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FENÔMENOS INTERFACIAIS
As propriedades da matéria, como descritas normamalmente em tabelas de ‘handbooks” de
física e química; referem-se a quantidades que se distribuem de modo apreciável nas três
dimensões do espaço. São as chamadas propriedades “bulk” da matéria. Tais propriedades,
por outro lado, não descrevem adequadamente a natureza e comportamento da matéria em
estados nos quais uma das três dimensões é desprezível em face das outras duas. Esse fato
ocorrerá com crescente intensidade na proporção que se aumentar a relação área/massa do
sistema em estudo. Levando em consideração as informações apresentadas no Exemplo 1,
veremos que as propriedades interfaciais vão adquirindo importância cada vez maior na
medida que uma substância aparece em dimensões cada vez mais reduzidas. Este é o
domínio da físico-química de interfaces.
EXEMPLO 1
Em várias situações práticas, o engenheiro terá que trabalhar com sólidos particulados
suspensos em meio aquoso ( ou outro meio polar qualquer ). Utilizando os conhecimentos
de fenômenos interfaciais, será possível modificar o comportamento dos sólidos, como por
exemplo:
i. Aumentar, diminuir ou reverter seu caráter hidrofílico;
ii. Aumentar, diminuir, zerar o módulo, ou ainda reverter o sinal de cargas elétricas
acumuladas na interface sólido/líqüido;
iii. Dispersar as partículas sólidas, estabilizando a suspensão;
iv. Agregar as partículas sólidas, desestabilizando a suspensão.
Este capítulo apresentará os princípios que regem a interação de sólidos particulados com o
meio aquoso.
i. Quando Ci > Cb; temos evidência de que tal espécie química apresentou maior
afinidade com a interface do que com a solução e, como resultado, se concentrou na
interface, gerando um excesso interfacial dessa espécie. A esse fenômeno denominamos
adsorção positiva da espécie química na interface sólido/líqüido;
ii. Quando Ci < Cb; temos evidência de que tal espécie química foi expulsa da
interface ou então atraída com maior intensidade pela fase “bulk”. Em decorrência disso,
ocorreu uma diminuição da presença dessa espécie química na interface sólido/líqüido. A
esse fenômeno denominamos adsorção negativa da espécie química na interface
sólido/líqüido.
O fato de uma espécie química se adsorver positivamente em uma interface significa que tal
espécie desenvolveu algum tipo de interação com sítios dessa interface. Interações
adsorvente/adsorvato podem ser de várias naturezas, como: atração eletrostática, pontes de
hidrogênio, reação química, interação hidrofóbica, etc. O conhecimento da natureza de uma
interação nos permite avaliar sua intensidade. Na tabela 1, temos alguns valores típicos das
energias envolvidas nas interações mais comuns. Através de tais energias podemos verificar
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que a interação eletrostática é a mais fraca, enquanto que a interação química é a que
envolve maior energia.
Através dos dados da tabela 1, veremos que a atração eletrostática constitui a interação mais
fraca e, além disso, não possui nenhuma especificidade, isto é, um cátion ( seja ele sódio,
potássio ou amônio ) poderá ser atraído para uma interface carregada negativamente
independentemente de sua natureza química, apenas como decorrência de sua carga elétrica
ser oposta à da superfície. A este tipo de interação, chamamos adsorção não-específica.
Em virtude da baixa energia da interação, não é difícil imaginarmos que ela seja facilmente
reversível.
Quando um sólido entra em contato com uma solução aquosa ou, de modo mais abrangente,
com um meio polar qualquer, cargas elétricas aparecem espontaneamente na região de
contato entre o sólido e a solução. A essa região, chamamos interface sólido/líqüido.
iii. A dissolução não-estequiométrica de alguns sais cujos íons são pouco hidrolizáveis,
como BaSO4, CaF2 e AgCl também pode ocasionar a geração de cargas na interface
sólido/líqüido. Vejamos o exemplo do mineral barita ( BaSO4 ):
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iv. Sais de ácidos fracos como CaCO3 apresentam íons que desenvolvem reações de
hidrólise após sua dissolução. Deste modo, tanto os íons Ca+2 e CO32-, assim como o
produto da hidrólise dessas espécies ( CaOH+, HCO3-, etc.) deverão ser encontrados tanto
na solução como na interface. O excesso de alguma dessas espécies na interface será o
responsável pela geração de carga. Deste modo, diagramas de distribuição das espécies
CaOH+, CaHCO3+, HCO3-, CO32- versus pH podem ser utilizados para determinar o Ponto
Isoelétrico (IEP) desses minerais (seção 1.5), conforme ilustra a figura 1, onde o IEP está
previsto para ocorrer na faixa 8<pH<9.
v. Óxidos e silicatos desenvolvem carga elétrica interfacial como resultado de sua superfície
se tornar hidroxilada em contacto com o meio aquoso. Tal hidroxila se comporta como um
ácido de Bronsted-Lowry, participando de reações de dissociação anfótera ou hidrólise, de
acordo com o exemplo abaixo:
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De posse de todos esses exemplos, devemos como engenheiros, verificar como poderíamos
controlar a geração de cargas interfaciais quando estivermos trabalhando com semelhantes
sólidos. A tabela 2 sumariza algumas sugestões de controle. Veja se você concorda ou
discorda do que é sugerido.
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O modelo da DCE apareceu na segunda metade do século XIX e muito tem evoluído no
decorrer dos anos. Vejamos como tal evolução aconteceu.
O modelo de Gouy e Chapman é baseado no balanço entre a força elétrica versus agitação
térmica. Vejamos como se dá tal equilíbrio:
C. Modelo de Stern
Trata-se de uma combinação dos dois modelos anteriores. Tal modelo postulou que os íons
têm certas dimensões finitas e, conseqüentemente, os centros iônicos não devem estar
próximos ou ligados à superfície, a uma distância menor que os raios iônicos. Stern também
considerou adsorção específica de íons na interface sólido/líqüido. Essa adsorção ocorreria a
uma distância da superfície do sólido muito menor se comparada com a adsorção não-
específica prevista pelo modelo de Gouy-Chapman.
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Figura 2 - Modelos da Dupla Camada Elétrica: (a) Modelo de Helmholtz.; (b) Modelo
de Gouy--Chapman.
D. O Modelo Atual
É uma extensão do modelo de Stern. Considera a superfície do sólido recoberta inicialmente
por moléculas de água, leito primário de hidratação, onde também ocorre a solvatação total
ou parcial dos íons presentes na DCE.
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Quando ocorre adsorção específica, a DCE é idealizada como sendo composta por três
zonas de carga:
ii. A carga adsorvida especificamente, representada pelos íons por cujo centro passa
o Plano Interno de Helmholtz;
Entre uma camada que se move e outra que permanece estacionária sempre ocorrerá
cisalhamento. O lugar geométrico que divide as duas regiões é denominado Plano de
Cisalhamento.
O Plano de Cisalhamento é muito importante, pois a carga elétrica resultante que existe
dentro dele é responsável pela geração de um potencial que é possível de ser medido por
uma grande variedade de métodos. Daí a razão de sua grande importância. O potencial
elétrico medido no plano de cisalhamento é denominado Potencial Zeta ( z ). Se por um
lado z pode ser medido, o potencial na superfície (o) somente pode ser estimado através
de cálculos baseados em modelos matemáticos.
Os métodos utilizados para medir o potencial zeta são conhecidos como eletrocinéticos,
sendo que o mais largamente aplicado é o da mobilidade eletroforética. O método consiste
em utilizar partículas muito finas que são imersas em um meio eletrolítico de suporte (
solução diluída de eletrólitos monovalentes do tipo NaCl, NaClO4, KNO3, etc. ). Na
suspensão são imersos dois eletrodos, através dos quais se aplica uma diferença de
potencial. Sob ação do campo elétrico criado na suspensão, as partículas deverão se mover:
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Tal mobilidade pode ser transformada em Potencial Zeta através de 3 equações: de Hückel,
de Smoluchowski e de Henry. De fato, todas as 3 equações são variações da seguinte
equação geral:
Quando ka 100, então f = 1,5, o que faz com que a Equação 1 seja denominada Equação
de Smoluchowski.
Como foi visto acima, o valor do produto ka é que determina qual a equação (Hückel,
Henry ou Smoluchowski ) é a mais adequada para se converter mobilidade eletroforética em
potencial Zeta. Vamos então aprender como calcular o produto ka, assim como entender
seu significado físico. Veja como atenção os dois quadros que seguem.
k = [(2000F2I)/RT]1/2, Onde:
F = Constante de Faraday = 96.485 [ Coulomb/equivalente ];
= Permissividade elétrica do meio [ F/m ]
R = Constante Universal dos Gases = 8,314 [ J / ( mol oK ) ]
T = Temperatura absoluta [ oK ]
I= Força Iônica [ mol/dm3 ]
Repare que quanto maior for a concentração de íons em solução, maior será a força
iônica do meio. Repare também que quanto maior for a força iônica, menor será a espessura
da DCE ( Camada de Gouy ). Vejamos alguns valores típicos de e para partículas coloidais
de sílica amorfa na presença de NaCl em várias concentrações ( tabela 3 ).
EXEMPLO 2
Solução:
Me = (z ) /
2) Ve = Velocidade Eletroforética = 120 m /8 s = 1,5 x 10 -5 m/s
Na seção 1.1 vimos que a interação adsorvente/adsorvato pode ser de natureza específica
ou não-específica. A diferença reside na energia envolvida e na maior ou menor
reversibilidade da interação. Agora vamos acrescentar um item a mais na diferença entre
esses dois tipos de interação: íons que se adsorvem especificamente na interface
sólido/líqüido são capazes de aumentar, diminuir e zerar a magnitude do potencial Zeta de
uma partícula e ainda, o que é mais importante, reverter o sinal de Zeta. Tais íons são
denominados: Íons Determinadores de Potencial ( IDP ).
Por outro lado, os íons que se adsorvem na interface sólido/líqüido por adsorção não-
específica podem apenas dimuir e zerar a magnitude do potencial Zeta. Tais íons são
denominados eletrólitos indiferentes. Eles diminuem e/ou zeram a magnitude de Zeta por
dois mecanismos:
i. Adsorvem como contra-íons na interface, visando manter a neutralidade elétrica do
meio;
ii. Aumentam a força iônica, comprimindo a DCE e, como conseqüência, diminuindo
a magnitude de Zeta.
Os íons H+ e OH-, oriundos da ionização da água, constituem IDP para a maior parte dos
sólidos existentes. A figura 4 ilustra a variação do potencial Zeta de partículas de hematita
em função do pH. Através da figura 4 podemos verificar que existe uma certa concentração
particular de íons hidrogênio [H+] para a qual o módulo de Zeta é nulo ( z = 0 ). Tal
concentração especial de IDP é denominada Ponto Iso-Elétrico. Tal concentração é
representada pelas letras PIE ( Ponto Iso-elétrico ) ou IEP ( Iso-electric Point ).
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Seguindo o mesmo raciocínio para o IEP, existe uma certa concentração de IDP na qual o
potencial de superfície é nulo ( o = 0 ). A essa concentração particular chamamos PCZ
(Ponto de Carga Zero ).
o = (RT/F).ln[aM+/(aM+)pcz]
Onde:
R - Constante universal dos gases;
F - Constante de Faraday;
aM+ - Atividade do cátion determinador de potencial na solução ( “bulk” );
(aM+)pcz - Atividade do cátion determinador de potencial quando a superfície está
com carga nula , ou seja, no PCZ.
EXEMPLO 3
O PCZ dos minerais apatita e barita ocorre em pH=6 e pH=4, respectivamente. Estime a
magnitude do o para ambos os minerais em pH=11, a 20oC, na ausência de outros íons
determinadores de potencial além de H+.
Solução
Para efeito de simplificação, adota-se a atividade do íon H+ como sendo igual a sua
concentração.
Para a apatita:
o = [(8,314 x 293)/ (96485)] x ln [ (10-11) / (10-6)] = -0,29V
Para a barita:
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Dizemos que uma suspensão está estável quando as partículas se encontram perfeitamente
dispersas no meio aquoso.
U = Uatração + Urepulsão
A atração entre as partículas é decorrente de interações de Van der Waals. Tais interações
são de curto alcance, o que significa dizer que somente serão atuantes quando as partículas
estiverem muito próximas umas das outras (as forças de atração são proporcionais ao
inverso da sexta potência da distância, isto é, F 1/ x6).
aproximarem ( lembre-se que Zeta diminui com o aumento da força iônica do meio ). A
força de repulsão eletrostática é considerada como de longo alcance, isto é, F 1/ x2 ).
Tomando como base a teoria DLVO poderemos tirar as seguintes conclusões práticas:
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Para estabilizarmos uma suspensão aquosa ( aumentar a dispersão das partículas no meio
aquoso ), é necessário aumentar a barreira de potencial e, desta maneira, deveremos
aumentar a magnitude do potencial Zeta das partículas ou diminuir a força iônica no
“bulk”;
Para desestabilizarmos uma suspensão aquosa ( aumentar a agregação das partículas no
meio aquoso ) é necessário diminuir a magnitude do potencial Zeta das partículas ou
aumentar a força iônica no bulk;
Para diminuirmos a magnitude de zeta é necessário o uso de eletrólitos. Sempre que
utilizarmos eletrólitos estaremos promovendo a agregação por COAGULAÇÃO;
Se sabemos o Ponto Isoelétrico ( IEP ) de um determinado sólido que se encontra em
suspensão aquosa, teremos que procurar trabalhar em pH próximo ao IEP sempre que
quisermos a coagulação as partículas.
Quando temos mais de uma espécie sólida presente, devemos estar atentos não só para o
comportamento individual de cada espécie, mas também para o sinergismo entre ambas. Em
muitas situações práticas o fenômeno da heterocoagulação pode ser indesejado, como no
processo de flotação seletiva de minérios, onde o desempenho do processo pode ser
seriamente afetado pela ocorrência do fenômeno denominado “slime coatings”. Esteja atento
para este fato na hora de resolver a lista de exercícios.
Como vimos na Seção 1.6., a agregação pode ocorrer por aglomeração e floculação.
Lista de Exercícios
1. Suspensões coloidais aquosas de alguns sólidos cristalinos foram submetidas a medidas de
mobilidade eletroforética, verificando-se que as partículas de tais sólidos poderiam
apresentar tanto um excesso de cargas positivas quanto negativas na interface sólido/líqüido
em função de sua interação com o meio aquoso. Explique os mecanismos de geração de
carga de tais sólidos:
a) PbSiO3 b) PbO c) PbCO3
Em meio aquoso, a 25 oC, na ausência de adsorção específica, a equação 1 pode ser escrita
por:
Pede-se:
a) Determinar a dimensão da variável k, explicando o seu significado físico.
b) Calcular o valor de k para uma situação em que um sólido de carga interfacial
negativa esteja imerso em soluções aquosas de KCl ( a 25 oC ) nas concentrações de 1 x 10-
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, 1 x 10-4 M e 1 x 10 -1 M, respectivamente.
c) Calcular a espessura da DCE nas 3 situações do item (b).
d) Calcular o valor de k para uma situação em que um sólido de carga interfacial
negativa esteja imerso em soluções aquosas de Na2SO4 ( a 25 oC ) nas concentrações de 1 x
10-6, 1 x 10-4 M e 1 x 10 -1 M, admitindo ocorrer somente adsorção não-específica.
e) Calcular a espessura da DCE nas 3 situações do item (d).
a) Calcule o potencial elétrico x a uma distância “x” da interface conforme a tabela abaixo,
de acordo com a equação 4, retirada do modelo de Gouy-Chapman. O potencial elétrico na
superfície (0) é estimado em +25 mV. Temperatura das soluções é de 25 oC.
13. A teoria DLVO se baseia no balanço entre forças atrativas e repulsivas existentes entre
partículas suspensas em meio líqüido. Pede-se:
a) Completar a tabela abaixo; b) Esboçar gráfico da Energia Livre de Interação ( U )
versus distância entre as partículas ( x ); c) Explicar o sinal de U.
Forças Atrativas
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Alcance
Natureza Coulombiana
15. Os minerais hematita e quartzo encontram-se juntos nas rochas denominadas itabiritos.
Sabendo-se que o IEP dos minerais hematita e quartzo ocorrem em pH=6,5 e pH=2,
respectivamente, determine a faixa de pH mais provável de ocorrer o não-desejado
fenômeno “slime coating”.
16. Sabe-se que as estações de tratamento de água utilizam sulfato de alumínio para agregar
sólidos em suspensão. Explique os mecanismos de ação deste produto.
18. A agregação de partículas suspensas em um meio líqüido pode ocorrer por meio de
coagulação, aglomeração e floculação. Explique as diferenças entre os três mecanismos.
19. Um certo sólido cristalino, em suspensão aquosa, apresenta IEP em pH= 6,5. Deseja-se
flocular as partículas do referido sólido através da ação de um polímero ramificado de alto
peso molecular que apresenta grupos polares -SO3H. Pede-se:
a) Esboçar a estrutura do polímero;
b) Esboçar um croqui onde o polímero interage com partículas sólidas;
c) Imaginando que tal polímero somente irá interagir com tal sólido através de adsorção não
específica e sabendo-se que a constante de dissociação do grupo polar (-SO3H) é de 1,58 x
10-3, qual a faixa de pH mais adequada para se obter o melhor desempenho do polímero ?
Sabendo-se que o IEP do sólido ocorre em pH=3 e a constante de dissociação (kb) do grupo
NH3+ é de kb= 1,6 x 10-4, e do grupo COOH é de kb= 5,01 x 10-10, pede-se:
a) Apontar qual dos 3 surfactantes é o mais adequado, justificando sua resposta.
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