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FONTES DE ENERGIA RENOVÁVEIS

CALOR VINDO DO INTERIOR DA TERRA


ÍNDICE

INTRODUÇÃO

O calor terrestre existe nas camadas inferiores do nosso planeta, mas em


algumas partes do globo está mais perto da superfície do que em outras,
nesses locais em que está mais perto da superfície torna mais fácil a sua
utilização.

O calor é trazido para perto da superfície, devido a movimentos da crosta


terrestre, por intrusão de magma fundido e pela circulação de águas
subterrâneas formando reservatórios de água quente sob grande pressão.

Como é utilizada a energia geotérmica

Devido a necessidade de adquirir energia eléctrica de uma forma mais


limpa e em quantidades cada vez maiores, foram desenvolvidos modos de
usufruir desse calor para a geração de electricidade. No entanto esta energia
sob a forma de calor pode também ser utilizada de forma directa.

Utilização directa:  reservatórios geotérmicos de temperaturas baixas


moderadas (20ºC – 150ºC) podem ser aproveitados directamente para
fornecer calor para a indústria, aquecimento ambiente, termas e outros
aproveitamentos comerciais
DESENVOLVIMENTOEnergia geotérmica, ou energia geotermal (geo: terra; térmica:
calor), é a energia obtida a partir do calor proveniente do interior da Terra.
O calor da Terra existe numa parte por baixo da superfície do planeta, mas em algumas
partes está mais perto da superfície do que outras, o que torna mais fácil a sua
utilização.
Em certos locais, fazendo furos de apenas 100 metros é possível alcançar calor útil,
assim como existem zonas onde contém nascentes de água quente completamente
espontâneas. Mas na maior parte do mundo é necessário fazer furos de quilómetros de
profundidade para encontrar calor significativo. (Tipicamente na crosta terrestre a
temperatura aumenta 25º a 30º celsius por cada quilómetro de profundidade em direcção
ao centro da Terra.)
A energia geotérmica tem muitas aplicações práticas, pode servir para aquecer
habitações, estufas, piscinas, estufas de agricultura e Centrais geotérmicas para a
produção de energia elétrica.
Devido à necessidade de se obter energia elétrica de uma maneira mais limpa e em
quantidades cada vez maiores, existe um interesse renovado neste tipo de energia pouco
poluente.
Para que possamos entender como é aproveitada a energia do calor da Terra devemos
primeiramente entender como nosso planeta é constituído. A Terra é formada
por grandes placas, que nos mantém isolados do seu interior, no qual encontramos
o magma, que consiste basicamente em rochas derretidas. Com o aumento da
profundidade a temperatura dessas rochas aumenta cada vez mais, no entanto, há zonas
de intrusões magmáticas, onde a temperatura é muito maior. Essas são as zonas onde há
elevado potencial geotérmico.
Quando não existem gêiseres, e as condições são favoráveis, é possível "estimular" o
aquecimento d'água usando o calor do interior da Terra. Uma experiência realizada
em Los Alamos, Califórnia,[1] provou a possibilidade de execução deste tipo de usina.
Em terreno propício, foram perfurados dois poços vizinhos, distantes 35 metros
lateralmente e 360 metros verticalmente, de modo a que eles alcancem uma camada de
rocha quente. Em um dos poços é injetada água, ela aquece-se na rocha e é expelida
pelo outro poço e quando esta fusão acontece a água predominante na rocha penetra na
mesma ocorrendo o processo de metabolização geotérmica.
Esta é a melhor maneira de obter energia naturalmente. É necessário perfurar um poço
que já contenha água e a partir daí a energia é gerada normalmente
CONCLUSÃO
A primeira tentativa de gerar eletricidade de fontes geotérmicas. O trabalho se deu em 1904 em
Larderello na região da Toscana, na Itália. Contudo, esforços para produzir uma máquina para
aproveitar tais fontes foram mal sucedidos pois as máquinas utilizadas sofreram destruição
devido a presença de substâncias químicas contidas no vapor. Já em 1913, uma estação de
250 kW foi produzida com sucesso e por volta da Primeira Guerra Mundial 100 MW estavam
sendo produzidos, mas a usina foi destruída na Guerra.
Por volta de 1970, um campo de gêiseres na Califórnia estava produzindo 500 MW de
eletricidade. A exploração desse campo foi dramática, pois em 1960 somente 12 MW eram
produzidos e em 1963 somente 25 MW. México, Japão, Filipinas, Quénia e Islândia também
têm expandido a produção de eletricidade por meio geotérmico.
Na Nova Zelândia o campo de gases de Wairakei, na Ilha do Norte, foi desenvolvido por volta
de 1950. Em 1964, 192 MW estavam sendo produzidos, mas hoje em dia este campo está
acabando.
Portugal conta com três centrais geotérmicas em funcionamento nos Açores. Duas na Ilha de
São Miguel, e uma na ilha Terceira, Açores. As centrais de São Miguel foram construídas pela
multinacional israelita Ormat e a da Terceira or um consórcio Italiano e Português (Exergy-
CME).

Vantagens e desvantagens

A usina geotérmica de Nesjavellir, próxima a Þingvellir, Islândia.


Aproximadamente todos os fluxos de água geotérmicos contém gases dissolvidos, sendo que
estes gases são enviados a usina de geração de energia junto com o vapor de água. De um jeito
ou de outro estes gases acabam indo para a atmosfera. A descarga de vapor de água e CO2 não
são de séria significância na escala apropriada das usinas geotérmicas.
Por outro lado, o odor desagradável, a natureza corrosiva, e as propriedades nocivas do ácido
sulfídrico (H2S) são causas que preocupam. Nos casos onde a concentração de ácido sulfídrico
(H2S) é relativamente baixa, o cheiro do gás causa náuseas. Em concentrações mais altas pode
causar sérios problemas de saúde e até a morte por asfixia.
É igualmente importante que haja tratamento adequado à água vinda do interior da Terra, que
invariavelmente contém minérios prejudiciais a saúde. Não deve ocorrer simplesmente seu
despejo em rios locais, para que isso não prejudique a fauna local.
Quando uma grande quantidade de fluido aquoso é retirado da Terra, sempre há a chance de
ocorrer subsidência na superfície. O mais drástico exemplo de um problema desse tipo numa
usina geotérmica está em Wairakei, Nova Zelândia[2] O nível da superfície afundou 14 metros
entre 1950 e 1997 e está deformando a uma taxa de 0,22 metro por ano, após alcançar uma taxa
de 0,48 metros por ano em meados dos anos 70. Acredita-se que o problema pode ser atenuado
com reinjeção de água no local.
Há ainda o inconveniente da poluição sonora que afligiria toda a população vizinha ao local de
instalação da usina, pois, para a perfuração do poço, é necessário o uso de maquinário
semelhante ao usado na perfuração de poços de petróleo.
BIBLIOGGRAFIA

https://www.portal-energia.com/energia-geotermica-calor-da-terra/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Energia_geot%C3%A9rmica

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