Um exemplo disto seria um 3-D Aligner que operando lentamente durante a operação de
Posicionamento. Se a operação acelera quando a configuração de Contagem de Estabilidade é diminuída (talvez para 3),
então nós imaginaríamos que a lentidão é criada por inabilidade do software para observar imagens estáveis. Nós então
focalizaríamos nosso diagnóstico em coisas que afetam a estabilidade dos Alvos, câmeras, ou campo de visão.
Observação: Quando o software está sendo executado no "Modo para Condições Climáticas Extremas" (veja Manual
de Operação) os valores padrão poderão ser diferentes dos mostrados acima.
Caso ocorra a perda da senha do Administrador, ou ocorra desligamento do responsável por ela e ninguém tenha
conhecimento da mesma, é possível, através do login pela senha CSR, criar, modificar e até mesmo excluir o usuário
Administrador.
Observe que o usuário que não é administrador não tem permissão para alterar qualquer outra senha que não seja a sua:
Para ter acesso, execute o acesso com a senha CSR, vá até a guia Preferências, clique no botão Interação do Usuário e clique
na guia Login do Operador.
Observe que o administrador CSR tem permissão para alterar até mesmo a senha do Administrador:
Observação Importante: A senha do Administrador não pode ser recuperada, apenas alterada. A senha CSR é secreta e
somente para uso da Gerência da Fábrica da Matriz. Caso necessite utilizá-la, favor entrar em contato com a Assistência
Técnica Central.
60
Diagnóstico do Sistema Operacional
O Arago pode ser dividido em 5 partes principais:
Cada um desse componentes precisam trabalhar para adquirir imagens possam ser processadas e exibidas na tela para o
operador. Se algum desses componentes falharem a resultado pode ser a falta de imagens ou imagens errôneas, resultando em
erros no alinhamento.
Observação: Quando utilizar uma câmera de teste como ferramenta de diagnóstico, desconecte ambas as câmeras.
Isto permitirá a você testar o sistema sem ter de transferir códigos de segurança para a nova câmera.
Dispositivos USB normalmente requerem uma ordem de configurações de hardware que podem causar conflitos. Depurar se
tornou um processo diferente, desde o momento em que a USB levou o Plug and Play (PnP) para um novo patamar,
permitindo a múltiplos dispositivos compartilhar um mesmo caminho até o PC, como mouse, impressoras e scanners e agora
as Câmeras do Arago.
Diagnosticar os dispositivos USB requer um pouco mais de esforço do que com outros métodos de conexão pois o
barramento inteiro pode apresentar mau funcionamento. Examine os cenários que serão descritos a seguir até encontrar um
que se aplique à sua situação. Estes cenários fornecem uma descrição geral dos possíveis erros, através de passos que podem
ser usados para resolver o problema. Você irá também encontrar dicas para diagnosticar causas comuns de falhas no
barramento USB.
Acostume-se a usar o Gerenciador de Dispositivos como uma ferramenta de diagnóstico. Use a seqüência a seguir para abrir
o Gerenciador de Dispositivos:
Mantenha pressionada a tecla Windows e pressione a tecla Pause / Break no teclado (próxima à tecla Scroll
Lock e Print Scren).
Outra opção é clicar no botão Iniciar e clicar com o botão direito no ícone Meu Computador e selecionar
Propriedades.
Após abrir a janela Propriedades do Sistema , clique na guia Hardware para abrir o menu de hardware.
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Depois de abrir o menu Hardware, clique no botão Gerenciador de Dispositivos para abrir a janela do Gerenciador de
Dispositivos.
Localize Controladores USB (barramento serial universal) e clique no + para visualizar todos os dispositivos ativos.
Os controladores USB são conhecidos como Root Hubs. Eles estão integrados na motherboard na maior parte dos
computadores. A motherboard normalmente tem entre duas e 6 root hubs, cada uma com no máximo duas portas de conexão.
Computadores mais antigos tem somente um hub na motherboard, ou uma placa controladora PCI ou EISA que disponibiliza
o dispositivo USB. O Arago tem uma PCI HUB que troca informações para e das câmeras para o PC e fornece alimentação
para as câmeras. O alinhador carrega um dispositivo denominado Generic USB Hub na inicialização e deve estar presente
em ordem para operar as câmeras e passar informações. O gerenciador irá exibir 2 câmeras denominadas ULTRA Camera .
Os dispositivos ULTRA Camera não serão exibidos no Gerenciador de Dispositivos se os dispositivos Generic USB Hub
não estiverem presentes. Da mesma forma, se o dispositivo não estiver conectado à porta USB, o mesmo não será exibido no
Gerenciador de Dispositivos, mesmo que seu driver esteja instalado corretamente.
Verifique o óbvio
Antes de iniciar o diagnóstico de um problema, reveja seus conceitos. Verifique se o dispositivo Generic USB Hub foi
carregado, assegure-se de que os dispositivos ULTRA Camera foram carregados, cheque se os cabos USB estão
fisicamente firmes e conectados.
Muitas falhas podem ser causadas por equipamentos desconectados ou dispositivos que foram ligados a tomadas sem energia
ou com tensões acima ou abaixo da necessária. O Arago tem uma fonte de alimentação dedicada para as câmeras.
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Para diagnosticar, você deve ter uma câmera que foi testada em outro computador e que está em funcionamento.
Observação importante: Recomendamos que a câmera reserva seja utilizada em última hipótese, já que a mesma exige a
ativação através de Key disks, o que torna o processo de teste trabalhoso e aumenta a chance de ocorrerem conflitos. Sempre
que for utilizar uma câmera reserva, desconecte ambas as câmeras para evitar conflitos. E para os testes de funcionamento,
não é necessário ativá-la, apenas verifique se a mesma foi devidamente reconhecida no Gerenciador de Dispositivos.
Você pode tentar utilizar o dispositivo no equipamento com problemas para verificar que a porta USB, e não um cabo ou
dispositivo defeituoso, está causando o problema. Isto pode ser facilmente realizado bastando para isso conectar uma câmera
extra ou uma impressora diretamente na porta USB na parte traseira da bandeja da CPU.
Diagnóstico da Câmera
Verifique o Gerenciador de Dispositivos para ter certeza que o sistema reconhece as duas câmeras. Se sim, você pode
assumir que o PC, a fonte de alimentação da Câmera, o cabo da CPU até o HUB e metade da PCI HUB estão bons e em
funcionamento. Desconecte as duas câmeras da PCI HUB e conecte a câmera reserva no mesmo conector da câmera que não
está funcionando. Se a câmera reserva funcionar, o problema está na câmera ou cabo. Se a câmera reserva não funcionar, o
problema está na PCI HUB.
Conecte uma fonte de alimentação, um cabo USB reserva e uma câmera reserva na bandeja e
verifique se o Gerenciador de Dispositivos reconhece uma ULTRA Camera . Se sim,
podemos assumir que o PC, o USB Root Hub, a controladora USB e a fonte de alimentação
estão funcionando corretamente. Se o dispositivo ULTRA Camera não aparecer no
Gerenciador de Dispositivos remova a alimentação e verifique as tensões no conector na parte
traseira do gabinete.
Localize o conector na parte traseira do gabinete e verifique as tensões +5V e +12V, lembrando
que as tensões utilizam terra (ground) separados (veja a pinagem do conector da figura ao lado).
Se uma das tensões não estiver presente ou fora da tolerância, troque a fonte de alimentação da
câmera e refaça o teste.
Neste caso, cheque as conexões das câmeras, e verifique se elas são reconhecidas no Gerenciador de dispositivos. Caso não
sejam reconhecidas (conforme o tópico "Descrição dos dispositivos USB"), desconecte o cabo USB da impressora, reinicie o
computador e verifique se as câmeras voltam a funcionar. Caso a resposta seja positiva, então está ocorrendo um conflito
entre a instalação da impressora e o driver das câmeras, que será solucionado através de remoção e reinstalação do driver.
Caso o modelo da impressora seja HP 3740, siga corretamente o procedimento descrito no Boletim Técnico BT-003-05, pois
foi comprovado que a instalação incorreta deste modelo de impressora gera este defeito.
Cenário 3: Aparece a mensagem "Connection to HIB could not be established! Check HIB connection!" e o programa
inicia em modo Demonstração.
O software utilizado no equipamento Arago é o mesmo utilizado no Global Pro32 e no VAG 1943B. Alguns elementos
determinam qual será o modelo do equipamento. Esses elementos são descritos a seguir:
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Keydisk: os Discos chave ou Keydisks determinam se o software irá funcionar como Arago, Global ou VAG
1943B.
HIB: os equipamentos Global Pro32 e VAG 1943 utilizam a HIB para estabelecer a comunicação entre o software e
os sensores óticos.
HUB: o Arago utiliza a HUB para estabelecer a comunicação com as câmeras (veja o capítulo "Descrição da
Eletrônica do Arago").
Cabeças Sensoras (CCD): utilizados pelos modelos Global Pro32 e VAG 1943B.
Portanto, se estamos diante de um Arago e a mensagem diz "Connection to HIB..." podemos constatar que a seleção de
sensores foi alterada, e que ao invés de utilizar a HUB o programa está tentando localizar a HIB, que não faz parte deste
equipamento. Além disso, alguns elementos na tela do programa denunciam o erro:
O primeiro indício mostra que os sensores não foram localizados, pois o programa iniciou em Modo Demonstração, e isso só
acontece em três casos:
Quando acionamos o Modo Demonstração na guia Manutenção (através de uma senha) ou
Quando os sensores não estão conectados ou com problema ou
Quando a seleção de sensores está errada.
O segundo indício pode ser observado na barra de status, na parte inferior da tela:
Podemos observar que os sensores indicados não existem no Arago, pois o mesmo utiliza Alvos. Além do mais, o ícone no
canto inferior direito da tela mostra uma cabeça sensora do Global / VAG.
Para solucionar este problema, basta dar um duplo clique no ícone da cabeça sensora. Surgirá uma caixa de diálogo conforme
a figura a seguir:
Note que a seleção está sobre a cabeça sensora. Corrija clicando no Alvo e em seguida no botão OK. Feche o programa e
inicialize-o novamente dando um duplo clique em seu ícone na área de trabalho. Em seguida o programa voltará a funcionar
corretamente.
Gerenciamento de Energia
Verifique se o Gerenciamento de Energia está desabilitado. Se o mesmo estiver habilitado, ele pode vir a desligar
dispositivos para economizar energia, e com isso, vir a causar eventuais falhas em alguns dispositivos.
Possíveis causas: Dispositivo com defeito, conflito de drivers ou drivers com problema ou não instalados.
Se o equipamento apresenta falhas esporádicas de dispositivos, verifique se os drivers estão instalados corretamente, se
não ocorre nenhum conflito entre eles. Experimente desligar os dispositivos e conectá-los um a um, a fim de isolar o
problema.
Faça os testes descritos nos tópicos anteriores.
Possíveis causas: Verifique se a tomada de alimentação está com defeito, se a tensão de alimentação está inadequada, se
há cabo de alimentação frouxo, fusíveis rompidos, placas com mau contato.
Possíveis causas: Verifique se o atalho do programa no menu Iniciar está presente, e se está indicando o caminho do
arquivo correto. Verifique se o programa está corretamente instalado, se não, remova-o e instale novamente.
Quando executamos o Posicionamento, O Arago localiza a posição do centro da roda do veículo, no momento do avanço
para trás e também quando o veículo retorna para os pratos giratórios. O software compara as duas medidas obtidas: elas
devem ser as mesmas, pois são do mesmo centro. Se as leituras obtidas concordam, são geradas leituras e estas são
exibidas. Se as leituras não concordam, algo deu errado Balanço da Roda e o usuário é instruído a repetir o
posicionamento para localizar o centro de cada roda, conforme a figura abaixo:
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Obviamente, se o usuário tem que repetir o Posicionamento a velocidade do processo diminui, assim é desejável eliminar
ou minimizar as causas de Balanço de Roda. Um erro de Oscilação de Roda indica movimento excessivo do Alvo em um
plano que é perpendicular ao centro do veículo.
Em outras palavras, quando nós empurramos o veículo para trás os pontos designados se modificaram, formando uma
trilha como um zig-zag . A ilustração abaixo mostra o caminho de um único ponto no Alvo, definindo o que chamamos
de oscilação da roda.
No diagrama da esquerda o ponto segue uma linha reta. Já no diagrama da direita o ponto cria um caminho de zig-zag
causado pela oscilação da roda. Este exemplo descreve o que pode acontecer se a roda oscilar em seu eixo, causado por
uma roda solta ou usada e que esteja amassada, etc. Porém essas não são as principais causas deste tipo de erro, como
iremos descrever mais adiante.
Possíveis causas:
1. Transição do prato giratório para a base da rampa certifique-se de que a área por onde as rodas do veículo
deslizam, se deslocando do prato para a base da rampa e novamente de volta para os pratos seja lisa, estável, e que
não haja desnível entre o prato giratório e a base da rampa. Esses fatores quando presentes fazem as rodas se
moverem de um lado para o outro (Balanço das rodas).
2. Superfície da parte traseira da plataforma da rampa As considerações são as mesmas válidas para rodas
dianteiras, ou seja, verifique se a superfície é lisa, estável e que não haja desnível. Sempre execute posicionamento
com as plataformas giratórias e pratos de deslizante de parte traseira fixados.
3. Rodas dianteiras não foram centralizadas quando posicionadas sobre os pratos giratórios ao posicionar o
veículo sobre a rampa, tente evitar girar as rodas. Se as rodas não estão centralizadas, ou estão presentes tensões no
acoplamento de direção, as rodas oscilarão durante o Posicionamento. Isto normalmente é eliminado depois de 2 ou
3 movimentos para trás e para frente. Em um recinto onde a configuração da área destinada ao alinhamento dificulta
as manobras ao posicionar o veículo sobre a rampa, balance o veículo para minimizar a possibilidade de oscilação
de roda.
4. Evite levantar o veículo antes do Posicionamento isto também causa tensões que podem ser aliviadas
executando movimentos para frente e para trás com o veículo. Se o veículo deve ser levantado primeiro, rode o
veículo de um lado para outro alguns vezes antes de começar o alinhamento.
5. Utilização da trava de volante Utilize a Trava do volante (FV-005) para impedir que as rodas girem durante o
Posicionamento.
6. Rampa instável movimento na rampa poder causar balanço de roda. Utilize os pés niveladores caso a rampa
possua os mesmos.
7. Procedimento de Posicionamento tente fazer este processo tão suave quanto possível para evitar balanço das
rodas. Não utilize o fixador para mover o veículo.
Os erros a seguir tendem a ser esporádicos por natureza, afetando somente um alinhamento em execução:
1. Fixador solto Se o fixador se soltar da roda, o software identificará como erro de balanço da roda. Por isso, antes
de iniciar o alinhamento, verifique se todos os fixadores estão firmes, e utilize os elásticos, para prevenir eventuais
quedas do fixador.
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2. Fixador fora de centro com o tempo o fixador pode soltar sua base central e com o peso do alvo sair de sua
centralização, portanto se os valores obtidos no momento do alinhamento for suspeitos certifique se fechando
totalmente o fixador as duas extremidades (perna direita e esquerda) encoste igualmente na base central.
3. Veículo com componentes avariados pode haver um problema no veículo, causando balanço das rodas.
Verifique se não há componentes da suspensão ou direção avariados, como rolamentos danificados, direção ou
suspensão folgada.
4. Veículo com convergência traseira excessiva quando há excessiva no eixo traseiro (mais de 1 grau), os pneus
traseiros tendem a arrastar quando o veículo se movimenta. A tensão causada pelo arraste fica acumulada, caso não
haja uma superfície deslizante para aliviar a tensão.
5. Quando tudo parece estar correto, contudo o balanço das rodas continua a aparecer em um veículo em particular,
podem ser obtidos ângulos de Alinhador usando Posicionamento de Roda Individual. Vá para o Menu de Medição e
selecione a opção Posicionamento Individual da Roda e execute as medições individualmente.
NOTA IMPORTANTE: Quando a mensagem de balanço de roda é exibida, há uma opção para evitar a repetição
do Posicionamento. Se o Posicionamento não é executado novamente, estaremos utilizando leituras imprecisas. O
quanto a leitura está fora não sabemos vai depender de quanto a roda está fora.
Repita o processo de Posicionamento até que o Balanço de Roda seja eliminado.
A razão para esta mensagem é semelhante ao Balanço de Roda. O Arago determina a verdadeiro local do eixo de direção
quando as rodas são viradas numa direção, e então determina novamente quando as rodas são viradas para outra direção.
O software compara as leituras obtidas elas devem ser idênticas, pois são do mesmo eixo. Se as medidas concordarem,
são geradas leituras e estas são exibidas. Se as medidas não concordam, algo deu errado Giro da Roda e você é
instruído para repetir a leitura do Cáster/SAI para localizar novamente o eixo de direção, conforme a figura abaixo:
Sempre execute novamente o esterço, pois caso o aviso seja desconsiderado as leituras obtidas não serão confiáveis, já
que foram obtidas com as rodas em movimento.
Possíveis Causas:
1. Uma ou mais rodas giraram durante o esterço é absolutamente necessário travar os freios usando o depressor
de pedal de freio. Acione também o freio de mão para evitar movimento das rodas traseiras.
2. Problemas no freio do veículo se o veículo estiver com problema nos freios, pode ser impossível eliminar o
deslizamento de roda. Neste caso, evite realizar a medição do esterço.
3. Condição dos pratos giratórios pratos giratórios com folga excessiva faz com que as rodas escorreguem durante
o esterço.
4. Velocidade de giro das rodas durante o esterço Se virarmos a direção muito rápido durante o processo de
esterço as rodas poderão escorregar. Execute um movimento suave e contínuo.
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Descrição da eletrônica do Ultra V3D
Fonte de Alimentação
A fonte de alimentação é uma COSEL LEB100F-0512. A tensão de saída da fonte é +5V 5A e +12V 5A (Pico de 10 A). A
fonte de alimentação é usada para alimentar a câmera com 5 volts para os LED´s indicadores da câmera e 12 volts para os
LED´s infravermelhos da PCI Estroboscópico. Os conectores de saída da fonte estão marcados como V1 e V2. O conector
V1 é a linha de 5V e o conector V2 é a linha de 12V. Cada tensão de saída tem seu terra (ground) separado. Quando for
medir a tensão de saída da fonte o técnico deve conectar as pontas do multímetro no terra apropriado para obter o valor de
tensão correto. Conectar a ponta de prova no pino terra incorreto irá resultar numa medição incorreta da tensão e poderá levar
o técnico a uma troca prematura de uma fonte de alimentação em bom estado.
A câmera é alimentada através de um cabo, que é ligado no conector na parte traseira do gabinete. As saídas 5 e 12V têm
fusíveis de proteção, conforme a figura abaixo. Quando uma câmera deixar de funcionar verifique (utilizando um
multímetro) se esses fusíveis não estão rompidos e se as tensões de 5 e 12V estão com os valores corretos.
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Verificação da Instalação Física do Arago
A fim de diagnosticar problemas no funcionamento do Arago, segue abaixo as instruções de instalação do Arago, para que o
técnico possa conferir se o Arago foi instalado corretamente.
Utilize a seguinte tabela para inserir as medidas para determinar a altura ideal das câmeras:
1. Distância entre o chão e a superfície do prato giratório, com a rampa levantada na altura de trabalho:
2. Distância da linha de centro dos pratos giratórios até a linha de instalação da base da câmera: (Mínimo = 90 (228 cm) e
Máximo = 120 (304 cm)).
Tabela 1
Distância da Base da Câmera Altura de Compensação da Câmera (B)
Observação: Eleve a rampa até a altura de trabalho e apoiada nos pés niveladores ou na trava de segurança antes de
realizar as medições.
Realize essas medições, compare com a câmera instalada e faça ajustes, caso seja necessário. Cabe ressaltar que uma má
instalação irá resultar em medições imprecisas e até mesmo em problemas na visualização dos Alvos.
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Lista de Peças de Reposição
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Colunas
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REF. CÓDIGO DESCRIÇÃO QTDE.
1 1-01843A Arruela 8
2 1-02155A Pino 3/8 X 3 2
3 1-02255A Pino (chaverta) 5/8 2
4 1-02711A Parafuso 24 X 1.25 4
5 1-02863A Rolamento 1
6 1-03382A Prensa cabo 1
7 1-03648A Arruela de pressão 5/16 4
8 1-08424A Parafuso 32 X ½ 25
9 1-08508A Porca de suporte 6
10 1-10041 Arruela M8 4
11 1-11761A Espaçador 3
12 1-13762A Espaçador 4
13 1-1437 Porca 4
14 1-1976 Tampão 2
15 1-30606A Parafuso 40 X ¼ 3
16 1-32806A Parafuso 24 X 3/8 4
17 1-347 Arruela 20
18 1-4301 Parafuso 18 X ½ 4
19 1-44009A Parafuso 20 X 7/8 4
21 1-4806 Parafuso 32 X 13/4 4
22 1-48701A Parafuso 24 X 5/8 4
23 1-49410A Parafuso 20 X ¼ 2
24 1-49509A Parafuso 32 X 7/16 6
25 1-541 Arruela lisa 5/16 2
26 1-546 Arruela de pressão 3
27 1-6933 Porca 3
28 1-7106 Parafuso 24 X ½ 28
29 1-7133 Porca 4
30 1-7433 Porca ¼ X 20 9
31 1-7733 Porca com arruela 22
32 1-806 Parafuso 20 X 3/8 2
33 2-44066A Motor 12V 1
34 8-25139A Roda 4
35 EAA0305J49A Base da coluna montada 1
36 EAA0321J13A Parte móvel da coluna 1
37 EAA0321J17A Cabo 1
38 EAC0079J28A Capa do motor 2
39 EAM0023J10A Extrusão 1
40 EAM0023J72A Bloco deslizante (1) 4
41 EAM0023J73A Peso 1
42 EAM0023J74A Bloco deslizante (2) 4
43 EAM0023J77A Engrenagem 1
44 EAM0023J79A Trilho da engrenagem 1
45 EAM0023J82A Guia de plástico 2
46 EAM0023J85A Chave fim de curso 2
47 EAM0023J86A Capa 1
48 EAM0044J05A Roldana 2
49 EAP0238J61A HUB 1
50 EAS2072J80A Suporte da roldana 1
51 EAS2072J81A Suporte do peso 2
52 EAS2072J85A Suporte do motor 1
53 EAS2072J86A Suporte da roda 4
54 EAS2072J89A Suporte da proteção da parte móvel 1
55 EAS2072J93A Tampa da coluna 1
56 EAW0235J47A Cabo de controle do motor 1
57 EAW0259P01A Cabo 1
58 EAL0392J07A Adesivo de advertência 1
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Câmeras
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Parte móvel
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Gabarito RCP
* Observação: Estes itens devem ser utilizados dos Fixadores do próprio cliente.
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