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Resumo da aula nº9

Nesta aula, falamos sobre o capítulo VIII do CDSI, que aborda sobre a comunidade
Política. Assim o documento começa por falar dos Aspetos Bíblicos, dizendo que a na
fase inicial, o povo de Israel não teve reis e que Deus intervinha na história do seu povo,
através de homens carismáticos que eram considerados Juízes, e que Samuel foi o último
antes do povo pedir um rei, que Deus mais tarde concedeu. Disse também que de entre os
reis, Deus considera David o depositário da promessa e o modelo dos reis, dado a sua
condição humilde que tinha. Ainda neste ponto falou da posição de Jesus que rejeita o
poder opressivo dos mais poderosos, mas sem contestar as autoridades. Falou também do
Fundamento e o fim da Comunidade Política, dizendo que a pessoa é fundamento e
fim da convivência política. E que o que caracteriza um povo é a partilha de vida e de
valores, que é fonte de comunhão. Do mesmo modo, disse que considerar a pessoa
humana como fundamento e fim da comunidade política significa esforçar-se pelo
reconhecimento e pelo respeito da sua dignidade mediante a tutela e a promoção dos
direitos fundamentais. Acrescenta, que no tempo moderno, a atuação do bem comum
encontra a sua indicação de fundo nos direitos e nos deveres da pessoa.
Falou também da autoridade política, onde afirma que, a Igreja tem se confrontado com
diversas conceções de autoridade, tendo sempre o cuidado de defender e propor um
modelo fundado na natureza social das pessoas. Por isso, a DSI, pede a autoridade política
para garantir e ordenar a vida da comunidade, sem tomar o lugar da livre atividade dos
indivíduos e dos grupos, mas disciplinando-a e orientando-a, no respeito e na tutela da
independência dos sujeitos individuais e sociais, para a realização do bem comum. Disse
também que o cidadão não está obrigado em consciência obedecer uma lei se ela estiver
contrária a ordem moral e aos ensinamentos do Evangelho. Sobre o sistema da
Democracia, disse que a Igreja vê com simpatia o sistema democrático, enquanto
assegura a participação dos cidadãos nas opções políticas e lhes garante a possibilidade
de escolher e controlar seus governantes. O compêndio, nos alerta a ter cuidado com
democracia sem valores porque nos pode levar ao totalitarismo. Acrescenta ainda que
entre as deformações do sistema democrático, a corrupção política é uma das mais graves,
porque trai, ao mesmo tempo, os princípios da moral e as normas da justiça social. Falou
também da importância de informação, dizendo que a sociedade tem direito a uma
informação fundada sobre a verdade, a liberdade, a justiça e a solidariedade. Em relação
a comunidade política a serviço da sociedade civil, disse a DSI que a comunidade
política deriva da sociedade civil e está constituída ao seu serviço, uma vez que é nela
que a sociedade política encontra sua justificação. Por isso, a sociedade política deve se
relacionar com a sociedade civil na forma da subsidiariedade. Por fim o Compêndio falou
do Estado e as comunidades religiosas, esclarecendo que a sociedade e o Estado não
devem forçar uma pessoa a agir contra a sua consciência, nem a impedir de proceder de
acordo com ela. Também disse que a Igreja tem por finalidade satisfazer as exigências
espirituais dos seus fiéis, por isso, tem o direito ao reconhecimento jurídico da própria
identidade. Por fim disse que, para prevenir possíveis conflitos entre a Igreja e Estado,
ambos, tem delineado formas estáveis de acordos e instrumentos aptos a garantir relações
harmoniosas

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