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https://novaescola.org.br/plano-de-aula/5487/direitos-humanos-e-combate-a-homofobia
Planos de aula / História / 9º ano / Modernização, ditadura civil-militar e redemocratização: o Brasil após 1946
Código: HIS9_26UND03
Sobre o Plano
Este plano de aula foi produzido pelo Time de Autores de Nova Escola
Objeto(s) de conhecimento: Os protagonismos da sociedade civil e as alterações da sociedade brasileira. A questão da violência contra populações
marginalizadas.
Habilidade(s) da BNCC: (EF09HI26) Discutir e analisar as causas da violência contra populações marginalizadas (negros, indígenas, mulheres,
homossexuais, camponeses, pobres etc.) com vistas à tomada de consciência e à construção de uma cultura de paz, empatia e respeito às pessoas.
Materiais complementares
Documento
Violência LGBTFóbicas no Brasil
https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/nJpRP44CVkC5ammTWSsNcnrECu5dr3z4DDZ3UK5ty7dfqBFkxK37js9Daufp/violencia-
lgbtfobicas-no-brasil.pdf
Documento
Preconceito, Discriminação, Fobia
https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/HK43KmuAvmMq2M32GX5gkbYwHhQ7az65jjFYJzfvYuvcDAWFXKR2ZaYPbnWe/preconceito-
discriminacao-fobia.pdf
Documento
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988
https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/Dcbqqu3uuUfMWbRxnCunqTpmCpUZhqz3CtjPwP4RbKcRkpMKGTsjZnYTkRD2/constituicao-
da-republica-federativa-do-brasil-de-1988.pdf
Documento
Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência LGBTfóbica
https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/ahTyZBekHKekznKBKEhQC7vqDxdqAX5pHHPykg2YAxCZP2YqjQpmtWSh4m54/pacto-
nacional-de-enfrentamento-a-violencia-lgbtfobica.pdf
Documento
Conselho de Direitos Humanos da ONU
https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/EZXMGhjTeyV9uuG5YuTs5vXmJUXRqYAbrkJRUfzhGzDDB4MkAQa8AvW8EUpB/conselho-de-
direitos-humanos-da-onu.pdf
Documento
Reflexão
https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/eKrkpMBfK6aw8aQ4GnsGeXX7ZtKBvUwjht8zsKcV3HzDXfZtBfHFpDTQXMPT/reflexao.pdf
Slide 2 Objetivo
Tempo sugerido: 3 minutos.
Orientações: Escreva no quadro ou projete o objetivo da aula e leia em voz alta para os alunos. Esta ação é importante para apresentar o tema ou
conteúdo da aula aos alunos.
Para você saber mais:
Ministério dos Direitos Humanos. Secretaria Nacional de Cidadania. Violência LGBTFóbicas no Brasil: dados da violência/elaboração de Marcos
Vinícius Moura Silva – Documento eletrônico – Brasília: Ministério dos Direitos Humanos, 2018, 79 p. Disponível em:
http://www.mdh.gov.br/biblioteca/consultorias/lgbt/violencia-lgbtfobicas-no-brasil-dados-da-violencia Acesso em: 15 de janeiro de 2019.
O Ministério Público e a igualdade de direitos para LGBTI : Conceitos e Legislação/Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, Ministério Público
do Estado do Ceará. – 2. ed., rev. e atual. – Brasília : MPF, 2017. Disponível em: http://www.mpf.mp.br/atuacao-tematica/pfdc/midiateca/nossas-
publicacoes/o-ministerio-publico-e-a-igualdade-de-direitos-para-lgbti-2017 Acesso em: 17 de janeiro de 2019.
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988:
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm Acesso em: 15 de janeiro de 2019.
PORTARIA Nº 202, DE 10 DE MAIO DE 2018
Institui o Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência LGBTfóbica:
Disponível em: http://www.mdh.gov.br/biblioteca/lgbt/portaria-no-202-2018-institui-o-pacto-nacional-de-enfrentamento-a-violencia-
lgbtfobica/view Acesso em: 15 de janeiro de 2019.
Slide 3 Contexto
Tempo sugerido: 12 minutos.
Orientações: Este primeiro momento da aula tem a função de preparar o aluno para o tema. Para isso imprima ou projete o gráfico do Ministério dos
Direitos Humanos. Solicite aos alunos que observem o gráfico e que escrevam no caderno suas interpretações e hipóteses. Oriente os alunos para que
observem as linhas azul e vermelha do gráfico. A linha azul apresenta o número de denúncias nos anos de 2011 a 2016. A linha vermelha representa o
número de violações que ferem os direitos humanos. O objetivo é refletir sobre a quantidade de denúncias e sua relação com a violação dos direitos
humanos, que neste caso passa por preconceito, discriminação e violência relacionados à homofobia. Peça para um dos alunos apresentar suas
hipóteses e interpretações. Se for necessário corrija possíveis equívocos e complete com outras informações que possam auxiliar na atividade sobre o
tema. Controle o tempo, para que esta etapa não ultrapasse os 10 minutos sugeridos.
Gráfico:
O gráfico demonstra o quantitativo de denúncias de violações de direitos humanos contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e
transgêneros registradas nos últimos sete anos. Ao observar o gráfico oriente os alunos na comparação entre as linhas vermelha e azul.
A linha vermelha corresponde a violações que ferem os direitos humanos e a Constituição brasileira, seus números são superiores à sua denúncia
(linha azul).
Peça a sala que levantem hipóteses e selecione um aluno para apresentá-las.
Neste momento pode ser feito um breve debate sobre intolerância e preconceito em relação à orientação sexual e sua diversidade.
Se necessário apresente o conceito de homofobia e preconceito.
A linha azul do gráfico representa a quantia de denúncias feitas ao Disque 100 (canal de comunicação para verificação e combate a violação dos
direitos humanos e dos cidadãos).
Oriente os alunos para que percebam a relação entre o aumento das violações e das denúncias (quanto maior a quantidade de violação maiores são as
denúncias ao Disque 100).
Observação:
O primeiro link apresenta o gráfico deste slide com as explicações sobre sua construção e sua importância. Este texto é de uso exclusivo do professor
para auxiliar no desenvolvimento da atividade.
O segundo link apresenta os conceitos de homofobia e preconceito publicados pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão e pelo Ministério
Público do Estado do Ceará. O objetivo deste texto é ser um parâmetro para repertoriar o professor nesta atividade.
Link do gráfico: Violência LGBTFóbicas no Brasil
https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/nJpRP44CVkC5ammTWSsNcnrECu5dr3z4DDZ3UK5ty7dfqBFkxK37js9Daufp/violencia-
lgbtfobicas-no-brasil.pdf
Link: Preconceito, discriminação, fobia
https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/HK43KmuAvmMq2M32GX5gkbYwHhQ7az65jjFYJzfvYuvcDAWFXKR2ZaYPbnWe/preconceito-
discriminacao-fobia.pdf
Para você saber mais:
Ministério dos Direitos Humanos. Secretaria Nacional de Cidadania. Violência LGBTFóbicas no Brasil: dados da violência/elaboração de Marcos
Vinícius Moura Silva – Documento eletrônico – Brasília: Ministério dos Direitos Humanos, 2018, 79 p. Disponível em:
http://www.mdh.gov.br/biblioteca/consultorias/lgbt/violencia-lgbtfobicas-no-brasil-dados-da-violencia Acesso em: 15 de janeiro de 2019.
O Ministério Público e a igualdade de direitos para LGBTI : Conceitos e Legislação/Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, Ministério Público
do Estado do Ceará. – 2. ed., rev. e atual. – Brasília : MPF, 2017. Disponível em: http://www.mpf.mp.br/atuacao-tematica/pfdc/midiateca/nossas-
publicacoes/o-ministerio-publico-e-a-igualdade-de-direitos-para-lgbti-2017 Acesso em: 17 de janeiro de 2019.
Slide 4 Problematização
Slide 5 Sistematização
Apoiador Técnico
O gráfico acima apresenta a série histórica de denúncias e violações contra LGBT
recebidas pelo Disque 100 ao longo período de 2011 a 2016. Desde que o
serviço foi criado, o número de denúncias teve um pico no ano posterior a sua
criação e depois constante queda até 2014, apresentando, em 2015, um
aumento de 821 denúncias em relação ao ano anterior e em 2016 uma queda
de 107 denúncias.
Se no período inicial o atendimento era voltado somente para a população
jovem, em 2010 o leque de proteção se ampliou, passando a contemplar
também demandas de minorias que se sentiam desprotegidas, com
necessidade de um canal de comunicação e resolução de conflito, tais como
LGBT, população em situação de rua, população negra, pessoa idosa e pessoas
com deficiência.
Ministério dos Direitos Humanos. Secretaria Nacional de Cidadania. Violência
LGBTFóbicas no Brasil: dados da violência/ elaboração de Marcos Vinícius Moura
Silva – Documento eletrônico – Brasília: Ministério dos Direitos Humanos, 2018,
79 p. p. 13 e 14. Disponível em:
http://www.mdh.gov.br/biblioteca/consultorias/lgbt/violencia-lgbtfobicas-no-bra
sil-dados-da-violencia Acesso em: 15 de janeiro de 2019.
“II - Preconceito, discriminação, fobia
O uso adequado das palavras é importante para definir o tipo de atuação
jurídica apropriada em cada caso.
Por “preconceito” entende-se um conjunto de ideias preconcebidas (anteriores,
portanto, à própria experiência individual), a respeito de certos assuntos,
pessoas ou grupos.
Tais ideias podem permanecer na esfera íntima do pensamento, mas podem
também ser exteriorizadas na forma de manifestações verbais ou escritas, ou
mesmo na forma de violência física.
O preconceito exteriorizado na forma de ofensas, agressões, ações ou omissões
discriminatórias com relação ao igual exercício dos direitos fundamentais nas
esferas pública e privada constitui um fato juridicamente ilícito que deve ser
sancionado pelas leis civis, administrativas e eventualmente penais (se,
evidentemente, constituírem um crime).
Segundo o documento internacional “Princípios de Yogyakarta” (2006), a
discriminação com base na orientação sexual ou na identidade de gênero inclui
qualquer distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada na orientação
sexual ou identidade de gênero que tenha o objetivo ou efeito de anular ou
prejudicar a igualdade perante a lei ou proteção igual da lei, ou ainda o
reconhecimento, gozo ou
exercício, em base igualitária, de todos os direitos humanos e das liberdades
fundamentais.
A discriminação baseada na orientação sexual ou identidade de gênero pode
ser, e comumente é, agravada por discriminação decorrente de outras
circunstâncias, inclusive aquelas relacionadas ao gênero, raça, idade, religião,
necessidades especiais, situação de saúde e status econômico.
Assim, por exemplo, quando alguém agride um casal homossexual na rua pelo
simples fato de serem homossexuais, está ilicitamente impedindo a utilização
igualitária do espaço público, motivado por opiniões discriminatórias e
preconceituosas a respeito da sexualidade alheia. Da mesma forma, quando os
gestores de uma escola se omitem na proteção de uma criança contra o bullying
homofóbico, estão contribuindo para que o direito à educação dessa criança
seja afetado de forma discriminatória. Ou quando uma travesti tem seu direito
de acesso ao mercado de trabalho negado, pelo simples fato de não usar
vestimentas correspondentes ao seu sexo biológico.
Como distúrbios psicológicos associados ao pavor, desprezo, antipatia, aversão
ou ódio irracional contra homossexuais, bissexuais ou transgêneros, a
homofobia e a transfobia não pertencem, propriamente, ao campo de saberes
jurídicos.
Os termos homofobia e transfobia, porém, vêm sendo utilizados, de forma
geral, para se referir a manifestações de preconceito e discriminação em razão
de orientação sexual e contra transgêneros.”
O Ministério Público e a Igualdade de Direitos para LGBTI: Conceitos e
Legislação/Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, Ministério Público do
Estado do Ceará. – 2. ed., rev. e atual. – Brasília : MPF, 2017. Disponível em:
http://www.mpf.mp.br/atuacao-tematica/pfdc/midiateca/nossas-publicacoes/o-
ministerio-publico-e-a-igualdade-de-direitos-para-lgbti-2017 Acesso em: 17 de
janeiro de 2019.
Texto 1
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988
PREÂMBULO
Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional
Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o
exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar,
o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma
sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e
comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das
controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.
TÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
(...)
Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;
(...)
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor,
idade e quaisquer outras formas de discriminação.
(...)
Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm Acesso em:
15 de janeiro de 2019.
Texto 2
GABINETE DO MINISTRO
PORTARIA Nº 202, DE 10 DE MAIO DE 2018
Institui o Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência LGBTfóbica.
O MINISTRO DE ESTADO DOS DIREITOS HUMANOS, no uso das atribuições que
lhe foram conferidas pelo art. 87, parágrafo único, incisos I e IV, da Constituição,
e considerando o disposto no Decreto nº 9.122, de 9 de agosto de 2017; e
CONSIDERANDO a necessidade de fortalecimento das políticas públicas de
enfrentamento à violência LGBTfóbica em todas as esferas de governo;
CONSIDERANDO o caráter descentralizado da execução da prevenção e do
combate à violência LGBTfóbica, a necessidade de articulação e colaboração
federativa e o papel estratégico dos estados e do Distrito Federal;
CONSIDERANDO as recomendações do Conselho dos Direitos Humanos das
Nações Unidas, de 2017, contidas na Revisão Periódica Universal, no tocante às
Recomendações 136.39, 136.40, 136.41, 136.42, 136.43, 136.44, 136.45, 136.66,
136.67, 136.90 e 136.196; CONSIDERANDO o constante no Objetivo Estratégico
V, da Diretriz 10 - Garantia da Igualdade na Diversidade, do Programa Nacional
de Direitos Humanos 3, instituído pelo Decreto nº 7.037, de 21 de dezembro de
2009; e CONSIDERANDO os conteúdos constantes nos documentos
internacionais aos quais o Brasil ratificou a saber:
a) Declaração Universal dos Direitos Humanos;
b) Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos,
c) Resoluções da Organização dos Estados Americanos sobre direitos humanos,
orientação sexual e identidade de gênero: i) 2435/2008; ii) 2504/2009; iii)
2600/2010; iv) 2653/2011; v)
2721/2012; 2807/2013; e d) Declaração da ONU condenando violações dos
direitos humanos com base na orientação sexual e identidade de gênero -
A/63/635, de 22 de dezembro de 2008, resolve:
Art. 1º Instituir o Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência LGBTfóbica.
Art. 2º O Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência LGBTfóbica tem por
objetivo promover a articulação entre a União, Estados e Distrito Federal nas
ações de prevenção e combate à LGBTfobia.
Parágrafo único. A coordenação do pacto será realizada pela Secretaria Nacional
de Cidadania do Ministério dos Direitos Humanos.
Disponível em:
http://www.mdh.gov.br/biblioteca/lgbt/portaria-no-202-2018-institui-o-pacto-nac
ional-de-enfrentamento-a-violencia-lgbtfobica/view Acesso em: 15 de janeiro de
2019.
Disponível em:
https://nacoesunidas.org/conselho-de-direitos-humanos-da-onu-adota-resoluca
o-pedindo-fim-da-homofobia/ Acesso em: 9 de fevereiro de 2019.
“Os direitos humanos são direitos inerentes a todos os seres humanos,
independentemente de raça, sexo, nacionalidade, etnia, idioma, religião
ou qualquer outra condição. Disponível em:
https://nacoesunidas.org/direitoshumanos/ Acesso em: 9 de fevereiro de 2019.
Estes parâmetros de respostas têm o objetivo de nortear o trabalho do
professor no momento da reflexão para a construção do cartaz contra a
homofobia.
Nossa Constituição garante o bem-estar de todos brasileiros sem preconceitos de
origem, raça, sexo, cor, idade?
O 3º artigo da Constituição explicita os objetivos fundamentais de nossa República.
O inciso IV deixa claro o que o Estado deve promover:
“TÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
(...)
Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;
(...)
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e
quaisquer outras formas de discriminação.”
(Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm
Acesso em: 15 de janeiro de 2019.)
Qual a necessidade de criar uma lei que garante o enfrentamento à violência
LGBTfóbica?
O gráfico (debatido no contexto desta aula) é um ótimo parâmetro para apresentar o
cenário de abusos cotidianos contra a população LGBT no Brasil.
Os abusos são diversos, o que demonstra a quantidade de violações dos direitos
humanos que este grupo sofre.
Assim, o gráfico deixa claro que mesmo que nossa Constituição promova o bem de
todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de
discriminação (3º artigo inciso IV), o poder público, ainda, precisa criar outros
mecanismos legais, que garantam a proteção destas minorias políticas (Pacto Nacional
de Enfrentamento à Violência LGBTfóbica).
O que nos faz concluir, por meio dos dados apresentados pelo gráfico, que o Brasil é
um país que apresenta altos índices de preconceito e homofobia.
Qual a importância do Conselho de Direitos Humanos da ONU no combate à
violência LGBTfóbica?
O Conselho de Direitos Humanos da ONU tem a função de garantir os Direitos
Humanos em todo território global. Um ótimo parâmetro para esta pergunta é a
definição que a ONU Brasil traz de direitos humanos: “Os direitos humanos são direitos
inerentes a todos os seres humanos, independentemente de raça, sexo, nacionalidade,
etnia, idioma, religião ou qualquer outra condição.” (Disponível em
https://nacoesunidas.org/direitoshumanos/ Acesso em: 9 de fevereiro de 2019.)