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RESUMO

Este relatório tem como objetivo avaliar a diferença de potencial e sua relação
com o campo elétrico. Assim como na mecânica existe a energia potencial
gravitacional, pode-se definir a energia potencial elétrica que está relacionado
com cargas elétricas. Desse modo, utiliza-se alguns conceitos e pensamento
da mecânica para auxiliar nos conceitos iniciais de energia potencial e
potencial elétrico. Sendo assim, é possível interpretar que uma partícula em um
campo elétrico se move devido ação da força do campo elétrico, realizando
trabalho. Esse trabalho está relacionado com a energia potencial elétrico e a
partir disto são feitas as demais deduções. O relatório baseou-se em
experimentos apresentados em formato de vídeo, fazendo o uso das
informações apresentadas e interpretando-as a fim de relacionar potencial
elétrico e campo elétrico.

Palavras-chave: energia potencial; potencial elétrico; campo elétrico.

1 INTRODUÇÃO
Considerando a existência de um corpo carregado que cria um campo
elétrico e uma carga pontual posta neste campo elétrico, essa carga começa a
se movimentar devido a força elétrica. Sabe-se, portanto, que trabalho W é
realizado devido a ação da força sobre a partícula ao longo da distância
percorrida. Segundo Halliday, Walker e Resnick (2012), ao se movimentar,
essa partícula adquire energia cinética, mas essa energia não pode ser criada,
concluindo-se que há uma energia potencial elétrica.

U =−W (1)
Pode-se desta maneira, destacar a Equação 1, em que a energia
potencial é o negativo do trabalho. Define-se também, o potencial elétrico que é
a energia potencial dividia pela carga q o da partícula. Se a partícula for posta
em uma posição com potencial já existente tem-se a Equação 3.

U (2)
V=
qo

U =qo ∙ V (3)
Além disso, é possível apresentar a variação do potencial elétrico.
Segundo Haaliday, Walker e Resnick (2012), a força elétrica é conservativa,
logo, ∆ V =V f −V i não depende da trajetória realizada. Substituindo ∆ V na
Equação 3 tem-se a variação da energia potencial elétrica e por fim o trabalho,
apresentado na Equação 4.
W =−q ∆V (4)
Por fim, discute-se as superfícies equipotenciais que, conforme descrito
por Halliday, Walker e Resnick (2012), são locais que possuem o mesmo
potencial elétrico. Dessa forma, analisando a Equação 4, pode-se concluir que
caso uma partícula seja deslocada sobre uma superfície equipotencial, não há
a realização de trabalho, pois ∆ V =0. Quando estas superfícies são postas
uma em cima da outra, chama-se família de superfícies equipotenciais.
É possível calcular a diferença de potencial através do campo elétrico.
Seguindo o que é apresentado por Halliday, Walker e Resnick (2012), tem-se
F ∙ d ⃗s que é igual a dW =q o ⃗
que dW =⃗ E ∙ d ⃗s . Integrando essa equação, surge a
Equação 5, em que W pode ser substituído pela Equação 4.
f
(5)
W =∫ q o ⃗
E ∙ d ⃗s
f

f
(6)
∆ V =−∫ ⃗
E ∙ d ⃗s
f

Caso a distância percorrida por uma carga seja em um campo uniforme,


é possível calcular a variação do potencial elétrico pela Equação 7, em que ∆ x
é a distância percorrida.

∆ V =−E ∙ ∆ x (7)
Dessa forma, este relatório irá avaliar a diferença de potencial elétrico e
sua relação com o campo elétrico. Isto foi feito analisando os vídeos de
experimentos apresentados em sala de aula, ou seja, a partir desses vídeos
serão feitas as observações e ponderações.

HALLIDAY, D.; WALKER, J.; RESNICK R. Fundamentos de Física:


Eletromagnetismo. 9. ed., Rio de Janeiro: LTC, 2012.

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