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1° SEMANA - 01/11 a 05/11

6° e 7° ANO

DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA


Em 20 de novembro comemora-se no Brasil o Dia da Consciência Negra. Mas você sabe o motivo de escolha
dessa data? Foi nesse dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi dos Palmares. Este foi a liderança mais
conhecida do chamado Quilombo dos Palmares, que se localizava na Serra da Barriga, atual estado de
Alagoas. A fama e o símbolo de resistência e força contra a escravidão mostrado pelos palmarinos fizeram
com que a data da morte de Zumbi fosse escolhida pelo movimento negro brasileiro para representar o Dia
da Consciência Negra. A data foi estabelecida pela Lei 12.519/2011.

Outro motivo para a escolha dessa data foi o fato de que no Brasil o fim da escravidão é comemorado em 13
de maio. Nesse dia, no ano de 1888, a princesa Isabel assinou a Lei Áurea que abolia a escravidão no Brasil.
Porém, comemorar o fim da escravidão em uma data em que uma pessoa branca e pertencente à família real
portuguesa, a principal responsável pela escravidão no Brasil, assinou uma lei pondo fim ao cativeiro faz
parecer que a abolição foi feita pelos próprios escravistas. Faz com que a abolição fosse apresentada como
um favor dos brancos aos negros.

A escolha do dia 20 de novembro serviu, dessa forma, para manter viva a lembrança de que o fim da
escravidão foi conseguido pelos próprios escravos, que em nenhum momento durante o período colonial e
imperial deixaram de lutar contra a escravidão. Os quilombos não deixaram de existir quando Palmares foi
destruído sob o comando do bandeirante paulista Domingos Jorge Velho. Vários outros quilombos foram
formados nos duzentos anos após o fim de Palmares.

Mesmo nos anos finais da escravidão a ocorrência de fugas em massa de escravos das fazendas, a ocupação
de terras e a realização de rebeliões foram muito importantes para que a Lei Áurea fosse assinada.O fim da
abolição não representou também o fim dos problemas sociais para os escravos libertados. O racismo e a
resistência à inclusão dos negros na sociedade brasileira após a abolição foram também um motivo para se
escolher o 20 de novembro como data para se lembrar dessa situação.

A resistência dos afrodescendentes não se fez apenas no confronto direto contra os senhores e forças
militares, ela também ocorreu no aspecto religioso e cultural, como no candomblé, na capoeira e na música.
Relembrar essas características culturais é uma forma de mostrar a importância dos africanos escravizados
e de seus descendentes na formação social do Brasil.

São esses alguns dos objetivos da comemoração do Dia Nacional da Consciência Negra em 20 de novembro.
Biografia de Zumbi dos Palmares

Zumbi dos Palmares foi o líder da resistência negra do Quilombo dos Palmares, localizado ao sul da Capitania de
Pernambuco, na parte inferior do rio São Francisco, na Serra da Barriga, região do atual Estado de Alagoas.

Zumbi dos palmares nasceu dentro do Quilombo do Palmares, provavelmente por volta de 1655. Era neto da princesa
negra Aqualtune, e sobrinho de Ganga Zumba e Gana Zona, chefes dos mocambos mais importantes do Quilombo,
que era constituído por dezenas de aldeias.

Recebeu o nome de Zumbi para sensibilizar o deus da guerra. Segundo a lenda, Zumbi foi criado por um padre que lhe
deu alguma instrução e ainda jovem voltou para seu povo.

Formação do Quilombo dos Palmares

Na época do Brasil colônia, desde 1600, alguns escravos fugitivos dos engenhos de açúcar já se refugiavam na serra
da Barriga, região do atual Estado de Alagoas. Entre 1602 e 1608, duas entradas sob o comando de Bartolomeu
Bezerra, chegaram até a serra, sem conseguir localizar os fugitivos.

Em 1630, o quilombo já estava formado. Nessa época, Pernambuco vivia sob o domínio holandês e a guerra
intensificava a fuga dos escravos para o quilombo, já conhecido como Palmares.

Entre 1644 e 1645, expedições holandesas foram organizadas para destruir o quilombo, sem sucesso. Em 1654, os
holandeses foram expulsos do Nordeste e a decadência econômica diminuiu a necessidade de mão de obra escrava.
Nessa época, Palmares era uma longa faixa situada na parte norte do curso inferior do rio São Francisco, hoje no
Estado de Alagoas.

Zumbi dos Palmares crescia livre dentro do quilombo. Da escravidão só conhecia as terríveis histórias que os mais
velhos lhe contavam, lembrando a morte nos porões dos navios e a escravidão nas senzalas. Casou-se com a
guerreira negra Dandara e com ela teve três filhos.

De simples refúgio de escravos fugidos, Palmares transformou-se em um centro de resistência contra todo o sistema
escravocrata. Apesar do florescente comércio entre Palmares e os colonos da região, a paz era apenas temporária. Os
fazendeiros não podiam permitir que os quilombos estimulassem a fuga dos escravos.

Acordo de Paz

Entre 1671 e 1674 duas expedições foram organizadas contra o quilombo, com poucos resultados. Em 1675, durante a
invasão das tropas de Manuel Lopes foi revelado a vasta extensão de Palmares, com mais de 2 mil casas, fortificadas
com estacas. Nos combates que se seguem, Zumbi é baleado duas vezes, mas continuou a lutar. Seu nome e sua
coragem começavam a virar lenda.

Em 1677, Fernão Carrilho, destacado pelo governador de Pernambuco, Pedro de Almeida, ataca o mocambo de
Aqualtune. Ganga Zumba e a maioria de seu povo foge. Depois de sucessivas vitórias, Carrilho instala um arraial em
pleno coração dos Palmares.

Em 1678, Ganga Zumba manda ao Recife, três de seus filhos e mais doze negros, acompanhando um emissário do
governador, para fazer um acordo de paz. Palmares ganhou condição de vila e Ganga Zumba torna-se mestre-de-
campo.

Morte do Líder Zumbi

Zumbi não concorda com o acordo de paz feito por Ganga Zumba, para ele não se trata só de viver livre, mas libertar
os que ainda eram escravos. Recebeu apoio de vários mocambos. Ganga Zumba perde terreno é envenenado e Zumbi
é o novo líder guerreiro e enfrenta batalhas sangrentas.

Em 1691, o bandeirante Domingos Jorge Velho, com mais de mil homens, invade o mocambo do Macaco, onde Zumbi
comandava a resistência. Depois de várias lutas, Zumbi foge para Porto Calvo. Em 1694, novo ataque destrói o
quilombo. Comandados por Zumbi e entrincheirados na serra da Barriga, os quilombolas resistem até a morte.

Zumbi dos Palmares é capturado no dia 20 de novembro de 1695, depois de ter sido traído por um prisioneiro que
trocou sua vida pela do líder, foi decapitado e sua cabeça levada para o Recife, que por ordem do governador
foi colocada em exposição pública.

Em homenagem a Zumbi no dia 20 de novembro é comemorado o Dia da Consciência Negra.


2° SEMANA - 08/11 a 12/11
6° e 7° ANO
Máscaras africanas: importância e significados
As máscaras africanas são elementos culturais de extrema importância para os diversos povos que integram
a África, sobretudo para os países da região subsaariana, localizada ao sul do deserto do Saara.

São muitos os tipos, significados, usos e materiais que compõem essas peças, sendo que um mesmo povo
pode ter várias máscaras diferentes.

Esses objetos fazem parte da enorme riqueza do continente africano, e ficaram conhecidos no Ocidente, em
grande parte, por conta das vanguardas artísticas europeias. Alguns artistas dessas correntes passaram a
integrar referências claras da arte africana em suas próprias obras.

As máscaras africanas e os rituais


Apesar de serem reconhecidas como objetos artísticos, as máscaras africanas, na realidade, representam
muito mais do que meros adereços para as populações que as utilizam. Elas são símbolos ritualísticos que
têm o poder de aproximar as pessoas da espiritualidade.

Essas peças são produzidas como instrumentos essenciais em diversos ritos, como rituais de iniciação,
nascimentos, funerais, celebrações, casamentos, curas de doentes e outras ocasiões importantes.

Em geral, os rituais contam também com música e dança, além de vestimentas próprias. É criada uma
atmosfera "mágica" a fim de transformar os participantes que vestem as máscaras em representações de
antepassados, espíritos, animais e deuses.

Máscaras – Papelão
Materiais:
Papelão
Tesoura
Lápis
Guache
Pincel ref. 054 – nº 08
Acricor Cola Relevo Brilhante preta e branca
Acricor Cola Relevo (várias cores)
Modo de fazer:
a) Recortar um molde da máscara no papelão.
b) Dividir a máscara ao meio e fazer desenhos de maneira simétrica, inspirados nas obras de Rubem Valentim. Os dois
lados devem ter o mesmo desenho.
c) Pintar com Guache. Depois de seco, fazer os contornos das linhas com Acricor Cola Relevo Brilhante preta ou
branca.
d) Fazer texturas com Acricor Cola Relevo (várias cores).
e) Escolher algumas partes da máscara e dar brilho passando a Acricor Cola Relevo com pincel.
Confecção de máscaras realizada por alunos do quinto ano da Escola Maria José Bezerra de Melo.

Confecção de máscaras realizada por alunos do quinto ano da Escola Maria José Bezerra de Melo

Sugestões de máscaras para produção


3° SEMANA – 16/11 a 19/11
6° e 7° ANO

Culinária africana
Você sabia que os negros africanos deram uma importante contribuição para a culinária brasileira? Eles
introduziram ingredientes diferentes como leite de coco-da-baía, o azeite de dendê, a pimenta malagueta.

Com eles descobrimos o feijão preto, aprendemos a fazer acarajé, vatapá, caruru, mungunzá, angu, pamonha e
muito mais!Os portugueses traziam da Europa os ingredientes para fazerem suas comidas. A comida reservada
para os escravos era pouca. Eles se alimentavam dos restos que sobravam dos senhores.
Mas, com criatividade, faziam comidas gostosas. Enquanto as melhores carnes iam para a mesa dos senhores,
os escravos ficavam com as sobras. Pés, orelhas, carne seca, rabos, costelinhas e outras partes do porco,
misturadas ao feijão preto, deram origem à nossa tradicional feijoada.
A culinária africana para a nossa cultura é tão importante que o acarajé virou patrimônio nacional. Nossa,
quanta coisa gostosa!

Abará

Bolinho de origem afro-brasileira feito com massa de feijão-fradinho temperada com pimenta, sal, cebola e
azeite-de-dendê, algumas vezes com camarão seco, inteiro ou moído e misturado à massa, que é embrulhada
em folha de bananeira e cozida em água.

Acaçá

Bolinho da culinária afro-brasileira, feito de milho macerado em água fria e depois moído, cozido e envolvido,
ainda morno, em folhas verdes de bananeira.

Ado

Doce de origem afro-brasileira feito de milho torrado e moído, misturado com azeite-de-dendê e mel.

Aluá

Bebida refrigerante feita de milho, de arroz ou de casca de abacaxi fermentados com açúcar ou rapadura,
usada tradicionalmente como oferenda aos orixás nas festas populares de origem africana.

Quibebe

Prato típico do Nordeste, de origem africana, feito de carne-de-sol ou com charque, refogado e cozido com
abóbora.

Acarajé

Bolo de feijão temperado e moído com camarão seco, sal e cebola, frito com azeite de dendê.

Mungunzá

Feito de milho em grão e servido doce (com leite de coco) ou salgado com leite.
Vatapá

Papa de farinha-de-mandioca com azeite de dendê e pimenta, servida com peixe e frutos do mar.
Sugestão de produção de comidas africanas
Materiais:
Impressão colorida de imagens de comidas
Pratos descartáveis
Papel 40 quilos para impressão ou imprimir em folha A4 e em seguida colar na cartolina.
Tesoura
Cola quente

Modo de fazer:
Recorte e cole a imagem da comida e em seguida cole no prato descartável.

Produção de comidas Africanas por alunos do 5° ano da Escola Maria Bezerra de Melo.
Sugestão 2

O professor poderá sugerir confecção de cartazes com imagens impressas ou dependendo das habilidades da equipe
desenhar as comidas em cartolina para apresentação.
Textos complementares
1° SEMANA - 01/11 a 05/11
8° e 9° ANO

DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA


Em 20 de novembro comemora-se no Brasil o Dia da Consciência Negra. Mas você sabe o motivo de escolha
dessa data? Foi nesse dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi dos Palmares. Este foi a liderança mais
conhecida do chamado Quilombo dos Palmares, que se localizava na Serra da Barriga, atual estado de
Alagoas. A fama e o símbolo de resistência e força contra a escravidão mostrado pelos palmarinos fizeram
com que a data da morte de Zumbi fosse escolhida pelo movimento negro brasileiro para representar o Dia
da Consciência Negra. A data foi estabelecida pela Lei 12.519/2011.

Outro motivo para a escolha dessa data foi o fato de que no Brasil o fim da escravidão é comemorado em 13
de maio. Nesse dia, no ano de 1888, a princesa Isabel assinou a Lei Áurea que abolia a escravidão no Brasil.
Porém, comemorar o fim da escravidão em uma data em que uma pessoa branca e pertencente à família real
portuguesa, a principal responsável pela escravidão no Brasil, assinou uma lei pondo fim ao cativeiro faz
parecer que a abolição foi feita pelos próprios escravistas. Faz com que a abolição fosse apresentada como
um favor dos brancos aos negros.

A escolha do dia 20 de novembro serviu, dessa forma, para manter viva a lembrança de que o fim da
escravidão foi conseguido pelos próprios escravos, que em nenhum momento durante o período colonial e
imperial deixaram de lutar contra a escravidão. Os quilombos não deixaram de existir quando Palmares foi
destruído sob o comando do bandeirante paulista Domingos Jorge Velho. Vários outros quilombos foram
formados nos duzentos anos após o fim de Palmares.

Mesmo nos anos finais da escravidão a ocorrência de fugas em massa de escravos das fazendas, a ocupação
de terras e a realização de rebeliões foram muito importantes para que a Lei Áurea fosse assinada.O fim da
abolição não representou também o fim dos problemas sociais para os escravos libertados. O racismo e a
resistência à inclusão dos negros na sociedade brasileira após a abolição foram também um motivo para se
escolher o 20 de novembro como data para se lembrar dessa situação.

A resistência dos afrodescendentes não se fez apenas no confronto direto contra os senhores e forças
militares, ela também ocorreu no aspecto religioso e cultural, como no candomblé, na capoeira e na música.
Relembrar essas características culturais é uma forma de mostrar a importância dos africanos escravizados
e de seus descendentes na formação social do Brasil.

São esses alguns dos objetivos da comemoração do Dia Nacional da Consciência Negra em 20 de novembro.
Biografia de Zumbi dos Palmares

Zumbi dos Palmares foi o líder da resistência negra do Quilombo dos Palmares, localizado ao sul da Capitania de
Pernambuco, na parte inferior do rio São Francisco, na Serra da Barriga, região do atual Estado de Alagoas.

Zumbi dos palmares nasceu dentro do Quilombo do Palmares, provavelmente por volta de 1655. Era neto da princesa
negra Aqualtune, e sobrinho de Ganga Zumba e Gana Zona, chefes dos mocambos mais importantes do Quilombo,
que era constituído por dezenas de aldeias.

Recebeu o nome de Zumbi para sensibilizar o deus da guerra. Segundo a lenda, Zumbi foi criado por um padre que lhe
deu alguma instrução e ainda jovem voltou para seu povo.

Formação do Quilombo dos Palmares

Na época do Brasil colônia, desde 1600, alguns escravos fugitivos dos engenhos de açúcar já se refugiavam na serra
da Barriga, região do atual Estado de Alagoas. Entre 1602 e 1608, duas entradas sob o comando de Bartolomeu
Bezerra, chegaram até a serra, sem conseguir localizar os fugitivos.

Em 1630, o quilombo já estava formado. Nessa época, Pernambuco vivia sob o domínio holandês e a guerra
intensificava a fuga dos escravos para o quilombo, já conhecido como Palmares.

Entre 1644 e 1645, expedições holandesas foram organizadas para destruir o quilombo, sem sucesso. Em 1654, os
holandeses foram expulsos do Nordeste e a decadência econômica diminuiu a necessidade de mão de obra escrava.
Nessa época, Palmares era uma longa faixa situada na parte norte do curso inferior do rio São Francisco, hoje no
Estado de Alagoas.

Zumbi dos Palmares crescia livre dentro do quilombo. Da escravidão só conhecia as terríveis histórias que os mais
velhos lhe contavam, lembrando a morte nos porões dos navios e a escravidão nas senzalas. Casou-se com a
guerreira negra Dandara e com ela teve três filhos.

De simples refúgio de escravos fugidos, Palmares transformou-se em um centro de resistência contra todo o sistema
escravocrata. Apesar do florescente comércio entre Palmares e os colonos da região, a paz era apenas temporária. Os
fazendeiros não podiam permitir que os quilombos estimulassem a fuga dos escravos.

Acordo de Paz

Entre 1671 e 1674 duas expedições foram organizadas contra o quilombo, com poucos resultados. Em 1675, durante a
invasão das tropas de Manuel Lopes foi revelado a vasta extensão de Palmares, com mais de 2 mil casas, fortificadas
com estacas. Nos combates que se seguem, Zumbi é baleado duas vezes, mas continuou a lutar. Seu nome e sua
coragem começavam a virar lenda.

Em 1677, Fernão Carrilho, destacado pelo governador de Pernambuco, Pedro de Almeida, ataca o mocambo de
Aqualtune. Ganga Zumba e a maioria de seu povo foge. Depois de sucessivas vitórias, Carrilho instala um arraial em
pleno coração dos Palmares.

Em 1678, Ganga Zumba manda ao Recife, três de seus filhos e mais doze negros, acompanhando um emissário do
governador, para fazer um acordo de paz. Palmares ganhou condição de vila e Ganga Zumba torna-se mestre-de-
campo.

Morte do Líder Zumbi

Zumbi não concorda com o acordo de paz feito por Ganga Zumba, para ele não se trata só de viver livre, mas libertar
os que ainda eram escravos. Recebeu apoio de vários mocambos. Ganga Zumba perde terreno é envenenado e Zumbi
é o novo líder guerreiro e enfrenta batalhas sangrentas.

Em 1691, o bandeirante Domingos Jorge Velho, com mais de mil homens, invade o mocambo do Macaco, onde Zumbi
comandava a resistência. Depois de várias lutas, Zumbi foge para Porto Calvo. Em 1694, novo ataque destrói o
quilombo. Comandados por Zumbi e entrincheirados na serra da Barriga, os quilombolas resistem até a morte.

Zumbi dos Palmares é capturado no dia 20 de novembro de 1695, depois de ter sido traído por um prisioneiro que trocou
sua vida pela do líder, foi decapitado e sua cabeça levada para o Recife, que por ordem do governador foi colocada em
exposição pública. Em homenagem a Zumbi no dia 20 de novembro é comemorado o Dia da Consciência Negra.
2° SEMANA - 08/11 a 12/11
8° e 9° ANO

Personalidades negras que marcaram a história do Brasil


Confecção de quadro das personalidades negras que marcaram a história.
Material:
Tinta guache, pincel, folha A4 impressa, papelão ou dependendo da habilidade dos aluno solicitar que desenhe a
imagem da Celebridade negra.
Modo de fazer:
Cole a imagem da celebridade negra em seguida os alunos irão pintar as bordas do papelão formando uma moldura.
3° semana
15/11 a 19/11

Ilê Pérola Ilê Pérola Ilê Pérola Ilê Pérola


Negra Negra Negra Negra
Daniela Mercury Daniela Mercury Daniela Mercury Daniela Mercury

O Canto do Negro O Canto do Negro O Canto do Negro O Canto do Negro


Veio lá do alto, Veio lá do alto, Veio lá do alto, Veio lá do alto,
É belo como a íris dos É belo como a íris dos É belo como a íris dos É belo como a íris dos
olhos de Deus, de Deus olhos de Deus, de Deus olhos de Deus, de Deus olhos de Deus, de Deus

E no repique, no batuque E no repique, no batuque E no repique, no batuque E no repique, no batuque


No choque do aço No choque do aço No choque do aço No choque do aço
Eu quero penetrar Eu quero penetrar Eu quero penetrar Eu quero penetrar
No laço afro que é meu, e No laço afro que é meu, e No laço afro que é meu, e No laço afro que é meu, e
seu seu seu seu

E Vem cantar meu povo E Vem cantar meu povo E Vem cantar meu povo E Vem cantar meu povo
Vem cantar você Vem cantar você Vem cantar você Vem cantar você
Bate os pés no chão Bate os pés no chão Bate os pés no chão Bate os pés no chão
moçada moçada moçada moçada
E diz que é do Ilê Ayê E diz que é do Ilê Ayê E diz que é do Ilê Ayê E diz que é do Ilê Ayê

Lá vem a negrada que Lá vem a negrada que Lá vem a negrada que Lá vem a negrada que
faz faz faz faz
O astral da avenida O astral da avenida O astral da avenida O astral da avenida
Mas que coisa tão linda Mas que coisa tão linda Mas que coisa tão linda Mas que coisa tão linda
Quando ela passa me faz Quando ela passa me faz Quando ela passa me faz Quando ela passa me faz
chorar chorar chorar chorar

Tu és os maos belo dos Tu és os maos belo dos Tu és os maos belo dos Tu és os maos belo dos
belos belos belos belos
Traz paz e riqueza Traz paz e riqueza Traz paz e riqueza Traz paz e riqueza
Tens o brilho tão forte Tens o brilho tão forte Tens o brilho tão forte Tens o brilho tão forte
Por isso te chamo de Por isso te chamo de Por isso te chamo de Por isso te chamo de
Pérola Negra Pérola Negra Pérola Negra Pérola Negra

Ê, Pérola Negra Ê, Pérola Negra Ê, Pérola Negra Ê, Pérola Negra


Pérolas Negra Ilê Ayê Pérolas Negra Ilê Ayê Pérolas Negra Ilê Ayê Pérolas Negra Ilê Ayê
Minha Pérola Negra Minha Pérola Negra Minha Pérola Negra Minha Pérola Negra

Com sutileza Com sutileza Com sutileza Com sutileza


Cantando e encantando a Cantando e encantando a Cantando e encantando a Cantando e encantando a
nação nação nação nação
Batendo bem forte em Batendo bem forte em Batendo bem forte em Batendo bem forte em
cada coração cada coração cada coração cada coração
Fazendo subir a minha Fazendo subir a minha Fazendo subir a minha Fazendo subir a minha
adrenalina adrenalina adrenalina adrenalina

Como dizia Buziga Como dizia Buziga Como dizia Buziga Como dizia Buziga

Edimin Edimin Edimin Edimin


Emife Nago Dilê Emife Nago Dilê Emife Nago Dilê Emife Nago Dilê

Ê, Pérola Negra... Ê, Pérola Negra... Ê, Pérola Negra... Ê, Pérola Negra...


10 músicas brasileiras para o Dia da Consciência Negra

1. “Negro É Lindo” (samba-rock, 1971) – Jorge Ben Jor


2. “Sorriso Negro” (samba, 1981) – Jorge Portela, Jair Carvalho e Adilson Barbado
3. “Identidade” (samba, 1992) – Jorge Aragão
4. “Negro Drama” (rap, 2002) – Mano Brown e Edi Rock
5. “A Carne” (rap, 2002) – Marcelo Yuka, Seu Jorge e Ulisses Cappelletti
6. “Mandume” (rap, 2015) – Emicida, Drik Barbosa, Rico Dalasam, Raphão Alaafin, Muzzike e Amiri
7. A Coisa Tá Preta” (rap, 2017) – Rincon Sapiência
8. “Breu” (pop, 2017) – Lucas Cirillo
9. “Bluesman” (blues, 2018) – Baco Exu do Blues
10. “Tributo a Martin Luther King” (samba-bossa, 1967) – Wilson Simonal e Ronaldo Bôscoli.

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