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Thais Fernandes Rosa Num.

USP 11236932 AUH2502

Texto de Telmo Pamplona

Durante a década de 1860, ocorreu nós EUA a Guerra de Secessão. Conflito qual, separou o
país entre norte x sul, por razões ideológicas. Ao fim desse conflito, com a rendição de sulistas,
iniciou-se um período de ruína econômica e desordem social. Também, houve o êxodo de
comerciantes e agricultores, que saiam em jornadas missionárias para espalhar os princípios
preaibiterianos.

Nessas expedições, um dos destinos foi o Brasil. Quando chegavam aqui, os missionários
tentaram conservar a cultura, a língua e a religião nativas. Dessa forma, nas décadas de 1880 e
1890 proliferam escolas e igrejas presibiterianas pelo Brasil, propagando a ideologia liberal.

Apesar da escravidão já havia sido abolida, ainda eram pertinentes os preconceitos raciais.
Com isso, esses imigrantes foram muito bem recebidos, pois eram vistos como habilidosos,
honrados, alfabetizados e ordeiros (virtudes burguersas). Enquanto o sertanejo era preguiçoso,
o negro desordeiro, e o índio como selvagem e violento. Portanto, assiste-se à glorificação da
ideologia do camponês europeu livre: terra própria e comercialização do excedente agrícola.

Por volta de 1940, os EUA intensificam sua estratégia de conquista dos mercados planetários.
Assim, cada vez mais produtos, processos industriais e tecnologia são exportados, e o
colonialismo americano visaria no momento mercados e produtos. Com o passar do tempo,
agora nos anos 60, empresas estrangeiras ampliaram sua produção para a difusão de
eletrodomésticos no Brasil pós guerra. Nesse contexto, havia uma crescente demanda de
eletrodomésticos no mercado interno. Não obstante, haviam influências do setor da cultura
urabna-industrial, que passava a ideia de “casa moderna” e de superação do país agrário.

Texto de Ethel Leon

O Instituto de Arte Contemporânea foi a primeira escola de design no Brasil. Contrário do que
muitos pensam que foi a Escola Superior de Desenho Industrial (ESDI). A partir disso, é possível
ver que a criação dessa escola, adequava-se a demanda industrial do país na época, década de
50. Não só isso, mas também, a escola foi criada em São Paulo, cidade tipicamente industrial,
que oferece uma possibilidade de desenvolvimento dessa escola, pois ela teria que se
desenvolver em paralelo com as indústrias, assim como na Bauhaus.

No entanto, esse projeto não obteve sucesso porque apesar da escola estar vinculada ao MAC,
os projetos encontraram pouso em outras áreas ligadas ao design, e tornou-se centro
formador de profissionais de uma atividade fundamental do capitalismo: a Publicidade.

O IAC foi um empreendimento pioneiro no Brasil, que buscava formas artistas para a indústria,
da mesma forma que a Bauhaus fazia. A Bauhaus foi uma escola alemã que no início, residia na
própria Alemanha, e depois, muitos de seus professores fugiram para os EUA. Com isso, os
EUA sofreu várias mudanças na arquitetura e no design. Vale apontar também que, enquanto
a Bauhaus na Alemanha derivou das vanguardas artísticas e seus artistas de certa forma foram
marginalizados, nos EUA ganhou um apoio das grandes corporações capitalistas. Logo, foi
domada e colocada a serviço da racionalidade instrumental capitalista das grandes produções.

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