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Perfil de Negócios de Moda
Perfil de Negócios de Moda
EMPREENDER EM MODA
PERFIL DE NEGÓCIOS DA MODA - SEBRAE 2014
Recife, 2014
Entidade civil sem fins lucrativos, constituída como serviço autônomo e criada pela
Lei 8.029, de 13 de abril de 1990, mantida e administrada pela iniciativa privada,
através de seu Conselho Deliberativo.
Presidente
Pio Guerra
Diretor-superintendente
Roberto Castelo Branco
Diretor técnico
Aloísio Ferraz
Diretora administrativo-financeira
Adriana Lira
Equipe técnica
Alexandre Ferreira
Maria Izabel Francisca
Valeria Carneiro Rocha
Veronica Ribeiro de Oliveira Campos
Consultor de conteúdo
Germana Uchoa Moreira Reis
Capa
Marcela de Holanda | www.zdizain.com.br
Informações e contato
Sebrae/PE
Rua Tabaiares, 360 - Ilha do Retiro - Recife
Fone: (xx) 81 2101.8400 / Fax: (xx) 81 2101.8500
Internet: www.sebrae.com.br
www.pe.sebrae.com.br
É permitida a reprodução total ou parcial desta obra, desde que citada a fonte.
1. Introdução 5
2. A economia criativa no Brasil 6
3. O empreendedor criativo 8
4. O mercado de moda 10
4.1 No Brasil 10
4.2. Em Pernambuco 18
5. O modelo de negócio 21
5.1. Segmentos de clientes 22
5.2. Proposição de valores 22
5.3. Canais (comunicação e distribuição) 22
5.4. Relacionamento com o cliente 22
5.5. Fontes de receita 22
5.6. Parceiros-chave 23
5.7. Recursos-chave 23
5.8. Atividades-chave 23
5.9. Estrutura de custo 23
5.10 Exemplos de negócios de moda (marca ecológica,
infantil, plus size e jovem) 25
6. Missão, visão e valores 28
7. Planejamento do negócio 30
7.1. Ambiente interno 30
7.1.1. Produtos e serviços oferecidos 30
7.1.2. Equipe de trabalho 31
7.1.3. Capacitação de funcionários 32
7.1.4. Processos 33
7.1.5. Identidade visual (marca, papelaria, embalagem etc) 42
7.1.6. Plano de marketing 46
7.1.7. Planejamento tributário 52
8. O ponto e as instalações 55
8.1 Localização 55
8.1.1 Escolha do ponto e horário de funcionamento 55
8.1.2. Estrutura 57
8.2. Equipamentos 58
8.2.1 Móveis e utensílios 58
8.2.2. Automação 59
8.2.3. Vitrine 60
8.2.4. Investimentos 62
8.2.5. Custos 63
9. Registro e patente de marcas 65
10. Dicas de negócio 68
11. Normas técnicas 69
12. Entidades e eventos 70
Referências 84
Apêndice 85
Anexos 88
PERFIL DE NEGÓCIOS DA MODA - SEBRAE 2014
1. Introdução
PATRIMÔNIO CULTURAL
Artesanato, expressões
culturais tradicionais,
festivais e celebrações
SERVIÇOS CRIATIVOS
DESIGN
Arquitetura,
De moda, de interior, propaganda, P&D
gráfico e de joias e serviços culturais
NOVAS MÍDIAS
Conteúdo digital,
software, jogos e
animação
Patrimônio cultural
Artes
Mídia
Criações funcionais
DESENHAR NÃO É O BASTANTE PARA EMPREENDER EM MODA
3. O empreendedor criativo
4. O mercado de moda
4.1 No Brasil
Marcas de moda
O setor da moda no país fatura mais de US$ 21 bilhões por ano. O Brasil
possui um dos maiores parques fabris do planeta, assumindo os postos
DESENHAR NÃO É O BASTANTE PARA EMPREENDER EM MODA
4.2. Em Pernambuco
5. O modelo de negócio
Todo estudante designer de moda sonha com sua própria marca e em montar
o seu próprio negócio. Mas como fazer isto acontecer? Por onde começar?
Como gerir o negócio? Como organizar as ideias? Essas questões são pontos
importantes na criação da sua marca, mas muitas vezes são deixadas de
lado para realizar o sonho de qualquer jeito. O modelo de negócio irá ajudar a
entender e planejar melhor a sua empresa.
Modelo de negócio é a forma pela qual uma empresa cria valor para todos os
seus principais públicos de interesse.
O modelo de negócio define o que a empresa faz e como ela vai gerar lucro e
ser sustentável.
“É a forma como uma organização cria, entrega e captura valor, seja ele
econômico, social ou outra forma de valor” (Alex Osterwalder, autor do livro
Business Model Generation).
Para criar o seu modelo de negócio, vamos usar o Business Model Generation
- o Canvas, que é uma forma fácil e rápida de modelar e visualizar negócios de
forma dinâmica e interativa, possibilitando uma visão sistêmica sobre o negócio
a ser criado.
Forma como uma empresa comunica e entrega sua proposta de valor para cada
segmento de cliente. Basicamente envolve os canais de marketing e logística
das empresas.
Forma como uma empresa gera receita através de cada segmento de cliente.
PERFIL DE NEGÓCIOS DA MODA - SEBRAE 2014
5.6. Parceiros-chave
5.7. Recursos-chave
São os principais recursos necessários para que uma empresa faça seu modelo
de negócio funcionar.
23
5.8. Atividades-chave
o ? e ?
m q u
24 Co O ?
Recursos-chave Canais
e m
q u
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P
o ?
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u a
Q
O Sebrae disponibiliza o Canvas para Ipad:
https://itunes.apple.com/br/app/sebrae-canvas/id620083339?mt=8.
PERFIL DE NEGÓCIOS DA MODA - SEBRAE 2014
Marca ecológica
Estilo jovem
atemporal,
Recursos-chave Canais confortável
e ao mesmo
Banco de dados Loja física tempo sexy
Fornecedores Loja virtual
Máquinas Representante
Expertise em Rede social
modelagem Site
especial GG
Você já ouviu falar da importância de sua empresa ter uma missão, uma visão
e definir seus valores? E você já definiu os seus? Mas, você sabe fazer isto na
prática?
Para que todos saibam como chegar ao sucesso, será necessário determinar
uma direção estratégica para a empresa, desde a integração das operações até
a estratégia da companhia e da motivação de seu time.
A missão é basicamente a razão de ser do seu negócio. Ela pode ser alterada
com o tempo e é difícil encontrar uma companhia que mantenha sua missão
intacta por anos a fio.
Passo 1
Definição da missão da empresa
Se a sua empresa não souber para que ela existe, não conseguirá definir 29
uma estratégia de crescimento, porque os objetivos não serão claros.
Passo 2
Definição da visão da empresa
Definida a missão, é o momento da empresa determinar uma visão de
futuro para o seu negócio, ou seja, ter objetivos a atingir nos próximos
anos.
Passo 3
Definição dos valores (princípios)
Nem todas as empresas que definem missão e visão chegam a elaborar
uma lista de valores que orienta o comportamento da organização. Outras
já usam sua lista de valores nos processos seletivos, nos processos de
avaliação de desempenho dos colaboradores e na relação da empresa com
clientes, fornecedores e parceiros.
Se, por um lado, esse trio é vital para o planejamento do negócio, por outro
é um compromisso que exige disciplina do empreendedor e de seu time.
DESENHAR NÃO É O BASTANTE PARA EMPREENDER EM MODA
7. Planejamento do negócio
A definição dos produtos a serem produzidos por uma marca de moda deve ser
orientada pelo tipo de cliente que é público da marca. O estilo de cada público
é o que direciona o criador para a definição do mix escolhido, das cores, dos
materiais usados, de modelos e formatos a serem criados. A variação de
tipos de produtos está cada vez maior. Sendo assim, a tabela a seguir indica
algumas opções para iniciar o negócio.
PERFIL DE NEGÓCIOS DA MODA - SEBRAE 2014
Pessoal
- um atendente;
- uma costureira/modelista;
- um auxiliar;
- um estilista/empreendedor.
- estilista
Este profissional, geralmente, é o empreendedor. Além de criatividade,
ele precisa ter uma visão global do mundo contemporâneo da moda. Deve
apresentar conhecimentos de sociologia, modelagem, desenho e história do
vestuário. É desejável que possua curso superior de Moda ou Design de Moda.
Deve ter boa comunicação e noções de como gerir o negócio.
- costureira/modelista
Deve ter experiência com máquinas de costura de diferentes tipos e
conhecimentos sobre os diferentes padrões de tecidos, aviamentos e
32 acessórios. Deve ter sensibilidade, bom gosto, senso de organização, saber
planejar o tempo e comprometimento com a qualidade.
- auxiliar
Deve saber operar máquinas de corte e costura e outras, acompanhado e
orientado por uma costureira profissional, além de conhecimento de riscos
e cortes em tecidos de diferentes tipos. Deve ter senso de organização,
agilidade e precisão, conhecendo aviamentos, acessórios e noções de serviços
de acabamentos. Deve ter capacidade de relacionamento interpessoal e
comprometimento com a qualidade dos serviços.
- atendente
Deve ter habilidade de relacionar-se com pessoas, dispensando um bom
atendimento por telefone, internet e pessoalmente, além de demonstrar
interesse pelo cliente e ser organizado, ágil e bem-humorado.
7.1.4. Processos
Planejamento de coleção
Diagrama
História
Pesquisa Temática
Campo
Articulação das
34 informações Cores
(ambiência)
Conceito Produto p/
Formas
mercado
Materiais Público-alvo
muito definidas, então fazemos sempre coleções destinadas ao verão, por não
termos necessidade de roupas de frio. Algumas empresas estão optando por
lançar minicoleções em um espaço menor de tempo, o que pode ser uma boa
estratégia para oferecer uma maior variedade de produtos para os clientes.
Quando vamos lançar uma coleção, devemos observar bem alguns fatores:
- estilo
É aquilo que dá característica a uma roupa. Ex: estilo clássico, estilo punk,
estilo anos 60 etc.
35
- linha
É o tipo de roupa que se vai produzir. Ex: linha surf, linha sportwear, linha
moda praia, linha aeróbica etc.
- segmento
Segmento masculino, segmento feminino, segmento infantil etc.
- público-alvo
São as pessoas para quem pretendemos vender a coleção que iremos lançar.
Ex: homens, mulheres, adolescentes etc.
- faixa etária
É a idade do público-alvo que deve ser definida para modelar as peças nos
tamanhos certos.
- composição da coleção
As coleções precisam ser bem organizadas para facilitar o trabalho de
modelagem e montagem das peças. Mas como se organiza uma coleção?
Primeiro devemos dividi-la em partes que chamamos de famílias.
- família
É um grupo que deve ter pelo menos quatro peças, confeccionadas seguindo
uma mesma programação visual, ou seja, usando o mesmo tecido ou os
DESENHAR NÃO É O BASTANTE PARA EMPREENDER EM MODA
- Produto sazonal
Lançado em períodos festivos.
- Produto de oportunidade
36 Aquele que é lançado por apresentadores e atores de televisão, cantores etc.
Estes produtos ficam pouco tempo na moda, por isso devem ser lançados e
vendidos rapidamente.
- Produto de tendência
Inspirado nas pesquisas de tendências atuais.
- desenvolvimento da coleção
Quando vamos desenvolver uma coleção, precisamos definir algumas coisas
antes para garantir que seremos bem-sucedidos em nossas vendas.
- cartela de cores
A cor exerce uma atração psicológica no ser humano. Muito além de assumir
apenas um papel decorativo ou estético, está ligada à “expressão de valores
PERFIL DE NEGÓCIOS DA MODA - SEBRAE 2014
Portanto, a utilização da cor não pode ser feita arbitrariamente numa coleção. É
preciso encontrar uma linguagem específica por meio da qual se consiga atingir
o objetivo desejado junto ao público-alvo. A simples pesquisa das tendências
atuais de moda não basta para definir a cartela de cores de uma coleção, pois é
necessário levar em conta o público e suas particularidades, a personalidade da
marca e o tema predominante na coleção.
37
Por exemplo, se o público for jovem, estima-se que a preferência predominante
é por cores fortes, já que estamos falando de pessoas mais abertas a estímulos
externos, propensas às influências da moda. Há uma reação corporal do
jovem em relação às cores fortes, podendo ser este um fator decisivo no
comportamento de compra. “Pelas próprias exigências da idade e porque sabe
que poderá substituir os objetos dentro de um prazo relativamente curto, ele se
inclina ao uso de cores vivas” (FARINA, 1982).
- matéria-prima
Chamamos de matéria-prima os aviamentos e os tecidos usados para
confeccionar as peças. A escolha da matéria-prima deve levar em conta o
DESENHAR NÃO É O BASTANTE PARA EMPREENDER EM MODA
- desenho de croquis
38 Chamamos de croquis os desenhos das peças da coleção. Antes de fazer os
croquis definitivos, fazemos os esboços, que são as ideias iniciais a serem
selecionadas para compor a coleção. Os desenhos da coleção devem ser claros
e de fácil compreensão, contendo indicação de costuras, detalhes, aviamentos
etc. A coleção também pode ser apresentada através de um desenho técnico,
que deve seguir as regras de proporção. Alguns estilistas apresentam suas
coleções tanto em croquis como em desenhos técnicos.
- ficha técnica
Para melhor orientar a produção dos protótipos, é necessário se fazer uma
ficha técnica para cada peça da coleção. A ficha técnica é muito importante
para formar o arquivo das peças confeccionadas e proporcionar fidelidade
aos modelos elaborados. Por isso, na ficha devem ser especificados todos
os detalhes, tais como linhas, cor, aviamentos e tecidos, dimensões etc.
Detalhes como bordados, aplicações, entre outros, devem ser desenhados
separadamente, de preferência em tamanho real, com todas as especificações
necessárias para a execução.
Mês Atividades
Reunião de planejamento
Definição do cronograma
Pesquisa de tendências
Abril Definição da cartela de cores
Definição de tecidos
Definição de aviamentos
Apresentação do briefing da coleção
É a identidade da marca que faz com que ela se relacione com o seu público.
É a referência, segmentação, cultura que define como a marca se comporta,
evolui e acompanha o seu público.
Para representar essa identidade, faz-se necessário ter uma identidade visual. 43
Identidade visual é o conjunto de elementos formais que representa
visualmente e de forma sistematizada um nome, produto, empresa, instituição
ou serviço. Esse conjunto de elementos costuma ter como base o logotipo, um
símbolo visual que o representa.
Divulgação
Outra estratégia que pode ser utilizada para divulgação é a cessão de roupas
para determinadas personalidades se apresentarem em eventos. Afinal, a roupa
se torna mais atraente quando se destaca no corpo de alguém, especialmente
um rosto mais conhecido.
Ressalte-se que esse canal apresenta um custo relativamente baixo e com forte
e crescente apelo nas diversas classes sociais. É fundamental adicionar o site
em diretórios especializados para empresas e motores de busca de inclusão
manual como Google Adwords, Ask, Yahoo Search Marketing, Microsoft
Digital Advertising Solutions, Hot Words, dentre outros.
Para começar, será importante uma análise dos ambientes externo e interno da
empresa.
Ambiente externo
Essa análise pode ser feita de vários modos: análise estratégica do grupo, que
situa as organizações em termos de similaridades e diferenças das estratégias
PERFIL DE NEGÓCIOS DA MODA - SEBRAE 2014
Motivação 49
Nesta etapa, você irá indicar qual o seu objetivo em elaborar seu Plano de
Marketing.
Análise interna
Nesta etapa, você irá avaliar e indicar seus pontos fortes e fracos.
Esse processo é essencial para saber com que atividades você terá mais
facilidade para se destacar e quais deveria evitar para, então, buscar parceiros
ou apoio profissional de quem domina essas outras áreas.
Análise de ambiente
Forças Fraquezas
Oportunidades Ameaças
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- Rápido crescimento de mercado - Recessão
- Abertura aos mercados estrangeiros - Nova tecnologia
- Empresa rival enfrenta dificuldade - Mudanças demográficas
- Encontrados novos usos do produto - Empresas rivais adotam novas estratégias
- Novas tecnologias - Barreiras ao comércio exterior
- Mudanças demográficas - Desempenhos negativos das empresas associadas
- Novos métodos de distribuição - Aumento da regulamentação
- Diminuição da regulamentação
Identificação da oportunidade
Nesta etapa, você deve refletir e indicar como poderá atender às necessidades
e desejos dos consumidores.
Objetivos estratégicos
Nesta etapa, você irá estabelecer objetivos para que possa medir se suas
metas foram alcançadas.
Com isso, você irá direcionar seu negócio e motivar sua equipe. Esses objetivos
são estabelecidos anualmente, a médio e longo prazos. Este procedimento
PERFIL DE NEGÓCIOS DA MODA - SEBRAE 2014
precisa ser bem definido desde o início, pois é a base para determinar os
recursos necessários para implantar seu plano.
Diferencial
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Nesta etapa, você irá refletir e descrever sobre os diferenciais de seu produto ou
serviço. A etapa é importante, pois sem diferencial você será apenas mais um.
Mix de marketing
Nesta etapa, você irá preencher listas que lhe permitirão verificar
constantemente se seu negócio está no caminho certo. Essa verificação é
bastante importante, pois por mais que um plano seja bem elaborado, se não for
atualizado e utilizado ficará defasado e não terá serventia.
I) sem empregado
• 5% do salário mínimo vigente - a título de contribuição previdenciária do
empreendedor;
• R$ 5,00 a título de ISS.
II) com um empregado (o MEI poderá ter um empregado, desde que seja
remunerado um salário mínimo ou o piso da categoria)
O empreendedor recolherá mensalmente, além dos valores acima, os
seguintes percentuais:
Havendo receita excedente ao limite permitido - superior a 20%, o MEI terá seu
empreendimento incluído no sistema Simples Nacional.
Para ME, EPP ou MEI, a opção pelo Simples Nacional sempre será muito
vantajosa, sob o aspecto tributário, bem como nas facilidades de abertura do
negócio.
DESENHAR NÃO É O BASTANTE PARA EMPREENDER EM MODA
Além disso, o MEI será enquadrado no Simples Nacional e ficará isento dos
tributos federais (Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL). Assim, pagará
apenas o valor fixo mensal de R$ 34,90 (comércio ou indústria), R$ 38,90
(prestação de serviços) ou R$ 39,90 (comércio e serviços), destinado à
Previdência Social, ao ICMS ou ao ISS. Essas quantias serão atualizadas
anualmente, de acordo com o salário mínimo.
ATENÇÃO
O Microempreendedor Individual tem como despesas legalmente estabelecidas
APENAS o pagamento mensal de R$ 33,90 (INSS), acrescido de R$ 5,00
(prestadores de serviços) ou R$ 1,00 (comércio e indústria) por meio de
carnê emitido através do Portal do Empreendedor, além de taxas estaduais/
municipais que devem ser pagas dependendo do estado/município e da
atividade exercida.
O pagamento de BOLETO não relacionado com as despesas mencionadas
acima é de livre e espontânea vontade do Microempreendedor Individual (MEI).
PERFIL DE NEGÓCIOS DA MODA - SEBRAE 2014
8. O ponto e as instalações
8.1 Localização
- visualização;
- facilidade de acesso;
- área para estacionamento;
- legislação local. As atividades econômicas da maioria das cidades são
regulamentadas pelo Plano Diretor Urbano (PDU).
É esse instrumento legal que determina o tipo de atividade que pode funcionar
em um determinado endereço. A consulta de local junto à prefeitura é o
primeiro passo para avaliar a implantação.
8.1.2. Estrutura
8.2. Equipamentos
58
A definição do porte do empreendimento e do público-alvo é fundamental
para a aquisição dos equipamentos. A seguir, sugere-se um conjunto de
equipamentos, móveis e máquinas para a instalação de um pequeno ateliê.
8.2.2. Automação
8.2.3. Vitrine
VITRINE
60
PERFIL DE NEGÓCIOS DA MODA - SEBRAE 2014
Não importa se a sua loja é grande ou pequena. Sua vitrine precisa chamar
a atenção de quem passa. Ela é o principal outdoor do que você vende,
podendo ser decisiva para um cliente entrar – ou não – nela. As menores lojas
costumam tomar pouco cuidado com este item fundamental. Noelle Nicks,
especialista em merchandising visual, cuida das vitrines da Cole Hardware, de
São Francisco, nos Estados Unidos. Ela diz não gastar mais de US$ 100 para
produzir cada uma e deu algumas dicas no site Entrepreneur.
1. Conte uma história – Noelle diz que é preciso começar a vitrine com um
tema antes de escolher quais produtos expor. No Dia dos Namorados,
por exemplo, é fácil e cômodo pegar um punhado de itens vermelhos 61
e colocar na vitrine. Dá mais trabalho pensar em algo criativo. Para um
Halloween, Noelle pegou um monte de vassouras que a loja vende e
colocou todas elas em exposição. Uma frase divertida complementava
a decoração: “Com que vassoura”? Além de chamar a atenção de quem
passava, ainda mostrou aos consumidores a variedade de vassouras que a
loja dispunha.
volta de alguns mostruários de joias. Segundo ela, pelo menos 20% das
pessoas são atraídas por vitrines coloridas.
5. Mantenha um visual limpo – Não adianta encher sua vitrine com todos os
produtos da loja. Neste caso, menos é mais. Para chamar atenção, vale,
por exemplo, usar uma dúzia de itens de um mesmo modelo. Uma árvore
de Natal feita de bolinhas de tênis certamente chamará mais atenção que
uma embalagem de bolinhas sozinha.
6. Atualize sua vitrine – Faça isto sempre que for possível, mas não é
62 preciso gastar muito dinheiro e nem investir um tempo enorme nisso.
Para uma loja de roupas, por exemplo, uma ideia é mandar imprimir uma
dúzia de fotos que representam sua loja, com imagens dos produtos ou
com modelos (ou até consumidores) usando as peças. Eles podem ser
trocados a cada semana. O ideal é não passar de um a dois meses com a
mesma vitrine. Quanto mais você mudar, mais os consumidores olharão
para seus produtos.
8.2.4. Investimentos
8.2.5. Custos
Natureza da marca
Apresentação da marca
MARCAS ECO
- Paraty Eco Fashion
(http://paratyecofashion.com.br/) SETEMBRO (os dias variam de um ano para outro)
FORNECEDORES (TENDÊNCIAS)
- Inspiramais
(http://www.inspiramais.com.br/) JANEIRO (referente ao verão
do ano seguinte) e JULHO (referente ao inverno do ano seguinte)
- Rio-à-Porter
(http://www.rioaporter.com.br/)
Verão: NOVEMBRO
Inverno: em 2011 e 2012, MAIO; em 2013, ABRIL
- Nordeste Prêt-à-Porter
(http://www.nordestepretaporter.com/) SETEMBRO
DESENHAR NÃO É O BASTANTE PARA EMPREENDER EM MODA
DEMAIS MARCAS
- Casa de Criadores
(http://casadecriadores.uol.com.br/)
Verão: em 2011, MAIO; em 2012, JUNHO; em 2013, ABRIL
Inverno: em 2011 e 2012, DEZEMBRO; em 2013, está previsto para OUTUBRO
- Moda Hype
(http://www.rodadamoda.com/riomodahype/rmh18/)
Acontece dentro da programação do Fashion Rio
72 - Moda Recife
(Não consegui localizar página na Web) NOVEMBRO
FEIRAS NACIONAIS
- Fashion Business
(http://fashionbusiness1.hospedagemdesites.ws/)
Verão: MAIO
Inverno: NOVEMBRO
Dentro da programação do Fashion Rio
- Mãos de Minas
(http://www.maosdeminas.org.br/maosdeminas/)
Me pareceu uma cooperativa de artesãos. Não encontrei nada em relação
a ser uma feira. Mas faz parte de feiras nacionais.
- Fenearte
(http://www.fenearte.pe.gov.br/2013/) JULHO
FEIRAS INTERNACIONAIS
FRANÇA
- Première Vision
(http://www.premierevision.com/)
ESTADOS UNIDOS
- Offprice Show
(http://www.offpriceshow.com/)
ALEMANHA
- Premium
(http://premiumexhibitions.com/)
ESPANHA
- The Brandery
(http://www.thebrandery.com/)
INGLATERRA
- Bubble London
(http://www.bubblelondon.com/)
- Margin
(http://margin.tv/)
PERFIL DE NEGÓCIOS DA MODA - SEBRAE 2014
QUALIFICAÇÃO
INGLATERRA
- Esmod (http://www.esmod.com/)
ESTADOS UNIDOS
ITÁLIA
- Magestil (http://www.escolamodalisboa.eu/)
JAPÃO
HOLANDA
- B Academy (http://www.bacademy.nl/splash)
PERFIL DE NEGÓCIOS DA MODA - SEBRAE 2014
ESPANHA
E ainda...
- Best Sabel (http://www.best-sabel.de/) ALEMANHA
DINAMARCA 77
- Antuerp Royal Academy of Fine Arts (http://www.antwerp-fashion.be/) BÉLGICA
REGIÃO NORTE
Amazonas
Pará
REGIÃO NORDESTE
Pernambuco
- UFPE/CAA – Universidade Federal de Pernambuco/Campus Acadêmico do Agreste
(design de moda) (http://www.ufpe.br/caa/)
Bahia
- Unijorge (design de moda) (http://www.fja.edu.br/)
Ceará
- Universidade Federal do Ceará (estilismo e moda) (www.ufc.br)
- Fanor (http://www.fanor.edu.br/)
Piauí
- Novafapi (design de moda) (http://www.novafapi.com.br/)
Maranhão
- Uniceuma – Centro Universitário do Maranhão (design de moda) (https://www.extranet.
ceuma.br/)
REGIÃO CENTRO-OESTE
Goiás
- UFG – Universidade Federal de Goiás (design de moda) (http://www.ufg.br/page.php)
Mato Grosso
- Unic – Universidade de Cuiabá (design de moda) (http://www.unic.br/Paginas/home.aspx)
Distrito Federal
- IESB (design de moda) (http://www.iesb.br/)
REGIÃO SUDESTE
São Paulo
- Unifran – Universidade de Franca (design de moda) (www.unifran.br)
DESENHAR NÃO É O BASTANTE PARA EMPREENDER EM MODA
Rio de Janeiro
- PUC – Pontifícia Universidade Católica (design de moda) (http://www.puc-rio.br)
Minas Gerais
- UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais (design de moda) (www.ufmg.br)
REGIÃO SUL
Paraná
- UTP – Universidade Tuiuti do Paraná (design de moda) (http://www.utp.br/cursos/
facet/Design_Moda.asp)
Santa Catarina
- Unerj – Centro Universitário de Jaraguá do Sul (moda) (http://www.catolicasc.org.br)
Referências
PEGN
http://movimentoempreenda.revistapegn.globo.com/ferramentas/
index.html
Polo Criativo
http://www.polocriativo.com.br/blogcriativo/como-definir-visao-
missao-e-valores-da-empresa/
Sebrae
http://www.sebrae.com.br/momento/quero-abrir-um-negocio/vou-
abrir/registre-empresa/marcas-e-patentes
Ideias de Negócios
http://www.sebrae.com.br/momento/quero-abrir-um-negocio/que-
negocio-abrir/ideias-1/ideias-de-negocios
PERFIL DE NEGÓCIOS DA MODA - SEBRAE 2014
Apêndice
Alguns fornecedores/fabricantes:
Mold Plast
Rua da Graça, 415 - Bom Retiro – São Paulo/SP
CEP 01125-002
(11) 3221-4747
www.moldplast.com.br
Serv-Mak
Av. Celso Garcia, 4423 – Tatuapé - São Paulo/SP
CEP 03063-000 85
(11) 2295-1022
www.serv-mak.com.br
Eduley Metalúrgica
Rua Pedro Suzan, 269 - Distrito Industrial Andorinhas -
Cosmópolis/SP
CEP: 13150-000
(19) 3812-9149
www.eduley.com.br
Lumáquinas
Av. Mazzei, 478 – Tucuruvi – São Paulo/SP
(11) 2204-2647/2991-9689
www.lumaquinas.com.br
DESENHAR NÃO É O BASTANTE PARA EMPREENDER EM MODA
Chinas Máquinas
Rua Guarani, 441 – Bom Retiro - São Paulo/SP
(11) 3321-6355
www.chinasmaqs.com.br
Vicunha Têxtil
Rua Duque de Caxias, 527 – Atiradores – Joinville/SC
CEP 89201-460
www.vicunha.com.br
Santista Têxtil
Av. Maria C. Aguiar, 215/2º andar – Jardim São Luiz - São
Paulo/SP
(11) 3748-000
www.santistatêxtil.com.br
PERFIL DE NEGÓCIOS DA MODA - SEBRAE 2014
Eletromóveis Martinello
Av. Goiás, 1.682 S - Bairro Alvorada - Lucas do Rio Verde/MT
(65) 3549-1331
www.martinello.com.br
Fermara 87
Av. Interdistrital, 810 - Distrito Industrial - Santa Bárbara d´Oeste/SP
CEP 13456-120
(11) 3455-1333
www.fermara.com.br
Office Móveis
Rua Jacques Félix, 319 - Centro – Taubaté/SP
CEP 12020-060
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Anexos
Anexo 1
Tabelas de medidas
Casaquinhos e pulôveres
Ursinhos e calças
Cálculo para Forma de fazer os cálculos de p e carr, mediante uma regra de três simples:
marcar com alfinete a amostra de 10cm x 10cm = 26p x 34 carr; p: pontos
confeccionar largura do molde: 50cm por número de p dividido por 10cm.
uma peça cm: centímetro
Ex: 56cm x 26p = 130p
carr: carreiras
10
Altura desejada: 56cm por número de carr dividido por 10cm. nº: número
Anexo 2
Ficha técnica
Peça: Referência:
Coleção: Data: / /
Estilista:
Representação plana
90
OBS:
PERFIL DE NEGÓCIOS DA MODA - SEBRAE 2014
Tecidos
Nome Composição Fornecedor Referência Quantidade
Aviamentos
Descrição Composição Fornecedor Referência Quantidade
91
Grade de corte
Tamanho: Tamanho: Tamanho:
Cor Quantidade Cor Quantidade Cor Quantidade
Fluxo operacional
Sequência Operação Máquina utilizada