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Instrumentação industrial - I

Prof.:Walter E. M. Moreira

Instrumentação Industrial – I

ETEC PV
Instrumentação industrial - I
Prof.:Walter E. M. Moreira

1 – Introdução
1.1 – Histórico;
1.2 – Processos industriais e variáveis de processo;
1.3 – Conceitos Básico e Terminologia;
1.4 – Princípio de Controle;
1.5 – Controle Manual e Controle Automático;
1.6 – Tipos e classes de instrumentos;
1.7 – Terminologia;
1.8 – P&ID;
1.9 – Terminologia;
1.10 – Telemetria.
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1.1 - Histórico
Instrumentação Industrial

Ciência que aplica e desenvolve técnicas de medição, indicação, registro e controle


de processos de fabricação, visando a otimização na eficiência desses processos.

O uso de instrumentos em processos industriais visa a obtenção de um produto de melhor qualidade com
menor custo, menor tempo e com quantidade reduzida de mão de obra.

A utilização de instrumentos nos permite:

- Incrementar e controlar a qualidade do produto;


- Aumentar a produção e o rendimento;
- Obter e fornecer dados seguros da matéria prima e quantidade Produzida, além de ter em
mãos dados relativos à economia dos processos.
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“O Início da Instrumentação e Controle de Processos” - 1778 - Watt - Máquina a vapor

Figura 1 – Máquina à vapor

Funcionamento:
https://www.youtube.com/watch?v=Jktv9KP3eYc

História:
https://www.youtube.com/watch?v=QydKdEuYWyA

Fonte: Altech (2020)


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-> Antes da década de 1940 as plantas industriais eram operadas de forma essencialmente manual;
-> Nas décadas de 1940 e 1950 devido ao desenvolvimento econômico e desenvolvimento dos processos
industriais era totalmente inviável operar plantas sem dispositivos de controle automático (os primeiros
controladores automáticos, como técnicas de projeto, empirismo e experiência na planta eram as técnicas
de projeto);
-> Na década de 1960 a teoria de controle e análise dinâmica desenvolvida por Engenheiros Eletricista e
Aeroespaciais começaram a ser aplicado nas plantas industrias.
-> Nas décadas de 1970 e 1980 evolui a computação para a melhoria e o refinamento do controle:
métodos para identificação, otimização, controle estatístico e controle avançado;
-> A partir de 1990 a partir de um incremento no processamento dos computadores, iniciou-se a aplicação
da inteligência artificial no controle de processos industriais: lógica difusa e em redes neurais.
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Revolução Industrial - artefatos mecânicos, munidos de sistemas hidráulicos e pneumáticos passaram a


ser aplicados nas linhas de produção, reduzindo os esforços dos operadores e aumentando a
precisão no controle dos processos e equipamentos.
Figura 2 – Processos antigos

Horas de Trabalho - Fábricas:


1780 - 80 horas por semana;
1820 - 67 horas por semana;
1860 - 53 horas por semana

Fonte: Altech (2020)


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1.2 – Processos industriais e variáveis de processo.

Tipos de processos industriais:

-> PROCESSOS CONTÍNUOS: Variáveis contínuas no tempo. Esse tipo de processo é essencialmente
controle de fluídos, como por exemplo: petrolíferas, químicas, petroquímicas, papel e celulose,
alimentícia, cimento, metalúrgica, tratamento de água, geração e distribuição de energia elétrica.
Exemplo, tratamento de água:
https://www.youtube.com/watch?v=cWBSF0VyiMI https://www.youtube.com/watch?v=5uHlkWg6MSA

-> PROCESSOS DISCRETOS OU MANUFATURA: Variáveis discretas no tempo. Normalmente esse tipo
de processo é medido em unidades produzidas, como por exemplo automobilística e fabricação. Outro
ponto pertinente, essas variáveis são ligado, desligado, limites de alto e baixo, presença, posição e etc.
Exemplos, esteiras:

https://www.youtube.com/watch?v=acnqVOR6uNM https://www.youtube.com/watch?v=WG-JgP50QwI
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Exemplo: Tanque fluxo por gravidade

Um tanque aberto para atmosfera onde um liquído incompreensível é bombeado por uma vazão F0 (m3/s)
e o nível é determinado por uma h (m) e a vazão de saída é escoada por uma tubulação, F (m3/s).

Figura 3 – Tanque de Fluxo de gravidade

Fonte: Alves (2018, pag. 4)


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Figura 4 – Dinâmica do tanque


Dinâmica do Processo:
-> Em regime permanente o nível de h é
o mesmo e F0 vazão de entrada é
mesma da vazão de saída F;
-> Em um determinado instante, F0
vazão de entrada é alterado, haverá um
novo ponto de equilíbro em h(m) e
consequentemente F também. (Aqui
cabe um projeto para limites de alto e
baixo nível no tanque, ou seja, o
processo deve ser interrompido caso
haja uma emergência). Na Figura 2,
ilustra o comportamento do sistema em
função da variação de F0 vazão de
Fonte: Alves (2018, pag. 4) entrada.
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1.3 – Conceitos Básicos e Terminologia.


Figura 5 – Malha Aberta (a) e Malha Fechada (b)
Dinâmica

Comportamento do processo dependente do tempo. O


Sistema é denominado Malha Aberta quando está sem
controlador e Malha Fechada com controlador.

Variáveis

Variáveis de Entrada: pressão nível, temperatura, vazão entre


outros. São também utilizadas como variáveis manipuladas
(MV), variáveis para controlar o sistema.
Variáveis de Saída: pressão nível, temperatura, vazão entre
outros. São variáveis controladas ou variáveis de processo
(PV), variáveis que serão controladas.

Controle à Realimentação

A maneira de controlar um processo com valor de referência


ou set-point (SP), visando mudar MV através do erro = SP –
PV ou – SP + PV. Fonte: Nise (2014, pag. 7)
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1.4 – Princípio de Controle

Com a evolução dos processos industriais , tornou-se necessário o controle de fluidos onde as válvulas auto operadas
não podiam mais ser aplicadas, e assim começaram a surgir os primeiros instrumentos pneumáticos de controle
de processos industriais.
Figura 6 – Controle Bico-Palheta Figura 7 – Controle Bico-Palheta

https://www.youtube.com/watch?v=DcUsublyzbI

https://www.youtube.com/watch?v=SujG27M-7ug

Fonte: Altech (2020) Fonte: Altech (2020)


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TROCADOR DE CALOR

Figura 8 – Trocador de calor

Fonte: Altech (2020)


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1.5 – Controle Manual e Controle Automático

Figura 9 – Trocador de calor manual

Fonte: Altech (2020)


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Figura 10 – Resposta do trocador de calor em modo manual

Fonte: Altech (2020)


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Figura 11 – Trocador de calor em modo Automático

Fonte: Altech (2020)


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Figura 12 – Controlador do trocador de calor Figura 13 – Trocador de calor

Fonte: Soluções Industriais (?)

https://www.youtube.com/watch?v=4ZV8MgZ0Yiw

https://www.youtube.com/watch?v=OwEwsRVa_hU

Fonte: Altech (2020)


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1.6 – Tipos e classes de instrumentos;

Figura 12 – Controlador do trocador de calor

Fonte: Altech (2020)


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No âmbito industrial é comum se encontrar arranjos complexos de instrumentos de medição e controle. Para uma melhor
compreensão é necessário utlizar um classificação adequada. Assim, os instrumentos pode ser classificados:

Instrumentos cegos: são instrumentos que não têm indicação da variável de medida.

Figura 14 – Transmissor de pressão cego


Figura 13 – Transmissor de vazão cego

Fonte: Niveflow (?)


Fonte: Conectjco (?)
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Instrumentos indicadores: São instrumentos que dispõem de indicadores e valor da variável medida.

Figura 14 – Indicadores de variáveis de processo

Fonte: Altech (2020)


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Instrumentos Registradores: São instrumentos que registram as medições das variáveis com traçõs contínuos ou
pontos.
Figura 15 – Registradores de variáveis de processo

Fonte: Altech (2020)


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Elementos Primários: São elementos em contato direto com a variável de de medição.

Figura 16 – Registradores de variáveis de processo

Fonte: Altech (2020)


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Transmissores: São instrumentos que detectam as variações na variável medida/controlada através do elementos
primários.

Figura 17 – Transmissores de vazão

Fonte: Altech (2020)


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Transdutores: São dispositivos que tranformam um tipo de energia em outra.

Figura 18 – Transdutor de sinal

Fonte: Altech (2020)


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Controladores: São instrumentos que comparam o valor da variável medida/controlada com valor desejado (SP) e
exercem a ação de correção na variável manipulada (MV).

Figura 19 – Controladores

Fonte: Altech (2020)


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Conversores: São instrumentos que recebem um sinal padrão, pneumático ou eletrônico e convertem em um sinal
de saída também padrão, 4 a 20 mA ou 0,2 a 1,0 kgf/cm2.

Figura 20 – Conversor I/P Fisher

Fonte: Cascadeautomation (?)


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Elementos finais: São dispositivos que recebem o sinal de correção do controlador e modificam a variável
manipulada.
Figura 21 – Válvula de vazão

Fonte: Altech (2020)


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Figura 22 – Válvula de vazão

Fonte: Altech (2020)


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Exemplo: Conversor I/P com a válvula controladora de vazão com relé de computação
Figura 22 – Válvula de vazão controlada em malha

Fonte: Altech (2020)


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1.7 – Terminologia
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Figura 23 – TAG de identificação do instrumento

Fonte: Altech (2020)


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Figura 24 – Identificação dos instrumentos

Fonte: Altech (2020)


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Figura 25 – Identificação dos instrumentos

Fonte: Altech (2020)


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Diversão:

Qual a função de cada um dos instrumentos abaixo, de acordo com a sua identificação.

WT -
PSLL -
LR -
TIR -
TSHH-
FY -
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1.8 – P&ID
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Simbologia ISA/ABNT

https://www.youtube.com/watch?v=bOgfcn6fVIs
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Diversão:

Defina o tag, a localização dos equipamentos e tipos de sinais de transmissão das malhas solicitadas.
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Exemplo de resolução:
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Figura 26 – Exemplo de diagrama P&ID

Fonte: Altech (2020)


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1.9 – Terminologia

Ajuste de um instrumento: Operação destinada a fazer com que um instrumento tenha o seu funcionamento.

Calibração: Conjunto de operações que estabelece,sob condições específicas, a relação entre os valores
indicados por um instrumento de medição e os valores correspondentes das grandezas estabelecidas por
padrões.

Faixa de Medida (Range)

Faixa ou conjunto de valores da variável medida que estão compreendidas dentro dos limite inferior e
superior de capacidade de medição, estebelece os seus extremos.
Exemplos: Faixa de medida de um instrumento 100ºC à 300ºC
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Alcance (SPAN)
É a diferença algébrica entre os valores superior e inferior da faixa medida.
Exemplos: Faixa de medida de um instrumento anterior 200ºC.

Erro (OffSet)
No caso dos controladores, o erro é a diferença entre o valor do ponto de ajuste (SP) e o valor medido da variável
controlada. De forma geral, é a diferença entre o valor lido ou tranmitido pelo instrumento em realção ao valor real
da variável medida.

Exatidão
Define-se como sendo a aptidão de um instrumento de medição para dar respostas próximas a um valor
verdadeiro:
Percentual do Fundo de Escala (% do F.E.)
Percentual do Span (% do Span)
Percentual do Valor Lido (% do V.L.)
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Precisão

Se refere ao grau de concordância entre indicações ou valores medidos, obtidos por medições repetidas, no mesmo
objeto ou em objetos similares, sob condições especificadas.
Por exemplo: um transmissor que vai de 0 a 4 bar tem como fundo de escala 4 bar.
Nesse exemplo, uma precisão de 0,25% de F.E. (fundo de escala) representa 0,25% de 4 bar, ou seja, 0,01 bar, que é
o erro máximo permitido para um instrumento com a classe de precisão/exatidão (acuracia) de 0,25% F.E.

Figura 27 – Precisão x Exatidão

Fonte: gmmetrologia (?)


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Repetibilidade

Já a repetibilidade é responsável por medir a capacidade do instrumento de repetir a mesma saída para um dado
valor, quando a mesma entrada é aplicada inúmeras vezes, no mesmo sentido de aplicação da pressão: crescente
ou decrescente. Quanto maior a precisão e repetibilidade, maior será a qualidade do equipamento.

Figura 28 – Repetibilidade e precisão

Fonte: Velki (?)


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Diversão:

Para um sensor de temperatura com Range de 50 a 250 C, o valor medido é 100 C. Determine o intervalo provável do
valor real para as seguintes condições:

Exatidão 1% do Fundo de Escala Valor real


Exatidão 1% do Span Valor real
Exatidão 1% do Valor Lido (Instantâneo) Valor real
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Rangeabilidade - Largura de faixa


É a relação entre o valor máximo e o valor mínimo lidos com a mesma exatidão na escala de um instrumento .

• Exemplo : Para um sensor de vazão cuja escala é 0 a 300 GPM com exatidão de 1% do Span e rangeabilidade 10:1
significa que a exatidão será respeitada entre 30 e 300 GPM .
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Histerese
Diferença máxima que se observa nos valores indicados pelo instrumento, para um mesmo valor qualquer da faixa
de medida, quando a variável percorre toda a escala tanto no sentido crescente como no decrescente.
A histerese geralmente é expressa em porcentagem do alcance (span).NOTA: A não-coincidência entre as curvas de
carga e descarga é conhecida como histerese.
Figura 29 – Histerese de equipamentos de medição Figura 30 – Equipamento medindo com histerese

Fonte: Altech (2020) Fonte: Velki (?)


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Zona Morta

Intervalo dentro do qual um estímulo pode ser modificado, sem produzir uma variação na resposta de um instrumento
de medição. (faixa onde o sensor não consegue responder. Define o valor necessário de variação do processo (da
variável em medição) para que o medidor comece a percebê-lo.

Tempo Morto

É o tempo necessário para que o sensor comece a responder a alterações na variável medida (entrada).
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1.10 – Telemetria.

Técnica de transportar dados a distância.

Os instrumentos agrupados podem ser consultados com maior facilidade e rapidez, possibilitando à operação uma
visão conjunta do desempenho da unidade.

Pode-se reduzir o número de operadores com simultâneo aumento da eficiência do trabalho.


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A tecnologia pneumática usa um sinal de pressão de ar ( 3 ~ 15 psi) como elemento de comunicação entre seus
elementos.
Figura 31 – Controle local

Fonte: Altech (2020)


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À medida que os processos controlados se multiplicaram surge a necessidade da operação à distância e de forma centralizada.

Figura 32 – Controle centralizado

Fonte: Altech (2020)


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Figura 33 – Sala de controle

Fonte: Altech (2020)


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Figura 34 – Controlador Analógico

Fonte: Altech (2020)


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Figura 35 – Controle eletrônico de processo

Fonte: Altech (2020)


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Transmissores inteligentes

Transmissor à 2 FIOS - Alimentação (24 Vdc) e TRANSMISSOR A 4 FIOS - Alimentação e comunicação


comunicação (4 a 20 mA) no mesmo par de fios. independentes. Alimentação (110 vac) Saída digital Saída 4 a
20 mA
Figura 36 – Transmissor à 4 fios
Figura 36 – Transmissor à 2 fios

Fonte: Altech (2020)


Fonte: Altech (2020)

https://www.youtube.com/watch?v=95VXnw1GawY
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PROTOCOLO HART
Figura 37 – Protocolo Hart

As vantagens do protocolo Hart são as seguintes:

• Usa o mesmo par de cabos para o 4 à 20 mA e para a


comunicação digital;

• Usa o mesmo tipo de cabo usado na instrumentação


analógica;

• Disponibilidade de equipamentos de vários fabricantes.

Fonte: Altech (2020)


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https://www.youtube.com/watch?v=hD0wiR6nkvs
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CLP – Controladores Lógicos Programáveis


Figura 38 – Controlador Lógico Programável e arquitetura com Remotas

Fonte: Altech (2020)


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Sistemas Supervisórios
Figura 39 – Sistema supervisório e telas

Fonte: Altech (2020)


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Figura 40 – Operação remota

Fonte: Altech (2020)


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Figura 41 – SDCD

Fonte: Altech (2020)


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Figura 42 – Tipos de controle x Equipamentos

Fonte: Altech (2020)


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Figura 43 – Redes de comunicação Industrial

Fonte: Altech (2020)


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Redes de Campo

Figura 44 – Redes de campo


Redução do custo da fiação e instalação do
projeto;
• Comunicação bidirecional, configuração e
calibração de dispositivos;
• Distribuição de inteligência;
• Integração com diversos fabricantes;
• Conexão com grande quantidade de
dispositivos;
• Velocidade entre dezenas de Kilo bits a 1
Mbps;
• Integração do controlador ao sistema de Fonte: Altech (2020)
atuação do equipamento.
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Figura 45 – Arquitetura Integrada

Fonte: Altech (2020)


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Sinais Analógicos

Sinais Típicos: 4-20mA, 0-20mA, 10-50mA, 1-5v, 0-5V, 0-10V

Linhas de transmissão: As linhas de transmissão para instrumentação eletrônica, são constituídas geralmente
de fios de cobre flexível com isolamento de 600 volts. Os sinais DC constituídos, eliminam a possibilidade de
capturar perturbações eletromagnéticas, podendo utilizar dois fios blindados

https://youtu.be/SnZ4_ZE9_Y4

https://www.youtube.com/watch?v=O16cE6EtKqc
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Zero Vivo

Utilizado, quando adotamos o valor mínimo ( Ex: 4 mA, 0,2kgf, 3psi ), oferece a vantagem de podermos detectar
uma avaria (rompimento de um dos fios), que provocaria a queda do sinal abaixo de 0%.

Sinais Pneumáticos

Sinais Típicos: 3 -15 psi


Países com sistema métrico: 0,2 -1,0 kgf/cm2
Nas válvulas de controle: 0,6 -1,4 kgf/cm2

Linhas de transmissão: Constituídas de tubo de cobre ou vinil, de ¼” (diâmetro externo). Em casos especiais
(atmosferas oxidantes), são utilizados tubos de inox. Distância prática para transmissão do campo até o painel, 150m.
Distância superiores recomenda-se o uso de amplificadores (relés pneumáticos), a cada 100m a fim de atenuar os
retardos de transmissão. Considera-se viável a transmissão pneumática até 500m.
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Diversão

Calcule o valor pedido:

70% de 3 -15PSI

30% de 0,2 - 1 kgf/cm2

65% de 4 - 20 mA
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Interpolação
• Interpolação é um método que permite construir um novo conjunto de dados a partir de um conjunto discreto de dados
pontuais conhecidos;
• Atualmente quem faz tal conversão são os transmissores que pegam o sinal dos sensores e transformam em um sinal cujo o
controlador vai poder ler (geralmente 4 a 20mA);
• A interpolação linear entre dois pontos pode ser deduzida usando-se proporcionalidade:
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Diversão

Calcule o valor pedido:

12 PSI é quantos % da faixa de 3 a 15 PSI

0,4 Kgf/cm2 é quantos % da faixa de 0,2 a 1 kgf/cm 2

13 mA é quantos % da faixa de 4 a 20 mA
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Projeto : Atividade para nota.

Escolha uma variável de processo como:

-> Pressão;
-> Vazão;
-> Temperatura;
-> Nível;

Pesquisa uma aplicação em malha fechada, faça o diagrama de bloco também em MF, um processo industrial e
monte o diagrama P&ID. Simule 3 medições utilizando interpolação da Variável do Processo (observe que os cálculos
devem da saída do controlador em (%), em sinal analógico/pneumático (4-20mA, 0-10V, 3-15PSI, 0,2 – 1,0 kgf/cm2,
0,6 -1,4 kgf/cm2) – fique a sua critério e PV, de acordo com a variável de processo selecionada. Faça uma introdução
explicando o funcionamento do processo e aplicação.

Grupo com até 3 integrantes.


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Sugestões de softwares para P&ID

https://www.edrawsoft.com/process-instrument-drawing.html

https://jefersoncosta.com/download-autocad-pid-for-free-and-legal/

http://www.draw.io/
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Referências

GARCIA, C., Controle de Processos Industriais, 1rd ed., vol. 1. São Paulo. Blucher, 2017, 600p.

FRANCHI, C. M., Controle de Processos Industriais: Princípios e aplicações, 1rd ed., vol. 1. São Paulo. Érica,
2011, 255p.

OGATA, K. Engenharia de Controle Moderno. 4 ed., São Paulo, Prentice-Hall, 2003.

BEGA, E. A., Instrumentação Industrial. 3 ed., Rio de Janeiro. Interciência, 2011, 694 p.

ALVES, J.L.L., Instrumentação, Controle e Automação de Processos. 2 ed., Rio de Janeiro. LTC, 2018,201 p.

NISE, N.S., Engenharia de Sistemas de Controle. 6 ed., Rio de Janeiro. LTC, 2014, 745p.
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Altech Treinamentos: www.altechtreinamentos.com.br


https://www.solucoesindustriais.com.br/images/produtos/imagens_510/trocador-de-calor-agua-e-oleo-90-lpm_1.jpg

http://www.niveflow.com.br/produto/transmissor-de-vazao-rotor-fip-fls-f6-30/

https://www.connectjco.com.br/wp-content/uploads/jco/2016/07/1052-P-506x600.jpg

https://cascadeautomation.com/shop/ip-transducers/fisher-846/

https://velki.com.br/es/blog/aprenda-com-a-velki/qual-a-diferenca-entre-precisao--repetibilidade-e-histerese-
#:~:text=%C3%89%20por%20meio%20da%20precis%C3%A3o,em%20rela%C3%A7%C3%A3o%20ao%20valor%20real.&t
ext=Quanto%20maior%20a%20precis%C3%A3o%20e,ser%C3%A1%20a%20qualidade%20do%20equipamento.

https://www.gmmetrologia.com/single-post/2017/10/23/Precis%C3%A3o-x-Exatid%C3%A3o

https://www.youtube.com/watch?v=hD0wiR6nkvs
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https://www.youtube.com/watch?v=95VXnw1GawY

https://youtu.be/SnZ4_ZE9_Y4

https://www.youtube.com/watch?v=O16cE6EtKqc

https://www.youtube.com/watch?v=bOgfcn6fVIs
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Fabricantes

https://www.smar.com/brasil/

http://www.vivaceinstruments.com.br/pt/

https://www.se.com/br/pt/brands/foxboro/foxboro-measurement-instrumentation-products.jsp

https://velki.com.br/pt/

https://www.yokogawa.com.br/produtos/instrumentos-de-campo

https://www.emerson.com/pt-br/automation/rosemount

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