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Estabelecer os critérios para elaboração de projeto e construção de redes aéreas compactas sem
espaçador, na tensão de 15 kV, utilizando-se condutores cobertos com XLPE.
2. RESPONSABILIDADES
3. CONCEITUAÇÃO
3.5 Demanda
É a média das potências elétricas instantâneas solicitadas ao sistema elétrico durante um período
de tempo especificado.
3.23 Distribuidoras
Denominação dada às empresas concessionárias dos serviços de distribuição de energia elétrica,
pertencentes a Guaraniana S.A: COELBA, COSERN e CELPE.
3.24 Consumidor
Pessoa física ou jurídica, ou comunhão de fato ou de direito, legalmente representada, que solicita
a Distribuidora o fornecimento de energia elétrica e assume a responsabilidade pelo pagamento
das faturas e pelas demais obrigações fixadas em normas e regulamentos da ANEEL, assim
vinculando-se aos contratos de fornecimento ou de adesão.
3.28 Grupo A
Grupamento composto de unidades consumidoras com fornecimento em tensão igual ou superior
a 2,3 kV, ou, ainda, atendidas em tensão inferior a 2,3 kV a partir de sistema subterrâneo de
distribuição.
4. DISPOSIÇÕES GERAIS
4.1 Não devem ser projetadas redes primárias “tronco” em ruas paralelas. O modelo “Espinha de
Peixe”, deve ser seguido sempre que possível.
4.2 A rede primária compacta deve ser utilizada em regiões arborizadas ou por questões estéticas.
4.3 Os afastamentos de segurança entre condutores e solo e/ou sacadas devem ser os mesmos
adotados para condutores nus, conforme NBR 5434.
4.4 A rede primária deve ser projetada o mais próximo possível das concentrações de carga, e
direcionar-se no sentido do crescimento da localidade.
4.6 Preferencialmente, a rede deve ser projetada por ruas e avenidas com traçado definido e
aprovado pelas Prefeituras Municipais.
4.7 A diretriz da rede não deve sofrer constantes mudanças de direção, em função de pequenas
concentrações de carga.
4.8 O traçado da rede deve seguir, preferencialmente, pelo lado não arborizado das ruas.
4.9 O roteiro deve evitar a proximidade de sacadas janelas e marquises, mesmo respeitadas as
distâncias mínimas de segurança.
4.11 Em ruas urbanas o vão máximo deve limitar-se em 40 m enquanto que em áreas sem
iluminação pública e com baixa densidade de unidades consumidoras o vão máximo pode atingir
60m, observada a distância mínima do condutor ao solo.
4.12 Este padrão conta apenas com 4 estruturas básicas que possibilitam o projeto de redes
elétricas primárias em circuito único sem equipamentos.
4.13 As estruturas acima referidas são codificadas com base nos atuais padrões do CODI/ABNT
e assim definidas: PL1, PL3, PLE e PL3-3.
4.16 As estruturas PL3 e PL3-3 podem ser usadas para vãos de até 55m, dependendo da seção
do condutor utilizado e do ângulo formado pela diretriz da rede.
4.17 Os cálculos dos valores limítrofes das estruturas foram efetuados utilizando-se como
principais características dos condutores às constantes na tabela abaixo:
4.19 Para a instalação dos condutores devem ser obedecidas as tabelas de flechas e trações de
montagem apresentadas no Anexo B.
4.20 As estruturas devem ser dimensionadas com base na tração máxima da tabela de flechas
e trações do cabo considerado.
4.21 As estruturas PL1; PLE e PL3-3, podem ser usadas em ângulos até o vão máximo
permitido para a estrutura/seção do condutor, conforme tabela abaixo:
4.22 A estrutura PL3, devido ao espaçamento entre os condutores deve obedecer a tabela
específica abaixo para uso em ângulos.
4.24 Nos casos de arranjos que envolvam derivações da rede primária, uso mútuo de postes,
circuitos independentes de iluminação pública e travessias aéreas de vias, podem ser utilizados
postes especiais.
4.25 Deve ser projetada fundação especial com manilhas ou concreto, quando o material do
solo não apresentar resistência mecânica compatível com o esforço nominal do poste.
4.26 Os projetos devem ser desenhados utilizando-se os padrões de desenho tipos A1, A2, A3 e
A4, obedecendo-se a simbologia padronizada pela Empresa.
4.27 Devem ser instalados pára-raios em todos os transformadores situados em área urbana
com predominância de edificações horizontais.
4.28 Em áreas com predominância de edificações verticais, não devem ser instalados pára-raios
em transformadores localizados a menos de 500 metros de outros pára raios já existentes na rede
elétrica.
4.29 Os transformadores de distribuição devem ser instalados de frente para o sistema viário,
ficando as chaves fusíveis pelo lado contrário.
4.30 Deve ser instalada chave faca na derivação de clientes sempre que o ramal de entrada
seja subterrâneo e a proteção geral da subestação do cliente seja através de cubículo blindado a
gás, independente da carga instalada na subestação.
4.31 Unidades consumidoras com demanda superior a 15A devem ser ligadas ao sistema de
distribuição através de chaves facas.
4.33 O cabo com seção 35mm² só deve ser utilizado em ramais de ligação ou pequenas
derivações para atender cargas até 100 Ampéres.
5. APROVAÇÃO
m14
Fase B
i5
f38
f39 f39
f38
200
200 150
200
Fase A
m15
Fase C
f38 f30+a1
p2
B
9100
A A
11000
B
5660
VISTA DE CIMA
300
1000 q6
c7
1700
f17
OBSERVAÇÕES
Notas:
1- O poste concreto DT deve ser dimensionado conforme o projeto;
2- Os materiais do aterramento só devem ser pedidos se a estrutura for aterrada;
3- deve ser definido de acordo com a seção do condutor a ser utilizado.
i2+f37 m14
1200
f30+a1
f30+a1
200
i2+f36
700
c3 f30
500
m10
r1 f22
f13+f25
f30+a1 r1 i4
f30+a1
p2
B f30+f41+a1
8600
11000
5660
A A
VISTA DE CIMA
300
1000
c7 q6
1700
f17
OBSERVAÇÕES
Notas:
1- O poste de concreto deve ser definido no projeto;
2- Os materiais do aterramento só devem ser pedidos se a estrutura for aterrada;
3- Deve ser definido de acordo com a seção do condutor a ser utilizado;
4- Para poste tipo B. Para outros tipos deve ser definido de acordo com o poste projetado.
i2+f37
m14
1200
f30+a1
f30+a1
200
i2+f36
700
c3 f30
500
m10
r1 f22
f13+f25
f30+a1 r1 i4
f30+a1
p2
B f30+f41+a1
8600
11000
A A
VISTA DE CIMA
300
c7 1000
q6
1700
f17
COTAS EM MILÍMETROS
OBSERVAÇÕES
Notas:
1- O poste de concreto deve ser definido no projeto;
2- Os materiais do aterramento só devem ser pedidos se a estrutura for aterrada;
3- Deve ser definido de acordo com a seção do condutor a ser utilizado;
4- Para poste tipo B. Para outros tipos deve ser definido de acordo com o poste projetado.
1200 f22
f30+a1 m10
200
700
i4
f30+a1
f13+f25
r1
f30+a1 r1
p2
8600
f30+a1
B
11000
5660
A A
B
VISTA DE CIMA
300
1000
c7 q6
1700
f17
OBSERVAÇÕES
Notas:
1- O poste de concreto deve ser definido no projeto;
2- Os materiais do aterramento só devem ser pedidos se a estrutura for aterrada;
3- Deve ser definido de acordo com a seção do condutor a ser utilizado;
4- Para poste tipo B. Para outros tipos deve ser definido de acordo com o poste projetado.
i12+f36
i2+f36 m14 1200
f30+f41+a1
i4 f22
m10
200
1000
c3
f13+f25 f30+a1
c3
r1
r1 f30+f41+a1
f30+a1
p2
VISTA B-B
8300
1200
B
11000
5660
f30+a1 f30+f41+a1
1200
300
1000 A A
c7 q6
1700
f17 B
VISTA DE CIMA
VISTA A-A
COTAS EM MILÍMETROS
OBSERVAÇÕES
Notas:
1- O poste de concreto deve ser definido no projeto;
2- Os materiais do aterramento só devem ser pedidos se a estrutura for aterrada;
3- Deve ser definido de acordo com a seção do condutor a ser utilizado;
4- Para poste tipo B. Para outros tipos deve ser definido de acordo com o poste projetado.
m14 o14
Fase B i5
200 150
200 200
Fase A
1100
Fase C
r1 f30+a1 c8 c8
p2
f30+a1
e12
e12
1100
c8 c8
9300
e45
e45
11000
7100
VISTA A-A
300
e14+e15
B e12
c7 1000
q6
r1
1700
e45
f17
A A
B
VISTA B-B
VISTA DE CIMA
COTAS EM MILÍMETROS
Nota: Os pára-raios devem ser instalados na cruzeta das chaves fusíveis, segundo os itens
4.27, 4.28 e 4.29.
OBSERVAÇÕES
Notas:
1- O poste concreto DT deve ser dimensionado conforme o projeto;
2- Os materiais do aterramento só devem ser pedidos se a estrutura for aterrada;
3- deve ser definido de acordo com a seção do condutor a ser utilizado.
m14 o14
Fase B
i5
f38
f39 f39
m15 o15
200 150
200 200
700
Fase A
Fase C f38
f38 r1
f30+a1
e12 e12
f30+a1 f30+a1
o36
900
o36
c6 a22
e29 c6 1200
B
m7+m12
11000
7700
B
m7+m12 A A
a40
5660
3000
VISTA DE CIMA
130
c7 200
°
90
R=
300
100
1000
q6
1700
f17 a40-2
OBSERVAÇÕES
Notas:
1- O poste concreto DT deve ser dimensionado conforme o projeto;
2- Os materiais do aterramento só devem ser pedidos se a estrutura for aterrada;
3- deve ser definido de acordo com a seção do condutor a ser utilizado.
m14 o14
Fase B
i5
f39 f38
f39
o15
m15
200 150
200 200
700
Fase A
Fase C f38
f38 r1
f30+a1 c8
p2
e14
450
o37
o36 o36
f30+a1 f30+a1
c6
c6
r1
1200
m7+m12
8150
a40
11000
100
A A
m7+m12
5660
B
3000
VISTA DE CIMA
c7
130
200
°
90
R=
300
100
1000
q6
1700
f17 a40-2
OBSERVAÇÕES
Notas:
1- O poste concreto DT deve ser dimensionado conforme o projeto;
2- Os materiais do aterramento só devem ser pedidos se a estrutura for aterrada;
3- Deve ser definido de acordo com a seção do condutor a ser utilizado.
4- O suporte pode ser utilizado para facilitar a operação do seccionador unipolar.
200
700 f30
f30+a1 r1 r1 o14
f30
o14 f30+a1
850
f34-1
o9
a15-6+a15-5
f30+a1
c13
f30+a3
DISPOSITIVO PARA
OPERAÇÃO COM
VARA DE MANOBRA
11000
7750
p2
c7
p/ aterr.
VISTA B-B
300
B
1000
c7 q6
1700
f17
VISTA A-A A A
VISTA DE CIMA
COTAS EM MILÍMETROS
OBSERVAÇÕES
Notas:
1- O poste de concreto deve ser definido no projeto;
2- Os materiais do aterramento só devem ser pedidos se a estrutura for aterrada;
3- Deve ser definido de acordo com a seção do condutor a ser utilizado;
4- Para poste tipo B. Para outros tipos deve ser definido de acordo com o poste projetado.
450 300
i4
e14
f30+a1
f30+a1
r1
1250
p2
o14
3300
11000
VISTA A-A
4000
q6
B
300
1000
c7
1700
f17
A A
VISTA DE CIMA
VISTA B-B
COTAS EM MILÍMETROS
OBSERVAÇÕES
Notas:
1- O poste concreto DT deve ser dimensionado conforme o projeto;
2- Os materiais do aterramento só devem ser pedidos se a estrutura for aterrada;
3- Deve ser definido de acordo com a seção do condutor a ser utilizado.
4- O suporte pode ser utilizado para facilitar a operação do seccionador unipolar.
Tabela 1
Tabela de Flechas e Trações
Cabo coberto XLPE-35mm²
C o m p r i m e n t o d o V ã o
TEMP
Tração 10m 15m 20m 25m 30m 35m 40m 45m 50m 55m 60m
T(daN) 186 182 176 169 161 152 144 137 130 124 119
5°C
F (cm) 0,01 0,03 0,06 0,10 0,15 0,21 0,29 0,39 0,50 0,64 0,79
T(daN) 162 158 153 147 141 134 128 123 118 114 111
10°C
F (cm) 0,02 0,04 0,07 0,11 0,17 0,24 0,33 0,43 0,56 0,70 0,85
T(daN) 138 135 131 126 122 118 114 110 108 105 103
15°C
F (cm) 0,02 0,04 0,08 0,13 0,19 0,27 0,37 0,48 0,61 0,75 0,92
T(daN) 114 112 110 108 105 103 102 100 99 98 97
20°C
F (cm) 0,02 0,05 0,10 0,15 0,23 0,31 0,41 0,53 0,66 0,81 0,97
T(daN) 91 91 91 91 91 91 91 91 91 91 91
25°C
F (cm) 0,03 0,06 0,11 0,18 0,26 0,35 0,46 0,58 0,72 0,86 1,03
T(daN) 70 73 76 78 80 82 83 84 85 86 87
30°C
F (cm) 0,04 0,08 0,14 0,21 0,30 0,39 0,51 0,63 0,77 0,92 1,09
T(daN) 52 58 63 67 71 74 76 78 80 81 82
35°C
F (cm) 0,05 0,10 0,17 0,24 0,33 0,43 0,55 0,68 0,82 0,98 1,15
T(daN) 39 47 54 59 64 67 70 73 75 77 79
40°C
F (cm) 0,07 0,13 0,19 0,28 0,37 0,48 0,60 0,73 0,87 1,03 1,20
T(daN) 31 40 47 53 58 62 66 69 71 73 75
45°C
F (cm) 0,08 0,15 0,22 0,31 0,41 0,52 0,64 0,77 0,92 1,09 1,26
T(daN) 26 34 42 49 53 58 62 65 68 70 72
50°C
F (cm) 0,10 0,17 0,25 0,34 0,45 0,55 0,68 0,82 0,97 1,13 1,31
15°+
T(daN) 145 149 154 158 162 166 170 173 176 178 180
V
Tração de projeto = 180 daN Vento = 90 km/h
Tabela 2
Tabela 3