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Impactos Ambientais
Impactos Ambientais
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 5
2 IMPACTOS AMBIENTAIS........................................................................... 6
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9.4 Sustentabilidade ................................................................................. 20
11 MEIO FÍSICO......................................................................................... 23
13 MEIO SOCIOECONÔMICO................................................................... 25
14.5 Lã .................................................................................................... 28
14.7 Viscose............................................................................................ 29
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18.2 Energia e Água ............................................................................... 41
19.1 5 Pontos que Você não Pode Esquecer para Reduzir os Impactos
Ambientais Causados pela Construção Civil ......................................................... 44
20 EFEITO ESTUFA................................................................................... 45
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................... 51
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1 INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante
ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável - um
aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma
pergunta, para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum é
que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão a
resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as perguntas
poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão respondidas em
tempo hábil.
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da nossa
disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à execução das
avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da semana e a hora
que lhe convier para isso.
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser
seguida e prazos definidos para as atividades.
Bons estudos!
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2 IMPACTOS AMBIENTAIS
Fonte:envirotecmagazine.com
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Grande parte das atividades econômicas implica um impacto ambiental.
Indústrias energéticas e mineradoras (por exemplo: uma central hidrelétrica ou de
mineração) causam um impacto ambiental acentuado. Os resíduos resultantes das
indústrias são normalmente eliminados de três formas: na água, na atmosfera ou em
áreas isoladas.
A indústria do petróleo pode ter um impacto muito negativo nos trabalhadores
da indústria (através de explosões e acidentes químicos), mas também na fauna,
quando ocorrem vazamentos. Além disso, em muitas ocasiões, a poluição do meio
ambiente provoca a poluição dos alimentos, sendo um risco grave para a saúde das
populações. Como a exploração deste recurso é de alto risco e cria impactos
ambientais, é necessária uma licença ambiental, que impõe algumas medidas para
reduzir esses impactos.
O impacto ambiental é uma consequência das nossas atitudes, e por esse
motivo é crucial educar a sociedade para que possam ter atitudes responsáveis que
causem menos impactos negativos no meio ambiente.
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Cíclico: Que é sazonal, e volta de tempos em tempos.
Imediato: quando o efeito é instantâneo à ação.
Médio Prazo e Longo Prazo: quando não acontecem de forma imediata, e
demoram de médio a um longo tempo para impactar.
Reversíveis: que é possível mudar seu curso, impedir maiores desastres
ambientais e voltar à formação mais próxima do original.
Irreversíveis: quando não é possível recuperar.
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4 IMPACTO AMBIENTAL NO BRASIL
Fonte: www.pensamentoverde.com.br
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reduzir o impacto negativo de vazamentos é a Recupetro (Rede Cooperativa em
Recuperação de Áreas Contaminadas por Atividades Petrolíferas).
Um dos maiores impactos ambientais no Brasil é o desmatamento na Amazônia
e na Mata Atlântica, em decorrência de atividades como a extração da madeira e da
expansão dos territórios urbanos, respectivamente.
Também se percebe no Brasil a destruição e alteração dos mangues e dunas,
estrago do cerrado e sertão nordestino, que causaram a seca e migração de parte da
fauna.
Um recente caso de grande impacto ambiental no Brasil foi o rompimento da
barragem em Mariana, Minas Gerais. Era uma barragem de rejeitos da extração de
minério de ferro, e ao romper-se atingiu a bacia hidrográfica do Rio Doce, que se
estende por 230 municípios dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Este é
considerado o maior desastre socioambiental brasileiro e ocorreu no dia 05 de
novembro de 2015.
Os impactos ambientais podem ser definidos como alterações no meio
ambiente provocadas pelo homem e suas atividades.
Segundo a resolução Conama Nº001 de janeiro de 1986, o impacto ambiental
é qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio
ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades
humanas que, direta ou indiretamente, afetam a saúde, a segurança e o bem-estar da
população; as atividades sociais e econômicas; a biota; as condições estéticas e
sanitárias do meio ambiente; e a qualidade dos recursos ambientais.
Analisando essa resolução, percebemos que qualquer atividade que o homem
exerça no meio ambiente provocará um impacto ambiental. Esse impacto, no entanto,
pode ser positivo ou não. Infelizmente, na grande maioria das vezes, os impactos são
negativos, acarretando degradação e poluição do ambiente.
Os impactos negativos no meio ambiente estão diretamente relacionados com
o aumento crescente das áreas urbanas, o aumento de veículos automotivos, o uso
irresponsável dos recursos, o consumo exagerado de bens materiais e a produção
constante de lixo. Percebemos, portanto, que não apenas as grandes empresas
afetam o meio, nós, com pequenas atitudes, provocamos impactos ambientais
diariamente.
Dentre os principais impactos ambientais negativos causados pelo homem,
podemos citar a diminuição dos mananciais, extinção de espécies, inundações,
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erosões, poluição, mudanças climáticas, destruição da camada de ozônio, chuva
ácida, agravamento do efeito estufa e destruição de habitats. Isso acarreta,
consequentemente, o aumento do número de doenças na população e em outros
seres vivos e afeta a qualidade de vida.
Vale destacar que os impactos ambientais positivos, apesar de ocorrerem em
menor quantidade, também acontecem. Ao construirmos uma área de proteção
ambiental, recuperarmos áreas degradadas, limparmos lagos e promovermos
campanhas de plantio de mudas, estamos também causando impacto no meio
ambiente. Essas medidas, no entanto, provocam modificações e alteram a qualidade
de vida dos humanos e de outros seres de uma maneira positiva.
Você também pode ajudar a diminuir o impacto ambiental negativo. Veja a
seguir algumas dicas:
- Economize água;
- Evite o consumo exagerado de energia;
- Separe os lixos orgânicos e recicláveis;
- Diminua o uso de automóveis;
- Consuma apenas o necessário e evite compras compulsivas;
- Utilize produtos ecológicos e biodegradáveis;
- Não jogue lixos nas ruas;
- Não jogue fora objetos e roupas que não usa mais. Opte por fazer doações.
Com atitudes simples, podemos diminuir nossos efeitos no meio ambiente.
Atualmente o planeta Terra enfrenta fortes sinais de transição, o homem está
revendo seus conceitos sobre natureza. Esta conscientização da humanidade está
gerando novos paradigmas, determinando novos comportamentos e exigindo novas
providências na gestão de recursos do meio ambiente.
Um dos fatores mais preocupantes é o que diz respeito aos recursos hídricos.
Problemas como a escassez e o uso indiscriminado da água estão sendo
considerados como as questões mais graves do século XXI. É preciso que tomemos
partido nesta luta contra os impactos ambientais, e para isso é importante sabermos
alguns conceitos relacionados ao assunto.
Poluição é qualquer alteração físico-química ou biológica que venha a
desequilibrar um ecossistema, e o agente causador desse problema é denominado
de poluente.
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Como já era previsto, os principais poluentes têm origem na atividade humana.
A Indústria é a principal fonte, ela gera resíduos que podem ser eliminados de três
formas:
Na água: essa opção de descarte de dejetos é mais barata e mais cômoda,
infelizmente os resíduos são lançados geralmente em recursos hídricos utilizados
como fonte de água para abastecimento público.
Na atmosfera: a eliminação de poluentes desta forma só é possível quando os
resíduos estão no estado gasoso.
Em áreas isoladas: essas áreas são previamente escolhidas, em geral são
aterros sanitários.
Classificação dos resíduos:
Resíduos tóxicos: são os mais perigosos e podem provocar a morte conforme
a concentração, são rapidamente identificados por provocar diversas reações
maléficas no organismo. Exemplos de geradores desses poluentes: indústrias
produtoras de resíduos de cianetos, cromo, chumbo e fenóis.
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5 MEIO AMBIENTE – IMPACTOS AMBIENTAIS
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5.3 Navegação
Conformidades ambientais
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6 PRINCIPAIS TIPOS DE IMPACTOS AMBIENTAIS CAUSADOS PELO HOMEM
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Fonte:www.cienciasnatureza.com
O crescimento acelerado das cidades faz com que o planejamento urbano nem
sempre seja realizado da forma estratégica como deveria. A retirada de parques e
demais áreas verdes para a construção de casas, prédios, fábricas ou indústrias é,
atualmente, um dos principais tipos de impactos ambientais causados pelo homem.
Isso acontece porque, quanto menor for a área verde de uma cidade, maior é
a poluição do ar. O crescimento populacional também reflete diretamente na produção
de resíduos sólidos e lixo orgânico que, sem receber tratamento e reciclagem
adequados, cada vez mais eles acabam contaminando rios e solo.
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7 ATIVIDADES COM IMPACTO AMBIENTAL
A diminuição da biodiversidade
A erosão
A inversão térmica
A ilha de calor
O efeito estufa
A destruição da camada de ozônio
As chuvas ácidas
Mudanças climáticas
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8 COMO DIMNUIR O IMPACTO AMBIENTAL?
Entre as principais medidas que podem ser tomadas para diminuir o impacto
ambiental temos:
O reflorestamento das áreas desmatadas
A criação de um processo de despoluição dos rios, córregos, etc.
A aplicação do desenvolvimento sustentável
O uso consciente dos recursos naturais
A conscientização das gerações futuras sobre a preservação ambiental
A criação de leis que garantam a preservação do meio ambiente
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atmosfera. Estes gases são responsáveis pelo efeito estufa, que a princípio é um
fenômeno necessário, pois estes gases retêm parte do calor emitido pelo sol na Terra,
permitindo que o planeta tenha as condições de temperatura necessárias para que a
vida exista. Mas, com a intensificação das atividades humanas, há uma maior emissão
dos gases na atmosfera, e a retenção do calor é consequentemente aumentada.
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gerando grandes quantidades de lixo. Assim, visando-se a sustentabilidade,
mudanças de vida são necessárias, as quais nem sempre são bem vistas pela
população.
O reflorestamento também é uma medida importante, já que vastas extensões
florestais foram (e ainda são) derrubadas para dar lugar à urbanização e às práticas
agrícolas e pecuárias. O reflorestamento também se faz importante para regiões em
que as queimadas destroem parte da vegetação, nas quais o ato de reflorestar pode
amenizar os desequilíbrios nos ecossistemas. O reflorestamento se choca com os
interesses de uma parcela populacional que visa à expansão territorial, seja com a
finalidade de plantar, criar animais, etc.
9.4 Sustentabilidade
Fonte: www.google.com
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10 MEDIDAS MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS DE IMPACTOS
AMBIENTAIS
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por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que,
direta ou indiretamente, afetam a saúde, a segurança e o bem-estar da população; às
atividades sociais e econômicas; a biota; as condições estéticas e sanitárias do meio
ambiente; a qualidade dos recursos ambientais”.
Uma vez caracterizados os respectivos impactos suscetíveis de ocorrerem a
partir da ação a ser executada na área em estudo, algumas medidas devem ser
propostas, com o intuito de reduzir ou eliminar tais impactos negativos. São essas as
medidas mitigadoras e compensatórias. Os programas ambientais e as medidas de
controle deverão ser identificados para que se possa minimizar, compensar e, até
mesmo, eliminar os impactos negativos da instalação do empreendimento, assim
como as medidas que possam potencializar os impactos socioambientais positivos
advindos do projeto.
As medidas mitigadoras são aquelas estabelecidas antes da instalação do
empreendimento, e visam à redução dos efeitos provenientes dos impactos
ambientais negativos gerados por tal ação. Para definir essas medidas, as avaliações
devem ser executadas juntamente aos demais profissionais envolvidos na elaboração
dos projetos do empreendimento, a fim de obter soluções viáveis para amenizar os
danos ambientais.
Já as medidas compensatórias são aplicadas para compensar, de alguma
forma, os prejuízos e danos ambientais efetivos advindos da atividade modificadora
do ambiente.
De acordo com o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis), estas medidas ainda podem ser subdividias em:
Medidas Mitigadoras Corretivas: têm por finalidade reconstruir o cenário
precedente à ocorrência de um evento danoso sobre o recurso ambiental destacado
nos meios físico, biótico e antrópico, por meio de atividades de controle ou de
erradicação do agente provocador do impacto.
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Medidas Potencializadoras: estas, por sua vez, têm por objetivo maximizar e
intensificar o efeito de um impacto positivo resultante direta ou indiretamente da
construção do empreendimento.
As Medidas Mitigadoras e Compensatórias devem ser consideradas,
principalmente, com base:
No recurso ambiental lesado ou prejudicado;
Em qual etapa da construção do empreendimento deverão ser executadas;
Na natureza de sua eficácia: corretiva ou preventiva,
No agente encarregado pela sua execução, com delimitação de
responsabilidades.
Para implementar medidas, especialmente, aquelas vinculadas ao cenário
socioeconômico, é importante que haja uma cooperação ativa da comunidade
afetada, bem como dos membros institucionais responsáveis, visando à adequação
do empreendimento à região e comunidade, através da comunicação social. É
necessário que sejam apresentadas propostas integradas para monitoramento
ambiental da área de influência, com o intuito de conduzir o progresso da qualidade
ambiental e tomar medidas complementares que se façam necessárias ao longo do
tempo.
Cada tipo de empreendimento demandará medidas de controle específicas, de
acordo com os impactos socioambientais que forem gerados. Tem-se abaixo uma lista
com alguns impactos ambientais negativos e suas respectivas medidas mitigadoras,
comuns à implantação de alguns empreendimentos.
11 MEIO FÍSICO
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De acordo com o empreendimento, é importante que seja elaborado o
Programa de Recuperação de Áreas Degradadas.
Alteração nas propriedades do solo: uma das principais medidas mitigadoras
recomendadas, em grande parte dos casos, é armazenar, separadamente, em áreas
específicas, os produtos químicos, bem como construir estruturas de contenção para
possíveis vazamentos.
Assoreamento de corpos hídricos: nesse caso, a principal medida de
controle indicada, é recuperar a vegetação nas áreas desmatadas e limpas;
Interrupção e alteração do fluxo dos corpos d’água:
Para mitigar tal dano, é pertinente elaborar e executar um projeto que tenha o
mínimo de intervenções nos corpos d’água;
Quando a intervenção nos corpos d’água for inevitável, a bacia de drenagem
deve ser recuperada,
Desenvolver e implantar o monitoramento hidrológico e meteorológico na área
para avaliar as alterações nos padrões.
Impermeabilização do solo e diminuição da capacidade de infiltração da
água:
A impermeabilização do solo deve ser restrita apenas às áreas onde esse
processo é indispensável,
Monitoramento das condições hidrológicas e meteorológicas, para notificar
quando as mesmas se tronarem adversas.
Alteração da qualidade da água:
É fundamental que seja executado o Programa de Monitoramento de Qualidade
da Água,
Todos os procedimentos de limpeza de maquinário e veículos devem ser
executados a uma distância segura das áreas de cursos d’água.
12 MEIO BIÓTICO
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Não deixar o solo nu, recobrir o mesmo plantando gramíneas e espécies
arbóreas e herbáceas,
Elaborar e executar o Programa de Recuperação de Áreas Degradadas e de
Supressão de Vegetação.
13 MEIO SOCIOECONÔMICO
Os cientistas que estudam o meio ambiente podem apontar fatos ainda bem
mais graves e profundos sobre o sistema atual, insustentado, decorrente do
dogma fundamental da teoria econômica vigente, a saber, o crescimento
econômico a qualquer custo: o crescimento contínuo e permanente em um
planeta finito; a acumulação, cada vez mais rápida, de materiais, energia e
riqueza; a ultrapassagem de limites biofísicos; a modificação de ciclos
biogeoquímicos fundamentais; a destruição dos sistemas de sustentação da
vida; a aposta constante nos resultados da tecnociência para minimizar os
efeitos causados pelo crescimento. (Geraldo Mário, 1995, p.41 apud
BARBOSA, A; 2018)
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Alguns empreendimentos podem causar a ocupação desordenada nas áreas
do entorno do mesmo, afetando a vida e convivência da população local. Quando se
tratar de interferência com terrenos indígenas, deve-se implantar um plano de
vigilância e proteção das respectivas terras, além de garantir a regularização das
mesmas.
Para evitar a perturbação nas demandas por serviços, é interessante que se
priorize a contratação de mão de obra e estabelecimentos locais, sempre que
possível, a fim de fomentar e desenvolver a economia local e regional.
É necessário ressaltar, como citado anteriormente, que cada tipo de
empreendimento gera seus impactos específicos e os mesmos devem ser analisados
e estudados separadamente. Não é possível elaborar um plano geral de medidas
Mitigadoras e Compensatórias, que sirva para diversos tipos de atividades. Cada
projeto deverá contar com as referidas análises de impactos ambientais e sociais, para
que assim, sejam elaboradas e tomadas as medidas de controle necessárias para que
o meio sofra o menor grau de perturbação possível.
Fonte:www.pinterest.es
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14 QUAL O IMPACTO AMBIENTAL DA PRODUÇÃO DE ROUPAS?
14.1 Indústria Têxtil Causa Poluição à Atmosfera, Solo, Água e Outros Impactos
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material em fardos. Então estas fibras serão armazenadas em bobinas e, após este
processo, colocadas no tear para dar origem ao pano.
14.5 Lã
A lã, que nada mais é que a proteção natural produzida pelo corpo das ovelhas,
é retirada com tesouras ou tosadores.
A tosa feita por tosadores elétricos é mais rápida (em torno de 5 minutos),
entretanto, as ovelhas ficam amarradas, se estressam e se machucam bastante.
A forma manual (com tesoura) demora mais (em torno de 15 minutos), mas as
ovelhas ficam mais calmas e se machucam menos.
Após retirada, o velo (ou tosão) passa por um processo para retirada de
resíduos como sebo, terra, folhas etc. Nesse processo, a lã é lavada e é adicionado
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carbonato de potássio, água quente, sabão e óleos vegetais para amaciar o pelo e
facilitar a penteação.
Para virar tecido, a lã é torcida e esticada, dando origem ao fio, que mais tarde
receberá o tingimento.
14.7 Viscose
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Para cada quilo de viscose são utilizados 640 litros de água!
Apesar de ser biodegradável (uma vantagem ambiental), o tecido de viscose
tem baixa durabilidade e a reciclagem é complicada porque as fibras de viscose são
curtas demais.
14.10 Liocel/tencel
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apesar de ser de fonte renovável, o liocel tem a reciclagem dificultada pelo mesmo
motivo da fibra de algodão: curto comprimento das fibras.
Fonte: jornalenfoque.blogspot.com
14.11 Poliamida/náilon
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Os resíduos da fiação são reutilizados na produção de plástico e apesar de ser
reciclável e possuir alta durabilidade, na produção da fibra de poliamida são
necessários 700 litros de água por quilo do material.
14.12 Poliéster
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Em um estudo, pesquisadores descobriram que, em uma simples lavagem,
uma peça de vestuário de poliéster pode soltar até 1900 microfibras.
Para a produção de cada quilo de poliéster são gastos 20 litros de água. Uma
quantidade bem reduzida em comparação às outras fibras.
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Geralmente, pensamos nos impactos ambientais causados pelas atividades
urbanas (especialmente pelas indústrias), porém o ambiente rural também é forte
causador de impactos ambientais sobre o planeta.
Embora a pecuária seja a mais nociva das atividades rurais, ainda assim a
agricultura também possui o seu nível de impacto ambiental: desmatamento para o
plantio, uso da água, contaminação das águas e solos com fertilizantes e agrotóxicos
são alguns dos impactos negativos da agricultura sobre o meio ambiente.
Em tempos de biotecnologia, a questão agrícola enfrenta ainda o problema dos
transgênicos. O uso de sementes transgênicas apresenta alguns problemas
ambientais: o primeiro deles é pelas sementes serem mais fortes do que as
convencionais, portanto elas tendem a se espalhar como se fosse uma praga e ir
tomando o lugar das variedades mais frágeis e naturais. Esta perda de biodiversidade
é um problema socioambiental que tende a gerar uma padronização na alimentação
e nos hábitos de diversos povos, porém de forma negativa, além de não se saber os
efeitos a longo prazo no ecossistema (sendo que geralmente o desaparecimento de
alguma espécie causa algum tipo de desequilíbrio ambiental).
Além disso, alguns transgênicos possuem as “sementes suicidas” que não se
reproduzem naturalmente, exigindo que a cada plantio os produtores precisem
comprar novas sementes da empresa de biotecnologia, garantindo que quando os
produtores não tiverem recursos para adquirirem as novas sementes, devido à perda
de parte da plantação por fatores naturais ou econômicos, não será mais possível
replantar e aquela terra ficará sem uso. Sem falar que alguns transgênicos são
melhorados para suportarem agrotóxicos mais poderosos, o que agrava os problemas
de contaminação do solo e das águas.
O uso inadequado de técnicas agrícolas pode ajudar a comprometer a situação.
A monocultura durante períodos prolongados pode empobrecer o solo especialmente
se não forem utilizados os meios adequados para evitar a exaustão do solo. Para
piorar, algumas plantações ainda podem lançar gases poluentes na atmosfera, por
exemplo a plantação de arroz.
Entretanto, a agricultura não causa apenas impactos negativos no meio
ambiente, as plantações também ajudam a sequestrar o carbono responsável pelo
agravamento do efeito estufa, responsável pelo aquecimento global. Como a
humanidade precisa se alimentar através da agricultura, do extrativismo ou da
pecuária, a agricultura ainda é a atividade com menos impactos ambientais negativos.
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Existem tentativas de corrigir os problemas ambientais causados pela
agricultura, os estudos de agroecologia estão contribuindo bastante com o processo.
O desenvolvimento de manejos ecologicamente corretos aponta para uma solução
futura, a maior importância dada aos alimentos orgânicos tem sido de grande
importância no cenário de uma agricultura sustentável. Ainda existem muitos desafios,
os alimentos orgânicos ainda possuem preços muito superiores aos alimentos comuns
e não alcançam a mesma produtividade, inviabilizando o seu consumo em larga
escala para uma parte considerável da população. O desenvolvimento científico e a
conscientização ambiental poderão levar a um melhor status futuro da agricultura.
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Entretanto, as plantações de eucalipto estão presentes nas mais diversas
regiões do mundo, localizadas em diferentes altitudes, diferentes tipos de solo, sob
diferentes regimes pluviométricos. Por isso, generalizações abstratas sobre o tema,
tais como “O eucalipto seca o solo” devem ser recebidas com ressalvas.
Parece, de fato, que as controvérsias e debates giram mais em torno de
questões sociopolíticas e econômicas do que, propriamente, no âmbito acadêmico e
científico, em que os estudos não apresentam discrepâncias significativas. Ao
contrário, muitas concepções sobre os temas relacionados ao eucalipto e o meio
ambiente costumam apontar na mesma direção, sinalizando mais consenso do que
discussão.
A atividade silvicultural, assim como outras atividades econômicas, podem
causar impactos ambientais, sendo que no caso dos eucaliptos, nenhum deles é
inexorável. Todos podem ou não estar presentes de acordo com uma série de
circunstâncias.
Plantios desenvolvidos em áreas degradadas, com solos de baixa fertilidade,
na presença de erosão ou em áreas de pastagens, por exemplo, geram impactos
positivos sobre diversas variáveis ambientais, como a elevação da fertilidade do solo,
a redução do processo erosivo e o aumento da biodiversidade (existem mais espécies
de flora e fauna em florestas de eucalipto do que em pastagens ou em monocultivos
de cana-de-açúcar ou soja, por exemplo).
Fonte: pumanacional.org.br
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O regime hídrico da região influencia. De acordo com os artigos analisados,
apenas em regiões de pouca chuva, abaixo de uma faixa de 400 mm/ano, o eucalipto
poderia acarretar ressecamento do solo.
Os impactos sobre lençóis freáticos, pequenos cursos d´água e bacias
hidrográficas dependem da região em que se insere a plantação e também da
distância entre as plantações e a bacia hidrográfica e da profundidade do lençol
freático.
O bioma de inserção da atividade silvicultural considerada. Os impactos sobre
a biodiversidade local também dependem do bioma e da condição prévia da região
onde a floresta será implantada. Implantadas em áreas de florestas nativas, como as
de mata atlântica, as plantações acarretam redução da biodiversidade.
Implantada em região de savana, ou mesmo numa região que anteriormente
era coberta com mata atlântica, mas que foi desmatada, a floresta exótica acarreta
aumento da biodiversidade da flora e fauna locais.
As técnicas de manejo empregadas também interferem. Diferentes técnicas de
manejo podem acarretar impactos bastante distintos. Se no momento da colheita, por
exemplo, galhos, folhas e cascas são deixados no local, parte dos nutrientes retirados
pela árvore é devolvida ao solo. A manutenção dessa matéria orgânica auxilia também
na redução do processo erosivo.
As empresas do setor florestal desenvolvem plantações sob a forma de
mosaicos, intercalando faixas de florestas nativas com as plantações, conhecidas por
“corredores ecológicos” ou, ainda, por “corredores biológicos”. Essas plantações em
mosaico permitem a interligação entre o habitat e a floresta plantada e constituem um
corredor entre fragmentos de floresta.
Os impactos ambientais de florestas de eucalipto natural, permitindo a
passagem de animais e ampliando o habitat disponível à fauna local geram situações
favoráveis.
A integração da população local na atividade silvicultural com eucaliptos não
exclui do sítio onde é realizada a possibilidade de outras formas consorciadas de
produção. Com maior espaçamento entre as árvores, empresas do setor têm
mostrado ser possível não só o cultivo de diferentes grãos como milho, girassol e
culturas de subsistência nos primeiros anos de plantio, mas também a criação de gado
de corte e leite em meio às plantações, quando as árvores já estão mais crescidas.
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Isso amplia o espectro de alcance econômico das plantações, aumentando o
número de produtos obteníveis a partir da floresta assim como o número de empregos
gerados e possibilita melhor aproveitamento do solo.
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e políticos fundamentados na liberdade; os de segunda geração englobam os direitos
econômicos, sociais e culturais, com fulcro na igualdade.
Os direitos de terceira geração são direitos ao desenvolvimento ou progresso,
ao meio ambiente, à autodeterminação dos povos, direito de comunicação, de
propriedade sobre o patrimônio comum da humanidade e direito à paz, cuidando-se
de direitos transindividuais, sendo alguns deles coletivos e outros difusos, baseados
na fraternidade.
Assim, conclui-se que o direito fundamental à água está incluso nos direitos de
terceira geração, posto que, como dantes mencionado, a água é um recurso natural
englobada dentro dos assuntos do direito ambiental, embora não houvesse nenhum
texto internacional que a menciona-se expressamente como um.
Porém, dada a necessidade do elemento e diante do expressivo impacto
ambiental, em 28 de julho de 2010, a ONU em uma Assembleia Nacional reconheceu
o acesso à água como um direito humano.
Nossa Constituição Federal de 1988, contudo, não abordou o tema da água
nos artigos destinados aos direitos fundamentais, e deslocou a mesma para outro
Título, considerando-a como um bem da União e dos Estados.
Ocorre que, mesmo não havendo expressa previsão legal, inegável é a sua
essencialidade, pois para a vida é primordial a existência de água, assim é necessário
que haja o aumento do comprometimento com a preservação ambiental e das águas,
por meio da tutela efetiva das águas como direito humano fundamental essencial à
dignidade da pessoa humana, uma vez que a vida e a água são bens invioláveis e de
interesse indisponível, inalienável, inderrogável e irrenunciável.
Desse modo, pode-se concluir que o direito ao acesso à água potável
realmente é um direito fundamental, visto que intimamente ligado ao direito à vida e a
saúde. Portanto, nada mais óbvio que o correlacionar com o princípio da dignidade
humana, já que um leva a fruição do outro, mesmo porque, a vida é o bem mais
precioso que o homem possui e todos os elementos que a tornam possível são
igualmente preciosos e devem ser protegidos. Com isso, a privação do homem ao
direito de ter água, seria uma evidente violação aos direitos humanos fundamentais.
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Fonte:omunicipio.com.br
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18.1 Resíduos no Canteiro de Obras
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19 CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL É A NOVA FORMA DE PENSAR E PROJETAR
1 – Projetos Inteligentes
Projetos inteligentes têm como objetivo aproveitar melhor as características do
terreno em que a obra será feita e também da natureza. Que pode variar de acordo
com as regiões. Um exemplo é o uso de iluminação natural que economizam energia
elétrica.
2 – Redução da Poluição
O desenvolvimento de uma obra acaba gerando muita poluição em suas
diferentes etapas. E vários elementos como por exemplo tocos de madeira, pedaços
de ferro, sobras de tijolos quebrados e concreto poderiam ser reutilizados ou
reciclados para um outro uso. Outro exemplo é a utilização de andaimes de metal
reutilizáveis ao invés dos tradicionais andaimes de madeira.
Reaproveitamento de tapumes para a educação
Uma iniciativa muito interessante para reutilização de tapumes utilizados na
obra, foi a criação do Tapume Educativo idealizado pelo grupo Coletivo Criativo. Um
grupo que cria ações de comunicação para impacto social.
A ideia do projeto é a reutilização e transformação dos tapumes, que
normalmente são descartados, em carteiras escolares. O móvel é feito com peças de
encaixe, o que economiza outros recursos e materiais que seriam utilizados para
montá-lo.
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3 – Eficiência Energética
Um conceito que vem aparecendo dentro de Construção Sustentável é a
eficiência energética, que busca construir obras que possam ser mantidos de modo
econômico. Como por exemplo, o uso de lâmpadas e eletrodomésticos econômicos,
o uso de luz natural, energia solar para aquecimento de água.
O melhor aproveitamento do calor e do frio, evitando o uso de ar condicionado
e aquecedores também são boas práticas na hora de projetar um edifício.
4 – Materiais Ecológicos
Uma solução amigável com concreto reciclado
O tijolo de entulho é feito a partir dos resíduos reciclados da obra, depois que
estes passam pela máquina de reciclagem de entulhos e sobras de concreto. O mais
interessante desse material é que nesse processo ele se torna três vezes mais
resistente do que o tijolo tradicional.
Além de que ele possui um formato com encaixe e assim utiliza menos ou zero
concreto na construção da estrutura.
5 – Aproveitamento da Água
Sabemos o grande problema que enfrentamos com os gastos de água. Na
construção não é diferente, visto que são muitos recursos naturais transformados para
servir à obra, além dos gastos durante a construção.
Soluções para reaproveitamento de água das chuvas são muito interessantes
de se aplicar. A água pode ser facilmente estocada em cisternas e caixas d’água para
ser usada em outras tarefas, como limpeza dos ambientes. Na decoração pode-se
optar também por modelos de torneiras mais eficientes.
Portanto, fica claro o tamanho dos impactos ambientais causados pela
Construção Civil. E a nossa atenção deve estar voltada principalmente para a redução
do consumo de recursos naturais e um gerenciamento correto dos resíduos. Tudo isso
atrelado à construção de edifícios mais confortáveis, benéficos e funcionais para seus
ocupantes.
Silvia Manfredi, diretora da ANAB Brasil ressalta uma questão importante
quanto ao custo de uma obra sustentável. Que mesmo que o custo da obra possa ser
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mais caro que a construção tradicional, a saúde dos envolvidos e as próprias pessoas
que vão usufruir do edifício, não tem preço.
“Dependendo dos materiais utilizados, nem sempre a industrialização significa
um ganho em termos biológicos, ou seja, na saúde de seus usuários. ”
Segundo ela, é o caso dos vários materiais que utilizam compostos orgânicos
voláteis (COVs). Composições de milhares de elementos químicos, como o
formaldeído e benzeno e que estão presentes na fabricação de nylon, tintas, carpetes,
colas e solventes.
19.1 5 Pontos que Você não Pode Esquecer para Reduzir os Impactos
Ambientais Causados pela Construção Civil
Por fim, a mensagem que deve ficar diante do cenário atual, é questionar e
definitivamente agir quanto às seguintes práticas:
1- A mudança dos conceitos da arquitetura convencional na direção de projetos
inteligentes e ecológicos com possibilidade de readequação para futuras
mudanças. E de uso e atendimento de novas necessidades, reduzindo as
demolições;
2- A busca por soluções que minimizem o uso de energia ou que opte por energias
renováveis;
3- Gestão ecológica da água;
4- Redução do uso de materiais com altos impactos ambientais causados pela
construção civil;
5- Redução dos resíduos da construção com reciclagem e transformação de
componentes para diminuir perdas e especificações que permitam a
reutilização de materiais.
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Fonte:www.infoescola.com
20 EFEITO ESTUFA
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da região. Pela primeira vez, o Ártico deixou de ligar a América do Norte e a Ásia. E,
outro detalhe: o Ártico não só derrete mais no verão como está congelando menos
durante os meses de inverno. Isso é preocupante!
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A intenção do artigo 12 do Protocolo de Quioto, que institui o MDL, é a de que
aqueles países responsáveis pelas maiores emissões de CO2 possam, enquanto não
conseguem diminuir suas próprias emissões, investir capitais na produção de
sistemas agrícolas fixadores de carbono da atmosfera, em países que tenham
potencial para isso. Então, as nações ricas, até que consigam ter o tempo suficiente
para reconversão do seu sistema de produção para sistemas de menor emissão de
gases nocivos, poderão pagar para que países menos desenvolvidos criem sistemas
de sumidouros de CO2. A redução das emissões deverá acontecer em várias
atividades econômicas. O protocolo estimula os países signatários a cooperarem
entre si, através de algumas ações básicas:
Reformar os setores de energia e transportes;
Promover o uso de fontes energéticas renováveis;
Eliminar mecanismos financeiros e de mercado inapropriados aos fins da
Convenção;
Limitar as emissões de metano no gerenciamento de resíduos e dos sistemas
energéticos; e
Proteger florestas e outros sumidouros de CO2.
O Protocolo de Quioto dividiu os países membros em dois grupos. Os países
industrializados, que são os maiores responsáveis pelo efeito estufa, formam o grupo
denominado “Anexo I”. O segundo grupo é formado pelos demais países, ou seja, os
países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento. O Quadro 1 apresenta os países
integrantes do Anexo I, quanto cada país emitiu de gases em 1990, e o quanto isso
representa proporcionalmente da emissão total. O Brasil não faz parte do grupo de
países do Anexo 1, pois suas emissões de GEEs são recentes. Aqui os principais
responsáveis pelas emissões são os desmatamentos e queimadas, que representam
cerca de 75%, e a queima de combustíveis fósseis, que representa 22% do total.
Os projetos de MDL podem ser baseados em fontes renováveis e alternativas
de energia, eficiência e conservação de energia ou reflorestamento. Existem regras
claras e rígidas para aprovação de projetos no âmbito do MDL. Estes devem utilizar
metodologias aprovadas, devem ser validados e verificados por Entidades
Operacionais Designadas (EODs) e devem ser aprovados e registrados pelo
Conselho Executivo do MDL. Além disso, também devem ser aprovados pelo governo
do país anfitrião através da Autoridade Nacional Designada (AND), assim como pelo
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governo do país que comprará as Reduções Certificadas de Emissões – Créditos de
Carbono (CERs). No Brasil, a Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima,
estabelecida em 1999, atua como AND.
O primeiro projeto de MDL, mundialmente aprovado pela ONU, foi o do aterro
sanitário de Nova Iguaçu, no Estado do Rio de Janeiro, que utiliza tecnologias de
engenharia sanitária, sendo que os créditos de carbono gerados foram negociados
diretamente com a Holanda. É interessante sabermos que alguns bancos já oferecem
linhas de financiamento específicas para o desenvolvimento de projetos de MDL. A
quantidade de CO2 ou outros GEEs economizados ou sequestrados da atmosfera é
calculada por empresas especializadas de acordo com determinações de órgãos
técnicos da ONU.
Com a aprovação do Protocolo de Quioto, os aterros sanitários passaram a ser
uma oportunidade de gerar receita para os municípios, principalmente nas regiões
metropolitanas, onde existem grandes aterros sanitários, e os gases resultantes da
decomposição do lixo ali depositado estão sendo utilizados para gerar energia e
créditos de carbono.
As quantidades de gases causadores de efeito estufa são calculadas levando-
se em consideração as quantidades equivalentes de CO2. Em outras palavras, os
GEE são quantificados de acordo com seu potencial de aquecimento global em
relação ao dióxido de carbono. Por esta razão, os créditos de carbono são cotados
por tonelada de dióxido de carbono-equivalente (CO2e).
As empresas poluidoras compram em bolsa, ou diretamente das organizações
empreendedoras, as toneladas de carbono, sequestradas ou não emitidas, através de
um bônus chamado Certificado de Redução de Emissões (CER).
Existem empresas especializadas na elaboração de projetos e na venda dos
créditos de carbono no mercado internacional. Há também os selos que oferecem uma
identificação pública de que produtos, serviços, ações, instalações, eventos, etc.
tiveram seus respectivos volumes de emissões de GEEs neutralizados. Para receber
e utilizar esses selos é necessário que os organizadores de um evento, por exemplo,
plantem ou paguem para alguém plantar o número de árvores que irá absorver a
quantidade de CO2 que será gerada em função da realização desse evento. Ou seja,
as emissões resultantes do consumo de energia, neste evento, as emissões
correspondentes ao deslocamento das pessoas de carro, ônibus, avião, etc.
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20.2 Destruição da Camada de Ozônio
Embora os CFCs não estejam sendo mais utilizados nos sprays, aparelhos
condicionadores de ar, refrigeradores etc., ainda é pouco eficaz o recolhimento deste
gás nos aparelhos antigos que estão sendo descartados. Portanto, uma grande
quantidade de CFC das geladeiras velhas e antigos condicionadores de ar ainda será
liberada para a atmosfera. E quando isto acontece, as correntes de ar levam estes
gases para regiões como a Antártida, onde foi observado o citado buraco que vem
crescendo e atingindo regiões como a Austrália e o sul da América do Sul.
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Mesmo com a redução dos principais gases causadores da destruição da
Camada de Ozônio, segundo o Centro Nacional de Pesquisa Meteorológica da
França, o buraco na camada de ozônio só deverá diminuir a partir de 2050.
O Efeito Estufa e o buraco na Camada de Ozônio são impactos ambientais que
afetam o planeta como um todo. As Chuvas Ácidas são efeitos regionais que ocorrem
em diversas partes e também afetam não apenas quem a gerou. Estes fenômenos
existem mesmo sem a presença do homem na Terra, mas é o seu agravamento que
se deve às ações humanas. A natureza é muito sensível a pequenas alterações, e a
queima de combustíveis fósseis e as emissões de gases resultantes dos processos
industriais têm provocado este desequilíbrio. O processo de industrialização, no
modelo como foi implantado, e o elevado consumo de produtos industrializados são
os principais responsáveis pelo desequilíbrio ocorrido no meio ambiente. Diante disto,
mais uma vez ressaltamos a importância de termos o conhecimento e a predisposição
para, como cidadãos e como profissionais, agirmos no sentido de frear ou mesmo
reverter essa situação!
Mas, como uma Prefeitura Municipal pode atuar para reduzir estes impactos
ambientais? De várias formas! Promovendo a educação nas escolas e da população;
dando um destino adequado aos resíduos sólidos urbanos; estimulando o
recolhimento dos gases causadores do efeito estufa e destruidores da camada de
ozônio; etc.
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BIBLIOGRAFIA
IBAMA, 1995.
51
SPADOTTO, C.A. Classificação de Impacto Ambiental. Comitê de Meio Ambiente,
Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas. 2002.
http://www.cnpma.embrapa.br/herbicidas.
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R.E.,Hauglustaine, D., Heinze, C., Holland, E., Jacob, D., Lohmann, U.,
Ramachandran, S., da Silva Dias, P.L., Wofsy, S.C., Zhang, X., 2007.
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