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De acordo com a historiografia, a primeira experiência
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revolucionária a defender as ideias iluministas e
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reivindicar o fim da opressão monárquica, ocorreu no
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território das Treze Colônias inglesas. De posse da
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Coroa Britânica, as Treze Colônias desenvolveram
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certas peculiaridades econômicas, políticas e culturais.
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COLÔNIAS DE POVOAMENTO
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Conhecida como “negligência salutar”, a liberdade
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concedida pelo governo britânico aos colonos norte‐
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americanos foi responsável pelo florescimento de um
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espírito autônomo e a consolidação de diferentes
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formas de exploração do território.
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Guerra dos Sete Anos (1756 – 1763), entre Inglaterra e
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França, por posses de terras, exploração de madeira e
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peles de urso no Canadá. A Inglaterra saiu vitoriosa,
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mas a guerra foi responsável pelo esvaziamento dos
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cofres públicos do país. Buscando sanar suas contas, a
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Inglaterra resolveu enrijecer suas relações com as
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colônias.
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Em 1764, a chamada Lei do Açúcar obrigava os colonos
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a pagar uma taxa adicional sob qualquer carregamento
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de açúcar que não pertencesse às colônias britânicas.
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Com tal exigência, a liberdade econômica dos colonos
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começava a ser ameaçada.
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Em 1765, a Lei do Selo exigia a compra de um selo
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presente em todos os documentos que circulassem
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pelo território.
Já em 1773, a Lei do Chá obrigava a colônia a consumir
somente o chá oriundo das embarcações britânicas.
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Os colonos norte‐americanos começaram a se opor à
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presença britânica nas Treze Colônias. Em dezembro
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de 1773, organizaram uma revolta contra o monopólio
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do chá que ficou conhecida como Boston Tea Party.
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Intransigente aos protestos coloniais, a Inglaterra
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decidiu fechar o porto de Boston (local da revolta) e
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impor as chamadas Leis Intoleráveis. Todo o comércio
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das 13 colônias somente poderia ser feito com a
Inglaterra.
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No ano seguinte, reunidos no Primeiro Congresso da
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Filadélfia, os colonos redigiram um documento
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exigindo o fim das exigências metropolitanas. No
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Segundo Congresso da Filadélfia, ocorrido em 4 de
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julho de 1776, os colonos resolveram romper
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definitivamente com a Inglaterra, proclamando a sua
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Independência.
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Não reconhecendo as resoluções do Congresso da
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Filadélfia, a Inglaterra entrou em conflito contras as 13
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colônias. Esses confrontos marcaram a chamada
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Guerra de Independência das Treze colônias. Apoiados
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pelos franceses, inimigos históricos da Inglaterra, as
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Treze Colônias venceram a guerra, tendo sua
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independência reconhecida em 1783.
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A AMÉRICA PRÉ‐COLOMBIANA
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Período histórico da América que ocorreu antes da
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chegada dos europeus no continente americano.
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Esses povos habitavam o continente americano, antes
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da chegada dos portugueses e espanhóis, chamados de
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ameríndios
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Apresentavam diversos graus de desenvolvimento
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cultural e material, que em sentido antropológico,
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podem ser classificados em três estágios:
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A AMÉRICA PRÉ‐COLOMBIANA
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Paleolítico: Viviam das caças, agricultura, coleta
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vegetal e pesca, eram encontrados na Argentina,
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Paraguai, Uruguai e Brasil.
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organização econômica, política e social regular, eram
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encontrados na América Central, na América do Sul e
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principalmente em toda da América do Sul.
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Civilização: Uma sociedade com alguns aspectos mais
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avançados, como o modo de produção. São
encontrados na Guatemala, Equador, Peru, Bolívia,
Nicarágua e México.
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As Grandes Civilizações
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AMERÍNDIAS:
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As civilizações encontradas pelos europeus na chegada a América,
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foram os Maias, os Astecas e os Incas.
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Estas civilizações possuíam formas de organização política,
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econômica, social e religiosa bem avançada.
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Politicamente: Eles possuíam um Império Teocrático, onde o
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imperador possuía um caráter divino.
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Religião: seus deuses eram ligados à natureza. Tinha mais
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destaques o Sol, a Lua e os Animais. Lembrando que devida a isso, a
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religião era considerada politeísta.
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Sociedade: existiam governantes e suas famílias, sacerdotes, e uma
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elite militar. Lembrando que a sociedade era considerada
estamental. (sem mobilidade social)
Economia: baseada na agricultura cultivava milho, algodão, batata,
feijão e cacau.
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INDEPÊNDENCIA DA AMÉRICA ESPANHOLA
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A partir do século XVI, a Espanha colonizou várias
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regiões da América. .7
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O sistema de colonização espanhola era baseado na
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exploração dos recursos naturais e minerais das áreas
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dominadas.
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Os povos americanos (incas, astecas, maias e outros
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nativos) foram dominados, perderam suas terras e
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tiveram que seguir a cultura imposta pelos espanhóis.
Estes povos nativos também tiveram que trabalhar de
forma forçada para os colonizadores da Espanha.
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A administração implantada pela Espanha nas colônias
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americanas era totalmente controlada pela metrópole
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e tinha por objetivo principal a obtenção de riquezas.
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As leis e suas aplicações eram definidas pela coroa
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espanhola e, portanto, serviam aos seus interesses
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políticos e econômicos.
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No campo econômico o controle da metrópole sobre as
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colônias americanas era rígido.
Os colonos só podiam comprar e vender produtos da
Espanha. Pacto colonial
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As lutas pela Independência
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da América Espanhola
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Diante da exploração e injustiças adotas pela Espanha
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na América, a partir do século XVIII começa a brotar
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um movimento de resistência nas colônias, liderado
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pelos Criollos.
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Criollos, eram filhos de espanhóis nascidos na
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América.
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Além dos laços culturais que tinham com o continente
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americano, viam na independência uma forma de
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obtenção de poder político.
Muitos destes criollos eram comerciantes e, através da
independência poderiam obter
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O processo de independência e
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suas principais características:
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O processo de independência ganhou força no começo
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do século XIX, aproveitando a fragilidade política em
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que se encontrava a Espanha, após a invasão das tropas
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napoleônicas.
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As lutas pela independência ocorreram entre os anos
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de 1810 e 1833.
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Ao contrário do que aconteceu no Brasil, o processo de
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independência das colônias espanholas foi violento,
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pois houve resistência militar por parte da Espanha.
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As guerras de independência geraram milhares de
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mortes de ambos os lados.
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Os movimentos de independência, embora liderados
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pelos criollos, contou com a participação de negros,
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mestiços, brancos das camadas mais pobres e até
mesmo de indígenas.
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suas principais características:
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As colônias estavam divididas administrativamente em
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quatro vice‐reinos (Nova Granada, Nova Espanha, Rio da
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Prata e Peru) e quatro capitanias‐gerais (Chile, Venezuela,
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Guatemala e Cuba).
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Após o processo de independência, estes vice‐reinos foram
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divididos e tornaram‐se países.
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O vice‐reino do Rio da Prata, por exemplo, transformou‐se,
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após ser dividido, nos atuais: Paraguai, Argentina, Bolívia e
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Uruguai.
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Enquanto o Brasil seguiu o sistema monárquico após sua
independência em 1822, os países que se formaram com a
independência das colônias espanholas adoram a
República.
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O processo de independência e
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Principais líderes
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Os principais líderes das lutas pela independência nos
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países da América Espanhola foram Simón Bolivar e
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San Martín. “Libertadores da América”
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Simón Bolivar: militar e politico venezuelano, foi de
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fundamental importância nos processos de
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independência da Colômbia, Bolívia, Equador,
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Venezuela, Panamá e Peru. Ganhou em 1813, na
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Venezuela, o título honorífico de Libertador.
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José de San Martín: general argentino, foi decisivo
nos processos de independência da Argentina, Chile e
Peru.
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Consequências:
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Ascensão política dos criollos nas ex‐colônias;
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Conquista da liberdade econômica, que favoreceu
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financeiramente e politicamente a aristocracia;
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Criação de dependência econômica com relação à
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Inglaterra, maior potência mercantil do século XIX;
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Infelizmente, a independência política não significou a
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diminuição das desigualdades e injustiças sociais nas ex‐
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colônias espanholas.
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A pobreza e miséria continuaram como realidade para
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grande parte da população;
Instalação do sistema republicano em que, através das
eleições, as elites se perpetuavam no poder. Caudilhos