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Pluralidade Linguística e Educação

Nome: Simão Filipe Reis Nunes de Barros e Castro

Mestrado: Ensino de inglês no 1º CEB

Biografia Linguística

O meu nome é Simão, tenho vinte e sete anos, nasci no Porto e passei a
minha infância e praticamente a minha vida toda em Portugal.
Primeiramente, os meus primeiros cinco anos de vida foram passados em
Penafiel e depois fui viver para Paredes, ambas cidades do distrito do Porto.
Tendo nascido no Porto, sou naturalmente português e claro é a minha língua
materna. Tanto eu, como os meus pais, tal como toda a minha família mais
chegada é portuguesa, por isso é natural que tenha sido apenas exposto à
língua portuguesa durante os meus primeiros anos de vida.
Aos cinco anos de idade entrei para a escola, mas foi só no quinto ano
que tive a oportunidade de aprender uma nova língua, essa língua era o inglês.
Desde muito cedo, reparei que tinha alguma aptidão na aprendizagem da
língua, tendo desde logo bons resultados em inglês.
Sentia que tinha facilidade, na altura, em tirar boas notas comparando com os
meus colegas, que inicialmente apresentavam algumas dificuldades, olho para
trás e penso no quão estranho é pensar que já na altura, eu tentava ensinar o
melhor que podia e sabia.
Já no sétimo ano se não me falha a memória, fui apresentado a outra
língua completamente nova para mim, falo agora do espanhol.
Por norma, é conhecimento geral, que os portugueses têm uma aptidão para
aprender mais facilmente espanhol do que outra língua, pelas suas
parecenças, por ser o país ao lado, ora no meu caso, apesar dessas
parecenças, tinha na mesma mais facilidade com o inglês, língua que me
fascinou desde logo, do propriamente com o espanhol.
Após o nono ano, tive a oportunidade de continuar no ensino secundário,
a aprendizagem do inglês, infelizmente, não tive a continuação do espanhol no
secundário.
Enfim, desde logo percebi novamente que inglês era das únicas disciplinas que
sentia confiança, ao ponto de não ser necessário estudar muito em casa,
bastava eu estar atento nas aulas que conseguia tirar boas notas e ajudar os
meus colegas.
Terminando o ensino secundário, havia algo que eu gostava e era bom a
fazer, aprender e ensinar inglês, por este motivo decidi candidatar-me ao curso
de Línguas Modernas da Universidade de Coimbra, variante inglês-espanhol,
escolhendo espanhol para além do inglês, porque não tinha sido bem
aprofundada, nem tão bem aprendida como gostaria anteriormente.
Poucos meses depois de ter acabado o meu curso de Línguas
Modernas, decidi aventurar-me no mundo do trabalho e eu sabia que o inglês
ia ser a minha principal ferramenta de trabalho.
Fui selecionado para trabalhar como tripulante de cabine numa companhia
aérea, tendo sido colocado primeiramente em Malta e depois na Alemanha.
Confesso que apesar de ter trabalhado em dois países e ter sido
exposto a duas línguas, a maior parte do vocabulário que absorvia era no
âmbito do trabalho que fazia, eramos estritamente obrigados a falar só inglês e
nunca outras línguas por razões de segurança.
Isto preveniu, de certa forma, que tivesse mais exposição às várias línguas
com que tive contacto, não tendo tido a possibilidade de aprofundar e aprender
mais sobre essas duas línguas.
Posteriormente trabalhei em várias empresas de Portugal, não tendo
nenhum desses cargos a necessidade de usar o inglês ou outra língua
estrangeira, como ferramenta de trabalho.
Rapidamente me apercebi que nenhum trabalho me concretizava a nível
profissional, o que eu queria mesmo era ensinar e de preferência inglês que
era algo que sempre tive alguma facilidade.
Durante mais de dez anos eu pratiquei desporto, mais especificamente
hóquei em patins, aos fins-de-semana por prazer, ensinava e mesmo agora
continuo a ensinar crianças entre os cinco e nove anos de idade a patinar.
Estes e todos os outros fatores, contribuiram para que eu me candidatasse ao
Mestrado em Ensino de Inglês, não só pela língua inglesa mas também pelo
gosto de ensinar.

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