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Pensa-se que, há cerca de 4600 milhões de anos, terá ocorrido um acontecimento extraordinário
que teve como consequência a formação do Sistema Solar.
Do conjunto de astros que se formaram e evoluíram surgiu a Terra, um planeta único e original,
que ocupa a terceira órbita relativamente ao Sol.
distância ao Sol:
massa da Terra:
– é de 6 x 1024 kg;
A existência das atuais condições do planeta Terra são resultado de uma evolução lenta e
gradual. Tal como a Terra, também a vida sofreu um processo complexo de evolução, depois de
surgir há cerca de 3500 milhões de anos.
As hipóteses que vão sendo propostas para explicar a origem da vida fundamentam-se em
dados, quer laboratoriais, quer de registos fósseis, que procuram explicar os mecanismos que
terão ocorrido no passado.
Os dados existentes apontam para que as primeiras formas de vida tenham sido organismos
unicelulares simples que terão surgido no meio aquático.
Posteriormente, estas formas de vida foram evoluindo, tornando-se mais complexas e, assim, a
vida acabou por povoar os mais diversos habitats do nosso planeta. Para explicar a grande
diversidade de formas de vida existentes, foram surgindo várias teorias, também elas alvo de
evolução.
Unicelularidade e multicelularidade
Atualmente, os seres vivos ocupam todo o tipo de habitats, desde as zonas mais profundas dos
fundos oceânicos às cordilheiras mais altas do nosso planeta.
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A vida na Terra foi evoluindo, de forma lenta e gradual, sofrendo diversas modificações que
deram origem à grande diversidade de seres vivos que podemos observar hoje em dia no nosso
planeta. Mas, para compreendermos a evolução da vida temos de compreender, em primeiro
lugar, a história evolutiva da célula.
Os seres vivos podem agrupar-se em dois grandes grupos, os seres procariontes e os seres
eucariontes:
– esta classificação é apoiada pelo registo fóssil que testemunha a existência destes
dois tipos de seres no passado;
– são classificados com base na organização celular, ou seja, no tipo de células que
os constituem:
Célula procariótica
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Célula eucariótica
Pensa-se que foram os procariontes que estiveram na origem da diversidade de formas de vida
existentes atualmente, devido:
Alguns grupos de procariontes terão evoluído e aumentado a sua complexidade e terão estado,
provavelmente, na origem dos organismos eucariontes.
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Hipótese autogénica
Hipótese endossimbiótica
os ribossomas das mitocôndrias e dos cloroplastos são semelhantes aos dos procariontes,
quer no tamanho, quer nas suas características bioquímicas;
não esclarece como é que o DNA nuclear comanda o funcionamento dos cloroplastos e das
mitocôndrias.
Multicelularidade
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– a deslocação que, sendo mais rápida, facilita a fuga e a alimentação;
– o aumento do metabolismo.
À medida que as dimensões da célula aumentam, a razão entre a área da célula e o seu volume
diminui porque o crescimento celular não pode ser indefinido. Então, como o metabolismo se
torna mais ativo mas a superfície membranar que contacta com o exterior não tem um aumento
proporcional, as trocas com o meio tornam-se menos eficientes e não são capazes de dar
resposta às necessidades das células.
Assim, para indivíduos com dimensões superiores a 1mm sobreviverem só têm duas
possibilidades: ou são unicelulares mas com um metabolismo muito baixo ou, para darem
resposta às necessidades metabólicas, têm de ser multicelulares.
Embora ainda não esteja bem esclarecida, pois o registo fóssil não é suficiente, pensa-se que a
multicelularidade tenha resultado de associações vantajosas entre eucariontes unicelulares que
foram evoluindo: