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Ações Coletivas pelo olhar de Elinor Ostrom

Vanessa Alves Arantes Valerio-11758490


No dia 21/12 diversos grupos diferentes apresentaram sobre a Elinor Ostrom e sua
ação coletiva que ligasse com questões ambientais, com isto, os grupos apresentaram
sobre quem foi Elinor, o que fez durante sua vida, além disso trouxeram uma marca que
ligasse com suas ações coletivas, além disso fizeram ligação com outro autor que também
aborda as ações coletivas, sendo esse o Mancur Olson.
Um dos grupos que apresentou no dia abordou sobre as ações coletivas ligada ao
Vinho do Vale de Uva Goethe, a qual é uma variedade exclusiva da região sul de Santa
Catarina, que inclui as regiões dos municípios de Urussanga, Pedras Grandes, Cocal do
Sul, Morro da Fumaça, Treze de maio, Orleans, Nova Veneza e Içara. Foi fundada em
2006 para indicar exclusivamente os vinhos produzidos nessa região.
Com isto, o grupo abordou sobre as questões intangíveis de um negócio, e como
as ações coletivas de Ostrom juntamente com as ações coletivas de Olson são colocadas
pelo grupo, o grupo coloca que para Olson as questões intangíveis seriam vistas através
do cerne de sua compreensão textual, pois para ele. a formação dos grupos, do coletivo,
se dá pela recompensa gerada, para ele: “A ação coletiva implica enfrentamento e defesa
de interesses com direcionamento para ampliá-los do nível individual ao coletivo”
(ARAÚJO, 2006, p. 2). Com isto, o grupo diz que Olson coloca que os indivíduos dentro
de um grupo só farão parte dele se tiverem uma recompensa para isto, e que aqui pode-se
colocar em uma perspectiva da organização através de um olhar dos gestores, pois este
dentro da organização tem o desafio de fazer com que os indivíduos participem de grupos,
de ações coletivas sem terem uma recompensa individual para isto, por exemplo, um
bônus de Natal.
E com isto, o grupo aborda algumas questões de desafios de governança através
das ações coletivas, o grupo coloca que Olson pode entrar dentro das ações coletivas da
organização através do desafio dos gestores para gerar uma participação sem gerar um
lucro por trás disso, pois Olson coloca que “somente quando os grupos são pequenos, ou
quando são afortunados o bastante para terem uma fonte independente de incentivos
seletivos, eles se organizarão ou agirão para atingir as suas metas de grupo” (OLSON,
2015, p. 184). Além disso o grupo faz uma ligação com as ações coletivas de Ostrom,
dzendo que as ações coletivas de Elinor ligam-se com os desafios de governança, assim
como os aspectos intangíveis de um negócio, colocando que um dos desafios é o de
resolução de conflitos tratado em seu livro “DESIGN PRINCIPLES OF ROBUST
PROPERTY-RIGHTS INSTITUTIONS: WHAT HAVE WE LEARNED?”, com este
tipo de desafio o grupo traz um exemplo colocado no livro sobre um fazendeiro que não
cumpriu com as regras impostas pela comunidade a qual vivia, e com isto teve sanções
graduadas aplicadas, um tipo de punição feito contra quem não cumpre as regras dentro
daquele meio de convivência, com isto, este tipo de desafio é colocado como um desafio
para os gestores que devem medir as “sanções” a serem aplicadas.
Por fim, o grupo aborda a cooperação, o qual apresenta que para Ostrom isso pode
ser colocado como parte das empresas aninhadas, onde fala que a descentralização de
uma tarefa para um nível mais baixo pode ser mais satisfatória, (Marshall 2008: 80)
coloca “que qualquer tarefa particular deve ser descentralizada para o nível mais baixo de
governança com capacidade para conduzi-lo de forma satisfatória”, isto é, uma estratégia
de multinível, contudo, Armitage (2008) assim como Ostrom adverte que “ questões de
poder e controle, a construção social de problemas, valoração do conhecimento e o
posicionamento de diferentes grupos sugere que a governança adaptativa e multinível em
locais e horários específicos dependem de variáveis e eventos que requerem
desconstrução pensativa. Processos deliberativos que estimulam a reflexão, observação e
oportunidades de comunicação e persuasão entre os atores sociais onde as incertezas são
altas será importante para ajudar a articular a gama completa de princípios, valores,
modelos e premissas. (Armitage, 2008: 25-26)”.

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