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INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE

CAMPUS AVANÇADO ABELARDO LUZ


ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO

TRABALHO DE CURSO

EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR NA INFÂNCIA E


ADOLESCÊNCIA E SUA INFLUÊNCIA NA
ADOÇÃO DA ATIVIDADE FÍSICA NA VIDA
ADULTA

Caroline Oliveira

Jaisson Bordignon

Abelardo Luz/SC, Agosto de 2018


TRABALHO DE CURSO

EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR NA INFÂNCIA E


ADOLESCÊNCIA E SUA INFLUÊNCIA NA
ADOÇÃO DA ATIVIDADE FÍSICA NA VIDA
ADULTA

Trabalho de Curso – TC apresentado ao


Curso de Especialização em Educação:
Educação e Prática de Ensino, do Instituto
Federal Catarinense – Campus Avançado
Abelardo Luz, como requisito parcial para
a obtenção do título de Especialista em
Educação.

Orientador: Jaisson Bordignon

Caroline Oliveira

Abelardo Luz/SC, Agosto de 2018


Ficha de identificação da obra elaborada pelo autor,
através do Programa de Geração Automática do ICMC/USP, cedido ao IFC e
adaptado pela CTI - Araquari e pelas bibliotecas do Campus de Araquari e Concórdia.

Oliveira, Caroline Oliveira


O46e Educação Física Escolar na Infância e Adolescência e
sua Influência na Adoção da Atividade Física na Vida
Adulta / Caroline Oliveira Oliveira; orientador
Jaisson Bordignon Bordignon. -- Abelardo Luz, 2018.

18 f.

Artigo (artigo) - Instituto Federal Catarinense,


campus Abelardo Luz, Especialização em Educação:
Educação e Prática de Ensino, Abelardo Luz, 2018.

1. Educação Física. 2. Escola. 3. Atividade


Física.I.Bordignon, Jaisson Bordignon. II. Instituto
Federal Catarinense. Especialização em Educação:
Educação e Prática de Ensino. III. Título.
BANCA AVALIADORA

(Jaisson Bordignon - Licenciado em Educação Física pela Universidade Federal de


Santa Catarina, especialista em Fisiologia do Exercício pela Universidade Veiga de
Almeida – RJ e mestre em Biologia Celular e Molecular pela Universidade Federal
do Paraná) – Orientador

(Instituto Federal Catarinense – Campus Abelardo Luz)

(Dalila Teles Leão Martins – Bacharelado em Ciências Biológicas pela Universidade


Federal de Ouro Preto. Mestre e Doutora em Psicobiologia – Comportamento animal
pela Universidade federal do Rio grande do Norte)

(Instituto Federal Catarinense – Campus Abelardo Luz)

(Liamar Bonatti Zorzanello – Licenciatura e Bacharelado em Geografia pela


Universidade Estadual Centro – Oeste (UNICENTRO), e pós - graduada em
Educação e Gestão Ambiental; Gestão Escolar; e Ensino da Geografia e História
pelo Instituto de Estudos Avançados e Pós - Graduação das Faculdades Integradas
do Vale do Ivaí. Mestre em geografia pela Universidade Estadual do Centro Oeste
(UNICENTRO).

(Instituto Federal Catarinense – Campus Abelardo Luz)


1

EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA E SUA


INFLUÊNCIA NA ADOÇÃO DA ATIVIDADE FÍSICA NA VIDA ADULTA.

Caroline Oliveira1
Jaisson Bordignon2

Resumo: Grande parte dos hábitos sedentários adquiridos na juventude acaba se estendendo na
vida adulta, sendo que a escola é um dos ambientes mais propícios para estimular jovens a adquirir
melhores hábitos e uma vida mais ativa. Desta forma este artigo apresenta como tema educação
física escolar na infância e adolescência e sua influência na adoção da atividade física na vida adulta.
O objetivo principal é identificar as contribuições da educação física escolar na continuidade da
prática de atividades físicas na idade adulta. Na questão metodológica as técnicas a serem utilizadas
na realização do presente estudo serão fundamentalmente a pesquisa teórico-bibliográfica, quanto ao
tipo de pesquisa se caracteriza como exploratória, tendo sua forma de abordagem qualitativa -
exploratória. Os resultados desta pesquisa deixam clara a importância da disciplina de educação
física escolar contribuindo para promoção de hábitos saudáveis e prática de exercícios durante toda a
fase adulta.
Palavras-chave: Educação Física. Escola. Atividade física.

Abstract: A large part of the sedentary habits acquired in youth ends up in adult life, with school being
one of the most favorable environments to stimulate young people to acquire better habits and a more
active life. In this way, this article presents as subject school physical education in childhood and
adolescence and its influence on the adoption of physical activity in adult life. The main objective is to
identify the contributions of school physical education in the continuity of the practice of physical
activities in adulthood. In the methodological question the techniques to be used in the
accomplishment of the present study will be fundamentally the theoretical-bibliographic research, as
far as the type of research is characterized as exploratory, having its qualitative - exploratory
approach. The results of this research make clear the importance of the discipline of school physical
education contributing to the promotion of healthy habits and practice of exercises throughout the
adult phase.

Keywords: Physical Education. School. Physical activity.

INTRODUÇÃO

Atualmente são crescentes as enfermidades crônicas relacionadas ao estilo


de vida contemporâneo, em especial destacam-se as doenças cardiovasculares.
(LIMA et al., 2017). Estas que poderiam ser minimizadas ou até mesmo evitadas
com a manutenção de uma vida ativa. Muitos dos maus hábitos que contribuem para
a etiologia destes males são adquiridos na infância e na adolescência, sendo

1
Caroline Oliveira - Licenciada em Educação Física pelo Instituto Federal do Paraná – Campus
Palmas. E-mail: carool_oliveira258@hotmail.com
2
Jaisson Bordignon - Licenciado em Educação Física pela Universidade Federal de Santa Catarina e
mestre em Biologia Celular e Molecular pela UFPR – jaisson.bordignon@ifc.edu.br
2

transferidos para fase adulta. Desse modo, destaca-se a importância de estimular a


prática de atividade física durante toda a juventude, principalmente no ambiente
escolar onde crianças e jovens passam grande parte do tempo.

Com base nesta questão, esse estudo busca subsídios dentro da educação
formal, principalmente nas aulas de educação física, para relatar as contribuições
que esta área do conhecimento pode oferecer durante as aulas, para que crianças e
adolescentes mantenham a atividade física na vida adulta.

Diante do exposto acima, este estudo tem por objetivo identificar as


contribuições da educação física escolar na continuidade da prática de atividades
físicas na idade adulta. Demonstrar a importância desta disciplina dentro da escola,
assim como descrever os benefícios de se adotar e manter um estilo de vida ativo
na infância e na adolescência. Estimular e incentivar professores a buscarem cada
vez mais a qualidade em suas aulas, propiciando um ambiente cada vez melhor
para seus educandos. E por fim, também busca informar pais e os demais leitores
da importância das aulas de educação física no ambiente escolar, estimulando e
incentivando os alunos a manter uma vida ativa.

Justifica - se assim, que a educação física escolar se torna a ferramenta


principal para uma vida ativa. Além do papel de contribuir na formação do indivíduo,
também deve trazer informações sobre um estilo de vida saudável, que vai desde
adoção de atividades físicas regulares, como também relacionadas aos aspectos
alimentares. São nas aulas que os alunos têm a oportunidade de vivenciar
atividades das mais variadas, desde jogos, brincadeiras, danças, lutas, esportes
entre outras manifestações culturais do movimento humano. A vivência destas
atividades junto com os estímulos e incentivo do professor contribui grandiosamente
para que os alunos gostem cada vez mais da atividade física, tornando este hábito
diário durante toda vida.

É muito importante que o professor de educação física se conscientize da


importância de suas aulas e de como podem contribuir para futuramente os alunos
tornarem-se tornar adultos com muito mais qualidade de vida e saúde.

.
3

1 ATIVIDADE FÍSICA NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA

Dentro de um contexto didático pode-se classificar o período de vida de uma


pessoa em etapas, cada uma com características e transições complexas, difíceis de
evidenciar. (SILVA e BEZERRA, 2017). A infância e adolescência são as etapas
iniciais, seguidas pela idade adulta e envelhecimento, definido comumente como
terceira idade. Para Nahas, Silva e Garcia (2016) o desenvolvimento humano não
acontece de forma padrão para todas as pessoas, a maturação apresenta variações
expressivas de um indivíduo para o outro. Os mesmos autores ainda reforçam que
as transformações sociais das ultimas décadas influenciaram em mudanças nas
fases da vida, principalmente na infância e na adolescência. Neste mesmo contexto,
Silva e Bezerra (2017) argumentam que a infância é um período em transformação,
podendo acarretar alguns problemas comportamentais, associados ao padrão de
vida, questões sociais e culturais. De Acordo com Nahas, Silva e Garcia (2016) a
infância é um período natural, que sempre foi marcada pelo movimento corporal,
através das atividades ao ar livre, jogos e deslocamento ativo. Já a adolescência é
uma transição evidenciada pela passagem da infância para idade adulta, marcada
por fatores biológicos, psicológicos e sociais. Para Malta et al. (2014) a adolescência
é um conjunto de alterações biológicas, emocionais, cognitivas e sociais, marcada
pela autonomia e independência, como também por novos comportamentos.

Baseado nas constantes modificações que ocorrem na infância e


adolescência é relevante salientar a importância da atividade física no contexto
físico, psíquico e social, como também na formação de valores importantes em todas
as fases da vida. Diante disso, Gomes (2015) relata um grande aumento do
sedentarismo entre crianças e adolescentes, sendo que as atividades diárias se
resumem em jogos nos computadores e televisores, assim como outros hábitos
prejudiciais a saúde. O mesmo autor ainda reforça a importância de se manter ativo
e aponta como benefício fisiológico, a melhoria do humor, diminuição do estresse e
aumento da capacidade cognitiva.

Paiva et al. (2016) enfatiza em seu trabalho que todos os seres humanos
jovens deveriam realizar 60 minutos ou mais de atividade, de cinco ou mais dias na
semana. Isso contribui, principalmente na melhoria da aptidão física, prevenção das
doenças crônicas não transmissíveis, aumento da densidade óssea e melhora na
4

qualidade de vida. Freitas et al. (2016) assinala que exercícios físicos são
fundamentais na vida de crianças e jovens, pois melhora o perfil antropométrico e
bioquímico, além dos níveis de doenças relacionadas à obesidade, apresentando
grande eficácia na redução do índice de massa corporal (IMC) e nível basal de
pressão arterial sistólica e diastólica.
Apesar da promoção de saúde envolver múltiplos fatores, há grandes
evidências que crianças e adolescentes que manterem uma vida ativa, têm maiores
probabilidades de serem adultos ativos e mais saudáveis. (CRUZ e MOREIRA,
2016). Diante disso Nahas, Silva e Garcia (2016) por meio de uma revisão
sistemática, analisaram os benefícios da atividade física na infância e adolescência
em curto e longo prazo. Concluíram que a mesma é fortemente influenciadora de
hábitos saudáveis em especial na prática regular de exercícios físicos na vida adulta,
com grande efeito sobre preservação de massa óssea, o aumento de autoestima e a
prevenção do câncer de mama.
Segundo Gomes (2015) os jovens devem ser incluídos em atividades de
acordo com sua idade e preferência. Crianças devem ser estimuladas a realizar
atividades de corda, salto, corrida e jogos, já os adolescentes devem realizar
atividades motoras mais complexas. Neste mesmo contexto, Gordia et al. (2015)
relata a importância de atividades agradáveis e apropriadas ao desenvolvimento de
crianças e jovens, sendo as mais indicadas os jogos, danças, esportes, brincadeiras
e caminhadas.

Outra questão importante é em relação ao tempo livre das crianças e


adolescentes, e de como utilizam este tempo. Mohr e Wachholz (2016) enfatizam a
importância de utilizar o tempo ocioso para praticar esportes e outras atividades
evitando a criminalidade. O envolvimento de jovens em programas esportivos
contribui para diminuir o índice de violência e criminalidade, além de todos os
benefícios gerados pela prática do exercício físico. (OLIVEIRA e COSTA, 2016).
Importante ressaltar também a presença da obesidade, que atualmente vem
crescendo cada vez mais na população jovem, principalmente pelos novos hábitos
da vida moderna. (PAIVA et al., 2016). Nesta perspectiva Silva e Bezerra (2017)
salientam que a obesidade é uma doença, que pode surgir em qualquer fase da
vida, entretanto tem prevalência na infância e adolescência, principalmente pela falta
de uma vida ativa e má alimentação. Esses hábitos inadequados trazem grande
5

probabilidade de hipertensão arterial, diabetes, doenças cardiovasculares, assim


como diversos outros agravantes a saúde.
Com base no exposto é indiscutível a importância da atividade física regular
na vida da criança e do adolescente, o que influência de forma eficaz não só na
prevenção de doenças, melhora da aptidão e prevenção da obesidade, mas também
como fator de socialização.

2 ATIVIDADE FÍSICA NA VIDA ADULTA

Atualmente cresce cada vez mais o número de estudos que buscam verificar
doenças e agravos à saúde, e como esses fatores podem vir a prejudicar a
qualidade de vida dos indivíduos. Para Sonati et al. (2014) a prática regular de
atividade física influência positivamente a passagem da fase adulta para o
envelhecimento, promovendo a saúde ao longo da vida e melhorando as
capacidades físicas, psicológicas, sociais e ambientais.

Na concepção de Lima et al. (2017) os benefícios de uma prática de


atividades físicas constante trazem contribuições significativas na prevenção de
hipertensão, doenças cardiovasculares, diabetes, entre outras. Codogno et al.
(2015) salientam a importância da mesma como ferramenta para diminuição das
despesas de saúde pública. Além disso, a implementação de programas de
exercícios para a comunidade ajudaria no aumento da qualidade de vida e na
diminuição de doenças, amplamente observadas em adultos como diabetes,
hipertensão e dislipidemia (quantidade elevada de lipídios no sangue). Ainda
comenta que a falta desta contribui entre 21 e 25% das doenças como câncer de
mama e de cólon, supõe-se ainda que 31% da população adulta mundial não
conseguem atingir as recomendações adequadas para a saúde.

Todo tipo de atividade física deve ser prescrita de maneira que leve em
consideração o tipo de atividade, a intensidade, duração, frequência e precauções.
Neste sentido Fernandes e Hernandez (2014) destacam que adultos devem realizar
150 minutos semanais de atividade aeróbia moderada ou optar por 75 minutos de
alta intensidade, também semanais. Além da atividade aeróbia, também é indicado
que realizem atividades para fortalecimento da musculatura em geral, pelo menos
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duas vezes na semana, com exercícios que trabalhem os principais grupos


musculares em torno de 15 a 20 minutos.

Considera-se que apenas na população brasileira, 49,2% dos adultos não


praticam 150 minutos semanais de atividade, com prevalência de 47,2% em homens
e 51,6% em mulheres. Com base na discussão, fica claro que grande parte da
população adulta não consegue realizar exercícios físicos diariamente,
principalmente pelo estilo de vida atual, onde maus hábitos se tornam constantes,
principalmente aqueles relacionados à locomoção. (MIELK et al., 2015).

A maioria das pessoas se desloca por meio de automóveis, seja para


trabalhar, passearem e realizar tarefas diárias, sendo que poderia utilizar-se de um
meio ativo de transporte. (FERNANDES E HERNANDEZ, 2014). Diante disso Lima
et al. (2017) enfatizam que o transporte ativo (a pé ou bicicleta) contribui
significativamente para a saúde, na prevenção de problemas cardiovasculares,
diminuição da mortalidade e de alguns tipos de neoplasias malignas, além disso,
contribui para o controle de peso. Tendo em vista que o transporte passivo (carro,
ônibus, metrô ou moto), utilizados como principais meios de transporte não
contribuem no aspecto de ser ativo fisicamente.

Nos grandes centros urbanos a prática de atividade física normalmente


enfrenta algumas barreiras, pois não basta somente o conhecimento sobre os
benefícios de uma vida ativa, existem fatores relacionados às condições para a
prática. A ausência de equipamentos falta de espaços sociais, aumento do tráfego,
poluição, violência e sentimento de insegurança são fatores que acabam reduzindo
o número de adultos ativos. (RIBEIRO e BARATA, 2016). Segundo Sonati et al.
(2014) a maioria dos adultos, principalmente aqueles residentes do meio urbano
relacionam a prática de exercícios com melhora da qualidade de vida, o que
aumenta a capacidade física no trabalho o ganho de energia para as atividades do
dia a dia e locomoção.

Baseado em toda discussão referente à atividade física na população adulta,


fica claro a importância da mesma para ter um envelhecimento saudável, assim
como prevenir possíveis doenças prejudiciais à saúde, que podem afetar a
qualidade de vida durante toda fase adulta e prosseguir para o envelhecimento.
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3 EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

Desde que foi inserida na escola a educação física sempre foi alvo de
discussões a cerca dos objetivos, métodos e conteúdos. De acordo com Sousa,
Moura e Antunes (2016) essa discussão surgiu no fim da década de 1970 à 1980,
onde o principal assunto era a legitimidade da mesma na escola. Sempre se buscou
argumentos para implantar a disciplina dentro do currículo escolar, mas somente se
tornou componente curricular da educação básica em 2001, pela lei n 10.328. Os
mesmos autores ainda completam que disciplinas que trabalham o corpo têm menos
relevância dentro da escola e muitas vezes acabam ficando em segundo plano, no
que se refere a uma hierarquização de disciplinas.

O processo de escolarização da educação física sempre esteve pautado em


debates e discussões relacionados à legitimidade desta disciplina no ambiente
escolar. Sendo que o principal ponto de discussão era o dilema do professor em se
encaixar nos enquadramentos pedagógicos da escola e a função política e
pedagógica desta disciplina dentro do currículo escolar. (BRANDOLIN, KOSLINSKI
e SOARES, 2015).

No Brasil a inclusão da educação física escolar ocorreu ainda no século XIX,


em 1851, com a reforma Couto Ferraz, mas somente em 1920 os estados realizaram
as reformas educacionais e passaram a incluir a disciplina nos currículos escolares.
Neste mesmo sentido, os autores ainda salientam que desde a existência dos
métodos ginásticos no Brasil, a prática sempre esteve voltada para a perspectiva
médica e militarista. (CRUZ e MOREIRA, 2016). A presença do esporte e a busca
por desempenho e resultados que colocassem o país em posição de destaque, fez
com que ocorressem mudanças nas aulas. Tais alterações e o regime político da
época influenciaram grandemente na organização e prática da educação física no
país, assim como também nos seus segmentos, como a educação escolarizada e as
práticas pedagógicas. (NAHAS, SILVA e GARCIA, 2016).

O termo educação física surgiu no século XVIII, a partir das preocupações


dos filósofos com a educação. O mesmo autor ainda coloca que a disciplina era vista
como uma atividade complementar nos currículos, cujos objetivos principais eram
treinamento militar, eugenia, nacionalismo e preparação de atletas. Priorizava-se o
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saber fazer e não o saber sobre a cultura corporal que é o real objetivo. (VILAS
BOAS, 2016). Neste mesmo sentido, Veloso e Costa (2016) relatam que a educação
física era voltada para o favorecimento da educação do corpo, tendo como objetivo
um corpo saudável organicamente, baseado no higienismo.

A metodologia esportivista que se utilizava buscando sempre o rendimento,


foi dando espaço a outras ideias e concepções pedagógicas na educação física
escolar, onde as aulas começaram a apresentar maior valor pedagógico sob o
discurso da formação integral do aluno. As teorias que quebraram o modelo
tradicional esportivo foram a psicomotricidade desenvolvimentista, construtivista,
critico – superadora e critico emancipatória, todas denominadas teorias renovadas.
(SOUSA, MOURA E ANTUNES, 2016)

O esporte e a formação de atletas ainda estão vinculados à educação física


escolar, principalmente pela grande influência esportiva. No entanto, cada vez mais
se começou a valorizar a questão pedagógica com objetivo da formação integral do
educando dando ênfase para a recreação, desenvolvimento motor, promoção de
saúde, valores e alfabetização. Isso contribui para realçar a importância pedagógica
da área e para que a educação física se caracterize na sociedade e mostre seu valor
como disciplina dentro do ambiente escolar. (SOUSA, MOURA E ANTUNES, 2016).

A educação básica que é componente obrigatório da educação física


responsável pelo desenvolvimento motor, cognitivo, afetivo e social dos alunos, além
de preparar o aluno para usufruir de diversos componentes da cultura corporal do
movimento e incentivar a prática da atividade física para uma vida muito mais
saudável. (NAHAS, SILVA e GARCIA, 2016).

A educação física no contexto educativo está ligada com o movimento do


corpo, sendo um elemento da cultura corporal presente na arte. Ainda salientam que
como disciplina curricular obrigatória deve integrar o aluno na cultura do movimento,
fazendo com que reproduzam os mais variados gestos e formas, seja através do
jogo, esporte, atividades rítmicas, dança, ginástica e demais práticas de aptidão
física. (MOHR e WACHHOLZ, 2016). Neste mesmo sentido, Fernandes, Moura e
Silva (2017) ressaltam que através da movimentação a criança consegue transmitir
os mais variados significados do aprender, formando um individuo a partir da esfera
biológica, afetiva, cognitiva e cultural. Reforça-se ainda que experiências motoras
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devam ser introduzidas desde cedo, o que proporciona uma aprendizagem mais
complexa e diferentes padrões de movimentos.

Com foco na educação física e saúde, cabe à escola promover práticas e


ações que visem incentivar a busca por uma vida saudável e prevenção do
sedentarismo, chamando a atenção para a importância desta disciplina. Nesta
concepção Oliveira e Costa (2016) relatam que está disciplina pode ser a única
oportunidade de o aluno ter contato com a atividade física, com a oportunidade de
se beneficiar das vantagens de ter uma atividade direcionada por um profissional.
Desta forma, a mesma se torna um estímulo para promoção do esporte, jogos
lúdicos, atividades físicas e qualquer atividade que promova a saúde integral dos
alunos.

As aulas vão além da execução correta de gestos. Cabe ao professor


analisar as mais diferentes manifestações corporais, além de levar informações
relacionadas à alimentação saudável, capacidades físicas, lesões, utilização de
anabolizantes entre outros. Isso possibilita aos alunos a aquisição de conhecimentos
e autonomia o que os torna parte efetiva da aula, através de troca de informações e
debates. (VELOSO e COSTA, 2016).

A educação física precisa ser cada vez mais valorizada, pois contribui
significativamente no desenvolvimento motor e cognitivo, além de influenciar
positivamente na busca por hábitos mais saudáveis entre crianças e jovens.
Portanto, é importante que além de uma escola capacitada necessita-se de
educação física diária e de qualidade. (NAHAS, SILVA e GARCIA, 2016).

4 EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR NA JUVENTUDE E SUA INFLUÊNCIA NA VIDA


ADULTA.

A prática de atividade física em crianças e adolescentes é um dos assuntos


encontrados na literatura atual. Para Coledam et al, (2014) um dos principais
aspectos que contribuem para o aumento da mesma em jovens é a participação nas
aulas de educação física, apresentando associação positiva com a aptidão
cardiorrespiratória e comportamentos saudáveis. Além disso, os autores ainda
10

complementam que a participação nas aulas representa suma importância na saúde


dos jovens, sendo inversamente associada ao sobrepeso e á obesidade.
Em pesquisa relata-se que 31,1% dos adultos com 15 anos ou mais, de 122
países, são fisicamente inativos, enquanto adolescentes de 13 - 15 anos de 105
países, que fazem menos de 60 minutos de atividade apresenta um percentual de
80,3%. Esses índices tendem a aumentar cada vez mais, principalmente em
mulheres, como também em países com nível socioeconômico elevado. (ALBERTO
e FIGUEIRA JUNIOR, 2016).
A infância e adolescência são períodos cruciais para ensinar e promover
estilos de vida ativos e com grande possibilidade de serem mantidos durante a vida
adulta. Os primeiros estágios da vida essenciais para estabelecer estratégias que
visa o aumento da atividade física e sua manutenção ao longo da vida. (CORTIS et
al., 2017).
Nos últimos vinte anos a promoção da saúde se caracterizou como uma
estratégia para tentar solucionar problemas relacionados à saúde, que afetam
principalmente crianças e adolescentes. Desta forma, ao correlacionar saúde e
ambiente escolar, nota-se que a educação física pode trazer inúmeros benefícios
para as crianças e jovens que os tornam adultos ativos, além de auxilia-los na
prevenção da obesidade, hipertensão e sedentarismo. (FOGAÇA, JESUS e
COPETTI, 2015).
Há inúmeras evidências que comprovam a importância da prática de
exercícios entre crianças e adolescentes, principalmente relacionados a doenças
crônicas não transmissíveis, influenciada desde as primeiras idades até a
adolescência e consequentemente na vida adulta. Ainda destacam que em relação
às crianças e adolescentes a escola deve oferecer a maior parte da prática de
exercícios recomendada para a saúde, pois a intervenção desde a infância é
primordial para evitar o sedentarismo e proporcionar um estilo de vida ativo durante
toda a vida. (CAÑADA et al., 2015).
A maioria das doenças relacionadas ao sedentarismo se origina em idades
mais tenras, devido ao estilo de vida atual. Crianças e jovens em idade escolar estão
cada vez mais sedentários devido a todo conforto tecnológico oferecido nos dias
atuais. Desta forma, os autores destacam a educação física escolar como disciplina
que possui o “poder” de preparar indivíduos para terem uma vida ativa agora e na
11

idade adulta, pois incentiva atividades regulares e hábitos alimentares saudáveis,


pois crianças e adolescentes que adotam a prática de exercícios desde cedo, levam
estas características para toda vida. (RYCERZ e LOÍ, 2014).
O principal objetivo da atividade física em crianças e adolescentes é criar o
hábito e o interesse pela atividade e não o desempenho. Desta maneira é importante
valorizar a educação física escolar que estimula a adoção de hábitos saudáveis para
toda vida, integrando os alunos e não excluindo os menos favorecidos de
habilidades. (SILVA e LACORDIA, 2016).
A educação física como disciplina escolar tem obrigação de oferecer
benefícios educacionais como, desenvolvimento de habilidades motoras, aptidão
física, desenvolvimento social e pessoal, e um estilo de vida ativo. Assim como
desenvolver iniciativas voltadas para promoção da saúde, onde se destacam duas
metas para que isso ocorra: 1) promover experiências motoras buscando melhorar a
saúde, procurar afastar ao máximo fatores de risco que contribuem para o
aparecimento de distúrbios orgânicos; 2) incentivar os educandos assumir atitudes
positivas referentes à atividade física, para que se tornem ativos não apenas na
infância e adolescência, mas também na vida adulta. (MEREGA e RINALDI, 2014).
Nos últimos anos, um número maior de intervenções escolares foi realizadas
com o objetivo de aumentar a prática de atividade física em crianças e adolescentes,
bem como intervenções que visem à saúde mental e bem – estar dos alunos.
(SMEDEGAARD et al., 2016).
As escolas e professores de educação física podem contribuir para mudanças
de maus hábitos escolares, através da modificação de paradigmas tradicionais para
focar em estratégias de saúde no ambiente escolar, através da educação e
sensibilização dos alunos para a importância dos cuidados com o corpo, pela prática
de exercícios aliada a alimentação saudável. Ainda destacam a importância deste
professor no planejamento e execução de atividades no espaço escolar, com a
capacidade de acompanhar os níveis de crescimento, composição corporal e
desenvolvimento motor dos educandos, através das mais diversas práticas
corporais. Além disso, promover debates e discussões a cerca da saúde, influencia
em práticas reflexivas e autônomas e pode garantir saúde para além dos anos
escolares, para toda vida. (SANTANA e COSTA, 2016). De acordo com Lee et al.
(2017) transferir habilidades aprendidas dentro do contexto escolar para vida diária é
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uma das principais características que definem o desenvolvimento de atividades


para a vida.
Adotar transporte ativo para escola e participar das aulas de educação física
estão relacionados com índices mais elevados de prática de exercícios físicos na
juventude. Autores constataram em sua pesquisa que jovens são mais ativos
durante os dias úteis em comparação aos finais de semana, ou seja, grande parte
dos jovens pratica atividades físicas somente durante o período em que estão na
escola, mais comumente nas aulas de educação física. (GUBELMANN et al., 2018).
Para Andrade (2014) parte das crianças e adolescentes tem a oportunidade de
praticar esportes, ginásticas e outras atividades apenas na escola, devido à
dificuldade do acesso fora dela. Desta forma a disciplina deve quebrar barreiras e
possibilitar uma participação mais ativa dos alunos.
As aulas de educação física são um cenário ideal para melhorar as
habilidades fundamentais de movimento, aumento da prática de atividade física e
melhoria da saúde, mas para alcançar estes benefícios crianças e adolescentes
devem estar envolvidos em pelo menos 50% do tempo da aula. Os mesmos autores
ainda reforçam que se esses comportamentos forem adquiridos na infância e
adolescência poderá persistir mais tarde na vida adulta, sendo importante na
prevenção da obesidade e doenças crônicas. (TERCEDOR et al., 2017).
Para Oliveira e Costa (2016) a escola é protagonista no tratamento da
obesidade em crianças e adolescentes, pois, passam a maior parte do tempo neste
local. Diante disso, é necessário que faça parte da grade curricular a educação
alimentar, sendo distribuídos ou comercializados lanches saudáveis e incentivos à
prática de exercício, este papel da educação física, vista como disciplina promotora
da saúde e impulsionadora de um estilo de vida ativa que permeie durante toda fase
adulta. (OLIVEIRA e COSTA, 2016). Para Silva e Lacordia (2016), crianças obesas
provavelmente se tornarão adultos obesos. Sendo assim, hábitos ativos adquiridos
na infância e adolescência contribuem para menor índice de obesidade e doenças
cardiovasculares na vida adulta, por isso a atividade física na escola deve ser
tratada como prioridade em nossa sociedade.
Com o passar dos anos o estilo de vida sedentário aumenta cada vez mais, por
isso a educação física escolar é considerada um agente de socialização no
estabelecimento de hábitos saudáveis, que se incentivados na infância e
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adolescência estão fortemente associados à manutenção de um estilo de vida ativo


na idade adulta. (ORTEGA e PENA, 2017).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Muitas doenças e problemas de saúde estão fortemente relacionados ao


sedentarismo. A falta de atividades físicas diárias veem contribuindo para que o
índice de pessoas com doenças crônicas, como hipertensão arterial sistêmica,
coronariopatias, diabetes, respiratórias entre outras, aumentem cada vez mais. Um
dos principais motivos para o sedentarismo está fortemente associado aos estímulos
na infância e adolescência.
O período da infância e adolescência é crucial para estimular e incentivar a
prática de atividades físicas, sendo que nestas fases apresentam-se as maiores
chances desses hábitos perdurarem na vida adulta. É na escola que jovens passam
a maior parte de seu tempo, sendo este um lugar apropriado para o incentivo de
uma vida ativa. Desta forma a educação física escolar é a principal disciplina com
maiores recursos para estimular e incentivar a prática de exercícios e hábitos
saudáveis.
É nas aulas de educação física que o professor pode colocar em prática uma
gama de conteúdos, estimulando através do esporte, ginástica, dança, recreação
entre outros, uma vida mais ativa e principalmente que esses hábitos sejam levados
durante a fase adulta. Desta maneira fica clara a importância da disciplina de
educação física deste a infância e adolescência através do incentivo e estimulo
dentro da escola a tornarem-se pessoas mais ativas e saudáveis durante toda vida.
14

REFERÊNCIAS

ANDRADE, Mayra Bastos. Contribuição da educação física escolar para a


pratica de atividade física na idade adulta. 2014. 42f. Monografia (licenciatura em
educação física), Universidade Federal Do Mato Grosso do Sul, Corumbá – MS,
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