Você está na página 1de 17

RESOLUÇÃO 1048/2013

Art. 5º Compete exclusivamente ao Sistema


CONFEA/CREA definir as áreas de atuação,
as atribuições e as atividades dos
profissionais a ele vinculados, não
possuindo qualquer efeito prático e legal
resoluções ou normativos editados e
divulgados por outros conselhos de
fiscalização profissional tendentes a restringir
ou suprimir áreas de atuação, atribuições e
atividades dos profissionais vinculados ao
Sistema CONFEA/CREA.
1
RESOLUÇÃO Nº. 1.048/2013 do CONFEA
Consolida as áreas de atuação, as atribuições e as atividades profissionais
relacionadas nas leis, nos decretos-lei e nos decretos que regulamentam as
profissões de nível superior abrangidas pelo Sistema Confea/Crea.
(...)
Art. 4º O exercício das atividades e das áreas de atuação profissional
elencadas nos arts. 2º e 3º correlacionam-se às seguintes atribuições:
(...)
XXIV - o estudo, projeto, direção, fiscalização e construção de obras de
drenagem e irrigação;
XXV - o estudo, projeto, direção, fiscalização e construção de edifícios, com
todas as suas obras complementares;
XXVI - o estudo, projeto, direção, fiscalização e construção das estradas de
rodagem e de ferro;
XXVII - o estudo, projeto, direção, fiscalização e construção das obras de
captação e abastecimento de água;
XXVIII - trabalhos de captação e distribuição da água;
XXIX - o estudo, projeto, direção, fiscalização e construção das obras
destinadas ao aproveitamento de energia e dos trabalhos relativos às
máquinas e fábricas;
XXX - o estudo, projeto, direção, execução e exploração de instalações
industriais, fábricas e oficinas; 2
RESOLUÇÃO Nº. 1.048/2013 do CONFEA

XXXI - o estudo, projeto, direção e execução das instalações das


oficinas, fábricas e indústrias;
XXXII - o estudo, projeto, direção, fiscalização e construção das obras
relativas a portos, rios e canais e das concernentes aos aeroportos;
XXXIII - o estudo, projeto, direção, fiscalização e construção das obras
peculiares ao saneamento urbano e rural;
XXXIV - projeto, direção e fiscalização dos serviços de urbanismo;

Parágrafo único. Os profissionais citados no art. 1º desta resolução


poderão exercer qualquer outra atividade que, por sua natureza, se
inclua no âmbito de suas profissões.”
(...)
“Art. 5º Compete exclusivamente ao Sistema Confea/Crea definir as
áreas de atuação, as atribuições e as atividades dos profissionais a ele
vinculados, não possuindo qualquer efeito prático e legal resoluções ou
normativos editados e divulgados por outros conselhos de fiscalização
profissional tendentes a restringir ou suprimir áreas de atuação,
atribuições e atividades dos profissionais vinculados ao Sistema
Confea/Crea.”
3
EXERCÍCIO PROFISSIONAL
Da Lei Federal nº5.194/1966:

“Art. 2º - O exercício, no País, da profissão de engenheiro, arquiteto ou


engenheiro-agrônomo, observadas as condições de capacidade e demais
exigências legais, é assegurado:
a) aos que possuam, devidamente registrado, diploma de faculdade ou escola
superior de Engenharia, Arquitetura ou Agronomia, oficiais ou reconhecidas,
existentes no País;
b) aos que possuam, devidamente revalidado e registrado no País, diploma de
faculdade ou escola estrangeira de ensino superior de Engenharia, Arquitetura ou
Agronomia, bem como os que tenham esse exercício amparado por convênios
internacionais de intercâmbio;
c) aos estrangeiros contratados que, a critério dos Conselhos Federal e
Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, considerados a escassez de
profissionais de determinada especialidade e o interesse nacional, tenham seus
títulos registrados temporariamente.
Parágrafo único - O exercício das atividades de engenheiro, arquiteto e
engenheiro- agrônomo é garantido, obedecidos os limites das respectivas
licenças e excluídas as expedidas, a título precário, até a publicação desta Lei,
aos que, nesta data, estejam registrados nos Conselhos Regionais.”
4
EXERCÍCIO PROFISSIONAL
Da Lei Federal nº5.194/1966:

“Art. 55 - Os profissionais habilitados na forma estabelecida nesta Lei só poderão


exercer a profissão após o registro no Conselho Regional sob cuja jurisdição se
achar o local de sua atividade.”

• Registro profissional
 Colação de grau
 Registro junto ao CREA (res. 1007/03)
 Habilitação profissional

- Documentos necessários:

1. Preenchimento do formulário on line disponível em www.crea-pr.org.br


2. RG, CPF, título de eleitor ou certidão de regularidade com a justiça
eleitoral; Prova de quitação com a Justiça Eleitoral; Comprovante de
residência (conta de água, luz, telefone), 3 (três) fotos;
3. Histórico Escolar, contendo a carga horária (original);
4. Diploma original ou Certificado de conclusão do curso, constando a data
que colou grau e a informação sobre a tramitação do Diploma.
5
EXERCÍCIO PROFISSIONAL - Fiscalização

Da Lei Federal nº5.194/1966:

“Art. 6º - Exerce ilegalmente a profissão de engenheiro, arquiteto ou


engenheiro-agrônomo:

a) a pessoa física ou jurídica que realizar atos ou prestar serviços,


públicos ou privados, reservados aos profissionais de que trata esta Lei e
que não possua registro nos Conselhos Regionais:
b) o profissional que se incumbir de atividades estranhas às atribuições
discriminadas em seu registro;
c) o profissional que emprestar seu nome a pessoas, firmas,
organizações ou empresas executoras de obras e serviços sem sua real
participação nos trabalhos delas;
d) o profissional que, suspenso de seu exercício, continue em atividade;
e) a firma, organização ou sociedade que, na qualidade de pessoa
jurídica, exercer atribuições reservadas aos profissionais da Engenharia,
da Arquitetura e da Agronomia, com infringência do disposto no
parágrafo único do Art. 8º desta Lei.”6
Resolução CONFEA 1002/2002
(Código de Ética)
Infrações ao código de ética
Fiscalização do CREA
Fiscalização de rotina
Fiscalização de Empreendimentos em Funcionamento
Averiguação de conduta ética
Operações de Fiscalização
Fiscalização Integrada de Acessibilidade
Fiscalização de Obras Públicas

7
Art. 1º da Lei 6496/1977

Anotação de Responsabilidade Técnica

Todo contrato, escrito ou verbal, para a execução de


obras ou prestação de quaisquer serviços
profissionais referentes à Engenharia, à Arquitetura
e à Agronomia fica sujeito à "Anotação de
Responsabilidade Técnica" (ART).

8
Art. 4º da Lei 6496/1977

O CONFEA fica autorizado a criar, nas condições


estabelecidas nesta Lei, uma Mútua de
Assistência dos Profissionais da Engenharia,
Arquitetura e Agronomia, sob sua fiscalização,
registrados nos CREAs.

9
Art. 28º da Resolução CONFEA 1025/2009

Anotação de Responsabilidade Técnica

A ART relativa à execução de obra ou prestação de


serviço deve ser registrada antes do início da respectiva
atividade técnica, de acordo com as informações
constantes do contrato firmado entre as partes.

10
Art. 47º da Resolução CONFEA 1025/2009

Anotação de Responsabilidade Técnica

O acervo técnico é o conjunto das atividades


desenvolvidas ao longo da vida do profissional
compatíveis com suas atribuições e registradas no Crea
por meio de anotações de responsabilidade técnica.

11
Art. 48º da Resolução CONFEA 1025/2009

A capacidade técnico-profissional de uma pessoa


jurídica é representada pelo conjunto dos acervos
técnicos dos profissionais integrantes de seu quadro
técnico.

Anotação de Responsabilidade Técnica


Ampliou a mobilidade de campos de atuação (Intra X
Intermodalidades).

Buscou uma modelagem matemática (matriz) exata


para habilitar as atividades e atribuições;
12
O poder discricionário dos diversos colegiados dos
CREAs, impossibilita a padronização absoluta das
análises e decisões por eles emanadas;

Pontos de Conflito
- Significativa diferenciação de organização
administrativa e de nível tecnológico entre os
CREAs;
- Enorme variabilidade de profissões e atividades
no mercado de trabalho, impossibilita a
implantação de uma modelagem matemática única
que relacione formação curricular, atribuições e
campos de atuação profissional e também o seu
controle e fiscalização;
13
Pontos de Conflito

O “status” das habilidades e competências


modificam-se rapidamente após a graduação
profissional;

Outras profissões não vinculam as atribuições e


campos de atuação ao conteúdo curricular da
formação profissional;

A imperícia como prova de culpa exige a ocorrência


prévia de erro técnico e de sua consequente
explicitação e investigação para fins de que se
estabeleça o nexo causal.
14
LEI Nº 4.950-A, DE 22 ABR 1966

Dispõe sobre a remuneração de profissionais


diplomados em Engenharia, Química, Arquitetura,
Agronomia e Veterinária.

Art. 1º- O salário mínimo dos diplomados pelos cursos


regulares superiores mantidos pelas Escolas de
Engenharia, de Química, de Arquitetura, de Agronomia e
de Veterinária é o fixado pela presente Lei.

Art. 2º- O salário mínimo fixado pela presente Lei é a


remuneração mínima obrigatória por serviços prestados
pelos profissionais definidos no Art. 1º, com relação de
emprego ou função, qualquer que seja a fonte pagadora.

15
LEI Nº 4.950-A, DE 22 ABR 1966

Art. 3º- Para os efeitos desta Lei, as atividades ou tarefas


desempenhadas pelos
profissionais enumerados no Art. 1ºsão classificadas em:
a) atividades ou tarefas com exigência de 6 (seis) horas diárias de
serviço;
b) atividades ou tarefas com exigência de mais de 6 (seis) horas
diárias de serviço.
Parágrafo único - A jornada de trabalho é fixada no contrato de
trabalho ou determinação legal vigente.
Art. 4º- Para os efeitos desta Lei, os profissionais citados no Art. 1º
são classificados em:
a) diplomados pelos cursos regulares superiores mantidos pelas
Escolas de Engenharia, de Química, de Arquitetura, de Agronomia e
de Veterinária com curso universitário de 4 (quatro) anos ou mais;
b) diplomados pelos cursos regulares superiores mantidos pelas
Escolas de Engenharia, de Química, de Arquitetura, de Agronomia e
de Veterinária com curso universitário de menos 4 (quatro) anos.
16
LEI Nº 4.950-A, DE 22 ABR 1966

Art. 5º- Para a execução das atividades e tarefas classificadas


na alínea "a" do artigo 3º, fica fixado o salário-base mínimo de
6 (seis) vezes o maior salário mínimo comum vigente no
País, para os profissionais relacionados na alínea "a" do artigo
4º, e de 5 (cinco) vezes o maior salário mínimo comum
vigente no País, para os profissionais da alínea "b" do artigo 4º.

Art. 6º- Para a execução de atividades e tarefas classificadas na


alínea "b" do artigo 3º, a fixação do salário-base mínimo será
feita tomando-se por base o custo da hora fixado no artigo
5ºdesta Lei, acrescidas de 25% (vinte e cinco por cento) as
horas excedentes às 6 (seis) diárias de serviço.

Art. 7º- A remuneração do trabalho noturno será feita na base


da remuneração do trabalho diurno, acrescida de 25% (vinte e
cinco por cento).
17

Você também pode gostar