Você está na página 1de 8

1.

DESCREVER A MORFOLOGIA E CLASSIFICACÇAO DE FUNOS E PARASITAS

FUNGO

CARACTERISTICAS GERAIS

-Existem mais de 100 mil, apenas 200 são patogênicos. Essas patologias acometem principalmente indivíduos
imunocomprometidos.

-São quimio-heterotróficos, aeróbios ou anaeróbios facultativos

-Eucarióticos (possuem núcleo organizado e organelas membranosas), uni (leveduras) ou pluricelulares


(filamentosos), membrana celular com ergosterol, parece celular com quitina, realizam digestão extracelular.
Possuem ribossomos, carioteca, complexo de golgi, Retículo Endoplasmático, mitocôndrias.

Duas estruturas de células fúngicas exibem importância médica: (1) A parede celular fúngica consiste
principalmente em quitina (e não peptideoglicano, como nas bactérias); assim, os fungos são insensíveis a
antibióticos, como a penicilina, que inibem a síntese de peptideoglicano. Quitina é um polissacarídeo composto
por longas cadeias de N-acetilglicosamina. A parede celular fúngica contém também outros polissacarídeos, dos
quais o mais importante é o β-glicano, um longo polímero de D-glicose. A importância médica do β-glicano é o
fato de este corresponder ao sítio de ação do fármaco antifúngico, caspofungina. (2) A membrana da célula
fúngica contém ergosterol, contrariamente à membrana da célula humana, que contém colesterol. A ação
seletiva da anfotericina B e de azóis, como fluconazol e cetoconazol, sobre os fungos é baseada nessa diferença
entre os esteróis da membrana

ESTRUTURA

 Parede celular: o Forma do fungo – força mecânica; o Proteção osmótica – evita o choque osmótico; o Sede de
antígenos - induz a produção de Ac; o Composição química: principalmente; o Manoproteina, glucanas e quitina
(Leveduras – restrita a área de formação do blstoconídio); o Quitina, glucanas (Bolor); o Alguns lipídios e
pigmentos (melanina – demáceos);

 Membrana celular: o Atua como uma barreira semipermeável no transporte ativo e passivo das substâncias; o
Constituída por uma porção hidrofóbica e outra hidrofílica; o Esteróis – Ergosterol; o Lipídeos associados a
açucar (glicolipídeos) importantes na aderência da célula fúngica às células do hospedeiro.

 Núcleo: o Contém o genoma fúngico; o Agrupado em cromossomos lineares; o Composto de DNA dupla fita em
hélice; o Contém histonas associadas ao DNA cromossomal; o Nucléolo: corpúsculo esférico contendo DNA, RNA
e proteínas (responsável pela produção do RNA ribossomal).

 Plasmídeos: o Estruturas circulares de DNA dupla fita; o Localização extra cromossômica; o Capacidade de
autoduplicação de modo independente dos cromossomos; o Auto transferência para outras células; o
Raramente evidenciados em leveduras.

 Ribossomos: o Síntese proteica; o Ocorrem no citoplasma da célula.  Compostos por RNA e proteínas: o 80S –
duas subunidades 60S e 40S.

 Mitocôndria: o Fosforilação oxidativa; o Composta por membranas de fosfolipídeos; o Contém seu DNA e
ribossomos próprios.  Reticulo endoplasmático: o Membrana em forma de rede distribuída por toda a célula
fúngica; o Ligada à membrana nuclear; o Os ribossomos podem estar aderidos.

 Aparelho de golgie: o Agregação interna de membranas; o Armazenamento de substâncias que serão


desprezadas pela célula fúngica.  Vacúolos: o Armazenamento de substâncias de reserva (glicogênio).

 Cápsula: o Facultativa; o Mucopolissacarídeos; o Fator de virulência →função: resistência à fagocitose (algumas


leveduras) • Ex.: Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii.
Morfologia: Os fungos representam um grupo ubíquo e diversificado de organismos, cujo propósito principal é
degradar a matéria orgânica. Todos os fungos levam uma existência heterotrófica como saprófitas (organismos
que vivem sobre material morto ou em decomposição), simbiontes (organismos que vivem juntos e para os
quais a associação é de vantagens mútuas), comensais (organismos que vivem em uma íntima relação na qual
um se beneficia da relação, e o outro não obtém benefícios nem é prejudicado), ou como parasitas (organismos
que vivem sobre ou no interior de um hospedeiro do qual eles obtêm benefícios sem oferecer qualquer
contribuição em retorno; no caso de patógenos, a relação causa dano ao hospedeiro).

Bolores (fungos filamentosos) e fungos carnosos: -Os talos são filamentos (hifas) de células conectadas, hifas
com septos são septadas e sem septo são cenocíticas (muitos núcleos. -As hifas podem crescer mesmo quando
fragmentadas. -Podem ser divididas de acordo com sua função: vegetativa (alimentação), reprodutiva
(responsável pela reprodução, também pode ser chamada de aérea). -As hifas podem crescer e formar uma
massa filamentosa denominado micélio.

Fungos leveduriformes: -Unicelulares, não filamentosos, geralmente esféricos ou ovais. -Algumas leveduras
(leveduras de brotamento) se reproduzem por divisão desigual: brotamento (forma-se uma protuberância na
célula mãe da qual se forma a célula filha conforme a divisão ocorre). Em certos fungos a célula forma brotos
que não se dividem, formando uma pseudo-hifa. -As leveduras de fissão produzem duas células iguais, dividindo-
se por fissão binária -São capazes de crescimento anaeróbio facultativo, sendo usados para fermentação.

Fungos dimórficos: -Apresentam forma filamentosa ou leveduriforme dependendo da temperatura, a maioria


dos fungos patogênicos são dimórficos (25° Bolor, 37° levedura

Classificação:

 Os zigomicetos, ou fungos de conjugação, são fungos filamentosos saprofíticos que apresentam hifas
cenocíticas. Um exemplo é o Rhizopus stolonifer, o conhecido mofo preto do pão.

 Os ascomicetos, ou “fungos de saco”, incluem fungos com hifas septadas e algumas leveduras. Seus esporos
assexuais normalmente são conídios produzidos em longas cadeias a partir do conidióforo.

 Os basidiomicetos também possuem hifas septadas. Esse filo inclui fungos que produzem cogumelos. Os
basidiósporos são formados externamente em um pedestal conhecido como basídio.

Os fungos que apresentamos até agora são teleomorfos, isto é, eles produzem esporos sexuais e
assexuais.Alguns ascomicetos perderam a capacidade de se reproduzir sexuadamente. Esses fungos assexuais
são chamados de anamorfos

Qualquer infecção de origem fúngica é chamada de micose. As micoses geralmente são infecções crônicas (de
longa duração) porque os fungos crescem lentamente. As micoses são classificadas em cinco grupos de acordo
com o grau de envolvimento no tecido e o modo de entrada no hospedeiro: sistêmica, subcutânea, cutânea,
superficial ou oportunista.

PROTOZOARIOS

CARACTERISTICAS GERAIS

-São todos os eucariotos protistas unicelulares

-Possuem 60 mil espécies, divididas em 7 filos, dos quais apenas 4 são importantes para parasitologia

-Podem ser aeróbios ou anaeróbios (trato digestivo)

Os protozoários são em sua maioria heterotróficos aeróbicos, embora muitos protozoários intestinais sejam
capazes de crescer em anaerobiose. Unicelulares, eucarióticos quimio-heterotróficos, habitam a água e o solo.
No estágio de alimentação e crescimento, ou trofozoíto, alimentam-se de bactérias e pequenas partículas
nutrientes. Alguns protozoários fazem parte da microbiota normal dos animais.
Existem cerca de 20.000 espécies de protozoários, e um número relativamente pequeno provoca doenças em
humanos. No entanto, possuem um grande impacto econômico e na saúde. Por exemplo, a malária é a quarta
causa de morte no mundo

ESTRUTURA

Possuem uma organela para cada função celular

 Podem possuir um ou mais núcleos, podem possuir um micronúcleo com função reprodutiva
 Possuem aparelho de golgi ajuda a sintetizar carboidratos e processar proteínas que irão ser secretadas  RE –
Liso: síntese de esteroides; Rugoso: Síntese proteica

 Mitocôndria: Prod. De energia  Cinetoplasto: Mitocôndria especializada rica em DNA

 Lisossoma  Microtúbulos: Participam da distensão e extensão, compõem cílios e flagelos

 Flagelos, cílios e pseudópodes: Locomoção e nutrição  Corpo Basal: Inserção do flagelo

 Axonema: Eixo do flagelo  Citóstoma: ingestão de partículas (como se fosse uma boca)

 Poro anal: excreção -Podem existir em sua forma ativa (trofozoíto), em sua forma reprodutiva (gameta) ou em
forma de resistência (cisto)

CLASSIFICAÇOES

Excavata

-Há um super reino chamado Excavata que agrupa seres eucariotos unicelulares flagelados com cavidade
alimentar. Ele inclui dois filos que não possuem mitocôndria e o filo Euglenozoa. Archaezoa: eucariotos que não
possuem mitocôndrias. Eles têm uma organela singular chamada de mitossomo (remanescente das
mitocôndrias)

-Giárdia não possui mitocôndria, nem o Trichomonas vaginalis. A T. vaginalis possui membrana ondulante
(delimitada por um flagelo).

-O filo euglenozoa tem dois tipos de células:

Euglenoides: fazem fotossíntese

Hemoflagelados: Parasitas sanguíneos como o Trypanosoma cruzi que possuem membrana ondulante

Microspora: são eucariotos incomuns porque não possuem mitocôndrias. como causa de várias doenças em
humanos, incluindo diarreia crônica e ceratoconjuntivite (inflamação da conjuntiva perto da córnea),
principalmente em pacientes com Aids.

Amebas

-Se lomovem por pseudópodes (exttensões de membrana) e entre elas um dos parasitas humanos está a
Entamoeba histolytica que causa amebíase, ela usa lectinas ( ativa receptor de lectina sistema imune) para se
ligar à galactose presente na membrana e causar lise celular. : movem-se estendendo projeções tipo lóbulos do
citoplasma chamadas de pseudópodes. EX: Entamoeba histolytica

OBS Micetozoários -São relacionados às amebas e podem ser celulares ou plasmodiais. Apresentam migração
por meio de atração pelo AMPc produzido por outras amebas. Plasmodiais se formam pela junção de várias
amebas e formam uma massa multinucleada

Apicomplexos

-São parasitas intracelulares obrigatórios que são imóveis, possuem organelas em suas extemidades com
enzimas para penetrar nos tecidos. Não se locomovem quando adultos. São parasitas intracelulares obrigatórios.
Esses protozoários são caracterizados pela presença de um complexo de organelas especiais nos ápices
(extremidades) de suas células que contêm enzimas que penetram os tecidos dos hospedeiros

-Entre eles estão os plasmódios que causam malária (invade hemácia) , o toxoplasma gondii que causa
toxoplasmose (pode gerar cegueira) , outro é o Cryptosporidium que ataca o intestino delgado e causa diarreia.

Ciliophora:

- Os membros do filo Ciliophora, ou ciliares, possuem cílios que são similares aos flagelos, no entanto mais
curtos. Os cílios são arranjados em filas precisas sobre a célula. Eles se movem em harmonia para propelir a
célula em seu ambiente e direcionar partículas de alimento para a boca. . O único ciliado que pode causar
patologias ao ser humano é o Balantidium coli .

HELMINTO

CARACTERISTICAS GERAIS

-Os helmintos são vermes, seres eucarioticos pluricelulares heterotróficos. Maioria é parasita, porém alguns
possuem vida livre. ● são animais eucarióticos e multicelulares.

-Sobre seus sistemas, apresental: Sistema digestório que pode estar ausente, Sistema nervoso reduzido, Meios
de locomoção reduzidos ou ausentes, Sistemas reprodutor complexo

-Podem ser dióicos (dimorfismo sexual = macho e fêmea) ou monóicos (hermafroditas)

A maior parte desses animais pertence a dois filos: Platelmintos (vermes achatados) e Nematoda (vermes
redondos). Esses vermes são comumente chamados de helmintos.

As generalizações a seguir distinguem os helmintos parasitas de seus parentes de vida livre: 1. O sistema
digestório pode estar ausente. Eles podem absorver nutrientes a partir dos alimentos, fluidos corporais e
tecidos do hospedeiro. 2. Seu sistema nervoso é reduzido. Eles não necessitam de um sistema nervoso extenso,
pois não precisam procurar por alimento ou reagir muito ao ambiente. O ambiente no interior de um hospedeiro
é relativamente constante. 3. Seus meios de locomoção são ocasionalmente reduzidos ou completamente
ausentes. Como são transferidos de hospedeiro para hospedeiro, não precisam procurar ativamente por um
habitat favorável. 4. Seu sistema reprodutor muitas vezes é complexo. Um indivíduo produz um grande número
de ovos, pelos quais um hospedeiro ideal é infectado

Os helmintos divide-sem em dois filos: Platelmintos (achatados) e Nematelmintos (cilíndricos.Ainda em


platelmintos, dividem-se em turbelários, trematódeos e cestódeos. Os turbelários são vermes achatados de vila
livre que não apresentam importância médica e por isso não serão abordados.

PLATELMINTOS 1 Trematódeos: Apresentam corpos achatados em forma de folha, além disso possuem
ventosas que os ajudam a fixar no hospedeiro. Absorvem alimentos pela cutículo que é uma camada de
revestimento externo. São os fascíolas (ex: Fascíola hepático e esquistossomo. Podem possuir hospedeiros
intermediários onde realizam reprodução assexuada e definitivos onde realizam reprodução sexuada

2 Cestódeos: Sãos as tênias, possuem escólex (ventosa para adesão) e algumas possuem pequenos ganchos. Elas
não possuem sistema digestório, elas absorvem o alimento por meio da cutícula. Elas são dividas em várias
proglotes que são continuamentep roudizas. Conforme o tempo passa as plogotes são fecundadas (tênia é
monóica) e se desprendem do corpo formando ovos. Após isso, algum animal (hospedeiro intermediário) ingere
os ovos do parasita que se tornam cisticercos e se alojam nos músculos do animal. Quando um ser humano
ingere os cisticercos, o parasita completa seu ciclo. As mais famosas são a Tênia solium (porco) e a sagitana (boi)

NEMATÓDEOS São vermes cilíndricos, possuem sistema digestório completo e a maior parte é dioica. Machos
são menores que as fêmeas e possuem espículas em sua parte posterior. -Alguns vermes podem infectar o ser
humano por meio de ovos, entre eles estão os Ascarise o Oxiuro, outros infectam por meio de larvas. Entre os
últimos estão o estrongilóide, e os que causam ancilostomíase. -Outro tipo tambem são os anisaquídeos que
podem ser contraídos ao ingerir peixes e lulfas infectados
2. EXPLICAR A REPRODUÇAO DE FUNGOS E PARASITAS

FUNGOS

-Fungos filamentosos se reproduzem por esporos, que podem ser assexuados ou sexuados. Os esporos são
formados a partir das hifas aéreas . Fungos que não formam esporos sexuados são referidos como “imperfeitos”,
sendo classificados como fungos imperfeitos.

A maioria dos fungos de importância médica propaga-se assexuadamente pela formação de conídios (esporos
assexuados), a partir das laterais ou extremidades de estruturas especializadas. Alguns fungos reproduzem-se
sexuadamente por acasalamento e formação de esporos sexuados, por exemplo, zigósporos, ascósporos e
basidiósporos.

Esporos assexuados: São produzidos por mitose e podem ser, conídio (são esporos uni ou multicelulares que
não são envolvidos por uma bolsa) ou blastoconídio (formado a partir de um broto da célula parental). Os
conídios são encontrados em espécies do gênero Penicillium e Aspergillus, quando hifas se fragmentam podem
formar artroconídios. Os blastoconídio ocorrem no Cryptococcus e Candida albicans, além disso a Cândida pode
produzir um esporo de paredes espessas, um clamidoconídio. - Ainda existem os esporângios dentre os
assexuados, que formam uma bolsa cheia de esporangiósporos.

Esporos sexuados: 1) Plasmogamia: núcleo de uma célula penetra em outra; 2) Cariogamia: Fusão de núcleos; 3)
Meiose: Esporos sexuados produzidos por meiose se juntam

-Ascomicetos: Possuem asco, estrutura em forma de saco, a maioria das espécies patogênicas ao homem estão
nesse filo -Basidiomicetos: São os cogumelos, são caracterizados por reprodução sexuada por basidiósporos
-Zigomicetos: micélio cenocítico, pode reprodução sexuada ou assexuada, com formação de esporângio
-Anamórficos: Antigo grupo deuteromicetos, muitos fungos desse grupo são patogênicos e oportunistas
-Oomicetos: possuem característica de parede celular com celulose

PROTOZOARIOS

-Pode ser assexuada por fissão binária, brotamento ou esquizogonia (fissão múltipla, o núcleo se divide múltiplas
vezes antes da divisão celular). Além disso, pode ser também sexuada por conjugação ou gametas.

-A conjugação ocorre com a fusão de duas células parentais, após isso o núcleo haploide de cada uma
(Micronúcleo) se funde e elas se separam formando células-filhas com DNA recombinado.

-A reprodução gamética ocorre pela formação de duas células haploides que vão de encontro e formam um
zigoto diploide.

- Encistamento: Sob certas condições adversas, alguns protozoários produzem uma cápsula protetora chamada
de cisto. Um cisto permite que o organismo sobreviva na ausência de alimento, umidade ou oxigênio, quando as
temperaturas não são adequadas, ou quando compostos tóxicos estão presentes. Um cisto também permite que
uma espécie parasita seja capaz de sobreviver fora de um hospedeiro.

HELMINTO

O ciclo de vida dos helmintos parasitas pode ser extremamente complexo, envolvendo uma sucessão de
hospedeiros intermediários para a conclusão de cada estágio larval (de desenvolvimento) do parasita e um
hospedeiro definitivo para o parasita adulto.

 Os helmintos adultos podem ser dioicos; órgãos reprodutores masculinos em um indivíduo e órgãos
reprodutores femininos em outro. Nessas espécies, a reprodução ocorre somente quando dois adultos de sexos
opostos estão no mesmo hospedeiro.

 Os helmintos adultos também podem ser monoicos ou hermafroditas – um animal com órgãos reprodutores,
masculinos e femininos. Dois hermafroditas podem copular e simultaneamente fertilizar um ao outro. Alguns
tipos de hermafroditas se autofertilizam.
3. DESCREVER OS MECANISMO DE AGRESSAO E EVASAO DOS FUNGOS
4. E PARASITAS

1 As portas de entrada são o trato gastrointestinal, pele, trato urogenital. Fatores como imunossupressão contribuem
para o aumento da chance de infecção -Muitos parasitas completam seu ciclo de vida por meio de vetores,
frequentemente artrópodes (moscas, besouros, percevejos, etc..) -A infecção com fungos está relacionada com
contato com esporos, a de protozoários com os cistos e as de helmintos com larvas ou ovos.

FUNGOS

-Possíveis fatores de patogenicidade: Variação antigênica, aderência aos tecidos e produção de toxinas -Candida
albicans produz exoenzimas como proteases e fosfolipases que permitem penetração nos tecidos.As proteases
ajudam na adesão e as fosfolipases no crescimento -Cryptococcus apresenta resistência à fagocitose pois possui uma
cápsula (e apresenta urease que produz amônia que inativa o complemento evitando opsonização), apresenta
também fenol-oxidase -Em dermatóficos as queratinases elastases e sulfitases são importantes para instalação da
micose -Tricotecenos são toxinas fúngicas que inibem a produção de proteínas em cél. eucarióticas.

PROTOZOARIOS

-Os plasmódios causam ruptura das hemácias, gerando sintomas graves que caracterizam a malária -O toxoplasma
entra por fagocitose nos macrófagos, mas é capaz de impedir a acidificação e a digestão dentro do vacúolo e, por
conseguinte, consegue se reproduzir -A giárdia adere-se ao epitélio intestinal por meio de um ducto de sucção que
o permite digerir as células e os fluídos intestinais. Ela causa diarreia. -Giárdia causa diarreia e Tripanossoma cruzi
causa doença do sono, ambos por um período longo de tempo. O que permite isso é a variação antigênica. Pois durante
seu ciclo de vida eles mudam suas propriedades (pode produzir mais de mil antígenos diferentes), dificultando a ação
do sistema imune (e a formulação de vacinas também). -Podem usar vetores como artrópodes para invadir o
hospedeiro.

HELMINTO

-Os helmintos acabam gerando patologias pelo uso dos recursos do hospedeiro, sejam os nutrientes ou mesmo
oxigênio. Gerando casos de anemia, por exemplo -Um outro exemplo é o parasita wuchereria bancrofti que causa
elefantíase, a patologia é gerada pelo bloqueia da circulação linfática e consequente perda da drenagem do líquido
intersticial

2 PORTAS DE SAÍDA -As portas da saída são importantes para completar o ciclo de vida, principalmente em parasitas
-Pode ser pelo trato respiratório (tosse ou espirro, principalmente em fungos), ou pelo intestino ou urina, que podem
ter cistos ou ovos

5 DESCREVER A RESPOPSTA IMUNE PARA FUNGOS E PARASITA

FUNGO

A resposta à infecção por diversos fungos consiste na formação de granulomas. Granulomas são produzidos nas
principais doenças fúngicas sistêmicas (ex.: coccidioidomicose, histoplasmose e blastomicose). -As infecções
fúngicas frequentemente estão associadas a imunocompromentimento, portanto diminuição de neutrófilos e de
outros leucócitos.

 A resposta imune mediada por células está envolvida na formação de granulomas. A supuração aguda,
caracterizada pela presença de neutrófilos no exsudato, também ocorre em certas doenças fúngicas, como
aspergilose e esporotricose. Os fungos não apresentam endotoxinas em sua parede celular e não produzem
exotoxinas similares às bacterianas.

Imunidade inata -Os mecanismos de imunidade a fungos não são tão conhecidos como contra as bactérias e vírus
(dificuldade de formular vacina) -As principais defesas contra fungos são neutrófilas, macrófagos e ILCs (células
linfoides inatas).
Os fungos podem ser reconhecidos por TLRs e receptores de lectina chamados de Dectinas (reconhecem glucanas) -
Peptídeos antimicrobianos (defensinas e catelecidinas) também atuam contra os fungos -Cryptococcos geralmente
inibe produção de TNF e IL-12, reduzindo ação fagocítica, além de produzirem IL-10 que gera ativação alternativa dos
macrófagos (anti-inflamatória)

Imunidade adaptativa -APCs apresentam antígenos dos fungos para TCD4+ que, pela ação de interleucinas
inflamatórias e (IL-1 e IL-6), IL-23 e TGF-beta se diferenciam em Th17 que, juntamente com as ILCs recrutam
neutrófilos e macrófagos para a resposta celular contra os fungos

PROTOZOARIOS

Imunidade Inata -A imunidade inata contra protozoários se dá principalmente pela fagocitose, porém muitos deles
são resistentes. -Alguns protozoários apresentam ligantes para TLR-2 e TLR-4

Imunidade Adaptativa -Os protozoários podem suscitar diferentes respostas -Os Th1 auxiliam no killing de
protozoários fagocitados por meio da liberação de IFN-gama (Intérferon gama) que ativa a via clássica dos
macrófagos (Espécies reativas de oxigênios, lisozimas e óxido nítrico) -As células T CD8+ atuam no killing de células
as quais eles estão dentro

HELMINTOS
Imunidade Inata -Os eosinófilos liberam grânulos contendo substâncias que destroem o tegumento dos helmintos,
além disso fagócitos (neutrófilos e macrófagos) podem liberar substâncias microbicidas. -Helmintos desenvolveram
resistência contra lise mediada pelo complemento (via alternativa)

Imunidade Adaptativa -Infecções helmínticas são mediadas principalmente pela ação de Th2 que estimula a
produção de IgE (pelo IL-4) pelas células B e consequente ativação dos eosinófilos (também pode ocorrer pelo IL-5
produzido pelas Th2)

Imunidade Inata contra Parasitas - A principal resposta da imunidade inata aos protozoários é a fagocitose, mas
muitos desses parasitas são resistentes à fagocitose e podem se replicar dentro de macrófagos. Alguns protozoários
expressam moléculas de superfície que são reconhecidas por TLRs e ativam os fagócitos. As espécies de Plasmodium
(o protozoário responsável pela malária), o Toxoplasma gondii (o agente que causa a toxoplasmose), e espécies de
Cryptosporidium (o principal parasita que causa a diarreia em pacientes infectados pelo HIV), todos expressam
lipídios glicosil fosfatidilinositol que podem ativar TLR2 e TLR4. Os fagócitos também podem atacar os parasitas
helmintos e secretar substâncias microbicidas para matar organismos que são muito grandes para serem
fagocitados. No entanto, muitos helmintos possuem tegumentos espessos que os tornam resistentes aos
mecanismos citocidas de neutrófilos e macrófagos, e que são muito grandes para serem ingeridos pelos fagócitos.

Imunidade Adaptativa contra Parasitas Alguns protozoários patogênicos evoluíram para sobreviver no interior das
células hospedeiras, de modo que a imunidade protetora contra estes organismos é mediada por mecanismos
semelhantes aos que eliminam as bactérias intracelulares e os vírus. Em contrapartida, os metazoários, tais como os
helmintos sobrevivem em tecidos extracelulares e sua eliminação é muitas vezes dependente de tipos especiais de
respostas de anticorpos.  O principal mecanismo de defesa contra os protozoários que sobrevivem dentro de
macrófagos é a resposta imunológica mediada por células, pela ativação de macrófagos por citocinas derivadas de
células TH1.  A defesa contra muitas infecções por helmintos é mediada pela ativação das células TH2, o que resulta
na produção de anticorpos IgE e ativação de eosinófilos. Os helmintos estimulam a diferenciação de células T CD4+
imaturas para o subconjunto de células efetoras TH2, que secretam IL-4 e IL-5. A IL-4 estimula a produção de IgE, a
qual se liga ao receptor Fc de eosinófilos e de mastócitos e a IL-5 estimula o desenvolvimento dos eosinófilos e ativa
os eosinófilos. A IgE reveste os parasitas e os eosinófilos se ligam à IgE e são ativados para liberar seus conteúdos
granulares, que destroem os helmintos.

6 IDENTIICAR AS PRINCIPAIS INFLUENCIAS DE FUNGOS E AGENTE ETIOLOGICO COM SINTOMAS


7 IDENTIICAR OS ANTIPARASITARIOS COM MECANISMO DE AÇAO
LOCAIS DE AÇÃO ANTIFÚNGICOS
A.Ruptura de membrana celular ; B. Inibição da síntese de DNA/RNA; C. Inibidores da síntese de Ergosterol;
D. Inibidores da síntese de glucana; E. Inibidor de síntese de quitina; F. Inibidor da síntese proteica
 Membrana plasmática: Atuam inibindo a produção de ergosterol tornando a membrana muito permeável
e levando a morte do fungo
 Parede Celular: Atuam nos beta-glicanos presentes na membrana celular, inibindo sua síntese o que gera
uma parede celular incompleta que gera lise celular
 Ácido nucleico: Os fungos possuem enzima que converte flucitosina em 5-fluoracil que se liga ao RNAm e
inibe a síntese proteica, os humanos não possuem essa enzima.
 Os fármacos antifúngicos mais efetivos, a anfotericina B e os diferentes azóis, exploram a presença de
ergosterol nas membranas das células fúngicas, o qual não é encontrado nas membranas de células
bacterianas ou humanas. A anfotericina B rompe as membranas das células fúngicas no sítio do ergosterol,
enquanto os azóis inibem a síntese de ergosterol, componente essencial das membranas fúngicas.  Outro
fármaco antifúngico, caspofungina (Cancidas), inibe a síntese de β-glicano, encontrado nas paredes celulares
fúngicas, mas não nas paredes de células bacterianas. As células humanas não apresentam parede celular. 
Podem ser divididos em: Uso sistêmico (intravenoso, oral) e Uso tópico (somente na pele); muito tóxico para
uso sistêmico.

LOCAIS DE AÇÃO ANTI PROTOZOÁRIOS e ANTIHELMÍNTICOS


-Antiprotozoários: Atuam inibindo síntese de DNA ou metabolismo anaeróbio. Outros tem mecanismo
desconhecido. • Reduzir ou eliminar o número de ovos nas fezes animais; • Eliminar os helmintos; •
Promover a migração dos vermes dentro do hospedeiro para órgãos onde possam ser destruídos por
fagocitose. Muitos agentes antiparasitários atuam em vias (síntese de ácido nucleico, metabolismo de
carboidratos) ou alvos (função neuromuscular) compartilhados pelo parasito e seu hospedeiro.

-Antihelmínticos: Atuam ou na permeabilidade da membrana plasmática ou nos microtúbulos dos


helmintos. Outros tem mecanismo desconhecido. Benzimidazol É um anti-helmíntico versátil, especialmente
contra nematódeos. É altamente eficaz contra ascaríase, enterobíase, tricuríase e ancilostomíase, como
infecções únicas ou mistas. É um medicamento ativo contra larvas e os estágios adultos de nematódeos.
Inibe a captação de glicose produzindo redução na formação de ATP (Adenosina tri-fosfato) necessário para
a sobrevivência e reprodução, ocasionando paralisia e morte do verme. Apresenta como toxicidade:
anorexia, náuseas, vômito, dor abdominal, diarreia, alucinações, convulsões, embriotoxicidade e
teratogenicidade.

8 IDENTIICAR A IMUNODEICIENCIA CONENITA E ADQUIRIDA


INFEÇAO OPORTUNISMA
Infecções Oportunistas são infecções causadas por microrganismos que em pessoas com imunidade normal,
geralmente não chegariam nem a causar doenças. Mas em pessoas com imunidade baixa, podem causar
infecções geralmente muito graves, podendo levar a pessoa à morte. Quando vemos uma pessoa com este
tipo de infecção, sempre temos que descartar o HIV em sua fase AIDS obs-causas da deficiência da
imunidade: Imunodeficiência primária; Pessoas transplantadas; Pessoas com doenças auto-imunes;
Cansaço/estresse crônico; Privação de sono; Doenças neuro-psiquiátrica Um patógeno oportunista
geralmente é inofensivo em seu habitat normal, mas pode se tornar patogênico em um hospedeiro que se
encontra debilitado ou traumatizado; indivíduos sob tratamento com antibióticos de amplo espectro;
indivíduos cujo sistema imune esteja suprimido por drogas ou por distúrbios, ou aqueles que tenham alguma
doença pulmonar. Pneumocystis é um patógeno oportunista encontrado em indivíduos com o sistema
imune comprometido e é a infecção mais frequente em pacientes com Aids, podendo ser fatal

Você também pode gostar