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Características físico-químicas
Heterogêneo, anisotrópico, propriedades variam com o nível
e história de tensões
Ambientalmente dependente - clima, condições de
drenagem, composição química das águas superficiais e
subterrâneas
Qualquer alteração no sistema geoquímico
desencadeia processos e reações na busca de nova
condição de equilíbrio.
Engenharia solo equilibrado com o ambiente
Três fases:
Sólida – minerais e matéria orgânica
Líquida - água (sais dissolvidos)
Gasosa – ar (oxigênio, nitrogênio, gás carbônico, etc.)
Gás carbônico acidifica o meio
Octaedros de Alumínio
(retângulo)
Tipo de argilomineral
Afinidade
Distribuídos diametralmente
Livre
Ligação entre as
partículas – se reflete na
estrutura
Dispersa ou agregada
Defloculada ou floculada
Estrutura
Caras existentes nas
partículas de argila
Moléculas de água
polares e íons em solução
Atração água-argila
Pontes de hidrogênio
hidrogênio da água é atraído pelo oxigênio da partícula
oxigênio da água é atraído pela hidroxila (água-partícula)
Contaminante
Atenuaou acelera o avanço da espécie química medido
pela velocidade de avanço da espécie no solo
PROCESSOS SOLO-ÁGUA-
CONTAMINANTE
Estado estável – não muda com o temo
Retardo – contaminantes contidos, chegando no
destino após tempo previsto e/ou conc. Reduzida
Transformação – contaminante transformado em
outro composto atravéz de reações ou mudam de
fase
Aumento – contaminante é liberado e/ou movem-se
rapidamente
DESCRIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DOS
PRINCIPAIS MECANISMOS
Prever avanço com o tempo do contaminante
através do solo
Fluxo nos poros interligados ou trincas e fissuras
gradientes hidráulicos (advecção)
gradientes de concentração química (difusão)
Efeito benéfico
retardamento (processos acumulativos)
atenuação (perda da toxicidade)
Principais reações
precipitação/solubilização
(dissolução)
precipitação (líquido-solo)
Produção de um sólido a partir de 2 subst. dissolvidas
Ocorre em duas fases – nucleação e crescimento
dissolução/solubilização (solo-líquido)
Agentes de ligação, argilominerais, óxidos e hidróxidos
Depende das condições de subsaturação /
supersaturação e do pH
Metais
Reagem com carbonatos - precipitando e co-
precipitando como carbonatos naturais
pH alto os íons metálicos aquosos são hidrolisados –
precipitando como hidróxido metálico
Reações de oxi-redução
Trata-se de reações extremamente lentas
Eh baixo ou negativo → favorece a existência de
espécies reduzidas
Eh alto → favorece a existência de espécies
oxidadas
Valores típicos
solos oxídicos → Eh=+300 a +800 mV
solos anaeróbicos → Eh=-414 a +118mV
Volatilização
Mudança de fase, passa para o ar
Tendência do composto a torna-se gás
CINÉTICA QUÍMICA
nem toda a superfície das partículas sólidas está
exposta à presença da espécie química que
atravessa o solo
Velocidade avanço incompatível com a velocidade
da reação
não se estabeleça uma condição de equilíbrio
químico no interior do solo – dificulta a modelagem
Rubin (1983) classificação das reações químicas em
categorias:
REAÇÕES QUÍMICAS
Nível A Suficientemente rápida e reversível Insuficientemente rápida e/ou
irreversível
Nível B Homogênea Heterogênea Homogênea Heterogênea
Nível C Superfície Clássica Superfície Clássica
Classe I II III IV V VI
Nível A
rápida e reversível - soluto está em equilíbrio químico com a fase sólida
durante o seu trajeto
insuficientemente rápida e/ou irreversível – velocidade de avanço maior
que as das reações ou reações irrersíveis
Nivel B
reações homogêneas ocorrem apenas na fase líquida
reações heterogêneas envolvem a fase líquida e a fase sólida
Nível C
reações de superfície
reações clássicas (ligações químicas: precipitação/dissolução;
complexação)
EFEITOS NO SOLO
Metais
troca catiônica com argilominerais, matéria orgânica e
óxidos metálicos (Fe, Mn e AI)
complexação pela matéria orgânica
reações redox
processos microbiológicos
processos microbiológicos
Defensivos e fertilizantes
Disposição de resíduos
POLUENTES
Toda substância de origem natural (metais, petróleo,
nitrato) ou antrópica (pesticidas, solventes,
radionuclídeos) que se acumula no solo e modifica o
equilíbrio natural
Certas substâncias (metais pesados, nitrato, Al+3)
podem ser encontradas naturalmente no solo em
baixas concentrações
Poluição x Risco
Nem toda poluição representa risco ambiental
Para que haja risco, a concentração do poluente deve
exceder um certo nível nível de toxicidade – padrão
de qualidade – resolução 420/09
Contaminação
Ocorre quando a concentração de poluentes atinge
níveis tóxicos a flora, fauna e ao homem em particular
Bio disponibilidade
Possibilidadede um poluente do solo entrar em contato
com um organismo vivo
A bio disponibilidade depende:
Concentração do poluente na solução
Reatividade do solo (adsorção/desorção)
Composição da solução
Seletividade da extração ou absorção pelos organismos
vivos
Condição fisiológica dos organismos vivos
Toxicidade
Concentração de um contaminante ultrapassa os
valores aceitáveis a saúde humana
Aguda: exposição de curta duração a fortes doses de
contaminantes resultando efeitos irreversíveis sobre um
organismo humano
Crônica: exposição repetida de um organismo a doses mais
baixas
Para certas substâncias, é importante levar em
consideração a acumulação nos tecidos biológicos
CONTAMINAÇÃO DO SOLO
Principais causas da poluição no solo
percolação local e concentrada de poluentes (fontes
tópicas)
disposições antigas
aterros sanitários
fossas, bacias de decantação
áreas industriais (armazenamento e manipulação
impróprias de substâncias perigosas
locais de acidentes no transporte de substâncias
perigosas
percolação de substâncias por meio de
infiltração de riachos e rios
infiltração de efluentes líquidos de sistemas canalizados com vazamento
percolaçãoda água das ruas
entradas difusas de substâncias em áreas extensas por meio da
percolação a partir
da adubação excessiva de áreas agricultáveis
da aplicação imprópria de defensivos agrícolas e pesticidas
de entradas de substâncias da atmosfera, carregadas pela precipitação
infiltração de lagoas e bacias de armazenamento
entrada direta de calor (ou retirada de calor por meio de poços
Líquidos contaminantes
Não são resíduos, são produtos ou subprodutos
Podem ser dispostos, devem ser tratados
F = - Dh . (C/x)
Dh – coeficiente de dispersão hidrodinâmica da espécie química (L2T-1)
De – coeficiente de difusão molecular da espécie em meio poroso (L2T-1)
Dm – coeficiente de dispersão mecânica (L2T-1)
F – fluxo por dispersão hidrodinâmica em meio poroso (ML-2T-1)
x – distância da interface de maior concentração (L)
C – Concentração da espécie química em solução (ML-3).
Dispersão mecânica
Relacionado a
advecção - causado
pelo movimento do
fluido, relacionado ao
Tamanho dos poros
Comprimento da
trajetória
Atrito do poro
Dm = . Va
F = - Dm . (C/x)
Pe = (va . d)/D0
Pe – número de Peclet
D0 - coeficiente de difusão na solução livre (L2T-1)
va – velocidade média de advecção (LT-1)
d – diâmetro médio dos grãos (L)
d50 – para solos homogêneos
d10 – para solos finos
Termo de variação da massa com o
tempo
Reações alteram a concentração de contaminantes
no solo
Reações modeladas
Adsorção-dessorção (sorção)
Decaimento radioativo e biológico
precipitação
redução-oxidação
complexação
Decaimento radiativo/biológico
diminuição da concentração do soluto causando
uma atenuação
não necessariamente uma diminuição do movimento
da pluma
.C
é a constante de decaimento radiativo ou biológico (T-
1)
Freundlich
Langmuir
polinômios
Isoterma Linear
S = Kd . C
S - Massa de Soluto removido da
solução por unidade de massa
de sólido.[−]
Kd - Coeficiente de partição ou
distribuição, [M−1 L3]
C - Concentração de equilíbrio do
soluto (massa de soluto por
unidade de volume de poros
percolado, [M L3]
Ocorre em baixas
concentrações
Isoterma de Langmuir
Isoterma de Freundlich
Coeficiente de Distribuição -Kd
Isotermas de adsorção e ensaio de coluna – usadas
para a sua determinação
Diminuição do avanço da frente de contaminação
Parâmetro Kd e as isotermas
a) Isoterma linear Kd = S/Ce
b) Isoterma de Langmuir .
Kd
1 .Ce 2
C 2C C S
E) Se existir sorção adiciona-se Dh . 2 va . .
S
.
t x x t n
t n
F) Se existir biodegradação ou decaimento radioativo
adiciona-se a parcela + .C às equações A, B, C e D acima.
C C C S
Substituindo em A temos 2
Dh . 2 va . . .C
Rd 1 .K d t x x t n
n
C Dh 2C va C
. 2 .
t Rd x Rd x
O programa POLLUTEv6 implementa uma solução
da equação unidimensional de adveção-dispersão
para um depósito de extensão finita ou semi-
infinita (ROWE et al., 1994). Através de
parâmetros de entrada ele calcula as
concentrações de contaminantes no tempo e no
espaço de forma interativa, havendo ou não fluxo
advectivo (va 0). Permite ainda a análise na
condição de equilíbrio e segundo modelos de
sorção linear, Freundlich e Langmuir
Determinação do coeficiente de
difusão
Coeficiente de dispersão
hidrodinâmica
Permeâmetros
Difere do de condutividade hidráulica
Passarpelo menos 10 volumes de vazios de contaminante
Determinar a concentração do efluente durante o ensaio
Ensaio
Fluxo permanente de água
Troca pelo contaminante
Coleta do contaminante em tempos definidos (volume e
concentração)
Resultado plotado em curva C/C0 x NVv – curva de
breakthrough ou concentração relativa
Fator de retardamento
Obtido diretamente do ensaio de coluna
Número de volume de vazios correspondente a C/C0 –
0,5
Solutos não reativos = 1
Solutos reativos >1