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A prática de gestão de membresia é relativamente recente entre as igrejas.

Por muito tempo,


as congregações brasileiras se restringiram à pura e simples confecção de fichas de cadastro dos
membros. Os papéis eram entregues às pessoas assim que elas chegavam à congregação e, depois
de preenchidos, eram armazenados em pastas, dentro de enormes gavetas de ferro ou madeira.

Sempre que quisessem entrar em contato com algum membro ou consultar informações, o secretariado
ou a liderança precisariam vasculhar inúmeros papéis em busca da ficha correta. Não havia praticidade,
segurança da informação – afinal, papéis podem se perder, molhar e rasurar – e muito menos eficiência
em gestão. Melhor dizendo, não havia gestão; apenas armazenamento de dados.

Hoje, graças aos avanços da tecnologia, a gestão de membresia deixou de ser um conceito distante e
passou a fazer parte do dia a dia de muitas igrejas brasileiras. Com o suporte de sistemas especializados,
é possível mapear o perfil da membresia e conhecer melhor as pessoas que a compõem, o que faz
toda a diferença na orientação e no acompanhamento de ações de discipulado.
Além disso, a gestão de membresia também permite avaliar a necessidade de criação de ministérios,
bem como a de novas células; acompanhar o percurso de visitantes até que estes se tornem membros;
encaminhar pessoas para células adequadas ao seu perfil; segmentar a comunicação corretamente
e mensurar o crescimento numérico da igreja.

Embora muitos ministérios já tenham reconhecido os benefícios da gestão de membresia e


implementado esta prática no dia a dia, há uma série de igrejas que ainda permanecem dependentes
das fichas de papel ou das planilhas de Excel e desconhecem como administrar, com inteligência e
eficácia, o cadastro dos membros.

Foi pensando nisso que preparamos este material. Nas próximas páginas, você encontrará nove
práticas que são essenciais para uma gestão de membresia eficaz, mas acabam sendo deixadas de
lado por desconhecimento ou falta de atenção. Ao final da leitura, sua igreja estará preparada para
se conectar à membresia e acompanhá-la bem mais de perto.

Aproveite!

Equipe inChurch
SUMÁRIO
1. Escolha de um bom software para gestão 5. Registro de atendimentos

2. Atualização do cadastro de membros 6. Assistência especial aos recém-convertidos

3. Segmentação de membresia 7. Envio de mensagens em datas


comemorativas
3.1. Segmentação geográfica

3.2. Segmentação demográfica


8. Identificação de participantes que estão
distantes da igreja
3.3. Segmentação psicográfica
9. Emissão periódica de relatórios gerenciais
3.4. Segmentação comportamental

4. Criação e manutenção de histórico de


atividades do membro
1. ESCOLHA DE UM BOM SOFTWARE PARA GESTÃO
O primeiro passo para gerir a membresia é reunir os dados dos membros em um banco de dados digital.
Igrejas que estão começando a fazer a transição das fichas de papel para o ambiente online podem recorrer
às ferramentas Google Forms (Formulários) e Google Sheets (Planilhas), ambas gratuitas.

Com elas, é possível criar um formulário com os campos solicitados na ficha e enviar o link para a membresia
preencher. As respostas são enviadas direto para uma planilha do Google Sheets, que apresenta interface muito
parecida com o Microsoft Excel. Neste serviço a igreja pode filtrar informações, gerar gráficos e cruzar dados
estratégicos.

Apesar de prática, essa alternativa tem desvantagens. Uma delas é que, para usar filtros inteligen-
tes, aplicar fórmulas e criar gráficos, é necessário que a pessoa responsável pela gestão da plani-
lha tenha conhecimentos em Excel. Aliás, o programa também dificulta a identificação dos mem-
bros, já que não é o meio ideal para upload de fotos, e a associação de familiares ao cadastro.

Para gerir a membresia de forma estratégica, o ideal é adotar um sistema de gestão


especializado, como a plataforma inChurch.
Ela fornece às igrejas um modelo de cadastro completo, que contempla informações básicas, informações
de contato e informações eclesiásticas. É possível ainda criar carteirinhas com fotos, associar familiares
ao cadastro e anexar documentos (certificado de batismo, por exemplo) à ficha.

Uma vez feito o cadastro da membresia, será possível mapear o perfil da congregação, avaliar a neces-
sidade de criação de ministérios, orientar e monitorar ações de discipulado e direcionar ações de comu-
nicação. Além disso, o uso de um sistema de gestão de também permite gerar relatórios que ajudam a
mensurar o crescimento da comunidade e planejar a expansão do ministério.

2. ATUALIZAÇÃO DO CADASTRO DE MEMBROS


Ter um banco de dados digital com as informações da membresia é o ponto de partida para
uma gestão eficaz, mas não basta. É preciso, sobretudo, que o cadastro esteja sempre atuali-
zado. Isso significa não apenas remover a ficha de pessoas que já não pertencem mais à con-
gregação, como também garantir que, na ficha de membros atuais, campos como telefone,
endereço e célula que frequenta estão em dia.
Atualizar o cadastro da membresia sempre que houver novidades é uma tarefa trabalhosa,
que requer acompanhamento constante e demanda bastante tempo. Isso porque seria pre-
ciso contatar os membros para saber quais deles precisam atualizar a ficha, anotar quais informações
sofreram mudanças e só então lançar os novos dados no sistema de gestão. Se a igreja tiver muitas pes-
soas, o processo poderá levar dias.

Para que o cadastro possa ser atualizado de forma rápida e prática, o ideal é que o sistema de gestão for-
neça aos membros a possibilidade de atualizar a ficha quando houver mudanças. Na plataforma inChur-
ch, por exemplo, a igreja pode enviar à membresia o link de um formulário especial, que serve tanto para
um primeiro cadastro quanto para atualização de informações.

Após a submissão do formulário, o cadastro do membro fica como “pendente”. Isso ocorre
para que a igreja possa revisar os dados e verificar se algum campo foi preenchido incorre-
tamente, zelando pela precisão e veracidade das informações.

3. SEGMENTAÇÃO DE MEMBRESIA
Dentro de cada igreja existem pessoas com perfis muito diferentes, concorda? Embora uni-
das por uma decisão comum (viver ao lado de Cristo), elas têm idades e sexos diferentes,
vivem em lugares diferentes, apresentam personalidades diferentes, estão em diferentes es-
tágios da caminhada cristã, entre outras diferenças.
Gerir uma comunidade tão plural não é fácil, e é justamente por isso que a segmentação de membresia se
mostra uma aliada tão estratégica. Na prática, ela consiste em dividir as pessoas em grupos com carac-
terísticas comuns, para que seja possível conhecer melhor os membros e mapear as necessidades deles
de forma muito mais precisa.
Ao segmentar a membresia, a igreja faz o discipulado das pessoas a partir de informações muito mais
ricas, aumenta a eficácia da comunicação e redireciona os membros para ministérios e células com muito
mais precisão.
Para dar início à segmentação, a igreja precisa, como explicamos acima, reunir os dados dos
membros em uma única plataforma, de preferência com armazenamento em nuvem (ou seja, que não
esteja ins-talada em um único computador e possa ser acessada via internet).

Feito isso, o próximo passo é escolher um conjunto de referências como base para a segmen-
tação. Existem quatro tipos principais de segmentação que a igreja pode aplicar: segmen-
tação geográfica, segmentação demográfica, segmentação psicográfica e segmentação
comportamental.
3.1. SEGMENTAÇÃO GEOGRÁFICA
A segmentação geográfica, como o nome já indica, divide os membros com base na região onde eles
moram. Além de facilitar o encaminhamento de pessoas para células ou pequenos grupos, essa modalida-
de de segmentação também ajuda a mapear a necessidade – especialmente no caso de denominações – de
abertura de novas igrejas locais.

3.2. SEGMENTAÇÃO DEMOGRÁFICA


Este tipo de segmentação consiste em separar a membresia de acordo com critérios como estado civil,
sexo, idade e profissão. Para isso, é fundamental que o formulário de cadastro tenha contemplado todas
essas informações. A análise desses dados é especialmente útil para a abertura de novos ministérios.

Por exemplo: se a segmentação demográfica aponta a existência de muitos empreendedores


na igreja, por que não criar um ministério dedicado a negócios?

Se houver, por outro lado, uma série de membros divorciados, a igreja pode investir na estru-
turação de classes bíblicas sobre restauração de casamentos. Isso se aplica também a jovens,
mulheres, idosos, entre outros grupos.
3.3. SEGMENTAÇÃO PSICOGRÁFICA
Na segmentação psicográfica, a formação de grupos ocorre com base nos interesses, estilo de vida, persona-
lidade e valores das pessoas. Embora bastantes subjetivas, essas características não são impossíveis de serem
mapeadas. É preciso, porém, um conhecimento mais próximo e profundo dos membros para fazê-lo.

Assim como a segmentação demográfica, a segmentação psicográfica também é uma grande aliada na forma-
ção de frentes de trabalho e na definição de atividades. Imagine, por exemplo, que os homens de determinada
igreja gostam muito de jogar futebol, mas têm dificuldades de reunir os amigos para uma partida.

Sabendo disso, a igreja pode avaliar a disponibilidade geral dos membros, encontrar um campo de futebol pú-
blico nas proximidades e definir um dia da semana para os jogos, que serão um momento de lazer e comunhão.

3.4. SEGMENTAÇÃO COMPORTAMENTAL


Como o próprio nome indica, a segmentação comportamental divide as pessoas com base
no comportamento. Na prática, ela pode ajudar as igrejas a entender como os membros se
comportam em relação a doações, eventos, ações de voluntariado, entre outras coisas.
Tomando como exemplo o comparecimento aos cultos e células, é possível criar grupos como: pessoas que
vão apenas aos cultos de domingo; pessoas que vão a todos os cultos; pessoas que vão aos cultos e célu-
las; pessoas que vão aos cultos, mas não frequentam células etc.

Sabendo quem compõe cada um desses grupos, a igreja pode identificar possíveis problemas comuns aos
membros e formular estratégias para aumentar a taxa de frequência às reuniões.

4. CRIAÇÃO E MANUTENÇÃO DE HISTÓRICO DE ATIVIDADES DO MEMBRO


Mesmo que a membresia esteja cadastrada em uma plataforma online e devidamente segmentada, ainda
há trabalho a fazer.
Para uma gestão organizada e eficiente, também é importante que a igreja mantenha um histórico
da trajetória dos membros.

Em outras palavras, é preciso acompanhar cada ovelha de forma individual, observando e regis-
trando o percurso percorrido desde a entrada na igreja. Isso inclui as classes e cursos aos quais
o membro compareceu, os ministérios nos quais ele já foi voluntário, as células que ele já liderou,
viagens missionárias que fez, entre outras coisas.
Na plataforma inChurch, há um espaço dedicado especialmente ao registro do histórico do membro. A se-
ção é associada à ficha cadastral da pessoa e pode ser atualizada pelo secretariado a qualquer momento. Des-
ta forma, a igreja não negligenciará sequer um marco importante na trajetória da membresia.

5. REGISTRO DE ATENDIMENTOS
Discipular pessoas não é uma tarefa fácil. É preciso ouvi-las, aconselhá-las e acompanhar o progresso de-
las na caminhada cristã. Embora o discipulado tenha caráter espiritual, isso não significa que a tecnologia
não pode torná-lo mais fácil e eficiente, maximizando o aproveitamento das sessões de gabinete pastoral.

Um bom exemplo é a função de cadastro de atendimentos da plataforma inChurch.


Assim como o histórico de membro, ela é uma ferramenta preciosa para o acompanhamento
do desenvolvimento pessoal.

Com o recurso de cadastro, o pastor ou líder pode registrar a data do atendimento, o mem-
bro que foi atendido, o motivo daquele encontro e observações relevantes feitas durante a
conversa. Vale ressaltar que, para preservar a privacidade dos membros, apenas o discipula-
dor consegue ter acesso às informações do atendimento.
Sempre que um novo atendimento for feito, o líder ou pastor poderá consultar as informações registradas
no histórico, recobrando o que se passou na última conversa e direcionando de forma mais estratégica a
sessão atual. A longo prazo, será possível conferir a jornada evolutiva do membro, inclusive para mostrá-lo
o quanto ele mudou e amadureceu.

6. ASSISTÊNCIA ESPECIAL AOS RECÉM-CONVERTIDOS


Os novos convertidos são como recém-nascidos na fé e, da mesma forma que os bebês, precisam de su-
porte e atenção especiais. Além de líderes dedicados e dispostos a ajudá-los a dar os primeiros passos
na caminha da cristã, é importante que a igreja ofereça aos novos convertidos conteúdos que servirão de
alimento durante a jornada.

Poucos sabem, mas o sistema de gestão de membresia, se bem escolhido, pode servir como
aliado nesse processo educativo. A plataforma inChurch, por exemplo, tem um recurso cha-
mado “Grupos”, que permite criar categorias conforme o perfil da membresia (homens, mu-
lheres, jovens, recém-convertidos, casais, entre outros) e disponibilizar conteúdos exclusivos
para cada um dos segmentos.
Ao oferecer aos novos convertidos sermões, textos e planos de leitura próprios para os desafios que eles
enfrentam no início da jornada cristã, a igreja esclarece dúvidas, contribui para o crescimento espiritual dos
recém-chegados e aumenta as chances de criar vínculos mais efetivos com eles.

7. ENVIO DE MENSAGENS EM DATAS COMEMORATIVAS


Receber mensagens em datas comemorativas como aniversário, aniversário de casamento e aniversário de
batismo faz com que os membros se sintam lembrados e queridos pela liderança. Acontece que, embora
simples, o envio de recados especiais é algo que pode ser difícil de pôr em prática em igrejas com grande
número de pessoas.

Felizmente, com um sistema de gestão, parabenizar a membresia é viável e prático, inde-


pendente do tamanho da igreja. Na plataforma inChurch, assim que um membro preenche as
datas no cadastro, elas entram automaticamente em uma seção chamada “Datas Comemora-
tivas”, que o secretariado pode consultar sempre que necessário.

Com as datas concentradas em um único lugar, fica fácil lembrar o pastor de fazer uma visita, tele-
fonar ou enviar uma mensagem carinhosa para o membro na data em questão. Há ainda a opção
de mandar, para o celular da pessoa, uma notificação de push com um texto de parabéns.
8. IDENTIFICAÇÃO DE PARTICIPANTES QUE ESTÃO DISTANTES DA IGREJA
Gerir a membresia é muito mais do que administrar fichas cadastrais para saber quantas pessoas compõem
a igreja. Gerir a membresia é, na verdade, usar informações fornecidas pelo sistema para entender o com-
portamento dos membros e tomar decisões inteligentes.

Se o software mostra que determinada pessoa não vai à célula há semanas ou não participou dos últimos
eventos realizados, você pode acessar as informações de contato dela e fazer uma ligação para verificar se
está tudo bem.

Ao mostrar que se importa com o membro, a igreja estreita o relacionamento com ele e pode mantê-lo
como um participante ativo e – o mais importante – espiritualmente saudável.

9. EMISSÃO PERIÓDICA DE RELATÓRIOS GERENCIAIS


A emissão de relatórios é fundamental não só para o monitoramento do crescimento da igreja,
como também para a avaliação do perfil da membresia.
Afinal, se não souber com quem está se conectando, como a igreja poderá se preparar para
iniciar um ciclo saudável de relacionamento com as pessoas?
A gestão de membresia da plataforma inChurch tem uma seção dedicada especialmente a relatórios. Com
interface intuitiva, a página mostra, por meio de gráficos, a faixa etária da membresia, a distribuição por
gênero (masculino e feminino), o perfil das pessoas cadastradas (se são membros, frequentadores ou visi-
tantes), e a distribuição dos membros por localização (as informações são mostradas em um mapa).

Com este último dado em mãos, é possível avaliar, por exemplo, a necessidade de abertura de novas células
ou de estabelecimento de novas unidades. Já as informações sobre faixa etária e distribuição de gênero
são importantes para decidir sobre a abertura de novos ministérios, como ministério de homens, de mu-
lheres, de jovens e de anciãos.

O perfil das pessoas cadastradas também é um dado valioso. Se emitir relatórios periodicamente (a cada 7
dias, 30 dias, 3 meses, 6 meses ou 12 meses, conforme é permitido pela plataforma inChurch), a igreja
será capaz de responder perguntas como:
A partir das respostas que obtiver, o ministério poderá investigar as razões que o levaram à retração ou ao
crescimento e, desta forma, estabelecer pontos de melhoria, bem como dar continuidade a ações que se
mostraram frutíferas.

Agora que você já conhece os princípios fundamentais para uma gestão de membresia eficiente, comece
a colocá-los em prática na sua igreja. Se precisar de um sistema de gestão especializado, fale com os
especialistas da inChurch. Nossa missão é descomplicar o dia a dia da igreja para que pastores e líderes
possam ter tempo para o que realmente importa: pregar o Evangelho e cuidar de pessoas.

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