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LEI Nº 3359/2018
TÍTULO I
Art. 1º. Esta lei trata da Política de Estímulo ao Desenvolvimento Econômico do Município de
Araquari, na forma de incentivos e define o cadastro de empresas no plano municipal de
incentivo.
§ 2º A concessão dos incentivos mencionados neste artigo será formalizada por Lei específica
para cada caso, acompanhado de estudo de impacto financeiro e previsão na PPA, LOA E LDO,
conforme Lei 101/2000 Lei de Responsabilidade Fiscal(LRF), com base em parecer exarado pela
comissão de Análise de Projetos Incentivados (CAPI) e terá o prazo máximo de duração de
05(cinco) anos.
Art. 2º. Às empresas que vierem a se instalar ou já instaladas no município serão concedidos
estímulos mediante incentivos físicos, tributários e financeiros, os quais poderão ser
concedidos, às empresas, desde que imprescindíveis ao desenvolvimento econômico e ao
interesse social.
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TÍTULO II
Art. 4º. Será criada a Comissão de Análise de Projetos Incentivados (CAPI), com a incumbência
de em parecer fundamentado, sugerir caso a caso aprovação ou não do projeto para análise e
decisão final do chefe do poder executivo.
§ Único. Caberá a CAPI emitir parecer sobre a aprovação ou não do projeto, para análise final
do chefe do poder executivo.
Art. 5º. A CAPI fica vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável - SEDES,
com atribuições previstas nesta Lei.
I - 03 (três) representantes do poder executivo indicados pelo chefe do poder executivo, sendo
um deles o Secretário de Desenvolvimento Econômico Sustentável- SEDES; sendo que um
deles deve ser do setor jurídico e um do financeiro;
III - 02 (dois) representantes do poder legislativo, vereadores municipais;
IV - 01 representante da CDL;
Art. 7º. O mandato dos membros da Comissão terá caráter cívico, gratuito e considerado
serviço público relevante, com duração de 02 (dois) anos, permitida uma recondução.
VI - A CAPI poderá deliberar com a presença mínima de 2/3 de seus membros, sendo
indispensável à presença do Presidente;
VII - Atuar dentro das especificações estabelecidas por estatuto, que deve ser necessariamente
elaborado e aprovado pelos seus membros.
§ 2º A Comissão de que trata o artigo anterior, poderá contratar técnicos para opinar a
respeito de Projetos complexos a que necessitem de estudos mais detalhados e profundos,
analisando e elaborando laudos nos quais se baseará para emitir parecer e despacho, o Chefe
do Poder Executivo.
TÍTULO II
1. Razão Social; CNPJ; Nome Fantasia; Atividade econômica; Endereço completo; Pessoa para
contato;
4. Fotocópia autenticada dos documentos pessoais dos sócios (RG, CPF ou CNH e Comprovante
de Endereço);
6.1 As empresas que não estiverem instaladas devem apresentar certidão de viabilidade
técnica emitida pela Secretaria de Planejamento
Art. 11. A comissão de Análise de Projetos Incentivados examinará, por ordem cronológica de
entrada, os pedidos de incentivos protocolados, sendo que para escolha final dentre 02 (dois)
pedidos ou mais, para o mesmo imóvel, a ordem de preferência será regulamentada por
decreto do poder executivo.
TÍTULO IV
Concessão do direito real de uso das áreas no Parque Empresarial Municipal, ou em áreas
de terras do Patrimônio Público, para funcionamento ininterrupto de atividade
empresarial, com prazo mínimo de 10 (dez) anos. Após o transcurso do prazo da
concessão, a área de terra poderá ser adquirida em condições especiais, que deverá
ser regulamentada por lei.
§ 1º Fica a empresa beneficiária dos incentivos de que trata esta Lei, com um benefício maior
ou igual a 50% (cinquenta por cento) comprometida a repassar, diretamente, 10% (dez por
cento) da isenção recebida, ao Fundo de Emprego e Renda (que será criado posterior a esta
Lei), à título de doação, até o término dos incentivos concedidos pela presente Lei com o
objetivo de capacitar a mão de obra da população conforme demanda que a Secretaria de
Desenvolvimento Econômico considerar pertinente
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§ 2º A empresa beneficiária dos incentivos de que trata esta Lei deverá licenciar toda a sua
frota de veículos no município de Araquari.
IV - Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis, incidente sobre a compra do imóvel pela
empresa e destinada à sua instalação;
§ 2º Todos os incentivos passíveis de serem quantificados, devem ter seus valores expressos
em moeda, no Termo de Incentivo entre as partes, antes da instalação/realização do incentivo.
§ 3º Todos os incentivos fiscais devem ter sua comprovação mediante Estudo de Impacto
Financeiro – realizado pelo setor tributário – com prazo de 30 dias para sua entrega.
§ 4º São passíveis de incentivos fiscais aqueles que locarem o imóvel para o respectivo
empreendimento, desde que conste em contrato de locação ou declaração das partes, clausula
de transferência do encargo tributário para o locatário.
TÍTULO V
Capítulo I - PRAZOS
Até 50 25
De 51 a 100 40
Sendo que as empresas que preencherem tais itens com vagas abaixo
descritas terão incentivos acrescidos, conforme tabela abaixo:
PRIMEIRO EMPREGO 5
ACIMA DE 40 ANOS 5
§ 1º Quando se tratar de empresa de tecnologia e/ou serviço fica a critério da Comissão avaliar
o tamanho do investimento, já que estas não demandam um grande número de empregados.
TÍTULO VI
I - Alienação onerosa do imóvel com ou sem benfeitoria, pelo valor de mercado, inclusive
infraestrutura e instalações de acordo com esta Lei;
§2º Os terrenos concedidos com direito real de uso, decorridos até 20(viste) anos de
funcionamento ininterrupto da empresa e cumprido sua função social, podendo ser
prorrogado, bem como as obrigações estabelecidas no contrato de incentivo, poderão ser
alienados definitivamente para a empresa, mediante autorização do executivo municipal, após
parecer prévia da CAPI referente ao cumprimento integral das obrigações desta Lei, desde que
procedido da autorização legislativa;
§ 3º Os terrenos concedidos com direito real de uso, decorridos até 20 (vinte) anos de
funcionamento ininterrupto da empresa e cumprido sua função social, podendo ser
prorrogado, bem como as obrigações estabelecidas no contrato de incentivo, poderão ser
alienados definitivamente para a empresa, mediante autorização do executivo municipal, após
parecer prévio da CAPI referente ao cumprimento integral das obrigações desta lei, desde que
precedido da autorização legislativa;
Art. 18. É cláusula obrigatória na concessão de direito real de uso de bem público, constar que
a rescisão contratual será de forma unilateral pela administração municipal,
independentemente de interpelação judicial ou extrajudicial, quando não obedecida à
destinação prevista no projeto ou pela falta de cumprimento dos prazos e encargos
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estipulados, perdendo, a empresa, as benfeitorias, que por ventura tiver realizado, se não as
retirar do imóvel no prazo de 90 (noventa) dias da notificação.
§ único - A escritura definitiva somente será concedida após laudo emitido pela CAPI de
cumprimento das exigências preestabelecidas e término do pagamento do valor do imóvel e
de seus encargos legais, ficando defesa a locação ou alienação do imóvel sem anuência do
executivo municipal.
Art. 19. A alienação onerosa do lote dependerá sempre da prévia avaliação a cargo da
Comissão Permanente de Avaliação de Bens do município, cujos laudos serão anexados aos
respectivos processos.
Art. 20. Os imóveis concedidos ou alienados deverão ser destinados exclusivamente ao uso
aprovado no contrato, sendo vedada, mesmo após a implantação das construções, sua venda a
terceiros que pretendam desenvolver atividades não contempladas nesta lei, sem autorização
expressa do chefe do poder executivo e parecer prévio da Comissão de Análise de Projetos
Incentivados (CAPI).
§ único - Havendo desvirtuamento da atividade exercida de forma a não ser contemplada por
esta lei a propriedade do bem voltará para a municipalidade com todas as benfeitorias que
tenham sido realizadas no local e que não sejam retiradas no prazo de 90 (noventa) dias após a
regular notificação do interessado.
Art. 21. Os terrenos concedidos ou alienados nas condições desta lei não poderão ser
negociados pela empresa beneficiada sem autorização do executivo municipal e parecer prévio
da CAPI antes de decorridos 20 (vinte) anos da data da assinatura do contrato.
Art. 22. Os terrenos concedidos com direito real de uso, a alienação ou gravação do imóvel
antes de decorrido o prazo de 20 (vinte) anos, ficará condicionada à quitação integral da
compra do imóvel, bem como à apresentação de certidão negativa de débitos municipais.
§ 1º Não se compreendem na proibição deste artigo a hipoteca ou outro ônus real em favor da
instituição financeira ou em garantia de financiamentos destinados à empresa instalada no
imóvel, desde que os sócios ofereçam garantia fidejussória ou entreguem ao Município de
Araquari, bens particulares para garantia da dívida, em valor superior ao imóvel gravado.
TÍTULO VII
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Art. 23. Perderão os benefícios desta lei a empresa que antes de decorridos vinte anos do
início das atividades, revertendo ao Poder Público Municipal, livre de quaisquer ônus ou
indenização, os benefícios doados/concedidos a título de incentivos, quando:
I - Paralisar as atividades, por mais de 90 (noventa) dias ininterruptos, sem motivo justificado e
devidamente comprovado;
II - Reduzir a oferta de emprego em dois terços dos empregados existentes, sem motivo
justificado;
IV - For atingida por decretação de falência ou insolvência civil da empresa ou dos sócios;
VII - as obras estiverem paralisadas por mais de 6 (seis) meses, salvo motivo de força maior ou
alteração do Projeto, devidamente analisado pela CAPI e aprovada pelo poder executivo;
VIII - a não criação de no mínimo 50 (cinquenta) empregos diretos no primeiro ano após a
assinatura do Termo de Incentivo.
Art. 24. Com a perda dos incentivos desta lei, a empresa e seus sócios ficarão responsáveis
pelo recolhimento de todos os impostos municipais e taxas, de cujo pagamento estavam
dispensadas, acrescidos de multas, juros legais e a indenizar o Poder Público Municipal das
despesas de eventuais serviços de terraplenagem e/ou infraestrutura e outras decorrentes da
concessão dos incentivos.
TÍTULO VIII
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Art. 25. O município poderá executar as seguintes obras destinadas a dotar as áreas de
empresas particulares de pessoa jurídica, e nos Parques Empresariais do Município, se
existirem, infraestrutura adequada, na medida de suas necessidades e possibilidades:
IV - Rede telefônica;
Art. 28. Às empresas beneficiadas com a presente lei, somente poderão usufruir os benefícios,
após a assinatura do documento descrito no Art. 27 desta lei.
Art. 29. Para cobrir as despesas com execução da presente Lei, o Poder Executivo Municipal
está autorizado a usar dotações do orçamento vigente e em exercícios futuros, deverá constar
dotação especificas.
Art. 30. A municipalidade fica autorizada a firmar convênio com o SEBRAE ou com outras
entidades que prestem auxílio à implementação da Política de Desenvolvimento Econômico
Sustentável de que trata esta lei.
Art. 31. O poder público poderá regulamentar esta lei mediante decreto do chefe do
executivo.
Art. 32. Fica revogada a Lei Municipal nº 1492, de 24 de setembro de 1999 e disposições em
contrário.
LEI Nº 3360/2018
Abre Crédito Suplementar
CLENILTON CARLOS PEREIRA, Prefeito Municipal de Araquari, Estado de Santa Catarina, no uso
de suas atribuições legais e Constitucionais, insertas na Lei Orçamentária Anual, faz saber a
todos os habitantes deste município, que a Câmara de Vereadores aprovou e ele sancionou a
seguinte lei:
Art. 1º. Fica aberto um crédito suplementar no valor de R$ 887.500,00 (Oitocentos e Oitenta e
Sete Mil e Quinhentos Reais) para restabelecer a(s) seguinte(s) dotação(ões):
Art. 2º. Para fazer face à(s) despesa(s) mencionada(s) no artigo anterior fica(m) anulada(s) a(s)
seguinte(s) dotação(ões):
LEI Nº 3361/2018
CLENILTON CARLOS PEREIRA, Prefeito Municipal de Araquari, Estado de Santa Catarina, no uso
de suas atribuições legais e Constitucionais, insertas na Lei Orçamentária Anual, faz saber a
todos os habitantes deste município, que a Câmara de Vereadores aprovou e ele sancionou a
seguinte lei:
Art. 1º. Fica aberto um crédito suplementar no valor de R$ 675.000,00 (Seiscentos e Setenta e
Cinco Mil Reais) para restabelecer a(s) seguinte(s) dotação(ões):
Art. 2º. Para fazer face à(s) despesa(s) mencionada(s) no artigo anterior fica(m) anulada(s) a(s)
seguinte(s) dotação(ões):
LEI Nº 3362/2018
Art. 2º Fica instituída no calendário municipal de Araquari o dia 10 de setembro, como o dia
Municipal de Prevenção ao Suicídio.
Art. 4º Ao longo do mês de setembro poderão ser realizados fóruns de debates, palestras,
seminários, divulgação de material informativo impresso ou audiovisual, entre outras ações de
conscientização em espaços públicos, iluminação de prédios públicos em amarelo, podendo
contar com a participação voluntária de profissionais de medicina, psicologia, psiquiatria,
serviço social, segurança comunitária, educação, entre outras áreas do Poder Público,
instituições públicas e privadas e a população de modo geral.
Art. 5º O mês Municipal de prevenção ao suicídio e valorização da vida terá como símbolo um
laço de fita na cor amarela. Em caso de outro elemento de identidade visual vir a substituí-lo, é
recomendável manter-se o amarelo como cor padrão.
Art. 6º O município de Araquari poderá firmar parcerias de forma não onerosa com órgãos
públicos, universidades, entidades de classes, organizações não governamentais, entidades de
interesse público, entre outras instituições públicas ou privadas visando a conscientização do
Mês Municipal de Prevenção ao Suicídio e de valorização da vida "Setembro Amarelo", bem
como sua promoção anual.
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Art. 7º Esta Lei entrará em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.