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2020
Introdução
Introdução
O tubo de Crookes
A modificação de Lenard
Philipp Lenard colocou uma janela
de alumı́nio numa das extremidades
do tubo de Crookes.
Observou luminescência num ante-
paro luminescente numa distância de
até 8 cm.
Essa luminescência era devida aos
raios catódicos.
A descoberta de Röntgen
Em novembro de 1895, Wilhelm
Conrad Röntgen repetiu o experi-
mento feito por Lenard.
Cobriu o tubo com papel preto e lo-
calizou a tela fluorescente a 8 cm.
Apagou a luz do laboratório e obser-
vou que a luminescência persistia a
distâncias maiores que 8 cm.
Além disso, notou que o que ele
observava não eram raios catódicos
pois não eram desviados por campos
magnéticos.
Os raios X
Em 1912, Max Von Laue (1879-
1960) mostrou que os raios X são
ondas eletromagnéticas de alta ener-
gia e de comprimento de onda menor
que o da luz.
Em 1920, com a teoria da duali-
dade onda-partı́cula, ficou estabe-
lecido que os raios X apresentam
caráter dual.
Posteriormente, foi dado o nome de
fóton à partı́cula associada à onda
eletromagnética.
Os raios X
Classificação dos feixes de raios segundo a tensão de ace-
leração dos elétrons que os produzem
Processos fundamentais:
Raios X caracterı́sticos ou de fluorescência - apresentam um
espectro de linhas ou raias, com energias bem definidas.
Processos fundamentais:
Raios X caracterı́sticos ou de fluorescência - apresentam um
espectro de linhas ou raias, com energias bem definidas.
∆l = ±1 e ∆j = 0 ou ∆j = ±1
As energias dos fótons emitidos dependem de Z do absorvedor e
dos números quânticos das camadas e subcamadas envolvidas.
∆l = ±1 e ∆j = 0 ou ∆j = ±1
As energias dos fótons emitidos dependem de Z do absorvedor e
dos números quânticos das camadas e subcamadas envolvidas.
Notação Siegbahn
Transições de elétrons para a
camada K são chamadas de li-
nhas K, para a camada L são
chamadas de linhas L, etc.
Notação Siegbahn
As transições de uma camada
para outra não têm a mesma
energia devido à estrutura fina
(subcamadas) nos nı́veis da ca-
mada. A transição de ener-
gia mais elevada entre duas ca-
madas é geralmente designada
com o número 1, a segunda
energia mais alta com o número
2, etc.
Notação Siegbahn
Efeito Auger
É o processo que compete com a emissão de raios X carac-
terı́sticos.
Ocorre quando a transição de um elétron de uma camada superior
para uma camada inferior do átomo promove a emissão de um
segundo elétron, sendo um processo de desexcitação atômica.
Efeito Coster-Kronig: quando a transição ocorre em duas subca-
madas numa mesma camada e a energia é transferida para um
elétron de uma camada superior.
Efeito Super Coster-Kronig: a transição primária ocorre como no
efeito Coster-Kronig mas a transferência de energia é feita para
um elétron na mesma camada.
Efeito Auger
Para EK > Elig (K) todas as linhas são geradas com uma proporção
fixa entre Kα e Kβ .
Estacionárias ( #„
v = 0)
Em movimento com velocidade uniforme ( #„
v = constante)
#„ #„
Em movimento acelerado ( a = d v /dt)
1
ρ = ε0 E 2
2
Não há campo magnético associado a essa partı́cula.
#„ 1 q
E= r̂
4πε0 r2
#„ q 1 − β2
E= r̂
4πε0 r2 (1 − β 2 sin2 θ)3/2
#„ q 1 − β2 #„
B= 2 v × #„
r
4πε0 c r (1 − β sin θ)
2 3 2 3/2
Jonas Oliveira da Silva FÍSICA DAS RADIAÇÕES 2º semestre de 2020 27
Produção de raios X - Raios X de freamento
PC em MU: Sem emissão de radiação
As expressões anteriores se referem a uma partı́cula com carga q que
está em repouso na origem de um referencial inercial Σ0 ; Σ0 está
em movimento ao longo do eixo x de um referencial inercial Σ, com
velocidade constante v. Assim,
q é a carga da partı́cula carregada; a mesma nos dois sistemas
de referência.
#„
r é o raio vetor entre a origem de Σ e um ponto P .
θ é o ângulo entre #„
v e #„
r em Σ.
β = v/c
1,0
0,5
0,0
0 45 90 135 180
◦
θ()
Jonas Oliveira da Silva FÍSICA DAS RADIAÇÕES 2º semestre de 2020 29
Produção de raios X - Raios X de freamento
225◦
β = 0,8◦
315
Cv = 1/ 1 − β 2 (dilatação de
β = 0,9
E na direção perpendicular ao
270◦ movimento).
#„ q #„r × ( #„
r × #„a) 1 q a sin θ
E= ou E =
4πε0 c2 r 3 4πε0 c2 r
#„ µ0 q #„
a × #„r µ0 q a sin θ E
B= ou B = =
4π c r2 4π c r c
c2 = 1/(µ0 ε0 )
Jonas Oliveira da Silva FÍSICA DAS RADIAÇÕES 2º semestre de 2020 31
Produção de raios X - Raios X de freamento
PC acelerada: Intensidade da radiação emitida
π
S(r,θ) é máxima para θ = e nenhuma radiação é emitida para
2
θ = 0 ou θ = 1.
Jonas Oliveira da Silva FÍSICA DAS RADIAÇÕES 2º semestre de 2020 32
Produção de raios X - Raios X de freamento
1 q 2 a2
P =
6πε0 c3
Considerando a interação Coulombiana entre a PC e os núcleos do
alvo, verifica-se a dependência com 1/m2 , em que m é a massa da PC.
Assim a produção de raios X de freamento por PCPs é desprezı́vel.
#„
PC acelerada: E relativı́stico produzido
#„
A velocidade #„ v da partı́cula carregada afeta E e, para velocidades
relativı́sticas, E torna-se direcionado para frente e aumenta de valor.
1 q a sin θ
E(r,θ) = p
4πε0 c2 r (1 − β cos θ)5
1 q 2 a2 sin2 θ
S(r,θ) =
16π 2 ε0 c3 r2 (1 − β cos θ)5
#„
PC acelerada: E relativı́stico produzido
mos θ = 10◦ .
225◦ 315◦
π
1. Na região clássica β → 0, θmáx → .
2
1
3. Na região relativı́stica extrema, em que β ≈ 1 e γ = p →
1 − β2
1
∞, θmáx ≈
2γ
80 1 p
arccos 1 + 15β 2 − 1
3β
θmáx (◦ )
60
1
40 2γ
20
0
10−4 10−3 10−2 10−1 100 101 102
EK (MeV)
Jonas Oliveira da Silva FÍSICA DAS RADIAÇÕES 2º semestre de 2020 43
Produção de raios X - Raios X de freamento
PC acelerada: Ângulo caracterı́stico
1
Velocidade normalizada β
0,8
0,6
0,4
0,2
0
10−4 10−3 10−2 10−1 100 101 102
EK (MeV)
Jonas Oliveira da Silva FÍSICA DAS RADIAÇÕES 2º semestre de 2020 44
Alvos
Produção de raios X - Alvos
Tipos de Alvos
10−1
yeY
10−2 Elétrons, W
Y
10−3 −2
10 10−1 100 101 102 103
EK (MeV)
Jonas Oliveira da Silva FÍSICA DAS RADIAÇÕES 2º semestre de 2020 49
Produção de raios X - Alvos
A lei de Duane-Hunt
A lei de Duane-Hunt