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A Educação Primitiva
A educação entre os povos primitivos ocorria de forma espontânea, não havia
uma pessoa dedicada à função de instruir as crianças ou jovens. Eles aprendiam o que
era necessário à própria sobrevivência.
As aprendizagens se restringiam à busca por alimentação, abrigo e defesa contra
os ataques tanto de animais quanto de outras tribos.
Podemos afirmar que a imitação era a principal forma de educar usada pelos
adultos para ensinar os mais jovens.
Com o passar dos séculos, começaram a fazer parte da educação à observação de
fenômenos naturais, alguns rituais sagrados e a preparação para a guerra, o que exigia
práticas de treinamento para os jovens.
Educação Oriental
Compreendida os povos do Egito, Índia, China, além de hebreus e árabes, dentre
outros. Nesse momento da história já podemos identificar civilizações desenvolvidas.
Convém destacar que para se ter civilização é necessário ter alguma forma de
organização política, como Estado ou cidades. A educação que, no começo, era restrita
apenas a cunho religioso, ao longo do tempo tornou-se intencional. A escrita
sistematizada criada no oriente, associada à organização social mais ampla, se
estabeleceu e levou a criação de escolas e mestres em alguns dos países orientais.
No Egito, as crianças filhas do povo frequentavam as escolas elementares a
partir dos sete anos de idade para aprenderem a ler, escrever e contar. Os filhos dos
funcionários iam às escolas superiores ou eruditas, em que, além do nível elementar,
aprendiam astronomia, matemática e arte em geral, como música e poesia.Educação
entre os hebreus era baseada nos livros sagrados Tora e Talmud. Tinha duração de 10
anos. As crianças entravam com oito anos e concluíam aos 18 anos.
Entre os hindus, na sociedade de castas, a educação era privilégio apenas das
castas superiores, as escolas não eram comuns. Geralmente os pais, com base nos textos
Vedas, eram responsáveis pela educação dos filhos.
Na China, a educação sistematizada só ocorreu a partir do período imperial. No
século V a. C. dividia-se em elementar, do povo e superior, que se destinava aos
funcionários mandarins.
Educação Medieval
Quando ocorreu a expansão do cristianismo, a educação cristã também se
expandiu por toda a Europa (V – XV d. C.). O caráter é essencialmente religioso,
dogmático, predominando matérias abstratas, literárias, com prejuízo à educação
intelectual e científica. é empregado o uso do latim como língua única.
Educação Humanista
Após o século XIV é criada a educação humanista, no período da renascença,
que faz emergir a cultura clássica greco-romana. A disciplina e a autoridade, até então
predominantes, deixam espaço ao desenvolvimento do pensamento livre e crítico. As
matérias científicas, antes proibidas pela Igreja, agora compõem o currículo. Surge o
colégio humanista ou escola secundária, onde são estudados o latim e o grego, embora
não tenham caráter erudito. O ideal de educação na renascença eram os exercícios
físicos tais como o salto, a corrida, a luta, a natação etc.
Educação Realista
Esta fase começa no século XVII, com base na filosofia e nas ciências novas de
Galileu, Copérnico, Newton e Descartes. A educação se renova em outras perspectivas e
dá início aos métodos da educação moderna com dois dos maiores nomes da didática
Moderna – Ratkee Comenius.
Educação Naturalista
Com base nas ideias de Jean-Jacques Rousseau, a educação naturalista teve
influência decisiva na educação moderna. São pressupostos para a educação: a
liberdade, a atividade pela experiência, a diferença entre a mente da criança e do adulto.
A criança deixou de ser vista como um adulto em miniatura, e passou a ser vista como
um ser em desenvolvimento. O propósito da educação é que ela seja integral, que atenda
aosaspectos físicos, intelectuais e morais. Para Rousseau, cada aluno deveria ter um
educador.
Educação Nacional
Ideia originada com a Revolução Francesa no século XVII, a educação nacional
pressupôs a responsabilidade do Estado para o estabelecimento da escola primária
universal, gratuita e obrigatória, com vistas à formação da consciência patriótica.
O período Colonial durou de 1500 até a Independência, em 1822. A partir daí,
iniciou-se a fase política do Império, que durou até 1889. A educação escolar no período
político do Brasil Colônia passou por três fases: a de predomínio dos Jesuítas; a das
reformas realizadas pelo Marquês de Pombal, principalmente apartir da expulsão dos
jesuítas do Brasil e de Portugal em 1759; e a época de D. João VI no Brasil (1808 - 21),
quando então nosso país foi sede do império português (GHIRALDELLI, 2009 p. 1).
Em março de 1549, com o fim do regime das capitanias hereditárias, chegou ao
Brasil o primeiro Governador Geral, Tomé de Souza, que trouxe em sua comitiva seus
assessores e os primeiros jesuítas. Desembarcaram aqui o Padre Manoel de Nóbrega e
dois outros jesuítas. Somente mais tarde vieram mais alguns membros da Companhia de
Jesus para ajudar no trabalho de catequização dos índios e na educação dos filhos da
elite, os brancos europeus. O predomínio dos jesuítas na educação brasileira transcorreu
entre os anos de 1549 e 1759, com a expulsão de todos os padres pertencentes à
Companhia de jesus, de Portugal e seus domínios, pelo Marques de Pombal. Este
período se constituiu em dois séculos de memória e história do Brasil e da organização
escolar, que se consolidou a partir da instalação do Governo Geral, com a interferência
da Igreja, predominantemente através da atuação da ordem da Companhia de Jesus com
os padres jesuítas.Tomé de Souza fundou a cidade de Salvador para ser a capital e sede
do Governo Geral. Quinze dias após a chegada, os jesuítas criaram em Salvador a
primeira escola elementar brasileira. Os jesuítas permaneceram como mentores da
educação brasileira durante duzentos e dez anos, até 1759, quando foram expulsos de
todas as colônias portuguesas por decisão de Sebastião José de Carvalho, o marquês de
Pombal, primeiro-ministro de Portugal. Quando foi expulsa, a Companhia tinha 25
residências, 36 missões e 17 colégios e seminários, além de seminários menores e
escolas de primeiras letras instaladas em todas as cidades, nas quais havia casas da
Companhia de Jesus.
visando a profissionalização
assume destaque como
veículo de instrução formal
da juventude, em detrimento
da frequência das escolas
elementares de primeiras
letras. O aprendiz era admitido
através de um contrato entre o
seu pai e o mestre, a princípio
oralmente e depois por escrito,
fixando o preço e a duração
da aprendizagem, detalhando
os deveres do mestre e do
aprendiz e submetido a
juramento perante outros
mestres, para marcar de forma
solene a entrada de um novo
membro na corporação. (Anais
do XXXIV COBENGE, 2006).
REFERENCIAS
BARBOSA, Maria Simara Torres. História da Educação- São Luís: UemaNet, 2010.
FONTES, Filipe. Educação em casa, na igreja, na escola. São Paulo. Cultural Cristã,
2018.