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Sempre que quisessem entrar em contato com algum membro ou consultar informações, o secretariado
ou a liderança precisariam vasculhar inúmeros papéis em busca da ficha correta. Não havia praticidade,
segurança da informação – afinal, papéis podem se perder, molhar e rasurar – e muito menos eficiência
em gestão. Melhor dizendo, não havia gestão; apenas armazenamento de dados.
Hoje, graças aos avanços da tecnologia, a gestão de membresia deixou de ser um conceito distante e
passou a fazer parte do dia a dia de muitas igrejas brasileiras. Com o suporte de sistemas especializados,
é possível mapear o perfil da membresia e conhecer melhor as pessoas que a compõem, o que faz
toda a diferença na orientação e no acompanhamento de ações de discipulado.
Além disso, a gestão de membresia também permite avaliar a necessidade de criação de ministérios,
bem como a de novas células; acompanhar o percurso de visitantes até que estes se tornem membros;
encaminhar pessoas para células adequadas ao seu perfil; segmentar a comunicação corretamente
e mensurar o crescimento numérico da igreja.
Foi pensando nisso que preparamos este material. Nas próximas páginas, você encontrará nove
práticas que são essenciais para uma gestão de membresia eficaz, mas acabam sendo deixadas de
lado por desconhecimento ou falta de atenção. Ao final da leitura, sua igreja estará preparada para
se conectar à membresia e acompanhá-la bem mais de perto.
Aproveite!
Equipe inChurch
SUMÁRIO
1. Escolha de um bom software para gestão 5. Registro de atendimentos
Com elas, é possível criar um formulário com os campos solicitados na ficha e enviar o link para a membresia
preencher. As respostas são enviadas direto para uma planilha do Google Sheets, que apresenta interface muito
parecida com o Microsoft Excel. Neste serviço a igreja pode filtrar informações, gerar gráficos e cruzar dados
estratégicos.
Apesar de prática, essa alternativa tem desvantagens. Uma delas é que, para usar filtros inteligen-
tes, aplicar fórmulas e criar gráficos, é necessário que a pessoa responsável pela gestão da plani-
lha tenha conhecimentos em Excel. Aliás, o programa também dificulta a identificação dos mem-
bros, já que não é o meio ideal para upload de fotos, e a associação de familiares ao cadastro.
Uma vez feito o cadastro da membresia, será possível mapear o perfil da congregação, avaliar a neces-
sidade de criação de ministérios, orientar e monitorar ações de discipulado e direcionar ações de comu-
nicação. Além disso, o uso de um sistema de gestão de também permite gerar relatórios que ajudam a
mensurar o crescimento da comunidade e planejar a expansão do ministério.
Para que o cadastro possa ser atualizado de forma rápida e prática, o ideal é que o sistema de gestão for-
neça aos membros a possibilidade de atualizar a ficha quando houver mudanças. Na plataforma inChur-
ch, por exemplo, a igreja pode enviar à membresia o link de um formulário especial, que serve tanto para
um primeiro cadastro quanto para atualização de informações.
Após a submissão do formulário, o cadastro do membro fica como “pendente”. Isso ocorre
para que a igreja possa revisar os dados e verificar se algum campo foi preenchido incorre-
tamente, zelando pela precisão e veracidade das informações.
3. SEGMENTAÇÃO DE MEMBRESIA
Dentro de cada igreja existem pessoas com perfis muito diferentes, concorda? Embora uni-
das por uma decisão comum (viver ao lado de Cristo), elas têm idades e sexos diferentes,
vivem em lugares diferentes, apresentam personalidades diferentes, estão em diferentes es-
tágios da caminhada cristã, entre outras diferenças.
Gerir uma comunidade tão plural não é fácil, e é justamente por isso que a segmentação de membresia se
mostra uma aliada tão estratégica. Na prática, ela consiste em dividir as pessoas em grupos com carac-
terísticas comuns, para que seja possível conhecer melhor os membros e mapear as necessidades deles
de forma muito mais precisa.
Ao segmentar a membresia, a igreja faz o discipulado das pessoas a partir de informações muito mais
ricas, aumenta a eficácia da comunicação e redireciona os membros para ministérios e células com muito
mais precisão.
Para dar início à segmentação, a igreja precisa, como explicamos acima, reunir os dados dos
membros em uma única plataforma, de preferência com armazenamento em nuvem (ou seja, que não
esteja ins-talada em um único computador e possa ser acessada via internet).
Feito isso, o próximo passo é escolher um conjunto de referências como base para a segmen-
tação. Existem quatro tipos principais de segmentação que a igreja pode aplicar: segmen-
tação geográfica, segmentação demográfica, segmentação psicográfica e segmentação
comportamental.
3.1. SEGMENTAÇÃO GEOGRÁFICA
A segmentação geográfica, como o nome já indica, divide os membros com base na região onde eles
moram. Além de facilitar o encaminhamento de pessoas para células ou pequenos grupos, essa modalida-
de de segmentação também ajuda a mapear a necessidade – especialmente no caso de denominações – de
abertura de novas igrejas locais.
Se houver, por outro lado, uma série de membros divorciados, a igreja pode investir na estru-
turação de classes bíblicas sobre restauração de casamentos. Isso se aplica também a jovens,
mulheres, idosos, entre outros grupos.
3.3. SEGMENTAÇÃO PSICOGRÁFICA
Na segmentação psicográfica, a formação de grupos ocorre com base nos interesses, estilo de vida, persona-
lidade e valores das pessoas. Embora bastantes subjetivas, essas características não são impossíveis de serem
mapeadas. É preciso, porém, um conhecimento mais próximo e profundo dos membros para fazê-lo.
Assim como a segmentação demográfica, a segmentação psicográfica também é uma grande aliada na forma-
ção de frentes de trabalho e na definição de atividades. Imagine, por exemplo, que os homens de determinada
igreja gostam muito de jogar futebol, mas têm dificuldades de reunir os amigos para uma partida.
Sabendo disso, a igreja pode avaliar a disponibilidade geral dos membros, encontrar um campo de futebol pú-
blico nas proximidades e definir um dia da semana para os jogos, que serão um momento de lazer e comunhão.
Sabendo quem compõe cada um desses grupos, a igreja pode identificar possíveis problemas comuns aos
membros e formular estratégias para aumentar a taxa de frequência às reuniões.
Em outras palavras, é preciso acompanhar cada ovelha de forma individual, observando e regis-
trando o percurso percorrido desde a entrada na igreja. Isso inclui as classes e cursos aos quais
o membro compareceu, os ministérios nos quais ele já foi voluntário, as células que ele já liderou,
viagens missionárias que fez, entre outras coisas.
Na plataforma inChurch, há um espaço dedicado especialmente ao registro do histórico do membro. A se-
ção é associada à ficha cadastral da pessoa e pode ser atualizada pelo secretariado a qualquer momento. Des-
ta forma, a igreja não negligenciará sequer um marco importante na trajetória da membresia.
5. REGISTRO DE ATENDIMENTOS
Discipular pessoas não é uma tarefa fácil. É preciso ouvi-las, aconselhá-las e acompanhar o progresso de-
las na caminhada cristã. Embora o discipulado tenha caráter espiritual, isso não significa que a tecnologia
não pode torná-lo mais fácil e eficiente, maximizando o aproveitamento das sessões de gabinete pastoral.
Com o recurso de cadastro, o pastor ou líder pode registrar a data do atendimento, o mem-
bro que foi atendido, o motivo daquele encontro e observações relevantes feitas durante a
conversa. Vale ressaltar que, para preservar a privacidade dos membros, apenas o discipula-
dor consegue ter acesso às informações do atendimento.
Sempre que um novo atendimento for feito, o líder ou pastor poderá consultar as informações registradas
no histórico, recobrando o que se passou na última conversa e direcionando de forma mais estratégica a
sessão atual. A longo prazo, será possível conferir a jornada evolutiva do membro, inclusive para mostrá-lo
o quanto ele mudou e amadureceu.
Poucos sabem, mas o sistema de gestão de membresia, se bem escolhido, pode servir como
aliado nesse processo educativo. A plataforma inChurch, por exemplo, tem um recurso cha-
mado “Grupos”, que permite criar categorias conforme o perfil da membresia (homens, mu-
lheres, jovens, recém-convertidos, casais, entre outros) e disponibilizar conteúdos exclusivos
para cada um dos segmentos.
Ao oferecer aos novos convertidos sermões, textos e planos de leitura próprios para os desafios que eles
enfrentam no início da jornada cristã, a igreja esclarece dúvidas, contribui para o crescimento espiritual dos
recém-chegados e aumenta as chances de criar vínculos mais efetivos com eles.
Com as datas concentradas em um único lugar, fica fácil lembrar o pastor de fazer uma visita, tele-
fonar ou enviar uma mensagem carinhosa para o membro na data em questão. Há ainda a opção
de mandar, para o celular da pessoa, uma notificação de push com um texto de parabéns.
8. IDENTIFICAÇÃO DE PARTICIPANTES QUE ESTÃO DISTANTES DA IGREJA
Gerir a membresia é muito mais do que administrar fichas cadastrais para saber quantas pessoas compõem
a igreja. Gerir a membresia é, na verdade, usar informações fornecidas pelo sistema para entender o com-
portamento dos membros e tomar decisões inteligentes.
Se o software mostra que determinada pessoa não vai à célula há semanas ou não participou dos últimos
eventos realizados, você pode acessar as informações de contato dela e fazer uma ligação para verificar se
está tudo bem.
Ao mostrar que se importa com o membro, a igreja estreita o relacionamento com ele e pode mantê-lo
como um participante ativo e – o mais importante – espiritualmente saudável.
Com este último dado em mãos, é possível avaliar, por exemplo, a necessidade de abertura de novas células
ou de estabelecimento de novas unidades. Já as informações sobre faixa etária e distribuição de gênero
são importantes para decidir sobre a abertura de novos ministérios, como ministério de homens, de mu-
lheres, de jovens e de anciãos.
O perfil das pessoas cadastradas também é um dado valioso. Se emitir relatórios periodicamente (a cada 7
dias, 30 dias, 3 meses, 6 meses ou 12 meses, conforme é permitido pela plataforma inChurch), a igreja
será capaz de responder perguntas como:
A partir das respostas que obtiver, o ministério poderá investigar as razões que o levaram à retração ou ao
crescimento e, desta forma, estabelecer pontos de melhoria, bem como dar continuidade a ações que se
mostraram frutíferas.
Agora que você já conhece os princípios fundamentais para uma gestão de membresia eficiente, comece
a colocá-los em prática na sua igreja. Se precisar de um sistema de gestão especializado, fale com os
especialistas da inChurch. Nossa missão é descomplicar o dia a dia da igreja para que pastores e líderes
possam ter tempo para o que realmente importa: pregar o Evangelho e cuidar de pessoas.