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Imunologia
Imunologia
O sistema imune é essencial à vida. É nesse trabalho iremos ampliar o nosso conhecimento
sobre o nosso sistema imunológico e como ele funciona para melhor entender o
funcionamento do nosso corpo.
Conceito:
Tipos de antígenos
Todo o imunógeno é um antígeno, mas nem todo o antígeno é imunógeno. Para isso, o
antígeno precisa ser associado a um imunógeno para desencadear uma resposta imune.
Antígeno: é uma substância que reage com os produtos de uma resposta imune específica;
Hapteno: é uma substância não imunogênica, ou seja, não desencadeia resposta imune,
mas que pode reagir com produtos de uma resposta imune específica. São moléculas
pequenas e incapazes de suscitar uma resposta imune sozinhas, necessitando de
proteínas. Devem ligar-se quimicamente a portadores proteicos para suscitar uma resposta
em anticorpos.
Elas são produzidas a partir de antígenos inativos ou atenuados, que estimulam a produção
de anticorpos e células de memória, o que faze com que o corpo seja capaz de identificar
rapidamente quando aquele antígeno entrar novamente em nosso organismo.
Anticorpo
Os anticorpos, por sua vez, são glicoproteínas conhecidas como imunoglobulinas (Ig). Essas
proteínas, apresentam a capacidade de interagir com o antígeno que desencadeou sua
formação. A secreção dos anticorpos é feita pelos plasmócitos, células que surgem a partir
da diferenciação do linfócito B, uma célula do nosso sistema imunológico.Ao interagir com o
antígeno, os anticorpos podem provocar uma série de processos que visam à proteção do
nosso corpo. Nos seres humanos, é possível identificar cinco classes principais de
anticorpos ou imunoglobulinas: IgG, IgA, IgM, IgD e IgE. O tipo mais abundante é o IgG, que
atua, principalmente, ativando a fagocitose e neutralizando os antígenos.
Classes de antecorpo
Podemos diferenciar cinco classes distintas de anticorpos, as quais são chamadas de IgM,
IgG, IgA, IgD e IgE. Ig é uma abreviação de imunoglobulina, já as letras que acompanham
essa abreviação dizem respeito à classe específica. Essas classes diferenciam-se por
pequenas diferenças físico-químicas.
Os anticorpos são produzidos pelos plasmódios, que são formados pela diferenciação dos
linfócitos B. O processo inicia-se quando antígenos específicos entram em contato com os
linfócitos B específicos no tecido linfoide. A partir desse contato, os linfócitos B específicos
são ativados e passam por uma série de divisões celulares, formando um clone, que é uma
população de células idênticas àquela que as originou. Esse processo é conhecido como
seleção clonal e também ocorre nos linfócitos T.
A imunidade celular é definida como uma resposta a um antigênico particular que pode ser
transferido para um indivíduo não imunizado através dos linfócitos de outro indivíduo
imunizado.
A imunidade celular é um processo imunológico protetor que envolve a ativação de
fagócitos, células T citotóxicas sensibilizadas por antígeno e a liberação de citocinas e
quimosinas em resposta ao antígeno. A imunidade celular é mais eficaz contra células
infectadas com vírus, bactérias intracelulares, fungos e protozoários e células cancerígenas.
Também medeia a rejeição de transplantes.
A imunidade celular, também conhecida como imunidade mediada por células, é um aspecto
importante do sistema imunológico que permite ao corpo atacar organismos invasores em
nível celular. É emparelhado com imunidade humoral, a parte do sistema imunológico que
envolve uma resposta de anticorpos. Ambos os tipos de imunidade são uma parte crítica de
um sistema imunológico saudável e funcional.
Muitos micro-organismos atacam o corpo tentando sequestrar células. A célula é usada para
abrigar o organismo infeccioso, e alguns são até capazes de redirecionar a célula para seus
próprios fins, usando a célula para reprodução e uma fonte de nutrição.
A imunidade celular permite que o corpo identifique células que foram comprometidas para
que possam ser destruídas, minimizando a capacidade do organismo de se espalhar pelo
corpo.
Um elemento sozinho não pode eliminar uma infecção, mas ao trabalhar em conjunto, os
vários aspectos do sistema imunológico podem efetivamente direcionar e limpar o material
infeccioso, bem como isolar as toxinas.
Novas células imunes estão sendo constantemente produzidas. Toda vez que o corpo
enfrenta uma infecção, ele aprende a reconhecer novos materiais infecciosos e essas
informações são transmitidas por todo o sistema imunológico para que possam responder
rapidamente no futuro. As células envolvidas na imunidade celular devem ser
constantemente reabastecidas, pois muitas têm vida curta e, durante uma resposta imune
ativa, muitas das células morrem.
Uma infecção pode ser agressiva, espalhando-se mais rapidamente do que o sistema
imunológico pode responder, ou novo, com o sistema imunológico não reconhecendo-a
como uma ameaça até que ela ganhe uma posição segura no corpo.
Imunidade Inata
A imunidade inata é a primeira linha de defesa do organismo, com a qual ele já nasce. É
uma resposta rápida, não específica e limitada aos estímulos estranhos ao corpo. É
representada por barreiras físicas, químicas e biológicas, células e moléculas, presentes em
todos os indivíduos.
A imunidade inata é a primeira linha de defesa do organismo, com a qual ele já nasce. É
uma resposta rápida, não específica e limitada aos estímulos estranhos ao corpo. É
representada por barreiras físicas, químicas e biológicas, células e moléculas, presentes em
todos os indivíduos.
A resposta imune inata é capaz de prevenir e controlar diversas infecções, e ainda pode
otimizar as respostas imunes adaptativas contra diferentes tipos de microrganismos. É a
imunidade inata que avisa sobre a presença de uma infecção, acionando assim os
mecanismos de imunidade adaptativa contra os microrganismos causadores de doenças
que conseguem ultrapassar as defesas imunitárias inatas.
A resposta imune inata é capaz de prevenir e controlar diversas infecções, e ainda pode
otimizar as respostas imunes adaptativas contra diferentes tipos de microrganismos. É a
imunidade inata que avisa sobre a presença de uma infecção, acionando assim os
mecanismos de imunidade adaptativa contra os microrganismos causadores de doenças
que conseguem ultrapassar as defesas imunitárias inatas.
Imunidade adquirida
Linfócitos:
O sistema imunológico pode lembrar de cada antígeno deparado, pois após um encontro,
alguns linfócitos desenvolvem-se em células de memória. Estas células vivem por um bom
tempo, durante anos ou mesmo décadas. Os linfócitos podem ser células T ou células B. As
células B e as células T trabalham juntas para destruir os invasores.
As células T maduras são armazenadas nos órgãos linfoides secundários (linfonodos, baço,
amígdalas, apêndice e placas de Peyer no intestino delgado). Estas células circulam na
corrente sanguínea e no sistema linfático. Após elas se depararem com uma célula
infectada ou anormal, elas são ativadas e buscam estas células em particular.
A principal finalidade das células B é produzir anticorpos, que marcam um antígeno para
atacar ou neutralizar diretamente. As células B também podem apresentar o antígeno a
células T, que são então ativadas.
Células dendríticas: As células dendríticas residem na pele, nos linfonodos e nos tecidos de
todo o organismo. A maioria das células dendríticas são células apresentadoras de
antígenos. Ou seja, elas ingerem, processam e apresentam antígenos, permitindo que as
ccélulas T helper reconheçam o antígeno. As células dendríticas apresentam fragmentos de
antígenos às células T nos linfonodos.
Ajudam as células a ingerirem os antígenos (as células que ingerem os antígenos têm o
nome de fagócitos)
Auxiliam certas células, como as células natural killer, a matar as células infectadas ou as
células cancerígenas
Imunodeficiência
Doenças de imunodeficiência primária podem ser causadas por mutações, por vezes em um
gene específico. Se o gene com mutação estiver no cromossomo X (sexual), a doença
resultante é denominada doença ligada ao cromossomo X. As doenças ligadas ao
cromossomo X ocorrem mais frequentemente em meninos. Cerca de 60% das pessoas com
doenças primárias decorrentes de imunodeficiência são do sexo masculino.
Imunidade celular, que envolve células T (linfócitos), um tipo de glóbulo branco que ajuda a
identificar e a destruir células estranhas ou anormais
Muitos tipos de câncer podem causar imunodeficiência. Por exemplo, qualquer câncer que
afete a medula óssea (como leucemia e linfoma) pode impedir que a medula óssea produza
leucócitos normais (células B e células T), que são parte do sistema imunológico. A
desnutrição, quer seja referente a todos ou a apenas um nutriente, pode danificar o sistema
imunológico. Quando a desnutrição causa uma perda de peso até menos de 80% do peso
recomendado, o sistema imunológico é afetado. Uma redução para menos que 70%
geralmente resulta em comprometimento grave.
Imunodeficiência em idosos
Sintomas
As infecções da boca, olhos e trato digestivo são frequentes. As aftas, uma infecção fúngica
da boca, podem ser um sinal precoce de doença decorrente de imunodeficiência. Podem se
formar feridas na boca. As pessoas podem ter uma doença gengival crônica (gengivite) e
infecções frequentes de ouvido e pele. As infecções bacterianas (por estafilococos, por
exemplo) podem originar Pio dermite, na qual a pele fica coberta de úlceras cheias de pus.
Pessoas com certas doenças decorrentes de imunodeficiência podem ter muitas verrugas
grandes e evidentes (causadas por vírus).
Muitas pessoas apresentam febre e calafrios e perdem o apetite e/ou peso. Pode surgir dor
abdominal, possivelmente porque o fígado ou baço estão aumentados de volume. As
crianças podem ter diarreia crônica e tendem a não crescer e se desenvolver como
deveriam. A imunodeficiência pode ser mais grave se os sintomas se desenvolverem na
primeira infância do que posteriormente.
Diagnósticos
Tratamento
Em adultos e adolescentes, o HIV é mais comumente transmitido pelo contato sexual com
um parceiro infectado.
Quase todas as infecções pelo HIV em crianças com idade inferior a 13 anos são por
transmissão vertical, o que significa que o vírus é passado para a criança durante a
gestação ou à medida que passam pelo canal do parto. O vírus também foi detectado no
leite materno
A AIDS é o estágio mais avançado da infecção por HIV, pois como o vírus ataca as células
de defesa do organismo, deixa o indivíduo vulnerável a diversas doenças, desde um simples
resfriado até infecções e doenças mais agressivas, como tuberculose, ou mesmo tumores.
Segundo o ministério da saúde, quando ocorre a infecção pelo vírus HIV, o sistema
imunológico começa a ser atacado. É nessa fase aguda, que ocorre a incubação do HIV
(período antes dos primeiros sinais da doença). Esse período varia de três a seis semanas.
O organismo demora de 30 a 60 dias para produzir anticorpos anti-HIV. Os primeiros
sintomas são muito parecidos com os de uma gripe, como febre e mal-estar. Por isso, a
maioria dos casos passa despercebida.
A próxima fase é marcada pela forte interação entre as células de defesa e as constantes e
rápidas mutações do vírus. Não enfraquece o organismo o suficiente para ter novas
doenças, pois os vírus amadurecem e morrem de forma equilibrada. Esse período, que pode
durar muitos anos, é chamado de assintomático. À medida que os ataques as células de
defesa ficam mais frequentes, elas começam a funcionar com menor eficiência até serem
destruídas. O organismo fica fraco e vulnerável a infecções comuns, como gripe, fungos etc.
A fase sintomática inicial é caracterizada pela redução dos linfócitos T CD4+ chegando a ser
inferior de 200 unidades por mm³. Em adultos saudáveis, varia entre 800 a 1.200 por mm³.
Os sintomas mais comuns nessa fase são: febre, diarreia, suores noturnos e
emagrecimento. A baixa imunidade favorece o surgimento de doenças oportunistas. Com
isso, a doença atinge seu estágio mais avançado, a aids. Quem chega a essa fase, por não
saber da infecção ou não seguir o tratamento, pode sofrer de hepatites virais, tuberculose,
pneumonia, toxoplasmose e alguns tipos de câncer.
Transmissão e prevenção
Formas de transmissão da AIDS é através do sexo vaginal, sexo anal e oral sem camisinha,
uso de seringa por mais de uma pessoa, transfusão de sangue contaminado, da mãe
infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na amamentação, instrumentos que
furam ou cortam contaminados.
PREVENÇÃO: Usar preservativo nas relações sexuais, não compartilhar agulhas, sempre
quando exposto a situações de risco realizar a prevenção pré e/ou pós exposição, realizar
exames para HIV após período de incubação quando submetido a fatores de risco.
Sintomas
Suores noturnos;
Tratamento
É uma doença que ainda não tem cura e por isso o seu tratamento deve ser feito por toda
vida, sendo o principal objetivo do tratamento o fortalecimento do sistema imune e o
combate ao vírus, controlando e reduzindo a sua quantidade no sangue.
O ideal é começar o tratamento contra o HIV antes que a AIDS se manifeste. Este
tratamento pode ser feito com um coquetel com diferentes remédios antirretrovirais que são
fornecidos gratuitamente pelo governo.
Há alguns anos, receber o diagnóstico de Aids era como receber uma sentença de morte,
porém, atualmente, é possível ser soropositivo para HIV e viver com qualidade de vida,
aderindo à Terapia Antirretroviral (TARV) e seguindo corretamente o tratamento de acordo
com as orientações do seu médico.
RESUMO
Esse trabalho foi de extrema importância pois podemos conhecer mais sobre o nosso
sistema imunológico de uma forma mais ampla.
Aprendi que o nosso sistema imunológico funciona como uma barreira de proteção que
protege de seres indesejáveis que tentam invadir o nosso corpo, dessa forma representa o
sistema de defesa do nosso corpo.
Podemos aprender várias outras coisas sobre somo funciona a defesa do nosso corpo.