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Tarefas de autoavaliação

Iniciada Monday, 31 January 2022, 18:36


Estado Terminada
Terminada Monday, 31 January 2022, 18:44
Tempo gasto 8 minutos 8 segundos
Pergunta 1 Indique a classificação dos minerais de acordo com critérios químicos.
Respondida
De acordo com critérios químicos a classificação ;
Sem avaliação

Classe I: elementos nativos

a) Metais e suas ligas.

b) Semimetais.
c) Metaloides.

Classe II: sulfetos (incluindo arsenietos, antimonietos, selenetos, teluretos e


bismutetos)

a) Ligas metálicas com os semimetais.

b) Sulfetos com a proporção de metal: enxofre 1:1

c) Sulfetos com a proporção de metal: enxofre 1:2

d) Sulfetos com a proporção de metal: enxofre 1:3

e) Sulfetos com a proporção de metal: enxofre 1:4

f) Sulfetos complexos

g) Sulfetos com um marcado caráter não metálico

Classe III: halogenetos

a) Halogenetos simples

b) Halogenetos duplos

c) Oxi-halogenetos

Classe IV: óxidos e hidróxidos

a) Compostos M2O e MO

b) Compostos M3O4 e seus afins

c) Compostos M2O3 e seus afins

d) Compostos MO2 e seus afins

e) Hidróxidos

Classe V: nitratos, carbonatos e boratos

a) Nitratos

b) Carbonatos:

1. Carbonatos anidros sem ânions adicionais

2. Carbonatos anidros com ânions adicionais

3. Carbonatos hidratados sem ânions adicionais

4. Carbonatos hidratados com ânions adicionais

c) Boratos:

1. Nesoboratos

2. Soroboratos

3. Inoboratos

4. Tectoboratos

Classe VI: sulfatos, cromatos, molibdatos e tungstatos

a) Sulfatos:

1. Sulfatos anidros sem ânions

2. Sulfatos anidros com ânions adicionais

3. Sulfatos hidratados sem ânions adicionais

4. Sulfatos hidratados com ânions adicionais

b) Cromatos

c) Molibdatos e tungstatos

Classe VII: fosfatos, arseniatos e vanadatos

a) F., A. e V. anidro sem ânions adicionais

b) F., A. e V. anidro com ânions adicionais

c) F., A. e V. hidratados sem ânions adicionais

d) F., A. e V. hidratados com ânions adicionais

Classe VIII: silicatos

a) Nesossilicatos

b) Sorossilicatos

c) Ciclossilicatos

d) Inossilicatos

e) Estruturas de transição aos filossilicatos

f) Filossilicatos

g) Tectossilicatos

Classe I: elementos nativos

a) Metais e suas ligas.

b) Semimetais.
c) Metaloides.

Classe II: sulfetos (incluindo arsenietos, antimonietos, selenetos, teluretos e


bismutetos)

a) Ligas metálicas com os semimetais.

b) Sulfetos com a proporção de metal: enxofre 1:1

c) Sulfetos com a proporção de metal: enxofre 1:2

d) Sulfetos com a proporção de metal: enxofre 1:3

e) Sulfetos com a proporção de metal: enxofre 1:4

f) Sulfetos complexos

g) Sulfetos com um marcado caráter não metálico

Classe III: halogenetos

a) Halogenetos simples

b) Halogenetos duplos

c) Oxi-halogenetos

Classe IV: óxidos e hidróxidos

a) Compostos M2O e MO

b) Compostos M3O4 e seus afins

c) Compostos M2O3 e seus afins

d) Compostos MO2 e seus afins

e) Hidróxidos

Classe V: nitratos, carbonatos e boratos

a) Nitratos

b) Carbonatos:

1. Carbonatos anidros sem ânions adicionais

2. Carbonatos anidros com ânions adicionais

3. Carbonatos hidratados sem ânions adicionais

4. Carbonatos hidratados com ânions adicionais

c) Boratos:

1. Nesoboratos

2. Soroboratos

3. Inoboratos

4. Tectoboratos

Classe VI: sulfatos, cromatos, molibdatos e tungstatos

a) Sulfatos:

1. Sulfatos anidros sem ânions

2. Sulfatos anidros com ânions adicionais

3. Sulfatos hidratados sem ânions adicionais

4. Sulfatos hidratados com ânions adicionais

b) Cromatos

c) Molibdatos e tungstatos

Classe VII: fosfatos, arseniatos e vanadatos

a) F., A. e V. anidro sem ânions adicionais

b) F., A. e V. anidro com ânions adicionais

c) F., A. e V. hidratados sem ânions adicionais

d) F., A. e V. hidratados com ânions adicionais

Classe VIII: silicatos

a) Nesossilicatos

b) Sorossilicatos

c) Ciclossilicatos

d) Inossilicatos

e) Estruturas de transição aos filossilicatos

f) Filossilicatos

g) Tectossilicatos
Pergunta 2 Faça uma comparação entre os minerais de acordo com seus critérios genético e
Respondida geológico.

Sem avaliação
Minerais de acordo com Critério genético:

1. Minerais magmáticos. Este grupo inclui minerais formados


diretamente no
magma, como, por exemplo, o quartzo e os silicatos. Não apenas
os silicatos
primários formados diretamente pela consolidação do magma, mas
também os
metamórficos e de alteração meteórica que deles derivam.

2. Minerais dos filões. Fendas na crosta terrestre preenchidas com


minerais são
conhecidas como filões. Aquelas que foram preenchidas por rochas
são chamadas
de diques.

Os filões são classificados em “metalíferos” e “estéreis”. Nos primeiros, há


uma ou
várias espécies de minerais metalíferos que recebem o nome de
“minérios”,
acompanhados de outros minerais inúteis ou, pelo menos, não
exploráveis na
metalurgia, que recebem o nome de “ganga”.

Os filões são chamados de estéreis quando não contêm nada além da ganga.

3. Minerais sedimentares. Este grupo inclui minerais depositados na


água,
geralmente por evaporação, mas também por meio de outros processos.

4. Minerais de origem orgánica. Este grupo inclui alguns poucos


minerais
originários de restos de seres vivos.

Minerais com Critério geológico:

1. Minerais pirogénicos. São aqueles formados diretamente pela


consolidação do
magma. A consolidação é alcançada por resfriamento.

2. Minerais de alteração. Este é o nome dado aos minerais


originários da ação dos
agentes meteóricos (02, H20 e C02) sobre outros
minerais.

3. Minerais sedimentares. Estes são minerais que se formam às


custas dos sais
dissolvidos nas águas superficiais, geralmente por evaporação.

4. Minerais hidrotermais. Este é o nome dado aos minerais que se


formam à
custas das águas quentes, carregadas de minerais dissolvidos, que
sobem a partir
das camadas profundas da crosta terrestre. Eles podem ser
considerados, em
parte, como minerais sedimentares, em parte como minerais de
alteração.

Critério genético:

1. Minerais magmáticos. Este grupo inclui minerais formados diretamente no


magma, como, por exemplo, o quartzo e os silicatos. Não apenas os silicatos
primários formados diretamente pela consolidação do magma, mas também os
metamórficos e de alteração meteórica que deles derivam.

2. Minerais dos filões. Fendas na crosta terrestre preenchidas com minerais são
conhecidas como filões. Aquelas que foram preenchidas por rochas são chamadas
de diques.

Os filões são classificados em “metalíferos” e “estéreis”. Nos primeiros, há uma ou


várias espécies de minerais metalíferos que recebem o nome de “minérios”,
acompanhados de outros minerais inúteis ou, pelo menos, não exploráveis na
metalurgia, que recebem o nome de “ganga”.

Os filões são chamados de estéreis quando não contêm nada além da ganga.

3. Minerais sedimentares. Este grupo inclui minerais depositados na água,


geralmente por evaporação, mas também por meio de outros processos.

4. Minerais de origem orgánica. Este grupo inclui alguns poucos minerais


originários de restos de seres vivos.

Critério geológico:

1. Minerais pirogénicos. São aqueles formados diretamente pela consolidação do


magma. A consolidação é alcançada por resfriamento.

2. Minerais de alteração. Este é o nome dado aos minerais originários da ação dos
agentes meteóricos (02, H20 e C02) sobre outros minerais.

3. Minerais sedimentares. Estes são minerais que se formam às custas dos sais
dissolvidos nas águas superficiais, geralmente por evaporação.

4. Minerais hidrotermais. Este é o nome dado aos minerais que se formam à


custas das águas quentes, carregadas de minerais dissolvidos, que sobem a partir
das camadas profundas da crosta terrestre. Eles podem ser considerados, em
parte, como minerais sedimentares, em parte como minerais de alteração.
Pergunta 3 Analise a palavra jazida e indique tudo o que você sabe a respeito.
Respondida
Em geologia, uma jazida é uma formação na qual há uma
concentração
Sem avaliação
estatisticamente anômala de minerais (jazidas minerais) presentes
na crosta
terrestre ou litosfera.

Uma jazida mineral é aquela em que a qualidade e quantidade dos minerais


presentes justifica um estudo mais minucioso, que visa definir sua quantidade,
qualidade, profundidade e dimensão a fim de desenvolver as atividades de
mineração para que a exploração seja economicamente rentável com a tecnologia
existente.

A maioria dos elementos químicos naturais, mesmo os menos abundantes, é


encontrado na crosta em quantidades consideráveis. Entretanto, para serem
extraídos, são necessárias concentrações que só ocorrem excepcionalmente, além
de condições de acessibilidade adequadas. Alguns processos geológicos internos
e
externos podem produzir, localmente, concentrações econômicas de materiais
como minérios exploráveis de metais, carvão ou hidrocarbonetos.

Já dissemos que uma jazida é entendida como uma concentração anormal


(anormal
em relação às concentrações totais da Terra) de alguns certos minerais.

Para entender melhor o conceito de “anormal”, vejamos a tabela dos dez


elementos
mais abundantes na crosta terrestre:

• Oxigênio 46,60%

• Silício 27,70%

• Alumínio 8,13%

• Ferro 5%

• Cálcio 3,60%

• Sódio 2,80%

• Potássio 2,50%

• Magnésio 2%

• Titânio 0,40%

• Hidrogênio 0,1%

Por outro lado, os cinco elementos naturais menos abundantes são:

• Ouro 0,0000005%

• Platina 0,0000005%

• Prata 0,00001%

• Urânio 0,0002%

• Berilo 0,0002%

É lógico pensar que os minerais estão em proporção nessa tabela. Portanto, os


minerais que existem mais são os de silício e alumínio.

Embora tenhamos iniciado este capítulo com a definição concreta do que é uma
jazida, é necessário desenvolver um pouco mais esse conceito.

Consideraremos jazida mineral como sendo o conjunto de circunstâncias


geológicas que caracterizam a forma como ela ocorre na natureza. Se o mineral
for
encontrado onde foi formado, diz-se que a jazida é primária; caso
contrário, ela é
chamada de secundária.

As jazidas primárias são muito variadas. Existem minerais que são encontrados
disseminados no interior das rochas, como é o caso de muitas gemas, ou
impregnando-as, como é o caso do cinábrio.

Mas outros são encontrados em massas, que, de acordo com sua forma, recebem
diferentes nomes: lentes, bancos, bolsões, ninhos, geodos, nódulos etc.

Um tipo especial de jazida são os filões, que estudaremos com mais detalhes um
pouco mais adiante.

As jazidas secundárias mais importantes para certos minerais são formadas pelas
areias dos rios, que são o resultado da desintegração das rochas causada pela
ação
dos fenômenos da dinâmica externa da Terra. Quando essas jazidas contêm
metais
nobres, são chamadas de “placers”; quando contêm gemas, são chamadas de
“areias gemíferas”.

Em geologia, uma jazida é uma formação na qual há uma concentração


estatisticamente anômala de minerais (jazidas minerais) presentes na crosta
terrestre ou litosfera.

Uma jazida mineral é aquela em que a qualidade e quantidade dos minerais


presentes justifica um estudo mais minucioso, que visa definir sua quantidade,
qualidade, profundidade e dimensão a fim de desenvolver as atividades de
mineração para que a exploração seja economicamente rentável com a tecnologia
existente.

A maioria dos elementos químicos naturais, mesmo os menos abundantes, é


encontrado na crosta em quantidades consideráveis. Entretanto, para serem
extraídos, são necessárias concentrações que só ocorrem excepcionalmente, além
de condições de acessibilidade adequadas. Alguns processos geológicos internos e
externos podem produzir, localmente, concentrações econômicas de materiais
como minérios exploráveis de metais, carvão ou hidrocarbonetos.

Já dissemos que uma jazida é entendida como uma concentração anormal


(anormal em relação às concentrações totais da Terra) de alguns certos minerais.

Para entender melhor o conceito de “anormal”, vejamos a tabela dos dez elementos
mais abundantes na crosta terrestre:

• Oxigênio 46,60%

• Silício 27,70%

• Alumínio 8,13%

• Ferro 5%

• Cálcio 3,60%

• Sódio 2,80%

• Potássio 2,50%

• Magnésio 2%

• Titânio 0,40%

• Hidrogênio 0,1%

Por outro lado, os cinco elementos naturais menos abundantes são:

• Ouro 0,0000005%

• Platina 0,0000005%

• Prata 0,00001%

• Urânio 0,0002%

• Berilo 0,0002%

É lógico pensar que os minerais estão em proporção nessa tabela. Portanto, os


minerais que existem mais são os de silício e alumínio.

Embora tenhamos iniciado este capítulo com a definição concreta do que é uma
jazida, é necessário desenvolver um pouco mais esse conceito.

Consideraremos jazida mineral como sendo o conjunto de circunstâncias


geológicas que caracterizam a forma como ela ocorre na natureza. Se o mineral for
encontrado onde foi formado, diz-se que a jazida é primária; caso contrário, ela é
chamada de secundária.

As jazidas primárias são muito variadas. Existem minerais que são encontrados
disseminados no interior das rochas, como é o caso de muitas gemas, ou
impregnando-as, como é o caso do cinábrio.

Mas outros são encontrados em massas, que, de acordo com sua forma, recebem
diferentes nomes: lentes, bancos, bolsões, ninhos, geodos, nódulos etc.

Um tipo especial de jazida são os filões, que estudaremos com mais detalhes um
pouco mais adiante.

As jazidas secundárias mais importantes para certos minerais são formadas pelas
areias dos rios, que são o resultado da desintegração das rochas causada pela ação
dos fenômenos da dinâmica externa da Terra. Quando essas jazidas contêm metais
nobres, são chamadas de “placers”; quando contêm gemas, são chamadas de
“areias gemíferas”.
Pergunta 4 Faça uma descrição detalhada sobre a cor.
Respondida
A cor não é uma propriedade de um objeto, é uma sensação no
cérebro produzida
Sem avaliação
pela ação da luz no olho, uma vez que ele é sensível a certos
comprimentos de
onda. Há cores que são espectralmente puras (por exemplo, a luz
de sódio) e outras
que são uma mistura de diferentes comprimentos de onda.
Portanto, a
sensibilidade das matizes de uma cor é fundamental na gemologia, e
como o olho
humano é imperfeito, devemos confiar em várias técnicas
instrumentais para poder
interpretar a cor.

A sensibilidade das matizes de uma cor é fundamental na gemologia, já que, por


exemplo, nos diamantes ou esmeraldas, a matiz cromática é muito importante.

1. À medida que a intensidade da luz diminui, o olho torna-se cada vez menos
sensível.

2. Abaixo de certa intensidade luminosa, tudo parece cinza.

3. E se baixarmos ainda mais essa intensidade, tudo se torna preto como o breu.

Quando o comprimento de onda está misturado e todos eles chegam com a


mesma
intensidade, é visto um branco puro.

Quando alguns deles são mais intensos, veem-se brancos amarelados, brancos
avermelhados etc.

A cor que vemos quando olhamos para uma gema, seja por reflexão ou refração,
são os comprimentos de onda que ela pode refletir ou refratar, ou seja, aqueles
que não são absorvidos.

A cor que vemos é, portanto, a mistura de comprimentos de onda que são


refletidos ou refratados. Isso é chamado de cor residual, porque os raios que
são
absorvidos não são visíveis para nós.

Se iluminamos uma gema com luz branca e a vemos azul significa que todos os
comprimentos de onda, exceto o azul, foram absorvidos.

Portanto, só veremos a verdadeira cor da gema se a iluminarmos com sua própria


cor ou com luz branca. Se a iluminarmos com qualquer outra radiação que não
possa refletir ou refratar, ela parecerá preta. Isso mostra que a cor é
relativa e
depende da luz. A regra fundamental da observação da gema é:

• A gema deve ser iluminada com focos luminosos que apresentem todo o espectro
por igual.

• A luz do sol é o melhor deles.

• Já as lâmpadas fluorescentes normais não são boas para observação da cor,


devendo ser lâmpadas especiais de luz do dia (vendidas com esse nome).

A cor também pode ser causada:

a) Por dispersão.

b) Por interferência.

c) Por fluorescência.

Uma curiosidade: alguns animais só veem em monocromático. Por exemplo, o gato


só vê em violeta, e outros, em preto e branco.

Hoje em dia, de um ponto de vista estritamente físico e técnico, já está claro


que a
cor é um volume composto de três parâmetros:

a) Luminosidade.

b) Tonalidade.

c) Saturação.

Qual fonte de luz é necessária para medir a cor:

A International Commission on Illumination/Comissão Internacional de Iluminação


(CIE, por sua sigla em francês), com sede em Paris, é a organização encarregada
de
medir as cores. Ela começou a operar após a Primeira Guerra Mundial.

Começou seus trabalhos usando uma lâmpada incandescente com um filamento


de
tungstênio a 2.854 ºK (o que origina uma luz muito vermelha).

Posteriormente, foi colocado sobre essa lâmpada um filtro branco amarelado de


4.870 ºK (muito semelhante à luz solar).

Em 1931, o filtro foi trocado para o de 6.750 ºK (branca), a chamada “luz


zenital”.
Esse filtro é conhecido como filtro “C”.

Em 1960, foi utilizado o filtro de 5.500 ºK (luz levemente amarelada).

Hoje, já no século XXI, a ciência discute dois tipos de fontes, para ver qual
delas é a
melhor, uma vez que há adeptos para ambos os modelos:

• O filtro D65 de 6.500 ºK (luz fluorescente branca).

• O filtro D75 de 7.500 ºK (luz branca levemente azulada).

O mesmo filtro tem sido usado na gemologia desde 1931, ou seja, o filtro “C”.
Mas
observemos que a diferença com o filtro D65 é mínima:

• Filtro “C” → 6.750 ºK.

• Filtro D65 → 6.500 ºK.


 

A cor não é uma propriedade de um objeto, é uma sensação no cérebro produzida


pela ação da luz no olho, uma vez que ele é sensível a certos comprimentos de
onda. Há cores que são espectralmente puras (por exemplo, a luz de sódio) e outras
que são uma mistura de diferentes comprimentos de onda. Portanto, a
sensibilidade das matizes de uma cor é fundamental na gemologia, e como o olho
humano é imperfeito, devemos confiar em várias técnicas instrumentais para poder
interpretar a cor.

A sensibilidade das matizes de uma cor é fundamental na gemologia, já que, por


exemplo, nos diamantes ou esmeraldas, a matiz cromática é muito importante.

1. À medida que a intensidade da luz diminui, o olho torna-se cada vez menos
sensível.

2. Abaixo de certa intensidade luminosa, tudo parece cinza.

3. E se baixarmos ainda mais essa intensidade, tudo se torna preto como o breu.

Quando o comprimento de onda está misturado e todos eles chegam com a


mesma intensidade, é visto um branco puro.

Quando alguns deles são mais intensos, veem-se brancos amarelados, brancos
avermelhados etc.

A cor que vemos quando olhamos para uma gema, seja por reflexão ou refração,
são os comprimentos de onda que ela pode refletir ou refratar, ou seja, aqueles
que não são absorvidos.

A cor que vemos é, portanto, a mistura de comprimentos de onda que são


refletidos ou refratados. Isso é chamado de cor residual, porque os raios que são
absorvidos não são visíveis para nós.

Se iluminamos uma gema com luz branca e a vemos azul significa que todos os
comprimentos de onda, exceto o azul, foram absorvidos.

Portanto, só veremos a verdadeira cor da gema se a iluminarmos com sua própria


cor ou com luz branca. Se a iluminarmos com qualquer outra radiação que não
possa refletir ou refratar, ela parecerá preta. Isso mostra que a cor é relativa e
depende da luz. A regra fundamental da observação da gema é:

• A gema deve ser iluminada com focos luminosos que apresentem todo o espectro
por igual.

• A luz do sol é o melhor deles.

• Já as lâmpadas fluorescentes normais não são boas para observação da cor,


devendo ser lâmpadas especiais de luz do dia (vendidas com esse nome).

A cor também pode ser causada:

a) Por dispersão.

b) Por interferência.

c) Por fluorescência.

Uma curiosidade: alguns animais só veem em monocromático. Por exemplo, o gato


só vê em violeta, e outros, em preto e branco.

Hoje em dia, de um ponto de vista estritamente físico e técnico, já está claro que a
cor é um volume composto de três parâmetros:

a) Luminosidade.

b) Tonalidade.

c) Saturação.

Qual fonte de luz é necessária para medir a cor:

A International Commission on Illumination/Comissão Internacional de Iluminação


(CIE, por sua sigla em francês), com sede em Paris, é a organização encarregada de
medir as cores. Ela começou a operar após a Primeira Guerra Mundial.

Começou seus trabalhos usando uma lâmpada incandescente com um filamento


de tungstênio a 2.854 ºK (o que origina uma luz muito vermelha).

Posteriormente, foi colocado sobre essa lâmpada um filtro branco amarelado de


4.870 ºK (muito semelhante à luz solar).

Em 1931, o filtro foi trocado para o de 6.750 ºK (branca), a chamada “luz zenital”.
Esse filtro é conhecido como filtro “C”.

Em 1960, foi utilizado o filtro de 5.500 ºK (luz levemente amarelada).

Hoje, já no século XXI, a ciência discute dois tipos de fontes, para ver qual delas é a
melhor, uma vez que há adeptos para ambos os modelos:

• O filtro D65 de 6.500 ºK (luz fluorescente branca).

• O filtro D75 de 7.500 ºK (luz branca levemente azulada).

O mesmo filtro tem sido usado na gemologia desde 1931, ou seja, o filtro “C”. Mas
observemos que a diferença com o filtro D65 é mínima:

• Filtro “C” → 6.750 ºK.

• Filtro D65 → 6.500 ºK.


Pergunta 5 Explique a divisão das gemas por seu cromatismo.
Respondida
Por seu cromatismo, as gemas estão divididas em:

Sem avaliação
a) Alocromáticas.

b) Idiocromáticas.

a) São aquelas em que a cor pode variar de acordo com o exemplar, pois essa cor
não se deve à sua própria constituição, mas a elementos adicionais.

Por exemplo, o coríndon é incolor, mas ele mais o cromo nos dá rubi, que é
vermelho.

b) É a gema cuja cor é inerente à sua própria composição e constituição. Por


exemplo, a malaquita é sempre verde.

Por seu cromatismo, as gemas estão divididas em:

a) Alocromáticas.

b) Idiocromáticas.

a) São aquelas em que a cor pode variar de acordo com o exemplar, pois essa cor
não se deve à sua própria constituição, mas a elementos adicionais.

Por exemplo, o coríndon é incolor, mas ele mais o cromo nos dá rubi, que é
vermelho.

b) É a gema cuja cor é inerente à sua própria composição e constituição. Por


exemplo, a malaquita é sempre verde.
Pergunta 6 Explique a causa da cor nas gemas.
Respondida
Por absorção ou transmissão. A luz branca
chega à gema e passa através dela.
Sem avaliação
Neste ponto, certos comprimentos de onda
ficarão presos na gema e outros sairão.
Os que saem são as cores com as quais
vemos a pedra.

O mais comum em uma gema é que a cor seja determinada por absorção. É a
causa
mais comum de cor na gemologia.

Exemplos disso são o rubi e a safira. A maioria das pedras preciosas é


levemente
colorida e transmite parte da luz, se não através da espessura da
pedra, por suas
extremidades ou bordas finas.

A quantidade de luz transmitida depende da quantidade refletida pela superfície


ou
absorvida ou dispersa através da pedra.

Para expressar o grau de transmissão de luz em um corpo, neste caso uma gema, é
utilizada a seguinte escala:

• Transparente: Ao olhar através da pedra, conseguimos distinguir claramente o


que está do outro lado do objeto.

• Semitransparente: Ao olhar através da pedra, conseguimos distinguir apenas o


contorno do objeto.

• Translúcido: Ao olhar através da pedra, os perfis tornam-se totalmente


indefinidos. Só sabemos que há coisas do outro lado, mas não podemos
identificá-
las.

• Semitranslúcido: Quando a luz consegue passar apenas através das bordas


finas.

• Opaco: Nenhuma luz passa através do corpo. A luz é totalmente absorvida.

Por reflexão. A luz branca atinge a superfície da pedra: uma


parte é absorvida e a
outra refletida. Veremos a gema com a cor da luz que é
refletida. Um exemplo disso
pode ser encontrado em todas as pedras opacas. A
luz praticamente não aprofunda
na pedra, não é absorvida. A luz não penetra.

Um bom exemplo é a cor do ouro. A luz não penetra mais que 0,006 mícrons no
ouro, portanto, praticamente toda a luz é rejeitada.

Em corpos transparentes, a cor por reflexão é branca, porque precisamente esses


corpos não refletem nenhuma luz.

Por difusão. Quando a luz passa por uma partícula da mesma medida
que o
comprimento de onda do feixe, ocorrerá o efeito óptico chamado “difusão”.
É por
isso que quando um mineral é riscado, originando um pó, este geralmente é
branco. Nesse momento, o que estamos vendo é produzido por um efeito de
difusão
mais transmissão.
A cor azul do céu é tipicamente produzida por difusão, porque, como o ar é
transparente, a cor é produzida pela difusão da luz nas partículas em suspensão
da
atmosfera, e também porque o espectro azul se difunde mais facilmente que o
vermelho.

Entretanto, quando olhamos para o pôr do sol, a difusão do vermelho domina, e é


por isso que vemos o pôr do sol em vermelho, mas se nos virarmos, ainda vemos o
céu na cor azul.

Elementos cromóforos. A causa da cor encontrada em uma grande


quantidade de
gemas está na presença de íons cromóforos em sua estrutura
cristalina. Esses
elementos pertencentes ao grupo chamado de “elementos de
transição” e que
ocupam posições contíguas na tabela periódica (Cr, Ti, Mn, Fe,
Co, Ni, Cu, Va) têm
como denominador comum o fato de terem em seus átomos
orbitais eletrônicos
parcialmente vazios

Os minerais que têm em sua composição química, seja permanentemente ou como


uma
impureza, um elemento cromóforo que mostra níveis de energia com
diferenças
entre 1,77 eV e 3,10 eV serão coloridos.

De uma maneira simples, podemos dizer que o elétron no átomo ocupa alguns
níveis de energia. Para passar de um estado energético (de um nível para
outro), é
necessária uma excitação energética. Se o aumento de energia tiver um
comprimento de onda visível, veremos uma cor ou outra. O mais lógico é que uma
gema (ou substância) que tem os seguintes elementos cromóforos tenha estas
cores:

• Cobalto = azul

• Cobre = verde

• Ferro ferroso = verde

• Ferro férrico = marrom

• Manganês = violeta

Cor idiocromática. Recebem o nome de gemas idiocromáticas


aquelas cuja cor é
produzida pela presença de elementos cromóforos permanentes
em sua
composição química. Dessa forma, todas as gemas pertencentes a esse
grupo
sempre terão a mesma cor, podendo variar em termos de tonalidade e
matizes.

Exemplos característicos de cor idiocromática são: almandina (Fe), turquesa


(Cu),
malaquita (Cu), azurita (Cu), rodonita (Mn), rodocrosita (Mn), peridoto
etc.

Cor alocromática. Ao contrário das anteriores, as gemas deste


grupo são incolores
em seu estado puro. Teoricamente, isso é possível, embora
algumas delas como,
por exemplo, o espinélio, raramente estejam completamente
livres de cor.

Também, ao contrário daquelas, estas podem adotar colorações muito diferentes


que marcam as variedades dentro de uma mesma espécie mineral.

Exemplos típicos incluem: Rubi (Cr), esmeralda (Cr), granada piropo (Cr),
espinélio
azul (Fe ferroso), safira amarela (Fe férrico), crisoprásio (Ni) etc.

Esses elementos são encontrados como impurezas, ocupando interstícios da rede


cristalina ou como substituição isomórfica de átomos e moléculas próprios dela.

Pigmentação. Um caso um tanto particular de coloração é


conhecido como
“pigmentação ou “cor por inclusões”. Ela é causada pela presença
de pequenas
partículas de materiais corantes na massa da gema. Um exemplo claro
é a
variedade vermelha de quartzo conhecida como “Jacinto de Compostela”, cuja
cor é
provocada por óxidos de ferro do tipo hematita.

Nesse grupo, poderiam ser incluídas outras cores causadas por inclusões
aciculares
que produzem asterismo, acatassolamento e outros efeitos similares.

Centros de cor. Centros de cor, também chamados de “centros F”,


são imperfeições
ou distorções parciais da rede cristalina de um mineral. São
caracterizados pela
presença de um elétron em um lugar onde normalmente ele não
deveria aparecer,
ocupando a vaga de um ânion. Certas reações energéticas são
capazes de excitar o
elétron a um nível superior, produzindo absorção e
repetindo o mecanismo
explicado para os cromóforos.

A cor do quartzo fumê é devida à irradiação natural ou provocada de um quartzo


incolor na presença de alumínio. Outro caso concreto de centros de cor é o da
fluorita.

Também pode acontecer de um elétron do átomo de oxigênio ser perdido


(geralmente por radiação natural ou cósmica) e outro centro de cor ser criado
(caso
das ametistas).

As mudanças de temperatura também fazem com que os elétrons mudem de lugar


e
depois mudem de cor (as cargas são redistribuídas e equilibradas).

Por exemplo, a fluorita e a ametista, a 400º, tornam-se transparentes.


Portanto, é
muito fácil mudar a cor com base nos centros de cor.

Presença de descontinuidades no interior do cristal.

Transições entre orbitais moleculares.

Cor por interferência.

Luminescência. Luminescência é o fenômeno por meio do qual um


material é
capaz de emitir luz por meio da absorção de energia.

Ela é uma emissão de luz causada por uma entrada de energia externa ao cristal.
Esse fenômeno é a radiação ou energia emitida por um elétron quando ele salta
de
uma camada a outra.

A emissão de luminescência é sempre energeticamente menor que aquela que a


produziu. A luminescência pode ser criada por:

• Calor (termoluminescência).

• Energia eletromagnética.
• Raios X.

• Raios ultravioletas (é o mais normal, porque a luminescência é produzida na


região visível).

Há vários tipos de luminescência: Triboluminescência (por fricção),


termoluminescência (por aquecimento), fotoluminescência (por luz) etc.

A partir deste momento, o único tipo desenvolvido para seu interesse de


identificação na gemologia é a fotoluminescência. A fotoluminescência é
dividida
em duas seções distintas: fluorescência e fosforescência.

Pleocroísmo. É a propriedade que algumas gemas têm de mostrar


cores diferentes,
dependendo da direção em que são observadas.

É essencial que a gema seja colorida e opticamente anisotrópica, pois a


absorção
seletiva da cor está diretamente relacionada com os índices de
refração do
material.
 

a) Por absorção ou transmissão. A luz branca chega à gema e passa através dela.
Neste ponto, certos comprimentos de onda ficarão presos na gema e outros sairão.
Os que saem são as cores com as quais vemos a pedra.

O mais comum em uma gema é que a cor seja determinada por absorção. É a
causa mais comum de cor na gemologia.

Exemplos disso são o rubi e a safira. A maioria das pedras preciosas é levemente
colorida e transmite parte da luz, se não através da espessura da pedra, por suas
extremidades ou bordas finas.

A quantidade de luz transmitida depende da quantidade refletida pela superfície ou


absorvida ou dispersa através da pedra.

Para expressar o grau de transmissão de luz em um corpo, neste caso uma gema, é
utilizada a seguinte escala:

• Transparente: Ao olhar através da pedra, conseguimos distinguir claramente o


que está do outro lado do objeto.

• Semitransparente: Ao olhar através da pedra, conseguimos distinguir apenas o


contorno do objeto.

• Translúcido: Ao olhar através da pedra, os perfis tornam-se totalmente


indefinidos. Só sabemos que há coisas do outro lado, mas não podemos identificá-
las.

• Semitranslúcido: Quando a luz consegue passar apenas através das bordas finas.

• Opaco: Nenhuma luz passa através do corpo. A luz é totalmente absorvida.

b) Por reflexão. A luz branca atinge a superfície da pedra: uma parte é absorvida e
a outra refletida. Veremos a gema com a cor da luz que é refletida. Um exemplo
disso pode ser encontrado em todas as pedras opacas. A luz praticamente não
aprofunda na pedra, não é absorvida. A luz não penetra.

Um bom exemplo é a cor do ouro. A luz não penetra mais que 0,006 mícrons no
ouro, portanto, praticamente toda a luz é rejeitada.

Em corpos transparentes, a cor por reflexão é branca, porque precisamente esses


corpos não refletem nenhuma luz.

c) Por difusão. Quando a luz passa por uma partícula da mesma medida que o
comprimento de onda do feixe, ocorrerá o efeito óptico chamado “difusão”. É por
isso que quando um mineral é riscado, originando um pó, este geralmente é
branco. Nesse momento, o que estamos vendo é produzido por um efeito de
difusão mais transmissão.
A cor azul do céu é tipicamente produzida por difusão, porque, como o ar é
transparente, a cor é produzida pela difusão da luz nas partículas em suspensão da
atmosfera, e também porque o espectro azul se difunde mais facilmente que o
vermelho.

Entretanto, quando olhamos para o pôr do sol, a difusão do vermelho domina, e é


por isso que vemos o pôr do sol em vermelho, mas se nos virarmos, ainda vemos o
céu na cor azul.

d) Elementos cromóforos. A causa da cor encontrada em uma grande quantidade


de gemas está na presença de íons cromóforos em sua estrutura cristalina. Esses
elementos pertencentes ao grupo chamado de “elementos de transição” e que
ocupam posições contíguas na tabela periódica (Cr, Ti, Mn, Fe, Co, Ni, Cu, Va) têm
como denominador comum o fato de terem em seus átomos orbitais eletrônicos
parcialmente vazios

Os minerais que têm em sua composição química, seja permanentemente ou como


uma impureza, um elemento cromóforo que mostra níveis de energia com
diferenças entre 1,77 eV e 3,10 eV serão coloridos.

De uma maneira simples, podemos dizer que o elétron no átomo ocupa alguns
níveis de energia. Para passar de um estado energético (de um nível para outro), é
necessária uma excitação energética. Se o aumento de energia tiver um
comprimento de onda visível, veremos uma cor ou outra. O mais lógico é que uma
gema (ou substância) que tem os seguintes elementos cromóforos tenha estas
cores:

• Cobalto = azul

• Cobre = verde

• Ferro ferroso = verde

• Ferro férrico = marrom

• Manganês = violeta

e) Cor idiocromática. Recebem o nome de gemas idiocromáticas aquelas cuja cor é


produzida pela presença de elementos cromóforos permanentes em sua
composição química. Dessa forma, todas as gemas pertencentes a esse grupo
sempre terão a mesma cor, podendo variar em termos de tonalidade e matizes.

Exemplos característicos de cor idiocromática são: almandina (Fe), turquesa (Cu),


malaquita (Cu), azurita (Cu), rodonita (Mn), rodocrosita (Mn), peridoto etc.

f) Cor alocromática. Ao contrário das anteriores, as gemas deste grupo são


incolores em seu estado puro. Teoricamente, isso é possível, embora algumas delas
como, por exemplo, o espinélio, raramente estejam completamente livres de cor.

Também, ao contrário daquelas, estas podem adotar colorações muito diferentes


que marcam as variedades dentro de uma mesma espécie mineral.

Exemplos típicos incluem: Rubi (Cr), esmeralda (Cr), granada piropo (Cr), espinélio
azul (Fe ferroso), safira amarela (Fe férrico), crisoprásio (Ni) etc.

Esses elementos são encontrados como impurezas, ocupando interstícios da rede


cristalina ou como substituição isomórfica de átomos e moléculas próprios dela.

g) Pigmentação. Um caso um tanto particular de coloração é conhecido como


“pigmentação ou “cor por inclusões”. Ela é causada pela presença de pequenas
partículas de materiais corantes na massa da gema. Um exemplo claro é a
variedade vermelha de quartzo conhecida como “Jacinto de Compostela”, cuja cor é
provocada por óxidos de ferro do tipo hematita.

Nesse grupo, poderiam ser incluídas outras cores causadas por inclusões aciculares
que produzem asterismo, acatassolamento e outros efeitos similares.

h) Centros de cor. Centros de cor, também chamados de “centros F”, são


imperfeições ou distorções parciais da rede cristalina de um mineral. São
caracterizados pela presença de um elétron em um lugar onde normalmente ele
não deveria aparecer, ocupando a vaga de um ânion. Certas reações energéticas
são capazes de excitar o elétron a um nível superior, produzindo absorção e
repetindo o mecanismo explicado para os cromóforos.

A cor do quartzo fumê é devida à irradiação natural ou provocada de um quartzo


incolor na presença de alumínio. Outro caso concreto de centros de cor é o da
fluorita.

Também pode acontecer de um elétron do átomo de oxigênio ser perdido


(geralmente por radiação natural ou cósmica) e outro centro de cor ser criado (caso
das ametistas).

As mudanças de temperatura também fazem com que os elétrons mudem de lugar


e depois mudem de cor (as cargas são redistribuídas e equilibradas).

Por exemplo, a fluorita e a ametista, a 400º, tornam-se transparentes. Portanto, é


muito fácil mudar a cor com base nos centros de cor.

i) Presença de descontinuidades no interior do cristal.

j) Transições entre orbitais moleculares.

k) Cor por interferência.

l) Luminescência. Luminescência é o fenômeno por meio do qual um material é


capaz de emitir luz por meio da absorção de energia.

Ela é uma emissão de luz causada por uma entrada de energia externa ao cristal.
Esse fenômeno é a radiação ou energia emitida por um elétron quando ele salta de
uma camada a outra.

A emissão de luminescência é sempre energeticamente menor que aquela que a


produziu. A luminescência pode ser criada por:

• Calor (termoluminescência).

• Energia eletromagnética.
• Raios X.

• Raios ultravioletas (é o mais normal, porque a luminescência é produzida na


região visível).

Há vários tipos de luminescência: Triboluminescência (por fricção),


termoluminescência (por aquecimento), fotoluminescência (por luz) etc.

A partir deste momento, o único tipo desenvolvido para seu interesse de


identificação na gemologia é a fotoluminescência. A fotoluminescência é dividida
em duas seções distintas: fluorescência e fosforescência.

m) Pleocroísmo. É a propriedade que algumas gemas têm de mostrar cores


diferentes, dependendo da direção em que são observadas.

É essencial que a gema seja colorida e opticamente anisotrópica, pois a absorção


seletiva da cor está diretamente relacionada com os índices de refração do
material.
Pergunta 7 Proponha uma definição sobre as inclusões nas gemas e dê exemplos.
Respondida
Uma das aplicações mais importantes no estudo das gemas é
a inclusão.
Sem avaliação
Uma inclusão é uma descontinuidade microscópica ou macroscópica
(aquela vista a
olho nu) que existe no material ou em sua malha cristalina. 
O
estudo do tipo e localização das inclusões em uma gema permite sua
identificação, da mesma forma que o estudo da forma e disposição das cristas
papilares de uma impressão digital permite a identificação de uma pessoa. 
As
inclusões nas gemas seriam equivalentes a impressões digitais nas pessoas
como
elemento de identificação.

Já dissemos que, devido às suas características, as inclusões são um dos


elementos
de diagnóstico mais importantes para a diferenciação de gemas
naturais ou
sintéticas ou para identificar alguns tratamentos.

Em alguns casos, além disso, fornecemos dados sobre a identidade da pedra


hospedeira, porque são específicos para algumas delas, como acontece com as
triguitas das turmalinas, as vassouras de goethita nas ametistas, as caudas de
cavalo de bissolita no demantoide, as folhas de lírio d’água no peridoto e as
centopeias na pedra da lua.

Também são uma boa fonte de informação sobre a origem da pedra e o tipo de
jazida na qual ela se cristalizou:

• As gemas formadas na fase ortomagmática geralmente apresentam inclusões


sólidas de cromo-espinélio, cromita ou detritos magmáticos vitrificados.

• Nas de origem pegmatítica, encontram-se cristais de niobita ou monazita e


inclusões líquidas e bifásicas abundantes.

• Nas pneumatolíticas, cristais de lepidolita e turmalina.

• Nas hidrotermais, galena, clorita etc.

• As de origem sedimentar ou encontradas em jazidas aluviais, geralmente têm


limonita, pirolusita e outros óxidos e hidróxidos que penetraram em fissuras
que
estavam em contato com a superfície.

• Nas de origem metamórfica, podem ser vistos minerais formados nesses


processos,
tais como a actinolita, as micas, os feldspatos, as granadas etc.

Outros minerais chamados transitórios, como a apatita, a calcita, o zircão e o


quartzo, podem ter origens muito diferentes e não fornecem, de maneira isolada,
dados definitivos sobre a formação da gema.

Às vezes, a presença de certas inclusões indica sua origem geográfica, tais


como as
trifásicas nas esmeraldas colombianas, a parisita nas esmeraldas de
Muzo, o
pirocloro de urânio nas safiras de Pailin (Camboja), a niobita nas da
Tailândia e as
placas de grafite nas granadas da Tanzânia.

A existência de certas marcas ou o aparecimento de inclusões reabsorvidas,


deformadas ou com halos de tensão servem para identificar se a pedra sofreu
algum tratamento para modificar sua aparência ou cor, o que é de grande
importância dos pontos de vista gemológico e comercial.

No caso das pedras sintéticas, observando as inclusões, podemos diferenciá-las


das
naturais e também identificar o método de síntese utilizado para obtê-las.
Uma das aplicações mais importantes no estudo das gemas é a inclusão. Uma
inclusão é uma descontinuidade microscópica ou macroscópica (aquela vista a olho
nu) que existe no material ou em sua malha cristalina. O estudo do tipo e
localização das inclusões em uma gema permite sua identificação, da mesma forma
que o estudo da forma e disposição das cristas papilares de uma impressão digital
permite a identificação de uma pessoa. As inclusões nas gemas seriam
equivalentes a impressões digitais nas pessoas como elemento de identificação.

Já dissemos que, devido às suas características, as inclusões são um dos elementos


de diagnóstico mais importantes para a diferenciação de gemas naturais ou
sintéticas ou para identificar alguns tratamentos.

Em alguns casos, além disso, fornecemos dados sobre a identidade da pedra


hospedeira, porque são específicos para algumas delas, como acontece com as
triguitas das turmalinas, as vassouras de goethita nas ametistas, as caudas de
cavalo de bissolita no demantoide, as folhas de lírio d’água no peridoto e as
centopeias na pedra da lua.

Também são uma boa fonte de informação sobre a origem da pedra e o tipo de
jazida na qual ela se cristalizou:

• As gemas formadas na fase ortomagmática geralmente apresentam inclusões


sólidas de cromo-espinélio, cromita ou detritos magmáticos vitrificados.

• Nas de origem pegmatítica, encontram-se cristais de niobita ou monazita e


inclusões líquidas e bifásicas abundantes.

• Nas pneumatolíticas, cristais de lepidolita e turmalina.

• Nas hidrotermais, galena, clorita etc.

• As de origem sedimentar ou encontradas em jazidas aluviais, geralmente têm


limonita, pirolusita e outros óxidos e hidróxidos que penetraram em fissuras que
estavam em contato com a superfície.

• Nas de origem metamórfica, podem ser vistos minerais formados nesses


processos, tais como a actinolita, as micas, os feldspatos, as granadas etc.

Outros minerais chamados transitórios, como a apatita, a calcita, o zircão e o


quartzo, podem ter origens muito diferentes e não fornecem, de maneira isolada,
dados definitivos sobre a formação da gema.

Às vezes, a presença de certas inclusões indica sua origem geográfica, tais como as
trifásicas nas esmeraldas colombianas, a parisita nas esmeraldas de Muzo, o
pirocloro de urânio nas safiras de Pailin (Camboja), a niobita nas da Tailândia e as
placas de grafite nas granadas da Tanzânia.

A existência de certas marcas ou o aparecimento de inclusões reabsorvidas,


deformadas ou com halos de tensão servem para identificar se a pedra sofreu
algum tratamento para modificar sua aparência ou cor, o que é de grande
importância dos pontos de vista gemológico e comercial.

No caso das pedras sintéticas, observando as inclusões, podemos diferenciá-las das


naturais e também identificar o método de síntese utilizado para obtê-las.
Pergunta 8 Indique a classificação das inclusões.
Respondida
Por seu estado físico.

Sem avaliação
• Por seu estado morfológico.

• Por sua gênese.

• Pela pedra hospedeira.

• Por seu estado físico.

• Por seu estado morfológico.

• Por sua gênese.

• Pela pedra hospedeira.


Pergunta 9 Indique o que você sabe sobre o tratamento e melhorias de materiais gemológicos.
Respondida
Tratamento é todo o conjunto de processos feitos pelo homem
para alterar as
Sem avaliação
características de um material, seja ele natural ou artificial
(não confundir este
último com o sintético). Os tratamentos são modificações
realizadas nas gemas
para melhorar sua aparência: cor, transparência e textura,
fundamentalmente. É
importante estudá-los, pois qualquer modificação aplicada à
gema, além dos
processos de lapidação e polimento, deve ser devidamente
informada.

É de salientar que, no mercado gemológico, nunca se reconhece que a pedra foi


tratada. Diz-se que é sintética, mas não tratada.

Aceita-se que a gema seja tratada, desde que o tratamento seja


permanente.

Hoje é sabido que há, no mercado gemológico, material que, com o tempo, irá
mudar de cor. As melhorias artificiais de uma gema são consideradas como
aquelas
que:

1. Modificam a cor.

2. Modificam os efeitos ópticos.

3. Preenchem as pedras porosas.

A lapidação e o polimento, embora se enquadrem neste capítulo, estritamente


falando, não são tratamentos.

Para que possam ser considerados um tratamento de melhoria, seus efeitos devem
ser estáveis.

Esses tratamentos são aceitos no comércio de joias, mas existe uma regra ética
para indicá-los: topázio irradiado, safira tratada termicamente etc.

Os processos que não são estáveis não são aceitos na gemologia e são
considerados uma fraude.

Alguns dos processos que vamos estudar abaixo foram praticados por um longo
período de tempo.

A operações dividem-se em dois grandes grupos:

a) Operações não energéticas:

• Pintura.

• Revestimento.

• Tingidura ou tingimento.

• Recobrimento.

• Impregnação.

• Preenchimento ou recheamento de fissuras.

b) Operações energéticas:

• Irradiação.

• Tratamento térmico.

• Difusão superficial.

• Laser.

• Alta pressão e alta temperatura (HPHT, por sua sigla em inglês).


 

Tratamento é todo o conjunto de processos feitos pelo homem para alterar as


características de um material, seja ele natural ou artificial (não confundir este
último com o sintético). Os tratamentos são modificações realizadas nas gemas
para melhorar sua aparência: cor, transparência e textura, fundamentalmente. É
importante estudá-los, pois qualquer modificação aplicada à gema, além dos
processos de lapidação e polimento, deve ser devidamente informada.

É de salientar que, no mercado gemológico, nunca se reconhece que a pedra foi


tratada. Diz-se que é sintética, mas não tratada.

Aceita-se que a gema seja tratada, desde que o tratamento seja permanente.

Hoje é sabido que há, no mercado gemológico, material que, com o tempo, irá
mudar de cor. As melhorias artificiais de uma gema são consideradas como aquelas
que:

1. Modificam a cor.

2. Modificam os efeitos ópticos.

3. Preenchem as pedras porosas.

A lapidação e o polimento, embora se enquadrem neste capítulo, estritamente


falando, não são tratamentos.

Para que possam ser considerados um tratamento de melhoria, seus efeitos devem
ser estáveis.

Esses tratamentos são aceitos no comércio de joias, mas existe uma regra ética
para indicá-los: topázio irradiado, safira tratada termicamente etc.

Os processos que não são estáveis não são aceitos na gemologia e são
considerados uma fraude.

Alguns dos processos que vamos estudar abaixo foram praticados por um longo
período de tempo.

A operações dividem-se em dois grandes grupos:

a) Operações não energéticas:

• Pintura.

• Revestimento.

• Tingidura ou tingimento.

• Recobrimento.

• Impregnação.

• Preenchimento ou recheamento de fissuras.

b) Operações energéticas:

• Irradiação.

• Tratamento térmico.

• Difusão superficial.

• Laser.

• Alta pressão e alta temperatura (HPHT, por sua sigla em inglês).


Pergunta 10 Dentre as operações energéticas e não energéticas, proponha um exemplo de uma
Respondida gema de cada tipo.

Sem avaliação
Operações não energéticas:

• Pintura: um exemplo muito comum é quando o rondiz de um


diamante, de
lapidação brilhante, é pintado de azul, o que dá à gema uma cor
azul muito bonita.

• Revestimento: qualquer gema é suscetível de revestimento.

• Tingidura ou tingimento: ágatas, crisoprásios, corais,


turquesas, jadeítas, marfins,
esmeraldas e rubis fissurados de baixa qualidade.

• Recobrimento: turquesa e lápis-lazúli são duas pedras que


normalmente são
revestidas com cera.

• Impregnação: turquesa e malaquita.

• Preenchimento ou recheamento de fissuras: esmeraldas ou


preenchimentos de
vidro de chumbo em coríndons ou preenchimentos vítreos em
diamantes.
Turquesa, rubi e coríndon também são preenchidos.

Operações energéticas:

• Irradiação: diamante, esmeralda, topázio, safira.

• Tratamento térmico: ametista, âmbar, água-marinha, berilo,


safira.

• Difusão superficial: safira.

• Tratamento com raio laser: diamante.

• Alta pressão e alta temperatura (HPHT): diamante.

Operações não energéticas:

• Pintura: um exemplo muito comum é quando o rondiz de um diamante, de


lapidação brilhante, é pintado de azul, o que dá à gema uma cor azul muito bonita.

• Revestimento: qualquer gema é suscetível de revestimento.

• Tingidura ou tingimento: ágatas, crisoprásios, corais, turquesas, jadeítas, marfins,


esmeraldas e rubis fissurados de baixa qualidade.

• Recobrimento: turquesa e lápis-lazúli são duas pedras que normalmente são


revestidas com cera.

• Impregnação: turquesa e malaquita.

• Preenchimento ou recheamento de fissuras: esmeraldas ou preenchimentos de


vidro de chumbo em coríndons ou preenchimentos vítreos em diamantes.
Turquesa, rubi e coríndon também são preenchidos.

Operações energéticas:
• Irradiação: diamante, esmeralda, topázio, safira.

• Tratamento térmico: ametista, âmbar, água-marinha, berilo, safira.

• Difusão superficial: safira.

• Tratamento com raio laser: diamante.

• Alta pressão e alta temperatura (HPHT): diamante.

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