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Contexto
Por conta da lei ser dura assim, não havia “polícia”, quem deveria
desempenhar o papel legal eram os levitas, mas de forma muito diferente do
poder ostensivo da polícia, quem tinha obrigação de se controlar e arcar com
as decisões legais era o “cidadão”, e a “força militar” de Israel, era
diretamente todos os homens que não fossem da descendência de Levi. Não
existia uma organização militar, um “corpo” militar, ou algo assim, era
obrigação de cada “cidadão” saber seu dever, e estar preparado para
defender sua terra, sua família, e seus irmãos.
O relato
Considerações do texto:
Sexo anal aqui não tem outra função além da humilhação, uma
humilhação tão severa, só se suspeita de outra nação que tivesse tal habito
fosse Sodoma e Gomorra que haviam sido riscadas da face da terra por Deus,
era algo tão terrível e inominável que o dono da casa prefere entregar as
mulheres da casa para serem estupradas em lugar do levita, porque o estupro
de um levita em uma cidade da nação hebraica poderia resultar em uma
revolta que culminaria no extermínio da tribo de Benjamin. – E ele estava
certo, foi o que aconteceu depois.
Reflexão:
A segunda:
Sim, está na bíblia, e não, não era um psicopata, o que ele também
não era, como qualquer levita naturalmente não era e segundo a lei levítica
não poderia ser é um guerreiro, alguém que estivesse pronto pra enfrentar a
morte, e na situação de degradação em que a lei e a cultura se encontravam,
o levita não o faria nem mesmo por alguém que se ama ou por princípios
elevados, aqui temos um homem fraco, impotente, aterrado com o medo da
morte, mais do que com qualquer outra coisa. Como um levita de posses e de
escravos, ele não poderia ser do tipo “virtuoso” já que para ter tais coisas
além de uma concubina que era uma amante legalizada, ele teria que ir
diretamente contra o motivo de existência de sua própria família, do seu
próprio ser, em razão de buscar uma boa vida financeira.
Em um primeiro momento, ele entregou a concubina por estar
encurralado, temendo a morte, esperançando que ao menos saíssem vivos,
entregou a concubina para satisfazer os desejos daqueles benjamitas. O
desejo deles no entanto não era um desejo animal sexual, era o desejo da
maldade pela maldade, do estupro como humilhação, subjugar e destruir, e é
o que eles fazem com ela em lugar dele. “
O que vem a seguir é uma noite de terror, um misto dos piores medos e
sentimentos humanos, não gosta de ter decidido assim, se consola em pensar
que ao menos sairá vivo, e se tortura sobre o custo, mas não é capaz de
tomar outra atitude, coragem é uma virtude, e como tal se ela não foi
construída no passado, ela não “brota” do nada no presente, a sensação de
impotência é esmagadora, sentir-se um verme em cada célula do seu ser é
inevitável, inescapável, não tem como fugir da própria consciência.
“Se nós não nos indignarmos com o absurdo das injustiças, e mais
importante do que isso, nos dignarmos a sujar as mãos nesse lodo, para expor
ante a face de todos a sujeira que todo mundo faz questão de ignorar, até
que a nação decida tomar as devidas providências, então não haverá
rompimento do povo com a corrupção, com a imoralidade, e com tudo que é
mau na nação.”
Mas isso é só uma fuga, algo automático da nossa natureza carnal, que
nos faz evitar de sair do nosso comodismo e tomar uma atitude, na pior das
hipóteses, talvez você, meu caro leitor, seja apenas mal informado, e neste
caso eu lhe informo:
Não adoramos nominalmente Azera para que os pais mandem seus filhos
e filhas para se prostituírem no templo, mas mães levam suas filhas de onze,
doze anos para se prostituírem e ficarem com o dinheiro da prostituição de
suas filhas, e pais levam seus filhos que acabaram de chegar à puberdade
para ter uma “primeira vez” com alguma prostituta, e depois compartilham
pornografia com seus filhos. Pais e mães vendem suas filhas para o tráfico de
exploração sexual infantil mundial, onde pegam brasileiras aqui e levam para
servirem em bordéis mundo a fora. Pais e mães tem introduzido seus filhos
em ideologias “Queer” e incentivado meninos a ter experiencias homossexuais
enquanto crianças, com adultos.
Você não quer ver, eu não quero ver, mas esse é o nosso Brasil, e isso
tudo vai continuar assim se não nos dignar a denunciar, expor nossa podridão
em todos os lugares que tivermos acesso, até fazer as pessoas se enojarem
de nossas próprias mazelas, não haverá rompimento no Brasil com a corrupção
e todo o resto.
Como no relato de Juízes 19, não surgirá um herói que tome a frente e
faça o que tem que ser feito, pois esse tempo em que alguém sozinho poderia
fazer algo já passou, não existe na nação um grupo de pessoas com recursos,
com condições, e com a lisura de caráter, perfeito, sem pecados, sem erros,
totalmente íntegro, para tomar a frente e mudar essa nação. Terá que ser
você, terá que ser eu, terá que ser os brasileiros comuns, os mesmos que
estão em pecado, que estão todo errados, que não estão “em dia” com Deus
ou com a própria vida, que terão que tomar essa atitude de denunciar as
injustiças e clamar pela mudança até a nação ser transformada.
Pra você, que não se sente a pessoa ideal para tomar alguma atitude,
saiba que é tempo de arrepender e se tornar a pessoa para esta missão. O
futuro da nação e da igreja está em nossas mãos, qual é o Brasil que você
quer?