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Requisitos de Sistemas
Objetivo
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Técnicas de Levantamento de Requisitos
As técnicas visam superar as dificuldades desta fase e cada uma tem seu conceito próprio,
vantagens e desvantagens e podem ser utilizadas em conjunto pelo desenvolvedor de
sistemas. Destacam-se aqui as seguintes técnicas:
1. Métodos de Conversação
2. Métodos de Observação
3. Métodos Analíticos
4. Métodos Sintéticos
5. Orientados a Ponto de Vista
1. Métodos de Conversação:
Meio de comunicação verbal entre duas ou mais pessoas.
Forma natural de expressar as necessidades, ideias, responder às perguntas para
identificar os requisitos do produto,
1.2 WorkShop
técnica de elicitação em grupo usada em uma reunião estruturada.
fazem parte do grupo uma equipe de analistas, uma seleção dos stakeholders que
melhor representam a organização e o contexto em que o sistema será usado
acionar o trabalho em equipe com intensa interação entre todos
os elementos presentes, o workshop tem o objetivo de
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há um facilitador neutro cujo papel é conduzir a workshop e promover a discussão
entre os vários mediadores.
convocação deve possuir dia, hora, local, horário de início e de término; assunto a ser
discutido e a documentação.
tomadas de decisão são baseadas em negociações mediado pelo facilitador.
produzir documentações que refletem os requisitos e decisões tomadas sobre o
sistema
obter um conjunto de requisitos bem definido;
trabalho em equipe torna o levantamento de requisitos mais eficaz e com baixo custo
tempo de obtenção de informações é reduzido.
1.3 BrainStorming:
é utilizado normalmente em workshops.
gera documentação que refletem os requisitos e decisões tomadas sobre o sistema
deve ser a apresentação do problema/necessidade a um grupo específico,
requerendo assim soluções.
técnica para geração de ideias com uma ou várias reuniões para sugerir e explorar as
ideias
etapas para conduzir uma sessão de brainstorming:
Seleção dos participantes: para contribuições diretas, pessoas bem
informadas, de diferentes grupos garantindo uma boa representação;
Explicar a técnica e as regras a serem seguidas: O líder da sessão explica os
conceitos básicos e as regras a serem seguidas durante a sessão;
Produzir uma boa quantidade de ideias: Os participantes expõem, um por vez
e se alguém tiver problema, passa a vez e espera a próxima rodada.
ideias que pareçam não convencionais, são encorajadas, pois elas frequentemente
estimulam os participantes, o que pode levar a soluções criativas para o problema.
quanto mais ideias forem propostas, maior será a chance de aparecerem boas ideias.
Várias pessoas pensando é melhor do que uma
devem ser encorajados a combinar ou enriquecer as ideias de outros
uma pessoa registra todas as ideias e estas ficam visíveis a todos
Analisar as ideias é a fase final do brainstorming.
revisão das ideias e as consideradas valiosas pelo grupo são mantidas e classificadas
em ordem de prioridade.
1.4 Questionário
técnica interessante quando há um grande número de pessoas para extrair as
mesmas informações.
elaborar questões auto-aplicáveis e dirigidas por escrito aos participantes para ter
conhecimento sobre opiniões
utilizar quando o informante pode estar em diversos locais diferentes e há dificuldade
em estar em todos estes locais.
desenvolver de forma a minimizar o tempo gasto nas respostas e assim utilizar
resposta múltipla escolha, lista de verificação ou questões abertas.
preparar o questionário com um título e tipo de informação que se deseja obter.
agrupar as questões de tópicos específicos
elaborar questões de forma simples e clara pois uma forma padronizada garante
uniformidade
desenvolver um controle que identifique todas as pessoas que receberão os
questionários.
permitir que os participantes respondam no momento em que acharem conveniente;
distribuir e oferecer instruções sobre o preenchimento indicando prazo de devolução
analisar as respostas e elaborar consolidação das informações fornecidas
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obter informação qualitativa em profundidade
convidar as pessoas para participar da discussão sobre determinado assunto
específico.
obter informações qualitativas a curto prazo, baixo custo e com flexibilidade
esclarecer questões complexas no desenvolvimento de projetos;
ter um facilitador/moderador com experiência para conduzir o grupo
realizar seleção criteriosa dos participantes
2. Métodos de Observação:
Utilizado para a compreensão do domínio da aplicação, observando as
atividades humanas.
2.1 Etnografia
compreender os requisitos humanos, sociais e organizacionais desempenhados numa
dada organização
utilizar quando necessita um entendimento completo, detalhado e com maior
profundidade
entender a política organizacional e a cultura de trabalho familiarizando-se com o
sistema e sua história.
observar o trabalho diário e anotar as tarefas reais em que o sistema será utilizado
descobrir requisitos de sistema implícitos da maneira como as pessoas realmente
trabalham,
descobrir requisitos derivados da cooperação e conscientização das atividades de
outras pessoas.
antes de iniciar a observação, identificar as áreas de usuário a serem observadas;
obter a aprovação das gerências, nomes e funções das pessoas chave e explicar a
finalidade do estudo;
familiarizar-se com o local de trabalho, observar os agrupamentos, as facilidades
manuais e automatizadas;
coletar amostras de documentos e procedimentos escritos,
acumular informações estatísticas a respeito das tarefas, como: frequência que
ocorrem, estimativas de volumes, tempo de duração para cada pessoa que está
sendo observada.
observar as operações normais de negócios e também as exceções;
documentar as descobertas resultantes das observações feitas.
consolidar o resultado revendo os resultados com as pessoas observadas e/ou com
seus superiores.
consumir mais tempo que outras técnicas e utilizar como complementar
Pode causar desconforto nas pessoas que estão sendo observadas
2.2 Observação
visitar o local a ser observado para obter informações par ao sistema
Permitir coletar informações de acordo com o cotidiano das operações e execução
dos processos diários.
captar o comportamento natural das pessoas;
causar nível de intromissão relativamente baixo;
observar de forma confiável com baixo nível de inferência.
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3. Métodos Analíticos:
Conjunto de técnicas para análise de documentação e conhecimento existentes
Adquirir requisitos como domínio do negócio, fluxos de trabalho e características do
produto.
Estudar o conhecimento de especialistas aumenta a maturidade e qualidade;
Reutilizar informação já disponível salva tempo e custo;
Requer dados empíricos, do cotidiano, documentação, opinião de especialistas,
e sem estes, não é possível identificar os requisitos;
3.3 Laddering:
método de entrevistas estruturadas, um-a-um, utilizado para o levantamento de
conhecimento de especialistas visando saber o que é importante e por que.
criar, revisar e modificar a hierarquia de conhecimento dos especialistas geralmente
na forma de diagramas hierárquicos (ex.: diagrama em árvore).
cobre um amplo domínio de requisitos, mas nem todos;
necessita de menos tempo para a preparação e execução das sessões de
levantamento;
necessita de menos experiência para a execução das sessões de levantamento;
provê um formato padrão que é adaptável para a automação computadorizada;
combinar com outras técnicas e utilizar esta como complementar
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4. Métodos Sintéticos:
Métodos sintéticos são formados pela combinação das várias técnicas em uma única.
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especificações produzidas. Deve possuir a habilidade para compreender as questões
técnicas e os detalhes discutidos numa sessão.
Executor (Analista de sistemas) – Responsável pelo desenvolvimento do produto.
Fornece aos participantes uma visão geral do produto e aloca recursos.
Condutor (líder de sessão) – Pessoa que irá conduzir a JAD e reunir o pessoal para
as sessões. Recomenda-se que o facilitador de encontros possua qualidades
gerenciais de liderança e bom relacionamento interpessoal.
Observadores (eventuais participantes) – Outras pessoas interessadas no projeto. Os
observadores não são participantes e não são autorizados a opinar durante as
sessões.
4.2 Prototipação
ajuda os stakeholders a desenvolver uma forte noção sobre a aplicação, ainda não
implementada e com a visualização do protótipo podem identificar os reais requisitos
e fluxos de trabalho do sistema.
utilizada quando os stakeholders não conseguem expressar seus requisitos ou se não
têm nenhuma experiência com o sistema.
utilizada no estágio inicial do projeto.
Implementar de forma rápida um pequeno subconjunto de funcionalidades do produto.
indicado para estudar as alternativas de interface de entrada ou de saída e eventuais
problemas de comunicação com outros produtos;
reduzir riscos na construção do sistema, pois o usuário chave já verificou o que o
analista captou nos requisitos do produto.
escolher ferramenta e/ou ambiente de prototipação
permite alcançar um feedback antecipado dos stakeholders;
redução de tempo e custo de desenvolvimento com a detecção de erros em uma fase
inicial do projeto;
prover maior nível de satisfação dos usuários devido a sensação de segurança ao ver
algo próximo do real;
demanda maior custo de investimento, em relação à outros métodos, para ser
realizado;
demanda maior tempo maior para sua realização devido à complexidade do sistema e
a limitações técnicas;
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Conclusão
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Profa. Vânia Franciscon Vieira