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março de 1953), traduzido para a língua portuguesa como José Estaline[3], foi um
revolucionário comunista e político soviético de origem georgiana. Governou a União
Soviética (URSS) de meados da década de 1920 até sua morte, servindo como
Secretário Geral do Partido Comunista de 1922 a 1952, e como primeiro-ministro de
seu país de 1941 a 1953. Inicialmente presidindo um estado unipartidário que
governava por um sistema de liderança coletiva, consolidou o poder tornando-se o
ditador ou autocrata da União Soviética já na década de 1930. Ideologicamente
ligado à interpretação leninista do marxismo, ajudou a formalizar essas ideias como
marxismo-leninismo, enquanto suas próprias políticas ficaram conhecidas como
stalinismo.
Nascido em uma família pobre em Gori, Império Russo, iniciou sua carreira
revolucionária após juntar-se ao Partido Operário Social-Democrata Russo (POSDR)
quando jovem. Lá, editou o jornal do partido, o Pravda, e levantou fundos para a
facção bolchevique de Vladimir Lenin por meio de roubos, sequestros e redes de
proteção. Repetidamente preso, sofreu vários exílios internos. Depois que os
bolcheviques tomaram o poder na Rússia durante a Revolução de Outubro de 1917,
juntou-se ao comitê Politburo do partido. Serviu na Guerra Civil Russa antes de
supervisionar a criação da União Soviética em 1922. Quando Lenin adoeceu e morreu
em 1924, Stalin gradualmente assumiu a liderança do país. Durante seu governo, o
"Socialismo em um Único País" tornou-se um princípio central dos dogmas do partido,
e a Nova Política Econômica de seu antecessor foi substituída por uma economia
centralizada. Sob o sistema do plano quinquenal, o país passou por uma
coletivização e rápida industrialização, mas sofreu interrupções significativas na
produção de alimentos que contribuíram para a fome entre 1932 e 1933. Para
erradicar aqueles considerados "inimigos da classe trabalhadora", instituiu o
"Grande Expurgo", no qual mais de um milhão de pessoas foram presas e pelo menos
700 mil executados entre 1934 e 1939.