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ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL ALBERTO DA SILVA TORRES

DIRETOR: JAIRO FERNANDES


PROFESSORA: ARISTEIA RODRIGUES

TRABALHO HISTÓRIA

ALUNO (A):_______________________________________________________________

VILA TAPARÁ
2021

Roma Período da Monarquia

O estudo da monarquia romana conta com um conjunto de fontes históricas bastante limitadas. A
grande maioria das informações obtidas desse período é extraída da interpretação de lendas que
fazem referência aos sete reinados instituídos nesta época. Embora a fundação de Roma seja
uma história de natureza mítica, estas lendas apontam Rômulo com sendo o primeiro monarca da
cidade.

Segundo a lenda do “Rapto das Sabinas”, uma das primeiras preocupações de Rômulo era
empreender formas para que a cidade fosse povoada. Com isso, passou a atrair fugitivos e
pastores de diferentes regiões com a garantia de que concederia uma esposa a cada um dos
novos habitantes. Para cumprir sua palavra, organizou um banquete para distrair os habitantes da
tribo dos Sabinos. Nesse meio tempo, raptou suas mulheres para torná-las esposas dos romanos.
Mapa Mental: Roma Monárquica

Essa lenda assinala o processo de fusão entre os romanos e sabinos, que se alternariam na
ocupação do trono real. De fato, o segundo rei de Roma, Numa Pompílio, é de origem sabina e foi
responsável pela organização dos cultos religiosos da cidade. Outras lendas explicam como os
limites da cidade romana se estenderam com a conquista de novas regiões. Túlio Hostílio, o
terceiro rei, teria dominado a cidade de lba Longa. Anco Márico, sucessor do trono, foi quem
construiu o porto de Óstia e a ponte Sublícia.

No século VII a.C., a cidade de Roma passou a ser governada por reis de origem etrusca. O
primeiro deles, Tarquínio, O Antigo; foi responsável pela construção de importantes obras
públicas. Sérvio Túlio, seu sucessor, preocupou-se em proteger a cidade com a construção de
uma muralha. Além disso, dividiu a população em quatro grandes tribos urbanas e promoveu a
distinção social do povo romano com base em suas riquezas.

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A economia do período monárquico era agropastoril. Os patrícios compunham a elite romana,
representando os proprietários de terra. Costumavam se reunir em torno da liderança de um
mesmo chefe familiar e cultuavam antepassados em comum. Os encontros religiosos eram
normalmente realizados nas cúrias. Os parentes mais pobres dos patrícios, os clientes, não
possuíam terras e viviam sob a proteção dos patrícios. Todo aquele que não pertencesse à
família de algum patrício era considerado plebeu.

No governo de Tarquínio, O Soberbo, foram criados o sistema de esgoto da cidade de Roma,


chamado de “cloaca máxima”, e um templo de adoração ao deus Júpiter. Tarquínio foi deposto
após seu filho, Sexto Tarquínio, violentar Lucrécia, filha de um importante membro da classe
patrícia. Esse incidente parece ter sido usado como desculpa para a deposição de Tarquínio.
Segundo relatos, o rei etrusco desagradava à elite econômica romana ao conceder benefícios às
camadas mais pobres da população.
Com a queda do rei etrusco, o Conselho dos Anciãos, órgão de representação política dos
patrícios, inaugurou o regime republicano em Roma. Essa transformação só foi possível graças à
crise vivida no interior do Império Etrusco, após as derrotas militares sofridas contra os gregos e
gauleses. A instituição da República marcou a hegemonia dos patrícios nos quadros políticos e
econômicos do antigo povo romano.

Por Rainer Sousa


Graduado em História

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