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Esta teoria, estabelece que a falha ocorre sempre que a maior tensão principal se iguala ao limite
Esta teoria estabelece que somente a maior tensão principal conduz à falha e deve-se desprezar
as demais. Devido a este fato, esta teoria é importante somente para fins de comparação. Suas
previsões não concordam com a experiência e ela pode conduzir a resultados inseguros.
cujas coordenadas sejam σ1 e σ2 cai sobre ou fora do gráfico. Os pontos situados no primeiro e
terceiro quadrantes estão na região segura, enquanto que os pontos nos demais quadrantes
estão numa região insegura.
Neste critério, nota-se que só se obtém um verdadeiro ponto de teste onde o diagrama corta o
eixo.
Equação 1 ou e ou
Se o critério de falha for o escoamento, o fator de segurança N pode ser determinado por:
ou
Se o critério de falha for a ruptura, o fator de segurança N pode ser determinado por:
Equação 2 ou
Esta teoria se aplica somente a materiais dúcteis. Ela estabelece que o escoamento começa
sempre que a tensão cisalhante máxima em uma peça for igual a tensão cisalhante máxima do
corpo de prova quando este inicia o escoamento. Assim, o escoamento inicia quando
Para um estado duplo de tensões, sabe-se que a máxima tensão de corte é:
Equação 3
Equação 4
Deve-se notar que esta teoria prevê que o limite de escoamento ao cisalhamento seja a metade
Equação 5 ou
A Figura 2 ilustra o gráfico da teoria da tensão cisalhante máxima para tensões biaxiais. Nota-se
que o gráfico é o mesmo da teoria da tensão normal máxima, quando as duas tensões principais
tem o mesmo sinal.
Esta teoria também é conhecida por teoria da energia de distorção. Esta teoria é um pouco mais
difícil de ser aplicada do que a teoria da tensão máxima de cisalhamento, e é melhor no emprego
para materiais dúcteis. É empregada para definir o início do escoamento, tal como a teoria da
tensão máxima de cisalhamento.
Huber-von Mises-Hencky postularam que o escoamento não era um simples fenômeno de tração
ou compressão, mas, ao contrário, era relacionado de algum modo à distorção angular do
elemento tensionado.
Esta teoria surgiu a partir da Teoria da máxima energia de deformação que previa que o
escoamento começaria sempre que a energia total de deformação armazenada no elemento
tensionado se tornasse igual à energia total de deformação de um elemento de um corpo de
prova submetido a um teste de tração, na ocasião do escoamento.
A teoria da máxima energia de distorção não é mais usada, porém e a precursora da teoria de
von Mises-Hencky. Assim pensou-se em subtrair da energia total de deformação a energia
usada para provocar uma variação de volume, resultando na energia da distorção.
Para fins de análise e projeto, é importante definir uma tensão de von Mises (tensão efetiva)
dada pela equação abaixo:
Equação 6
À teoria de von Mises prevê que a falha por escoamento ocorre sempre que:
Equação 7
Equação 8 ou
Conforme estudos desenvolvidos, relatado por Shigley (1984), a teoria da energia de distorção
prevê o escoamento com maior precisão em todos os quadrantes. Considerando então esta teoria
como a mais correta, nota-se pela figura abaixo que a teoria da tensão cisalhante máxima
sempre conduzirá a resultados do lado da segurança (gráfico esta contido dentro do gráfico da
teoria da energia de distorção).
Por outro lado, nota-se que a teoria da tensão normal máxima conduz a resultados seguros
somente se o sinal das duas tensões principais for igual. Para a torção pura utiliza-se a teoria da
energia de distorção ou a teoria da tensão cisalhante máxima.
Figura 4 - Comparação das três teorias de falhas estáticas para materiais dúcteis e tensões biaxiais
A teoria de Coulomb Mohr deve ser usada como critério de falhas quando o material é frágil, as
cargas aplicadas são estáticas e principalmente quando as tensões de resistência a tração forem
iguais as de compressão, isto é:
Esta teoria é usada preferencialmente quando o material frágil não apresenta as tensões de
resistência a tração e compressão iguais ou seja é preferível quando
Algumas características dos materiais frágeis segundo Shigley (1984) são: (i) O diagrama tensão
x deformação é uma linha contínua até o ponto de falha; a falha ocorre por fratura; estes
materiais não possuem limite de escoamento; (ii) A resistência a compressão é geralmente,
muitas vezes maior que a resistência à tração; (iii) O limite de ruptura à torção é
aproximadamente o mesmo que o limite de resistência a tração;
A Figura 6 ilustra um caso de tensões biaxial no qual estão indicados dois eixos ortogonais, σ1 e
σ2.
Figura 6 -
Equação 9
b. Para o ponto B, onde o prolongamento da reta OB intercepta a curva envelope no ponto B'
teremos:
Equação 10
c. Para o ponto C, onde o prolongamento da reta OC intercepta a curva envelope no ponto C'
teremos:
Equação 11
Equação 12
Equação 13
Equação 14
O maior dos seis valores (C1, C2, C3, σ1, σ2, σ3) é a tensão efetiva sugerida por Dowling.
Equação 15
Equação 16
Se todos os valores forem negativos, então a tensão efetiva será zero. Note porém que devido a
este fato, não poderemos utilizar a equação acima para calcular o coeficiente de segurança pois
N →∞.