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23/08/2012
Qual a duvida?
Dizem que tudo que, esta habilitado a exercer alguma atividade com eficiência e
responsabilidade, tem que passar por uma tese. O titulo de DR, acredito que quando
encontraram a palavra ligada ao efeito “diferencial residual” acertaram na mosca.
Informações sempre é bem vinda, no decorrer dos tempos recebo questionamentos sobre
a funcionalidade do DR, e suas deficiências. O DR foi desenvolvido para nos dar
segurança.
É muito comum deparar com muitas “gambiarras” por ai, serviços realizados por
pessoas leigas sem conhecimentos técnicos para a sua aplicação, tenho verificado que a
maioria dos casos, os problemas são das instalações elétricas executadas com materiais
de qualidade duvidosa, conexões e isolações imperfeitas, quer dizer de maneiras erradas
e inadequadas.
Dispositivo DR ou Interruptor DR
Disjuntor DR
Módulos DR
A finalidade da aplicação
O elevado numero de acidentes originados no sistema elétrico impõe novos métodos e
dispositivos que permitem o uso seguro e adequado da eletricidade reduzindo o perigo
às pessoas, alem de perdas de energia e danos às instalações elétricas. A destruição de
equipamentos e incêndios é muitas vezes causada por correntes de fuga à terra em
instalações mal executadas, subdimensionadas, com má conservação ou
envelhecimento. As correntes de fuga provocam riscos às pessoas, aumento de consumo
de energia, aquecimento indevido, destruição da isolação, podendo até ocasionar
incêndios, esses efeitos podem ser monitorados e interrompidos por meio de um
dispositivo DR, Módulo DR ou Disjuntor DR. Os Dispositivos DR (diferencial residual)
protegem contra os efeitos nocivos das correntes de fuga à terra garantindo uma
proteção eficaz tanto à vida dos usuários quanto aos equipamentos.
A relevância dessa proteção faz com que a Norma Brasileira de Instalações Elétricas –
ABNT NBR 5410 (uso obrigatório em todo território nacional conforme lei 8078/90,
art. 39 – VIII, art. 12, art. 14), defina claramente a proteção de pessoas contra os perigos
dos choques elétricos que podem ser fatais, por meio do uso do Dispositivo DR de alta
sensibilidade (= 30mA). (Siemens)
Conceito de atuação
As correntes de fuga que provocam riscos às pessoas são causadas por duas
circunstancias:
No contato direto existe uma falha de isolação ou remoção das partes isolantes, com
toque acidental da pessoa em parte energizada (fase / terra-PE).
Dispositivo DR, protege a pessoa dos efeitos das circunstancias ao lado sendo que no
caso do contato direto é a única forma de proteção.
Conceito do funcionamento
A somatória vetorial das correntes que passam pelos condutores ativos no núcleo
toroidal é praticamente igual à zero (Lei Kirchooff). Existem correntes de fuga naturais
não relevantes. Quando houver uma falha a terra (corrente de fuga) a somatória será
diferente de zero, o que ira induzir no secundário uma corrente residual que provocara,
por eletromagnetismo, o disparo do Dispositivo DR (desligamento do circuito), desde
que a fuga atinja a zona de disparo do Dispositivo DR (conforme norma ABNT NBR
NM 61008) o dispositivo DR deve operar entre 50% e 100% da corrente nominal
residual.
Esquema TN-S
Esquema TN-C-S
Em parte do sistema as funções do condutor Neutro (N) e do condutor de Proteção (PE)
são combinadas em um único condutor (PEN).
Esquema TT
Notas:
Claudio
ATERRAMENTO
Neste caso sempre somos questionados a dar opiniões sobre o que fazer para reaver os
produtos de volta, mas, dificilmente somos consultados para verificar ou corrigir o
sistema de proteção de descarga atmosférica (SPDA) da edificação.
A descarga elétrica dificilmente vem pela rede elétrica e sim pela própria edificação,
exceto se as instalações a partir do quadro tipo padrão não estiverem de acordo com as
normas previstas pela concessionária local.
Pode ser que aconteça da descarga “raio” ir pela rede elétrica?… Não estou tomando
partido nem de A nem de B, mas será que neste caso todos os aparelhos que estão
ligados na mesma rede da concessionária, casas visinhas, apartamentos não queimariam
também?
O que causa estranheza é saber que todos sabem, mas ao mesmo tempo não querem
saber… das normas de instalações NBR 5410 em vigor e NBR 14136, que atende as
exigências e prevê para a tomada fixa o terceiro pino ou contato de aterramento
Claudio – HPTEL
Todos nós sabemos que tudo tem um começo, “porque não começar pelo começo?”,
cuidado com os famosos “puxadinhos” o próprio nome já diz, cansativos, caros,
custosos etc.
E muitos tem a idéia… “vou fazer um provisório até o ano que vem”. hehehehehe…
Isso ai só acontece a cada 1 por 1.000.000, passa 1, 2, 3, 10, 20 anos e ai vai acaba
virando titio vira avós, estica mais um pouquinho e por ai vai até que o fogo chega. Não
é piada não, é estatística.
CUIDADOS COM MULTIRÃO. Pode ficar mais em conta “barato” a mão de obra,
mas os matérias não podem ser excluídos de forma nenhuma.
As questões mais comuns são, porque minhas lâmpadas piscam, o disjuntor desarma, o
chuveiro queima e etc.
Diz um ditado que “só vendo para crer”, depois do ocorrido dizem “agora eu acredito”.
Claudio – HPTEL
Fios e Cabos!
11/07/2011
FIOS E CABOS!!!
Para muitos é um dilema na hora de decidir o que usar nas instalações elétricas, Fios ou
Cabos???
Os fios são feitos de um único e espesso filamento, e por isso são rígidos.
Os cabos são feitos por diversos filamentos finos, o que lhes dá maleabilidade e facilita
sua colocação dentro dos eletrodutos.
Devem ser usados os fios e cabos de cobre de alta condutividade, tipo anti-chamas, com
revestimento termoplástico e nível de
isolamento para 750 V e 1000V, salvo indicação em contrario do projeto executivo de
elétrica.
Cada fio ou cabo deve conter as seguintes informações gravadas de forma continua.
Cada fio ou cabo deve conter as seguintes informações gravadas de forma continua,
bitola, isolação, temperatura, nome do fabricante.
Basicamente as características elétricas (capacidade de condução de corrente, resistência
da isolação, etc.) dos cabos flexíveis são as mesmas dos fios rígidos.
A grande diferença é que os cabos flexíveis são melhores para a instalação devido ao
fácil manuseio.
APLICAÇÃO
VIDA ÚTIL
Um sistema bem feito dura em média 20 anos, mas 10 anos já é um bom período para se
fazer uma revisão:
Verificar a fiação, os soquetes, os interruptores e tomadas tanto nos fios e cabos como
também, nos dispositivos de proteção, como disjuntores e fusíveis…
Um soquete com problemas rouba energia da lâmpada e um interruptor com algum fio
solto ou com mau contato pode causar um curto circuito.
A FIAÇÃO
A escolha da bitola (grossura) do fio ideal para cada circuito deve levar em contas as
cargas associadas a cada circuito.
Depende da utilização.
O que vai definir a classe a ser utilizada é aplicação e/ou a preferência do projetista ou
instalador.
Na compra de qualquer produto, desconfie dos preços baixo demais pesquise mais.
Seja qual for a marca e o tipo de material utilizado (fio ou cabo) utilize os produtos que
tenham suas identificações
claras como seção, temperatura, tensão de isolamento, nº da norma que especifica as
características técnica referidas para este cabo.
Aguarde 2ª parte
Claudio – HPTEL
FATALIDADE OU DESCUIDO?
Cada vez mais os acidentes com eletricidade acontecem, e a maioria é com pessoas que
trabalham na área. O que realmente esta acontecendo? é a pressa para produzir mais ou
pressão superior? É de conhecimento que é comum alguns profissionais não aceitarem a
idéia de ter que usar alguns equipamentos de segurança por terem alguns vícios antigos
e confiar na experiência adquirida durante a sua vida, só que, os acidentes não
acontecem quando queremos e sim quando estamos expostos ao perigo.
10.4.2 Nos trabalhos e nas atividades referidas devem ser adotadas medidas preventivas
destinadas ao controle dos riscos adicionais, especialmente quanto a altura,
confinamento, campos elétricos e magnéticos, explosividade, umidade, poeira, fauna e
flora e outros agravantes, adotando-se a sinalização de segurança.
a) seccionamento;
b) impedimento de reenergização;
10.5.2 O estado de instalação desenergizada deve ser mantido até a autorização para
reenergização, devendo ser reenergizada respeitando a seqüência de procedimentos
abaixo:
10.5.3 As medidas constantes das alíneas apresentadas nos itens 10.5.1 e 10.5.2 podem
ser alteradas, substituídas, ampliadas ou eliminadas, em função das peculiaridades de
cada situação, por profissional legalmente habilitado, autorizado e mediante justificativa
técnica previamente formalizada, desde que seja mantido o mesmo nível de segurança
originalmente preconizado.
10.7.4 Todo trabalho em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aquelas
que interajam com o SEP, somente pode ser realizada mediante ordem de serviço
específica para data e local, assinada por superior responsável pela área.
10.7.9 Todo trabalhador em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles
envolvidos em atividades no SEP devem dispor de equipamento que permita a
comunicação permanente com os demais membros da equipe ou com o centro de
operação durante a realização do serviço.
HOJE E SEMPRE
Claudio – HPTEL
O ideal neste caso é procurar um especialista para ar assessoria para preparar à infra-
estrutura prevendo todas as necessidades de instalação, elétrica, telefone, internet, água
quente/fria, esgoto e reaproveitamento de água e etc. quando não for possível o
profissional responsável pela execução da obra devera auxiliar o seu cliente e dar todas
as informações sobre as instalações sugerindo até a preparação para as instalações
futuras como automação “casa inteligente” prevendo passagens de eletrodutos e pontos
de redundância principalmente aqueles que serão embutidos em Lages e alvenaria.
O ideal é seguir alguns passos para que as instalações aconteçam de maneira segura;
3- Estudo dos locais onde serão instaladas as tomadas de uso específico (TUEs) e
tomadas de uso geral (TUGs), (utilize as tomadas especificas principalmente nas
tomadas (TUEs) que tem as suas conexões maiores 4,8 mm de diâmetro suportando até
20 Amperes enquanto a (TUGs) tem 4,0 mm suporta até 10 Amperes.
6- Calcule a bitola de cabos e fios deixando uma margem de segurança para cada
circuito prevendo futuras ampliações.
Claudio
Nos últimos três verões, a cidade de São Paulo teve, em média, 39 dias de tempestade.
Uma pesquisa do grupo de eletricidade atmosférica do Inpe revela que, no próximo
verão, os temporais vão ser mais frequentes na Região Sudeste.
“A nossa previsão é de que vai estar acima da média dos últimos três anos. E nós
acreditamos que as chances de acerto são de 80%, ou seja, uma chance bastante boa”,
Osmar Pinto Jr, pesquisador do Inpe.
E junto com isso surgem eles “raios” fazendo o maior barulho e soltando fogo e
consequentemente queimando os aparelhos elétricos.
Nesta época é que mais acontece acidentes dessa natureza devido estação do verão,
instalações provisórias para festas, período de férias onde é propicio passeios em
lugares vulneráveis em praias e campos expondo-se inocentemente aos perigos da
natureza.
Claudio – HPTEL
MATERIAIS E SERVIÇOS
Uma instalação elétrica é composta por centenas de componentes e produtos que devem
ser escolhidos e exigidos certificação do fabricante. A instalação devera ser feita dentro
das normas previstas na NBR-5410, isso vai dar segurança para os profissionais e
usuários conseqüentemente protegendo o patrimônio.
Com esse incidente acreditamos que alem desse acessório exista outros de péssima
qualidade no mercado. É claro que mesmo com a reclamação com o fornecedor sempre
existe uma desculpa por parte deles tipo. “pode deixar que eu vou encaminhar isso para
o fabricante e ver o que esta acontecendo, nós sempre trabalhamos com esse produto e é
a primeira vez que acontece isso e etc”, bem para não perder tempo e não procurar
confusão achei melhor deixar prá La e informar aos colegas o fato.
Triste realidade
Visão do usuário
Mão-de-obra
63,7% dos serviços de eletricidade nas residências são realizados por não-
especialistas.
A qualidade de uma instalação elétrica depende muito do serviço executado. No caso de uma
reforma, é importante que o instalador execute de acordo com o projeto elétrico, e ainda que
utilize acessórios e componentes certificados, adotando técnicas corretas e que atendam às
normas existentes.
O uso de materiais de boa qualidade também é fundamental para garantir uma instalação
elétrica segura e eficiente. Materiais como fios, cabos, disjuntores, chaves, eletrodutos, entre
outros, são em sua maior parte avaliados e fiscalizados pelo Instituto de Metrologia – Inmetro.
Claudio – HPTEL
Economia de energia
19/10/2010
LÂMPADAS
Iluminação de ambientes
Lâmpadas e luminárias embutidas no teto, sanca de gesso e etc. reduz o nível de lux do
ambiente;
TIPOS DE LÂMPADAS
1- Incandescentes: são lâmpadas consideradas “quentes”, atualmente as mais usadas em
iluminação residencial. A sua eficiência luminosa é muito baixa, 12lm/W. seu custo é
baixo e sua vida útil é de 1000 horas aproximadamente.
Em locais freqüentados por muitas pessoas, seu uso deve ser analisado principalmente
se o ambiente for climatizado a carga térmica exige mais potencia do condensador do ar
condicionado, conseqüentemente gastando mais.
6- Dicróicas: são uns aperfeiçoamentos das lâmpadas halógenas por terem um refletor
capaz de concentrar o facho luminoso e ao mesmo tempo mandar para trás parte do
calor emitido. Tem vida útil de 3000 horas. Embora o vidro na face anterior seja
opcional nos produtos oferecidos no mercado, ele é altamente recomendado no caso de
a lâmpada ser colocada em locais de permanência de pessoas, caso contrário pode
causar queimaduras semelhantes às queimaduras solares além de desbotar superfícies,
como papéis carpetes e tecidos.
O tipo mais eficiente depende do ambiente que se deseja iluminar. Locais que precisam mais de luz,como cozinha,
garagens e áreas de serviços, as tubulares são mais adequadas. Já as compactas, também encontradas em tom
amarelo, são indicadas para quartos e salas.
Um estudo realizado pelo Instituto de Defesa do Consumidor (IDEC) revelou que as lâmpadas fluorescentes chegam
a ser 79% mais econômicas e produzem 70% menos calor que as incandescentes.
Claudio – HPTEL
2 Comentários | Cabos e Fios, Controle de consumo e capacidade elétrica, Correção
de Instalações Elétricas, Curiosidades sobre eletricidade, Dicas de iluminação,
Equipamentos elétricos antigos, Grandes Prejuízos nas instalações elétricas, Instalação
de Disjuntores, Lançamentos de fios e cabos, Lâmpadas, Legislação, Manutenções
Elétricas, Mitos sobre energia elétrica, Monitoramento, Normas de segurança,
PREVENÇÃO NA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS ELÉTRICOS, Prevenção de Riscos
Elétricos, Proteção, Qualidade | Link Permanente
Escrito por redeeletrica
Resumindo a Norma
Apesar de a norma ter entrado em vigor em dezembro de 2004, alguns itens da norma só
passaram a vigorar 24 meses depois. Atualmente toda a norma já esta vigorando.
É preciso mudar os hábitos e costumes e formar uma nova cultura, em que a qualidade e
a segurança se tornem mais importantes que simplesmente os preços.
Esta nova norma provoca surpresas e vários questionamentos para a maioria das
construtoras, principalmente por conta do descaso quase absoluto que se verifica com as
instalações elétricas. A falta de fiscalização especifica na maioria das obras é mais um
agravante.
Temos a convicção e a certeza que, mesmo a passos lentos esta norma vai valorizar as
boas empresas e os bons profissionais do setor elétrico impulsionando um grande
avanço tecnológico e gerando um resultado positivo para toda a sociedade.
Estão inclusos neste item todos os serviços com eletricidade, incluindo a contratação de
empresas prestadoras de serviços, na área de projetos, instalações e manutenções.
Podemos citar como os principais materiais os cabos elétricos, eletrodutos, quadros
elétricos, transformadores e luminárias. As responsabilidades pelo não cumprimento da
“NR-10” são solidarias aos contratantes e contratados envolvidos. “O construtor,
incorporador ou administrador de obras ou condomínios idôneo e responsável que
negligenciar a contratação de serviços ou fornecedor de materiais elétricos acaba
sempre tendo que responder civil e criminalmente, pela má qualidade do produto final,
ou em caso de acidentes u quaisquer prejuízos a outrem” (item da Norma 10.13,1).
Devemos ter consciência que todos os profissionais desta cadeia são responsáveis por
qualquer acidente que venha a ocorrer. Assim, toda contratação neste setor deve ser bem
criteriosa: desde o projeto, a compra de equipamentos até a execução final dos serviços.
4) Quis as principais definições e dados que devem constar nos projetos elétricos?
Todas as áreas restritas (salas técnicas, subestações e etc) devem ser sinalizadas de
forma clara e objetiva, indicando os impedimentos e restrições de pessoas não
autorizadas. É obrigatório que todos os circuitos elétricos tenham identificação clara e
durável. Todos os cabos de entradas e saídas (cabo de força; neutro; terra e cabos de
comando) de um quadro elétrico devem ter identificação apropriada e legível, seguindo
a numeração dos circuitos elétricos contida no projeto.
Claudio – HPTEL