Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
FLORIANÓPOLIS
2011
JANETE JOSINA DE ABREU
Florianópolis
2011
Catalogação na fonte elaborada pela biblioteca da
Universidade Federal de Santa Catarina
Inclui referências
CDU 91
JANETE JOSINA DE ABREU
________________________________________
Prof. Dra. Ruth Emilia Nogueira
Coordenador do Curso
Banca Examinadora:
________________________________________
Prof. Dr. Norberto Olmiro Horn Filho (Orientador)
Universidade Federal de Santa Catarina
________________________________________
Prof.Dr. Antônio Henrique da Fontoura Klein
Universidade Federal de Santa Catarina
________________________________________
Prof. Dr. Elírio Ernestino Toldo Jr.
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
________________________________________
Prof. Dr. Jarbas Boenetti Filho
Universidade Federal de Santa Catarina
________________________________________
Prof. Dr. Lauro Calliari Jr.
Universidade Federal do Rio Grande
vi
Aos meus amados pais, João e Olga (in memoriam),
Pelas certezas transmitidas e pela liberdade que
me proporcionaram para questionar...
AGRADECIMENTOS
CAPÍTULO 2
CAPÍTULO 3
CAPÍTULO 4
Figura 4.1: Localização das estações de monitoramento
praial na Praia Grande (A), praia da Saudade (B) e nas
praias de Enseada/Ubatuba e de Itaguaçu (C)...................... 149
Figura 4.2: Distribuição granulométrica e assimetria............ 152
Figura 4.3: Batimetria da plataforma continental adjacente
à região de São Francisco do Sul.......................................... 163
CAPÍTULO 5
CAPÍTULO 6
CAPÍTULO 7
CAPÍTULO 8
CAPÍTULO 5
CAPITULO 2
CAPITULO 3
CAPITULO 4
CAPITULO 6
CAPITULO 7
Tabela 7. 1: Condições oceanográficas durante a
realização dos experimentos com traçadores
fluorescente............................................................................ 326
Tabela 7. 2: Características morfométricas da zona
intertidal, granulometria e aspectos morfológicos do perfil
praial durante a realização dos experimentos com
traçadores.............................................................................. 329
Tabela 7. 3: Dados relativos ao volume de traçador
fluorescente utilizado em cada teste efetuado e taxas de
recuperação do marcador durante a detecção...................... 335
Tabela 7. 4: Quantificação do transporte sedimentar
longitudinal médio, obtida através dos experimentos com
traçadores fluorescentes na área de estudo.......................... 337
Tabela 7. 5: Taxas de transporte sedimentar longitudinal
médio, previstas pelas equações selecionadas...................... 342
Tabela 7. 6: Dados hidrodinâmicos e frequência direcional
do regime de ondas para a área de estudo (Alves,
1996)...................................................................................... 349
Tabela 7. 7: Taxas de transporte sedimentar médio e
balanço sedimentar longitudinal nos sistemas praiais da
área de estudo, estabelecidos a partir da equação de
Kamphuis-1991.......................................................................... 353
CAPITULO 8
PARTE I........................................................................ 53
1. INTRODUÇÃO.............................................................. 55
1.1. PROBLEMÁTICA.......................................................... 56
1.2. JUSTIFICATIVA............................................................ 60
1.3. OBJETIVOS.................................................................. 63
1.3.1. Objetivo Geral................................................................ 63
1.3.2. Objetivos Específicos.................................................... 63
1.4. HIPÓTESES.................................................................. 64
1.5. ESTRUTURA DA TESE................................................ 65
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.................................... 67
2.1. FORMA PLANIMÉTRICA DAS PRAIAS........................ 67
2.1.1. Praias retilíneas............................................................. 67
2.1.2. Praias de bolso.............................................................. 68
2.1.3. Praias de enseada......................................................... 70
CARACTERIZAÇÃO DO PERFIL PRAIAL
2.2.
TERMINOLOGIA ADOTADA......................................... 73
2.3. PROCESSOS HIDRODINÂMICOS COSTEIROS......... 76
2.3.1. Transformações das ondas em águas rasas................ 77
2.3.1.1. Refração........................................................................ 77
2.3.1.2 Difração......................................................................... 77
Propagação de ondas na zona costeira: instrumentos
2.3.2. 78
analíticos.......................................................................
2.3.3. Circulação litorânea ...................................................... 79
2.3.3.1. Arrebentação das ondas............................................... 79
2.3.3.2. Processos hidrodinâmicos ortogonais........................... 80
2.3.3.3. Processos hidrodinâmicos longitudinais........................ 82
2.4. SEDIMENTOLOGIA...................................................... 83
Área fonte e distribuição granulométrica dos
2.4.1.
sedimentos.................................................................... 83
Granulometria dos sedimentos e morfologia do perfil
2.4.2.
praial.............................................................................. 91
COMPORTAMENTO MORFODINÂMICO DO PERFIL
2.5.
PRAIAL.......................................................................... 93
2.6. TRANSPORTE SEDIMENTAR COSTEIRO.................. 102
2.6.1. Transporte Sedimentar transversal............................... 104
2.6.2. Transporte Sedimentar longitudinal............................... 105
2.6.3. Quantificação do transporte sedimentar........................ 111
4. METODOLOGIA........................................................... 147
MONITORAMENTO MORFODINÂMICO DO PERFIL
4.1.
PRAIAL.......................................................................... 147
4.1.1. Estudo sedimentológico................................................ 150
Coleta e tratamento granulométrico dos
4.1.1.1
sedimentos.................................................................... 150
4.1.1.2. Tratamento estatístico dos dados granulométricos....... 150
Tendências granulométricas e processosortogonais e
4.1.1.3.
longitudinais................................................................... 154
4.1.2. Morfometria e Volume do perfil praial............................ 155
4.1.3. Dados Oceanográficos.................................................. 156
4.1.4. Classificação morfodinâmica do perfil praial................. 157
MODELAMENTO DOS PROCESSOS DE REFRAÇÃO
4.2.
E DIFRAÇÃO DE ONDAS............................................. 160
TRANSPORTE SEDIMENTAR TRANSVERSAL E
4.3.
LONGITUDINAL............................................................ 164
4.3.1. Transporte sedimentar transversal................................ 164
4.3.2. Transporte sedimentar longitudinal............................... 165
Aplicação de traçadores fluorescentes na
4.3.2.1.
quantificação do transporte sedimentar longitudinal..... 165
Aplicação de fórmulas empíricas na quantificação do
4.3.2.2.
transporte sedimentar longitudinal................................ 169
4.4. BALANÇO SEDIMENTAR LONGITUDINAL.................. 171
PARTE II.......................................................................
171
5. SEDIMENTOLOGIA...................................................... 175
CARACTERIZAÇÃO SEDIMENTOLÓGICA E
5.1. ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO GRANULOMÉTRICA
DO AMBIENTE PRAIAL................................................ 175
CORRELAÇÃO ENTRE PARÂMETROS
5.2. GRANULOMÉTRICOS E FATORES
HIDRODINÂMICOS....................................................... 187
Parâmetros granulométricos e processos
5.2.1
ortogonais...................................................................... 188
Parâmetros granulométricos e processos
5.2.2
longitudinais................................................................... 192
DOMÍNIOS GRANULOMÉTRICOS E PROCESSOS
5.3.
LONGITUDINAIS EM LARGA ESCALA TEMPORAL.... 201
PROCESSOS LONGITUDINAIS E DISTRIBUIÇÃO
5.4.
GRANULOMÉTRICA LATERAL.................................... 203
5.4.1 Correntes de deriva litorânea........................................ 204
5.4.2 Distribuição granulométrica lateral................................ 206
Tendências granulométricas e processos
5.4.3
sedimentares................................................................. 213
5.4.3.1. Praia Grande................................................................. 219
5.4.3.2. Praia da Saudade.......................................................... 233
5.4.3.3. Praia de Enseada/Ubatuba........................................... 238
5.4.3.4. Praia de Itaguaçu.......................................................... 242
5.5. CONCLUSÕES............................................................. 247
REFRAÇÃO E DIFRAÇÃO DE ONDAS E
6. PROCESSOS COSTEIROS ORTOGONAIS E
LONGITUDINAIS.......................................................... 251
PROCESSOS DE REFRAÇÃO E DIFRAÇÃO SOBRE
6.1.
A PLATAFORMA CONTINENTAL................................. 252
6.1.1. Cenário I: Ondas de Sudeste........................................ 253
6.1.2. Cenário II: Ondas de Leste............................................ 260
6.1.3. Cenário III: Ondas de Leste-Nordeste........................... 266
ALTURA E ÂNGULO DE INCIDÊNCIA NA
6.2.
ARREBENTAÇÃO......................................................... 268
6.2.1. Cenário I: Ondulações de Sudeste................................ 269
6.2.2. Cenário II: Ondulações de Leste................................... 273
6.2.3. Cenário III: Ondas de Leste-Nordeste........................... 277
MORFOLOGIA DA PLATAFORMA CONTINENTAL,
6.3. REFRAÇÃO E DIFRAÇÃO E CARACTERÍSTICAS
DAS ONDAS NA ARREBENTAÇÃO............................. 285
CARACTERÍSTICAS DAS ONDAS NA
6.4. ARREBENTAÇÃO E VETORES HIDRODINÂMICOS
LONGITUDINAIS........................................................... 294
6.4.1. Praia Grande................................................................. 298
6.4.2. Praia da Saudade.......................................................... 302
6.4.3. Praia de Enseada/Ubatuba........................................... 303
6.4.4. 6.4.4. Praia de Itaguaçu................................................ 305
Fluxo hidrodinâmico longitudinal e processos
6.4.5.
sedimentares................................................................. 306
6.5. CONCLUSÕES............................................................. 321
QUANTIFICAÇÃO DO TRANSPORTE SEDIMENTAR
7.
LONGITUDINAL........................................................... 325
EXPERIMENTOS COM TRAÇADORES
7.1.
FLUORESCENTES....................................................... 325
7.1.1 Padrão de dispersão do traçador fluorescente.............. 329
Quantificação do transporte sedimentar
7.1.2.
longitudinal.................................................................... 334
7.1.2.1. Taxas de recuperação do traçador fluorescente........... 334
7.1.2.2. Taxas transporte sedimentar......................................... 336
7.2. APLICAÇÃO DE FÓRMULAS EMPÍRICAS................... 341
PARÂMETROS MORFOMÉTRICOS E
8.1. VARIABILIDADE MORFOLÓGICA DO PERFIL
PRAIAL.......................................................................... 378
8.1.1. Parâmetros morfométricos............................................ 378
8.1.1.1. Volume médio da praia subaérea.................................. 391
8.1.1.2. Largura média do perfil praial........................................ 392
8.1.1.3. Declividade da face praial............................................. 392
8.1.2. Variabilidade do perfil praial.......................................... 393
Variação no volume e largura da praia
8.1.2.1
subaérea........................................................................ 394
8.1.2.2. Variação na declividade da face praial.......................... 396
COMPORTAMENTO MORFODINÂMICO DO PERFIL
8.2.
PRAIAL.......................................................................... 398
8.2.1. Contexto hidrodinâmico................................................. 398
8.2.1.1. Parâmetro Relativo de Maré (RTR)............................... 399
8.2.1.2. Parâmetro de Similaridade de Surfe (ξ)........................ 400
8.1.2.3. Parâmetro adimensional de embaimento (δ´)............... 401
8.2.2. Classificação morfodinâmica do perfil praial................. 402
8.2.2.1. Parâmetro ômega (Ω).................................................... 403
8.2.2.2 Parâmetro de Banco (B*).............................................. 404
8.2.2.3. Estado morfodinâmico modal previsto.......................... 408
COMPARAÇÃO ENTRE COMPORTAMENTO
8.3. MORFODINAMICO PRAIAL PREVISTO E INDICADO
PELA DECLIVIDADE DA FACE PRAIAL....................... 411
Ajuste entre parâmetro ômega e a declividade da face
8.3.1.
praial.............................................................................. 411
Calibração do parâmetro ômega pela declividade da
8.3.2.
face praial...................................................................... 415
CORRELAÇÃO ENTRE OS PARÂMETROS
8.4..
MORFODINÂMICOS, HIDRODINÂMICOS E O TSLR.. 417
Correlação entre declividade, granulometria e altura
8.4.1.
de onda na arrebentação.............................................. 418
Correlação entre a granulometria e o fluxo
8.4.2.
hidrodinâmico longitudinal............................................. 419
Correlação entre TSLR e parâmetros
8.4.3.
morfodinâmicos............................................................. 421
Correlação entre TSLR e parâmetros
8.4.3.1.
morfodinâmicos............................................................. 421
Correlação entre TSLR e declividade da face
8.4.3.2.
praial.............................................................................. 422
Correlação entre TSLR, volume e largura da praia
8.4.3.3.
subaérea........................................................................ 423
8.4.3.4. Correlação entre TSLR e parâmetro ômega................. 428
OSCILAÇÕES ESPACIAIS NO TSLR E
8.5. COMPORTAMENTO MORFODINÂMICO DO PERFIL
PRAIAL.......................................................................... 431
8.5.1. TSLR e volume da praia subaérea................................ 432
8.5.2. TSLR e largura da praia subaérea................................ 434
8.5.3. TSLR e granulometria da face praial............................. 436
TSLR, declividade da face praial e tendência
8.5.4.
morfodinâmica do perfil praial....................................... 437
8.6. CONCLUSÕES............................................................. 440
PARTE III......................................................................
443
1.1. PROBLEMÁTICA
1.2. JUSTIFICATIVA
1.3. OBJETIVOS
1.4. HIPÓTESES
Hb = Ho
Variação longitudinal
Hb e direção
Hb < Ho
Hb << Ho
Hb
Promontório
Face praial
Duna
Antepraia inferior Antepraia superior Pós-praia frontal
Ponto de quebra
espraiamento
Zona de
Zona afetada por ondas
Zona de
Zona de arrebentação de maior energia e/ou
empinamento
excepcionais
Bermas
PM
BM
Escarpa praial
Crista de berma
Banco longitudinal
Canal
2.3.1.1. Refração
2.3.1.2. Difração
2.4. SEDIMENTOLOGIA
Caso II
2 Remanescente
Depósito remanescente
Mz (Φ) + grossa
5 Remanescete
20 Dp (Φ ) melhor 20
Peso %
10 10
Mz (Φ) = 2,14 Mz (Φ) = 1,00
Dp (Φ) = 2,23 1 Dp (Φ ) = 2,20
Ski (Φ) = 0,30 Fonte hipotética Ski (Φ) = 0,57
-1 1 3 5 7 -1 1 3 5 7
Phi (Φ ) de sedimentos Phi (Φ )
3 Em transporte
-1 1 3 5 7
40
Phi (Φ )
30
6 Em transporte
Peso %
Caso I
20 20
Deposição total
Mz (Φ) + fina
Peso %
Dp (Φ ) melhor
10 10
Mz (Φ) = 6,00 Ski (Φ) negativa (+) Mz (Φ) = 4,97
Dp (Φ ) = 1,00 Dp (Φ ) = 1,67
Ski (Φ) = 0,60 Ski (Φ) = 0,57
-1 1 3 5 7 -1 1 3 5 7
Phi (Φ ) Phi (Φ )
4 Deposição seletiva
40
Dp (Φ ) melhor melhor Dp (Φ )
20 Ski (Φ) positiva (+) positiva (+) Ski (Φ) 20
Peso %
10 10
Mz (Φ) = 5,00 Mz (Φ) =2,33
Dp (Φ) = 1,00 Dp (Φ ) = 1,97
Ski (Φ) = 0,60 Ski (Φ) = 0,57
-1 1 3 5 7 -1 1 3 5 7
Phi (Φ ) Phi (Φ )
Dissipativo
BCL
Estado Modal
BPC
BTC
TBM
1 2 3 4 5 6 7 8
(Ω) Hb /T.ws
Face praial
Zona de arrebentação
Corrente longitudinal
Ondas
Figura 2.14: Transporte sedimentar longitudinal por deriva
litorânea na face praial e por correntes longitudinais na zona de
arrebentação (adaptado de Plummer, et al., 1985).
3.3. HIDROGRAFIA
33,98%
40%
27,28%
26,13% (a)
30%
20%
7,21%
5,15%
10% 0,13% 0,13%
0%
NE ENE E ESE SE SSE S
Direções
50%
33,33% (b)
40%
24,41%
30%
14,80%
10,55% 11,58%
20%
0%
2a 4 4a 6 6a 8 8 a 10 10 a 12 12 a 14 14 a 16 16 a 18
58,24%
70%
60% (c)
50%
26,31%
40%
13,15%
30%
20% 1,40% 0,89% 0,00%
10%
0%
0,0 a 0,5 0,05 a 1,0 1,0 a 1,5 1,5 a 2,0 2,0 a 2,5 2,5 a 3,0
3.7. MARÉS
1 26°26’51” 48°35’57”
2 26°25’08” 48°35’50”
3 26°23’19” 48°35’01”
4 26°21’39” 48°33’59”
5 26°20’16” 48°33’31”
6 26°18’17” 48°32’39”
7 26°16’26” 48°31’38”
8 26°14’11” 48°30’15”
9 26°13’53” 48°30’02”
10 26°13’49” 48°30’02”
11 26°13’42” 48°29’58”
12 26°13’03” 48°30’18”
13 26°12’53” 48°31’23”
14 26°12’01” 48°31’40”
15 26°11’34” 48°31’42”
16 26°11’09” 48°31’42”
17 26°10’46” 48°31’37”
149
Ω = Hb/Ws.T
B* = Xs/tanβ.Ti2
RTR = TR/Hb
δ’ = S12/100C1B
160
ξb = tanβ (Hb/Lo)-1/2
7140000
7120000
7100000
7080000
7060000
7040000
7020000
7000000
Pℓs = ρg/16.Hb2.Cgb.sin(2αb)
Uy = Yi / Ti
Ux = Xi / Ti
R = 100. MD/MS – MR
168
MD = (S.D.Z) . (s.No)
Um = T. (g Hbs)1/2
Ql = Hbs. Ts1,5β0,75.D-0,25.sin0,6(2αb)
Tabela 5.2: Coeficiente de correlação linear (r) e de determinação (r2) entre a altura da onda na
arrebentação (Hb) e o tamanho médio do grão (Mz), o desvio padrão (Dp) e assimetria (Sk) dos
sedimentos da face praial.
Distância/Mz Distância/Dp Distância/Ski
Coeficiente
n
de correlação 2 2 2 2 2 2
rc r r r (%) r r r (%) r r r (%)
Área de
17 0,45 0,49 0,24 24,6 -0,48 - 0,23 23,64 0,17 0,03 3,1
estudo
P. Grande e
P. da 11 0,55 0,10 0,010 1,01 -0,73 -0,53 53,5 0,66 0,43 43,0
Saudade
P. da
Enseada a P. 6 0,70 -0,58 -0,34 34,15 0,85 0,72 72,5 -0,22 -0,05 5,04
de Itaguaçu
(n=número de amostras; rc= valores críticos de coeficiente de correlação de Pearson – α 0,05).
190
Tabela 5.3: Coeficiente de correlação linear (r) e de determinação (r2) entre a distância ao longo da costa e
o tamanho médio do grão (Mz), o desvio padrão (Dp) e a assimetria (Sk) dos sedimentos da face praial.
Distância/Mz Distância/Dp Distância/Ski
Coeficiente
n
de correlação 2 2 2 2 2 2
rc r r r (%) r r r (%) r r r (%)
Área de
17 0,45 0,49 0,24 24,6 -0,48 - 0,23 23,64 0,17 0,03 3,1
estudo
P. Grande e
P. da 11 0,55 0,10 0,010 1,01 -0,73 -0,53 53,5 0,66 0,43 43,0
Saudade
P. da
Enseada a P. 6 0,70 -0,58 -0,34 34,15 0,85 0,72 72,5 -0,22 -0,05 5,04
de Itaguaçu
(n=número de amostras; rc= valores críticos de coeficiente de correlação de Pearson – α 0,05).
194
Tabela 5.4: Coeficiente de correlação linear (r) e de determinação (r2) entre a altura da onda na
arrebentação (Hb), o tamanho médio do grão (Mz), o desvio padrão (Dp) e a assimetria (Ski) dos
sedimentos da face praial.
Coeficiente Hb/Mz Hb/Dp Hb/Ski
de n 2 2 2 2 2 2
correlação rc r r r (%) r r r (%) r r r (%)
5
P. Grande I 4 0,81 -0,001 - 1x10- 0,0001 0,44 0,19 19,3 0,36 0,13 13
P. Grande II 4 0,81 0,31 0,09 9,6 -0,33 -0,10 10,9 -0,53 -0,28 28
P. da
3 0,88 -0,10 0,01 1,0 0,53 0,28 28 -0,93 -0,86 86,5
Saudade
P. da
3 0,88 0,35 0,12 12,2 0,82 0,67 67,2 -0,74 -0,54 54,7
Enseada
P. de
3 0,88 0,96 0,92 92,1 -0,93 -0,86 86,5 -0,57 -0,32 32,4
Itaguaçu
(n=número de amostras; rc= valores críticos de coeficiente de correlação de Pearson – α 0,05).
199
Tabela 5.5:Coeficiente de correlação linear (r) e de determinação (r2) entre a distância ao longo da costa e
o tamanho médio do grão (Mz), o desvio padrão (Dp) e a assimetria (Ski) dos sedimentos da face praial.
P. Grande I 4 0,81 -0,90 -0,81 81,0 -0,61 -0,37 37,2 0,82 0,67 67,2
P. Grande II 4 0,81 0,33 0,11 11,0 -0,95 -0,90 90,0 0,64 0,40 40,9
P. da
3 0,88 0,59 0,35 35,0 -0,88 -0,77 77,4 -0,98 -0,96 96,0
Saudade
P. da
3 0,88 0,14 0,19 19,0 0,92 0,84 84,6 0,86 0,74 74,0
Enseada
P. de
3 0,88 -0,96 -0,92 92,0 0,62 0,38 38,4 0,07 0,005 0,5
Itaguaçu
(n=número de amostras; rc= valores críticos de coeficiente de correlação de Pearson – α 0,05).
200
Quadro 5.1: Síntese do comportamento médio dos parâmetros granulométricos no sentido do transporte
sedimentar longitudinal resultante e processos sedimentares atuantes, de acordo com os modelos de
tendência granulométrica de McLaren (1981) e McLaren & Bowles (1985).
Mcl. & Interpretação
Tendência McLaren
AM Bowles Mcl. & Bowles Processo
Granulométrica (1981) McLaren (1981)
(1985) (1985) Predominante
P1-P2 + G Ski – Dp - ? ? ? ? ?
Deposição seletiva Baixa
P2-P1 + F Ski + Dp + caso IIIA ? ? Deposição seletiva
energia inicial
Deposição seletiva Alta Alta energia inicial e
P2-P3 + G Ski + Dp + caso IIIB Caso C Erosão
energia inicial alta função de TS
Deposição seletiva Alta Alta energia inicial e
P3-P4 + G Ski + Dp + caso IIIB Caso C Erosão
energia inicial alta função de TS
Deposição seletiva Baixa
P4-P5 + F Ski + Dp - caso IIIA ? ? Deposição seletiva
energia inicial
Deposição seletiva Alta Alta energia inicial e
P5-P6 + G Ski + Dp + caso IIIB Caso C Erosão
energia inicial alta função de TS
Deposição seletiva Baixa
P6-P7 + F Ski + Dp + caso IIIA ? ? Deposição seletiva
energia inicial
Deposição seletiva Baixa Baixa energia inicial Acresção/ Deposição
P7-P8 + F Ski – Dp + (caso I) Caso B
energia inicial e baixa função de TS total
P9-P10 + G Ski – Dp + ? ? ? ? ?
Deposição seletiva Baixa
P10-P11 + F Ski + Dp + (caso IIIA) ? ? Deposição seletiva
energia inicial
P12-P13 + G Ski – Dp - ? ? ? ? ?
Deposição seletiva Baixa Deposição seletiva/
P13-P14 + F Ski = Dp + (caso IIIA) ? ?
energia inicial Equilíbrio
P15-P16 + G Ski – Dp + ? ? ? ? ?
Deposição seletiva Alta Alta energia inicial e
P16-P17 + G Ski + Dp + (caso IIIB) Caso C Erosão
energia inicial alta função de TS
(G e F = granulometria mais grossa ou mais fina; Ski +/- = assimetria mais positiva ou mais negativa e Dp +/- = melhor ou pior grau de
seleção. TS = transporte sedimentar (?) = tendências não explicadas pelos modelos considerados).
215
65 65 65
61
a) 61 b) c)
61
57 57 57
53 53 53
49 49 49
45 45 45
41 41 41
Amostras
Amostras
Amostras
37 37 37
33 33 33
29 29 29
25 25 25
21 21 21
17 17 17
13 13 13
9 9 9
5 5 5
1 1 1
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 -1 -0,8 -0,6 -0,4 -0,2 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1
7110000
N
Itapoa
7100000
P 08
Setor VII
P 07
Setor VI
7090000 P 06
Setor V
P 05
Setor IV
P 04
PRAIA GRANDE
Barra do Sul
Setor VI Deposição seletiva - alta energia
33 a) 33 b) 33 c)
29 29 29
25 25 25
21 21 21
Amostras
Amostras
Amostras
17 17 17
13 13 13
9 9 9
5 5 5
1 1 1
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 -0,8 -0,6 -0,4 -0,2 0 0,2 0,4 0,6 0,8 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8
Figura 5.33: Tamanho médio do grão (a), assimetria (b) e desvio padrão
(c) dos sedimentos na praia da Saudade.
a) b) c)
25 25 25
21 21 21
17 17 17
Amostras
Amostras
Amostras
13 13 13
9 9 9
5 5 5
1 1 1
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 -0,8 -0,6 -0,4 -0,2 0 0,2 0,4 0,6 0,8 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8
Mz (phi)
Ski Dp (phi)
7105000 N
Setor IV
7100000 Setor III
PRAIA DE ENSEADA/UBATUBA
P 14 Setor II
Setor I PROCESSOS SEDIMENTARES PREDOMINANTES
25 a) 25 b) 25 c)
21 21 21
17 17 17
Amostras
Amostras
13
Amostras 13
13
9 9 9
5 5 5
1 1 1
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 -0,8 -0,6 -0,4 -0,2 0 0,2 0,4 0,6 0,8 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8
7105000 N
P 17
Setor II
P 16
Setor I
P 15
7100000
PRAIA DE ITAGUAÇU
5.5. CONCLUSÕES
1.5
7100000
1.25
1
7090000
0.75
7080000 0.5
0.25
7070000
Figura 6.1: Diagrama de refração-difração para a incidência de ondulações de SE na área de estudo sob
condições de baixa energia (Hs = 0,5m e T= 8s).
256
7100000
2.5
2
7090000
1.5
7080000
1
0.5
7070000
Figura 6.2: Diagrama de refração-difração para a incidência de ondulações de SE na área de estudo sob
condições médiasde energia (Hs = 1,5m e T= 10s).
258
5.5
7100000 5
4.5
7090000 3.5
2.5
7080000 2
1.5
7070000 0.5
Figura 6.3: Diagrama de refração-difração para a incidência de ondulações de SE na área de estudo sob
condições de máxima energia (Hs = 3,0m e T= 15s).
260
1.75
7100000
1.5
1.25
7090000
0.75
7080000
0.5
0.25
7070000
Figura 6.4: Diagrama de refração-difração para a incidência de ondulações de leste na área de estudo sob
condições médias de energia (Hs = 1,0m e T= 8s).
264
2.5
7100000
2.25
1.75
7090000
1.5
1.25
1
7080000
0.75
0.5
7070000 0.25
Figura 6.5: Diagrama de refração-difração para a incidência de ondulações de leste na área de estudo sob
condições de máxima energia (Hs = 1,5m e T= 10s).
266
2
7100000
1.75
1.5
7090000
1.25
7080000 0.75
0.5
0.25
7070000
Tabela 6. 09: Coeficiente de correlação linear (r) e de determinação (r2) entre o tamanho médio do grão
(Mz), a assimetria (Ski), o desvio padrão (Dp) dos sedimentos da face praial e o fator de energia de fluxo
longitudinal (Pℓs), a altura (Hb) e o ângulo de incidência (α) de onda na arrebentação.
Coeficiente Pℓs/Mz Hb /Mz α/Mz
de
correlação n rc r r2 r2 (%) r r2 r2 (%) r r2 r2 (%)
P. Grande I 4 0,81 -0,82 -0,67 67,2 -0,68 -0,46 46,2 0,05 0,01 1,3
P. Grande
5 0,75 -0,90 -0,81 81,0 -0,94 -0,88 88,3 -0,94 0,88 88,3
II
P. da
3 0,88 -1,00 -0,99 99,5 -1,00 -0,99 99,5 -0,16 -0,03 2,5
Saudade
P. da
3 0,88 -0,54 -0,29 29,4 -0,45 -0,20 20,1 -0,33 -0,11 10,9
Enseada
P. de
3 0,88 0,60 0,36 36,1 0,56 0,31 30,8 0,97 0,93 93,5
Itaguaçu
(n=número de amostras; rc= valores críticos de coeficiente de correlação de Pearson – α 0,05).
314
Tabela 6. 10: Coeficiente de correlação linear (r) e de determinação (r2) entre o tamanho médio do grão
(Mz), a assimetria (Ski), o desvio padrão (Dp) dos sedimentos da face praial e o fator de energia de fluxo
longitudinal (Pℓs), a altura (Hb) e o ângulo de incidência (α) de onda na arrebentação.
Coeficien Pℓs/Ski Hb/Ski α/Ski
te de
correlaçã
o n rc r r2 r2 (%) r r2 r2 (%) r r2 r2 (%)
P.
4 0,81 0,26 0,06 6,7 0,05 0,01 1,3 0,60 0,36 36,0
Grande I
P.
5 0,75 0,34 0,11 11,5 0,06 0,87 87,4 0,00 0,00 0,00
Grande II
P. da
3 0,88 0,51 0,26 25,5 0,50 0,25 25,4 0,96 0,91 91,3
Saudade
P. da
3 0,88 0,98 0,96 96,2 1,00 0,99 99,2 1,00 1,00 99,8
Enseada
P. de
3 0,88 -0,95 -0,91 90,8 -0,97 -0,94 93,7 -0,08 -0,01 0,6
Itaguaçu
(n=número de amostras; rc= valores críticos de coeficiente de correlação de Pearson – α 0,05).
315
Tabela 6. 11: Coeficiente de correlação linear (r) e de determinação (r2) entre o tamanho médio do grão
(Mz), a assimetria (Ski), o desvio padrão (Dp) dos sedimentos da face praial e o fator de energia de fluxo
longitudinal (Pℓs), a altura (Hb) e o ângulo de incidência (α) de onda na arrebentação.
P. Grande I 4 0,81 0,68 0,46 46,2 82,0 0,67 67,2 -1,00 0,100 100,0
P. Grande II 5 0,75 0,35 0,12 12,2 0,60 0,36 36,0 0,65 0,42 42,2
P. da
3 0,88 0,93 0,86 85,9 0,93 0,86 85,8 0,58 0,33 33,4
Saudade
P. da
3 0,88 0,95 0,90 90,4 -0,98 -0,96 95,8 -1,00 -0,99 99,4
Enseada
P. de
3 0,88 -0,96 -0,92 91,7 -0,94 -0,88 88,4 -0,63 -0,39 39,7
Itaguaçu
(n=número de amostras; rc= valores críticos de coeficiente de correlação de Pearson – α 0,05).
316
6.5. CONCLUSÕES
7
6 P7 - 08/09/96
5
Elevação (m)
4
3
2 Pm
1
0
-1 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
-2
Distân cia (m)
7
6 P2 - 09/09/96
5
Elevação (m)
4
3
2
1 Pm
0
-1 0 10 20 30 40 50 60 70
-2
Distân cia (m)
6
P6 - 10/09/96
5
Elevação (m)
4
3
2 Pm
1
0
-1 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
-2
Distân cia (m)
4
P16 - 11/09/96
3
Elevação (m)
1 Pm
0
0 10 20 30 40 50 60
-1
-2
Distân cia (m)
100
90
10 80
70
60
50
5 40
30
20
10
0 0
22.5
20
20
17.5
15
10
12.5
10
0 7.5
-160 -140 -120 -100 -80 -60 -40 -20 0 20
5
2.5
7.5
10
5
5
0 2.5
100
90
10 80
70
60
50
0
40
30
20
-10
10
P16 27,00 4,32E4 6,25 E-4 0,07 1,83 E-3 2,91 E-2
6,0E+05
R2= 0, 818
Transporte sedimentar longitudinal
5,0E+05
4,0E+05
(m 3/m/ano)
3,0E+05
2,0E+05
1,0E+05
0,0E+00
0,170 0,220 0,270 0,320 0,370 0,420 0,470 0,520
7.6. CONCLUSÕES
1 5 0,7 8,0 2,12 1,12 - 1,92 0,47 2,53 41 4,8 12 30,3 4,41 14,55 8,16 1,02 35 3,46 1,60 1,10
2 11 1,4 8,8 0,91 0,54 - 1,89 0,5 2,60 66 16,6 25 37,05 7,01 18,91 5,48 1,11 35 6,12 2,39 2,49
PRAIA GRANDE
3 6 1,0 8,0 1,38 0,75 - 1,75 0,48 2,96 103 8,5 8 39,56 5,2 13,14 7,54 2,12 24 4,22 1,64 1,29
4 6 1,0 8,0 1,63 0,75 - 1,19 0,43 4,81 93 24,5 26 34,44 3,8 11,04 8,25 1,53 24 2,60 1,93 1,07
5 6 1,3 7,9 1,33 0,60 - 1,27 0,56 4,50 99 28,8 29 34,79 5,73 16,48 7,55 1,91 18 3,66 1,72 1,29
6 11 1,6 8,3 1,05 0,85 - 0,99 0,46 5,63 93 27,5 30 40,5 5,63 13,89 6,69 2,06 18 3,42 1,30 1,64
7 5 1,4 9,0 1,29 0,45 - 1,22 0,32 4,69 135 39,8 29 46,33 9,48 20,46 7,16 1,2 24 3,31 1,13 1,44
8 11 1,0 8,5 1,14 0,75 - 1,35 0,34 4,21 200 34,7 17 70,65 15,16 21,46 6,17 2,9 24 2,79 1,66 1,93
9 11 1,4 9,0 0,25 0,53 7,2 2,17 0,41 1,98 96 45,2 47 71,6 20,52 28,66 1,57 0,65 21 7,86 3,32 30,86
SAUDADE
PRAIA DA
10 11 1,4 8,8 0,41 0,54 - 2,06 0,4 2,21 126 33,7 27 74,66 15,55 20,28 2,33 1,42 21 7,20 2,63 14,06
11 11 1,4 8,8 0,43 0,54 - 2,33 0,26 1,68 110 26,2 24 67,96 20,79 30,6 2,8 1,29 25 9,47 2,07 9,37
P – Perfil; N – Número de amostragens; Hb(m) – Altura da onda na arrebentação; T(s) – Período de onda; ξ - Parâmetro de similaridade
de surfe; RTR – Parâmetro adimensional relativo de maré*; δ´ - Parâmetro adimensional de embaiamento; Mz (phi) – Tamanho médio
do grão na face praial; σ Mz (phi) – Desvio padrão do tamanho médio; Ws (cm/s) - Velocidade de queda da partícula; V(m3/m) – Volume
médio da praia subaérea; σV (m3/m) – Desvio padrão do volume médio da praia subaérea; CVV (%) – Coeficiente de variação do
volume; Yb (m) - Largura média da praia; σYb (m) - Desvio padrão da largura da praia (m); CV (%) – Coeficiente de mobilidade do pós-
praia; β (°) Declividade da face praial; σβ (°) – Desvio padrão da declividade da face praial; B* - Parâmetro adimensional de banco ; Ω –
Parâmetro adimensional ômega; σΩ – Desvio padrão de ômega; Ωt – ômega teórico).
12 11 0,4 8,2 1,57 1,74 2,36 0,37 1,63 206 58,2 28 77,67 17,03 21,93 5,42 1,87 35 2,99 1,25 1,10
6
13 11 0,8 8,4 0,72 1,17 70 2,25 0,38 1,83 90 32,8 36 53,87 15,63 29,02 3,12 1,01 59 5,26 3,16 2,49
14 5 1,0 8,0 0,56 0,75 - 2,39 0,39 1,58 79 19,6 25 48,68 10,04 20,63 2,91 0,52 71 7,45 2,77 1,29
ITAGUAÇU
15 11 0,8 8,5 0,64 1,07 15 2,33 0,44 1,68 60 12,1 20 51,1 7,65 14,97 2,83 0,88 80 5,60 3,79 1,07
16 5 0,8 8,1 0,63 1,07 - 2,24 0,41 1,85 78 19,2 25 51,29 9,03 17,6 3,08 0,36 60 5,34 1,84 1,29
17 11 0,6 8,4 0,81 1,29 - 2,01 0,49 1,75 84 20,2 24 53,6 9,55 17,83 4,05 1,28 48 4,08 3,44 1,64
P – Perfil; N – Número de amostragens; Hb(m) – Altura da onda na arrebentação; T(s) – Período de onda; ξ - Parâmetro de similaridade de surfe;
RTR – Parâmetro adimensional relativo de maré*; δ´ - Parâmetro adimensional de embaiamento; Mz (phi) – Tamanho médio do grão na face
praial; σ Mz (phi) – Desvio padrão do tamanho médio; Ws (cm/s) - Velocidade de queda da partícula; V(m3/m) – Volume médio da praia subaérea;
3
σV (m /m) – Desvio padrão do volume médio da praia subaérea; CVV (%) – Coeficiente de variação do volume; Yb (m) - Largura média da praia;
σYb (m) - Desvio padrão da largura da praia (m); CV (%) – Coeficiente de mobilidade do pós-praia; β (°) Declividade da face praial; σβ (°) –
Desvio padrão da declividade da face praial; B* - Parâmetro adimensional de banco ; Ω – Parâmetro adimensional ômega; σΩ – Desvio padrão
de ômega; Ωt – ômega teórico).
381
7 Perfil 1 8
Perfil 5
6 7
6
Elevação (m)
Elevação (m)
5
5
4 4
3 3
2 2
1 1
0 0
-1 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120
-1 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 -2
-2 -3
-3
Distância (m) Distância (m)
7 8
6 Perfil 2 7 Perfil 6
5 Elevação (m) 6
Elevação (m)
4 5
3
4
3
2
2
1
1
0 0
-1 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 -1 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120
-2 -2
-3 Distância (m) -3 Distância (m)
7 8
Perfil 3 7
Perfil 7
6
5 6
Elevação (m)
Elevação (m)
5
4
4
3 3
2 2
1 1
0
0
-1
-1 0 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 -2
-2 -3
-3 Distância (m) Distance (m)
7 8
6 7
Perfil 8
5 Perfil 4 6
Elevação (m)
Elevação (m)
4 5
3 4
2 3
2
1
1
0
0
-1 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 -1 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120
-2 -2
-3
Distância (m)
-3 Distância (m)
Figura 8.4: Setor centro-sul da Praia Grande: vista para sul do P3,
mostrando presença de escarpa persistente na duna frontal, com
desnível médio de 2,00m, indicando baixa recuperação do pós-
praia. À esquerda a praia apresenta evento erosivo, com a
formação de escarpa de 0,80cm na base da duna frontal.
383
Figura 8.5: Setor central da Praia Grande: vista para sul do P4, em
fase erosiva do pós-praia, com escarpa na duna frontal (2,0m) e
terraço de berma plano-horizontal (2011).
5 Perfil 9
4
Elevação (m)
3
-2
Distância (m)
5 Perfil 10
4
Elevação (m)
-2
Distância (m)
6
Perfil 11
5
Elevação (m)
-2
Distância (m)
Figura 8. 15: Praia da Saudade: vista para sul do P12, sob contexto
deposicional, à esquerda e erosivo, com ataque parcial da duna
frontal, à direita.
387
4
Perfil 12
3
Elevação (m)
2
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130
-1
-2
Distância (m)
4
Perfil 13
3
Elevação (m)
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130
-1
-2
Distância (m)
4
Perfil 14
3
Elevação (m)
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130
-1
-2
Distância (m)
3 Perfil 15
Elevaçao (m)
2
-1 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110
-2 Distancia (m)
3
Perfil 16
Elevaçao (m)
-1 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110
-2 Distance (m)
4
Perfil 17
Elevaçao (m)
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110
-2 Distancia (m)
sedimentar praial emerso de sul para norte, com 60,00 m3, 78,00
m3 e 84,00 m3, respectivamente no setor sul, central e norte da
praia (P15, P16 e P17) (Tabela 8.1 e Figura 8.27).
8.6. CONCLUSÕES
ALMEIDA, L.E.S.B. LIMA, S.F. & TOLDO Jr., E.E., 2001. Estimativa
da capacidade de transporte de sedimentos a partir de dados de
ondas para a costa do Rio Grande do Sul. In: CONGRESSO
BRASILEIRO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ESTUDOS DO
QUATERNÁRIO, 8, Imbé, 2001,Boletim deResumos,Imbé:
ABEQUA, p. 59-60.
GUZA, R. T. & INMAN, D. L., 1975. Edge waves and beach cusps.
Journal of Geophysical Research, 87 (21):2997-3012.
HOGBEN, N., DACUNHA, N.M. C., & OLIVER, G.F. 1986. Global
Wave Statistics. Unwin Brothers, London661pp.
VAN RIJN, L.C. 2002. Longshore sand transport. In: 28th ICCE,
Proceedings…Cardiff, 2439-2451.
VAN RIJN, L. C. & BOER, S. 2006. The effect of grain size and
bottom slope on sand transport in the coastal zone. In: 30th ICCE,
Proceedings…San Diego, California, USA.
482