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POLÍTICAS INSTITUCIONAIS DE SUSTENTABILIDADE:

IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NA


UFVJM – DIAMANTINA-MG
Eixo temático: Sustentabilidade

Resumo: O Programa de Eficiência Energética é o principal mecanismo de destinação de


recursos para a promoção do uso racional de energia no Brasil. Está relacionado à proteção
do meio ambiente e à sustentabilidade, bem com a economia de energia proporcionada pelas
ações de eficiência desenvolvidas. Desta forma, este estudo possui como objetivo relatar a
implantação do programa na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri,
apresentando fatores de economia energética e o alcance das metas previstas, identificando
como a pandemia da COVID-19 influenciou neste processo. Para coleta de dados, adotou-se
uma pesquisa de caráter documental. O estudo realizado indica que as ações de eficiência no
Campus JK, Campus I e Moradia de Estudantil Universitária permitiram, a partir de um
investimento de R$2.537.801,57, a diminuição no consumo de energia em 228,56 MWh/ano
para os sistemas de iluminação e condicionamento ambiental, o que possibilitou uma economia
de R$1.083,72. Além disso, constatou-se que a crise da pandemia, que resultou na suspensão
do calendário acadêmico, impediu as atividades finais do plano de medição e verificação.

Palavras-chave: Universidade. Eficiência Energética. ANEEL. Pandemia.

1 INTRODUÇÃO

Em 2020, a pandemia influenciou fortemente a economia no mundo, com o Produto Interno


Bruto – PIB mundial tendo uma queda de mais de 3%. Segundo o Ministério de Minas e Energia
– MME a demanda por energia no Brasil irá crescer nos próximos anos até 2025, estima-se
1,8% ao ano, acelerando no segundo quinquênio da década para 2,6% ao ano até 2030
(MME/EPE, 2021). Uma forma de buscar o uso responsável da energia é a aplicação de
eficiência energética – EE, que por definição, refere-se a diversas ações que tem como objetivo
a redução da energia necessária para atender as demandas da sociedade e suas necessidades
econômicas com o menor uso de energia primária possível com menor impacto na natureza
(MME, 2019).
O Programa de Eficiência Energética – PEE da Companhia Energética de Minas Gerais –
CEMIG possui como objetivo principal promover o uso eficiente e racional de energia elétrica
em todos os setores da economia, por meio de projetos que demonstrem a importância e a
viabilidade econômica de ações de combate ao desperdício de energia e de melhoria da EE de
equipamentos, processos e usos finais de energia. Trata-se de um programa estabelecido pela
Agência Nacional de Energia Elétrica –ANEEL em atendimento à Lei n° 9.991/2000,
estabelece que as concessionárias de energia elétrica devem aplicar anualmente o valor
equivalente a 0,40% de sua receita operacional líquida anual em projetos de EE.
Os projetos relacionados ao PEE da ANEEL contam com editais para distribuição de
recursos. Os projetos de melhoria de instalação, são ações de EE realizadas em instalação de
uso final de energia elétrica, envolvendo a troca ou melhoramento do desempenho energético
de equipamentos e sistema de uso de energia (SCHWALM, 2021). Os projetos podem ser
classificados entre 10 tipologias diferentes, sendo elas: industrial, comércio e serviços, poder
público, serviços públicos, rural, residencial, gestão energética municipal, educacional e
iluminação pública (MME/ANEEL, 2021).
A avaliação e classificação dos projetos são realizadas a partir de diversos critérios. A
Relação Custo Benefício – RCB das ações projetadas é o critério utilizado para a avaliação da
viabilidade econômica da proposta. O benefício considerado para o cálculo da RCB é a
valorização da energia economizada e da redução da demanda na ponta durante a vida útil do
projeto. Os custos são os aportes feitos para a realização do projeto, por parte do PEE, do
consumidor ou de terceiros (MME/ANEEL, 2021).
O critério chave para a avaliação de um projeto de eficiência energética feito com recursos
advindos dos consumidores de energia elétrica baseia-se em saber quanto o benefício alcançado
é maior que aquele que haveria se o recurso tivesse sido investido na expansão do sistema
elétrico. Assim, a relação entre o benefício calculado deve ser no mínimo 25% maior que os
custos do projeto, ou seja, a relação de custo-benefício – RCB do projeto deve ser igual ou
menor que 0,8 (MME/ANEEL, 2021).
É parte integrante da ação elaborar um relatório resultante de um processo de diagnóstico
energético, que deve ser feito na instalação do consumidor de energia. Um diagnóstico
energético é uma avaliação detalhada das oportunidades de eficiência energética que são
encontradas, com todos os levantamentos dos equipamentos existentes, com os estudos das
substituições necessárias e com as cotações de materiais e serviços (MME/ANEEL, 2021).
A Resolução Normativa 878/2020 trata-se de um conjunto de medidas adotadas pela
ANEEL que visam garantir a distribuição de energia elétrica no período de pandemia. Por meio
desta mesma resolução, as distribuidoras não são mais obrigadas a prestar atendimento
presencial ao público, envio de faturas impressas e realização de vistorias em unidades
consumidoras (SALINAS, 2020). O reajuste de tarifas de diversas concessionárias foi adiado
por 90 dias e por meio da Portaria n. 6310(2020), a ANEEL suspendeu prazos de processos e
o cumprimento de obrigações pelas concessionárias (ANEEL, 2020).
Sendo assim, o objetivo deste trabalho é relatar a implantação do PEE na Universidade
Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – UFVJM durante a pandemia da COVID-19,
apresentando os benefícios resultantes, buscando apoiar ações de sustentabilidade e o uso
eficiente de recursos nas Instituições de Ensino Superior – IES.

2 METODOLOGIA

Em julho de 2019, por meio de edital de chamada pública 0001/2019, a Universidade


Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – UFVJM foram contemplados com recursos para
a execução de projeto de EE que irão beneficiar toda a comunidade universitária, através de
uma significativa redução no orçamento destinado a gastos com energia elétrica
(UFVJM/CONSU, 2021). O projeto foi desenvolvido em conjunto com a Fundação Arthur
Bernardes e a concessionária de distribuição de energia elétrica DEODE: Inovação e Eficiência.
O projeto resultou em RCB de 0,55 e valor global do projeto de R$2.537.801,57, sendo que
R$2.507.801,57, são recursos do PEE.
A execução de tal projeto visa o aperfeiçoamento da infraestrutura elétrica dos locais
contemplados, realizando-se a reposição de iluminação e aparelhos de ar condicionado com
tecnologia mais eficiente, resultando na diminuição de gastos com energia e melhora no
desempenho de tais equipamentos. A universidade se comprometeu com todas as obrigações
comerciais com a CEMIG, se apresentando regularmente com os tributos federais, estaduais e
municipais (UFVJM/CONSEPE, 2021).
Neste estudo de caso, realizou-se uma pesquisa de caráter documental, as informações
foram obtidas através do relatório de diagnóstico energético, em que é discriminado cada ação
de EE, forma de implantação, valor do investimento, economia de energia, análise de
viabilidade e estratégia de medição e verificação a ser adotada. Além disso, foram coletados
dados disponibilizados nos portais de transparência da UFVJM, com a finalidade de relatar o
desenvolvimento em etapas do projeto de EE executado durante a pandemia
(UFVJM/CONSEPE, 2021).
O projeto foi planejado pela CEMIG para ser executado em um período máximo de 12
meses, contemplado para o ano de 2020. Segundo o contrato firmado com a universidade, o
projeto possui três unidades consumidoras pertencentes à cidade de Diamantina-MG, sendo
elas: Campus JK, Campus I e Moradia Estudantil Universitária. Durante o levantamento de
dados, foram contabilizadas 35.107 lâmpadas e 145 equipamentos de condicionamento
ambiental, sendo que desse total 31.395 pontos de iluminação e somente 20 aparelhos de
condicionamento ambiental apresentaram potencial para eficientização.
No entanto, para execução de um projeto desta magnitude seriam necessários recursos
superiores aos disponibilizados pela CEMIG para consumidores enquadrados na tipologia
Poder Público. Logo, com o objetivo de manter o projeto dentro dos limites estabelecidos pelo
edital, tornou-se necessário a diminuição no escopo do projeto, conforme documento
apresentado pela concessionária. Para realizar o cálculo da viabilidade econômica das ações
propostas pelo PEE foram utilizadas planilhas disponibilizadas pela concessionária. Para sua
análise, utilizou-se o software Microsoft Excel® onde foram submetidos os dados traduzidos
em porcentagem e conceitos de estatística.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Para o projeto do sistema de iluminação foram levantadas 28.088 lâmpadas, referentes à


iluminação externa e interna dos ambientes. A maioria das tecnologias existentes no sistema
contemplado pelas ações de EE são de lâmpadas fluorescentes tubulares, e ainda, fluorescentes
compactas, incandescentes, mistas, vapores de sódio e vapores metálicos. De acordo com os
pontos levantados, 94,58% são de tecnologia obsoleta, que se encontravam sem uso ou
instaladas em ambientes desativados, sendo que outros 5,42% restantes são de tecnologias LED
já existentes na instalação (UFVJM/CONSEPE, 2021). A quantidade de equipamentos viáveis
para substituição no sistema de iluminação totalizou em 26.155 lâmpadas com tecnologia LED
(UFVJM/CONSEPE, 2021). Tais resultados demonstram uma ineficiência energética
discrepante, a mudança dos equipamentos obsoletos representa economias expressivas para a
universidade, uma vez que tecnologias mais modernas tendem a possuir maior eficiência e
economia.
Diante disso, vale ainda ressaltar que o sistema de iluminação adotado possui potencial
econômico, uma vez que as lâmpadas LED apresentam níveis de EE superior às lâmpadas
disponíveis no mercado. Além disso, aspectos como maior durabilidade, facilidade de
substituição e resistência a impactos tornando-os mais duráveis que os tradicionais feitos de
vidro. Pode-se comparar em relação a uma lâmpada incandescente, uma vez que a LED produz
menos calor e não depende de incandescer um material, o que implica em uma menor perda de
energia térmica necessária para geração de luz. No entanto, houve uma diferença de lâmpadas
entre o sistema contemplado e o sistema proposto, que se deu devido às adequações realizadas
principalmente nos ambientes externos do Campus JK, como também no externo do Campus I.
Além disso, foi proposta ainda a inclusão de sensores de presença em corredores de alguns
blocos do Campus JK, apresentado na Figura 1.

Figura 1 – Vista aérea dos prédios no Campus JK, Diamantina/MG.

Fonte: Mundo Educação (2021).

Durante o levantamento do sistema de condicionamento ambiental nas instalações, foi


constatada a presença de 95 equipamentos de ar condicionado. A partir do diagnóstico
energético, constatou-se que os equipamentos das instalações apresentam baixo coeficiente de
EE, sendo classificados através da Etiqueta Nacional de Conservação de Energia como Selo B
ou abaixo. Observou-se que somente 14 indicaram viabilidade quanto à sua EE, pois os demais
aparelhos se apresentaram subdimensionados, em relação ao pouco horário de utilização ou
por serem equipamentos ainda novos com selo PROCEL A (UFVJM/CONSEPE, 2021).
As substituições dos equipamentos de ar condicionado ocorreram apenas no Campus JK
dos tipos Janela, Piso Teto e Split. Nota-se ainda que a Moradia Estudantil Universitária não
possua, até o momento, equipamentos de condicionamento ambiental. Destaca-se que quanto
maior é o coeficiente dos equipamentos, mais eficiente se tornam, sendo capazes de produzir
a mesma quantidade de frio utilizando menos eletricidade. Os equipamentos antigos
consumiam uma quantidade de energia relativamente muito alta, quando comparada com os
gastos da nova tecnologia instalada no projeto, como se mostra na Tabela 1.

Tabela 1 - Relação da economia entre equipamentos antigos e


equipamentos substituídos.
Equipamentos antigos Equipamentos novos
Quantidade Energia Demanda Energia Demanda
Uso final
(unidade) Consumida Média na Consumida Média na
(MWh/ano) Ponta (kW) (MWh/ano) Ponta (kW)
Iluminação 26.155 1.636,75 371,47 681,74 158,52
Condicionamento 14 263,00 32,25 134,29 16,64
Ambiental
Total 26.169 1.889,75 403,72 816,03 175,16
Fonte: UFVJM/CONSEPE (2021).

Diante dos resultados, nota-se uma elevada mudança no que concerne à economia no
sistema de iluminação. Antes eram consumidas 1.636,75 MWh/ano e após a substituição de
lâmpadas, o gasto foi reduzido para 681,74 MWh/ano, representando uma economia de
240,08%. Pode-se esperar uma redução ainda maior já que as novas tecnologias oferecem
gastos menores conferindo maior eficiência aos aparelhos, reduzindo o número de lâmpadas
necessárias para proporcionar a mesma iluminação. Além disso, as novas tecnologias controlam
melhor os feixes de luz emitidos, garantindo temperaturas mais adequadas. A economia gerada
impacta diretamente o orçamento da universidade, uma vez que com essa redução orçamentária
pode-se investir em outros projetos, obras e serviços, visando a melhoria e evolução, tornando-
se um canal precursor de ciência e tecnologia.
Em relação à substituição dos equipamentos de condicionamento ambiental, observa-se
uma redução significativa no consumo, que em 2019 atingia até 263 MWh/ano, e posterior a
troca apresentou consumo de 134,29 MWh/ano, representando uma queda quase pela metade
no consumo, alcançado uma economia de 1,9 vezes o valor. Tais resultados sugerem que a
eficiência permite ambientes melhor climatizados, melhorando o desempenho dos servidores
em suas funções, docentes e universitários. Além disso, destaca-se a influência positiva nos
laboratórios, espaços destinados à sua utilização e que necessitem do controle de temperatura.
Com a iluminação e aparelhos de condicionamento ambiental eram gastos 1889,75 MWh/ano.
Com a implantação do PEE, os gastos foram reduzidos em 816,03 MWh/ano, representando
uma economia de 231,58%.
Diante da implantação do PEE e desenvolvimentos dos projetos de uso final de energia
contemplados no projeto, nota-se que foi reduzida consideravelmente os gastos para ambas as
ações de eficiência energética, como se apresenta na Tabela 2.

Tabela 2 - Resultados de Uso Final do Programa de Eficiência


Energética.
Resultados
Redução de
Energia
Uso final Demanda
Economizada
Média na
(MWh/ano)
Ponta (kW)
Iluminação 955,01 212,95
Condicionamento Ambiental 128,71 15,61
Total 1.083,72 228,56
Fonte: UFVJM/CONSEPE (2021).
A partir da implantação do projeto durante a pandemia, retirou-se 228,55 kW de
demanda nos horários de ponta e economizou 1.083,72 MWh/ano de energia elétrica, oriundos
de uma economia de energia de 58,35% dos sistemas de iluminação e 48,94% do
condicionamento ambiental contemplados. Os sistemas alvos das ações de eficientização
representam 68,82% do consumo total da fatura de energia na IES. Diante da economia de
energia do projeto estimou-se uma redução de 39,26% do consumo atual das instalações
Campus I e Campus JK e Moradia Estudantil Universitária.
O impacto do programa está intrinsicamente relacionado as despesas da universidade.
No ano de 2019 foi empenhado um valor de R$2.197.367,59 em energia elétrica, sendo pago
em contas de energia elétrica para os Campus I e JK o montante de R$1.440.635,47
(UFVJM/CONSEPE, 2021). Portanto, as ações de EE representam uma economia de
aproximadamente R$665.268,55, o que se alinha as metas previstas do projeto.
Fundamentando-se nos resultados encontrados para os benefícios e os custos dos
projetos analisados, pode-se entender que o projeto para o sistema de iluminação, com a troca
direta dos equipamentos de uso final de energia elétrica, apresenta resultados favoráveis, tanto
para o sistema de iluminação, quanto à substituição do sistema de condicionamento ambiental.
A análise da melhoria de desempenho energético baseia-se na comparação entre o consumo dos
equipamentos antigos e dos equipamentos novos.
O tempo de consumo para o sistema de iluminação será inferido em correlação com
ambientes similares contemplados nos projetos da CEMIG. Contudo, dado o advento da
pandemia e a suspensão do calendário acadêmico da UFVJM, inviabilizou a validação dos
dados oriundos da medição de tempo no período de determinação da economia para o sistema
de condicionamento ambiental. Desta forma, assim que as atividades presenciais retornarem,
novas medidas e cálculos precisarão ser realizados a fim de constatar a situação pós pandemia.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

De acordo com os benefícios destacados na ótica do consumidor e do sistema elétrico


brasileiro, nota-se a relevância de despertar o interesse em mais IES que se enquadram no
escopo de atuação do programa a participarem das seleções com intermédio de profissionais
especializados. Torna-se importante destacar os inúmeros benefícios relevantes promovidos à
sociedade, proporcionando a redução dos gastos com energia elétrica, bem como dos custos
com a manutenção de equipamentos obsoletos, além de combater o desperdício de energia,
fortalecer os princípios da sustentabilidade e preservação do meio ambiente como a geração de
energia limpa. Para estudos futuros, sugere-se a realização de relatos semelhantes sobre projetos
do PEE que foram realizadas, porém considerando também para diferentes tipos de edificações
e consumidores.

REFERÊNCIAS

ANEEL. RESOLUÇÃO NORMATIVA No 878, DE 24 DE MARÇO DE 2020. Disponível


em: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-normativa-n-878-de-
24-de-marco-de-2020-249621270. Acesso em: 12 de abr. 2021.
CAETANO, E. Mundo Educação. Disponível em:
https://vestibular.mundoeducacao.uol.com.br/noticias/inscricoes-da-sasi-2020-da-ufvjm-mg-
estao-abertas/343081.html. Acesso em: 20 jul. 2021.

MME, 2019. Plano nacional de eficiência energética. Brasília. Disponível em:


http://antigo.mme.gov.br/web/guest/secretarias/planejamento-e-desenvolvimento-
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MME/ANEEL, 2021. Procedimento do Programa de Eficiência Energética. Disponível


em: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-normativa-aneel-n-920-de-23-de-
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MME/EPE, 2019. Atlas da eficiência energética. Brasília. Disponível em:


https://www.epe.gov.br/sites-pt/publicacoes-dados-
abertos/publicacoes/PublicacoesArquivos/publicacao-
461/Atlas%20da%20Efici%C3%AAncia%20Energ%C3%A9tica%20do%20Brasil%20(002).
pdf . Acesso em: 19 jun. 2021.

MME/EPE, 2020. Plano Decenal de Expansão de Energia 2029 / Ministério de Minas e


Energia. Empresa de Pesquisa Energética. Brasília. Disponível em:
https://www.epe.gov.br/pt/publicacoes-dados-abertos/publicacoes/plano-decenal-de-
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MME/EPE, 2021. Plano decenal de expansão de energia 2030. Brasília. Disponível em:
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UFVJM/CONSEPE, 2021. Documentos para reunião CONSEPE. Disponível em:


http://www.ufvjm.edu.br/formularios/cat_view/430-/479-/480-/632-assuntos-
2020.html?lang=pt_BR.utf8%2C+pt_BR.UT&start=40. Aceso em: 28 abr. 2021.

SALINAS, N. S. C. As Agências Reguladoras Federais E A Pandemia do


Coronavirus: subtítulo do artigo. I Encontro Virtual Do Conpedi: n. 1, p. 322-324,
jun./2020. Disponível em:
http://site.conpedi.org.br/publicacoes/olpbq8u9/47e8vaeu/ybO04608rdLb39ph.pdf.
Acesso em: 16 de mai. 2021.

SCHWALM, Pedro Czamanski. Ações de uso eficiente e racional de energia elétrica


baseadas no PEE da ANEEL através de modelagem energética: um estudo de caso. 2021.

INSTITUTIONAL SUSTAINABILITY POLICIES: IMPLEMENTATION


OF THE ENERGY EFFICIENCY PROGRAM IN THE COVID-19
PANDEMIC
Abstract: The Energy Efficiency Program is the main mechanism for allocating resources to
promote the rational use of energy in Brazil. It is related to the protection of the environment
and sustainability, as well as the energy savings provided by the efficiency actions developed.
Thus, this study aims to report the implementation of the program at the Federal University of
Vales do Jequitinhonha and Mucuri, presenting energy saving factors and the achievement of
planned goals, identifying how the COVID-19 pandemic influenced this process. For data
collection, a documentary research was adopted. The study carried out indicates that the
efficiency actions on the JK Campus, Campus and University Student Housing allowed, from
an investment of R$2.537.801,57, the reduction in energy consumption by 228,56 MWh/year
for the systems of lighting and environmental conditioning, which allowed savings of
R$1.083,72. In addition, it was found that the pandemic crisis, which resulted in the suspension
of the academic calendar, prevented the final activities of the measurement and verification
plan.

Key-words: University. Energy Efficiency. ANEEL. Pandemic.

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