Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
C
O
N
O
M
I
A
10º A N O
1. A atividade económica e a ciência
económica
Conceitos a relembrar
Valores absolutos: dados numéricos que medem uma grandeza numa determinada unidade.
Valores relativos: valores relativos são dados numéricos expressos através de percentagens,
permilagens. taxas de variação, índices e coeficientes multiplicadores.
Percentagens e permilagens: representam uma proporção, ou seja, uma parte de um todo (um
subconjunto do conjunto-universo). As percentagens dizem respeito a um determinado valor
em cada 100 (%) e as permilagens. em cada 1000 (%o) .
Taxa de variação = [(valor do ano base – valor anterior) : valor anterior] x 100
Peso relativo de uma ocorrência = (valor da ocorrência : valor total da ocorrência) x 100
Objeto de estudo
Realidade social/
Conceitos e terminologia própria
Economia Fenómeno social (no
caso especifico da
Metodologia própria economia:
fenómenos
Teoria própria económicos
Ciências sociais (Ciências que tentam encontrar explicações para a ocorrência dos fenómenos
sociais):
Papel da Matemática e da Estatística: Embora não sejam ciências sociais, são imprescindíveis
pois quantificam os fenómenos sociais e assim auxiliam o seu estudo.
• Produção de bens;
• Distribuição de bens;
• Consumo de bens;
• Repartição de rendimentos;
• Poupança;
• Etc.
Problema económico: Está relacionado com a necessidade de fazer escolhas que têm de ser
feitas perante o facto de existirem necessidades ilimitadas, por um lado, e, por outro, recursos
escassos para as satisfazermos. Daí a economia ser muitas vezes considerada como a “ciência
das escolhas”.
Racionalidade económica: Gestão eficiente dos recursos escassos na satisfação das nossas
necessidades para tirar o máximo benefício.
Custo de oportunidade: Consiste no bem, que é a alternativa sacrificada, para obter outro bem.
Necessidades secundárias: Garantem uma melhor qualidade de vida (por exemplo, cultura e
transporte).
Necessidades terciárias: Se não forem satisfeitas, não põem em risco a vida dos indivíduos.
sendo dispensáveis (por exemplo, vestuário de marca, perfume, ou viajar em classe executiva).
Consumo – ato económico: É um ato económico porque ao consumirmos certos bens e serviços,
estamos a efetuar escolhas.
Consumo – ato social: É um ato social porque ao consumirmos certos bens, estamos a incentivar
o modo e as condições em que é produzido. Por exemplo, ao consumirmos produtos que foram
produzidos por crianças, estamos a incentivar o trabalho infantil.
… aumenta o… …cria…
Tipos de consumo
Quanto à natureza das necessidades satisfeitas:
• Fatores Económicos: Rendimentos, preço dos bens, inovação tecnológica, crédito, etc.
• Fatores Extraeconómicos: Idade, moda, tradição, publicidade, etc.
Estrutura do consumo: Repartição das despesas de consumo das famílias pelos diferentes
grupos de bens de consumo.
Coeficiente orçamental: Peso de uma classe de despesas de consumo em relação ao total das
despesas de consumo de uma família.
Lei de Engel: Quanto menor for o rendimento disponível de uma família, maior vai ser o peso
relativo da despesa em bens alimentares no orçamento da família, ou seja, o coeficiente
orçamental dos bens alimentares é maior.
Sociedade de consumo: E a sociedade em que a oferta de bens excede a procura, sendo os bens
produzidos em larga escala, em série e de duração efémera. Criar novas necessidades, produzir
e vender são os fins deste tipo de sociedade.
Bens: Meios através dos quais as necessidades dos indivíduos podem ser satisfeitas.
Tipos de bens
Quanto ao custo:
Bens livres Bens económicos
Bens que podemos dispor sem esforço ou Existem em quantidades limitadas, são bens
impedimento. escassos relativamente às necessidades
sentidas. É necessário despender moeda ou
esforço.
Quanto à natureza:
Bens materiais Bens imateriais ou serviços
Bens que podemos ver, sentir ou mexer. Não têm visibilidade física.
Segundo Colin Clark, os bens são agrupados em três setores de atividade económica: o setor
primário, o setor secundário e o setor terciário.
Indústrias Indústrias
Indústrias ligeiras Indústrias pesadas
tradicionais modernas
São as “trabalho-intensivas”, São as “capital- Utilizadores de Utilizadores
predomina o trabalho intensivas”, predomina técnicas de técnicas
o capital. tradicionais e atuais,
antigas. modernas e
inovadoras
Fatores produtivos: meios que permitam, através da sua combinação, a produção necessária à
satisfação das necessidades da população. Esses meios são os recursos naturais (que podem ser
classificados como capital), a força de trabalho e o capital
Recursos naturais são bens que a natureza coloca diretamente à disposição dos indivíduos para
a satisfação das suas necessidades, como matérias-primas. Podem ser: renováveis (se se
conseguirem renovar num período relativamente curto, mas dependente da natureza do bem)
ou não renováveis (quando a sua utilização provoca a sua destruição definitiva).
Força de trabalho: é a população com que um país pode contar para a produção. Por isso, torna-
se importante contabilizá-la.
População ativa: população com que um país pode contar para trabalhar. (Empregados +
Desempregados).
Tipos de Desemprego
Desemprego resultante da substituição do
Desemprego tecnológico
trabalho por tecnologia.
Resulta de sucessivos desempregos por
inadaptação ao posto de trabalho devido ao
Desemprego repetitivo
baixo nível de qualificação dos trabalhadores,
normalmente muito jovens.
Desemprego que se prolonga para além de
Desemprego de longa duração
um ano.
Capital: todos os elementos que participam no processo produtivo, com exceção dos recursos
naturais e do trabalho.
Distinção de riqueza e capital: riqueza consiste na posse de um bem e a sua utilização é de uso
privado das famílias (não “entra” no processo produtivo), o capital é o conjunto dos bens
aplicados na atividade económica.
Tipos de capital
Capital financeiro: conjunto dos meios Capital técnico: conjunto dos meios que
financeiros de uma empresa. Este divide-se permitem a produção. Dividem-se em capital
em capital próprio, quando os meios fixo, que representa todos os meios de
financeiros são propriedade da empresa, e produção que não se anulam durante o
capital alheio, quando os meios financeiros processo produtivo, como as máquinas, por
não pertencem à empresa. exemplo, e capital circulante, que designa as
matérias-primas e as matérias subsidiárias
que se irão incorporar nos produtos finais.
Capital humano: conjunto de aptidões Capital natural: conjunto de recursos
humanas para trabalhar que inclui a naturais que se encontram disponíveis como
experiência, os conhecimentos e o saber o petróleo. Tem de ser utilizado de forma
fazer adquiridos ao longo do tempo. racional.
3.4. A combinação dos fatores produtivos
Trabalho
Isoquanta: curva que representa a mesma quantidade produzida por Isoquanta
• Curtíssimo prazo: período de tempo tão curto que impede qualquer alteração nos
fatores produtivos.
• Curto prazo: período de tempo no qual os fatores produtivos variáveis, tais como o
trabalho e as matérias-primas, podem ser facilmente ajustados. Os fatores fixos, por
exemplo instalações, não podem ser completamente ajustados.
• Longo prazo: período em que todos os fatores produtivos, fixos e variáveis, podem ser
adotados, incluindo trabalho e capital.
Custos variáveis: representam todos os encargos que variam com a quantidade produzida. (Ex:
matérias-primas).
Custos fixos: representam todos os encargos que não variam com a quantidade produzida.
Custo total: conjunto de todos os custos necessários à obtenção da produção.
Custo marginal: acréscimo no custo devido à produção de mais uma unidade de produto.
Economias de escala: situação que ocorre pela diminuição do custo médio devido ao aumento
da dimensão das quantidades produzidas
Deseconomias de escala: situação que ocorre pelo aumento do custo médio devido ao aumento
da dimensão das quantidades produzidas.
Exemplos:
Economias de Deseconomias de
escala escala
4. Comércio e moeda
4.1. Comércio – noção e tipos
Distribuição: Conjunto das operações que permitem encaminhar um bem da fase final de
produção para a fase de consumo.
Produção Consumo
(Produtores) (Consumidores)
Distribuição
(Distribuidores)
Atividades de distribuição:
• Transporte;
• Armazenagem; Logística
• Comércio.
Circuitos de distribuição: percurso efetuado pelo bem desde a produção até ao consumo.
Grossista: comerciante que compra os bens aos produtores em grandes quantidades, fraciona-
os e armazena-os, vendendo-os depois aos retalhistas.
Tipos de circuito de
distribuição
Retalhista Grossista
Consumidor
Consumidor Retalhista
Consumidor
Tipos de comércio
Estratégia de comercialização:
• Comércio tradicional: Forma de comércio a retalho está situada nos bairros residenciais,
lojas de pequena área de venda, poucos empregados que comercializam produtos
alimentares, de higiene e de limpeza.
• Hipermercados e supermercados: Comercialização de vários tipos de produtos, desde
alimentação a pequenos eletrodomésticos passando pelos produtos de higiene,
limpeza, vestuário, papelaria e outros produtos de consumo generalizados.
Normalmente localizados nas periferias dos centros urbanos ou em centros comerciais
e, dada a sua dimensão, exige vários trabalhadores.
• Centros comerciais: Espaços de comércio generalizado na medida em que neles se
encontram lojas de diversos ramos de comércio: vestuário, calçado, mobiliário,
desporto, livrarias, alimentação, etc.
• Grandes armazéns: Apresenta nos seus locais de venda uma larga variedade de
produtos de grande consumo (Ex: vestuário). O grande sortido de produtos
disponibilizados exige edifícios de certa dimensão de forma a organizar as vendas por
departamentos (department stores).
• Comércio especializado: Tipo de comércio que se especializa num produto (ex:
sapataria), num tipo de cliente (Ex: lojas para bebés), num conjunto de produtos e afins
(Ex: lojas de telemóveis) ou num determinado tema (Ex: desporto).
Marca própria: Utilizada pelo distribuidor para identificar artigos comercializados apenas no seu
estabelecimento. Estes artigos têm um preço inferior aos artigos de marca do fabricante.
-Na loja;
Venda direta -Porta a porta;
-Ambulante.
Métodos de
distribuição
-Por correspondência;
Venda à
-Por catálogo;
distância
-Comércio eletrónico.
Moeda: unidade de valor sendo aceite por uma comunidade, é utilizada na aquisição de bens,
ou seja, é um bem intermediário nas trocas.
Troca direta: quando se troca um bem que temos em excesso diretamente pelo que desejámos.
• Coincidência de interesses;
• Indivisibilidade de certos bens;
• Perecibilidade de certos bens;
• Dificuldade de transporte;
• Determinação do valor relativo entre bens.
Funções de moeda:
• O valor pode variar com frequência devido a fatores naturais (Ex: Clima, epidemias, etc.)
• Podia ser utilizada para fins não monetários que podia levar à falta de moeda.
• Raridade ou escassez;
• Facilidade de transporte (volume reduzido para um grande valor);
• Divisibilidade (não implica perda de valor)
• Inalterabilidade (grande resistência ao desgaste e ao tempo)
• Moeda pesada: circulava com peso e formas variáveis, sendo o seu valor representado
por um certo peso de metal.
• Moeda contada: pequenos discos redondos com pesos determinados, bastando contá-
los.
• Moeda cunhada: pequenas peças metálicas com indicação do peso de forma a transmitir
confiança às pessoas.
• Moeda representativa: moeda de papel, com cobertura em ouro a 100%, e que era nele
convertível a todo o momento.
Características:
• Moeda fiduciária: moeda de papel, com cobertura em ouro inferior a 100%, mas que
continuava a ser convertível em ouro.
Características:
- Valor das notas em circulação > valor dos depósitos efetuados (cobertura < 100%);
Características:
- Emissão feita pelo Banco Central, sob controlo das Autoridades Monetárias.
Moeda escritural: é constituída pela movimentação dos depósitos bancários (depósito à
ordem), e não pelos meios que são utilizados para os movimentar (cheques, ordens de
pagamento, cartões de crédito e débito).
Desmaterialização da moeda: processo que consiste no facto de a maioria da moeda atual ter
cada vez menos concretização física.
• Moeda metálica;
• Papel-moeda;
• Moeda escritural.
Critérios de convergência: Para adotar a moeda euro, qualquer país da União Europeia tem de
cumprir os seguintes critérios:
Para os particulares:
• Torna a Europa mais competitiva no comércio internacional, porque o euro pode mais
facilmente rivalizar com o dólar e o iene;
• Facilita o comércio interno e, por isso, contribui para o desenvolvimento da União;
• Torna a economia de cada país mais estável (alguns países deixam de ter uma moeda
fraca);
• Estabilidade monetária duradoura o que implica a descida das taxas de juro e por sua
vez implica o aumento do investimento e do emprego.
• Sobrecarga de informação para o consumidor final, devido à dupla fixação dos preços;
• Custos de preparação da introdução do euro por parte do sector bancário;
• Elevado investimento em caixas automáticas, cabinas telefônicas, máquinas de
contagem de moedas e notas, parquímetros, máquinas registadoras, etc;
• Dupla contabilização e utilização de dois sistemas de pagamentos diferentes.
• A única desvantagem que perdura é a perda de autonomia no que respeita à condução
da política económica.
•
Preço de um bem - E o valor do bem. expresso numa unidade monetária (euros. dólares, libras,
etc.).
• Mecanismo de mercado;
• Custos de produção.
Inflação: Situação em que se verifica uma subida dos preços contínua e generalizada de bens e
serviços, como os combustíveis, a eletricidade, o gás. os transportes, as comunicações, os
produtos alimentares, etc.
Desinflação: situação que traduz uma desaceleração do ritmo de crescimento dos preços;
Deflação: caracteriza-se por uma descida do nível médio dos preços;
Excesso de procura
Inflação esperada
Aumento dos custos de produção: subida dos custos de produção (matérias-primas, energia,
salários. etc.) irá refletir-se no aumento dos preços de venda dos bens.
Inflação esperada: quando se negoceiam, por exemplo, aumentos salariais mais elevados para
fazer face a uma previsível subida da inflação. A expetativa de um aumento da inflação
desencadeia, por parte dos agentes económicos, comportamentos geradores de inflação.
Depreciação do valor da
moeda
Consequências
da inflação
Deterioração do poder de
compra
Poder de compra: capacidade financeira das famílias que se traduz na quantidade de bens e
serviços que podem adquirir com os seus rendimentos.
Índice de preços do consumidor: é o instrumento utilizado para medir a variação média do poder
de compra dos consumidores.
Ano Base = Ano Anterior
Porquê o IHPC?
Taxa de inflação
Inflação média anual: mede a variação dos preços ao longo dos 12 meses de um ano (é calculada
com base em várias observações estatísticas e, por isso, é mais estável).
Inflação mensal: mede a variação dos preços entre dois meses consecutivos.
Inflação homóloga: mede a variação dos preços entre o mesmo mês de dois anos consecutivos
(é calculada com base em apenas duas observações estatísticas).
5. Preços e mercados
5.1. Mercado – noção e exemplos
Lei da procura: A quantidade procurada de um bem varia na razão inversa ao do seu preço,
desde que o resto se mantenha constante. A curva da procura é decrescente (declive negativo)
por causa desta lei, as suas grandezas são inversas. De acordo com a Lei da Procura:
Situações de desequilíbrio
Excesso de oferta
Excesso de procura
- Concorrência monopolística;
- Monopólio;
- Oligopólio.
• É constituído por poucos vendedores e muitos compradores, o que faz com que os
vendedores exercem grande controle sobre o preço dos produtos.
• A interdependência entre os vendedores é significativa, o que faz com que o controlo
de preços seja mais limitado.
• O acesso ao mercado é difícil uma vez que os obstáculos colocados pelos vendedores
existentes no mercado são consideráveis.
6. Rendimentos e Repartição de
rendimentos
6.1. A formação dos rendimentos e sua repartição
Valor acrescentado: valor adicional criado pelas unidades produtivas e que representa a riqueza
gerada.
Repartição dos rendimentos: forma como os rendimentos são distribuídos. Há duas formas de
repartição de rendimentos: Repartição funcional e a Repartição pessoal.
Repartição funcional do rendimento: aquela que é feita pelos fatores produtivos tendo em conta
a função que desempenharam no processo produtivo.
Salário: corresponde à parte do rendimento gerado pela atividade produtiva que é repartido
pelos trabalhadores em troca do trabalho realizado.
Salário indireto: são as transferências efetuadas pelo Estado para suprir as necessidades dos
trabalhadores, quando estes não podem prestar a sua força de trabalho devido à situação social
em que se encontram. Acresce do salário direto.
Salário ilíquido ou bruto: renumeração do trabalho antes do desconto dos impostos e das
contribuições para a segurança social.
Renda: é o valor cobrado pelo proprietário de bens (móveis e imóveis) pela cedência da sua
utilização a terceiros.
Juro: é o rendimento do capital cedido sob a forma de empréstimo. Varia com o capital
emprestado (C), a duração do empréstimo (n) e a taxa de juro (i).
Causas da desigualdade:
• Diferenciação salarial
• Maior remuneração auferida pelo fator capital
• Concentração de rendimentos em parcelas da população
• Diversidade das fontes de rendimento
Salário real: quantidade de bens e serviços que um salário nominal pode comprar.
Indexação dos salários: escala móvel de salários que os faz variar, periodicamente, geralmente
um ano.
Rendimento per capita: rendimento médio que cada habitante de um determinado país recebe
por ano. Normalmente, quanto maior for, maior será o nível de vida. Apesar das suas limitações,
permite-nos ter uma ideia se o país produz riqueza suficiente para distribuir pela população,
garantindo-lhes o mínimo de subsistência.
Limitação: sendo uma média, esconde as desigualdades existentes na repartição pessoal, ignora
o setor informal da economia, representa um valor global e por isso não questiona a origem dos
rendimentos (Ex: tráfico) e não mede outras dimensões económicas, somente a económica.
Leque salarial: relação entre o valor mínimo com que o trabalho é remunerado e o seu valor
máximo.
• O rácio S80/S20 permite-nos saber quantas vezes é que o rendimento dos 20% mais
ricos é superior ao rendimento dos 20% mais pobres. O rendimento total recebido pelos
20% da população com maiores rendimentos corresponde ao quintil 5 e a parte do
rendimento auferido pelos 20% de menores rendimentos corresponde ao quintil 1.
O rendimento dos 20% mais ricos é 4,7 vezes maior que o rendimento dos 20% mais pobres.
O rendimento dos 10% mais ricos é 5,75 vezes maior que o rendimento dos 10% mais pobres.
Limiar de pobreza e risco de pobreza: limiar do rendimento abaixo do qual se considera que uma
família se encontra em risco de pobreza. Este valor foi convencionado pela Comissão Europeia
como sendo o correspondente a 60% da mediana do rendimento por adulto equivalente de cada
país. Risco de pobreza corresponde à proporção da população cujo rendimento equivalente se
encontra abaixo do limiar de pobreza.
Redistribuição dos rendimentos: Distribuição dos rendimentos realizada pelo Estado de modo a
minimizar e/ou corrigir as desigualdades sociais resultantes da distribuição feita pelo mercado
(através de salários, lucros, etc.).
Impostos
Impostos indiretos: incidem sobre o rendimento e
património. (Ex: IRS e IMI)
Proteção social: Utiliza as receitas provenientes das contribuições sociais (TSU) e do seu próprio
orçamento, para apoiar os indivíduos na velhice, no desemprego, na pobreza, etc.
Risco de pobreza antes das transferências sociais: diz respeito à proporção da população cujo
rendimento equivalente, antes das transferências, se encontra abaixo do limiar de pobreza.
Risco de pobreza após transferências sociais: diminui uma vez que o Estado corrigiu algumas
assimetrias causadas pela distribuição primária.
Rendimento disponível dos particulares (RDP): repartido pelos elementos que compõem a
população de um país sob a forma de renumerações do trabalho e do capital. Não constitui a
totalidade dos rendimentos das famílias pois há que acrescentar as transferências socias que
podem ser externas e internas.
Consumo
Rendimento disponivel dos
particulares
Poupança
Consumo: Parte do rendimento utilizada para a aquisição de bens e serviços com vista à
satisfação das necessidades.
Formação bruta do capital fixo: quando a formação de capital ou investimento diz respeito a
bens de equipamento.
A Importância do Investimento: é o investimento, que não existe sem poupança, que permite
a continuidade do processo produtivo.
Funções do investimento:
Tipos de investimento
Investimento material Investimento imaterial Investimento financeiro
Constituído por bens de constituído por despesas Constituído por aplicações
produção, como, por com a investigação, a financeiras das
exemplo, matérias-primas. formação dos recursos poupanças, como,
máquinas, instalações, etc. humanos, etc. Estas por exemplo, a compra de
despesas irão contribuir ações e de obrigações.
para o aumento da
produtividade e da
competitividade das
empresas.
7.3. O financiamento da atividade económica
• Crédito: consiste numa troca de moeda por um ativo financeiro que representa
um compromisso de reembolso da dívida numa determinada data.