TEXTO-CHAVE 29 de janeiro A

Lição 6
LEIA O TEXTO BÍBLICO DESTA SEMANA: HB 5:1-10; 7:1-28 4 de fevereiro

jesus, o
sacerdote fiel
Ágatha Lemos/Marta Irokawa
10AZ22

A partir da tirinha, do texto-chave e do título, anote

suas primeiras impressões sobre o que trata a lição: PESQUISE
em comentários
bíblicos, livros
denominacionais
e de Ellen G. White
sobre temas
contidos neste
texto: Hb 5:1-10

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Sammy
Designer Editor(a) C. Q. R. F.
com TEXTO
o
PONTE SOBRE O ABISMO
abismo que existia entre Deus e nós
foi ocasionado pelo pecado. O pro-
blema se agravou porque o pecado
também implica a corrupção de nossa
natureza. Deus é santo e o pecado não
pode existir em Sua presença. Assim,
nossa própria natureza corrompida
nos separou Dele, como dois ímãs po-
sicionados de maneira errada se repe-
lem. Além disso, nossa natureza peca-
minosa tornou impossível obedecer à
lei de Deus. O pecado também envolve
distorções de entendimento. Os seres
humanos perderam de vista o amor e
a misericórdia de Deus e passaram a
vê-Lo como cruel e exigente.
Nesta semana estudaremos as
ações extraordinárias que o Pai e Je-
sus realizaram para superar esse abis-
mo. Hebreus 5 a 7 fornece uma análi-
se detalhada do sacerdócio de Jesus.
O autor analisa a origem e o propósito
desse ministério sacerdotal (Hb 5:1-10)
e, em seguida, exorta os leitores a não
desconsiderá-lo (Hb 5:11–6:8), mas a
se apegarem à certeza de esperança
que ele oferece (Hb 6:9-20). O autor
também explica as características do
sacerdócio de Jesus (Hb 7:1-10) e sua
relevância para o relacionamento de
Deus com Seu povo (v. 11-28). Nesta
mergulhe + fundo
Leia, de Ellen G. White, O Desejado de Todas as
Nações, p.25, 26.
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DOMINGO, 30 de janeiro
semana vamos nos concentrar especi-
ficamente em Hebreus 5:1-10 e 7:1-28.
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o
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PENSE
• Você já se deu conta do abismo
do qual se tornou livre?
Acesse:
com PREENDA
o
O SACERDÓCIO DE MELQUISEDEQUE
s sacerdotes eram designados por
Deus para ministrar em favor dos seres
humanos; portanto, eles precisavam
ser misericordiosos e compreender as
fraquezas humanas. Em Hebreus 5:5-
10, Paulo mostrou que Jesus cumpre
perfeitamente esses propósitos: Ele
foi designado por Deus (Hb 5:5, 6) e
nos compreende porque também pas-
sou por sofrimentos (v. 7, 8).
No entanto, existem algumas dife-
renças importantes entre Jesus e os
demais sacerdotes. Ele não foi “esco-
lhido dentre os homens” (Hb 5:1). Em
vez disso, assumiu voluntariamente a
natureza humana para, entre outras
coisas, servir como sacerdote em nos-
so favor. Além disso, Cristo não ofere-
ceu um sacrifício pelos Seus próprios
pecados (Hb 5:3), mas apenas pelos
nossos pecados, já que Ele não tinha
pecado (Hb 4:15; 7:26-28).
Hebreus diz que Jesus orou “com
forte clamor e lágrimas, orações e sú-
plicas a quem O podia livrar da morte,
[e] foi ouvido” (Hb 5:7). Nesse texto,
o autor se referiu à segunda morte, a
punição final do pecado, da qual Deus
salvou Jesus quando O ressuscitou
(Hb 13:20).
Gênesis 14:18-20 e Hebreus 7:1-3
mencionam um personagem chama-
do Melquisedeque, que era rei e sa-
cerdote do Deus Altíssimo. Hebreus
7:15 explica que Cristo é um sacer-
dote semelhante a Melquisedeque.
É isso que significa o fato de que Ele
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SEGUNDa, 31 de janeiro
foi constituído sacerdote “segundo a
ordem de Melquisedeque” (Hb 5:6).
Jesus não foi o sucessor de Melquise-
deque, mas Seu ministério sacerdotal
é semelhante ao dele.
Paulo acrescentou que Melquisede-
que não tinha pai, mãe, genealogia,
nascimento e morte (Hb 7:3). Alguns
sugeriram que, por causa disso, Mel-
quisedeque era Jesus manifestado
na época de Abraão. Mas esse pensa-
mento não se encaixa no argumento
de Hebreus. Melquisedeque era “se-
melhante ao Filho de Deus (v. 3), o que
significa que não podia ser o próprio
Filho de Deus.
Outras pessoas sugeriram que Mel-
quisedeque era um ser celestial, mas
se ele literalmente não tivesse pai,
mãe, começo ou fim, ele seria o pró-
prio Deus. Além disso, o sacerdócio
celestial e divino de Melquisedeque te-
ria antecedido o ministério de Jesus.
Se esse fosse o caso, “que necessida-
de haveria ainda de que se levantasse
outro sacerdote?” (Hb 7:11).
Em vez disso, Hebreus usa o silên-
cio das Escrituras a respeito do nas-
cimento, da morte e da genealogia de
Melquisedeque para construir uma
tipologia (ou simbologia) que ilus-
tra o ministério sacerdotal de Jesus
(Gn 14:18-20) e para mostrar que o
próprio Jesus é eterno. Em resumo,
Melquisedeque foi um rei-sacerdote
cananeu que ilustrou profundamente
o ministério de Cristo.
Sammy
Designer Editor(a) C. Q. R. F.
com ENTE terça, 1O de fevereiro

a
SACERDÓCIO SUPERIOR
função dos sacerdotes de Israel e seus
sacrifícios era temporária e ilustrativa.
Por meio do ministério deles, o Senhor
queria levar as pessoas a colocar sua
fé no futuro ministério de Jesus, “o
Cordeiro de Deus, que tira o pecado do
mundo” (Jo 1:29).
Hebreus 7:12 explica que a mudança
de sacerdócio — dos sacerdotes israe-
litas para Jesus — tornou necessária
uma mudança na lei. Por quê? Porque
a lei proibia que alguém que não fosse
descendente de Levi atuasse como sa-
cerdote (Nm 3:10; 16:39, 40). Hebreus
7:13 e 14 explica que Jesus era da li-
nhagem de Judá e, portanto, essa lei
O proibia de ser sacerdote. Contudo,
Paulo argumenta que a designação de
Jesus como sacerdote significa que
Deus mudou a lei do sacerdócio.
Além disso, os pecadores tinham
que oferecer diferentes tipos de sa-
crifícios para obter expiação (Lv 1–7).
Mas depois que Jesus veio e ofereceu
um sacrifício perfeito, a lei dos sacri-
fícios de animais também foi posta de
lado (Hb 10:17, 18).
De acordo com Hebreus 7:16, Jesus
recebeu o sacerdócio com base em
uma “vida que não tem fim” e porque
Ele possui um ministério eterno. Isso
significa que o ministério de Jesus
nunca será superado nem ficará de-
satualizado. Ele é capaz de salvar “to-
talmente” (Hb 7:25), “completamente”
(Nova Bíblia Viva) ou “definitivamente”
(NVI). A salvação que Jesus oferece é
completa, alcançando os aspectos
mais profundos da natureza humana
(Hb 4:12; 9:14; 10:1-4).
v
O ministério de Cristo envolve co-
locar a lei de Deus em nosso cora-
ção, tornando-nos novas pessoas e
nos levando a compartilhar com o
mundo essas boas-novas do evange-
lho (Hb 8:10-12).
Hebreus 7:22 afirma que Jesus é o
“Fiador” da nova aliança, porque o Se-
nhor fez um juramento de que Ele se-
ria sacerdote “para sempre” (Hb 7:21).
Paulo já havia se referido aos juramen-
tos que Deus tinha feito a Abraão e à
geração de Moisés (Hb 3:7-11; 6:13-15).
A diferença entre esses juramentos e
o juramento que Deus fez ao Filho é
que os primeiros foram feitos a seres
humanos mortais. Os juramentos per-
manecem em vigor enquanto os bene-
ficiários estiverem vivos.
No caso do Filho, entretanto, cuja
vida “não tem fim” (Hb 7:16), o jura-
mento que Deus fez a Ele será válido
para sempre. É assim que podemos
ter certeza da salvação.

Imagine a quantidade de animais que foram oferecidos como

sacrifício no Antigo Testamento. Todos eles apontavam para Jesus,
mas, ainda assim, nem todos juntos poderiam pagar pelos nossos
pecados. Por que somente a morte de Jesus era capaz disso?

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com PARE Q U A R TA , 2 d e f e v e r e i r o

v
MOMENTO HIPERTEXTO
ocê já montou uma maquete? Já fez
o rascunho de um texto? Já ensaiou
uma apresentação? Todas essas inicia-
tivas ocorrem a fim de que o produto
final seja sem defeito. Os ajustes ocor-
rem aos poucos e cada nova etapa de
testes tem menos erros que a anterior.
Durante séculos o povo de Deus
precisou lidar com símbolos que apon-
tavam para a vinda e o ministério do
Messias tanto na Terra quanto no Céu.
Contudo, nem todo mundo entendeu.
Por isso ainda há quem veja Jesus
apenas como um Homem que passou
pela história, mas não O identifique
como Salvador.
Não podemos nos esquecer também
da angústia sofrida pelos pioneiros ad-
ventistas quando acertaram a data de
1844, mas erraram o evento. Foi com
muito estudo da Bíblia e oração que
eles entenderam a transição de fases
no ministério sacerdotal de Jesus.
Hoje, quando olhamos para um con-
junto de doutrinas, não imaginamos
quanto esforço e dedicação foram
necessários para que a compreensão
bíblica chegasse até nós.
Compare o que você conhe-
ce do ofício de Jesus em diferen-
tes momentos do Seu ministério
com os textos a seguir: Hb 3:1; 4:14,
15; 1Pe 2:9; Gn 14:18-20; Sl 110;
1Pe 2:21-25; Hb 8:1-3.
Qual é a relação das passagens
com o texto-chave (Hb 5:1-10; 7:1-28)
da lição desta semana?
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Como o sacerdócio de Jesus o
aproxima de Deus?
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REDESEMÂNTICA
Lembra da rede semântica? O mapa mental construído a partir de uma palavra ou
conceito-chave? Então... com base no que vimos até aqui, agora é a sua vez de expressar
o que faz sentido para você:

SÍMBOLO

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Designer Editor(a) C. Q. R. F.
com PARTILHE
h
SACERDOTE SEM PECADO
ebreus 7:26 descreve várias carac-
terísticas de Jesus. Primeiro, Ele era
“santo”. Isso significa que tinha um
relacionamento perfeito com Deus
(Hb 2:18; 4:15; 5:7, 8). A Septuaginta,
tradução do Antigo Testamento para
o grego que era usada pelos primeiros
cristãos, empregava o mesmo termo
para designar as pessoas que man-
tinham sua relação de aliança com
Deus e com os outros.
Jesus também era “sem mácula”.
Ele permaneceu puro e intocado pelo
mal, apesar de ter sido tentado em
“todas as coisas” (Hb 4:15; veja 2:18).
A perfeita impecabilidade de Jesus
é essencial para Seu sacerdócio. A
antiga aliança estipulava que as víti-
mas do sacrifício deveriam ser “sem
defeito” (Lv 1:3, 10) ou “sem mancha”
(ARC) para serem aceitáveis a Deus.
A obediência perfeita de Jesus du-
rante Sua vida terrena tornou possí-
vel que Ele Se oferecesse como um
sacrifício aceitável a Deus (Hb 9:14).
Além disso, Cristo foi “separado dos
pecadores” quando ascendeu ao Céu.
O tempo verbal usado em grego indi-
ca que isso aconteceu na ascensão de
Jesus e continua até hoje. Cristo su-
portou a hostilidade dos pecadores
durante Sua vida terrena, mas foi vi-
torioso e então Se assentou à direita
de Deus (Hb 12:2, 3). Jesus também é
“separado dos pecadores” no sentido
de que Ele era perfeitamente sem pe-
cado (Hb 4:15).
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Q U I N TA , 3 d e f e v e r e i r o
Por último, Jesus foi “exaltado aci-
ma dos Céus”, uma expressão que
aparece também nos Salmos 57:5, 11;
108:5. Isso significa que Jesus foi exal-
tado acima de tudo que existe e, por-
tanto, Ele é um com Deus. Nos Salmos,
Yahweh é descrito como Aquele que é
“exaltado acima dos Céus”.
o
Jesus era verdadeiramente huma-
no, mas não era um ser humano peca-
dor como nós (Hb 2:14-16; 4:15). Cristo
é perfeito, não simplesmente porque
nunca cedeu ao pecado, mas porque
Ele não foi corrompido pelo pecado
como nós.
No entanto, porque Jesus também
era verdadeiramente humano, Ele
também é nosso exemplo. Ele nos
mostra como realizar a corrida da
vida (Hb 12:1-4). Ele é o exemplo que
devemos seguir (1Pe 2:21-23). Por ser
“santo, inculpável, sem mácula [e]
separado dos pecadores”, Ele é nos-
so Salvador e nós também podemos
refletir Seu caráter.
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PENSE
• O que significa para você
o fato de que Jesus é seu
Sumo Sacerdote pessoal?
TESTEMUNHE!
Vá à página de anotações
(no fim do trimestre) e saiba como!
com SENSO S E X TA , 4 d e f e v e r e i r o

o
SEGUNDO A ORDEM DE MELQUISEDEQUE
sumo sacerdote, vestido com suas roupas consagra- DISCUTA
das e custosas, usando o peitoral, com a luz brilhando EM CLASSE
sobre as pedras preciosas nele incrustadas, apresen- • Quais são as
tava uma aparência mais imponente e impressionava aplicações práticas
as pessoas conscienciosas e sinceras com admira- de ter o Sumo
Sacerdote mais
ção, reverência e temor. O sumo sacerdote havia sido
perfeito em sua
designado de maneira especial para representar a vida?
Cristo, que Se tornaria Sumo Sacerdote para sempre, • Antes deste
segundo a ordem de Melquisedeque. Essa ordem do estudo, como você
sacerdócio não seria passada a outra nem substituí- entendia o assunto
da por outra” (Ellen G. White, Review and Herald, 17 dos sacerdotes?

de dezembro de 1872). • Como você

“Foi Cristo que falou por meio de Melquisedeque, explicaria esse
tema a alguém
o sacerdote do Deus Altíssimo. Melquisedeque não
que nunca ouviu
era Cristo, mas era a voz de Deus no mundo, o re- falar sobre ele?
presentante do Pai. E através de todas as gerações
• De que maneira
do passado, Cristo falou; Cristo dirigiu Seu povo e a ordem de
tem sido a luz do mundo” (Mensagens Escolhidas, Melquisedeque
v. 1, p. 409). é relevante para
nós hoje?
“Era propósito de Satanás causar uma eterna
separação entre Deus e o ser humano. Em Cristo,
porém, chegamos a ficar em união mais íntima com
Ele do que se nunca tivéssemos pecado. Ao tomar a
nossa natureza, o Salvador ligou-Se à humanidade
por um elo que jamais se partirá. [...] Esse é o penhor
de que Deus cumprirá Sua palavra. ‘Porque um Meni-
no nos nasceu, um Filho se nos deu. O governo está
sobre os Seus ombros” (Is 9:6).
resenha!
“Deus adotou a natureza humana na pessoa de
Seu Filho, levando-a ao mais alto Céu. É o ‘Filho do
homem’ que partilha do trono do Universo. É o ‘Filho Feche sua semana de
estudo com um resumo
do homem’ cujo nome será ‘Maravilhoso Conselhei-
em vídeo da lição.
ro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz’
(Is 9:6). O Eu Sou é o Árbitro entre Deus e a huma- Acesse:
nidade, colocando a mão sobre ambos. Aquele que é
‘santo, inculpável, sem mácula, separado dos peca-
dores’ (Hb 7:26), ‘não Se envergonha’ de nos chamar

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‘irmãos’ (Hb 2:11). Em Cristo a família
da Terra e a família do Céu estão liga-
das. Cristo glorificado é nosso Irmão.
O Céu se encontra abrigado na huma-
nidade, e ela está envolvida no seio do
infinito Amor” (O Desejado de Todas
as Nações, p. 25, 27).
“Cristo não rasgou Seu manto como
Caifás. Ele entregou Seu corpo para
ser dilacerado, ferido e esmagado
pela transgressão do mundo. Como
por Sua própria escolha, Ele morreu
na presença de uma nação reunida
de adoradores, o tipo encontrando o
antítipo. Sendo ao mesmo tempo Sa-
cerdote e Vítima, Ele entrou no templo
como lugar de sacrifício. Cristo, nossa
Páscoa, foi sacrificado por nós. Ele era
o Cordeiro morto desde a fundação
do mundo. Ele é um verdadeiro sumo
PROPAGANA
14,8 X10cm
PRETO & ciano
Oração é a respiração da alma 58
sacerdote, pois depois de suportar
humilhação, vergonha e reprovação,
depois de ser crucificado e sepulta-
do, ressuscitou do túmulo, triunfando
sobre a morte. Ele é sacerdote para
sempre, segundo a ordem de Mel-
quisedeque” (Manuscript Releases,
v. 12, p. 398).
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 COM UNIDADE
Muros, pontes e caminhos
 Jesus tornou-Se um caminho para os que
“Uma vez aperfeiçoado, tornou-Se a
fonte de eterna salvação para todos
os que Lhe obedecem.” Hebreus 5:9
Por natureza (pecaminosa, diga-se) o ho-
mem é especialista em construir muros ao
redor de si. A intenção é evitar os que não
concordam ou vivem como ele. As ruínas
da Muralha de Adriano provam que essa
prática não é nova; ela data do ano 126 d.C.
Passando pela Muralha da China, pelos mu-
ros construídos pelos nazistas para isolar
os judeus nos seus guetos e chegando ao
muro mais famoso das últimas décadas,
o Muro de Berlim, a intenção é sempre a
mesma: separar, evitar e constranger.
Em contrapartida, há outra constru-
ção que tem uma função completamen-
te oposta à do muro: a ponte. Um barco
tem a mesma função: a de levar pesso-
as para o outro lado do rio, mas a ponte
faz isso de maneira diferente. Não é um
veículo, é um caminho. Não é um re-
curso, é uma nova maneira de encarar
o rio. De repente, com a ponte, o rio ou o
abismo não são mais obstáculos a ser
considerados. Eles até estão ali, mas é
como se não existissem.
O pecado causou uma ruptura entre
Deus e a humanidade. Os homens se
aperfeiçoaram em construir muros para
evitar Deus, separarem-se do seu Criador.
Jesus, então, veio não apenas para des-
truir o muro construído pelos tijolos da
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natureza humana, mas para ser Ele mes-
mo a ponte que nos ligaria novamente
ao Céu. Ligando-nos novamente ao Céu,
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desejam reconectar-se ao Pai e encontrar
a salvação.
DIÁLOGO ABERTO
1. V ocê concorda com o texto acima?
Por quê?
2. P
 or que é mais fácil construir mu-
ros quando temos dificuldades com
alguém?
3. S
 e Jesus é o caminho que nos liga
ao Pai, resta-nos alguma tarefa?
Existe uma clara relação entre a distân-
cia que o pecado causa entre nós e Deus
e entre nós mesmos. A Bíblia deixa claro
que a salvação em Cristo não apenas nos
aproximaria do Pai, mas também uns dos
outros. Como diz 1 João 4:20, “se alguém
disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é
mentiroso; pois aquele que não ama a seu
irmão, a quem vê, não pode amar a Deus,
a quem não vê”. Esse versículo serve para
avaliar como nós estamos em relação a
Deus. Basta vermos como estamos nos re-
lacionando com o próximo.
Leandro Alencar — Diretor do Ministério
Jovem da Associação Sul-Matogrossense
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